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Nesta segunda-feira (5), a Globo exibe Parasita em Tela Quente. O filme coreano fez história ao ser a primeira produção em língua não inglesa a levar o Oscar de Melhor Filme, em 2020. Mesmo só conquistando o mundo no ano passado, o diretor Bong Joon-ho tem uma carreira extensa no cinema e obras que valem ser assistidas. Confira algumas:

O Hospedeiro (2006)

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Filmaço de aventura e ficção científica, em que um peixe mutante invade Seul. A história pode parecer boba, mas Bong Joon-ho transformou o longa num clássico moderno do sub-gênero monstro.

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Mother - A Busca Pela Verdade (2009)

Um daqueles suspenses que só a Coreia do Sul pode nos dar. Uma mãe tenta provar a inocência do seu filho, acusado de assassinato, em uma história cheia de reviravoltas.

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Expresso do Amanhã (2013)

Bong Joon-ho em uma produção hollywoodiana, com Chris Evans (Capitão América) e Tilda Swinton (Doutor Estranho). Em um mundo pós-apocalíptico, a população vive dentro de um trem em movimento e alguns injustiçados tentam uma revolução.

Okja (2017)

Nessa produção da Netflix, uma jovem arrisca tudo para evitar que uma poderosa multinacional sequestre sua porca gigante, geneticamente modificada, chamada Okja.

Memórias de um Assassino (2003)

Em 1986, um detetive viaja até o interior da Coreia do Sul para investigar o assassinato de uma jovem mulher. Outro suspense fantástico.

O cineasta sul-coreano Bong Joon-ho, autor do premiado "Parasita", presidirá o júri do 78º Festival de Cinema de Veneza, que acontece de 1º a 11 de setembro, anunciaram os organizadores nesta sexta-feira.

"O diretor Bong Joon-ho presidirá o júri internacional da competição no 78º Festival Internacional de Cinema de Veneza, que premiará com o Leão de Ouro o melhor filme e outros prêmios oficiais", anunciou a Mostra em comunicado.

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"O festival de Veneza tem uma longa história e é uma honra para mim estar associado a esta maravilhosa tradição cinematográfica", reagiu o realizador, citado na nota.

"Como presidente do júri, e acima de tudo como incorrigível cinéfilo, estou pronto para admirar e aplaudir todos os grandes filmes selecionados pelo festival. Isso me enche de alegria e de sinceras esperanças", acrescentou.

Para Alberto Barrera, diretor artístico da Mostra, o renomado diretor coreano é "hoje uma das vozes mais autênticas e originais do cinema autoral".

"Estou muito grato a ele por concordar em colocar sua paixão de cinéfilo atento, curioso e sem preconceitos a serviço do nosso festival", comentou.

A última edição do festival de Veneza foi realizada no início de setembro, como é tradicional, apesar da pandemia do coronavírus.

Não registrou nenhum contágio e teve poucos astros de Hollywood e muito cinema independente.

Bong Joon-ho, de 51 anos, vencedor com "Parasita" da Palma de Ouro no festival de cinema francês de Cannes e de quatro prêmios Oscar (melhor roteiro original, melhor filme estrangeiro, melhor diretor e melhor filme), é também o autor de "Cão Que Ladra Não Morde" (2000), "Memórias de um assassino" (2003), "Expresso do Amanhã" (2013) e "Okja" (2017).

A quarentena tem servido de tempo para algumas pessoas riscarem da listinha aqueles filmes que estavam atrasados. Deixando a estética hollywoodiana um pouco de lado, esse momento pode ser propício para conhecer novas narrativas e culturas, como o cinema coreano.  O diretor Bong Joon-ho que viralizou com "Parasita", vencedor de quatro Oscar, incluindo o de melhor filme e o de melhor diretor.

Para conhecer melhor a obra de Joon-ho, o LeiaJá sugere cinco filmes do diretor coreano.

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Okja (2017)

Original da Netflix, plataforma de streaming, o filme conta a história de uma criatura apelidada de ‘’super-porco’’ descoberta no Chile que passa a ter sua espécie criada em laboratório com fins mercadológicos. A obra exprime a dualidade entre os interesses e o sentimentalismo que envolve criadores de animais de diferentes culturas, neste caso específico, os do oriente.

 

Tokyo! (2008)

Colaboração dirigida e escrita por Joon-ho em parceria com Michel Gondry ("Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças") e Leos Carax, "Tokyo" conta três histórias que têm a capital japonesa como cenário. A primeira é sobre um casal que tenta se adaptar à metrópole; a segunda, sobre uma criatura misteriosa que gera sentimentos mistos na população até sua captura; e a terceira é sobre um homem que vive isolado há anos e acaba se apaixonando por uma entregadora de pizza.

 

O Hospedeiro (2006)

Candidato ao melhor filme de Joon-ho antes do lançamento de "Parasita", "O Hospedeiro" é a consolidação do nome de Bong Joon-ho no cenário internacional, marcando sua estreia em Cannes. A história segue Park Gang-du (mesmo ator que faz o pai da familia em "Parasita"), cuja filha é levada por um monstro criado a partir da poluição causada por uma indústria de produtos químicos. Gang-du e sua família, então, passam a lutar contra seus próprios medos para salvar a garota.

 

Memórias de um assassino (2003)

A trama real do filme é inspirada em um caso de 1986, quando o corpo de uma mulher foi encontrado com marcas de tortura. Considerado um dos primeiros serial killers da Coreia do Sul, que na época estava saindo de um sistema militar e caminhando para a redemocratização.

 

Cão Que Ladra Não Morde (2000)

Produção que estreou Joon-ho nos cinemas. A trama de comédia acompanha um professor em crise que está desempregado e tem sido sustentado pela esposa grávida. O timing cômico do diretor logo no seu primeiro filme já mostrava que havia um grande potencial ali. O elenco conta com Donna Bae, a Sun de "Sense8", série da Netflix.

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