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A oposição sérvia anunciou, nesta terça-feira (26), que irá boicotar a nova votação, prevista para o próximo dia 30, em trinta das oito mil seções eleitorais do país, e afirmou que a mesma não será suficiente para que aceite o resultado das eleições legislativas, vencidas, em sua avaliação, de forma fraudulenta pela direita nacionalista.

“As eleições que serão repetidas em várias seções eleitorais não podem desfazer a fraude, nem corrigir a injustiça que ocorreu no último dia 17. Por isso, não participaremos da nova votação", afirmou a coalizão Sérvia contra a Violência.

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"De nada adiantará votar quando os parlamentares estão em greve de fome devido à fraude demonstrada; os dissidentes políticos, presos; e os estudantes, agredidos pela polícia e detidos”, acrescentou.

Para contestar os resultados da votação de 17 de dezembro, sete membros da oposição entraram em greve de fome, enquanto manifestações diárias são organizadas em frente à comissão eleitoral.

As eleições deram a vitória ao partido do presidente Aleksandar Vucic (SNS, direita nacionalista), com 46,7% dos votos. Unida sob o lema Sérvia contra a Violência, a oposição, que obteve 23,5% dos votos, denunciou uma série de fraudes.

Algumas acusações foram confirmadas por um relatório preliminar de uma missão de observadores internacionais, que denunciou a existência de "compra de votos" e "enchimento de urnas" em algumas seções eleitorais. A missão foi integrada por membros da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), o Parlamento Europeu e o Conselho da Europa.

Segundo a coalização oposicionista, mais de 40.000 pessoas votaram nas eleições locais da capital, Belgrado, sem serem moradores da cidade. Os opositores denunciam que eles foram enviados da República Srpska, entidade sérvia na vizinha Bósnia. Os sérvios da Bósnia podem votar nas eleições nacionais, mas não nas locais.

A marca Zara recebeu muitas críticas nas redes sociais, com pedidos de boicote, após o lançamento de uma campanha publicitária. Ativistas apontaram que as fotos da campanha "The Jacket" se assemelham a imagens da guerra entre Israel e Hamas. As fotografias foram retiradas do ar pela empresa.

As imagens mostravam a modelo Kristen McMenamy segurando um manequim embrulhado em um plástico branco. O ambiente das fotos parece ter sido montado com estátuas e blocos de gesso danificados. Na manhã desta terça-feira (12), a Zara postou um comunicado em sua página no Instagram, no qual lamentou o ocorrido, chamando-o de “mal-entendido”.

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"A campanha foi criada em julho e feita em setembro e apresenta esculturas inacabadas, e foi criada com o único propósito de apresentar peças de vestuário feitas à mão num contexto artístico".

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A rede de lojas ainda disse que alguns consumidores enxergaram algo além do que se pretendia quando a campanha foi criada, mas que retirou as imagens de seu site e redes sociais em respeito às opiniões divergentes e críticas.

 

Depois de Lázaro Ramos, chegou a vez de Diogo Nogueira ser vítima da ira dos apoiadores de Jair Bolsonaro. No dia 9 de dezembro, o sambista levará para o público de Porto Alegre o seu mais novo show. Com a agenda certa para se apresentar no Auditório Araújo Vianna, Diogo entrou na mira dos bolsonaristas.

No X, antigo Twitter, diversas pessoas criaram a hashtag #BoicoteDiogoNogueira. A ideia deles é que o espetáculo do músico seja um fiasco. Em uma das postagens, nesta segunda-feira (6), um dos internautas soltou: "Hora do cancelamento. Vamos valorizar o nosso bolso".

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Vale lembrar que em junho deste ano, durante um show, Diogo Nogueira agradeceu ao povo nordestino por ter contrubuído na eleição de 2022. A declaração do artista foi feita no São João de Caruaru, no Agreste de Pernambuco. "Eu tô aqui para agradecer o povo nordestino por ter tirado aquela besta do poder", disse Diogo Nogueira, no momento em que interpretava a canção Tá Escrito, do grupo Revelação.

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Decepcionados com as Forças Armadas por não aderirem à tentativa de golpe, bolsonaristas querem esvaziar as celebrações do 7 de Setembro. Símbolo do patriotismo brasileiro, tradicionalmente, o Dia da Independência promove desfiles cívico-militares, mas, no governo de Jair Bolsonaro (PL) a data foi usada como evento eleitoreiro.

As publicações nos perfis do Exército, da Marinha e da Aeronáutica passaram a ser tomadas pela campanha virtual de bolsonaristas que que incentivam o "fique em casa" para boicotar os desfiles em todo o país, nesta quinta (7).

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Apoiadores do ex-presidente também começaram a compartilhar a campanha de doação de sangue mobilizada por Flávio Bolsonaro (PL) para o Dia da Independência. O senador chegou a afirmar que o presidente Lula (PT) estaria desesperado com a possibilidade de fiasco de público do 7 de Setembro.

O ex-astro da NBA, Charles Barkley, detonou mais uma vez os estadunidenses que estão boicotando a cerveja Bud Light depois que a marca fez parceria com Dylan Mulvaney, uma influenciadora digital transgênero. O ex-jogador do Phoenix Suns xingou os transfóbicos que provocaram uma queda nas vendas da bebida.

“Ei, deixa eu te contar uma coisa. Todos vocês, caipiras ou idiotas que não querem beber Bud Light, fodam-se todos vocês. Não estou preocupado em ser cancelado porque, deixe-me dizer uma coisa, se vocês me demitirem e me derem todo esse dinheiro, vou jogar golfe todos os dias”, disse ele. “Então ouça, como eu disse ontem à noite, se você é gay, Deus o abençoe. Se você é trans, Deus te abençoe. E se você tiver um problema com eles – foda-se”, disparou Barkley.

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Segundo o Daily Wire, a Bud Light enfrentou meses de boicotes e perdeu dezenas de bilhões de dólares em valor de mercado depois que a parceria com Mulvaney foi revelada nas redes sociais.

Foto: Reprodução/Instagram

Em reação à volta do trabalho presencial, um grupo de juízes passou a colher assinaturas para uma "carta aberta" contra a medida. Eles defendem o descumprimento de determinações do Conselho Nacional de Justiça e de tribunais de todo o País. Os magistrados pretendem fazer uma manifestação na frente do conselho, em Brasília, e estudam judicializar normas com restrições ao home office após a redução drástica de casos de Covid-19.

O movimento preocupa ministros das Cortes Superiores e conselheiros do CNJ, que avaliam abrir apuração disciplinar sobre a conduta dos envolvidos. A carta, que tem sido compartilhada em grupos no WhatsApp, não tem um autor declarado. As assinaturas são mantidas em segredo. O grupo se denomina "Respeito à Magistratura" e afirma ser integrado por 800 juízes estaduais, federais e trabalhistas.

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O manifesto foi elaborado coletivamente pelos participantes. O grupo afirma ter deliberado por "orientar" que se deixem de cumprir "atos administrativos manifestamente ilegais que violem a Lei Orgânica da Magistratura".

O Estadão apurou que um dos juízes do grupo é Farley Roberto Rodrigues de Carvalho Ferreira, da 71.ª Vara do Trabalho de São Paulo. Ele confirmou à reportagem a articulação e disse que "qualquer manifestação do grupo somente será realizada após a adesão mínima de 500 juízes".

Professor e ex-presidente da Associação de Magistrados do Trabalho de São Paulo (Amatra-2), Farley defendeu publicamente o trabalho remoto - em artigo no Consultor Jurídico (ConJur) e em redes sociais. Na internet, ele divulgou foto de uma sentença prolatada às 4h30: "O Judiciário não é um prédio, é um serviço".

No formulário do "Respeito à Magistratura", juízes dizem "denunciar" que a independência funcional foi violada pelas regras do CNJ, por se exigir, "sem observância das peculiaridades inerentes às mais diversas características de cada jurisdição, uma agenda de comparecimento dos magistrados à unidade jurisdicional".

Os magistrados afirmam no documento que vão acionar associações de classe para contratar advogado e enviar parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF). Há menção à possibilidade de mover ações na Corte, caso não haja uma solução "negociada". Os juízes falam em convocar "assembleias regionalizadas para debater possível alerta de paralisação dos serviços judiciários".

'Intolerável'

O corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, disse ontem que essa resistência é "intolerável". Segundo ele, 96% dos magistrados e 82,8% dos servidores estão trabalhando de forma presencial. "O retorno físico dos magistrados e servidores atende a demandas da sociedade e dos tribunais, sendo intolerável qualquer resistência por parte de agentes de Estado ao comando exarado pelo CNJ", afirmou Salomão. O Estadão apurou que a carta chegou à cúpula do Judiciário.

Na visão do presidente do Tribunal de Justiça de Goiás e do Conselho dos Presidentes dos TJs, Carlos França, o grupo é minoria entre os mais de 15 mil membros do Judiciário no Brasil. "O magistrado tem de estar na comarca, conhecer sua unidade judiciária, conviver com a sociedade local, estar disponível para falar com advogados e para audiências na sua comarca", afirmou o desembargador. "Ele (o juiz) representa o Estado naquela localidade."

Questionada, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), maior entidade da classe, defendeu "um modelo híbrido, que leve em consideração as particularidades de cada região e permita que a tecnologia seja usada em favor do cidadão e para dar eficiência à Justiça".

Em novembro de 2022, o CNJ aprovou resolução determinando a retomada presencial das atividades em 60 dias úteis, prazo encerrado em fevereiro. Advogados chegaram a reclamar de fóruns esvaziados e da dificuldade de conversar presencialmente com juízes, uma das prerrogativas da categoria.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Clima tenso entre os galãs de Hollywood! Top Gun: Maverick, filme estrelado por Tom Cruise, alcançou mais de cinco bilhões de reais nas bilheterias mundiais no ano de 2022. Apesar disso, o filme não teve sucesso nas premiações, não sendo indicado em nenhuma categoria do Globo de Ouro. A falta de reconhecimento pela crítica enfureceu o galã, que culpou o colega Brad Pitt pelo sumiço da obra na lista de possíveis premiados.

Segundo uma fonte do site norte americano RadarOnline.com, o ator esperava conquista o troféu de Melhor Ator pela sequência de Top Gun.

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- Ele esperava sair de lá como o melhor ator, então você pode imaginar sua reação quando ele não estava nem mesmo na lista - ele ficou louco! Essa foi a primeira vez em anos que Tom estava certo de que ele teria uma vitória garantida e já tinha até o discurso arranjado.

A fonte afirmou que o fato de Tom ter devolvido três prêmios que recebeu para o Globo de Ouro, como protesto pela falta de diversidade na organização, rendeu o atual prejuízo.

- Ele se posicionou e isso não foi bem visto por eles [produção]. Muitas pessoas ligam aquilo pelo boicote que recebeu.

A fonte ainda conectou o fato com uma possível sabotagem de Brad Pitt, que foi nomeado com o filme Babylon. Ela afirmou que Cruise ainda é obcecado em ser melhor do que o galã que, hoje, ostenta um Oscar:

- É péssimo que Brad, mais uma vez, usou suas relações com jornalistas estrangeiros no Globo de Ouro para conseguir que seu próprio filme - que muitos consideram inferior a Top Gun - muito consentimento e aprovação. Até onde Tom está preocupado, esse boicote é todo por culpa do Brad!

Ao mesmo veículo foi revelado que a estrela de Missão Impossível tem ignorado as ligações de Will Smith, que busca dar a volta por cima na carreira após o tapa que deu em Chris Rock no Oscar de 2022.

A seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil começou nesta quinta, 10, a notificar extrajudicialmente pessoas que repassaram listas de boicote a advogados por motivações ideológico-partidárias após o segundo turno das eleições presidenciais.

De acordo com o vice-presidente da instituição, Leonardo Sica, caso a pessoa notificada não interrompa a conduta, poderá ser processada pela Ordem.

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A medida faz parte de uma articulação da entidade para prestar apoio jurídico a profissionais que estejam sendo prejudicados por essas listagens.

Até o momento, ele revela que algumas dezenas de notificações já foram enviadas e que a maioria dos casos tem acontecido em cidades menores, no interior de São Paulo. Há relatos de Mirandópolis, Araçatuba, Barretos, Taubaté, Jaboticabal, Sorocaba e Santa Rita do Passa Quatro.

Apesar das listas de boicote circularem a respeito de diversas categorias profissionais, 'avaliamos que o risco para a atividade profissional do advogado é maior. No final do dia, quem passa na frente de uma padaria não vai de deixar comprar pão por causa de uma lista ideológica. Já o advogado tem um vínculo de confiança com o cliente', explica o vice-presidente. "Nós vimos que há um ilícito civil - um dano moral e um material."

Contudo, Sica explica que o propósito das notificações é que as listagens parem de circular e que seus autores ou disseminadores 'eventualmente se retratem'.

"Nossa intenção não é judicializar e nem punir. Só queremos que pare. Criticar uma pessoa por causa da posição política é liberdade de crítica. Mas pedir que ela não seja contratada profissionalmente é algo que passou do limite", conclui o vice-presidente.

VEJA COM EXCLUSIVIDADE O CONTEÚDO DA NOTIFICAÇÃO DA OAB/SÃO PAULO

A seccional paulista da OAB compartilhou com exclusividade com o Estadão o conteúdo da notificação que está sendo enviada aos transmissores das listagens de boicote. Confira:

"Repúdio a respeito do compartilhamento de lista e tentativas de boicotes a escritórios, advogadas e advogados que estão sendo assinalados por motivos ideológicos partidários

Como se sabe, é finalidade legal da Ordem dos Advogados do Brasil a defesa da Constituição, da ordem jurídica do Estado democrático de direito, da boa aplicação das leis, do aperfeiçoamento das instituições jurídicas, bem como a proteção dos advogados em toda a República (Art. 44, I e II da Lei nº 8.906/94), além da representação e amparo, em juízo e fora dele, dos interesses coletivos ou individuais dos advogados (Art. 54, inciso II, do mesmo diploma legal) e de suas prerrogativas (Art. 54, inciso III, da mesma lei).

Os fatos narrados corroboram em clara violação aos ditames do artigo 5º, inciso XIII e art.170, parágrafo único da Constituição da República/88, que ofendem o livre exercício profissional ou a livre iniciativa ou concorrência, que devem se dar nos termos da lei.

Ademais, os referidos compartilhamentos possuem os pressupostos necessários à responsabilização civil, na medida em que propiciaram, incentivaram e mesmo deram causa às insinuações e citações depreciativas conferidas aos profissionais do direito, isto porque, ferem o direito da personalidade dos profissionais citados, caracterizando danos extrapatrimoniais, na modalidade de dano moral, sujeitos a reparação integral, sem prejuízo da responsabilidade por lucros cessantes e danos materiais, que possam ser caracterizados por eventual perda de clientes, ocasionadas diretamente pelas injúrias/difamações identificadas.

O compartilhamento ainda, ocasiona o ressarcimento dos danos morais coletivos sofridos, diante do evidente dano causado à sociedade e à classe dos advogados, como medida necessária a fim de, mais que reparar o dano causado, coibir a prática do ato ilícito.

Assim, aguarda-se a imediata cessação do compartilhamento das referidas listas, de todos meios de comunicação, sob pena de identificação e responsabilização dos envolvidos, com atuação desta Entidade."

Representantes da sociedade civil que integram o Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura denunciaram 'boicote' do governo Jair Bolsonaro na última reunião presencial do colegiado, marcadas para esta quarta-feira, 9, e quinta, 10.

Dos 11 integrantes do governo que integram o grupo, apenas dois participaram do encontro nesta quarta, 9, impedindo a abertura dos trabalhos do grupo. A ausência se repetiu nesta quinta, 10, e novamente não houve quórum para a reunião - no mínimo 14 membros.

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A reunião do plenário estava desde setembro, mas os representantes do governo que integram o comitê não apresentaram justificativas formais sobre a ausência. Alguns deles alegaram 'conflitos de agenda'. Do outro lado, os 11 membros da sociedade civil que integram o grupo estavam presentes. A previsão é a de que o colegiado seja composto por 12 integrantes da sociedade civil, mas um cargo está pendente de preenchimento.

Em razão das ausências, o colegiado não pode discutir os itens previstos na pauta, que incluía temas como transição de governo na pasta de Combate à Tortura; novos editais de seleção de perito do Mecanismo Nacional de Combate à Tortura e membro da sociedade civil do comitê; a apresentação de relatório sobre inspeção realizada em Alagoas. Outra questão que seria definida na reunião é a data do próximo encontro, em 2023.

De acordo com a vice-presidência do Comitê, mesmo sem a instalação da reunião foram discutidos temas para não prejudicar a análise de 'graves violações'. Foi dado encaminhamento a denúncias de violações de direitos nos Estados do Ceará, Espírito Santo, Goiás.

Em nota de repúdio, os integrantes do comitê afirmaram que o 'boicote' à última reunião do ano 'integra um conjunto de constantes atos de desmonte do Sistema de Prevenção e Combate a Tortura, reiteradamente praticados durante a gestão do governo Jair Bolsonaro'. "(Tais atos) sucatearam o prosseguimento de pautas de combate e prevenção à tortura, além de manifesto desrespeito à política de combate à tortura assegurada na Constituição Federal, em normas nacionais e internacionais", afirmam.

Em Casca, cidade no interior do Rio Grande do Sul, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) passaram a estimular comerciantes que supostamente tenham votado em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a identificar seus estabelecimentos com estrelas vermelhas nas fachadas. A ideia remete ao boicote a estabelecimentos de judeus promovido pelo nazismo na Alemanha e está sendo difundida nas redes sociais e por grupos de WhatsApp.

Além de um modelo de estrela com a sigla do PT, estão sendo repassadas na cidade listas com os nomes dos empresários que teriam votado no ex-presidente. O caso chegou ao Ministério Público do Rio Grande do Sul, que está analisando a denúncia na Promotoria Eleitoral.

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A advogada Marciana Tonial Radin está entre os nomes que figuram na lista que circula em Casca. Agora, ela presta auxílio jurídico para outros empresários. "Estou orientando a registrar boletim de ocorrência. Muitas pessoas que estão na lista são eleitores do Bolsonaro. Só que como não participaram de manifestações a favor dele, estão pensando que são petistas", afirma.

Além de identificar as lojas de supostos eleitores do PT, apoiadores de Bolsonaro pedem que a população compre apenas em locais que "pensem como você".

Casca fica a 227 quilômetros de Porto Alegre. Bolsonaro teve na cidade 72,28% dos 6.305 votos válidos no segundo turno.

Após ser alvo de boicote de opositores e ter que cancelar cerca de 40 mil das 50 mil inscrições para a convenção que vai oficializar a candidatura do presidente Jair Bolsonaro à reeleição, o PL decidiu autorizar a entrada sem ingresso no evento marcado para domingo, 24, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. A entrada será feita por ordem de chegada e vai respeitar um limite de 10 mil pessoas.

"Todos que forem ao lançamento da candidatura de Bolsonaro poderão entrar no ginásio mesmo sem o ingresso, até que se atinja lotação máxima", diz o comunicado.

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A decisão foi tomada após opositores do presidente se organizarem pelas redes sociais para esgotar os ingressos do evento, que estava disponível para qualquer pessoa por uma plataforma online. O partido disse que cerca de 50 mil ingressos chegaram a ser emitidos, apesar da capacidade máxima de 12 mil do ginásio.

Pelo Twitter, Bolsonaro ironizou o movimento dos opositores e aproveitou para atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principal adversário na disputa. "Então militantes e parlamentares de esquerda, como suprademocráticos que são, estavam adquirindo ingressos do nosso evento, que ocorrerá dia 24 no Rio de Janeiro, para não comparecer e esvaziá-lo? Será que é isso que estão fazendo nos atos públicos do descondenado? Kkkkkkk", escreveu.

O vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) também usou as redes para falar sobre o boicote. "Parece que a turma do boicote do bem, devidamente autorizado por seres supraconstitucionais não obteve êxito!".

Após identificar o movimento de boicote, o PL afirmou que vai entrar com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para investigar tentativas de invasão à plataforma de inscrições.

Com a decisão de liberar o acesso sem inscrição prévia, aliados do presidente esperam um público superior à capacidade do ginásio. Para que todos assistam ao evento, a organização vai disponibilizar um telão do lado de fora do Maracanãzinho para aqueles que não conseguirem entrar.

O PL cancelou cerca de 40 mil das 50 mil inscrições para a convenção que vai oficializar a candidatura do presidente Jair Bolsonaro à reeleição. O evento vai ocorrer no domingo, 24, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. A medida foi tomada após uma articulação de boicote de opositores ao presidente.

O partido afirmou ainda que vai entrar com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para investigar tentativas de invasão à plataforma de inscrições. Técnicos contratados pela sigla vão filtrar as inscrições falsas, feitas por cidadãos contrários ao governo. A legenda também diz que armazenou os protocolos de internet (IP) e poderá tomar medidas legais se verificar a ocorrência de crime.

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Segundo a sigla, 10 mil inscrições foram confirmadas. O ginásio do Maracanãzinho tem capacidade para 12 mil lugares. "Foi feita uma triagem das inscrições falsas e os QR Code cancelados com o uso de ferramentas próprias, por meio de inteligência artificial."

Como mostrou o Estadão, usuários da internet organizaram um movimento coordenado e reservaram ingressos disponíveis na internet. As entradas eram gratuitas. O objetivo não era comparecer ao evento, mas esvaziá-lo. Os convites esgotaram. No WhatsApp e pelas redes sociais, grupos difundiram mensagens estimulando as inscrições em massa.

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), aliada do presidente Jair Bolsonaro, enviou uma representação para que a Polícia Federal investigue uma suposta sabotagem ao evento.

Após perfis nas redes sociais articularem um boicote à convenção de lançamento da candidatura à reeleição do presidente Jair Bolsonaro, o Partido Liberal (PL), sigla do chefe do Executivo, escalou técnicos de informática para tentar salvar o evento. Os profissionais vão filtrar as inscrições fake, feitas por cidadãos contrários ao governo. O evento está marcado para o domingo (24), no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.

Como mostrou o Broadcast Político/Estadão, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, usuários da internet organizaram um movimento coordenado e reservaram ingressos disponíveis na internet. As entradas eram gratuitas. O objetivo não era comparecer ao evento, mas esvaziá-lo. Os convites esgotaram.

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No partido, a atuação da TI é vista com otimismo, embora a estratégia de filtragem não tenha sido plenamente definida. De acordo com um organizador da convenção, os IPs foram registrados, e os interessados em comparecer podem ter os perfis nas redes sociais solicitados.

Quando começaram a surgir informações de que os ingressos para a convenção estavam esgotados pela ação de grupos contrários, muitos perfis ironizaram o motivo e passaram a oferecer a "venda" dos bilhetes. "Quem tiver interesse estou vendendo 2 por 150 cada", escreveu uma usuária no Twitter. Outros compartilharam imagens dos ingressos que haviam adquirido. Um deles estava no nome de Olavo de Carvalho, guru bolsonarista que morreu em janeiro.

Perfis nas redes sociais contrários ao presidente Jair Bolsonaro (PL) articularam um boicote à convenção de lançamento da candidatura à reeleição marcada para domingo, 24, no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Em um movimento coordenado, reservaram ingressos para o evento disponíveis na internet - mesmo sem interesse em comparecer - com o objetivo de esvaziá-lo. E obtiveram sucesso.

A reportagem do Estadão/Broadcast Político , sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, tentou acessar a plataforma do PL destinada às reservas ao longo da tarde desta terça-feira. Primeiro, ficou em fila de espera virtual "devido ao grande número de acessos". Quando finalmente o acesso foi possível, a plataforma informou que as vagas já estavam esgotadas.

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Os convites para participar da convenção estavam disponíveis na plataforma Sympla, especializada na venda de ingressos para shows e outros eventos. A ideia de boicote foi inspirada em movimento semelhante feito no lançamento da candidatura à reeleição do ex-presidente americano Donald Trump. Segundo apurou a reportagem, o PL busca formas de resolver o problema, que pode impactar a imagem da convenção se houver, de fato, público muito abaixo do esperado.

"Agora, Bolsonaro está organizando sua convenção no Maracanãzinho e liberou ingressos gratuitos pelo Sympla. Eu já retirei meu ingresso, mas não vou. Será uma pessoa a menos nesse evento. Se todos nós retirarmos um ingresso a convenção dele será esvaziada", escreveu um usuário no Twitter.

"MIGUES (sic) ATENÇÃO Neste sábado 24/07 Bolsonaro vai fazer uma convenção no Maracanãzinho e disponibilizou ingressos gratuitos no Sympla. Se todo mundo retirar um e não ir, o lugar vai ficar vazio. Eu já retirei o meu, menos um bolsominion no local", escreveu outra pessoa.

Nesta terça-feira (1º), embaixadores e diplomatas das delegações do Ocidente abandonaram duas reuniões da ONU, na Suíça, enquanto o chanceler russo Sergey Lavrov se pronunciava. O Brasil adotou uma postura neutra e permaneceu na sala.

As mobilizações durante as Conferências de Direitos Humanos, e mais cedo, a do Desarmamento, evidenciaram o isolamento da Rússia e intensificaram as críticas aos "atos de agressão" contra a Ucrânia. 

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Com ocupação de 180 pessoas, a sala de reuniões foi esvaziada por 140 representantes dos países, estimou a delegação alemã.

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O Brasil e países como Venezuela, Iêmen, Argélia, Síria e Tunísia não aderiram ao boicote e acompanharam o discurso de Lavrov.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, já haviam indicado que o país adotaria uma postura neutra e equilibrada em relação ao conflito.  

O chancelar russo classificou os Estados Unidos e seus aliados como 'egoístas' e repudiou as sanções aplicada contra a Rússia. Inclusive, sua participação foi virtual, já que as aeronaves do país estão impedidas de sobrevoar o espaço aéreo da União Europeia.

Mulheres de 80 países competiam neste domingo (12) pela coroa do Miss Universo na cidade israelense de Eilat, ignorando os pedidos de boicote em apoio à causa palestina.

A 70ª edição deste concurso anual, celebrado pela primeira vez em Israel, deve levar em conta a pandemia do coronavírus, e especialmente a emergência provocada pela variante ômicron.

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Entre as participantes estão a Miss Marrocos, Kaouthar Benhalima, e a Miss Bahrein, Manar Nadeem Deyani, cujos países normalizaram as relações com Israel no ano passado.

O ministério sul-africano dos Esportes, Cultura e Artes tinha exortado sua candidata a não ir a Eilat, argumentando "as atrocidades cometidas por Israel contra os palestinos".

Apesar destes apelos, Lalela Mswane viajou para o balneário do Mar Vermelho, onde se celebra a cerimônia.

- "Cumplicidade" -

Organizações palestinas também pediram para as candidatas não participarem do evento.

"Exortamos a todas as participantes a se retirarem para evitar qualquer cumplicidade com o regime de apartheid de Israel e sua violação dos direitos humanos dos palestinos", pediu a Campanha palestina para o boicote acadêmico e cultural de Israel.

Em entrevista à AFP em Jerusalém em novembro, a Miss Universo que ostenta o título atualmente, Andrea Meza, do México, afirmou que o concurso deveria ser realizado fora da política.

"O Miss Universo não é um movimento nem político, nem religioso", declarou.

Indonésia e Malásia, países que não têm relações diplomáticas com Israel, não enviaram candidatas, mas alegaram dificuldades ligadas à pandemia.

Os Emirados Árabes Unidos - que também normalizaram as relações com Israel e aonde o primeiro-ministro, Naftali Bennett, chegou neste domingo para uma visita histórica, tampouco enviaram representante "por problemas de tempo" durante a seletiva da Miss nacional.

- Críticas -

As participantes chegaram a Israel no fim do mês passado e desde então visitaram locais, sofrendo críticas por sua falta de sensibilidade cultural.

Durante visita à cidade beduína de Rahat, usaram vestidos com bordados palestinos tradicionais, enquanto enrolaram folhas de videira, o que a miss Filipinas, Beatrice Luigi Gomez, descreveu em um tuíte como um "dia na vida de um beduíno".

Em Israel, os beduínos, povo tradicionalmente nômade, pertencem à comunidade dos palestinos cidadãos do Estado hebreu, que se queixa há tempos de discriminação por parte das autoridades israelenses nas áreas de habitação e educação.

"O colonialismo, o racismo, a apropriação cultural, o patriarcado, o embranquecimento, tudo em um só lugar", criticou em um tuíte Ines Abdel Razek, do grupo de defesa Instituto Palestino de Diplomacia Pública.

As participantes do concurso devem ter entre 18 e 28 anos.

Segundo cálculos dos organizadores, a cerimônia de coroação será assistida por 600 milhões de telespectadores em 172 países.

Cuba considerou nesta sexta-feira "grosseira e insidiosa" a campanha internacional lançada por um grupo de artistas cubanos que pede um boicote à Bienal de Arte de Havana em protesto contra "injustiças" cometidas pelo governo durante os protestos históricos de julho.

Pintores da governista União de Escritores e Artistas de Cuba (Uneac) apoiaram em seu site a convocação da 14ª Bienal de Havana e denunciaram "as tentativas fúteis daqueles que, por meio de uma manipulação política grosseira e insidiosa, atentam contra a realização de um dos mais frutíferos encontros das artes visuais do hemisfério ocidental".

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A associação destacou que “nenhum complô arquitetado por aqueles que pretendem isolar a nação, minar nossa soberania e destruir a legitimidade do consenso social alcançado (...) nos fará mudar o rumo”, respondendo a uma carta aberta à comunidade artística internacional escrita por um grupo de artistas cubanos solicitando um boicote à Bienal, evento artístico mais importante do país, que acontecerá entre 12 de novembro e 30 de abril.

“Dizemos NÃO à participação, porque artistas cubanos estiveram, e outros permanecem, na prisão; porque dezenas de profissionais da arte estão em prisão domiciliar; porque mais de mil cubanos foram presos durante os protestos ocorridos em 11 de julho”, assinala o texto, assinado por mais de 500 artistas cubanos e estrangeiros.

Os três pilotos ingleses do atual grid da Fórmula 1 - o heptacampeão mundial Lewis Hamilton, Lando Norris e George Russell - anunciaram nesta sexta-feira que farão parte do boicote organizado pela comunidade do futebol da Inglaterra às redes sociais durante este fim de semana. O ato vem a reboque de uma série de ataques racistas a figuras do esporte e o entendimento de que as companhias donas das redes sociais não atuam de maneira convincente para conter os abusos.

A organização do boicote veio em uma manifestação entre todos os órgãos que regem o futebol e as ligas de futebol do país, masculina e feminina, além dos sindicatos de jogadores e árbitros. Além de uma multidão de clubes e jogadores anunciarem individualmente a participação, também entraram no boicote os maiores órgãos do críquete, rúgbi, ciclismo e até da imprensa e patrocinadores na Inglaterra e restante do Reino Unido. O boicote consiste em um desaparecimento das redes sociais entre a tarde desta sexta-feira e a manhã de segunda.

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Hamilton já havia dito na entrevista coletiva oficial da FIA, na quinta-feira, que estava considerando participar do boicote, mas uma postagem no Instagram sacramentou a decisão. "Em solidariedade com a comunidade do futebol, eu ficarei em silêncio nos meus canais nas redes sociais neste fim de semana. Não há lugar em nossa sociedade para qualquer tipo de abuso, online ou não. Há muito tempo é fácil para um pequeno grupo postar ódio por trás de suas telas", escreveu.

"Ao passo que um boicote não resolva o problema da noite para o dia, temos que pedir a mudança que precisamos, ainda que pareça uma tarefa quase impossível. O esporte tem o poder de nos unir. Não vamos aceitar o abuso como parte do esporte, mas sejamos nós a fazer a diferença para as gerações futuras", concluiu o piloto da Mercedes.

Mais jovens, Norris e Russell também anunciaram participação. "Estou ao lado do boicote das redes sociais neste fim de semana. Todo mundo tem problemas com abusos nas redes sociais em algum momento, e as companhias precisam fazer mais para conter esse movimento. Se esconder atrás do teclado não é aceitável. Já deu", afirmou o piloto da McLaren.

Já Russell postou um breve vídeo para se manifestar a favor do boicote. "Estou ao lado do boicote das redes sociais neste fim de semana. Creio que seja importante fazer isso, porque há muito abuso virtual, ódio, negatividade e racismo. Sinto que é nosso trabalho levantar a questão da forma que for possível não apenas no esporte, mas em todos os caminhos da vida. Não importa se você é jovem ou qual sua história, apenas espalhe positividade e seja legal com os outros. Penso muito sobre isso e sinto que era meu dever fazer parte desta causa. Espero que gostem da minha opinião e, espero, que possamos todos realizar uma mudança", disse.

Ainda na quinta-feira, o australiano Daniel Ricciardo, da McLaren, foi outro que se disse simpático ao boicote, mas não chegou a confirmar que participará. A Fórmula 1 falou sobre, mas evitou se comprometer a fazer parte do ato.

"A F1 está totalmente comprometida a combater qualquer forma de discriminação, online ou não. Estamos ao lado das ações da Premier League e outras entidades esportivas e atletas ao sublinhar que mais precisa ser feito para erradicar o abuso online que recebemos diretamente. Continuamos trabalhando em todas as plataformas e em nosso público para promover o respeito e os valores positivos, além de colocar um fim no racismo", escreveu a categoria.

Os Estados Unidos vão considerar "antissemita" o movimento BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções), que deseja isolar Israel internacionalmente pelo tratamento dado aos palestinos - afirmou o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, nesta quinta-feira (19), em Jerusalém.

"A campanha mundial do BDS contra Israel será considerada antissemita (...) Queremos nos alinhar com outras nações que reconhecem o movimento do BDS pelo câncer que é", declarou Pompeo em entrevista coletiva com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Em fevereiro deste ano, Pompeo acusou a ONU de ser "anti-Israel", após a divulgação de uma lista de empresas que operam nas colônias israelenses em território palestino, as quais são consideradas ilegais pelo direito internacional.

À época, o chefe da diplomacia dos Estados Unidos afirmou que esta publicação "facilitava" a campanha do BDS e "deslegitimava Israel".

BDS é uma campanha internacional de boicote econômico, cultural, ou científico, contra Israel que deseja forçar o fim da ocupação e da colonização dos territórios palestinos.

Aqueles que apoiam, ou promovem, esse movimento seguem o exemplo da África do Sul, onde, segundo eles, o boicote ao país contribuiu para o fim do Apartheid.

Israel considera que a campanha do BDS é antissemita e põe em xeque a existência do Estado de Israel, algo que o movimento nega.

Sob uma lei aprovada em 2017, Israel proíbe a entrada em seu território de estrangeiros que apoiem esta campanha.

O número de colônias israelenses na Cisjordânia, ocupada desde 1967, e em Jerusalém Oriental, a parte palestina da cidade ocupada e anexada por Israel, aumentou significativamente no governo de Netanyahu e, em especial, desde a chegada de Donald Trump à Casa Branca há quatro anos.

Na mesma coletiva de imprensa, Pompeo anunciou que viaja nesta quinta para a região das Colinas de Golã, território sírio ocupado por Israel desde 1967.

"Hoje (quinta-feira) terei a sorte de visitar as Colinas de Golã", disse Pompeo.

O governo dos Estados Unidos reconheceu em 2019 a soberania israelense sobre este território ocupado.

Várias celebridades, como Kim Kardashian e Leonardo DiCaprio, irão desativar suas contas no Instagram por um dia, nesta quarta-feira (16), para pedir ao controlador da rede social, o Facebook, uma luta mais eficaz contra conteúdo de ódio e desinformação em suas plataformas.

Estas celebridades, como a atriz Jennifer Lawrence e o ator Sacha Baron Cohen, aceitaram o convite de um grupo de organizações responsável pelo primeiro movimento de boicote contra o Facebook.

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Em final de junho, o coletivo - que inclui organizações como a associação judaica contra o antissemitismo (ADL) e a organização de defesa dos direitos dos negros (NAACP)- lançou a hashtag #StopHateforProfit ("Pare o ódio com fins lucrativos").

Na época, várias empresas que anunciam seus serviços no Facebook suspenderam temporariamente seus contratos publicitários nas plataformas da rede social.

Os ativistas acusam o Facebook de desempenhar um papel na "incitação à violência, na divulgação do racismo e do ódio, e de contribuir com a desinformação sobre o processo eleitoral" nos Estados Unidos, que eligirá um novo presidente em novembro, explicou a ADL em comunicado.

"Não posso ficar calada enquanto estas plataformas seguem permitindo a propagação do ódio, a propaganda e a desinformação", escreveu Kim Kardashian no Twitter e no Instagram.

Esposa do rapper Kanye West e uma das personalidades mais populares do mundo no Instagram, com 188 milhões de seguidores, Kim Kardashian também irá desativar sua página no Facebook.

No início de julho, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, se reuniu com representantes do movimento, que exigiram que a gigante das redes sociais adotasse dez medidas imediatas.

Zuckerberg, porém, só aceitou uma: a indicação de um líder com experiência na defesa dos direitos civis.

Com isso, os ativistas, que pedem ao Facebook mais recursos para a luta contra o conteúdo de ódio e no combate à desinformação eleitoral, decidiram manter os protestos e seguem incentivando usuários, empresas, celebridades e pessoas influentes a boicotarem as redes sociais.

Em agosto, o Facebook anunciou ter eliminado cerca de 790 contas vinculadas ao movimento QAnon, uma teoria de conspiração a favor do presidente Donald Trump, que busca um segundo mandato.

No início de setembro, a plataforma também anunciou o endurecimento de suas normas sobre propaganda política.

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