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O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) anunciou nesta sexta-feira (26) a abertura do mais novo concurso público. A instituição financeira controlada pelo Governo Federal e vinculada ao Ministério da Fazenda, está oferecendo 410 vagas para o cargo de Analista Bancário de nível médio, além de 300 vagas para cadastro reserva. 

 

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As inscrições vão do dia 2 de fevereiro até 9 de março de 2024 e a prova está prevista para ser realizada no dia 28 de abril. Os interessados em participar do processo seletivo devem ter ensino médio completo e idade mínima de 18 anos no momento da admissão. A remuneração inicial é de R$3.788,16 para uma jornada de trabalho de seis horas diárias, totalizando 30 horas semanais. 

 

Os candidatos contratados estarão subordinados à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Entre os benefícios oferecidos, destacam-se auxílio-refeição, auxílio cesta alimentação, 13ª cesta alimentação, auxílio-creche, seguro de vida, possibilidade de participação em plano de previdência complementar, de forma contributiva, e oportunidade de ascensão e desenvolvimento profissional.

 

O edital completo está disponível no site oficial do Banco do Nordeste e da organizadora do certame, que será a Cesgranrio. 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, nesta sexta-feira (1º), de cerimônia comemorativa de programas de microcrédito produtivo e orientado do Banco do Nordeste (BNB), em Fortaleza (CE). Citando a baixa inadimplência dessas carteiras, Lula afirmou que os bancos não podem ter medo de emprestar para as pessoas mais pobres.

“É preciso convencer a maioria dos economistas desse país de que é possível. Quando digo que a melhor coisa que a gente fez nesse país foi colocar o pobre no orçamento, a melhor coisa que a gente fez nesse país foi dar vez e voz a quem não tinha nem vez e nem voz”, destacou Lula.

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“A gente não pode ter medo de emprestar dinheiro pra pobre se a gente tiver um compromisso de ajudá-los a desenvolver aquilo que eles podem fazer. Hoje, no Brasil, há milhões de mulheres e homens que não querem mais trabalhar de carteira assinada. Eles não querem ter chefes dando pitaco na vida deles, eles querem ser empreendedores, querem trabalhar por conta própria. E quem é que pode ajudá-los se não o Estado com os seus bancos públicos, que podem dar o primeiro voto de confiança a essas pessoas?”, acrescentou.

Lula afirmou que, com o crescimento da economia, essa riqueza precisa ser distribuída. O presidente se comprometeu a aumentar os recursos para investimento no país. 

“Muita gente que pega dinheiro com vocês, que compra alguma coisa, que produz alguma coisa, esse dinheiro vai gerar mais emprego, mais desenvolvimento, mais comércio, vai gerar mais fábrica. E aí a gente percebe que vai acontecer duas coisas importantes, a economia vai crescer, mas ela crescendo ela precisa ser distribuída”, disse.

“Eu vivi o crescimento econômico da década de 70, o famoso milagre brasileiro, em que a economia crescia 14% ao ano. E depois que o Dieese levantou, as pessoas tinham ficado mais pobres porque o dinheiro ficou muito concentrado na mão de pouca gente”, argumentou o presidente.

Dados dos programas

O Programa Agroamigo está completando 18 anos de criação e o Programa Crediamigo, 25 anos.

O primeiro é destinado a agricultores familiares enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e visa a inclusão produtiva e diversificação de atividades dos produtores. Ele atende 1,3 milhão de produtores rurais com microcrédito, com carteira ativa de R$ 6,6 bilhões.

Desde sua criação, o Agroamigo aplicou mais de R$ 29,3 bilhões em 7,2 milhões de operações contratadas. O perfil dos clientes desta modalidade mostra que 75% estão na região do semiárido e quase a metade (47,5%) são mulheres.

Segundo Lula, o Brasil tem 4,6 milhões de propriedades no Brasil com menos de 100 hectares e é preciso “acreditar no investimento no pequeno e no médio”.

“Somos gratos aos grandes produtores rurais que sustentam a China com soja, uma parte da Europa com milho e algodão e são muito importantes para o Brasil. Mas a gente tem que levar em conta que o cara que tem uma plantação de 50 mil hectares de soja não vai perder tempo criando galinha caipira, criando um porquinho, três vaquinhas leiteiras, plantando hortaliça. Ele precisa comprar de quem? Do pequeno e do médio produtor, que é quem coloca mais de 70% do alimento que vai nas nossas mesas, nos hotéis e restaurantes o país”, disse o presidente.

Já o Crediamigo é um programa de microcrédito urbano para pequenos empreendedores e oferece serviços de microfinanças e orientação empresarial. Ele atende, atualmente, cerca de 2 milhões de pessoas em quase 2 mil municípios na área de atuação do BNB. A carteira ativa é de R$ 4,9 bilhões.

Em 25 anos, o Crediamigo já emprestou R$ 113,2 bilhões em 55,6 milhões de operações. Entre seus clientes, 18% têm renda familiar mensal de até R$ 700 e 16% têm renda familiar de R$ 700 até R$ 1 mil.

Crédito orientado

O presidente do BNB, Paulo Câmara, destacou que o propósito dos programas é a inserção social, o aumento da renda familiar e a melhoria da qualidade de vida nas áreas urbanas e rurais. Para ele, o processo de desenvolvimento econômico e social do país é uma tarefa multidisciplinar e as políticas de acesso ao crédito também são parte desse processo.

Segundo Câmara, uma das principais características dos microcréditos do BNB é a orientação que vem acompanhando a concessão do crédito. “Os microcréditos orientados tem essas características pois oferecem oportunidades para que o cliente possa crescer desenvolvendo integralmente suas potencialidades”, disse, lembrando que a inadimplência também era uma preocupação do banco quando criou o Crediamigo, há 25 anos.

“Já naquela época, os maiores desafios eram risco de inadimplência e o tipo de garantia que poderia ser oferecido ao banco. Ora, em se tratando de um público-alvo de baixa renda e informal, como exigir garantias reais? Surge, então, a primeira inovação para minimizar a inadimplência. Passamos a trabalhar o crédito de forma orientada para que os empreendedores possam adotar uma gestão com foco no seu negócio e no mercado. Com isso conseguimos alcançar uma taxa de inadimplência histórica inferior a 3%, que continua até os dias atuais”, contou.

O BNB é uma instituição de desenvolvimento regional que opera como órgão executor de políticas públicas, especialmente com a operacionalização do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Mais de 90% de seu capital está sob o controle do governo federal.

O presidente Lula está no Nordeste desde esta quinta-feira (31), quando lançou o Programa Brasil sem Fome, em Teresina (PI). Hoje à tarde, antes de retornar a Brasília, ele visita a obra do Ramal do Apodi, em Luís Gomes (RN), uma das estruturas do Projeto de Integração do Rio São Francisco.

 

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, foi processado pelo Banco do Nordeste por não pagar dívida que fez com a instituição. O banco cobra R$ 831,4 mil desde 2009 na Justiça do Maranhão em função de um empréstimo rural.

A informação foi revelada pela coluna Radar, da revista Veja. O processo corre na comarca de Vitorino Freire (MA), onde o ministro e a família têm fazendas. O Estadão mostrou, no dia 30 de janeiro, que ele destinou R$ 5 milhões do orçamento secreto para asfaltar estrada que dá acesso às propriedades.

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O Estadão também revelou que o ministro forneceu informações falsas para a Justiça Eleitoral ao usar R$ 385 mil do fundo eleitoral na contratação de voos de helicóptero para sua campanha, em 2022.

Assessores, amigos e parentes de Juscelino foram beneficiados por emendas parlamentares direcionadas pelo ministro para Vitorino Freire, cidade governada pela irmã de Juscelino, Luanna Rezende. Empresas de pessoas próximas faturaram R$ 36 milhões.

O esquema envolve amigos de Juscelino que não aparecem nos documentos oficiais, mas que são os verdadeiros donos das empresas. A Folha de S.Paulo mostrou ontem que o ministro patrocinou emendas no total de R$ 42 milhões que bancaram empreiteiras alvo da Polícia Federal e do Tribunal de Contas da União.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por ordem do Palácio do Planalto, o Conselho de Administração do Banco do Nordeste (BNB) exonerou, nesta quinta-feira (30), o servidor Romildo Carneiro Rolim da presidência da instituição. A demissão foi uma cobrança do Centrão, a um ano das eleições de 2022. A saída se dá em meio à disputa pelo controle do programa de microcrédito, uma referência dessa modalidade de financiamento em todo o País.

Os empréstimos de pequena monta - em torno de R$ 2 mil a R$ 5 mil, em média - têm potencial eleitoral no Nordeste, região onde o presidente Jair Bolsonaro precisa melhorar seu desempenho. São 3,5 milhões de clientes ativos e R$ 15 bilhões aplicados ao todo, espalhados em mais de 2 mil municípios.

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Essa carteira bilionária é cobiçada não apenas por políticos, mas por lobistas do mercado financeiro, que há anos tentam convencer parlamentares cearenses a pressionarem politicamente pela venda da operação mais lucrativa do BNB à iniciativa privada. O Banco do Nordeste é sediado em Fortaleza e costuma abrigar apadrinhados de políticos do Ceará.

O Conselho de Administração foi convocado a pedido do Planalto para fazer a mudança. A Casa Civil, chefiada pelo ministro Ciro Nogueira, negou a recondução do mandato de Rolim. Na véspera, Rolim havia feito um aceno público a Bolsonaro. Afirmou em uma transmissão ao vivo na internet que o BNB era "um braço de governo" e que recebia todo o apoio dele para ampliar a liderança no mercado nacional com seus programas de microcrédito.

Ciro Nogueira, também presidente do Progressistas, maior partido do Centrão, mantém boas relações com o novo presidente interino e diretor de negócios do BNB, o advogado Anderson da Cunha Possa, também avalizado pelo PL. O partido, no entanto, fez chegar ao Palácio do Planalto que seu novo indicado para presidir o banco é Ricardo Pinto Pinheiro, consultor do setor regulatório de energia e saneamento.

A troca no comando do Banco do Nordeste, entregue por Bolsonaro ao PL, ocorreu três dias depois de o presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, cobrar em público a substituição de toda a diretoria. Em vídeo, ele afirmou que Bolsonaro o questionou sobre o contrato de R$ 583 milhões, justamente no setor de atendimento ao microcrédito, com o Instituto Nordeste Cidadania (Inec), cuja parceria com o BNB foi firmada em 2003, no primeiro ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para apoiadores do atual governo, isso empodera politicamente os adversários de Bolsonaro.

Condenado e preso no escândalo do mensalão em 2012, Costa Neto falou em tom de moralização e levantou suspeitas sobre o contrato vigente há 18 anos, sem indícios anteriores de irregularidades. "Não podemos ter uma ONG contratada num banco da importância do Banco do Nordeste", disse ele, que aos poucos abandona a discrição e começa a reaparecer em público ao lado de Bolsonaro. O ex-deputado nunca deixou de comandar o partido de fato e sempre seguiu articulando as principais decisões nos bastidores. O Inec afirmou que os recursos da parceria com o BNB são aplicados na operacionalização dos programas e que não recebe remuneração.

Recursos

Como revelou o Estadão, a disputa política pelo controle do BNB oculta um interesse pela carteira de microcrédito avaliada internamente em cerca de R$ 30 bilhões. O agora ex-presidente se opunha à venda da operação de microfinanças. Rolim é servidor de carreira do BNB e havia chegado à presidência no governo Michel Temer, mas se amparou em diferentes apoios políticos para permanecer na direção. Fontes do governo informaram que a equipe de Guedes não se opõe à venda da carteira de microcrédito.

Parlamentares precificaram o suposto elo com o PT como o "bode na sala" para convencer Bolsonaro a promover a troca da diretoria. Isso abriria espaço para uma diretoria politicamente favorável e promover a cisão das operações de fomento do desenvolvimento regional. Primeiro, a nova diretoria promoveria uma licitação do microcrédito, que tem potencial eleitoral, e depois permitiria a venda para um banco privado.

Por meio da operação, o BNB atende micro e pequenos empresários sem acesso a créditos em quantias baixas em outras instituições financeiras. Políticos da bancada cearense afirmam que o programa "Crediamigo", para áreas urbanas, é o mais lucrativo e que alcança vendedores ambulantes, tapioqueiros e bordadeiras. O valor médio dos empréstimos é de R$ 2,7 mil. No programa "Agroamigo", que tem como público-alvo o segmento rural, focado em agricultores familiares, o valor médio dos financiamentos fica em R$ 5 mil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Banco do Nordeste recebe, a partir desta segunda-feira (25), as solicitações de crédito dos estudantes beneficiados no Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies), do Ministério da Educação (MEC), regularmente matriculados em instituições privadas de ensino superior.

Este ano estão sendo disponibilizados R$ 10 milhões oriundos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), administrado pelo Banco. O financiamento pode cobrir até 100% do valor da mensalidade e pode ser solicitado em qualquer época do ano por meio do site do BNB, não precisando se deslocar até as agências.

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Para conquistar o financiamento, o estudante deve ter participado de pelo menos uma edição do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), a partir de 2010, ter obtido média das notas das provas igual ou superior a 450 pontos e nota maior que zero na redação.

O financiamento do Banco tem juros baixos, prazo de pagamento com até três vezes o tempo de duração do curso, durante o qual o pagamento mensal será de apenas 35% do valor da mensalidade mais os juros. Confira mais informações, requisitos e vantagens sobre o financiamento através do site do BNB.

O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) anunciou, nesta terça-feira (12), que assinou o contrato com o Banco Europeu de Investimentos (BEI) para captação de recursos, no valor de 200 milhões de euros, destinados à linha de financiamento exclusiva para mulheres empreendedoras. A ação visa enfrentar, segundo o Banco, as consequências econômicas ocasionadas pela crise sanitária da Covid-19 e contribuir para o crescimento das mulheres nas operações de microcrédito.

Os recursos serão aplicados por meio do Crediamigo, programa de microfinança do BNB que tem, na carteira ativa, 66% do público feminino. O Banco explica que a linha de financiamento prevê empréstimos de até mil euros, aproximadamente R$ 6.550 considerando a cotação do dia 7 de janeiro,

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O prazo máximo de pagamento será de três anos, sem garantia da União, sendo o pagamento do principal no final, com juros, podendo ser mensal, semestral ou anual, ficando a critério do BNB.

O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu à Corte que apure o gasto de publicidade do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco do Nordeste (BNB) em canais de Youtube mantidos por bolsonaristas investigados no Supremo Tribunal Federal (STF). A representação foi enviada pelo subprocurador Lucas Furtado, que também cobrou em abril investigações contra suposta ingerência do governo Bolsonaro na gestão de publicidade do Banco do Brasil.

A presença de anúncios do BNDES e do BNB foi detectada por reportagem do jornal O Globo, que identificou por Lei de Acesso à Informação pagamentos de publicidade a canais de investigados nos inquéritos das 'fake news' e dos atos antidemocráticos - alguns perfis, inclusive, eram de deputados federais aliados ao Planalto, como Carla Zambelli (PSL-SP) e Bia Kicis (PSL-DF).

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"A meu ver, portanto, cabe ao TCU empreender a mesma ação de controle que vem sendo desenvolvida em face do Banco do Brasil, tendo em vista se tratar do mesmo tipo de irregularidade que estaria sendo praticada no âmbito de outras duas instituições financeiras públicas: o BNDES e o BNB", afirmou Lucas Furtado, que pede a suspensão liminar de todas as peças anunciadas nos em sites, blogs, portais e redes sociais divulgadores de fake news e de mensagens antidemocráticas.

Os bancos alegam que os anúncios foram definidos por publicidade programática - ou seja, os órgãos apenas informaram qual público-alvo queriam alcançar com a peça e o sistema do Google Ads inseriu os anúncios nos canais mencionados.

O uso de canais de Youtube por deputados tem sido uma maneira que os parlamentares encontram para lucrar com a verba de gabinete. Reportagem do Estadão publicada neste mês revelou que membros da base e da oposição transformaram a divulgação de atividades da Câmara em negócio privado, recorrendo a empresas contratadas com dinheiro da cota parlamentar para gerir canais monetizados no Youtube, que dão retorno financeiro.

Banco do Brasil

Lucas Furtado foi o autor da representação que levou o TCU a suspender anúncios no site Jornal da Cidade Online, acusado de difundir fake news. O veículo foi alvo de ao menos oito verificações do Estadão Verifica por publicar conteúdos falsos ou enganosos. À época, a investigação mirou se o secretário de comunicação, Fábio Wajngarten, teria interferido na gestão do órgão.

No caso do Banco do Brasil, os anúncios foram detectados pelo perfil Sleeping Giants Brasil, que fiscaliza a presença de peças publicitárias em sites considerados de 'fake news'. Inicialmente, o Banco do Brasil respondeu que iria suspender os anúncios na plataforma, mas voltou atrás após críticas de aliados do governo. Wajngarten afirmou nas redes sociais, à época, que iria 'contorna a situação'. Os detalhes dessa decisão do BB não foram divulgados.

O novo presidente do Banco do Nordeste, Alexandre Borges Cabral, é alvo de uma apuração conduzida pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre suspeitas de irregularidades em contratações feitas pela Casa da Moeda durante sua gestão à frente da estatal, em 2018. O prejuízo é estimado em R$ 2,2 bilhões.

Como revelou o Estadão, Cabral foi indicado para o cargo pelo PL, de Valdemar Costa Neto, em troca de apoio do partido ao governo no Congresso. Ele tomou posse nesta terça-feira, após ser eleito pelo Conselho de Administração. Procurado pelo Estadão, Cabral negou qualquer ilegalidade e disse esperar que o TCU reconheça isso. Na cerimônia de posse, afirmou que sua indicação é "técnica" e se deu por causa da sua "experiência exitosa" à frente da Casa da Moeda.

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Auditores atribuem ao executivo "possível ato de gestão temerária" na presidência da estatal e o descrevem como um dos "potenciais responsáveis" por prejuízos em contratos firmados durante sua gestão.

As supostas irregularidades estão relacionadas a fraude e direcionamento de licitações para as empresas Sicpa e Ceptis, que resultaram em contratos destinados à operação do Sistema de Controle de Bebidas (Sicobe) e do Sistema de Controle e Rastreamento da Produção de Cigarros (Scorpios). Os valores dos pagamentos, somados, superam R$ 11 bilhões.

Em novembro do ano passado, quando Cabral já havia deixado o comando da Casa da Moeda, o TCU decretou a indisponibilidade de bens das empresas supostamente beneficiadas pelo esquema e fez uma série de recomendações à estatal. Um recurso apresentado pelos investigados deve ser julgado hoje pela corte de contas.

O plenário do TCU deve abrir uma tomada de contas especial - como são chamados os processos em que o tribunal aprofunda as investigações, quantifica o dano aos cofres públicos e aponta eventuais responsáveis. Caso considere que houve infração grave, o responsável pode ser impedido de exercer cargo em comissão ou função de confiança na administração pública federal, por um período que varia de cinco a oito anos. As apurações ainda estão em curso e não há qualquer condenação contra Cabral no âmbito da corte de contas que o impediria hoje de assumir o BNB.

Pente fino

A indicação de Cabral para a Casa da Moeda contraria o próprio presidente, que negou na semana passada tratativas para repassar a chefia de bancos públicos ao Centrão. "Em nenhum momento nós oferecemos ou eles pediram ministérios, estatais ou bancos oficiais", disse Bolsonaro, durante transmissão nas redes sociais. O objetivo do governo é reunir votos no Congresso que evitem um eventual impeachment.

Responsável pela entrada do Centrão no governo, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, se justificou com os colegas do Exército pela aproximação do Planalto com o grupo de partidos com o argumento que nenhuma nomeação, sob sua responsabilidade, ocorre fora dos critérios técnicos e "após intensa pesquisa da vida pregressa do indicado, sob aspectos morais, jurídicos e político-ideológicos, realizada pelo SINC (Sistema Integrado de Nomeações e Consultas)." O Estadão não conseguiu contato com o ministro ontem para comentar sobre a situação do escolhido para a estatal, até o fechamento da edição.

Sobrepreço

Como presidente da Casa da Moeda, segundo o relatório de fiscalização do TCU, Cabral assinou em 2018 contratos de pagamento com a empresa Sicpa, sem que fosse exigida comprovação dos custos do serviço, mesmo ciente de que administradores desta companhia eram réus em ação penal por fraude a licitação. "Possível ato de gestão temerária, devido ao pagamento de serviço com possível sobrepreço", escreveram os auditores.

O então presidente da Casa da Moeda também foi signatário de um termo de parceria geral e de instrumentos particulares de constituição de parceria contratual firmados com a empresa Ceptis, sem respaldo de estudos comparativos necessários, segundo o TCU. Ainda de acordo com o documento, a Ceptis surgiu de uma manobra para afastar a proibição de contratação da Sicpa, apesar da exigência de reputação ilibada do parceiro e de seu grupo controlador para firmar contratos.

O tribunal determinou o bloqueio R$ 2,2 bilhões das empresas, em novembro de 2019. Na ocasião, o ministro relator, Aroldo Cedraz, disse que eram necessárias "providências urgentes para evitar ainda mais prejuízos à Casa da Moeda em razão dessa relação comercial com grupo empresarial reconhecidamente envolvido com atividades criminosas, que vitimaram a própria estatal". Foi suspensa também parte da aplicação de recursos em um contrato de parceria entre a Casa da Moeda e a Ceptis. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em mais um gesto de aproximação do Palácio do Planalto com o Centrão, o presidente Jair Bolsonaro vai entregar o comando do Banco do Nordeste (BNB) para um nome indicado pelo Partido Liberal (PL), sigla liderada pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto, condenado no mensalão. No lugar do atual presidente, Romildo Rolim, assumirá Alexandre Borges Cabral, que presidiu a Casa da Moeda entre julho de 2016 e junho de 2019 por indicação de outra legenda do bloco, o PTB. Ele deve ser anunciado nesta segunda-feira.

A troca é vista como uma nova sinalização da disposição de Bolsonaro em sedimentar a aliança com os partidos do Centrão e construir uma base aliada no Congresso Nacional na tentativa de barrar eventual processo de impeachment. Por outro lado, a decisão contraria declaração do próprio presidente, que na quinta-feira admitiu a negociação de cargos em segundo e terceiro escalão para obter apoio político, mas negou existir qualquer tratativa para entrega de ministérios, bancos públicos ou empresas estatais.

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"Em nenhum momento nós oferecemos ou eles pediram ministérios, estatais ou bancos oficiais", disse Bolsonaro durante transmissão nas redes sociais.

O Banco do Nordeste é ativo político valioso devido à sua forte presença junto a empresas, produtores rurais e pequenos empreendedores na região - a única onde Bolsonaro perdeu as eleições de 2018. A instituição também participa em financiamentos à infraestrutura, incluindo expansão de aeroportos em capitais nordestinas concedidos à iniciativa privada. No ano passado, desembolsou R$ 42,16 bilhões em mais de 5,3 milhões de operações. O valor é 74,4% do total desembolsado em 2019 pelo BNDES, banco de desenvolvimento que opera em todo o Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com o objetivo de ajudar as Micro e Pequenas Empresas (MPE) de Pernambuco no atual cenário de crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) fizeram uma parceria para simplificar o acesso a créditos das MPEs e do Micro e Pequeno Empreendedor Individual (MEI), Com esta ação, os empreendedores contarão com condições especiais de prioridade no atendimento às análises dos pedidos de empréstimos nas linhas feitas para simplificar o acesso aos recursos no atual cenário de crise.

O Sebrae oferta consultoria de crédito totalmente grátis para os pequenos empreendimentos do Estado. A parceria com o BNB dá prioridade a atendimentos vindos do Sebrae para agilizar o procedimento de avaliação. Cada empresa recebe duas horas de consultoria, de segunda a sábado, das 9h às 17h, tendo a possibilidade, que será avaliada, de atendimento nos dias de domingo.

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“Vai ser disponibilizado atendimento para dois produtos do BNB. A linha de crédito especial para o MEI operada pelo Banco é o Crediamigo - o primeiro produto - com juros de 0,99 até 2,4% ao mês em valores de R$ 100 até R$ 21 mil. Isso com a finalidade de capital de giro ou investimento, prazo de até sete meses e carência de 60  dias para pagamento da primeira parcela. Concessão de crédito poderá ser solidário em grupos (sem garantia) ou crédito individual (garantia de avalista); Para MPE: são duas linhas de crédito MPE Giro: a '1' não requer comprovação de uso do crédito, com taxa de juros a partir de 0,58% ao mês, carência de seis meses para começar a pagar e até 48 meses de prazo total. A '2' requer comprovação de uso do crédito, com taxa de juros a partir de 0,38% ao mês, carência de três meses para começar a pagar e até 36 meses de prazo total”, informa o Sebrae.

Ainda de acordo com o Sebrae, as garantias requeridas serão as habituais que o BNB já determina e que podem ser, por exemplo, aval dos sócios com capacidade financeira, aval de terceiros, hipoteca, alienação fiduciária, entre outros, dependendo de cada situação. A linha de crédito especial tem validade somente durante o período de pandemia do novo coronavírus e as garantias serão cumulativas.

Para mais informações sobre como funcionará o acesso ao crédito, acesse o site do BNB, clicando na opção “empresas” e em seguida, na opção “seja nosso cliente”. O atendimento será de graça e apenas pela plataforma nacional a seguir: Fale com o Sebrae.

Em parceria com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), a Prefeitura do Recife (PCR) anunciou, nesta sexta-feira (27), incentivos financeiros, como créditos e renegociações, para os pequenos empreendedores manterem seus negócios durante a pandemia do coronavírus. Muitos empreendimentos sofrem sérios impactos econômicos, uma vez que estão de portas fechadas, por determinação estadual, para evitar aglomerações e consequente a propagação do vírus.

A Secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo (STQE) destaca que os empresários podem ser beneficiados por meio do programa Crediamigo. “Nossa equipe está à disposição para chegar junto dos empreendedores e ajudá-los a atravessar esse momento difícil. O crédito disponibilizado pelo BNB chega a R$ 21 mil”, afirma o secretário de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo, Antônio Júnior, conforme informações da assessoria de imprensa da PCR.

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Para saber os detalhes dos créditos e renegociações disponíveis, os empreendedores podem entrar em contato com a ‘Sala do Empreendedor do Recife, pelo e-mail saladoempreendedor@recife.pe.gov.br e por meio de mensagens de WhatsApp para os números (81) 99171-1181, 99488-6150, 99427-0810 e 99264-2040. Veja, a seguir, as opções oferecidas pelo BNB:

- Concessão de crédito de R$ 100 a R$ 21 mil;

- Concessão de crédito a pessoas negativadas, após análise das restrições;

- Concessão de crédito solidário, a grupos de 3 a 10 pessoas ou crédito individual (neste caso o CNPJ precisa estar ativo);

- Beneficiários com empréstimo com data de vencimento de 19/03/2020 até 18/04/2020 poderão pagar esta parcela 30 dias após o pagamento do último boleto do seu contrato. Caso não deseje prorrogar, é só pagar normalmente;

- Os prazos para pagamento das novas contratações de crédito foram aumentados e passaram a ser de até 7 (sete) meses;

- Carência de 60 (sessenta) dias para pagamento da primeira parcela dos novos contratos;

- Possibilidade de concessão de novo crédito, para os beneficiários de contratos com final até junho de 2020;

- Microempreendedor correntista terá isenções de tarifas para manutenção da conta corrente.

O presidente Michel Temer nomeou Romildo Carneiro Rolim para o cargo de presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). Ele entra no lugar de Marcos Costa Holanda, que foi exonerado nesta quarta-feira, 27.

Rolim ocupava a diretoria financeira e de crédito da instituição. Na terça-feira, 26, a Coluna do Estadão noticiou que Holanda perdeu força depois de se recusar a atender um pedido do Planalto para nomear o atual superintendente do BNB da Paraíba, Jorge Ivan Costa, para o cargo de superintendente de Logística.

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Romildo Carneiro Rolim tomou posse no Banco em 31/07/1989, trabalhou em agência, ocupou cargos técnicos relacionados com atividades de análise e acompanhamento de projetos, gerenciou o Ambiente de Análise e Acompanhamento de Operações de Crédito, a Unidade de Recuperação de Crédito do Ceará (Hoje GERAT-CE), o Ambiente de Controles Internos e o Ambiente de Auditoria Interna.

Contador, Administrador, Especialista em Gestão Empresarial e em Normas Internacionais de Auditoria Interna, Mestre em Avaliação de Políticas Públicas, Rolim possui certificação CPA-10 e CPA-20 (Anbima). Foi superintendente de Operações Financeiras e Mercado de Capitais e da área de Reestruturação de Ativos.

A Polícia Federal (PF) no Ceará e a Controladoria Geral da União (CGU) investigam, a partir da “Operação Caixa 3”, deflagrada na última sexta-feira (22), um acordo fraudulento firmado pela Odebrecht e o Grupo Petrópolis. A investigação questionou o procedimento de troca de garantias utilizadas no financiamento no Banco do Nordeste do Brasil para a construção de cervejarias em Pernambuco e na Bahia, sob a responsabilidade da Odebrecht.

Máquinas e equipamentos foram dados como caução ao empréstimo, mas eles já haviam sido alienados por um banco alemão. De acordo com a PF, houve benefício de fraudes contratuais em pelos menos dois empréstimos de R$ 300 milhões cada. Parte do dinheiro financiado foi doado pela cervejaria a campanhas eleitorais. Ainda não se sabe quem foram os políticos beneficiados. 

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Observando o contexto, relatórios da CGU apontaram que houve descumprimento de normas do banco quanto à avaliação de risco da operação, fragilidade no acompanhamento do BNB e na comprovação financeira na construção da fábrica na Bahia. As investigações apontaram ainda que houve apresentação de uma certidão inidônea do Cartório de Registro de Notas e Documentos de Alagoinhas afirmando falsamente que tais bens estavam livres e desembaraçados de ônus.

Segundo a polícia, um dos diretores da Odebrecht disse em delação premiada no âmbito da Lava Jato, disse que parte dos recursos utilizados para as construções das fábricas da cervejaria no Nordeste foi utilizado para alimentar o esquema montado pela Construtora e pela cervejaria, batizado de “CAIXA 3”, que consistia em doações oficiais para campanhas políticas pela construtora por meio da mesma.

Em Pernambuco, duas equipes de policiais federais cumpriram um mandado de busca e apreensão nas dependências do Grupo Petrópolis responsável pela construção da fábrica da Cervejaria Itaipava, em Itapissuma. Na empresa foram digitalizadas milhares de notas referentes à construção da fábrica, bem como contratos e extratos bancários.

A Polícia Federal e o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram nesta sexta-feira, 22, a Operação Caixa 3, que investiga "indícios de gestão fraudulenta em operações de crédito firmadas entre o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e o Grupo Petrópolis". A investigação também mira desvio dos recursos obtidos pelo grupo empresarial para pagamento de despesas de campanhas eleitorais via empreiteira Odebrecht.

A Operação Caixa 3 tem origem em revelações de delatores da Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato. A operação mobiliza 72 policiais federais e 10 auditores da Controladoria para cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão nos Estados do Ceará, Rio, Bahia, Pernambuco e São Paulo.

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Os contratos do BNB de Fortaleza com a cervejaria compreendem o montante de, aproximadamente, R$ 827 milhões. O desvio pode chegar a R$ 600 milhões, segundo análise preliminar.

O esquema caixa 3, segundo a PF, ficou caracterizado pela triangulação Banco do Nordeste, cervejaria e empreiteira culminando em doação oculta para as eleições de 2014.

A investigação teve início com a delação de executivos da Odebrecht. A empreiteira decidiu colaborar com as investigações e fechou acordo envolvendo 78 executivos do grupo.

O objetivo da Operação Caixa 3, segundo a Controladoria, "é a obtenção de provas sobre a ocorrência de má-fé e dolo, por parte de funcionários do BNB, na concessão e acompanhamento dos financiamentos investigados".

As transações do BNB e o grupo empresarial foram submetidas a uma auditoria da Controladoria. A investigação mostra que as fraudes teriam ocorrido por meio de operações de crédito para a construção de duas fábricas de bebida na Bahia e em Pernambuco.

Um ex-executivo da Odebrecht revelou aos investigadores da Lava Jato que houve um conluio da empreiteira com a cervejaria. Parte do dinheiro liberado pelo BNB para o Grupo Petrópolis foi desviada para financiamento de campanhas eleitorais em 2014, segundo a investigação.

A auditoria da CGU apontou irregularidades na avaliação, concessão e acompanhamento das operações de crédito do BNB sob exame, financiadas com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).

"Dentre as constatações, está a substituição da garantia fiança bancária (avaliada com rating AA) por hipoteca de parque industrial (avaliada com rating B) autorizada pela direção e posteriormente aprovada pelo Conselho de Administração do banco após parecer técnico favorável - em desacordo com os normativos internos e de complicance da estatal", destaca a CGU, em nota.

Defesas

Em nota de esclarecimento, o Banco do Nordeste destacou que o financiamento para a Cervejaria Petrópolis da Bahia, em 2013, "foi objeto de auditoria, inclusive com vista à avaliação de eventual conduta funcional, tendo sido seu resultado compartilhado com os órgãos de fiscalização e controle".

"Dentre as constatações da Auditoria, o Banco destaca que:

1) O Banco do Nordeste recebeu de boa-fé documento lavrado pelo cartório pertinente, que comprovava a desoneração do bem objeto da troca de garantia;

2) Posteriormente, identificado o equívoco por parte do cartório, o Banco adotou as medidas para regularização da insuficiência da garantia apresentada;

3) Com relação à avaliação de risco, a análise baseou-se nos procedimentos dispostos em norma, considerando os documentos disponíveis e admitidos como suficientes;

4) O procedimento de análise de substituição de garantia foi realizado conforme normas e alçadas decisórias pertinentes."

Segundo o BNB, "em relação a eventos que extrapolam os processos internos do Banco, não há como a Instituição se manifestar".

"As prestações referentes ao financiamento estão sendo pagas no prazo estipulado e os empreendimentos se encontram em situação de absoluta normalidade."

O Grupo Petrópolis afirma que está à disposição para qualquer esclarecimento, a fim de auxiliar nas investigações e elucidar os fatos.

O presidente do Banco do Nordeste (BNB), Marcos Holanda, vai desembarcar em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, no próximo dia 3, para tratar sobre a renegociação das dividas dos produtores rurais. 

A agenda, que partiu de um convite do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), foi fechada nessa quarta-feira (18) durante uma reunião entre o parlamentar, o prefeito Miguel Coelho (PSB) e o gerente regional da instituição, Humberto Diniz. 

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A renegociação das dívidas dos produtores iniciou em dezembro após a promulgação da Lei 13.140. Em Petrolina, segundo a gestão municipal, já foram realizadas 115 operações, representando cerca de R$ 8 milhões. 

"Esse volume de renegociações ainda é pequeno para a quantidade de pessoas que precisam liquidar as dívidas. A Prefeitura quer ajudar nesse processo e buscar também mais parcerias com o presidente BNB para os agricultores e empresários da região", adiantou o prefeito. 

No Recife, protesto - O Sindicato dos Bancários de Pernambuco convocou os trabalhadores para participarem, na próxima sexta-feira (20), do Dia Nacional de Luta dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) contra o 'fechamento de agências e o desmonte do banco'. Segundo os sindicalistas, o BNB anunciou o fechamento de 19 unidades, duas delas em Pernambuco.

O Sindicato afirma que ocorrerão atos e paralisações em todos os Estados de referência, com o propósito de retardar a abertura das agências até às 12h. Os participantes devem ir vestidos de preto em protesto contra 'sepultamento das empresas públicas'.

“Esse é o momento de demonstrarmos nossa indignação e dizermos à diretoria do banco e ao governo golpista de Michel Temer que não admitimos esse desrespeito. Há uma clara tentativa de enfraquecimento do banco, para então privatizá-lo. Vamos para a rua denunciar e demonstrar nossa indignação”, afirma o diretor do Sindicato, Fernando Batata.

Quem prestou concurso público para o Banco do Nordeste (BNB) em 2014 não vai gostar nem um pouco do que a instituição financeira anunciou nesta terça-feira (5). O prazo de validade do certame foi prorrogado para mais dois anos.

Com a prorrogação, os aprovados no processo seletivo agora poderão ser convocados até 4 de julho de 2018. Segundo o BNB, a informação foi publicada no Diário Oficial da União.

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O processo seletivo serviu para formar cadastro de reserva, com o objetivo de ocupar O cargo de analista bancário. Já prevista no edital, a validade do concurso era de dois anos, prorrogáveis por mais dois. O BNB ainda informou que o número de convocações é definido conforme suas necessidades.

Chamada pública realizada pelo Banco do Nordeste (BNB) promete contratar um profissional para o cargo de economista-chefe. O destaque do processo seletivo é a remuneração salarial para o aprovado, que receberá R$ 29 mil mensais para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais.

De acordo com a instituição financeira, o selecionado deverá assessorar a presidência e a alta administração do Banco. O objetivo é ajudar na tomada das decisões do campo econômico e social, com reflexos sobre a área de atuação. O aprovado residirá em Fortaleza e será contratado para cargo comissionado, com a necessidade de exclusiva dedicação ao BNB.

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Entre as exigências do processo seletivo estão ter doutorado ou PhD em economia, experiência profissional de, no mínimo, cinco anos, fluência em português e inglês, capacidade de liderança, entre outras características. Os currículos dos candidatos devem ser enviados em formato PDF, até o dia 29 deste mês, para o email economistachefe@bnb.gov.br. O edital da chamada pública pode ser encontrado no site do Banco do Nordeste.   

 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta sexta-feira, 8, a aprovação de repasse no valor de R$ 100 milhões ao Banco do Nordeste do Brasil (BNB). Os recursos, oriundos da linha BNDES Microcrédito, "serão utilizados em operações de microcrédito produtivo orientado, que se destinam a pessoas físicas e jurídicas empreendedoras de atividades de pequeno porte", informou o BNDES em nota.

Segundo a instituição de fomento, o BNB informou que, com os recursos aportados, poderá realizar 600 mil operações com valor médio de R$ 1,4 mil e manter perto de 125 mil postos de trabalho.

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O BNDES destacou ainda o crescimento de sua própria carteira de microcrédito. Conforme a nota, "a carteira de microcrédito do BNDES, em junho de 2015, apresentou crescimento de 143% em relação ao ano de 2012, alcançando um total de R$ 200,4 milhões".

"Nesse período, foi emprestado um total de R$ 534,4 milhões, em mais de 147 mil operações, com um valor médio de R$ 3,6 mil por microempreendedor", conclui a nota.

O XX Fórum Banco do Nordeste de Desenvolvimento está com inscrições disponíveis até 4 de novembro. O tema desta edição é “Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste: FNE – 25 anos promovendo o desenvolvimento”. O evento será realizado nos dias 6 e 7 de novembro, no Centro Administrativo do BNB, localizado na Avenida Doutor Munguba, 5700, no bairro Passaré, em Fortaleza.

Simultaneamente com o Fórum, será realizado o XIX Encontro Regional de Economia. Entre os objetivos dos eventos está a mobilização acadêmica e política sobre assuntos relevantes para a economia regional. Os interessados em participar das atividades devem se inscrever, de forma gratuita, por meio do endereço eletrônico do Banco do Nordeste.

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Segundo a instituição financeira, a programação dos eventos contará com apresentação de 48 artigos acadêmicos, divididos em diversas mesas temáticas. Também será feita a entrega do Prêmio BNB de Economia Regional. Mais informações sobre as atividades podem ser consultadas no site do Banco.

 

Com a disputa eleitoral pegando fogo em torno do papel dos bancos públicos no próximo governo, o Banco do Nordeste (BNB) se envolveu em mais um episódio de uso de e-mail institucional para pedir votos para a presidente Dilma Rousseff. Num e-mail do BNB, que é vinculado ao Ministério da Fazenda, a secretária do banco, Maria Ronilda de Oliveira, convoca outros funcionários da instituição para uma "grande manifestação" nesta terça-feira, 21, em defesa das estatais e pela reeleição da presidente Dilma.

"Com faixas, bandeiras e muita gente vestida de vermelho. Aí seria a oportunidade para fazer uma foto boa, se conseguirmos juntar gente suficiente", diz a funcionária, que recomenda que a mensagem seja compartilhada por outros funcionários. No e-mail, ela informa que dois militantes ficarão na entrada dos fundos do Banco (portaria 3), disponíveis para colar adesivos grandes (painéis de vidro traseiro) nos carros daqueles que estiverem dispostos.

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Procurado, o BNB informou, por meio de nota, que a funcionária foi notificada logo que a mensagem foi identificada. A nota não fala em punições, mas destaca que o correio eletrônico concedido a cada um de seus funcionários obedece às normas e deve se restringir, exclusivamente, à finalidade institucional.

Não é o primeiro caso de uso de e-mail institucional do governo para a campanha. Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo da semana passada mostrou que uma funcionária da Caixa utilizou o e-mail corporativo do banco para enviar mensagem a colegas com a ameaça de que o banco será "privatizado" caso o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, vença as eleições. O e-mail foi enviado a um número restrito de destinatários. A funcionária da Caixa foi advertida pelo ato pelo supervisor direto e teve a conta bloqueada assim que o banco teve conhecimento da ação. Servidores do Banco do Brasil também receberam, no e-mail corporativo, mensagem com teor semelhante. Com o título "Tucanos querem acabar com os bancos públicos", o e-mail partiu de um grupo que se denomina "Unidade BB", formado por "militantes sindicais e políticos", ligados à Articulação Sindical, corrente da CUT.

O uso do e-mail institucional do BNB para fins eleitorais foi denunciado pelo assessor econômico de Aécio Neves na campanha, Mansueto Almeida, no seu blog na internet. "É sempre a mesma coisa - uso de e-mail institucional para pedir voto para a presidente. Acho que as pessoas que tomam essa atitude ou não sabem que estão infringindo a lei ou acham que o partido do governo pode fazer qualquer coisa para ganhar a eleição", critica o economista licenciado do Ipea.

Nessa reta final da campanha, a presidente Dilma tem atacado o adversário com críticas de que Armínio Fraga, indicado para o Ministério da Fazenda, em caso de vitória, vai reduzir o papel dos bancos públicos no crédito à população.

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