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Cinco organizações realizam, até o dia 22, uma ação no Largo da Batata, zona oeste de São Paulo, para alertar sobre a Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP).

Batizada de 'A vida merece um fôlego', a iniciativa é promovida em parceria entre a farmacêutica Janssen, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Casa Hunter e Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e doenças correlatas (Abraf).

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Para atrair os olhares da população que passa pelo local, foram distribuídas cinco mil borboletas de origami coloridas, para representar pacientes diagnosticados com a doença. A borboleta foi escolhida para simbolizá-los porque o formato de seu corpo lembra o de um pulmão.

De acordo com a SBPT, mais de dois milhões de brasileiros convivem com hipertensão pulmonar, dos quais 100 mil têm hipertensão arterial pulmonar.

A HAP é classificada como uma síndrome. Como é uma doença progressiva, pode se agravar com o tempo e levar à insuficiência cardíaca ou mesmo à morte.

A HAP ocorre quando há um aumento na pressão das artérias dos pulmões, o que leva a falhas de funcionamento do coração e à dificuldade de realizar exercícios físicos.

Sintomas

Os  principais  sintomas  são  encurtamento  gradual  da respiração, que pode piorar com a prática de exercícios, dor  ou  desconforto no  peito,  cansaço,  inchaço  nas  pernas,  tosse  persistente,  palpitações, tom  azulado  da  pele  (principalmente nas mãos, pés e face), tontura e desmaios.

Conforme a SBPT, há, no Brasil, uma população particular de hipertensão arterial pulmonar, com a doença associada à esquistossomose. A doença é mais comum no Nordeste, segundo a entidade.

A farmacêutica Janssen explica que quem é acometido pela doença demora, em média, dois anos para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento. A intervenção na praça, portanto, tem por meta conscientizar os transeuntes sobre o assunto. 

No local, foi instalado um QRCode para ser ativado por smartphones, que direciona os usuários para o site. O portal reúne histórias de superação dos pacientes e informações sobre a doença, diagnóstico e tratamento.

Nos últimos dias, Recife tem registrado cenas incomuns: grupo de capivaras às margens do Rio Capibaribe, capivara cruzando a Avenida Boa Viagem e seguindo em direção à praia e um grande cardume no litoral da capital. Os registros estão ligados ao isolamento físico decorrente da pandemia do novo coronavírus, explica o biólogo e professor do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Pernambuco (UPE) Clemente Coelho Júnior. 

 Além desses exemplos, o professor diz haver muito mais aves circulando e, entre março e abril, foi possível observar mais borboletas. "Com o tráfego de carros a gente não observa as borboletas. Impactamos o voo delas, atropelamos e elas desaparecem", diz o pesquisador.

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 O biólogo ressalta que não é de hoje que as capivaras estão entre nós, às margens do Rio Capibaribe. A palavra Capibaribe, inclusive, significa Rio das Capivaras. Com os manguezais voltando a colonizar, muito em função da diminuição de seu corte, as capivaras têm retornado para as margens. Segundo Coelho Júnior, esses mamíferos vêm de uma região rural do Recife, principalmente, da reserva ambiental do Parque Dois Irmãos, que conecta ao Capibaribe. "Estão aqui há algum tempo vivendo com a gente. A gente vê no Parque do Baobá e há relatos dos aparecimentos destas capivaras em outros locais. Não é de se estranhar. O que é estranho é ter uma capivara no calçadão de Boa Viagem", diz.

A capivara é um animal arisco, que tem um comportamento geral de fugir. A ausência de pessoas na rua, entretanto, tem feito com que ela não se sinta ameaçada e ocupe espaço maior. "Na ausência de predador, a capivara se sente mais segura. Ela atravessa onde não tem ninguém, vai até dentro do mar. Ela explora."

Sobre o cardume de sardinhas que formou uma imensa mancha na área do Cais de Santa Rita, Coelho Júnior diz que isso se deve à diminuição do tráfego de embarcações e da pesca. "Isso permitiu que cardumes menores se juntassem em cardumes grandes e fizessem um balé com antigamente".

Em áreas menos urbanas, alterações por causa da quarentena também são observadas. Em Porto de Galinhas, importante ponto turístico do litoral pernambucano, já é possível observar vegetação de restinga nascendo. "Não tem pisoteio nem pessoas arrancando", justifica o professor. Ele diz que ainda é cedo para falar em aumento significativo das espécies e que, com o fim do isolamento, a tendência é voltar ao status anterior.

"A natureza está respirando. Ela deu um respiro, diminuiu a pressão e ela está tendo a oportunidade de poder desenvolver melhor", comenta. Otimista, o biólogo acredita que o isolamento pode servir para aumentar a consciência ambiental da população. Coelho Júnior diz que nunca viu tantas pessoas comentarem sobre essas questões em toda sua carreira.

 "Há uma chance de mudanças nossas de comportamento, da gente saber o nosso local nesse planeta, o nosso papel. Do reconhecimento da importância dos outros seres vivos, da biodiversidade como um todo. Espero que essa seja a mensagem do isolamento."

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O nadador Henrique Martins conquistou o bronze na prova de 100m borboleta na Universíade de Verão 2017, décima medalha brasileira no evento, que ocorre em Taiwan. 

O ouro ficou com o russo Aleksandr Sadovnikov (51s81) e a prata com o ucraniano Andrii Khloptsov (51s91). Martins terminou a prova em 51s96. 

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“Eu sabia que seria uma prova difícil, porque tínhamos ótimos nadadores. E eu sabia que tinha que fazer 51 (segundos) para estar no pódio”, declarou Martins. “Estou muito feliz por ser o segundo brasileiro com mais medalhas em Universíades, tenho seis agora, o primeiro lugar tem oito”, lembrou, referindo-se a Djan Madruga, que participou das Universíades de 1979 e 1981.

No quadro de medalhas, o Brasil ocupa a 26ª posição, com dez pódios: um ouro, três pratas e seis bronzes. A liderança permanece com a Coreia do Sul, que soma 61 medalhas (24 ouros, 17 pratas e 20 ouros). O Japão, sede dos próximos Jogos Olímpicos, em 2020, aparece em segundo, com 54 medalhas (21 ouros, 13 pratas e 20 bronzes), seguido pelos anfitriões da China Taipei, com 46 pódios (15 ouros, 19 pratas e 12 bronzes).

A delegação brasileira conta com 183 esportistas, 45% deles bolsistas do Ministério do Esporte. Eles estão inscritos em 14 das 21 modalidades previstas no programa do evento, que reúne, ao todo, 7,7 mil atletas, de 170 países. As competições seguem até 30 de agosto.

Atletismo

No atletismo, cuja equipe está sob a supervisão da campeã olímpica do salto em distância em Pequim 2008, Maurren Maggi, dois brasileiros disputaram a final do salto triplo, mas não subiram ao pódio. Jean Cassemiro e Mateus Daniel terminaram, respectivamente, em sexto e oitavo lugares.

As provas do atletismo prosseguem em Taiwan e o Brasil tem representantes nas provas de 100m, 200m, 400m, 400m com barreira, salto com vara, 800m, lançamento de dardo, lançamento de disco, 110m com barreira, salto triplo, decatlo, 1500m, salto a distância, lançamento de martelo, 3000m com obstáculo, meia maratona, heptatlo e arremesso de peso.

O King Festival faz sua estreia no Recife, nos dias 15 e 16 de novembro, na área externa do Centro de Convenções. O evento de música eletrônica promete reunir mais de dez mil pessoas, com uma megaestrutura cenográfica com temática medieval e efeitos luminotécnicos.

Nomes da música eletrônica mundial já estão confirmados: o holandês Hardwell, o sueco Steve Angello (ex-Swedish House Mafia), a dupla israelita Infected Mushroom, a dupla australiana Nervo e o inglês Eskimo. Além desse time, o line-up terá muitas surpresas, assim como atrações locais que serão divulgadas em breve. Uma delas é o lançamento de mais uma atração internacional de peso após a fanpage do evento atingir 120 mil seguidores.

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A produção do festival é a assinada pela Borboleta e a L Mendes, junto com o estúdio Espinheira. "O festival é multidisciplinar, para que todo o tipo de público possa curtir. Queremos que o festival faça parte do calendário, acontecendo sempre no feriado", declara Juliana Cavalcanti, uma das sócias da Borboleta. Luiz Mendes, que atua há dez anos no Camarote Salvaldor diz que geograficamente Recife é a melhor cidade para o evento e que também tem a melhor cena atual de música eletrônica.

O festival conta com 30 ilhas de bebidas, 170 banheiros e 2 postos médicos com UTI. A festa, que acontece em dois dias, terá cenografia inspirada nos grandes castelos medievais. A ideia é que o público se teletransporte para o ambiente num cenário de cor e luz, que levará assinatura do Estúdio Espinheira. Os ingressos para os setores suíte, prime e pista de primeiro lote podem ser encontrados exclusivamente pelo site Recife Ingressos e terá a venda disponível por 10 dias (até 2 de agosto).

Serviço

King Festival 

15 e 16 de novembro | 20h

Área Externa do Centro de Convenções de Pernambuco

1º lote - Passaporte prime R$ 150 (dois dias) | Passaporte Pista R$ 80 (dois dias)

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