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A deputada estadual Delegada Gleide Ângelo (PSB) chegou em Brasília nesta segunda-feira (6), cumprindo agenda administrativa com deputados federais, senadores e ministros. A visita da parlamentar tem o intuito de apresentar projetos e programas em favor da igualdade de gênero e pelo enfrentamento da violência doméstica e familiar.

 Ângelo defende a implantação de políticas públicas mais efetivas no combate à violência doméstica, e mencionou os casos mais recentes que aconteceram em Pernambuco, logo após o Carnaval: em Olinda, na Região Metropolitana, Pombos, na Zona da Mata, Afogados da Ingazeira, no Sertão, e Limoeiro, no Agreste.

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“Muito simbólico e emblemático estarmos aqui em Brasília, na Semana da Mulher. O Brasil continua sendo um dos países onde mais se matam mulheres no mundo. Em Pernambuco, não é diferente: em 15 dias, temos a triste realidade de 12 mulheres assassinadas. Não podemos ficar de braços cruzados. Temos de trabalhar para sanar onde estamos falhando, do contrário, as mulheres vão continuar morrendo”, disse.

A parlamentar seguirá a agenda de reuniões com os ministros da Pesca e Aquicultura, André de Paula, do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, da Ciência Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e da Mulher, Cida Gonçalves.

 A partir deste sábado (3), quase dois meses após os atos golpistas do dia 8 de janeiro, o Senado anuncia a reabertura para visitas espontâneas a partir desse sábado (3). As visitas estavam suspensas desde dezembro, quando o local começou a receber os primeiros preparativos para o evento da posse presidencial e permaneceram após os atos antidemocráticos.

Para os visitantes maiores de 12 anos será exigida a apresentação de documento com foto. A entrada será feita pela Chapelaria e a cada hora, um grupo de 50 pessoas será guiado por um roteiro de aproximadamente 40 minutos do Salão Negro até o Plenarinho. As visitas poderão ser realizadas apenas nos finais de semana, entre 9h e 17h.

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Sobre as condições estruturais do ambiente, os visitantes ainda devem se deparar com os sinais da depredação deixados pelo grupo de bolsonaristas insatisfeitos com os resultados das eleições de outubro de 2022. Em entrevista à Agência Senado, a diretora-geral da casa, Ilana Trombka, ressaltou a importância da visitação feita pela população brasileira ao Senado, casa que contribue com funcionamento do regime democrático no país.‘

"A melhor resposta para aqueles que entraram aqui sem licença, depredaram o prédio e invadiram as nossas instalações, é voltar a convidar as pessoas a entrarem neste prédio. Dessa vez, como convidadas, como colegas, que possam contar a elas a história do Parlamento, a história do Senado e, especialmente, a história do trabalho que esta Casa o Poder Legislativo fazem, tão relevante para o Brasil’’, disse.

Desde a invasão, várias ações foram feitas para reconstruir o que foi destruído. De acordo o Senado Federal, a requalificação custará entre R$ 3 a R$ 4 milhões, destinados à restauração das obras de artes depredadas e mobília do local. 

Por: Guilherme Gusmão  

O sigilo imposto às reuniões que Jair Renan Bolsonaro, o filho “zero quatro” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), teve em Brasília foi derrubado pela Justiça, após o Governo do Distrito Federal não recorrer pela permanência da proteção das informações, que foram consideradas sigilosas sob alegação de segurança. O prazo oficial para a revelação do conteúdo dos encontros ainda não foi divulgado. As informações são do site UOL desta quarta-feira (1º).

Os encontros de Jair Renan na Secretaria de Esportes e Lazer da capital federal podem confirmar as suspeitas de que ele cometeu tráfico de influência enquanto o pai ocupava o cargo de presidente. Em quebras de sigilo anteriores, já foi confirmado que a reforma no escritório da empresa que o filho mais novo de Bolsonaro tem no Rio de Janeiro foi bancada por um grupo de empresários. Além disso, as informações revelaram que um carro elétrico foi doado ao influenciador digital do Clã Bolsonaro.

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Agora, a Justiça quer saber se, em troca dos privilégios, houve auxílios políticos por parte de Jair Renan a alguns destes empresários. Em 2022, a Justiça havia solicitado as informações sobre as reuniões entre Jair Renan e a secretaria do DF, mas os itens não foram divulgados.

O servidor Marivaldo de Castro Pereira então recorreu à Justiça alegando que o sigilo poderia beneficiar interesses particulares da empresa do filho de Bolsonaro. O pedido foi acatado em novembro em 2ª instância. Após a decisão de novembro, o governo do DF recebeu um prazo para recorrer. De acordo com o UOL, o prazo terminou no dia 27 de fevereiro sem manifestação da administração da capital federal.

Com isso, o caso transitou em julgado, ou seja, não cabem mais recursos, e a Secretaria de Esportes e Lazer terá que revelar as informações sobre os encontros de Jair Renan em até 15 dias após ser intimada. Não há, porém, prazo definido para que ela seja solicitada.

 

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu, nesse sábado (25), um homem de 48 anos por suspeita de importunação sexual dentro de um ônibus em Planaltina, no Distrito Federal. A prisão ocorreu no quilômetro 37 da BR-020 e o suspeito foi encaminhado à 16ª Delegacia de Polícia em Planaltina. O veículo era interestadual e saía de Formosa, em Goiás, com destino à capital federal.  

Segundo a PRF, os policiais foram acionados para atender uma ocorrência de importunação sexual por volta das 10h18 do sábado (25). A vítima relatou aos policiais que o homem estava sentado ao lado dela quando a tocou nas partes íntimas, além de posicionar a perna dele sobre ela. 

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O toque ao corpo alheio sem consentimento, e com intenção libidinosa, é considerado importunação sexual, junto a uma outra série de condutas invasivas. A pena para esse crime vai de um a cinco anos de reclusão, se não forem reconhecidos agravantes. 

Nos casos de importunação sexual, a PRF reforça que a denúncia formal é sempre indicada, para que seja possível cobrar das autoridades. Além disso, a polícia pede para que a vítima crie testemunhas e não deixe de manifestar a importunação, pois a visibilidade do flagrante também pode ajudar a dar mais celeridade ao caso.  

Para situações ocorridas no transporte coletivo, a instituição recomenda que a pessoa assediada peça parada ao cobrador ou motorista e desça em uma unidade operacional da PRF, se possível. Caso não seja, uma opção é sinalizar discretamente a uma pessoa próxima o que está acontecendo, informando que a situação incorre em crime de importunação sexual. A vítima pode ainda ligar para a PRF pelo 191.

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que os presos que participaram da depredação dos Três Poderes com os atos antidemocráticos no dia 8 de janeiro, só poderão receber visitas com autorização do STF. Segundo Moraes, os presos golpistas são classificados como “alta periculosidade” e que, por isso, não podem ser submetidos às mesmas regras de outros detentos. 

A decisão foi publicada na última quarta-feira (22), e diz que apenas ele, Alexandre de Moraes, poderá autorizar ou não as visitas aos presos pelos atos de 8 de janeiro. 

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“O ingresso de quaisquer pessoas no estabelecimento prisional, em relação às mencionadas prisões, deverá ser expressa e previamente autorizado por este relator, vedada a entrada sem a referida expressa autorização e revogadas quaisquer decisões do Juízo da VEP/DF e disposições da SEAPE/DF em sentido diverso ao que aqui decido”, escreveu Moraes no texto.

Mais de 1,2 mil pessoas foram presas por ordem do ministro por serem suspeitas de participarem dos atos extremistas contra a eleição do presidente Lula (PT).

 

Esgotaram os ingressos para o jantar comemorativo dos 43 anos do Partido dos Trabalhadores (PT) nesta terça-feira, 14. Organizado para celebrar a data de criação da legenda e servir como fonte de arrecadação de recursos, a celebração teve ingressos de até R$ 20 mil. Foram oferecidos 300 ingressos e já teriam sido vendidos mais de 700, acima da capacidade do salão de eventos onde será a festa petista.

Na última eleição, o Diretório Nacional do PT declarou ao Tribunal Superior Eleitoral que recebeu R$ 502,9 milhões e gastou R$ 503,1 milhões com campanhas em todo o País. Desse valor, a maior cifra foi destinada a cobrir as despesas da campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, R$ 122,2 milhões. Em seguida, aparecem os repasses do partido à campanha de Fernando Haddad para o governo de São Paulo, R$ 24,5 milhões. O diretório do partido informou ter ficado com uma dívida de R$ 218,9 mil campanha.

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Para a festa desta terça, 14, foram ofertados 300 convites em cinco faixas de preço: R$ 500, R$ 1 mil, R$ 5 mil, R$ 10 mil e R$ 20 mil. O partido não informou, até o momento, quanto foi arrecadado. Havia expectativa de arrecadar cerca de R$ 1 milhão com o jantar.

A presença de Lula chegou a ser divulgada como chamariz para o evento, mas a assessoria do presidente negou que ele vá participar. O jantar será realizado no Espaço Porto Real - Beira Lago, uma casa de shows, em Brasília. Devem comparecer ministros, governadores, prefeitos e parlamentares petistas.

"É um jantar por adesão, dentro da nossa política de arrecadar fundos para que o partido seja autossustentável financeiramente", disse a tesoureira do PT, Gleide Andrade, em uma das peças de divulgação do jantar publicadas pela legenda.

O PT completou 43 anos na última sexta-feira, 10. Nesta segunda-feira, 13, o partido realizou uma reunião do Diretório Nacional, em Brasília, concluída com discurso de Lula. Durante o evento, Lula mandou recados ao antecessor, Jair Bolsonaro - chamado de genocida -, defendeu um processo de "limpeza" na máquina pública e enalteceu lideranças do partido atingidas por escândalos de corrupção, como o ex-ministro José Dirceu, condenado e preso no mensalão e na Lava Jato.

A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (14) a sexta fase da Operação Lesa Pátria, para identificar participantes e financiadores dos atos golpistas do 8 de janeiro, bem como pessoas que se omitiram ou fomentaram os ataques às sedes dos Três Poderes da República, no centro da capital federal.

Nas ações desta terça-feira estão sendo cumpridos oito mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão nos estados de Goiás, Minas Gerais, Paraná, Sergipe e São Paulo. Todos foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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De acordo com a PF, “os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”.

No dia 8 de janeiro, as sedes dos Executivo, Legislativo e Judiciário (Palácio do Planalto, Congresso Nacional e STF) foram invadidas e depredadas por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que estavam insatisfeitos com o resultado das eleições presidenciais de 2022. Segundo a PF, eles “promoveram violência e dano generalizado contra os imóveis, móveis e objetos daquelas Instituições”.

Diante da situação, a PF abriu um canal para quem tiver qualquer informação sobre a identificação dos participantes. As denúncias devem ser enviadas para o e-mail denuncia8janeiro@pf.gov.br.

A ex-presidente Dilma Rousseff criticou nesta segunda-feira (13) durante um ato político em comemoração aos 43 anos do partido, a privatização da Eletrobras, defendeu a punição de todos que participaram dos atos golpistas contra as sedes dos três Poderes e disse que a democracia passa por uma crise no mundo, o que afeta todas as instituições.

Dilma chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de "grande líder" e, numa indireta ao ex-presidente Jair Bolsonaro, disse que o petista não "fugiu, não correu e não saiu do Brasil". Bolsonaro está nos Estados Unidos desde o final do ano, antes da posse de Lula.

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A ex-presidente, que sofreu impeachment em 2016, lembrou que, ao sair do Palácio do Planalto naquele ano, disse que o partido voltaria ao poder. Ao comentar sobre a Eletrobras, Dilma afirmou que a empresa foi "entregue como prato de lentilha". Lula também já criticou a capitalização da companhia.

'Decretaram o fim de Lula e a morte do PT'

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse que os adversários haviam decretado o fim do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas não conseguiram "arrancar as raízes" do petismo no País. A deputada também chamou de "golpe" o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

"É com muito orgulho e cabeça erguida que estamos aqui comemorando os 43 anos do partido", discursou Gleisi. A presidente do PT disse que a legenda voltou ao Palácio do Planalto com a missão de reconstruir um País "destroçado" pelo governo Bolsonaro. Ela ressaltou ainda que a legenda nasceu das organizações de base e das mobilizações pelo direito de greve.

"Para sustentar aquele modelo, contrário aos interesses da imensa maioria da população, o PT foi perseguido e demonizado. Nosso governo, o governo da presidenta Dilma Rousseff, foi deposto por um golpe. Nosso maior líder, o presidente Lula, foi injusta e ilegalmente condenado, teve os direitos cassados e amargou 580 dias de prisão sem culpa", disse Gleisi.

"Fomos atacados com violência inigualável. Decretaram o fim do presidente Lula e a morte do PT, mas não conseguiram arrancar nossas raízes, porque elas estão plantadas no coração do povo brasileiro", emendou a deputada.

Em referência aos atos golpistas de 8 de janeiro, quando bolsonaristas inconformados com o resultado eleitoral, invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes, Gleisi afirmou também que quem atentou contra a democracia vai responder pelo crime. "É sem anistia", declarou.

O nome do deputado federal e ex-ministro do Meio Ambiente do governo Bolsonaro Ricardo Salles tem sido defendido pelo Partido Liberal para comandar a Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados. A indicação foi alvo de críticas por parlamentares e militantes do meio ambiente.  

Salles foi exonerado do Ministério em 2021 depois de ser alvo de uma operação da Polícia Federal, que investiga a facilitação à exportação ilegal de madeira do Brasil para os Estados Unidos e Europa. 

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A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) relembrou que Ricardo Salles responde na Justiça por crimes como a exportação ilegal de madeira. Para ela, a problemática dele comandar a comissão não é pela divergência ideológica, mas sim pela gravidade do que ele fez enquanto ministro. “Eu tive, no ano passado, com o presidente de Meio Ambiente que tinha um pensamento diferente do meu e a gente dialogou. O que me parece grave é a gente ter alguém que destruiu o meio ambiente, órgãos de controle foram desmontados e tudo. Meio ambiente não é brincadeira. Querer que o mundo nos olhe com seriedade, que o Brasil volte a ser protagonista na pauta ambiental com Ricardo Salles, presidindo a comissão de Meio Ambiente”, expressou. 

O deputado federal Renildo Calheiros (PCdoB-PE) também criticou a indicação. “Veja se tem sentido: quando era ministro, ele disse que tinha que aproveitar que todas as atenções estavam voltadas para a Covid e tentar passar a boiada e desregulamentar toda a proteção de meio ambiente que o Brasil tinha até então. Agora, há uma movimentação para levá-lo à presidência da comissão de Meio Ambiente da Câmara de Deputados, é o mesmo que amarrar cachorro com linguiça. Isso precisa ser evitado”, pontuou. 

Por sua vez, Salles garantiu que não pretende presidir a pasta por ter acabado de entrar na Casa e não conhecer os trâmites. “Presidir a comissão, na minha opinião, é uma função muito importante para quem já tem alguma experiência parlamentar. Pelo menos no primeiro ano, quem acabou de entrar, devia se abster de presidir a comissão. Não quero a do Meio Ambiente e nenhuma outra”, disse à imprensa ainda na terça-feira (7). 

Por sua vez, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), defendeu o nome do ex-ministro à presidência do colegiado e ressaltou a qualificação do mesmo. “É claro que ele tem qualificação. Se depender do PL, ele vai ter meu apoio. Ele não quer, mas a gente quer”.  

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Abaixo assinado 

A atriz Laila Zaid e militante do meio ambiente publicou, nas redes sociais, um link de um abaixo assinado na tentativa de impedir que Salles presida a comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados

“Sabe a sensação de ser feita de otária? É o que a gente devia estar sentindo nesse momento, enquanto o PL está querendo colocar Ricardo Salles como presidente da comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados. Sim, aquele cara que aproveitou a pandemia para ‘passar a boiada’. O cara é um militante do desmatamento. Só que a gente não é otário. Pelo menos não sem lutar”, disse a atriz, antes de informar sobre o link do abaixo assinado.

A governadora Raquel Lyra voltou a Brasília em busca de investimentos para o desenvolvimento de Pernambuco. Em reunião com o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Waldez Góes, a chefe do Executivo defendeu que a obra da Ferrovia Transnordestina seja executada e concluída dentro do contrato de concessão. No encontro, realizado nessa terça-feira (7), a governadora pleiteou que o Ramal Suape-Salgueiro volte a integrar o projeto da ferrovia e que os investimentos a serem feitos contemplem todos os trechos envolvidos. 

“A Transnordestina é uma infraestrutura fundamental para o desenvolvimento econômico da região Nordeste. Ela vai integrar o Nordeste aos quatro cantos do Brasil, potencializando a produção e a competitividade dos nossos portos. Defendi essa tese na reunião do Consórcio Nordeste e levei a Transnordestina como projeto prioritário para Pernambuco no encontro que os governadores tiveram com o presidente Lula. Hoje estou aqui em busca de viabilizar a obra no Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional e junto à concessionária”, ressaltou a governadora.

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"Estão muito claras as prioridades do presidente Lula. Há a preocupação de que o projeto por inteiro seja garantido, mesmo que ele seja inicialmente conduzido pela parte que já está pactuada, mas temos o compromisso de atender Pernambuco", assegurou o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. Os governadores Rafael Fonteles (Piauí) e Elmano de Feitas (Ceará) também participaram da agenda. 

Segundo o MIDR, o projeto da Transnordestina está orçado em R$ 14,9 bilhões. A extensão da obra no trecho de Pernambuco é de 206 quilômetros. A obra por completo tem 1.753 quilômetros de extensão em linha principal. A ferrovia passa por 81 municípios, partindo de Eliseu Martins, no Piauí, em direção aos portos do Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco. Quando concluída, a Transnordestina terá capacidade para transportar 30 milhões de toneladas por ano e irá promover a integração nacional e incentivar a produção local, sobretudo de minério e grãos, gerando dinamismo na economia do Nordeste. 

Também acompanharam o encontro o ministro Wellington Dias (Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), os secretários estaduais Guilherme Cavalcanti (Desenvolvimento Econômico) e Fabrício Marques (Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional) e o presidente do Porto de Suape, Márcio Guiot. 

Após a agenda, a governadora foi recebida pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, para uma reunião de trabalho que tratou sobre estradas e o desenvolvimento de Pernambuco. Na agenda, foi discutida a necessidade de contemplar o estado na nova etapa das obras da Transnordestina. A equipe técnica do MIDR e os secretários estaduais de Pernambuco também acompanharam o encontro.

SEGURANÇA – Raquel Lyra também esteve reunida com o ministro Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública), que teve como pauta a segurança pública. Combate à violência contra mulher e feminicídio foram alguns dos assuntos debatidos no encontro.

 

O ataque de vândalos e golpistas aos prédios-sede dos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) completa nesta quarta-feira (8) um mês. Os desdobramentos do quebra-quebra de 8 de janeiro, contudo, parecem longe do fim.

Nessa terça-feira (7), a Polícia Federal (PF) realizou a quinta fase da chamada Operação Lesa Pátria. Deflagrada em 20 de janeiro, a operação busca identificar pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram a invasão e a depredação do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Com autorização do STF, pelo menos 20 pessoas já foram detidas no âmbito da Lesa Pátria. Elas são suspeitas de participar dos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; tentativa de golpe de Estado; dano qualificado; associação criminosa; incitação ao crime, destruição, deterioração ou inutilização de bens protegidos. Só a Câmara dos Deputados estima que o prejuízo na Casa Legislativa, sem considerar o Senado, chega a R$ 3,3 milhões.

Acampamento

Além das detenções ocorridas no âmbito da Lesa Pátria, mais 920 pessoas que participaram do acampamento montado por cerca de dois meses em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, continuam custodiadas em duas unidades prisionais do Distrito Federal.

Segundo a Secretaria Distrital de Administração Penitenciária (Seape), 614 homens estão detidos no Centro de Detenção Provisória da Penitenciária da Papuda e 306 mulheres permanecem à disposição da Justiça na Penitenciária Feminina, a Colmeia. Mais 459 suspeitos foram liberados, mas devem utilizar tornozeleiras eletrônicas e cumprir uma série de restrições judiciais.

As 1.379 detenções foram feitas na esteira do desmonte do acampamento que pessoas que não aceitam o resultado das últimas eleições montaram em frente ao QG do Exército, em Brasília, e em várias outras cidades. O acampamento foi desmontado no dia seguinte ao anúncio da vitória do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Com o objetivo de impedir a posse de Lula em 1º de janeiro, manifestantes também bloquearam rodovias em diferentes pontos do país.

No relatório sobre os 23 dias em que atuou como interventor federal na segurança pública do Distrito Federal, o secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, mostrou que os aglomerados de barracas que “pequenos grupos” instalaram diante das unidades militares logo se transformaram em uma estrutura organizada, “crucial para o desenvolvimento das ações de perturbação da ordem pública”.

No documento disponível no site do ministério, Cappelli sustenta que as ações antidemocráticas que culminaram com o 8 de Janeiro começaram com atos concentrados em frente aos quartéis (único local onde os participantes do movimento afirmavam estar seguros para se manifestar), mas que logo extrapolaram o perímetro militar, tornando-se violentas e ameaçando a vida de pessoas.

Dois episódios ocorridos na capital federal, ainda em dezembro, sustentam a tese do ex-interventor. No dia 12, um grupo tentou invadir a sede da Polícia Federal, na área central de Brasília, em protesto contra a prisão, horas antes, de José Acácio Serere Xavante, um dos indígenas acampados diante do quartel do Exército. Reprimido, o grupo ocupou as vias próximas, bloqueando o trânsito, incendiando ao menos oito veículos, incluindo ônibus, e depredando três viaturas do Corpo de Bombeiros.

O quebra-quebra ocorreu no mesmo dia em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) diplomou Lula e o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, cumprindo uma das exigências legais para empossar os dois em seus respectivos cargos.

Menos de duas semanas depois, um artefato explosivo foi localizado junto a um caminhão-tanque estacionado próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília. Três suspeitos de fabricar e deixar a bomba no local foram identificados e estão presos: Alan Diego dos Santos Rodrigues; Wellington Macedo de Souza e George Washington de Oliveira Sousa. Eles são acusados de colocar em risco a vida e a integridade física e patrimonial de terceiros por meio de explosão. Washington, que também foi denunciado por porte ilegal de arma de fogo, confessou à polícia que o crime foi planejado no acampamento e que a intenção era “causar o caos” na véspera do Natal, promovendo a instabilidade política no país. Na ocasião, o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse, entre outras coisas, que os acampamentos diante dos quarteis tinham se tornado uma "incubadora de terroristas".

Capitólio

Somados às ocorrências registradas em outros estados - como o ataque a jornalistas no acampamento montado diante do quartel do Exército em Belo Horizonte -, os fatos de 12 e de 24 de dezembro, em Brasília, deixaram autoridades em estado de alerta. Principalmente devido à proximidade da cerimônia de posse presidencial, em 1º de janeiro.

Um forte esquema foi montado para garantir a segurança da população e dos chefes de Estado que prestigiaram a posse de Lula e de Alckmin. Nenhum incidente grave foi registrado, embora milhares de pessoas tenham lotado a Esplanada dos Ministérios.

O que aconteceu na semana seguinte é objeto das investigações da PF, das polícias do Distrito Federal e de outros órgãos públicos que atuam para esclarecer o que permitiu que a manifestação do 8 de Janeiro, mesmo reunindo um número de pessoas inferior àquela com a qual as forças de segurança locais estão acostumadas a lidar, resultasse no ataque ao Estado de Direito. As imagens correram o mundo, fazendo lembrar episódio semelhante, de janeiro de 2021, quando o Congresso dos Estados Unidos foi invadido por apoiadores do ex-presidente norte-americano, Donald Trump.

Cappelli, nomeado interventor da segurança pública no Distrito Federal no momento em que poucos agentes públicos tentavam conter a ação de vândalos e golpistas, conclui, em seu relatório, que faltou comando às forças de segurança locais, responsáveis pelo patrulhamento ostensivo. Segundo ele, representantes de vários órgãos do DF se reuniram no dia 6 de janeiro e apontaram o “potencial lesivo da manifestação” agendada para dali a dois dias, antecipando que o ato poderia resultar em ações violentas, inclusive com a tentativa de invasão de prédios públicos.

“Pode-se concluir que não houve falta de informações e alertas sobre os riscos da manifestação”, afirmou o então interventor em seu relatório, no qual cita a chegada de ônibus lotados, procedentes de várias partes do país, como um fato que deveria ter despertado a atenção das autoridades distritais. “Não houve a elaboração do Planejamento Operacional. Não foi identificado nenhum documento que demonstre a determinação prévia do número exato de PMs empregados na Esplanada dos Ministérios”, concluiu Cappelli no documento. Ele destacou que, enquanto parte do comando das forças de segurança estava de folga, férias ou licença, policiais militares que sequer tinham concluído o curso de formação eram empregados na linha de frente, para tentar controlar os manifestantes.

Falhas

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro Anderson Torres, que assumiu a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal no dia 2 de janeiro, garante que um plano operacional foi traçado no dia 6 e que, na ocasião, não havia indícios de que “ações radicais” estivessem programadas para o dia 8. Apesar de estar há poucos dias no cargo e de já ter feito algumas substituições na linha de comando da segurança pública, Torres decidiu manter sua programação e viajar para os Estados Unidos, de férias, com a família.

Para Torres, o que aconteceu naquele domingo resultou de “falhas graves” na execução do protocolo que estabelecia, entre outras coisas, que cabia a PM planejar e executar as ações necessárias à preservação da ordem pública, mantendo inclusive todas as tropas especializadas de prontidão.

Com o Distrito Federal sob intervenção federal, o governador Ibaneis Rocha exonerou Torres, que tinha viajado para os EUA, de férias, no dia 6. O ex-ministro e ex-secretário foi preso no dia 14 de janeiro, quando retornou ao Brasil.

O próprio governador Ibaneis Rocha acabou afastado do cargo por 90 dias, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Em sua decisão, Moraes alegou que, embora as responsabilidades efetivas ainda estejam sendo apuradas, Torres agiu com descaso e Ibaneis foi dolosamente omisso, principalmente ao defender  a “livre manifestação política em Brasília, mesmo sabedor, por todas as redes, que ataques às instituições e seus membros seriam realizados”.

Ibaneis e Torres negam as acusações. Os dois foram alvos de mandados de busca e apreensão expedidos por Moraes. Na casa de Torres, foi encontrado o rascunho de um decreto presidencial para que fosse estabelecido estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Se colocada em prática, a medida possibilitaria que o resultado das últimas eleições presidenciais fosse invalidado. Em depoimento, Torres desqualificou o documento, dizendo que seu teor não tem “viabilidade jurídica”. Ele também assegurou à PF que não sabe quem redigiu o texto, que recebeu quando era ministro da Justiça.  

Intervenção

Decretada pelo presidente no fim da tarde do dia 8, a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal chegou ao fim no último dia 31. Nesta terça-feira (7), o ex-intervetor, Ricardo Cappelli, disse à Agência Brasil que a iniciativa atingiu seus objetivos.

“A intervenção tinha três objetivos. Os dois primeiros eram restaurar a linha de comando das forças de segurança do DF e estabilizar essas forças, principalmente a Polícia Militar, restabelecendo a confiança da população na instituição e da tropa em relação à Secretaria de Segurança Pública, e eles foram atingidos. O terceiro era esclarecer os passos administrativos, a cronologia dos fatos que levaram ao fatídico dia 8. Isso foi concluído com a entrega do relatório”, afirmou Cappelli, lembrando que seis inquéritos policiais militares foram instaurados para apurar a conduta dos profissionais da área. “Daqui para a frente, a responsabilidade pela condução é da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.”

Anteriormente, Cappelli já tinha dito a veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), incluindo a Agência Brasil, que a intervenção também foi motivada pela "quebra de confiança" em relação à capacidade de o Governo do Distrito Federal (GDF) garantir a segurança dos prédios e dos servidores do Executivo federal, bem como das sedes dos poderes Legislativo e Judiciário. E que o acampamento montado em área militar de Brasília só não tinha sido desmontado antes devido às "ponderações" do Comando do Exército que, segundo ele, em três ocasiões, alegou falta de condições de segurança diante da iminência de ocorrerem confrontos.  

Reparação

Para garantir que os responsáveis tenham como ressarcir parte dos prejuízos decorrentes da destruição de instalações públicas e de parte do patrimônio histórico e artístico exposto nos prédios dos Três Poderes, a 8ª Vara da Justiça Federal em Brasília determinou o bloqueio de R$ 18,5 milhões em bens patrimoniais de pessoas e empresas investigadas por supostamente terem ajudado a financiar os ataques de 8 de janeiro.

O valor bloqueado cautelarmente atende a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) que, ontem,  pediu à Justiça Federal que eleve o montante para R$ 20,7 milhões.  O acréscimo se deve ao fato da Câmara dos Deputados ter refeito suas contas e chegado a conclusão de que, só no seu caso, os danos foram da ordem de R$ 3,3 milhões, e não mais os R$ 1,1 milhão, calculado inicialmente. 

Até a noite dessa terça-feira, a AGU aguardava a decisão judicial sobre essa que é uma das quatro ações que a União ajuizou contra pessoas suspeitas de financiar ou participar da depredação. No total, a AGU está processando 176 pessoas e ao menos sete empresas que teriam fretado parte dos ônibus que chegaram a Brasília antes do ataque de 8 de janeiro.

A Advocacia-Geral da União pediu o aumento no bloqueio dos bens de envolvidos nos atos de vandalismo ocorridos no último dia 8 de janeiro, em Brasília, no Congresso Nacional, no Palácio do Planalto e no prédio do Supremo Tribunal Federal.

Após a Câmara de Deputados refazer os cálculos dos prejuízos causados de forma criminosa nos prédios dos Três Poderes da República brasileira, a AGU pediu que o bloqueio de bens dos envolvidos fosse de R$ 18,5 milhões para R$ 20,7 milhões. O valor atualizado do prejuízo causado passou de R$ 1,1 milhão para R$ 3,3 milhões.

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Ao todo, 52 pessoas tiveram seus bens bloqueados pela justiça.

A senadora e ex-ministra do governo Bolsonaro (PL), Damares Alves (Republicanos-DF), quer ser a líder das discussões sobre os direitos dos indígenas no Senado por conhecer “índio”. 

Damares disse, ao Correio Braziliente, que gostaria de uma sinalização positiva do Republicanos, partido o qual integra, para liderar as discussões na Casa. “Eu conheço índio, sou mãe de índia. Queria muito de forma muito madura ficar à frente desse tema, afastando as ideologias em torno dos indígenas”, afirmou. 

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Ao ser questionada sobre como vai se defender das recentes denúncias de devastação do povo Yanomami, ocorrida durante a sua gestão à frente do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, a senadora disse que irá apresentar documentos e relatórios de que não houve culpa.

Ela foi denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF) após o órgão julgar legítima a denúncia recebida por parlamentares do Partido dos Trabalhadores, que a acusam de conveniência com os ataques de garimpeiros no território, que levou à morte de pelo menos 570 crianças durante o governo Bolsonaro. 

 

A bancada feminina do Senado quer maior participação na presidência das comissões da Casa. Com o maior número de senadoras atuando na hisória da Casa, o questionamento surgiu após a senadora Leila Barros (PDT-DF), que é procuradora da Mulher no Senado, lamentar a ausência de uma representante feminina entre os membros da Mesa do Senado, eleita na última quinta-feira (2). O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD), se comprometeu a garantir que a futura Comissão Permanente de Defesa da Democracia seja presidida por uma senadora.

A Bancada Feminina do Senado quer maior participação na presidência das comissões permanentes da Casa. O questionamento surgiu após lamentarem a ausência de uma representante feminina entre os membros da Mesa do Senado, eleita na última quinta-feira. 

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A composição busca acomodar, na medida do possível, a proporcionalidade das representações partidárias ou dos blocos parlamentares registrados no Senado. Mas, para a senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS), a situação não pode se repetir no momento de definir a presidência das comissões da Casa. 

“É lamentável que nenhuma mulher tenha assumido a titularidade de um lugar na Mesa Diretora do Senado Federal Estamos aguardando, quem sabe de repente uma suplência, mas isso nos deixa totalmente indignadas, constrangidas e  o nosso apelo agora é para que blocos e partidos façam indicações dentro das comissões para as mulheres mas na cadeira de presidentes. Nós somos a maioria do eleitorado, porém sub-representadas”, destacou Thronicke.

Por sua vez, a senadora Leila Barros (PDT-DF), concordou que é preciso garantir a presença das mulheres no comando das comissões.

“É a questão dos partidos. Nós temos grandes desafios nesse sentido, de buscarmos dentro da Casa um maior diálogo principalmente com lideranças para que mulheres, nesses próximos dois anos sob o comando do Pacheco, que a gente consiga presidir mais comissões, estar mais à frente das discussões. Eu tenho esperança.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, se comprometeu a garantir que a futura Comissão Permanente de Defesa da Democracia seja comandada por uma senadora como forma de compensar o que chamou de 'disfunção' por conta das indicações partidárias.

“Quero assumir o compromisso de que a Comissão Permanente de Defesa da Democracia, que pretendo criar no Senado Federal, seja presidida por uma mulher defensora da democracia. Assumo esse compromisso também com as mulheres, para compensar essa disfunção que houve em função dessa não oportunização das mulheres nas indicações partidárias nesse instante, mas isso haverá de ser remediado e compensado”, garantiu Pacheco. 

*Com informações da Agência Senado 

 

Um bolsonarista de 58 anos morreu nesta quinta-feira (2), após atear fogo ao próprio corpo durante protesto contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. 

O ato, chamado de autoimolação, ocorreu na última terça-feira (31), em Brasília, na frente da Catedral Metropolitana. O homem seguia internado em estado gravíssimo no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), mas não resistiu. 

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Segundo testemunhas, com informações da Polícia Civil, a vítima carregava cartazes com uma analogia entre Moraes e o ditador genocida alemão Adolf Hitler, líder do nazismo, e também papéis com fotos do líder sul-africano Nelson Mandela, bem como do oficial alemão Claus Schenk Graf von Stauffenberg, que tentou assassinar Hitler num atentado em 1944. 

Junto aos personagens, havia um cartaz com a frase “perdeu, mané”, que ficou conhecida depois de ter sido dita pelo ministro Luís Roberto Barroso com relação aos bolsonaristas que reclamam do resultado das eleições. 

Presentes no ato relataram que o homem de 58 anos gritava coisas como “Morte ao Xandão”, e dizia que sacrificaria a própria vida para “denunciar” o que o STF vinha fazendo com o Brasil. 

A autoimolação é vista pelos hindus e budistas como uma forma de “renúncia extrema” ou “protesto” por uma causa. 

Após gritar “Morte ao Xandão”, um homem ateou fogo ao próprio corpo durante um protesto isolado no gramado da Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O caso ocorreu na última terça-feira (31), mas só foi relatado pelas autoridades na noite dessa quarta-feira (1º). De acordo com o Metrópoles, o homem tem 58 anos e é natural de Botucatu, no interior de São Paulo. O manifestante foi auxiliado por populares, que acionaram socorro médico. 

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) acompanhou a ocorrência junto ao Corpo de Bombeiros. Com o homem, estavam vários papéis com fotos de personalidades históricas, como o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela; Johann Georg Elser, conhecido por ter tentado matar o ditador nazista Adolf Hitler; e Claus von Stauffenberg, conhecido por comandar a operação Valquíria, que também tentou assassinar Hitler. 

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As fotos foram marcadas com a frase "Perdeu, mané", dita pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao ser hostilizado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro no exterior. 

Segundo a PMDF, a instituição foi acionada às 16h30 do dia 31 para averiguar uma suposta tentativa de suicídio. O homem estava em um trecho do gramado lateral à Esplanada e no sentido da sede do Supremo. Testemunhas ajudaram a controlar o fogo de forma imediata. O manifestante foi levado às pressas ao Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), referência no atendimento de pacientes com queimaduras. Até o momento não há atualizações sobre o estado de saúde do homem. 

 

Eleitos e eleitas no dia 2 de outubro de 2022 para representar Pernambuco na Câmara dos Deputados, em Brasília, os parlamentares tomam posse nesta quarta-feira (1º), às 10h, no plenário Ulysses Guimarães, para integrar a 57ª Legislatura da Casa. A maioria dos representantes do Estado já estão em Brasília cumprindo agenda antes mesmo de iniciar o mandato oficialmente. 

A deputada federal eleita Clarissa Tércio (PP) foi a segunda mais votada de Pernambuco, com 240.511 votos. Ela publicou uma foto no Aeroporto Internacional dos Guararapes na tarde desta terça-feira (31), a caminho da cidade satélite com a filha Alice, o pai e a mãe. “Agora no aeroporto a caminho de Brasília para iniciarmos mais etapa de muitos desafios e grandes conquistas”. 

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Já o deputado federal eleito Pedro Campos (PSB), já está em Brasília cumprindo agenda, assim como a deputada federal eleita Maria Arraes (Solidariedade), a deputada federal eleita Iza Arruda (MDB). 

Os deputados federais reeleitos Silvio Costa Filho (Republicanos), Túlio Gadêlha (Rede), Carlos Veras (PT), Augusto Coutinho (Republicanos), Eduardo da Fonte (PP), Pastor Eurico (PL), Fernando Monteiro (PP), Felipe Carreras (PSB), também já publicaram nas redes sociais que estão em Brasília trabalhando. 

Como também os deputados federais eleitos Lula da Fonte (PP), Lucas Ramos (PSB), Guilherme Uchoa Junior (PSB), Coronel Meira (PL), Mendonça Filho (União Brasil), já estão na Câmara Federal. 

 

O presidente da França Emmanuel Macron ligou para o presidente Lula (PT) nesta sexta-feira (27) e reforçou ser contrário aos ataques terroristas de 8 de janeiro, em Brasília.

No dia dos atos golpistas, o presidente francês afirmou que a vontade do povo brasileiro e as instituições devem ser respeitadas. Na ocasião, ele demonstrou “apoio incondicional da França”. Na ligação, o presidente francês relembrou já ter falado sobre o tema publicamente, mas reafirmou estar “totalmente contra os ataques inaceitáveis que o Brasil sofreu, que você sofreu, e conte com o meu apoio sempre”. 

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Em resposta, Lula agradeceu o apoio e a solidariedade de Macron. “Aqui no Brasil chamamos de terroristas. Acho que a democracia está correndo risco em vários Países do mundo, ameaçada por uma extrema direita e radicalizada. Por isso o seu gesto foi muito importante”, afirmou

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Michelle Bolsonaro desembarcou em Brasília, na noite dessa quinta-feira (26), sem Jair Bolsonaro. O ex-presidente não tem data prevista para retornar ao Brasil, mas seu visto de permanência nos Estados Unidos expira na segunda (30).

Acompanhada por um segurança, a ex-primeira-dama deixou o Aeroporto de Brasília por volta das 19h50, segundo o G1. Após passar quase um mês em Orlando, ela desembarcou no Brasil com casaco, máscara e boné para não ser identificada.

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Michelle e o marido chegaram nos Estados Unidos no dia 30 de dezembro do ano passado. Nos dias fora do país, Bolsonaro acompanhou a invasão de seus apoiadores ao Distrito Federal e deu entrada em um hospital no dia seguinte.

Os primeiros escândalos da gestão passada, como os gastos com cartão corporativo, a falta de assistência e a desnutrição do povo yanomâmi e o vencimento de milhares de vacinas contra a Covid-19, também foram revelados enquanto Bolsonaro está longe do Brasil.

A governadora Raquel Lyra (PSDB) terá uma agenda cheia em Brasília nesta quinta-feira (26), e um encontro com o presidente Lula (PT) na sexta-feira (27). Uma das agendas da quinta é a reunião do Fórum de Governadores, que acontecerá às 17h, no Centro de Eventos e Convenções Brasil, na Asa Sul, no Distrito Federal. 

Raquel estará ao lado de outros 26 governadores dos estados no Fórum para apresentar ao menos três demandas de obras ou financiamentos de programas estaduais. De acordo com a governadora em coletiva na terça-feira (24), no Palácio do Campo das Princesas, área central do Recife, os governadores do Nordeste realizaram um encontro em João Pessoa, na Paraíba, para discutir os temas que serão levados e as prioridades são: acesso à água, conclusão do programa de integração de São Francisco e mobilidade. 

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Agenda de Raquel Lyra em Brasília: 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

 

08h30 – Reunião com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho.

Local:  Esplanada dos Ministérios, Brasília - DF.

 

16h - Reunião com o ministro da Infraestrutura e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

Local:  Esplanada dos Ministérios, Brasília - DF.

 

17h - Reunião do Fórum dos Governadores

Local: Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, Asa Sul -DF.

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