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Nesta sexta-feira (23), uma reunião extraordinária da Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU), órgão da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) de São Paulo, determinou que o 'Touro de Ouro' colocado em frente a Bolsa de Valores deve ser removido por falta de licenciamento urbanístico do órgão.

O colegiado reunido apontou que o touro foi colocado na rua 15 de Novembro, no centro de São Paulo, sem a devida licença, infringindo os artigos 39 e 40 da Lei Cidade Limpa. A CPPU também entendeu que o monumento tem elementos de peça publicitária.

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Por isso, além da retirada, a estátua foi multada e o valor deve ser definido pela Subprefeitura da Sé, responsável pela área onde o 'Touro de Ouro' está instalado. 

Foram cinco votos favoráveis a remoção, quatro votos contrários e uma abstenção. A Comissão não tem poder de aplicar nenhuma sanção diretamente, mas o conselho deliberou que houve uma inserção irregular na paisagem urbana da cidade, havendo a necessidade de sanções.

Protesto

No dia 17 deste mês, 24h depois da inauguração, o "Touro de Ouro" foi alvo de protestos. A estátua amanheceu com um lambe-lambe escrito "FOME" em letras garrafais. O ato foi publicado pelo coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos (PSOL), que chegou a parabenizar a ação dos movimentos sociais.

Em menos de 24h da inauguração, o "Touro de Ouro" colocado em frente à sede da Bolsa de Valores brasileira (B3), no Centro de São Paulo, foi alvo de protesto. Com cerca de três metros de altura, a estátua em fibra de vidro foi instala nessa terça-feira (16) para motivar os investidores como uma representação do famoso Touro de Bronze de Wall Street, nos Estados Unidos.

O Touro de São Paulo amanheceu com um lambe-lambe escrito "FOME" em letras garrafais. O ato foi publicado pelo coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos (PSOL), que parabenizou a ação de movimentos sociais.

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"AGORA EM SP! O touro ganhou a marca do Brasil de Bolsonaro! Parabéns ao Coletivo Negro Raiz da Liberdade e a Fogo no Pavio pela ação de denúncia!", publicou o psolista.

Os grupos já haviam invadido a Bolsa de Valores para protestar contra a desigualdade alimentar no mês passado. "O que para eles simboliza a força do mercado financeiro, para nós é um símbolo da fome, da miséria e da superexploração do trabalho", escreveu a Juventude Fogo no Pavio em seu perfil nas redes sociais.

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Nesta quinta-feira (23), integrantes de movimentos sociais ocuparam a sede da Bolsa de Valores brasileira, localizada na cidade de São Paulo, em protesto contra a fome, o desemprego e a inflação.

Segundo o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), a sede foi escolhida porque é no local "onde toda a riqueza do Brasil é negociada". "Aqui são formados os bilionários do sistema financeiro, aqueles que ficam ricos à custa da nossa pobreza", revela.

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O MTST ainda aponta que na Bolsa de Valores descobriram que existem dois brasis: "Um Brasil dos parasitas do mercado financeiro que vivem do rentismo e o outro em que os trabalhadores sobrevivem com um auxílio emergencial de 5,00 reais por dia", pontua.

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O GoKursos está com inscrições abertas para o curso Operando na Bolsa de Valores: Riscos e Possibilidades. O encontro será realizado ao vivo, nos dias 1°, 3, 8 e 10 de dezembro, das 19h às 21h. Os interessados podem se inscrever por meio da internet.

Para participar, é preciso pagar uma taxa de R$ 90, que pode ser dividida em até três vezes. O curso será ministrado pelo cientista contábil Alexandro Werner. No encontro, o interessado irá aprender sobre dinâmica do mercado de capitais, bolsa de valores, ativos, fundos e alavancagem.

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Entre os assuntos abordados estão Dinâmica Mercado de Capitais; Bolsa de Valores; Taxas e Emolumentos; Introdução Análise Fundamentalista; Introdução Operações Day Trade, entre outros.

As ações da gravadora da banda coreana BTS, rei do K-Pop, dobraram em valor ao estrear na Bolsa de Valores nesta quinta-feira (15), transformando instantaneamente em bilionário seu presidente e aumentando consideravelmente a fortuna dos artistas.

A Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla em inglês) avaliava a gravadora em mais de 4 bilhões de dólares.

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Em agosto, o septeto se tornou a primeira banda 100% sul-coreana a liderar as paradas de sucesso dos Estados Unidos com seu novo hit, "Dynamite".

A gravadora da banda, a Big Hit Entertainment, anunciou uma oferta de entrada na bolsa de 135.000 wons (115 dólares) por ação, havia informado o grupo na segunda-feira. Trata-se de um recorde nesta faixa de preços indicativos.

No entanto, nos minutos seguintes à abertura da bolsa, a ação já era negociada em 330.000 wons.

Com isso, a Big Hit obteve uma capitalização de 11 trilhões de wons (9,6 bilhões de dólares), o que a coloca entre as 30 empresas sul-coreanas mais valiosas, à frente da empresa de cosméticos Amore Pacific.

As ações do fundador e presidente da Big Hit, Bang Si-hyuk -que manteve participação de mais de 36% na empresa-, valiam 1,4 bilhão de dólares ao início da negociação na bolsa, segundo o índice Bloomberg Billionaires. Com a valorização, sua fortuna disparou.

Com a IPO, os sete membros da banda BTS também se tornaram acionistas milionários. O presidente da Big Hit, Bang Si-hyuk, distribuiu 68.385 ações para cada um dos artistas em setembro, o que representa 8 milhões de dólares ao preço de oferta.

O hit "Dynamite" sozinho pode gerar mais de 1,4 bilhão de dólares para a economia sul-coreana e milhares de novos empregos, de acordo com um estudo do governo divulgado em setembro.

A pandemia de gripe causada pelo coronavírus (Covid-19) e a briga entre os gigantes do mercado petrolífero Arábia Saudita e Rússia trouxeram caos às bolsas de valores, derrubando os negócios de muitos investidores ao redor do mundo. 

Um termo técnico em especial vem chamando a atenção durante os pregões da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa): o “Circuit Breaker”. O procedimento, que suspende todas as negociações quando o mercado financeiro apresenta oscilações bruscas, teve que ser acionado em quatro oportunidades entre a semana passada e esta segunda-feira (16). De acordo com o professor do curso de Direito da Universidade Guarulhos (UNG), Victor Pegoraro, além de permitir que não haja mais prejuízos durante as sessões, o mecanismo funciona também como um amenizador de tensões. “O Circuit Breaker evita maiores perdas por parte dos investidores e que eles tomem decisões sobre compra e venda de ativos influenciados pela ansiedade”, destaca.

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O recurso Circuit Breaker é posto em prática quando o índice Ibovespa, que é o mais importante indicador do desempenho do mercado financeiro no Brasil, sofre quedas maiores que 10%. Nesta situação, o mecanismo é acionado e suspende os trâmites por 30 minutos. Se o indexador seguir em baixa após este intervalo e chegar aos 15%, o procedimento volta a ser ativado e interrompe a sessão por uma hora. No caso de as ações continuarem em declínio e atingirem 20% de queda, o Circuit Breaker será colocado em prática pela terceira vez e a suspensão será então pelo tempo determinado pela B3, companhia formada em 2017 na fusão entre a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), Bovespa e a Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (Cetip).

Acionado no Brasil em momentos críticos nos anos de 1997, 1998, 1999, 2008 e 2017, o “Circuit Breaker” pode ser considerado um indício de que as perspectivas não são positivas em relação ao mercado financeiro do Brasil. Segundo Pegoraro, as oscilações e baixas repentinas podem interferir diretamente no cotidiano da população com o enfraquecimento da economia do país. “Quedas bruscas refletem o péssimo desempenho médio das maiores empresas durante as negociações, o que demonstra uma fragilidade da economia como um todo", considera. Ainda de acordo com o especialista, impactando no nível de renda da população, de empregos disponíveis, de arrecadação da máquina pública dentre outros indicadores socioeconômicos”, completa.

Os negócios na B3, a Bolsa de Valores brasileira, foram suspensos pela segunda vez no dia por causa do acionamento do mecanismo conhecido como circuit breaker. O Ibovespa caiu 15,43%, quando o indicador marcava 72.026,68 pontos.

A negociação da B3 ficará agora suspensa por uma hora.

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Mais cedo, a negociação foi interrompida por 30 minutos, quando o índice chegou a cair 11,65%.

Quando forem reabertas as negociações, caso a variação do Ibovespa atinja oscilação negativa de 20% em relação ao índice de fechamento de quarta-feira, a B3 pode determinar a suspensão da negociação por um período por ela definido.

A decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, de suspender por 30 dias os voos entre EUA e Europa se soma à declaração de pandemia do novo coronavírus e a baixa nos preços internacionais do petróleo como motivos para a forte queda.

Além disso, pesa a percepção de piora do quadro político e fiscal doméstico, após o Congresso derrubar um veto do presidente da República, Jair Bolsonaro, que pode custar R$ 200 bilhões aos cofres públicos em 10 anos.

Na hora em que o segundo circuit breaker do dia, Petrobras ON cedia 18,57% e Petrobras PN, 20,38%. A mineradora Vale recuava 16,91%.

Desde que foi adotado em 1997, o mecanismo de suspensão temporária dos negócios foi acionado 21 vezes. Mas é apenas a quarta vez que a suspensão por uma hora ocorre.

Neste mês, a Bolsa de Valores já se desvalorizou 30,86% e, no ano, 37,72%.

As negociações foram suspensas na Bolsa de Valores de Nova York logo após sua abertura, depois que o índice S&P 500 caiu 7%, pânico motivado pela pandemia de coronavírus.

O colapso do S&P 500 provocou automaticamente uma paralisação de 15 minutos para permitir que mercados e consumidores se acalmem. É a segunda vez esta semana, depois de segunda-feira, que esse mecanismo é usado.

Caso o índice que representa as 500 maiores empresas de Wall Street registre queda de 13%, uma segunda parada de mesma duração será acionada.

No momento da suspensão, o Dow Jones desabava 7,20%, o Nasdaq 7,03% e o S&P 500 5,80%.

A crise do coronavírus se acelerou nas últimas horas com a suspensão da temporada da NBA, o anúncio de que o torneio universitário de basquete americano será realizado sem público e o fechamento de todas os estabelecimentos comerciais na Itália, exceto supermercados e farmácias.

Mas a medida que mais provocou reações foi a decisão de Donald Trump na noite de quarta-feira de proibir por 30 dias viajantes da Europa de entrar em solo americano.

O presidente também anunciou medidas para apoiar a economia americana a lidar com o coronavírus, mas elas não convenceram os mercados.

De acordo com Patrick O'Hare, da Briefing, muitos investidores acreditam que os anúncios de Trump "ficaram aquém das expectativas para apoiar a economia e aumentar a confiança dos consumidores".

Além disso, a companhia de cruzeiros americana Princess Cruises (grupo Carnival Corporation) anunciou nesta quinta-feira a suspensão de seus cruzeiros em todo o mundo por 60 dias em reação à pandemia.

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O mercado financeiro viveu um dia de mau humor generalizado nesta quarta-feira (2). Os principais índices de Wall Street sofreram as quedas mais acentuadas em seis semanas, após dados de desemprego e manufatura dos Estados Unidos sugerirem que as consequências da guerra comercial iniciada pelo governo de Donald Trump contra a China estão atingindo ainda mais a economia americana.

Somando-se às preocupações comerciais, os EUA obtiveram, na quarta, aprovação da Organização Mundial do Comércio (OMC) para impor tarifas sobre US$ 7,496 bilhões em produtos europeus, resposta aos subsídios ilegais concedidos pela União Europeia à Airbus, o que ameaça iniciar uma guerra comercial retaliatória transatlântica.

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No Brasil, esse movimento foi impulsionado pela votação conturbada da reforma da Previdência no Senado e a decepção com a aprovação de um dos destaques do texto que reduziu em R$ 76,4 bilhões a economia esperada pelo governo com a reforma. A Bolsa paulista, B3, perdeu em um único dia quase todo o ganho acumulado ao longo do mês de setembro, quando fechou como o principal investimento do mês em rentabilidade. O Ibovespa encerrou o dia com queda de 2,90%, aos 101.031,44 pontos, a maior queda desde 14 de agosto, quando o índice de ações caiu 2,94%.

Em Nova York, o índice Dow Jones teve prejuízo de 1,86%, enquanto o S&P 500 perdeu 1,79%. Com o S&P 500 e o Dow Jones caindo abaixo de suas médias móveis de 100 dias pela primeira vez em cerca de um mês, muitos investidores acreditam significar que os índices tendem a cair ainda mais. Na Europa, o FTSE 100, principal indicador britânico, desabou 3,23%, a maior queda desde 2016, reflexo de dados econômicos modestos na Europa e do cenário de dificuldades para o Reino Unido conseguir um acordo no processo de saída da União Europeia (Brexit).

Os mercados chineses estão fechados pelo feriado para celebrar o 70.º aniversário da República Popular.

O Relatório Nacional de Emprego da ADP mostrou que o crescimento da geração de vagas no setor privado americano não teve desempenho tão forte quanto previamente esperado em agosto, afirmando que os "negócios se tornaram mais cautelosos em contratações", com pequenos empreendimentos "hesitantes".

Os dados reforçaram temores gerados na terça-feira, quando um relatório mostrou que a atividade industrial dos EUA contraiu para seu menor nível em mais de uma década em setembro. "Se a China compra menos produtos nossos, temos menos para fabricar e menos pedidos para cumprir. Esse dado está indicando que não estamos imunes à disputa comercial, ela está nos afetando tanto quanto à China", disse Sam Stovall, estrategista-chefe de investimentos da CFRA Research.

Ficou melhor

Na opinião dos analistas do mercado financeiro, o tombo do Ibovespa poderia ter sido pior não fosse a aprovação da reforma da Previdência em primeiro turno no Senado com a rejeição de cinco propostas de alterações - os chamados destaques - que poderiam reduzir a potência fiscal em até R$ 283 bilhões. No fim, a economia esperada com a versão aprovada em primeiro turno no Senado ficou em R$ 800,3 bilhões, mais de R$ 100 bilhões menor do que o previsto no texto que saiu da Câmara. "Essa economia menor já estava no preço. A escorregada na votação acabou acendendo um sinal de alerta e trazendo um componente a mais de volatilidade para o dia", afirma o sócio-gestor da RJI Gestão & Investimentos, Rafael Weber. "No fim das contas, de zero a dez, o exterior respondeu por sete do que a gente viu de volatilidade no Brasil", diz Rodrigo Franchini, sócio da gestora Monte Bravo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pelo menos dez empresas estiveram nessa terça-feira (12) na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, interessadas no leilão de concessão de 12 aeroportos que será realizado na sexta-feira pelo governo federal. Entre as empresas identificadas pela reportagem estão as brasileiras CCR, Pátria, Socicam e Construcap; as francesas Vinci e Aéroports de Paris; a suíça Zurich AG; a espanhola Aena; e as alemãs AviAlliance e Fraport.

Os representantes dos consórcios evitaram conversar com a reportagem e revelar a composição dos grupos ou o interesse de cada um pelos blocos. Apesar de levarem documentos, eles também não quiseram confirmar se, de fato, entregaram as propostas. O Estado apurou que o Pátria vai disputar o leilão em parceria com a espanhola AviAlliance.

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Entre os estrangeiros, alguns já têm presença nos aeroportos brasileiros. A Zurich tem as concessões de Florianópolis (SC) e de Confins (MG); a Vinci, o terminal de Salvador; e a Fraport atua em duas capitais: Porto Alegre (RS) e Fortaleza (CE).

O governo espera forte concorrência no leilão, que exigirá investimento de R$ 1,47 bilhão nos primeiros cinco anos de concessão. A expectativa é que haja disputa pelos três blocos de terminais oferecidos à iniciativa privada, com presença de novas empresas internacionais do setor. "Será nosso primeiro grande teste de mercado e estamos confiantes no sucesso do plano de concessões", diz Adalberto Santos de Vasconcelos, secretário especial da Secretaria do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

Os aeroportos a serem concedidos correspondem a 9,5% do mercado doméstico, movimentando quase 20 milhões de passageiros por ano. Os 12 terminais foram distribuídos em três grupos: Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste.

Rota turística

O primeiro bloco é o mais atraente por sua proximidade com a Europa e pelo intenso fluxo de turistas. Esse conjunto é composto pelos aeroportos de Recife (PE), Maceió (AL), Aracaju (SE), Juazeiro do Norte (CE), João Pessoa e Campina Grande (ambos na Paraíba).

No caso do bloco Centro-Oeste, a possibilidade de atender ao agronegócio é o ponto-chave, ao ofertar aeroportos em Cuiabá, Sinop, Rondonópolis e Alta Floresta (todos em MT). O menor é o bloco Sudeste, que tem a seu favor o fato de Vitória (ES) ser um importante terminal de cargas e a relevância de Macaé (RJ) para a indústria de óleo e gás.

De acordo com o edital, o lance mínimo inicial no leilão para o bloco Centro-Oeste é de R$ 800 mil; o do Nordeste é de R$ 171 milhões; e o do Sudeste de R$ 46,9 milhões e a carência inicial, de cinco anos.

No lançamento do edital, em novembro, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ressaltou que, além do valor fixo mínimo, a contribuição inicial poderá ser acrescida de ágio por competição. Diferentemente das primeiras rodadas de concessões, as novas ofertas não terão a participação da estatal Infraero.

Nova rodada

Na próxima segunda-feira, o governo vai anunciar o lançamento de três novos blocos de aeroportos que serão concedidos. O Estado teve acesso à lista dos 22 terminais desse novo pacote de concessões, a ser leiloado até o primeiro trimestre do ano que vem.

O "bloco Sul", formado por nove aeroportos, inclui dois terminais de Curitiba, além de Foz do Iguaçu (PR), Navegantes (SC), Londrina (PR), Joinville (SC), Pelotas, Uruguaiana e Bagé (todas no RS). O "bloco Norte" engloba sete aeroportos: Manaus (AM), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Boa Vista (RR), Cruzeiro do Sul (AC), Tabatinga (AM) e Tefé (AM). O terceiro lote, o "bloco Central", inclui os terminais de Goiânia (GO), São Luís (MA), Teresina (PI), Palmas (TO), Petrolina (PE) e Imperatriz (AM).

O governo ainda conversa com cidades interessadas em entrar no plano de concessões. Por isso, o pacote pode aumentar. Colaborou Renée Pereira

As bolsas europeias terminaram a sessão desta terça-feira, 2, em queda em meio à incerteza política na Itália e mau humor em relação à saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit). O índice Stoxx 600 fechou em baixa de 0,52%.

A Bolsa de Londres fechou em baixa de 0,28%, Paris caiu 0,71% e Frankfurt teve queda de 0,42%. Já a bolsa de Milão recuou 0,23%, Madri caiu 1,08% e Lisboa desacelerou 0,39%.

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Claudio Borghi, economista eurocético que preside o comitê orçamentário da câmara do Parlamento italiano, disse em uma entrevista de rádio que estava "realmente convencido" de que a maioria dos problemas do país seria resolvida se tivesse moeda própria.

Os comentários de Borghi foram rapidamente contraditos pelo vice-primeiro-ministro da Itália, Luigi Di Maio, que disse que a coalizão italiana não quer deixar a União Europeia ou a moeda única. O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, também rejeitou os comentários, dizendo que o euro é "irrenunciável" para o país. No entanto, vários bancos da Itália receberam a notícia com mau humor e recuaram, com o Unicredit e o Banco BPM em queda de 1,85% e 1,99%, respectivamente.

Entre outros destaques, o Royal Mail do Reino Unido caiu depois que a empresa de serviços postais divulgou um alerta de lucro na segunda-feira. As ações do Royal Mail terminaram em queda de 8,38% depois que várias instituições cortaram suas metas de preço sobre as ações.

Ataques à saída do Reino Unido da UE também influenciaram os negócios. O parlamentar conservador e ex-ministro de Relações Exteriores do Reino Unido Boris Johnson afirmou nesta terça-feira que os membros do partido têm de sustentar no cargo a primeira-ministra, Theresa May, e apoiar a volta ao seu plano "original" para o Brexit, ou seja, um Brexit mais duro. Atualmente, a líder britânica defende que a União Europeia transija a uma posição intermediária com base no Livro Branco formulado na casa de campo de Chequers, o que significa uma saída do país do bloco de forma mais branda. (Com informações da Dow Jones Newswires)

A Amazon atingiu brevemente um valor de mercado de mais de US$ 1 trilhão nesta terça-feira (4), tornando-se a segunda empresa norte-americana a superar a marca depois da Apple, que alcançou o número de 13 dígitos em agosto.

Os papéis da Amazon atingiram uma alta recorde de US$ 2.050,50 por ação, o suficiente para impulsioná-la a ultrapassar a marca de US$ 1 trilhão, embora o preço tenha caído novamente logo em seguida dada a natureza volátil da bolsa de valores.

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A Amazon é a segunda empresa com sede nos EUA a atingir um valor de mercado de US$ 1 trilhão e a terceira internacionalmente (depois que a PetroChina atingiu brevemente US$ 1 trilhão em 2007).

A marca é uma conquista para seu fundador Jeff Bezos - que tem uma fortuna estimada em US$ 151 bilhões pela Bloomberg, e a pessoa mais rica da história moderna. Bill Gates, que criou a Microsoft, aparece em segundo lugar no ranking dos mais ricos.

Os mercados acionários da Europa fecharam em queda nas negociações desta segunda-feira, 13, ainda sob pressão pela instabilidade financeira na Turquia, que preocupa investidores com uma iminente crise cambial no país. O índice pan-europeu Stoxx-600 registrou baixa de 0,21%, aos 385,05 pontos.

Na bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou o pregão em queda de 0,32%, aos 7.642,45 pontos, enquanto o FTSE-MIB, de Milão, recuou 0,58%, aos 20.969,40 pontos. Paris registrou baixa de 0,04% do índice CAC 40, aos 5.412,32 pontos, ao passo que o índice DAX, da bolsa de Frankfurt, caiu 0,53%, para 12.358,74 pontos. O índice Ibex 35, de Madri, teve queda de 0,75%, aos 9.530,40 pontos, e o PSI 20, de Lisboa, recuou 1,62%, para 5.537,21 pontos.

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Durante a madrugada desta segunda-feira, o banco central turco anunciou medidas para garantir a estabilidade financeira e "toda a liquidez necessária" para o setor bancário local. As ações tomadas, no entanto, não foram suficientes para conter as perdas ante o dólar, e a divisa americana operou ao redor de 7 liras turcas, após ter batido 7,2169 na tarde de domingo.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, fez novas declarações contra os Estados Unidos durante a manhã, acusando o país comandado por Donald Trump de "esfaquear a Turquia pelas costas". O governo Trump, que recentemente anunciou que vai dobrar as tarifas sobre o aço e alumínio turcos, exige a libertação do pastor americano Andrew Brunson, em prisão domiciliar na Turquia. Relatos sobre a possível libertação de Brunson chegaram a ajudar os mercados no meio da manhã, mas a notícia foi negada por autoridades turcas e americanas.

As preocupações com a economia turca e uma crise da lira ainda pesam especialmente sobre o setor financeiro europeu, em meio a possíveis efeitos negativos sobre bancos da zona do euro. O cenário incerto pressionou as ações do italiano UniCredit, que fecharam em queda de 2,58%, assim como as do espanhol BBVA caíram 3,20%, enquanto o francês BNP Paribas recuou 1,05%. Os principais bancos turcos também registraram queda: a ação do Yapi ve Kredi Bankasi despencou 13,02% e a do Garanti Bank caiu 10,12% no índice BIST 100, principal da bolsa de Istambul, que fechou com recuo de 2,38%, para 92.684,55 pontos.

Para o economista Andy Birch, da consultoria IHS Markit, "na ausência de ações agressivas do banco central, a lira continuará a cair e as saídas líquidas de capital seguirão". O analista avalia ainda que, com isso, as reservas do país cairão mais, "acabando por minar a capacidade da Turquia de financiar seu déficit em conta corrente, forçando uma correção mais substancial do desequilíbrio no final de 2018 e em 2019".

De acordo com o Commerzbank, os agentes também monitoraram a situação orçamentária da Itália em meio a relatos da imprensa italiana de que o primeiro-ministro do país, Giuseppe Conte, teria dito que o governo está preparando "uma série de reformas estruturais" e que teria reiterado que o orçamento do ano fiscal de 2019 será "sério, rigoroso e corajoso". Já o vice-primeiro-ministro, Matteo Salvini, teria dito que irá desfazer a reforma previdenciária "quer a UE goste ou não".

O setor de saúde também apresentou recuo na zona do euro, depois que um tribunal nos EUA condenou na última sexta-feira a Monsanto a pagar US$ 289 milhões por causa de herbicidas supostamente ligados a um caso de câncer. A Bayer, que recentemente concluiu a aquisição da Monsanto, despencou 10,31% em Frankfurt.

Investidores ainda seguem atentos aos desdobramentos das negociações para a saída do Reino Unido da Europa, que estão previstas para serem retomadas nesta segunda-feira.

Sem forças para se sustentar no nível dos 80 mil pontos, o Ibovespa cedeu espaço para um movimento mais intenso de realização de lucros nesta quarta-feira, 8. Na reta final da safra de balanços, o peso das perspectivas positivas com os resultados corporativos foi reduzido para dar espaço às incertezas ligadas à corrida eleitoral. A ação foi descolada dos mercados acionários em Nova York, onde os índices fecharam em torno da estabilidade.

Nesse contexto, um dos gatilhos para a força na ponta de vendas na sessão desta quarta foi a queda das commodities no mercado internacional, sobretudo, do petróleo, cujas cotações dos contratos futuros mantiveram queda um pouco acima de 3%.

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O Ibovespa encerrou o pregão em queda de 1,49%, aos 79.151,70 pontos, com giro financeiro de R$ 10,7 bilhões.

"Houve um reposicionamento de carteira pela cautela diante de incerteza das pesquisas que virão e a queda das commodities. No contexto atual, qualquer tipo de incerteza faz o fluxo vendedor vir forte e começa a zeragem de posições", disse um analista de uma grande corretora.

A Bovespa abriu em alta moderada, corrigindo parte da perda da véspera, enquanto o mercado estava em compasso de espera pela pesquisa eleitoral.

Perto das 16 horas, o Ibovespa largou o patamar dos 80 mil pontos, rompendo suporte importante, diante das perdas acima de 2% do conjunto das blue chips, exceto Vale.

As ações da Petrobras encerraram o pregão em baixa de 2,02% (ON) e 2,75% (PN), enquanto Vale ON caiu 0,66%. No bloco financeiro, Banco do Brasil ON perdeu 2,80%, Bradesco, 2,39%, Itaú Unibanco, 2,34%, e as Units do Santander recuaram 0,78%.

Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta quarta e feita apenas com eleitores do Estado de São Paulo mostrou que Jair Bolsonaro (PSL) lidera a disputa pela Presidência com 18,9% das intenções de voto, no cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em segundo lugar, vem o candidato tucano, Geraldo Alckmin, com 15%. Como a margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais para cima e para baixo, eles estão tecnicamente empatados. Em terceiro, vem a candidata da Rede, Marina Silva, com 8,4%, seguida do ex-prefeito Fernando Haddad (PT), com 8,3%, e Ciro Gomes (PDT), com 6,0%. Brancos e nulos somam 22% e indecisos, 12,5%, no cenário sem Lula e 17%, 9,8%, respectivamente, considerando o ex-presidente.

O índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) abriu em alta de 1,56% com 76.528 pontos, como reflexo das incertezas causadas pelo fim da greve dos caminhoneiros após o 9º dia de paralisações, que resultou no desabastecimento de combustível e produtos em diversas regiões do Brasil.

As ações da Petrobras tiveram desvalorização de mais de 14%, com as ações preferenciais na distribuição de dividendos caindo 14,59% e as ações ordinárias (direito a voto em assembleias) decrescendo 14,06%.

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A alta registrada hoje (29) demonstra que os investidores permanecem atentos aos desdobramentos da greve dos caminhoneiros e as propostas apresentadas pelo governo federal em relação aos tributos dos combustíveis.

A Petrobras informou que aderiu ao segmento Nível 2 de governança da bolsa de valores, uma posição intermediária entre o Nível 1 e o Nível Novo Mercado. A escala classifica as empresas de acordo com os direitos assegurados aos acionistas na administração da empresa e a divulgação de informações ao mercado.

Segundo a estatal, a partir de hoje (14) suas ações passarão a ser negociadas no segmento especial, que exige atendimento a regras de governança diferenciadas e o aprimoramento da qualidade das informações prestadas pela empresa. Dessa forma poderá atrair novos investidores em um momento em que o mercado de petróleo tem dado sustentação para os papeis da companhia.

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A Petrobras informou ainda que teve que ampliar as atribuições do Comitê de Minoritários, novo responsável pelo assessoramento prévio aos acionistas em situações críticas como a aprovação de parcerias com outras empresas e contratos com o governo. A estatal também passou a ter regras novas para a oferta pública.

 

O investidor brasileiro ficou de fora da oferta de ações de maior sucesso de uma companhia nacional nos últimos anos. A PagSeguro, dona das máquinas de pagamento "moderninha" e "minizinha", escolheu a Bolsa de Nova York para vender suas ações. Conseguiu R$ 7,4 bilhões e a quantidade de investidores interessados era suficiente para comprar quase 15 vezes o total de papéis ofertado. No pregão de estreia, as ações valorizaram 36%.

Escolher uma bolsa de outro país para vender suas ações é uma prática comum entre as empresas, acirrada pelas próprias bolsas internacionais. Os motivos são vários. A bolsa local pode não ter investidores suficientes para ficar com as ações. A empresa pode estar à procura de mais liquidez. E ter ações avaliadas em uma moeda como o dólar pode facilitar uma negociação para venda ou fusão.

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Mas o principal motivo é evitar as chamadas barreiras de investimento: ao listar os papéis em outra bolsa, a empresa pode ter acesso a outro tipo de investidor - focado exatamente no seu negócio, mas que só pode investir, por exemplo, em companhias acompanhadas pela SEC - a xerife do mercado de capitais americano.

Esse parece ter sido o caso da PagSeguro, que lá encontrou investidores dedicados a seu negócio e dispostos a pagar mais por ele. Antes dela, em abril do ano passado, a varejista online brasileira Netshoes, já havia escolhido a Nyse, embora sem tanto sucesso. A Nexa Resources (ex-Votorantim Metais), também ficou de fora da B3 e optou por um processo de dupla listagem, na Nyse e na Bolsa do Toronto. E a aérea Azul seguiu o mesmo modelo, mas colocando papéis em Nova York e na B3.

Em novembro do ano passado, a London Stock Exchange (LSE) fechou acordo com a Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) e o Instituto Mineiro de Mercado de Capitais (IMMC) para trazer para o Brasil um programa de capacitação e suporte ao desenvolvimento de negócios e à captação de recursos pelas pequenas e médias brasileiras nos mercados globais. O programa é batizado de Elite e foi implementado pela primeira vez na Itália, em 2012; dois anos depois foi replicado no Reino Unido.

"O Brasil é um país muito extenso, com elevada diversidade e quantidade de empresas, além de um grande mercado consumidor e que agora está entrando em uma nova fase de crescimento. Essas companhias precisam acessar o mercado", afirma Chris Mayo, da bolsa de Londres. Ele diz que o custo dessas operações em outros países é alto, mas que isso é compensado pelo benefício de ter acesso ao capital.

Tiago Isaac, superintendente de relacionamento com empresas e estruturadores de ofertas da B3, avalia que as operações de empresas brasileiras apenas no exterior estão bem longe de ser uma tendência. No ano passado, 28 empresas brasileiras captaram US$ 14 bilhões vendendo ações.

Dessas, 23 acionaram apenas a B3 e somaram US$ 11,4 bilhões (85%) do total; 3 tiveram captações no Brasil e exterior (US$ 1,9 bilhão); e 2 foram exclusivamente lá fora (US$ 700 milhões). "Os números mostram que essas operações não são significativas", afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A cimenteira argentina Loma Negra começou, no ano passado, a negociar ações na bolsa local e na de Nova York. Captou US$ 1 bilhão, na maior oferta de uma empresa argentina em quase 25 anos. Depois do feito da Loma Negra, deixou de existir qualquer dúvida sobre a volta da Argentina ao radar dos investidores globais.

Em 2017, cinco empresas fizeram ofertas de ações no país vizinho e, para 2018, a expectativa é que esse número mais que dobre.

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"A Argentina atravessou uma grave crise, mas muitas empresas boas sobreviveram a esse período e sem endividamento. À medida que a economia volta a crescer e o mercado se normaliza, é natural que elas pensem em fazer investimentos e em captar dinheiro", diz Emerson Leite, diretor da área de renda variável do Credit Suisse para a América Latina.

A volta das empresas à bolsa por lá começou em 2016, com bancos como o Supervielle e o Macro, levantando recursos para atenderem à retomada da demanda por crédito no país. Agora, se estende para empresas de infraestrutura, como a Loma Negra e a Corporación America, que atua em aeroportos, agroindústria e energia e a Central Puerto.

A retomada econômica do país vizinho começou a se desenhar com a posse do presidente Mauricio Macri, em 2016. Após anos de severa crise política e econômica, ele restabeleceu o diálogo do país com os investidores e está arrumando a casa. Macri combateu a inflação, resolveu as questões cambiais e tomou medidas pró-mercado, como a redução de impostos sobre os ganhos de capital e a flexibilização de entradas e saídas de recursos no país. O resultado é que a Argentina voltou a crescer e, onde há crescimento, no cenário atual de liquidez global, não haverá de faltar recursos.

Apesar de o mercado estar mais aquecido por lá do que no Brasil neste momento, profissionais de bancos de investimento descartam uma competição por investidores entre os dois países. Na verdade, o Brasil até já participou da festa: a Camargo Corrêa era parte da holding controladora da Loma Negra; e a empresa de viagens online Despegar, outra novata, tem boa parte de suas receitas em seu braço brasileiro, a Decolar.

Para Roderick Greenless, diretor de banco de investimentos do Itaú BBA, o problema do Brasil no quesito ofertas é mais uma "questão nossa" do que qualquer problema de concorrência. "Estamos em ano eleitoral, houve a questão da reforma da Previdência. São questões nossas. Já a Argentina vive cenário oposto, de crescimento econômico e com um presidente fazendo o que os investidores acham que tem de ser feito", diz.

Emerson Leite, do Credit Suisse, acredita que, eventualmente, ofertas do Brasil e da Argentina podem concorrer pelo investidor internacional se saírem ao mesmo tempo e forem de empresas do mesmo segmento. "O investidor global vê a América Latina como um ativo único, então um caso como esse pode dividir atenções. Mas esses serão apenas casos específicos", diz. Ambos afirmam que o Brasil tem uma bolsa muito maior e mais desenvolvida do que a Argentina, que no governo Macri também partiu para uma integração.

Desde 2016, a bolsa argentina é a BYMA, que integrou bolsas regionais, a instituição depositária e abriu capital. Ainda assim, negocia cerca de R$ 5 milhões por dia em média, enquanto a brasileira movimenta R$ 10 bilhões. Não há uma indústria desenvolvida de fundos de investimento na Argentina, porque os anos de paridade cambial com o dólar levaram os poupadores a enviar seus recursos para investir fora do país, via offshores.

"Uma de nossas metas mais importantes é repatriar o capital local que hoje está negociando em Nova York", afirma Matias Lara Mateos, diretor de relações com investidores da BYMA. "Sabemos que algumas de nossas companhias não conseguem acessar o volume de capital que desejam em nossa bolsa. Mas é nosso dever criar condições para que isso aconteça."

Entre outras medidas, a BYMA está criando um segmento especial de governança, copiando, como já declarou seu presidente, o Novo Mercado da bolsa brasileira. "Esperamos repetir o sucesso que o Brasil teve", afirma Mateos. Enquanto o dinheiro não volta e o estrangeiro não vem, a opção das empresas é ir buscar investidores em seu país, mas se for preciso também em Nova York, por meio de duplas listagens. Empresas com captações menores como o Laboratorios Richmond e a Molino Canuelas, ou a agrícola Inversora Juramento, ficaram só na BYMA. Loma Negra e Despegar também foram para Nova York.

A imprensa local fala em operações da Genneia, que atua na geração de energia renovável, e de empresas já abertas, como a Central Puerto e a TGLT.

Cálculos da InvertirOnline.com estimam que ao final dos seis anos do governo Macri, mantido o ritmo atual, haverá 30 novas empresas na bolsa argentina, em ofertas que somarão US$ 15 bilhões. Eles estimam ofertas na casa dos US$ 300 milhões, em média. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Bolsa brasileira foi a que mais subiu neste ano entre os principais mercados internacionais, apesar do recente aumento da volatilidade, que fez os índices de ações caírem ao redor do mundo desde o começo de fevereiro. O Brasil e outros emergentes também vêm sofrendo com o aumento do nervosismo dos investidores nas últimas semanas, mas menos que os países desenvolvidos.

O Ibovespa acumulava ganho de 5,9% até o dia 13, superando o desempenho de mercados como China, Índia, Turquia, África do Sul e todos da América Latina, de acordo com dados do The Wall Street Journal, que considera o desempenho das bolsas em moeda local.

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Os números com a variação em dólar também mostram o Brasil com valorização acima de outros mercados, segundo levantamento da Economática, que leva em consideração o desempenho dos índices até terça-feira. O Ibovespa acumula alta de 6,72% na moeda americana, bem maior que a da Colômbia (+3,21%), do México (+2,51%) e da Bolsa argentina (-6,58%).

O ganho da Bolsa brasileira na comparação mundial deve se ampliar ainda mais com o desempenho registrado nesta quarta-feira, 14. O principal índice da Bolsa paulista avançou 3,27% e acumulava alta de 9,35% no ano. O resultado do Ibovespa em 2018 é influenciado, sobretudo, pelos números de janeiro, quando a Bolsa bateu sucessivos recordes puxados pelo apetite de investidores estrangeiros. Em fevereiro, o Ibovespa acumula queda, mas menor que seus pares internacionais.

Boa parte das bolsas mundiais acumula queda no ano e em fevereiro, sobretudo os índices americanos, segundo os números do The Wall Street Journal, por causa da mudança de expectativa dos agentes de mercado sobre a política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). A avaliação é de que o BC dos EUA pode ter de subir o juro mais rapidamente do que o anteriormente previsto por causa da aceleração da inflação.

Emergentes. Especialistas avaliam que a perspectiva para as economias do Brasil e dos emergentes em 2018 segue favorável. A consultoria Capital Economics destaca que a melhora de indicadores da conta corrente de diversos mercados, sobretudo o Brasil, indica que os emergentes ficaram menos vulneráveis aos choques externos.

"Com a exceção da Argentina, as economias da América Latina estão mais bem preparadas agora do que há alguns anos para uma deterioração global do apetite por risco e/ou para aumento dos custos dos empréstimos", ressalta o economista da consultoria para a região, Edward Glossop.

O déficit da conta corrente do Brasil, que chegou a superar 4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014, batendo recorde histórico, fechou o ano passado em 0,48%.

O Credit Suisse destaca em relatório esta semana que as bolsas e moedas de países emergentes têm demonstrado força, mesmo com as quedas registradas pelo índice S&P 500 da Bolsa de Nova York durante a última semana. Melhora das contas externas, inflação comportada e expectativa de crescimento do PIB ajudam a manter um cenário positivo para os emergentes, segundo o banco. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dar uma guinada na vida e ainda ser bem sucedido após a escolha é o tipo de história que motiva a sair da inércia. Este é o caso do jovem Elijah Oyefeso que, com pouco mais de 20 anos, já fez uma fortuna após abandonar a faculdade. Ele resolveu usar o dinheiro do seu financiamento estudantil e investiu na bolsa de valores, no Reino Unido.

Mesmo sem diploma e trabalhando cerca de uma hora por dia, o rapaz de 23 anos consegue faturar por volta de 30 mil libras – o equivalente a R$ 130 mil – em meses ruins. Já nos em que o investidor melhor fatura, ele chega a alcançar entre 70 e 80 mil libras, ou seja, algo como R$ 410 e R$ 470 mil. 

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Com isso, ele passou a ter uma vida de luxo e alimenta seus maiores vícios: carros de luxo e relógios. No seu Instagram, ele expõe suas aquisições e a vida de regalias que possui. Apesar disso, Oyefeso teve mais uma ideia. Ele criou uma empresa para ajudar outros jovens com o mesmo desejo dele e com sua experiência essa ramificação dos seus negócios já está rendendo frutos. O jovem investidor chegou a ser convidado, inclusive, para um reality show no país.

No entanto, a vida de Oyefeso não tem somente lado bom. Por ter se envolvido em uma briga com outro investidor por supostamente dever dinheiro, ele pode ser preso. Caso seja condenado, ele pode passar dois anos e meio na cadeia.  

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