Tópicos | Bom Jardim

Um grupo de quatro homens, com idades entre 24 e 35 anos, foi morto a tiros na cidade de Bom Jardim, no Agreste de Pernambuco, na noite dessa sexta-feira (29). O caso foi confirmado pela Polícia Civil, que informou que o crime aconteceu em via pública, com testemunhas, em um trecho do distrito de Bizarra. Populares informaram às autoridades que o crime foi cometido por homens desconhecidos na localidade; os autores efetuaram os disparos e fugiram.

As vítimas, de 24, 25, 28 e 35 anos, estavam bebendo em uma praça às margens da PE-89 quando foram alvejadas. Todos foram atingidos na região da cabeça. A população acionou a Polícia Militar ao local e equipes isolaram a área até a chegada da Polícia Civil. Ainda não é possível falar na motivação do crime, mas um inquérito foi aberto para apuração do caso na Delegacia de Belo Jardim. O crime é investigado como quádruplo homicídio.

##RECOMENDA##

A Prefeitura de Bom Jardim, município de Pernambuco, anunciou que abrirá um novo processo seletivo oferecendo 47 vagas de preenchimento imediato mais a formação de cadastro reserva para profissionais que tenham nível médio completo.

As áreas ofertadas são para os cargos de agente comunitário de saúde, com 35 vagas, e agente de combate às endemias, com 12. As áreas de atendimento abrangem 19 de Julho, Barroncos, Bizarra, Encruzilhada, Feijão, Freitas, Itagiba, PACS, Pindobinha, Tamboatá, UMARI I e UMARI II.

##RECOMENDA##

O período de inscrições iniciam nesta segunda-feira (16) e seguem abertas até o dia 20 de fevereiro. Elas podem ser feitas de forma online pelo site da organizadora mediante pagamento da taxa de R$ 80,00.

A seleção dos participantes será feita por uma prova objetiva com previsão para ser aplicada no dia 12 de março. A prova terá questões de conhecimentos gerais e específicos. Os contratados terão que cumprir uma jornada de trabalho de 40 horas semanais com remuneração de R$ 2.424,00 ao mês.

Para participar da seleção é preciso ter idade igual ou maior que 18 anos, ter concluído o curso de formação inicial e comprovar a escolaridade exigida. O contrato tem validade de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período.

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) protocolou ao Ministério Público do Trabalho (MPT) um pedido de interdição da Delegacia de Bom Jardim, no Agreste pernambucano. Dentre as irregularidades, foram constatadas as seguintes: teto totalmente condenado a desabar oferecendo risco de vida aos policiais civis e a toda população, e condição insalubre da estrutura física.

O presidente do Sinpol, Rafael Cavalcanti, ressalta que já virou rotina esse tipo de denúncia. "A situação da delegacia é deplorável. Isso é um destrato com o policial, com o cidadão e com a vida das pessoas", destacou.

##RECOMENDA##

A categoria destaca que as condições violaram as normas do Código Sanitário de Pernambuco, o Decreto Estadual nº 20.786, de 10 de agosto de 1998, que protege a saúde do trabalhador de situações insalubres, por isso foi encaminhado ofício ao MPT em caráter emergencial.

O vereador Lenilson Santos de Lima, conhecido como Lenilson do Posto, despencou com seu carro em um abismo, na tarde da última segunda-feira (21). O parlamentar perdeu o controle do veículo na rodovia PE-130, localizada na serra de Taquaritinga do Norte, no Agreste do estado.

Segundo informações da polícia, o Lenilson teve as duas pernas quebradas e diversas escoriações. Ele foi socorrido pelo Samu e encaminhado para o Hospital Regional do Agreste (HRA), em Caruaru. Lá foi submetido a uma cirurgia e passa bem.

##RECOMENDA##

O carro do vereador ficou totalmente destruído e deve passar por perícia para que as autoridades descubram o que motivou o acidente. 

Lidiane Leite da Silva, que ficou conhecida no Brasil como a "prefeita ostentação", foi condenada a seis anos e quatro meses de prisão em regime semiaberto por ter desviado R$ 3,5 milhões em contratos superfaturados para a execução de obras de infraestrutura em estradas vicinais da zona rural de Bom Jardim, cidade do Maranhão que ela governava.

O Ministério Público denunciou outras seis pessoas e, por estarem envolvidas nas fraudes, também foram condenadas. De acordo com o UOL, além dos pedidos de prisão, os réus terão que devolver o valor de R$ 3.588.193,27 e terão ainda que reparar os danos causados aos cofres de Bom Jardim. Os condenados tiveram os seus direitos políticos suspensos.

##RECOMENDA##

Vaidosa, Lidiane Rocha, de 29 anos, exibia nas redes sociais imagens de uma vida de alto padrão para uma cidade de 40 mil habitantes à beira da miséria, com um dos menores IDHs do Brasil. Carros de luxo, festas e preocupação com a beleza, o que inclui até cirurgia plástica, marcam o dia a dia da moça que candidatou-se pela coligação "A esperança do povo".

A ex-prefeita de Bom Jardim (MA) Lidiane Leite da Silva virou ré em mais uma ação de improbidade, desta vez, por desvios de R$ 2,7 milhões em aluguel de veículos para o município. O ex-marido e mentor de sua carreira política, Humberto Dantas, conhecido como "Beto Rocha", e outros já conhecidos por acusações sobre desvios ao lado da ex-prefeita "ostentação" também sentaram novamente no banco dos réus. A decisão é de 17 de novembro de 2017 e foi disponibilizada no Diário Oficial da última segunda-feira, 8.

Segundo o juiz da 1ª Vara da Comarca de Buriticupu/MA, que responde também pela comarca de Bom Jardim, Raphael Leite Guedes, os acusados "apenas afirmaram que procederam de forma correta no referido procedimento licitatório, sem qualquer dolo, não juntando qualquer prova sobre o alegado, situação que, diante dos elementos presentes nos autos, milita em seu desfavor".

##RECOMENDA##

"Assim sendo, RECEBO a presente ação de improbidade administrativa ajuizada em desfavor de Lidiane Leite da Silva, ex-prefeita municipal de Bom Jardim/MA, e de A4 Serviços de Entretenimento Ltda., Anilson Araújo Rodrigues, Antonio Oliveira da Silva, Fabiano de Carvalho Bezerra, Humberto Dantas dos Santos, Marcos Fae Ferreira França e Raimundo Nonato Silva Abreu, tendo em vista que, fazendo-se uma análise perfunctória, não se vislumbra nenhuma das hipóteses do §8º do art. 17 da Lei nº 8.429/92, tendo-se indícios da configuração de ato ímprobo por parte dos requeridos, o que restará esclarecido ao longo da instrução probatória, a ter lugar no presente feito", anotou.

A prefeita ganhou notoriedade no meio do ano passado. Vaidosa, Lidiane exibia nas redes sociais imagens de uma vida de alto padrão para uma cidade de 40 mil habitantes, à beira da miséria, com um dos menores IDHs do Brasil. Carros de luxo, festas e preocupação com a beleza, o que inclui até cirurgia plástica, marcam o dia a dia da moça que se candidatou pela coligação "A esperança do povo".

Atualmente em regime domiciliar, ela responde por desvios em variadas frentes, como merenda escolar, compra de caixões de luxo, obras de recapeamento de asfalto nunca executadas, reformas nas escolas, entre outros.

Segundo o Ministério Público do Maranhão, nesta ação, a ex-prefeita fraudou o Pregão Presencial n° 17/2013, com valor aproximado de R$ 2,7 milhões, para aluguel de veículos para a prefeitura de Bom Jardim.

"A suposta vencedora foi a empresa A4, que não tinha nenhum veículo registrado e teria sublocado carros e caminhões para servir ao Município", afirma a Promotoria.

O suposto sócio da empresa, Anílson Araújo Rodrigues, afirmou em depoimento que "nunca foi empresário e, sim, um motoboy contratado por Fabiano de Carvalho Bezerra".

Ele também garantiu que "nunca esteve em Bom Jardim e que teria assinado a ata da sessão pública de licitação em outro local e momento".

Anílson Rodrigues afirmou desconhecer assinaturas tidas como suas em diversos documentos.

O próprio Fabiano Bezerra confirmou pagar R$ 3 mil mensais para que os dois supostos proprietários da empresa A4 atuassem como "laranjas".

O promotor ressalta que solicitou, diversas vezes, cópias dos contratos de sublocação, "não tendo sido atendido".

"Só se teve acesso aos documentos após o afastamento de Lidiane Leite, quando a ex-vereadora Sandra Regina os encontrou na sede da prefeitura. Os certificados de registro dos veículos estavam acompanhados de uma tabela com nomes, endereços, placas de veículos e outras informações."

A Promotoria revela que uma cunhada de Antônio da Silva teria 18 contratos de sublocação de veículos pesados, totalizando quase R$ 200 mil mensais. Em depoimento, ela afirmou não trabalhar com aluguel de veículos e que a sua única renda seria o salário de professora, de R$ 724.

O Pregão Presencial 17/2013 também passou pela análise da Assessoria Técnica da Procuradoria-Geral de Justiça, que apontou irregularidades como a ausência de justificativa para a contratação, falta de cotação de preços e parecer jurídico, que deveria anteceder o edital, datado de quatro dias depois de seu lançamento.

Também não há termo de adjudicação da licitação e falta uma série de documentos exigidos da empresa, observa o promotor.

Outro detalhe é que a solicitação de dotação orçamentária tratava da aquisição de gás de cozinha. "Isso demonstra a falta de cuidado na falsificação dos documentos necessários para tentar dar aparência de legalidade ao certame", afirma Fábio de Oliveira.

De acordo com ele "se observa nos comprovantes de transferências bancárias que a maior parte dos recursos usados para pagar a A4 e a Zabar vieram de fundos da educação, que nem poderia ser usados para fins diversos do costeio de pagamento de pessoal da educação".

Crimes

Na denúncia, o promotor Fábio Santos de Oliveira elenca crimes supostamente cometidos por todos os envolvidos e aqueles específicos de cada um.

"Todos os envolvidos foram denunciados por constituir uma organização criminosa, com pena de reclusão de três a oito anos mais multa. Todos também foram enquadrados no crime de lavagem de dinheiro (reclusão de três a dez anos, mais multa) e em sete crimes previstos na Lei de Licitações, cujas penas podem chegar a 27 anos de detenção, além de multa."

Lidiane "ostentação" e os outros quatro envolvidos foram denunciados, ainda, por crimes de falsidade ideológica - reclusão de um a cinco anos além de multa - e peculato, reclusão de dois a doze anos mais multa.

Antônio Oliveira da Silva também foi denunciado por corrupção ativa, cuja pena é de reclusão de dois a 12 anos, mais multa. Já Humberto Dantas dos Santos, o "Beto Rocha", responderá por usurpação de função pública, "visto que exercia de fato o cargo de prefeito de Bom Jardim, sendo inclusive responsável pelos pagamentos realizados pela administração municipal". A pena neste caso, é de reclusão de dois a cinco anos, além de multa.

Já Lidiane Leite da Silva, a "ostentação", responde pela "recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura de ação civil pública, quando requisitados pelo Ministério Público" - punido com pena de reclusão de um a três anos, mais multa.

A Promotoria também atribui à Lidiane extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento - reclusão de um a quatro anos -, e desacato, detenção de seis meses a dois anos ou multa.

Defesa

A reportagem ainda não conseguiu contato com a defesa da ex-prefeita. O espaço está aberto para manifestação.

Um micro-ônibus da Polícia Militar (PM) tombou na manhã desta quinta-feira (5) em Bom Jardim, no Agreste de Pernambuco, enquanto fazia o trajeto entre Carpina e Surubim. Segundo a corporação, um enxame de abelhas invadiu a viatura, causando pânico no condutor e nos policiais que eram transportados.

O motorista perdeu o controle da viatura. Uma quantidade não divulgada de policiais militares ficaram feridos e precisaram ser socorridos ao Hospital de Surubim. Três deles permanecem em observação. 

##RECOMENDA##

As investidas aos bancos continuam no interior pernambucano. Mais um caso foi registrado pela Polícia Militar durante a madrugada desta terça-feira (11). Conforme as autoridades, caixas eletrônicos foram explodidos no Bradesco do município de Bom Jardim, no Agreste. Populares foram feitos reféns. 

De acordo com a PM, a investida aconteceu por volta das 2h por de cerca de dez homens fortemente armados. As informações prestadas aos policiais ainda indicaram que o grupo estava em dois veículos, efetuou disparo e ainda fez quatro pessoas reféns. Eles ainda conseguiram explodir caixas eletrônicos e fugiram.   

##RECOMENDA##

Segundo a PM, para facilitar a fuga foram jogados grampos na PE-088, via de acesso à cidade de Orobó. Além disso, no local foi encontrada uma banana de dinamite que não explodiu. A polícia adiantou que uma equipe do Batalhão de Operações Especiais foi ao local para verificar os explosivos deixados.

Uma decisão da Justiça Eleitoral poderá acarretar em uma punição rigorosa para o prefeito de Bom Jardim Miguel Barbosa (PP). Ele, que é candidato à reeleição, realizou uma carreata nessa quinta (29), na cidade. O fato é que, segundo a justiça, Barbosa não poderia ter realizado a carreata por ter promovido, na última segunda (26), um comício. 

A Justiça já teria expedido uma notificação direcionada ao prefeito proibindo o evento de ontem alegando que cada candidato só poderia promover um ato respeitando as datas previstas. No entanto, Miguel Barbosa realizou a atividade na data que seria utilizada por outro candidato de oposição. A multa é no valor de R$ 30 mil e cabe recurso. 

##RECOMENDA##

Na notificação a Justiça explica que “a mídia acostada aos autos e as próprias fotos demonstra que os eventos nela mencionados tiveram caráter nitidamente de campanha eleitoral, inclusive, com a presença de considerável número de pessoas, com bandeiras e outros. Analisando o termo de acordo judicial eleitoral depositado neste CE da 33ª ZE, observo que a data estava reservada para a coligação representante e não para a representada”.

A Câmara dos Vereadores de Bom Jardim (MA) devolveu o mandato à prefeita ostentação Lidiane Leite. A chefe do executivo, acusada de fraudes e desvios da merenda escolar, estava afastada do cargo desde 2015, quando a Justiça decretou sua prisão preventiva.

Lidiane Leite ficou foragida durante semanas e depois se entregou. Após 11 dias presa, o juiz federal José Magno Linhares Moraes mandou soltar Lidiane, com tornozeleira.

##RECOMENDA##

A prefeita ganhou notoriedade no meio do ano passado. Vaidosa, Lidiane exibia nas redes sociais imagens de uma vida de alto padrão para uma cidade de 40 mil habitantes, à beira da miséria, com um dos menores IDHs do Brasil. Carros de luxo, festas e preocupação com a beleza, o que inclui até cirurgia plástica, marcam o dia a dia da moça que se candidatou pela coligação "A esperança do povo".

Lidiane havia sido proibida pela Justiça de frequentar a prefeitura. Nesta semana, por decisão da Justiça Federal, Lidiane foi autorizada a retornar ao executivo municipal.

O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) recorreu da decisão da Justiça Federal no Estado que colocou em liberdade Lidiane Rocha, ex-prefeita de Bom Jardim (MA), município situado a 230 quilômetros da capital São Luís.

A Procuradoria da República afirma que "Lidiane e seu grupo possuem grande capacidade de coagir testemunhas, pessoas humildes e de pouca instrução". Investigação da Polícia Federal atribui à ex-prefeita desvios de R$ 15 milhões da verba de merenda escolar durante sua gestão. Segundo a Procuradoria, testemunhas "têm medo de colaborar em razão de ameaças".

##RECOMENDA##

Lidiane teve a prisão decretada em 20 de agosto e ficou foragida 39 dias. Durante o período em que permaneceu escondida, Lidiane foi cassada pela Câmara dos Vereadores de Bom Jardim. Acuada, acabou se entregando à Polícia Federal no final de setembro. Na última sexta-feira, 9, o juiz federal José Magno Linhares mandou soltar a ex-prefeita, com tornozeleira eletrônica. Em sua decisão, o juiz disse que "não é Hércules".

O juiz assinalou que os fundamentos que levaram ao decreto da prisão preventiva da ex-prefeita não existiam mais, "uma vez que, diante da cassação do mandato, Lidiane deixou de exercer o cargo de prefeita e os outros dois investigados - Humberto Dantas dos Santos e Antônio Gomes Cesarino -, foram exonerados, o que resultou na restrição de acesso do grupo à prefeitura, "afastando a possibilidade de destruição de provas e coação de testemunhas".

Vaidosa, 25 anos, Lidiane exibe nas redes sociais imagens de uma vida de alto padrão para uma cidade de 40 mil habitantes à beira da miséria, com um dos menores IDHs do Brasil. Bom Jardim fica no interior maranhense. A cidade vive um clima de revolta desde que surgiram as denúncias sobre a gestão e o comportamento de Lidiane.

Quanto ao período de 39 dias em que a ex-prefeita ficou foragida, o juiz anotou que Lidiane se apresentou espontaneamente à Justiça.

"O poder de coação do grupo (de Lidiane) às testemunhas não se dava em razão do cargo ocupado por ela, mas em virtude do poder econômico e político que o grupo possui no município", sustenta o Ministério Público Federal. "Dessa forma, a ex-prefeita e os outros dois acusados continuam possuindo grande capacidade de coagir testemunhas, pessoas humildes e de pouca instrução, que, de acordo com as investigações, têm medo de colaborar, pois estão sendo ameaçadas."

Sobre a suposta espontaneidade na apresentação da ex-prefeita à Justiça, o Ministério Público Federal atesta que Lidiane "esteve foragida por 39 dias e só se apresentou após ter certeza que seria recolhida ao Corpo de Bombeiros, mediante a concessão de uma prisão especial, da qual não tinha direito, não caracterizando, portanto, uma situação de apresentação espontânea".

Na decisão publicada no dia 10 de outubro, o juiz questionou o fato de o Ministério Público Federal ainda não ter denunciado a ex-prefeita. Para o MPF houve "um possível equívoco". "De fato, o inquérito policial foi relatado no dia 17 de setembro de 2015, porém, até o momento, o Ministério Público Federal no Maranhão não recebeu os autos, o que impossibilita o oferecimento de denúncia", afirma a Procuradoria.

"Tal informação pode ser verificada facilmente no site da Justiça Federal, no qual consta que no dia 9 de outubro os autos do inquérito policial se encontravam no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (Brasília), aguardando o cumprimento da decisão que determinou o declínio do caso ao juízo de 1ª instância, ou seja, à Justiça Federal do Maranhão."

A Justiça Federal mandou soltar a ex-prefeita de Bom Jardim (MA) Lidiane Rocha (ex-PP) nesta sexta-feira (9). Em sua decisão, o juiz federal José Magno Linhares Moraes determinou que ela cumpra medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e apresentação mensal à Justiça. Ela também fica proibida de ir à prefeitura, no interior do Maranhão.

Lidiane é acusada pelo suposto desvio de R$ 15 milhões por meio de fraude a licitações de merenda escolar durante sua gestão. No dia 20 de agosto, a Justiça decretou sua prisão em caráter preventivo. Ela fugiu e ficou 39 dias desaparecida. A ex-prefeita se apresentou à Polícia Federal em 28 de setembro. Ela passou apenas 11 dias presa no quartel do Corpo de Bombeiros, da capital São Luis.

##RECOMENDA##

Na quarta-feira (7), a pedido do Ministério Público do Maranhão, a Justiça determinou o bloqueio dos bens de Lidiane até o limite de R$ 4,1 milhões. As empresas A. O da Silva e Cia LTDA e A4 Serviços de Entretenimento e seus proprietários tiveram os bens bloqueados no valor de R$ 1.377.299,77 e R$ 2.788.446,67, respectivamente, por supostamente participarem do esquema fraudulento, segundo o Ministério Público.

Vaidosa, Lidiane Rocha, de 25 anos, exibia nas redes sociais imagens de uma vida de alto padrão para uma cidade de 40 mil habitantes à beira da miséria, com um dos menores IDHs do Brasil. Carros de luxo, festas e preocupação com a beleza, o que inclui até cirurgia plástica, marcam o dia a dia da moça que candidatou-se pela coligação "A esperança do povo". Seu nome de batismo é Lidiane Leite.

A pedido do Ministério Público do Maranhão, a Justiça determinou o bloqueio dos bens da ex-prefeita de Bom Jardim Lidiane Rocha (ex-PP) até o limite de R$ 4,1 milhões. As empresas A O da Silva e Cia LTDA e A4 Serviços de Entretenimento e seus proprietários tiveram os bens bloqueados no valor de R$ 1.377.299,77 e R$ 2.788.446,67, respectivamente, por supostamente participarem do esquema fraudulento, segundo o Ministério Público. Lidiane está presa por ordem da Justiça Federal após ficar 39 dias foragida.

O confisco, decretado dia 21 de setembro e divulgado nesta quarta-feira, 7, pelo Ministério Público do Maranhão, é resultado de duas ações civis públicas por atos de improbidade administrativa ajuizadas em 27 de agosto pela promotora de Justiça Karina Freitas Chaves, ex-titular da Promotoria de Bom Jardim.

##RECOMENDA##

De acordo com as investigações do Ministério Público, nos dois procedimentos licitatórios (um para contratação de empresa para locação de veículos e outro para execução de reformas em escolas da sede e da zona rural de Bom Jardim), os valores dos contratos ultrapassam R$ 4,1 milhões.

Em ambas as ações estão envolvidos o ex-secretário Humberto Dantas dos Santos, conhecido como Beto Rocha, ex-marido da prefeita e que foi preso em 20 de agosto pela Polícia Federal, na Operação Éden. Ele também teve os bens bloqueados no mesmo valor de Lidiane.

Além do bloqueio, o Ministério Público do Maranhão havia pedido o afastamento da então prefeita do cargo. O juiz Raul Goulart Junior nem chegou a apreciar o pedido, pois ela perdeu o cargo por iniciativa da Câmara Municipal, em 5 de setembro, após ficar mais de 15 dias foragida para não ser presa pela Polícia Federal.

Em relação à licitação para locação de veículos (modalidade pregão presencial), no valor R$ 2.788.446,67, tiveram os bens bloqueados o empresário Fabiano de Carvalho Bezerra e a sua empresa A4 Serviços e Entretenimento Ltda (também envolvidos nos esquemas criminosos da Prefeitura de Anajatuba); Anilson Araújo Rodrigues (motoboy); Raimundo Nonato Silva Abreu Júnior (empresário) e Marcos Fae Ferreira França (contador e pregoeiro do município).

As investigações conduzidas pela Promotoria de Bom Jardim e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão "constataram diversas irregularidades, como ausência de justificativa para contratação, participação de apenas uma concorrente, ausência de vários documentos para habilitação da empresa e de pareceres técnicos e jurídicos sobre o processo licitatório".

Para o Ministério Público, a empresa A4 é apenas de fachada, pois não possui nenhum veículo em seu nome e nem sede, e os seus sócios não tinham qualquer controle sobre os motoristas contratados para executar o serviço.

'Vencedora' de processo licitatório (modalidade tomada de preços) para a reforma de 13 escolas municipais de Bom Jardim, na qual foi a única concorrente, a empresa A O da Silva e Cia LTDA se beneficiou de várias irregularidades - não foi apresentado projeto básico referente à licitação, a Prefeitura não divulgou em jornal de grande circulação o aviso de licitação, as certidões negativas de débitos foram emitidas após a sessão que deveria recebê-las e não há nos autos documento que comprove a qualificação técnica da empresa.

Segundo o Ministério Público, a empresa A O da Silva e Cia LTDA funcionava apenas como fachada para repassar recursos públicos para o esquema criminoso. Em depoimento à Promotoria de Justiça, o dono da empresa garantiu que valores recebidos pelo contrato eram repassados para a conta pessoal de Beto Rocha, que se encarregaria de contratar os funcionários para supostamente trabalharem na reforma das escolas.

O contrato para as obras tinha o valor de R$ 1.377.299,77 para os serviços nas 13 escolas. No entanto, apenas quatro unidades foram reformadas. Por isso, foram bloqueados no mesmo valor os bens da empresa e dos proprietários, Antonio Oliveira da Silva, vulgo Zabar, e de Karla Maria Rocha Cutrim.

Vaidosa, Lidiane Rocha, de 25 anos, exibia nas redes sociais imagens de uma vida de alto padrão para uma cidade de 40 mil habitantes à beira da miséria, com um dos menores IDHs do Brasil. Carros de luxo, festas e preocupação com a beleza, o que inclui até cirurgia plástica, marcam o dia a dia da moça que candidatou-se pela coligação "A esperança do povo". Seu nome de batismo é Lidiane Leite.

A ex-prefeita de Bom Jardim (MA) Lidiane Rocha passou a primeira noite presa em um alojamento do Corpo de Bombeiros com ar condicionado. Lidiane, suspeita de fraudes em licitação de merenda escolar, se entregou à Polícia Federal no início da tarde desta segunda-feira (28) após 39 dias foragida. Ela prestou depoimento por volta das 18h e foi transferida para um quartel dos bombeiros próximo ao centro de São Luís.

O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Célio Roberto Araujo, afirmou que não há celas para mulheres no quartel. Por isso, Lidiane está em um alojamento com duas camas de solteiro e uma porte de vidro e ferro. Segundo ele, foram retirados frigobar e televisão do local, ficando apenas um ar condicionado.

##RECOMENDA##

A prisão de Lidiane no Corpo de Bombeiros quase foi mudada na madrugada desta terça-feira, 29. Por volta das 3h, o Tribunal de Justiça do Maranhão determinou que Lidiane Rocha ficasse presa no Corpo de Bombeiros. Mais cedo, a juíza Ana Maria Vieira, da 1ª Vara de Execuções Penais de São Luís e Corregedora dos Presídios, havia determinado a transferência imediata da ex-prefeita de Bom Jardim para a Penitenciária Feminina de Pedrinhas. Esta decisão foi suspensa pelo juiz José Magno Linhares, da 2ª Vara da Justiça Federal.

Vaidosa, 25 anos, a ex-chefe do Executivo de Bom Jardim exibia nas redes sociais imagens de uma vida de alto padrão para uma cidade à beira da miséria, com um dos menores IDHs do Brasil. Carros de luxo, festas e preocupação com a beleza, o que inclui até cirurgia plástica, marcam o dia a dia da moça que, conforme seu registro na Justiça eleitoral, candidatou-se pela coligação 'A esperança do povo', com ensino fundamental completo e ocupação declarada 'estudante, bolsista, estagiário e assemelhados.

Bom Jardim fica a cerca de 275 quilômetros da capital São Luís. A cidade tem 40 mil habitantes.

A prefeita foi cassada pela Câmara de Bom Jardim no dia 4 de setembro. Ela é suspeita de desvios de verbas da merenda escolar. Indiciada pela PF, Lidiane vai responder pelos crimes de peculato, associação criminosa e fraude à licitação.

A ex-prefeita de Bom Jardim (MA) Lidiane Rocha (ex-PP) se entregou na sede da Polícia Federal, em São Luís, no início da tarde desta segunda-feira (28). Ela estava foragida desde o dia 20 de agosto.

Lidiane vai responder pelos crimes de peculato, associação criminosa e fraude à licitação. Alvo da Operação Éden, ela entregou-se por volta das 13h acompanhada de advogados.

##RECOMENDA##

De acordo com o relatório final de indiciamento entregue pela PF no dia 17, a ex-prefeita, seu ex-namorado e ex-secretário de Articulação Política, Beto Rocha, e o ex-secretário de Agricultura Antonio Gomes da Silva sacaram R$ 300 mil sobre contratos de merenda escolar. A estimativa da PF é de que a fraude à licitação, neste caso, tenha chegado a R$ 1 milhão.

A prefeita foi cassada pela Câmara de Bom Jardim no dia 4 de setembro. Ela é suspeita de desvios de verbas da merenda escolar e fraude à licitação que podem alcançar R$ 15 milhões.

Vaidosa, Lidiane Rocha, de 25 anos, exibia nas redes sociais imagens de uma vida de alto padrão para uma cidade de 40 mil habitantes à beira da miséria, com um dos menores IDHs do Brasil. Carros de luxo, festas e preocupação com a beleza, o que inclui até cirurgia plástica, marcam o dia a dia da moça que candidatou-se pela coligação "A esperança do povo". Seu nome de batismo é Lidiane Leite.

O Ministério Público do Maranhão ajuizou nesta quinta-feira, 27, duas ações civis públicas por atos de improbidade administrativa, com pedido de liminar, para indisponibilidade de bens e afastamento do cargo da prefeita de Bom Jardim, Lidiane Leite da Silva, a Lidiane Rocha (PP). Ela está foragida há uma semana, desde que a Justiça Federal decretou sua prisão preventiva por supostos desvios de recursos da merenda escolar da rede pública de ensino de Bom Jardim.

Também são acusados ex-secretários municipais, empresários e empresas prestadoras de serviços à Prefeitura de Bom Jardim, todos sob suspeita de "integrar uma organização criminosa que fraudava licitações para desviar recursos públicos do município".

##RECOMENDA##

Vaidosa, 25 anos, Lidiane exibe nas redes sociais imagens de uma vida de alto padrão para uma cidade de 40 mil habitantes à beira da miséria, com um dos menores IDHs do Brasil. Bom Jardim fica no interior maranhense. A cidade vive um clima de revolta desde que surgiram as denúncias sobre a gestão e o comportamento de Lidiane.

Carros de luxo, festas e preocupação com a beleza, o que inclui até cirurgia plástica, marcam o dia a dia da moça que, conforme seu registro na Justiça eleitoral, candidatou-se pela coligação 'A esperança do povo'.

De acordo com as investigações do Ministério Público, em dois procedimentos licitatórios - um para contratação de empresa para locação de veículos e outro para execução de reformas em escolas da sede e da zona rural de Bom Jardim -, os valores dos contratos ultrapassam R$ 4,1 milhões.

Em ambas as ações, estão envolvidos o ex-secretário Humberto Dantas dos Santos, conhecido como Beto Rocha e que é marido da prefeita; e o empresário Antonio Oliveira da Silva, conhecido como Zabar, informa o Ministério Público do Maranhão. Na licitação para locação de veículos - modalidade pregão presencial -, no valor R$ 2.788.446,67, foram acionados, ainda, o empresário Fabiano de Carvalho Bezerra e sua empresa A4 Serviços e Entretenimento Ltda; Anilson Araújo Rodrigues (motoboy); Raimundo Nonato Silva Abreu Júnior (empresário) e Marcos Fae Ferreira França (contador e pregoeiro do município).

As investigações são conduzidas pela Promotoria de Bom Jardim e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão. Os promotores constataram "diversas irregularidades, como ausência de justificativa para contratação, participação de apenas uma empresa, ausência de vários documentos para habilitação da empresa e de pareceres técnicos e jurídicos sobre o processo licitatório".

A promotora de Justiça, Karina Freitas Chaves, assinala que a empresa A4 "é apenas de fachada, pois não possui um veículo em seu nome e nem sede, e os seus sócios não tinham qualquer controle sobre os motoristas contratados para executar o serviço".

Contratada para a reforma de 13 escolas municipais de Bom Jardim, na qual foi a única concorrente, a empresa A O da Silva e Cia Ltda se beneficiou de várias irregularidades, diz a Promotoria, entre as quais falta de projeto básico referente à licitação. A prefeitura não divulgou em jornal de grande circulação o aviso de licitação; as certidões negativas de débitos foram emitidas após a sessão que deveria recebê-las; não há nos autos documento que comprove a qualificação técnica da empresa.

Segundo foi constatado pelo Ministério Público, a empresa A O da Silva e Cia Ltda funcionaria apenas como fachada para repassar recursos públicos destinados ao serviço para o marido da prefeita Lidiane. Em depoimento à Promotoria de Justiça, Zabar, o dono da empresa, garantiu que valores recebidos pelo contrato eram repassados para a conta pessoal de Beto Rocha, que se encarregaria de contratar os funcionários para supostamente trabalharem na reforma das escolas.

O contrato para as obras tinha o valor de R$ 1.377.299,77 para os serviços nas 13 escolas. No entanto, conforme informou à Promotoria o próprio empresário apenas quatro escolas foram reformadas. "Isso nada mais é do que uma demonstração clara da fraude no procedimento licitatório, com o desvio do dinheiro público e atos atentatórios à probidade administrativa", constatou a promotora Karina Chaves.

Nas duas ações civis, o Ministério Público do Maranhão requer à Justiça que sejam aplicadas à prefeita e aos outros citados as penalidades previstas no artigo 12 da Lei 8.429/92 (Lei da Improbidade Administrativa), que são: ressarcimento integral do dano, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

Na manhã desta quinta-feira, 27, a advogada Illana Sousa dos Praseres, que defende a prefeita, informou que estava reunida com a família de Lidiane. A criminalista não quis dar detalhes do encontro.

[@#galeria#@]

A busca por calmaria e pelo contato com a natureza leva muitos moradores das grandes metrópoles a um desejo: o de morar ou visitar o interior. O ar puro, a natureza e a tranquilidade de áreas rurais não condizem com a agitação e o estresse do cotidiano urbano. E, de fato, ter uma experiência no campo pode ajudar a desopilar a mente.

##RECOMENDA##

Para quem almeja ter a experiência do dia a dia no campo, é possível encontrar um local nesse contexto a menos de 100 quilômetros do Recife, por exemplo. Bom Jardim, porta de entrada do Agreste pernambucano, reserva para os “cidadãos urbanos” tudo aquilo que uma cidade pacata do interior pode oferecer. Em cerca de duas horas, é possível partir da capital do Estado e chegar a terras bom jardinenses. A população do município gira em torno de 40 mil moradores.

A igreja matriz, a feira e a praça são figuras comuns dos interiores. Em Bom Jardim não é diferente e a principal atividade econômica da cidade, a agricultura, dá o arremate final como boa opção de contato com a calmaria do campo. Quando chega a noite, a feira de frutas, verduras e animais continua funcionando, beirando inclusive a madrugada.

Outro costume, a apreciação de uma boa cachaça, também é destaque na cidade. Dona Maria Barbosa de Oliveira, conhecida popularmente como Dona Lourdes do Sarapatel, tem um comércio especialista em cachaças. “Há 11 anos eu trabalho aqui na feira e sempre tenho uma boa quantidade de clientes. Meu principal produto é o sarapatel. Mas, as cachaças também são muito boas. Pra mim, trabalhar aqui é um grande prazer. É uma grande diversão”, conta a comerciante. Por dia de feira, ela chega a lucrar cerca de R$ 200.

Ter uma boa conversa em frente das casas também é uma tradição que não pode faltar no interior. Porém, é na praça da cidade onde a população se reúne – crianças, jovens, adultos e idosos – e faz do espaço o verdadeiro “point” de Bom Jardim. Mas, nada de baladas ou som nas alturas.

A praça é cercada por barracas de comidas e bebidas e a Prefeitura local se encarrega de animar o povo com artistas . Famílias reunidas, um palco montado improvisado na carroceria de um caminhão e a banda local deixa o cenário ainda mais repleto de alegria. O grupo artístico Faces da Dança abrilhanta ainda mais o evento. “Eu gosto daqui porque é muito calmo. Também é um lugar que procura muito manter a cultura local”, diz o coreógrafo do grupo, Paulo Roberto de Lima, de 18 anos, nascido e criado em Bom Jardim.

Como proposta da Prefeitura, durante os eventos culturais são realizadas atividades que incentivam as crianças a participarem de brincadeiras tradicionais. O balanço, o escorrego e o pula-pula são algumas delas. Para completar, algodão doce é distribuído de graça para todo mundo. De acordo com o secretário de Cultura de Bom Jardim, Edgard Santos, a ideia é justamente fazer da cidade um local típico de interior, calmo e tradicional. “O objetivo é tornar a cidade mais tranquila possível. Sabemos que temos muitos desafios, como o êxodo rural e a urbanização. Mas, é importante mantermos a tradição”, explica Santos.

O jogo de bozó

Uma das figuras mais legais da nossa reportagem é sem dúvidas seu José Gonçalves de Arruda, de 73 anos. Com um chapéu de coro e uma fala típica interiorana, ele “vende” a sorte em seu jogo de bozó. Há dez anos, ele esconde e mostra os dados em troca de dinheiro, cabendo aos clientes adivinhar a numeração.

Essa é mais uma cena pacata da cidade interiorana, mas, que chama a atenção de muita gente. “Estou aqui há mais de dez anos. O movimento varia muito, rapaz! Tem dia que dá três ou cinco clientes. Tem dia que dá mais pessoas. Só sei que eu ganho um trocadinho”, relata o senhor, ainda tímido por causa das fotos da nossa reportagem. “Não gosto muito de foto não”, finalizou, aos risos.

Assim chega ao fim mais um dia em Bom Jardim. Cidade rural como várias outras que existem em Pernambuco, mas que, apesar do movimento mobiliário e da urbanização, ainda guarda características tradicionais para quem quer calmaria e contato com o campo.

 

 

  

[@#galeria#@]

Enquanto o presidente estadual do PP e deputado federal Eduardo da Fonte ainda não oficializou apoio ao pré-candidato ao Governo do Estado Armando Monteiro (PTB), o prefeito de Bom Jardim, Miguel Barbosa (PP), já anunciou apoios aos aliados da chapa rival ao petebista e pré-candidatos à reeleição na Assembleia Legislativa de Pernambuco, Aluísio Lessa, e à Câmara dos Deputados, Betinho Gomes (PSDB). A confirmação da aliança ocorreu nesse fim de semana no Club Pau D´arco, em Bom Jardim. 

##RECOMENDA##

Há dias o PP vem conversando com as chapas formadas até agora pelo PTB  e PT, conforme Armando Monteiro já revelou várias vezes. Porém, apesar de fortes chances de apoio, o martelo ainda não foi batido, e a posição do prefeito de Bom Jardim mostra que mesmo que Eduardo da Fonte sele a aliança com Monteiro e com João Paulo, a decisão não será unânime dentro do partido.

Apesar de terem afirmado, por meio das assessorias de imprensa, que o feriadão seria para descanso e o cumprimento de preceitos religiosos, os pré-candidatos da Frente Popular de Pernambuco aproveitaram a Sexta-feira Santa (18) para firmar articulações políticas e garantir espaço em municípios. O ex-secretário Paulo Câmara (PSB) e o deputado federal Raul Henry (PMDB), pré-candidatos a governador e vice, respectivamente, desembarcaram em Bom Jardim, no Agreste do estado. Lá eles participaram da tradicional Procissão do Senhor Morto e, em seguida, fizeram uma “mini” Agenda 40. 

Segundo Câmara, a reunião com “lideranças políticas e a população local” serviu para discutir “sobre o futuro da cidade e do Estado”. Em Bom Jardim, Câmara e Henry foram recebidos pelo prefeito Jonathas Miguel (PP). Além deles, também participou dos ritos religiosos e do encontro o deputado estadual Aluisio Lessa (PSB) que tem a cidade como um reduto político. O descanso tão frisado pode ter ficado para este sábado (19) e domingo (20). Ou até mesmo não ocorra, já que Câmara e Henry estarão em Gravatá, onde acontece, neste sábado, a adesão do prefeito da cidade, Bruno Martiniano (PTB) a chapa da Frente Popular, mesmo sendo da base do senador e rival de Câmara, Armando Monteiro (PTB). 

##RECOMENDA##

Já o pré-candidato ao Senado, ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB), cumpriu a agenda prevista e está na sua cidade natal, Petrolina, no Sertão de Pernambuco. No município ele também participou de uma procissão católica, nessa sexta, acompanhado da esposa, Adriana, e do filho Miguel Coelho, pré-candidato a deputado estadual. Logo após o rito, FBC participou de um jantar lideranças políticas da região.

A reunião teve como pauta alinhar as pré-candidaturas dos postulantes à Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Neste ano além de Miguel, outros dois pré-canidatos a Alepe Wilmar Capellaro e Lucas Ramos serão apresentados pela Frente Popular na região do São Francisco, dois postulantes a menos que na disputa eleitoral de 2010. “Foi uma reunião bastante proveitosa para nivelar as diretrizes da pré-campanha, ouvir os pleitos das comunidades locais e definir uma estratégia para fortalecer a Frente Popular no Vale do São Francisco”, explicou o ex-ministro.

Agentes do Corpo de Bombeiros de Pernambuco (CBMPE) estão realizando buscas para tentar localizar duas crianças na Barragem de Pedra Fina, em Bom Jardim, no Agreste de Pernambuco. Os garotos teriam se afogado no local na noite dessa terça-feira (29).

De acordo com o CBMPE, não foi possível iniciar as buscas ontem por questões de visibilidade. A área onde ocorreu o acidente já estava escura. Por esse motivo, os trabalhos estão sendo executados desde o início da manhã de hoje.

##RECOMENDA##

Até o momento, os garotos não foram localizados. O CBMPE também não soube informar como o acidente aconteceu.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando