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O Bahia tentou muito e, aos 36 minutos do segundo tempo, conseguiu abrir o placar vencendo a Ponte Preta por 1 a 0, na tarde desde domingo (18), no estádio de Pituaçu, em Salvador, pela 36ª Rodada do Brasileirão. Neto recebeu de Helder e colocou no canto direito de Edson Bastos, levantando a torcida tricolor. "Não deu pela qualidade, mas deu pela raça", definiu Souza ao final do jogo, em meio a muita comemoração.

Com o resultado, o Bahia viu se reduzirem as chances de rebaixamento. A equipe tricolor tem 43 pontos, três à frente da Portuguesa e a seis do Sport, que ainda jogam neste domingo contra Grêmio e Botafogo, respectivamente. A certeza é que o time baiano não perde mais posição para o Palmeiras, que tem 34 pontos.

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Em Pituaçu, a Ponte mostrou superioridade e mandou no primeiro tempo, preocupando a torcida baiana, que ficou impaciente diante da apatia demonstrada pela equipe tricolor.

Aos 14 minutos do segundo tempo, por muito pouco Cicinho não inaugurou o placar ao receber lançamento na área e bater, passando muito perto do gol. Logo em seguida o Bahia despertou, criando oportunidades e avançando rumo ao ataque.

Num grande momento, Neto cruzou para Fahel, que completou de cabeça, mas Edson Bastos espalmou para escanteio. Aos 28 minutos, Souza recebeu de Diones, dominou fora da área e arriscou em grande chute, mas Edson Bastos defendeu outra vez. As tentativas de gol do Bahia se seguiram após o gol de Neto, até o momento em que o juiz determinou o fim da partida.

No próximo domingo, a equipe comandada por Jorginho vai encarar o Náutico, também dentro de casa. Já a Ponte Preta, com 46 pontos, caiu para o 12.º lugar e na próxima rodada recebe o São Paulo em Campinas, onde acumula quatro vitórias seguidas.

FICHA TÉCNICA:

BAHIA 1 X 0 PONTE PRETA

BAHIA - Marcelo Lomba; Neto, Alysson, Fabinho e Romário (Vitor Lemos); Fahel, Diones, Hélder e Gabriel (Kléberson) ; Jones (Zé Roberto) e Souza. Técnico - Jorginho.

PONTE PRETA - Edson Bastos; Cicinho, Cléber, Ferron e João Paulo; Baraka, Renê Júnior, Wendel Santos e Nikão (Marcinho); Luan (Rossi) e Roger (Giuliano). Técnico - Guto Ferreira.

GOLS - Neto, aos 36 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Héber Roberto Lopes (PR).

CARTÕES AMARELOS - Hélder, Alysson, Neto, Ferron e Wendel Santos.

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 24.004 pagantes.

LOCAL - Estádio de Pituaçu, em Salvador.

Herói quando o Palmeiras esteve na segunda divisão, em 2003, Vagner Love pode ser um dos responsáveis por devolver seu ex-clube à Série B. Foi dele o gol do empate do Flamengo em 1 a 1, neste domingo (18), em Volta Redonda, que diminuiu consideravelmente as chances de o time paulista se manter na primeira divisão do Brasileirão. Agora os palmeirenses torcem pelo Grêmio, que visita a Portuguesa, logo mais, no Canindé, também pela 36.ª rodada.

Isso porque o Palmeiras vai a 34 pontos, no 18.º lugar, e já não pode mais passar o Bahia, que venceu a Ponte Preta e foi a 43. A única esperança é ganhar as posições do Sport, que tem 37 pontos e logo mais recebe o Botafogo, e a da Portuguesa, que tem 40. Um empate ou trunfo lusitano no Canindé rebaixam o Palmeiras.

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Para se manter vivo, o Palmeiras torce para o Sport não somar mais que quatro pontos e para a Portuguesa não pontuar em três jogos. Além disso, tem que vencer suas duas próximas partidas, diante de Atlético-GO, domingo, no Pacaembu, e do Santos, na Vila Belmiro. E no próximo jogo o Palmeiras não terá Barcos, que entrou em confusão com Ramon e recebeu o terceiro amarelo.

O JOGO - Com 13 desfalques, somando os que se recuperam de cirurgia, os que se machucaram recentemente e o suspenso Luan, o Palmeiras entrou em campo com o meio-campo novo, com Corrêa, Márcio Araújo, Tiago Real e Mazinho. E, mesmo assim, começou pressionando. Aos 4 minutos, Artur cruzou, Barcos cabeceou no segundo pau e mandou em cima de Renato Santos. Os palmeirenses ficaram pedindo pênalti.

Os dois times apostavam numa mesma opção: atacar quase que exclusivamente pelo lado direito. Enquanto Wellington Silva e Artur eram muito acionados, Juninho e Ramon tinham só que se preocupar.

Os cruzamentos nas duas áreas eram constantes, mas as melhores jogadas do primeiro tempo foram pelo meio do campo. Pelo lado alviverde, quando Tiago Real pegou sobra na meia-lua, limpou para a perna esquerda e mandou com muito veneno, por cima do gol. O Flamengo respondeu com Amaral. O volante fez jogada individual, se afastou da marcação e soltou uma bomba, que passou tirando tinta da trave de Bruno, à esquerda.

Vendo que o time criava pouco, Dorival Júnior tirou Cleber Santana, que tinha essa função na equipe, e colocou Wellington Bruno na volta do intervalo. Com isso, o Flamengo cresceu de produção e passou a jogar mais perto da área do Palmeiras. Mas Vagner Love abusava das tentativas de fazer pivô e não dava trabalho a Bruno.

Foi num momento em que jogava pior que o Palmeiras criou ótima chance com Barcos. O argentino invadiu a área, passou pela marcação, mas preferiu se atirar a chegar na cara de Paulo Victor com a bola dominada. O árbitro, com razão, mandou seguir e não deu o pênalti que os palmeirenses pediam.

O gol veio aos 17. Nove minutos depois de entrar em campo no lugar de Tiago Real, Vinicius se viu livre na intermediária e arriscou um chute rasteiro. Paulo Victor chegou tranquilamente na bola, mas espalmou com a mão mole e permitiu o segundo gol da carreira do garoto de 19 anos - o primeiro havia sido em março do ano passado.

O Flamengo tinha no atacante Paulo Sérgio, que entrou no lugar de Hernane, seu jogador mais perigoso. Ele quase marcou num chute que Bruno pegou no canto e num desvio de cabeça que também exigiu ótima defesa do goleiro. Mas o atacante, eterna esperança rubro-negra apesar dos 23 anos, fez besteira ao acertar cotovelada em Román e acabou expulso.

Pelo lado alviverde, Maikon Leite desperdiçou chance incrível. Ele partiu da linha do meio -campo sem marcação, saiu na frente de Paulo Victor e chutou à direita. Em outra oportunidade do atacante, ele demorou a chutar e acabou desarmado.

O castigo veio aos 43 minutos. Foi quando Vagner Love recebeu pelo lado esquerdo, chutou rasteiro, a bola desviou em Román, subiu, e encobriu o batido Bruno. Era o gol do empate.

FICHA TÉCNICA:

FLAMENGO 1 X 1 PALMEIRAS

FLAMENGO - Paulo Victor; Wellington Silva, Renato Santos, Marcos González e Ramon; Amaral, Renato, Ibson (Mattheus) e Cleber Santana (Wellington Bruno); Hernane (Paulo Sérgio) e Vágner Love. Técnico - Dorival Júnior.

PALMEIRAS - Bruno; Artur (Obina), Román, Maurício Ramos e Juninho; Corrêa, Márcio Araújo, Tiago Real (Vinicius) e Mazinho (Bruno Dybal); Maikon Leite e Barcos. Técnico - Gilson Kleina.

GOLS - Vinicius, aos 17, e Vagner Love, aos 43 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - André Luiz de Freitas Castro (GO).

CARTÕES AMARELOS - Amaral, Barcos, Márcio Araújo, Adalberto Román e Corrêa.

CARTÃO VERMELHO - Paulo Sérgio.

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ).

Eliminado da Copa Sul-Americana pelo Millonarios, da Colômbia, na última quinta-feira (15), o Grêmio tenta garantir o vice do Campeonato Brasileiro como prêmio de consolação para um ano que passou sem ganhar qualquer título. Para manter a segunda colocação, o clube gaúcho, que tem 66 pontos, precisa ganhar da Portuguesa, neste domingo (18), às 19h30, no estádio do Canindé, em São Paulo, ou torcer para o Atlético Mineiro, que é terceiro com 65, não conseguir resultado melhor que o seu contra o Atlético Goianiense.

Além de um adversário que luta para se manter longe da zona de rebaixamento, o Grêmio enfrenta o cansaço. A equipe passou a sexta-feira em viagem de Bogotá a São Paulo e só teve o sábado para repousar. Se todos os jogadores estiverem em boas condições físicas - a exceção é Kléber, que saiu machucado do jogo na Colômbia -, o time será o que é considerado titular no momento.

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Nem mesmo o quase sempre comedido Tite consegue esconder a ansiedade com o Mundial de Clubes da Fifa - em dezembro, no Japão - se aproximando cada vez mais. "Estamos ansiosos. Todo mundo queria que a viagem para o Japão fosse já na segunda-feira", admitiu o treinador. Ele, porém, cobra de seus comandados "desempenho e competitividade" na partida deste domingo (18) contra o Internacional, às 19h30, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, pela 36.ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Para Tite, o jogo deste domingo é fundamental na preparação do Corinthians para o Mundial. Mesmo com o rival colorado praticamente fora da disputa por vaga na Copa Libertadores, ele espera um adversário aguerrido por conta do recente acirramento da rivalidade entre paulistas e gaúchos. "É um clássico", exagerou Tite.

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A expectativa é que, por jogar em casa, o Internacional tente pressionar. Segurar a linha de frente formada por D’Alessandro, Forlán e Leandro Damião será, já projetando um possível confronto contra o Chelsea na decisão do Mundial, um ótimo teste para a defesa alvinegra. Aos homens de frente, o desafio será jogar tão bem como no último sábado, quando o Corinthians goleou o Coritiba por 5 a 1 - com apenas 20 minutos a equipe já havia marcado três gols. "A ideia é que o time apresente uma evolução até a última partida antes do Mundial, mas se tivermos o mesmo desempenho do jogo com o Coritiba estará bom", pediu Tite.

Sem Jorge Henrique (dores na coxa direita), o Corinthians jogará no esquema 4-2-2 e não no habitual 4-3-3. A vaga do atacante será ocupada pelo meia Danilo, que faz neste domingo o seu primeiro jogo como titular depois de mais de um mês. O atleta sofreu um corte no tornozelo direito no dia 17 de outubro e retornou à equipe apenas diante do Coritiba, mas entrou no segundo tempo.

Danilo terá a missão de armar as jogadas ao lado de Douglas. Assim, o time passa a atuar de maneira mais cadenciada e perde velocidade, sobretudo nas investidas pelas beiradas do campo, uma das características de Jorge Henrique.

Emerson, que não atua desde o dia 13 de outubro, quando sofreu uma lesão no joelho direito, ficará no banco de reservas. Tite, no entanto, já adiantou que vai colocar o jogador no segundo tempo para que ele ganhe ritmo de jogo.

Sem nenhuma pretensão no Campeonato Brasileiro após afastar o risco de rebaixamento, o Cruzeiro entra em campo neste domingo (18) apenas para cumprir tabela e já pensando na temporada de 2013. A equipe enfrenta na 36.ª rodada o campeão antecipado Fluminense, em partida marcada para as 17 horas no estádio Engenhão, no Rio de Janeiro.

O técnico celeste, Celso Roth, confirmou que o time entrará em campo desfalcado do goleiro Fábio, afastado por causa de dores na panturrilha, e a vaga será preenchida por Rafael. No resto da equipe, fez experiências ao longo da semana para testar formações, como a presença de Diego Renan na lateral esqeurda, mas adiantou que já tem o grupo praticamente formado.

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A principal dúvida do técnico era para o substituto do argentino Martinuccio, que não pode jogar devido a cláusulas contratuais com o Fluminense. Celso Roth chegou a experimentar Souza para formar dupla de ataque com Anselmo Ramon, mas indicou que o mais provável é a escalação de Elber. "Existe a real possibilidade de que o Elber inicie o jogo. Ele sabe muito bem o que nós queremos e não precisa de orientação", disse.

Depois de se livrar definitivamente do rebaixamento, na rodada passada, o Flamengo tem uma meta para os últimos três jogos do Campeonato Brasileiro: terminar à frente do rival Vasco. O time rubro-negro está em nono lugar, com 47 pontos, quatro a menos que os vascaínos, em sétimo. Uma vitória neste domingo (18) sobre o Palmeiras, às 17h, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ), vai rebaixar a equipe paulista.

"Não temos nada a ver com essa fase do Palmeiras. Se vai rebaixá-los, é problema deles", disse o lateral-esquerdo Ramon. "Teremos a mesma entrega porque o que envolve o jogo de domingo é muito grande, ganhar e rebaixar uma equipe como o Palmeiras. Não temos que pensar neles, temos que pensar em ganhar e fazer os pontos para terminar em uma posição digna".

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Para o goleiro Paulo Victor, o Flamengo deve ficar atento ao atacante Barcos, mas não só ele. O jogador admitiu que concentra sua preocupação em outro atleta do Palmeiras. "O Barcos fez um excelente Brasileiro, tem feito gols nos últimos jogos, mas eu vou tomar cuidado mesmo é com o Marcos Assunção", reconheceu. "Ele é decisivo na bola parada e faz a diferença, mesmo. Eu tenho que ficar ligado, se eu sair antes ele bate no meu canto, se eu esperar é complicado. É sem dúvida uma bola muito perigosa".

O que começou como um pedido de torcedores agora virou meta no Flamengo: ficar à frente do Vasco. "Aqui no Rio, a rivalidade é muito grande entre os dois times. Tem torcedor que fala que pode perder o título, mas tem de ganhar do Vasco, e com o vascaíno é a mesma coisa", disse o meia Renato Abreu. "É sempre bom terminar na frente de um rival". Na semana que vem, Vasco e Flamengo vão se enfrentar no Engenhão.

Para o jogo deste domingo, o técnico Dorival Júnior deve repetir a escalação da última partida - a vitória sobre o Náutico por 1 a 0 -, com exceção de Ramon, que cumpriu suspensão e agora volta à equipe.

Acreditar em uma reviravolta histórica é o que motiva o Palmeiras para enfrentar o Flamengo neste domingo (18), às 17 horas, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ), pela 36.ª rodada do Campeonato Brasileiro, naquele que pode ser um dos jogos mais tristes dos últimos dez anos do clube. Embora os palmeirenses reclamem de azar nas últimas partidas, a equipe só chega viva para encarar os cariocas graças à sorte de ter adversários que, assim como o time alviverde, não tiveram capacidade de fazer seus resultados. "É o jogo de nossas vidas. Neste jogo, pode terminar aquilo que a gente não quer. Durante a semana, trabalhamos muito para conseguir o resultado", contou o técnico Gilson Kleina.

O Palmeiras poderia ter sido rebaixado na rodada passada, mas a Portuguesa perdeu para o Botafogo e o Bahia não passou pelo Cruzeiro. "A nossa sorte é que dos que estão lá embaixo só o Sport demonstra uma reação. Os outros estão tropeçando como nós. Temos de acreditar que o momento dos adversários vai continuar assim e que nós vamos começar a fazer a nossa parte", disse um confiante e esperançoso Gilson Kleina.

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A missão alviverde parece tão árdua que nem mesmo a vitória neste domingo é garantia de que o time consiga se manter vivo na Série A. Caso o Bahia derrote a Ponte Preta e a Portuguesa supere o Grêmio, o Palmeiras estará matematicamente rebaixado. "É muito ruim saber que não dependemos só de nós, mas, se estamos assim, é porque não fomos capazes de fazer a nossa parte anteriormente", disse o gerente de futebol, César Sampaio.

Embora saiba que a missão é muito difícil, Gilson Kleina não joga a toalha e espera que caso o rebaixamento seja concretizado, que pelo menos o elenco tenha dignidade e lute até o fim das partidas, como aconteceu nos últimos jogos. A atuação diante do Fluminense é usada como exemplo, já que mesmo com três jogadores machucados em campo (Correa, João Denoni e Patrick Vieira) a equipe teve chances de empatar. "Mostramos que somos fortes e que não vamos nos entregar fácil".

Mas como tudo tem sido difícil para o Palmeiras, Gilson Kleina precisa superar um adversário que persegue a equipe ao longo do campeonato e que parecia distante nas últimas rodadas: o excesso de jogadores machucados.

Desfalques certos são João Denoni, Henrique e Wesley, todos lesionados, e Luan, suspenso. A preocupação maior está em Patrick Vieira, que se recupera de um entorse no tornozelo esquerdo, e com Marcos Assunção, que tem recebido infiltrações para conseguir atuar. Com muitas dores, o volante não conseguiu treinar durante a semana e virou dúvida. Mesmo que consiga ir par o jogo, não estará 100%.

Com isso, Gilson Kleina terá de apostar nos meias Mazinho e Tiago Real para tentar continuar vivo na elite nacional. A situação é tão delicada que o treinador pode ter de recorrer aos garotos da base para compor o banco de reservas, como Bruno Dybal e Wellington, e o volante Tinga, que foi afastado por Felipão e, após ser emprestado para diversos clubes, está de volta e ainda não teve oportunidade com Gilson Kleina.

Dependendo praticamente de uma vitória para se livrar de vez da ameaça de rebaixamento, a Portuguesa espera atingir seu objetivo diante do Grêmio, neste domingo (18), às 19h30, no estádio do Canindé, em São Paulo, pela 36.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Mas, para isso, a equipe terá que um jejum de quase 40 dias sem vitória, interrompendo uma fase negativa que atingiu o time, justamente, na reta final da competição.

O time paulistano está sem vencer há sete partidas - quatro empates e três derrotas. A última vez que conquistou três pontos foi na 28.ª rodada, no dia 4 de outubro, contra o Sport, em casa, por 5 a 1. A péssima fase fez o time despencar para a 15.ª posição, com 40 pontos, três na frente do primeiro time dentro da zona de rebaixamento, que é o próprio Sport. É contra o time pernambucano e contra o Bahia, também com 40 pontos, que a Portuguesa luta para evitar a volta prematura à Série B.

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"O importante é a gente manter o foco no nosso objetivo. Uma hora a má fase vai acabar, as bolas vão entrar e tudo vai terminar certo. Espero que seja neste jogo, embora a gente sabe que o Grêmio é um time muito forte e que busca o vice-campeonato", analisou o técnico Geninho.

Justamente para manter a concentração total, o elenco passou cinco dias fora da capital, treinando em Águas de Lindoia (SP). "Ficamos longe do noticiário, portanto, fora da pressão, treinamos o necessário além de mantermos a alimentação e o descanso adequados", aprovou Geninho.

"Quando jogamos no Canindé nosso time fica mais forte. Nós sempre tivemos a torcida a nosso favor e acreditamos que não será diferente. Temos que mostrar garra e buscar o resultado para o torcedor sair satisfeito do Canindé", afirmou o meia Moisés, que está de volta ao time titular após cumprir suspensão automática - Héverton volta para o banco. O volante Ferdinando, recuperado de lesão, retorna no lugar de Rogério. O meio de campo, portanto, terá a base titular usada durante a competição.

Mas o time terá duas baixas importantes: o goleiro pentacampeão Dida, suspenso com três cartões amarelos, e o lateral-esquerdo Marcelo Cordeiro, capitão do time, expulso na derrota para o Botafogo, no Engenhão. Gledson entra no gol e Raí vai para a lateral, onde Rogério pode aparecer improvisado.

Depois de duas derrotas seguidas e já sem chances concretas de se classificar para a Copa Libertadores do ano que vem, o Internacional enfrenta o Corinthians, neste domingo (18), às 19h30, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, apenas para cumprir tabela no Campeonato Brasileiro. Após 35 rodadas, o clube é o oitavo colocado, com 51 pontos.

Curiosamente, o time que passou a maior parte da competição prejudicado por desfalques agora estará completo. Os zagueiros Índio e Rodrigo Moledo e o volante Guiñazu cumpriram suspensão e voltam. O argentino estava ameaçado por uma pequena lesão muscular, mas se recuperou e deve reassumir sua vaga para completar 250 partidas com a camisa do Internacional.

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Ao analisar a temporada, o técnico Fernandão lamentou as constantes mudanças da escalação que o fizeram armar o time quase na improvisação a cada semana. O treinador considera que nas circunstâncias em que trabalhou foi obrigado a montar o esquema conforme o adversário que ia enfrentar, quando, na realidade, gostaria de ter a equipe bem entrosada para impor seu ritmo a cada jogo.

Mesmo sem chance de conseguir o título do Campeonato Brasileiro, conquistado antecipadamente pelo Fluminense, o Atlético Mineiro entra em campo neste domingo (18) prometendo garra para retomar a segunda posição da tabela de classificação, assumida pelo Grêmio na última rodada. Os mineiros enfrentam o Atlético Goianiense a partir das 17 horas, no estádio Independência, em Belo Horizonte, e no grupo alvinegro a convicção é de reencontrar o caminho das vitórias para terminar o Brasileirão como vice-campeão.

E, para isso, o técnico Cuca terá à disposição a força total da equipe, que está com todos os titulares em condição de jogo. Leandro Donizete desfalcou o grupo no empate em 1 a 1 contra o Vasco, no último domingo, para cumprir suspensão automática e o zagueiro Réver estava a serviço da seleção brasileira, mas ambos estão de volta ao time.

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E o meia Bernard, que chegou a ser dúvida após sentir dores na coxa durante um treino, se recuperou e também teve a presença confirmada na partida deste domingo. Além dele, Cuca confirmou também que Guilherme retornará ao meio de campo, apesar de o atacante reclamar de atuar fora de sua posição original. "Ele vai começar jogando. Conversei sobre alguns sentimentos meus em relação a ele e ele entendeu muito bem", disse o técnico.

O zagueiro Danny Morais, que se recupera de um problema muscular, participou dos últimos treinos físicos do Bahia antes da partida deste domingo (18) contra a Ponte Preta, mas está praticamente fora da equipe que entrará em campo, no estádio de Pituaçu, em Salvador, às 17h (de Brasília), pela 36.ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Em situação difícil na competição, o Bahia precisa vencer, pois uma derrota pode ser determinante para que o time baiano entre na zona de rebaixamento.

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Nestes últimos treinos, o técnico Jorginho manteve sigilo sobre como montará a zaga. O treinador escalou, porém, o volante Fabinho na posição, ao lado de Alysson. Sem poder contar com Titi e Lucas Fonseca, que cumprem suspensão, Jorginho também pode formar o time com os zagueiros Dudu e Diego, que atuam pela equipe B, mas ainda não está confirmado.

Apesar da dispersão nos últimos dias, com muitas comemorações, entrevistas longas em programas de TV, compromissos com patrocinadores e reuniões com procuradores e dirigentes para reavaliar salários e contratos, os jogadores do Fluminense prometem todo empenho possível para vencer o Cruzeiro, neste domingo (18), às 17h, no Engenhão.

O jogo pela 36.ª rodada vai ser uma festa, pelo menos antes de a bola rolar. O time campeão brasileiro de 2012 por antecipação vai dar a volta olímpica no estádio com o troféu da competição, cedido pela CBF. Também receberá medalhas e a torcida exibirá um mosaico na arquibancada do estádio para homenagear o "time de guerreiros". Todos os ingressos para o duelo, 35.770, já foram vendidos.

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Para o técnico Abel Braga, o Fluminense tem que manter o ritmo e vencer os três jogos restantes - além de Cruzeiro, vai enfrentar Sport e Vasco. Desta forma, conseguiria bater recorde do próprio Cruzeiro, que em 2003 teve aproveitamento de 72,5% na campanha do título nacional. Já pelo sistema de pontos corridos, aquela edição da Série A do Campeonato Brasileiro contava com 24 clubes. Atualmente, são 20 equipes na elite.

Por enquanto, o Fluminense tem aproveitamento de 72,3%. Se vencer dois dos três confrontos e empatar um, vai superar o Cruzeiro. Essa passou a ser a principal meta do clube tricolor, um modo de incentivar um grupo naturalmente relaxado após a conquista do título três rodadas antes do fim do Brasileirão.

O Fluminense não poderá contar com quatro jogadores, dois deles muito importantes na conquista. Wellington Nem está contundido e o lateral-esquerdo Carlinhos, suspenso. O zagueiro Anderson e o meia Wagner seguem com problemas clínicos e não estão relacionados para a "festa". Em compensação, o goleiro Diego Cavalieri e o atacante Fred, os dois líderes da equipe, têm presença confirmada.

No primeiro jogo oficial de Gaúcho como técnico e Ricardo Gomes, de volta ao trabalho após se recuperar de um AVC (Acidente Vascular Cerebral), como diretor técnico, o Vasco derrotou de virada o Coritiba por 2 a 1, neste sábado (17), no estádio Couto Pereira, em Curitiba, pela 36ª e antepenúltima rodada do Campeonato Brasileiro.

O resultado acabou com um jejum do Vasco de sete jogos sem vencer - eram seis derrotas consecutivas e o empate contra o Atlético Mineiro na rodada passada. Agora com 54 pontos, na sexta colocação, o time carioca ainda segue com chances matemáticas de classificação à próxima edição da Copa Libertadores. O São Paulo, o quarto colocado, tem cinco pontos a mais.

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Já o Coritiba mantém suas remotas chances de rebaixamento à Série B. Na 14ª posição com 45 pontos, está oito na frente do Sport, o 17º colocado e primeiro dentro da zona da degola.

O time paranaense começou o jogo pressionando, buscando o campo de ataque. Aos 9 minutos, após escanteio cobrado por Rafinha, Lincoln ajeitou a bola no peito e soltou a bomba, abrindo o placar com um golaço. O Coritiba seguiu pressionando o time carioca, mas faltava pontaria nas finalizações.

Aos 22 minutos, o Vasco empatou. Romário aproveitou o cochilo da defesa coxa-branca e completou de cabeça o cruzamento de Wendel. Os donos da casa sentiram o empate e a atitude deu lugar à apatia. O atacante Deivid, por exemplo, parecia que nem estava em campo. E a sempre exigente torcida alviverde começou a pegar no pé da equipe.

Veio o segundo tempo e com ele mais uma decepção para os coxas-brancas. Aos 12 minutos, nova bobeira da zaga. Após escanteio cobrado por Felipe Bastos, Nilton deu uma "chicotada" na bola e colocou o Vasco na frente: 2 a 1.

E os torcedores, que já estavam na bronca com os jogadores, perderam de vez a paciência. A cada jogada errada, a cada substituição questionável do técnico Marquinhos Santos, tome vaia. E mais uma derrota do Coritiba, que ainda corre um risco mínimo de rebaixamento.

FICHA TÉCNICA:

CORITIBA 1 x 2 VASCO

CORITIBA - Vanderlei; Victor Ferraz, Luccas Claro, Escudero e Denis (Henrique); Willian (Marcel), Gil, Vinícius (Emerson Santos) e Lincoln; Rafinha e Deivid. Técnico: Marquinhos Santos.

VASCO - Fernando Prass; Jonas, Fabrício, Renato Silva e Thiago Feltri; Nilton, Wendel (Abuda), Fellipe Bastos e Jhon Cley (Max); Marlone e Romário (Maicon Assis). Técnico: Gaúcho.

GOLS - Lincoln, aos 9, e Romário, aos 22 minutos do primeiro tempo; Nilton, aos 14 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Escudero e Gil (Coritiba); Jonas, Wendel e Fabrício (Vasco).

ÁRBITRO - Paulo Cesar Oliveira (Fifa/SP).

RENDA - R$ 142.462,00.

PÚBLICO - 10.545 pagantes.

LOCAL - Estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR).

Sem maiores pretensões nestas rodadas finais do Brasileirão, o Santos precisou de pouca inspiração neste sábado (17) para vencer o já rebaixado Figueirense, por 2 a 0, na Vila Belmiro. Neymar, com uma atuação discreta, foi ofuscado por Felipe Anderson, autor de um gol e responsável pela assistência que gerou belo gol de Pato Rodríguez, de letra.

Com sua 12ª vitória no campeonato, o Santos chegou aos 49 pontos e subiu para a provisória 9ª colocação da tabela. Já o time catarinense, rebaixado na rodada passada, estacionou nos 30 pontos, na 19ª e penúltima posição.

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A má notícia para o torcedor santista foi o cartão amarelo recebido por Neymar neste sábado. O atacante levou a advertência ao simular falta na entrada da área, no segundo tempo. Por se tratar do terceiro amarelo, Neymar não poderá enfrentar o Corinthians, no próximo fim de semana.

O jogo

O Santos aproveitou toda sua velocidade, principalmente pelas pontas, para dominar o Figueirense no primeiro tempo da partida. Impondo bom ritmo, o time da casa quase abriu o placar aos 8 minutos, em cobrança de falta de Neymar na área. André mandou para as redes, mas o árbitro assinalou o impedimento.

Na base da correria, o Santos teve ótima oportunidade aos 23, quando Neymar escapou pela esquerda e cruzou para Pato Rodríguez, neutralizado pela defesa catarinense. O argentino, porém, não desistiu e chegou ao gol aos 42, em belo lance. De letra, ele completou cruzamento rasteiro de Felipe Anderson, após jogada na linha de fundo.

Com mudanças no time, já em clima de reformulação, o Figueirense atuou de forma recuada na maior parte da etapa inicial. E levou perigo em apenas duas jogadas. Na primeira, Aloísio cabeceou, sem marcação, para fora, aos 21. Na segunda, Bruno Nazário bateu rente à trave de Rafael, para fora, aos 32 minutos.

Depois de marcar no fim da primeira etapa, o Santos manteve o domínio no segundo tempo e continuou ditando o ritmo da partida. Mesmo sem criar muitas chances de gol, era mais contundente nas finalizações.

Assim, chegou ao segundo gol, com Felipe Anderson, aos 18 minutos. Após dar assistência para o primeiro gol, o meia precisou de duas chances para marcar. Na primeira, recebeu sem marcação pela direita e parou na defesa de Tiago Volpi. No rebote, bateu rasteiro e ampliou a vantagem do Santos.

Com o placar estabelecido, o Santos desacelerou e passou a cadenciar o jogo, já pensando nos clássicos que terá pela frente, nas duas próximas rodadas - enfrentará Corinthians e Palmeiras. Para o primeiro jogo, o técnico Muricy Ramalho não poderá contar com Neymar. O atacante cumprirá suspensão após levar o terceiro cartão amarelo diante do Figueirense.

O jogo contra o Corinthians será disputado no próximo sábado (24), no Pacaembu. O Figueirense, por sua vez, vai receber o Grêmio, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, no domingo.

FICHA TÉCNICA:

SANTOS 2 x 0 FIGUEIRENSE

SANTOS - Rafael; Bruno Peres, Bruno Rodrigo, Durval, Juan; Arouca, Henrique, Pato Rodríguez, Felipe Anderson; Neymar e André (Victor Andrade). Técnico: Muricy Ramalho.

FIGUEIRENSE - Tiago Volpi; Léo, Américo, Gutti, Hélder; Jackson, Túlio, Claudinei (Diogo), Deretti (William Pottker), Bruno Nazário; Aloísio (Héber). Técnico: Fernando Gil (interino).

GOLS - Pato Rodríguez, aos 42 minutos do primeiro tempo. Felipe Anderson, aos 18 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Bruno Peres, Pato Rodríguez, Jackson, Gutti, Neymar e Américo.

ÁRBITRO - Cláudio Francisco Lima e Silva (SE).

RENDA - R$ 166.300,00.

PÚBLICO - 10.013 pagantes.

LOCAL - Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP).

Rebaixado para a Série C, o Ipatinga bem que tentou, mas não acordou a tempo e foi derrotado pelo Guaratinguetá por 3 a 2, neste sábado (17), em jogo válido pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. A vitória deixou o time paulista com 40 pontos, ainda em 17º lugar, na zona de rebaixamento. Mas em condições de brigar para evitar o descenso, desde que vença em casa o rebaixado Barueri e conte com tropeços de dois de seus concorrentes - CRB, Guarani e Bragantino.

O Ipatinga deve ter feito a última partida no estádio Ipatingão. Isso porque a equipe deve se mudar para a cidade de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. Com 31 pontos, é o penúltimo colocado. Na última rodada, o vice-lanterna enfrenta o América-MG, na próxima sexta-feira, às 21 horas, no estádio Independência, na capital mineira.

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Os donos da casa entraram em campo sob vaias de protestos. Torcedores queimaram a camisa do Ipatinga, demonstrando o desgosto pelo time mudar de sede. O Guaratinguetá aproveitou da situação para abrir 3 a 0 - com gols de Alemão, de bicicleta, aos sete, Renato Peixe, aos 21, e Leandro Silva, aos 35 minutos.

No segundo tempo, o Ipatinga mudou a postura e conseguiu diminuiu o placar com gols de Pedrão, aos oito, de cabeça, e Bruninho, aos 20 minutos. Os últimos minutos foram de pressão, mas o Guaratinguetá se fechou e garantiu a importante vitória.

FICHA TÉCNICA:

IPATINGA 2 x 3 GUARATINGUETÁ

IPATINGA - Helton Leite; Gedeílson, Eron (Vinícius Kiss) e Pedrão; Edson, Sílvio, Márcio Diogo, Ronaldo e Rogélio Avila (Marcel); Bruninho e Léo. Técnico: Eugênio Souza.

GUARATINGUETÁ - Saulo; Leandro Silva, Baggio, Rocha e Ruan; Júlio César (Bruno Formigoni), Wendel, Renato Peixe e Marcinho (Marlon); Jonatas Belusso (Leandrinho) e Alemão. Técnico: Carlos Otávio.

GOLS - Alemão, aos 7, Renato Peixe, aos 21, e Leandro Silva, aos 35 minutos do primeiro tempo; Pedrão, aos 8, e Bruninho, aos 20 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Wendel e Saulo (Guaratinguetá).

ÁRBITRO - Edivaldo Elias da Silva (PR).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 101 pagantes.

LOCAL - Estádio Ipatingão, em Ipatinga (MG).

Neste sábado (17), o Vitória encarou o Joinville, na Arena Joiville, pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, e arrancou apenas o empate por 1 a 1. O time baiano abriu o placar com Willian e estava garantindo o retorno à elite nacional. Mas a equipe catarinense buscou o empate com Leandro Carvalho, aos 44 minutos da segunda etapa, e adiou o sonho do Vitória de retornar à Série A depois do rebaixamento de 2010. Agora precisa de um empate na última partida.

O Vitória manteve a quarta colocação, agora com 70 pontos, dois menos que o Criciúma, que garantiu o acesso à Série A neste sábado. Portanto, as últimas vagas pelo acesso serão disputadas por Atlético Paranaense, Vitória e São Caetano. O Joinville está fora desta briga, na sexta colocação com 60 pontos.

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Na última rodada, o Vitória recebe o Ceará, no estádio Barradão, em Salvador, precisando de um empate para chegar aos 71 pontos e subir. O Joinville encerra a sua participação fora de casa contra o Goiás, que também garantiu o acesso à Série A.

A necessidade de um resultado positivo deixou o Vitória mais ansioso. Mesmo com certa superioridade, desperdiçavas grandes chances de sair na cara do gol. O jeito foi recorrer à jogada individual. Aos 27 minutos, o atacante Willian partiu pela esquerda e chutou forte no canto do goleiro Ivan para abrir o placar.

O Joinville aproveitou pouco os espaços e só levou perigo real de gol aos 40 minutos, quando Glaydson chutou forte para a defesa de Deola.

Na volta para segunda etapa, o Vitória aumentou a velocidade no ataque para tentar decidir a partida logo nos primeiros minutos. Depois de algumas chances desperdiçadas, o setor ofensivo do time baiano cansou e se fechou na defesa. O Joinville aproveitou a retranca, pressionou nos minutos finais da partida, mandou bola na trave e conseguiu o gol de empate. Aos 44 minutos, Leandro Carvalho recebeu dentro da área e mandou para fundo das redes.

FICHA TÉCNICA:

JOIVILLE 1 x 1 VITÓRIA

JOINVILLE - Ivan; Eduardo, Diego Jussaine, Pedro Paulo, Cristian; Leandro Carvalho, Gleydson, Ricardinho (Fernando Viana) e Willian; Lima (Jean Carlos) e Jaílton (Aldair). Técnico: Artur Neto.

VITÓRIA - Deola; Nino Paraíba, Vitor Ramos, Gabriel Paulista e Gilson; Michel (Rodrigo Mancha), Fernando Bob, Pedro Ken e Willie (Marcelo Nicácio); Elton e Willian (Tartá). Técnico: PC Gusmão.

GOLS - William, aos 27 minutos do primeiro tempo; Leandro Carvalho, aos 44 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - William (Joinville); Willian, Rodrigo Mancha, Gilson e Elton (Vitória).

ÁRBITRO - Péricles Bassols Pegado Cortez (Fifa/RJ).

RENDA - R$ 61.595,00.

PÚBLICO - 5.640 pagantes.

LOCAL - Arena Joinville, em Joinville (SC).

Em uma das partidas mais sonolentas do Campeonato Brasileiro da Série B, Boa e ABC ficaram no empate por 0 a 0, neste sábado (17), no estádio Melão, em Varginha (MG), pela 37ª e penúltima rodada da competição. Com o resultado, os dois times se garantiram na competição em 2013.

Com o ponto conquistado, ambos chegaram aos 44 pontos e não podem ser mais alcançados pelo Guaratinguetá, primeiro time na zona da degola, que tem 40. Na última rodada, apenas cumprirão tabela. O ABC faz o clássico potiguar contra o América-RN, enquanto que o Boa visita o Bragantino, em Bragança Paulista.

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Os dois times precisavam de um simples empate para se garantirem na Série B, em 2013. Em campo, o que se viu foi um jogo morno, sem grandes jogadas de ataque. A única chance real do primeiro tempo aconteceu aos 29 minutos. Siloé fez boa jogada individual, invadiu a área e bateu para uma linda defesa de Andrey.

O segundo tempo foi mais fraco que o primeiro, com os dois times não criando nada. O jogo era tão ruim que os poucos torcedores foram embora ainda com dez minutos da etapa. No final, os dois times comemoraram o acesso.

FICHA TÉCNICA:

BOA 0 x 0 ABC

BOA - Wilson Junior; Neílson, Toninho, Gabriel e Radar; Everton, Radamés, Olívio e Francismar (Petros); Marcelo Macedo (Fernando Karanga) e Siloé. Técnico: Sidney Moraes.

ABC - Andrey; Ivan, Flávio Boaventura (Gladstone), Vinícius e Renatinho Potiguar; Basílio, Guto, Raul e Cascata (Jerson); Éderson e Adriano Pardal (Rodrigo Silva). Técnico: Givanildo Oliveira.

CARTÃO AMARELO - Não houve.

ÁRBITRO - Charles Hebert Cavalcante Ferreira (AL).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Melão, em Varginha (MG).

Com um gol aos 46 minutos do segundo tempo, o CRB venceu de virada o Guarani por 2 a 1, no estádio Rei Pelé, em Maceió, neste sábado, e respirou na luta contra o rebaixamento em partida válida pela 37ª e penúltima rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

Com a vitória, o CRB chegou aos 39 pontos e se manteve na 18ª posição, agora a dois do primeiro time fora da zona de rebaixamento, que é justamente o Guarani - em 16º, também ameaçado de queda para a Série C. A equipe alagoana volta a campo pela última rodada no próximo sábado contra o ASA, às 16h20 (de Brasília), em Arapiraca (AL). O Guarani, no mesmo dia e horário, enfrenta o São Caetano, em Campinas.

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Apesar da proposta ofensiva e de ter volume de jogo, o CRB pouco assustou o Guarani e foi para o intervalo no estádio Rei Pelé atrás no placar. O time campineiro tocou melhor a bola e chegou ao seu gol aos 37 minutos, quando Medina recebeu cruzamento da esquerda e finalizou na saída do goleiro Cristiano.

Na volta do intervalo, o CRB pressionou o Guarani, mas ainda assim só chegou ao gol de empate aos 39 minutos, em cabeceio do atacante Denílson. Na base da empolgação, aos 46 saiu a virada do time alagoano. Paulo Vitor recebeu na entrada da área e chutou no ângulo de Juliano.

FICHA TÉCNICA:

CRB 2 x 1 GUARANI

CRB - Cristiano; Ângelo, Ednei, Rodrigão e Gleidson; Marcinho Guerreiro, Gilberto (Aloísio Chulapa), Jadilson (Paulo Vitor) e Geovani; Denílson e Luiz Paulo (Diego Palhinha). Técnico: Roberval Davino.

GUARANI - Juliano; Oziel, Rodrigo Arroz, Montoya e Bruno Recife; Ademir Sopa (Dener), Fábio Bahia, Medina, Fumagalli (Danilo Sacramento) e Rafael Costa (William Favoni); Ronaldo. Técnico: Vilson Tadei.

GOLS - Medina, aos 37 minutos do primeiro tempo; Denilson, aos 39, e Paulo Vitor, aos 46 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Rodrigão e Diego Padilha (CRB); Fábio Bahia, Fumagalli e Ademir Sopa (Guarani).

CARTÃO VERMELHO - Rodrigo Arroz (Guarani).

ÁRBITRO - Sandro Meira Ricci (Fifa/PE).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Rei Pelé, em Maceió (AL).

Rebaixado e já de olho na próxima temporada, o Barueri conseguiu se despedir de forma honrosa de sua torcida. Jogando pela última vez dentro de casa, o time da Grande São Paulo derrotou o Avaí por 2 a 0, neste sábado (17), pela 37ª e penúltima rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

Apesar do resultado positivo, o Barueri não conseguiu deixar a lanterna, com 30 pontos. O Avaí segue tranquilo, em sétimo lugar, com 58 pontos. Os dois times voltam a campo no próximo sábado para a última rodada. O Barueri faz o duelo regional contra o Guaratinguetá, no estádio Dario Rodrigues Leite, no Vale do Paraíba. Enquanto isso, o Avaí recebe o Criciúma, em Florianópolis.

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Rebaixado, o Barueri aproveitou a partida para testar alguns jogadores das categorias de base, que entraram em campo pela primeira vez como profissionais, visando a próxima temporada. Por isso, a equipe teve dificuldades no início e viu o Avaí ficar mais perto do gol.

Bruno Silva tentou marcar de bicicleta, mas acabou errando o alvo. Renan e Thiago Brito levaram bastante perigo ao goleiro Moretto em jogadas de bola parada. Antes do intervalo, o jovem Matheus mostrou talento ao fazer grande defesa em finalização à queima-roupa de Erick Flores.

O goleiro do Barueri começou a segunda etapa trabalhando e impediu que Camilo abrisse o placar em cabeçada logo no primeiro minuto. Apesar da pressão do adversário, o Barueri conseguiu abriu o placar aos 12. Thiago Elias recebeu lançamento longo, conseguiu passar pelo goleiro Moretto e tocou para o fundo das redes.

Mais confortável com o gol, o time da casa foi para cima e conseguiu ampliar aos 28 minutos. Roninho recebeu na entrada da área e bateu cruzado, sem chances para o goleiro Moretto, que saiu reclamando da defesa por ter deixado o meia livre de marcação.

FICHA TÉCNICA:

BARUERI 2 x 0 AVAÍ

BARUERI - Matheus; Juninho, Lucas Claser, Fernando Henrique e Renan; Douglas Marques (Allan Lucas), Neto, Thiago Brito e Roninho; Cristian (Negueba) e Mateus Lima (Tiago Elias). Técnico: Roberto Cavalo.

AVAÍ - Moretto; Arlan, Thiago Medeiros, Jaílton e Pirão; Bruno Silva, Mika (Nenê Bonilha), Julinho (Camilo) e Erick Flores; Tauã e Diogo Acosta (Dieguinho). Técnico: Argel Fucks.

GOLS - Thiago Elias, aos 12, e Roninho, aos 28 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Roninho (Barueri); Bruno Silva (Avai).

ÁRBITRO - Alicio Pena Junior (MG).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Arena Barueri, em Barueri (SP).

O Criciúma está de volta à elite do futebol nacional. Neste sábado (17), no estádio Heriberto Hulse, em Criciúma, após 15 minutos de atraso para o início do jogo, ficou no empate por 0 a 0 com o Atlético Paranaense, pela 37ª e penúltima rodada da Série B. E com o empate entre São Caetano e Goiás por 1 a 1, o clube catarinense confirmou o retorno à Série A, com 72 pontos, na vice-liderança - três pontos atrás do Goiás. Sua última vez na primeira divisão foi em 2004.

Agora, a disputa pelas últimas duas vagas fica emocionante. Com 70 pontos, o Atlético tem a mesma pontuação que o Vitória, que está em quarto. O São Caetano tem 68, em quinto. Na última rodada, uma simples vitória contra o Paraná garante o acesso aos paranaenses. O Criciúma faz o duelo estadual contra o Avaí, em Florianópolis.

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Este foi o primeiro empate do Criciúma em casa, que termina a competição com 14 vitórias, quatro derrotas e um empate, fator primordial para o time conquistar o acesso na competição.

O jogo tinha tudo para ser um dos melhores da Série B, mas o que se viu em campo foi dois times muito presos na marcação e indo pouco ao ataque. Com isso, Criciúma e Atlético não fizeram um bom primeiro tempo e apenas duas chances foram criadas, sempre em bola parada. A primeira logo aos dois minutos com Kléber, que perigosamente bateu para uma linda defesa de Santos. A outra, aos 41, em que Zé Carlos tentou rasteiro e o arqueiro fez outra boa defesa.

No segundo tempo, o Atlético voltou melhor, pressionou de todos os lados e queria a vitória para garantir o acesso. Mas com o passar do tempo, nenhum dos times criou nada e o jogo terminou com cara de marmelada no final. Melhor para os catarinenses, que comemoraram o acesso com os torcedores, que lotaram o estádio Heriberto Hulse.

FICHA TÉCNICA:

CRICIÚMA 0 x 0 ATLÉTICO-PR

CRICIÚMA - Michel Alves; Eric, Matheus Ferraz, Ozéia e Marlon; França, Fransérgio (Elias), Kléber e Valber (Gilmar); Lins (Douglas) e Zé Carlos. Técnico: Paulo Comelli.

ATLÉTICO-PR - Santos; Maranhão, Manoel, Luis Alberto e Pedro Botelho; Deivid, João Paulo, Felipe (Henrique) e Elias (Paulo Baier); Marcelo e Marcão. Técnico: Ricardo Drubscky.

CARTÕES AMARELOS - Luiz Alberto e Felipe (Atlético-PR).

ÁRBITRO - Márcio Chagas da Silva (RS).

RENDA - R$ 339.350,00.

PÚBLICO - 16.540 pagantes.

LOCAL - Estádio Heriberto Hulse, em Criciúma (SC).

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