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O atacante Kieza, que anunciou sua saída do Náutico na última quarta-feira, já está em um novo clube. O atleta foi anunciado pelo Brasiliense para a temporada 2023. Por lá, Kieza será companheiro de outro jogador que passou por Pernambuco: Hernane Brocador. Ano que vem, o Brasiliense disputará o campeonato estadual, Copa do Brasil, Copa Verde e o Campeonato Brasileiro da Série D.

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O atacante Zé Love, ex- Santos, Palmeiras e Sport, e atualmente defendendo as cores do Brasiliense, tomou uma punição pesada do Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Ele foi condenado a ficar sem jogar por 380 dias, por ter cuspido no árbitro em uma partida da Série D, contra o Ferroviária, em que seu time acabou eliminado da competição.

Na súmula do jogo, o árbitro relatou ameaças e agressões ao bandeirinha da partida que precisou sair de campo escoltado. “Após o término da partida Zé Love veio em direção a equipe de arbitragem de maneira agressiva sendo contido por seus companheiros, não satisfeito veio em direção do assistente 1 Celso Luiz da Silva, dizendo as seguintes palavras: ‘você vai apanhar hoje, vagabundo, seu filho da puta’, o mesmo cuspiu no rosto do aas1 e ainda lhe desferiu um chute no joelho, informo que o mesmo só parou com as agressões após ser contido por um companheiro de equipe, não sendo possível a apresentação do cartão vermelho ao infrator devido ao tumulto generalizado e por segurança da equipe de arbitragem.”

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Um relato parecido também citando uma cusparada, tratava do zagueiro Gustavo Henrique punido por 360 dias. O clube afirmou que tem imagens que desmentem a acusação e que vai recorrer da decisão do STJD.

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As séries inferiores do Brasileirão seguem como um purgatório para alguns clubes tradicionais, os fazendo passar por provações e causando dor nos seus torcedores. Do Santa Cruz, e seu drama na série C, ao Bangu, quase rebaixado no estadual e eliminado de forma dolorida na Série D, o LeiaJá traz uma lista com times tradicionais que decepcionaram em 2021.

Portuguesa

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Tentando voltar aos seus tempos de tradição, na Série A2 do Paulistão, a Lusa foi eliminada nas quartas de final para o Água Santa. Na Série D, outra eliminação sofrida, diante do Caxias, nos pênaltis, antes das oitavas de final. A última vez que a Portuguesa disputou a série C foi em 2016. 

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Brasiliense

A temporada 2021 começou bem para o Brasiliense, que foi campeão estadual contra o Ceilândia, mas o time voltou a decepcionar em seu principal objetivo, o acesso à Série C. Tentando subir, desde 2018, dessa vez, o Jacaré foi eliminado no último domingo (19), para a Ferroviária-SP, na segunda fase da competição.

Foto: Reprodução/Facebook

Bangu

2021 foi amargo com o Bangu, vice lanterna e quase rebaixado à Série B do Carioca, a Série D do Brasileiro iludiu com sua recuperação a partir da metade da fase de grupos. Nas primeiras seis rodadas, foram apenas dois pontos conquistados, mas uma volta com apenas duas derrotas em nove jogos, fez o clube ganhar confiança. No primeiro mata-mata, no entanto, o clube foi eliminado para o Joinville, nos pênaltis, sábado (18) passado. Foi o quinto ano consecutivo, desde que voltou a disputar a Série D em 2017, que o Bangu não conseguiu o acesso. 

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Santa Cruz

Após péssimas campanhas no estadual, na Copa do Nordeste e na Copa do Brasil, o Santa Cruz chegou à Série C com o objetivo de demonstrar o tamanho de seu clube. No campo, porém, a realidade foi outra. O clube pernambucano foi rebaixado para a quarta divisão pela segunda vez na sua história, com duas rodadas de antecedência e como lanterna do grupo.

Paraná

O Paraná alcançou, no domingo (19), seu terceiro rebaixamento consecutivo em quatro anos, saindo da Série C para a D. Uma das principais causas de tristeza para a torcida foi a formulação de elenco, já que o clube, só em 2021, dispensou 30 jogadores, sendo 24 contratados de fevereiro a agosto.

Foto: Eduardo Torres/São José

Figueirense

2021 teve um gosto amargo para o Figueira. No estadual, foi eliminado para a rival Chapecoense nas quartas de final, mesmo após vencer o primeiro jogo por 3x1. Pela Copa do Brasil, uma eliminação na primeira fase para o Cascavel irritou a torcida, mas o foco era a série C. Na competição, o time lutou para se classificar para a segunda fase, mas perdeu a vaga com uma rodada de antecedência, exatamente para o rival Criciúma.

Foto: Reprodução/Facebook

Em uma partida de baixo nível técnico, o Grêmio empatou, nesta quinta-feira, com o Brasiliense, em Taguatinga, sem gols, e garantiu vaga nas oitavas da Copa do Brasil. O time gaúcho fez valer a vantagem de 2 a 0 obtida no duelo de ida, em Porto Alegre, e agora aguarda o próximo adversário que será conhecido em sorteio.

Com a vantagem obtida no primeiro duelo, o Grêmio iniciou em ritmo lento, abusou da troca de passes e fazendo uma marcação apenas em seu campo. Com isso, não dava espaço para o Brasiliense, que, sem qualidade técnica, quase nada fez nos primeiros 45 minutos.

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A primeira etapa foi marcada pela lesão do goleiro Edmar Sucuri, que torceu o pé em jogada isolada e teve de ser atendido no gramado por cinco minutos. O atleta recebeu atendimento médico e conseguiu permanecer na partida.

Sem criatividade e inspiração, os times passaram a arriscar de longe, mas a pontaria de Lídio e Lucas Silva foi muito ruim e não levou perigo.

Como o Brasiliense não ia para o ataque, o Grêmio resolveu se adiantar um pouco, principalmente pelo lado direito com Vanderson, mas as jogadas de linha de fundo foram mal finalizadas.

A maior oportunidade do primeiro tempo aconteceu aos 45 minutos, após falha de Geromel, que teve de fazer falta em Zé Love. O próprio veterano bateu e o lance terminou com boa defesa de Paulo Victor.

O segundo tempo foi bem diferente e muito melhor. Tiago Nunes pareceu ter puxado as orelhas de seus atletas, que voltaram mais animados e com a companhia de Diego Souza e Ferreira, que estavam no banco, recuperados da covid-19.

A postura gremista, mais ofensiva, propiciou espaços para os contra-ataques do Brasiliense, principalmente com Luquinhas pelo lado esquerdo. A disputa ficou mais interessante, mas os times permaneceram muito ruins nas conclusões. Aos 33 minutos, em uma momento raro de lucidez, o Grêmio fez boa troca de golpes e Ferreira acertou a trave de Sucuri.

A situação do Brasiliense ficou ainda pior aos 30 minutos, quando Zotti foi expulso. A partida se arrastou até o final, a vaga foi gremista, mas o time vai ter de melhorar muito para somar o sexto título na competição.

FICHA TÉCNICA

BRASILIENSE 0 x 0 GRÊMIO

BRASILIENSE - Edmar Sucuri; Diogo, Badhuga, Keynan e Peu; Lídio, Sandy (Wagner Balotelli), Zotti e Peninha (Carlos Eduardo); Luquinhas (Didira) e Zé Love (Victor Rangel). Técnico: Vilson Tadei.

GRÊMIO - Paulo Victor; Vanderson; Pedro Geromel, Kannemann e Bruno Cortez; Thiago Santos, Lucas Silva (Maicon), Jean Pyerre (Luiz Fernando) e Jhonata Robert (Bobsin); Ricardinho (Diego Souza), Léo Chu (Ferreira). Técnico: Tiago Nunes.

ÁRBITRO - Wanderson Alves de Sousa (MG).

CARTÕES AMARELOS - Peu, Geromel, Lídio, Zotti, Luquinhas e Diogo.

CARTÃO VERMELHO - Zotti.

LOCAL - Estádio Serejão, em Taguatinga.

Nesta segunda-feira (22), o Santa Cruz informou que chegou a um acordo amigável com os ex-jogadores Didira e Paulinho, para a rescisão do contrato de ambos sem a necessidade de levar o caso à justiça. Didira, inclusive, já teve sua rescisão publicada no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF e foi anunciado pelo Brasiliense. Paulinho também apareceu no boletim nesta segunda.

"O Santa Cruz vem a público informar que o presidente Joaquim Bezerra e o Vice-presidente executivo e jurídico André Frutuoso, em conjunto com os representantes dos jogadores Paulinho e Didira, entraram em um acordo sobre a rescisão contratual, sem a necessidade de uma disputa jurídica entre as partes. Ambos os jogadores chegaram em um consenso com o clube e terão suas situações resolvidas de forma amigável", diz parte do comunicado.

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Ainda quando se imagina quem comanda um clube de futebol, a imagem costuma ser a de um homem com mais de 50 anos e de semblante sério, típico cartola dos tempos passados. No Brasiliense isso não é assim. O time da capital federal ganhou no mês passado a Copa Verde e é presidido por uma jovem de 24 anos que já se vestiu de mascote, pintou o cabelo para celebrar conquistas e é amiga dos jogadores. Luiza Estevão dirige há cinco anos o clube e neste Dia Internacional da Mulher é um exemplo do quanto elas ganham cada vez mais espaço no futebol, num caminho sem volta.

Luiza assumiu em 2016 o time criado em 2000 pelo pai, o ex-senador Luiz Estevão. Apesar de ter cinco irmãos mais velhos, foi ela a escolhida para cuidar do Brasiliense. "Meu pai sempre viu que eu tinha jeito para enxergar o jogo e para entender de gestão. Eu virei diretora do clube aos 19 anos. Antes disso, já pensava em atuar no futebol", disse ao Estadão.

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Atualmente, ela está no cargo de vice-presidente do Brasiliense e cursa o último semestre da faculdade de Psicologia. O pai, Luiz Estevão, está afastado do futebol desde 2016 após condenação por fraude na construção do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, acusado de desviar R$ 169 milhões na execução da obra da sede do tribunal na década de 1990. Atualmente, ele cumpre prisão domiciliar por causa da covid-19. Ainda assim, o vínculo entre o ex-senador e o clube é tão relembrado no futebol que causa situações curiosas.

Anos atrás, um time foi utilizar a estrutura do Brasiliense para treinar. Um dirigente chegou ao local e, ao encontrar Luiza no comando, perguntou pelo pai dela: "Cadê o homem do clube?". Bem humorada, a dirigente respondeu: "O homem do clube sou eu". Em fevereiro, a equipe estava em Belém para disputar a final da Copa Verde contra o Remo e quem encontrava a delegação geralmente se confundia. Os cumprimentos de "bom dia, presidente" não eram para Luiza, mas sim para algum homem ao seu lado.

Bem humorada, a cartola do Brasiliense não se sente ofendida por essas situações. "No começo, eu enfrentei mais preconceito. Não tanto por ser mulher, mas por ser jovem. Alguns achavam que eu era uma criança. Não foi fácil. Dentro do clube, sempre tive muito respeito e consegui também mostrar meu trabalho e valor", afirmou. Desde que assumiu o cargo, a equipe conquistou dois títulos.

Luiza acompanha todos os treinos do time e viaja sempre com o elenco para os jogos. Após o título da Copa Verde, ela entrou na brincadeira com o elenco. Os atletas jogaram a dirigente para o alto na comemoração de campo e fizeram com que Luiza topasse um desafio. Para comemorar o título, alguns jogadores mudaram a cor do cabelo. A vice-presidente aceitou descolorir também algumas de suas mechas.

"Algumas vezes, tentei ser uma dirigente séria, mas não posso fingir que tenho 50 anos e sou ranzinza. Eu gosto de brincar e isso ajuda a ser mais próxima dos jogadores e a ter resultados. Costumo dizer que eu e o elenco somos crianças que ainda gostam de jogar bola", comentou a dirigente. Bastante ativa nas redes sociais, ela até já vestiu a roupa de jacaré, a mascote do clube de Brasília.

O trabalho no Brasiliense faz Luiza receber várias mensagens de outras garotas interessadas no futebol. Algumas sonham até mesmo em ser dirigentes. Na opinião dela, o segredo para um clube ter sucesso é pagar os jogadores em dia, ter coesão no trabalho e nas decisões e fazer contratações certeiras. Ela garante que seu pai não apita nada em sua gestão.

Um dos jogadores trazidos recentemente para o Brasiliense é admirador do trabalho da dirigente. O atacante Zé Love foi campeão da Copa Libertadores pelo Santos ao lado de Neymar e defende o time da capital desde 2019. "O futebol não está mais como antigamente, tão machista. Hoje se abriu o leque", disse o jogador de 33 anos. "A Luiza tem idade próxima à de vários jogadores, então isso facilita a convivência. Ela está sempre muito presente nos treinos, conversa com todos. Por ser jovem, se dá muito bem com os atletas e dá liberdade para todos nós", explicou Zé Love.

Os atletas recém-chegados demoram a se acostumar com a presença de uma mulher no comando. Mas é assim que é. Alguns até se sentem intimidados em falar palavrões ou fazer brincadeiras na presença da cartola. Porém, logo se soltam e entendem que no entender dela, um ambiente de liberdade é mais positivo para o futebol. Tira a pressão também.

Revelado pelo Fluminense, o volante Radamés está há três anos no Brasiliense e afirma que se um dia quiser trabalhar em outro time, Luiza tem capacidade para fazer uma boa gestão. "Há muito preconceito no futebol. As pessoas até podem duvidar da Luiza, mas quem convive com ela, vê como ela trata as pessoas e é correta. Ela consegue se impor sem ser 'durona' e é capaz de gerir de maneira simples um clube que tem 35 jogadores homens. Ela é muito equilibrada e inteligentíssima", disse. O Brasiliense é sediado em Taguatinga (DF). O time disputa o Campeonato Brasiliense e a Série D do Campeonato Brasileiro.

O Brasiliense largou na frente na briga pelo título do Campeonato Estadual de Brasília (DF), o chamado Candangão. No clássico contra o Gama, melhor para o Jacaré que venceu a primeira partida da decisão, por 3 a 1, nesta quarta-feira (26), no Estádio Mané Garrincha. As duas equipes voltam a medir forças no próximo sábado (29), no Estádio Bezerrão, no Gama, cidade-satélite de Brasília.

O destaque do jogo foi o veterano Marcos Aurélio, ex-Atlhético-PR, Santos e Internacional. O meia-campista participou dos três gols da vitória do Brasiliense. As redes só decidiram balançar no segundo tempo. Aos 16 minutos, o camisa 10 cobrou falta e, com a ajuda de um desvio, mandou no ângulo da meta do Gama.

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Aos 20 minutos, outra cobrança de falta a favor do Jacaré. Marcos chutou forte, o goleiro deu rebote, e Badhuga aproveitou para ampliar o marcador. O terceiro gol viria também após uma infração e dos pés de Marcos, que cruzou na cabeça de Aldo para fazer o terceiro. Apesar da grande desvantagem no placar, o Gama não se entregou e diminuiu, de pênalti, com Nunes.

O Gama, que busca o bicampeonato da competição, precisa vencer por dois gols de diferença para levar a decisão às penalidades máximas. Caso contrário, o título fica com o Brasiliense, que não leva a taça desde 2017. 

A capital do país tem pouca tradição na história do futebol brasileiro. Mas, aparentemente, a última equipe de Brasília que incomodou a nível nacional tem apostado em nomes de pesos para voltar a ter destaque. O Brasiliense assinou nesta quarta-feira (11) com o meia Douglas, ex-Grêmio e Corinthians. 

Mas esse é apenas mais um nome de peso que a equipe candanga tem no seu elenco. A equipe trouxe na ‘bagagem’ dos atletas muita experiência e títulos expressivos. Ao todo, o elenco soma duas Libertadores, quatro Copas do Brasil, um brasileiro e um mundial de clubes. 

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O reforço mais recente, o meia Douglas, tem currículo extenso. São duas Copa do Brasil, uma com o Corinthians em 2009 e outra com Grêmio em 2017. Em 2012, ganhou uma Libertadores e um mundial do clubes com a equipe paulista.

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Edno é outro medalhão do Brasiliense que também fazia parte do elenco da equipe paulista que venceu a Copa do Brasil em 2009. O atacante ainda venceu um Campeonato Brasileiro com o Corinthians em 2011. 

Marcos Aurélio é um andarilho do futebol brasileiro e velho conhecido da torcida do Sport. Nessas andanças, desembarcou em Brasília e acabou sendo mais um nome de peso que chegou para a equipe do Distrito Federal. A maior conquista da carreira do meia foi em 2010 quando venceu a Série B com a camisa do Coritiba. 

O próximo medalhão ficou conhecido pelos seus gols e suas polêmicas. O 'frescador' Neto Baiano, que deixou o CRB, onde atuou em 2019, foi mais um a assinar com o Brasiliense para disputar a Série D e o Candangão 2020. 

Zé Love talvez seja o que mais perto chegou do sonho de atuar em um grande time europeu. Depois de vencer a Copa do Brasil em 2010 e a Libertadores em 2011, o atacante, em 2012 aportou no Milan da Itália para passar por um período de testes, mas o jogador acabou por não se firmar na equipe.

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu nesta quinta-feira de maneira unânime banir do futebol o diretor do Brasiliense, Paulo Henrique Lorenzo. O dirigente foi denunciado por tentar subornar o árbitro e manipular o resultado da partida entre Manaus e CSA pela primeira fase da Copa do Brasil deste ano.

A decisão cabe recurso e deve chegar ao Pleno, última instância nacional de julgamento. A investigação suspeita que a tentativa de suborno aconteceu por envolvimento do dirigente em uma máfia de apostas.

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O processo teve origem após o árbitro escalado para a partida, Vanderlei Soares de Macedo, revelar um dia antes do jogo à CBF ter recebido proposta para favorecer a equipe de Manaus. O árbitro disse que o auxiliar de fisioterapia do Brasiliense, Pedro Crema, fez a proposta dois dias antes da partida durante uma clínica de treinamento para árbitros em Brasília. O funcionário do Brasiliense ofereceu R$ 20 mil para que o árbitro favorecesse a equipe manauara, estreante na competição.

O árbitro apitou a partida que aconteceu na Arena da Amazônia em 7 de fevereiro. O duelo terminou empatado em 2 a 2 e classificou o time alagoano. O Manaus teve um jogador expulso e desperdiçou um pênalti aos 55 minutos do segundo tempo que poderia dar a classificação. O CSA, na fase seguinte, perdeu por 2 a 0 para o São Paulo e foi eliminado.

Pedro Crema foi denunciado e em julgamento confirmou que tentou subornar o árbitro a mando de Paulo Henrique, diretor de futebol do Brasiliense. Pedro juntou provas e acabou punido com suspensão de 365 dias e multa de R$ 10 mil.

Paulo Henrique negou conhecer Pedro e também negou ter conhecimento do suborno. Foi então agendada uma acareação entre Paulo Henrique e Pedro na sede do STJD no dia 26 de junho. Paulo Henrique solicitou adiamento, mas teve o pedido negado. A defesa do dirigente pediu então para ser ouvido por meio de videoconferência.

No dia e horário combinado Paulo Henrique não foi encontrado. Pedro Crema prestou novo depoimento. A Procuradoria então ofereceu denúncia contra Paulo Henrique com base no artigo 241 do Código Brasileiro de Justiça desportiva - dar ou prometer qualquer vantagem a árbitro ou auxiliar de arbitragem para que influa no resultado da partida.

Diante da Comissão, o diretor do Brasiliense compareceu e respondeu as perguntas dos Auditores. Com muitas divergências do que foi dito pelo auxiliar Pedro Crema, Paulo Henrique afirmou acreditar que Crema queria prejudicá-lo por estar chateado por não ter sido ajudado com pedido de aumento.

O Procurador Marcus Campos solicitou o banimento do dirigente do futebol. "Se eu tenho certeza absoluta da minha inocência, faria de tudo para participar da acareação. Isso só chegou ao nosso conhecimento por causa do árbitro que denunciou. Parece que estamos diante de uma organização maior que envolve manipulação de resultados. Peço que encaminhem a peça para o Ministério Público do Distrito Federal. Pugno por uma pena pesada. Não podemos deixar esse caso passar em branco. O que requer é o banimento do denunciado", sustentou.

A advogada de defesa, Tatiana Ramos da Cruz, alegou ausência de provas para punição do dirigente. O relator do processo Eduardo Mello votou pelo banimento e por uma multa de R$ 20 mil. Os auditores José Nascimento, Maurício das Neves, Flávio Boson e Rodrigo Raposo acompanharam o voto do relator.

O Clássico do Distrito Federal realizado nesse domingo (12) terminou em selvageria tanto dentro, como fora de campo. Uma confusão generalizada iniciada por jogadores em campo desencadeou um enorme tumulto entre torcedores dos dois times no estádio Bezerrão, resultando numa invasão à campo e várias trocas de agressões. Cenas de violência que obrigaram o árbitro do jogo a encerrar o duelo antes do previsto. Aos 42 minutos do segundo tempo, a partida foi encerrada com o placar empatado em 1 a 1.

A briga teve início com uma cotovelada do atacante Nunes, do Brasiliense, no lateral Dudu Gago, do Gama. Ambos começaram a trocar xingamentos, enquanto os demais atletas das duas equipes se aproximavam e protagonizavam uma série de agressões. Integrantes das comissões técnicas também entraram na briga aumentando ainda mais o tumulto. 

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Sem conseguir controlar o que ocorria dentro de campo, logo o árbitro da partida viu torcedores de Gama e Brasiliense invadirem o campo de jogo para aumentar ainda mais a confusão vista entre atletas. A ação precisou ser contida pela Polícia Militar, que segundo o jornal Correio Braziliense utilizou de gás de pimenta e chegou, inclusive, a agredir atletas durante o episódio.

Toda situação demorou cerca de 10 minutos para ser controlada dentro do estádio, enquanto alguns torcedores que não estavam envolvidos na confusão já deixavam o local. Contudo, fora do Bezerrão ainda houve mais relatos de violência entre as organizadas do Gama e do Brasiliense. 

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O confronto entre os dois primeiros colocados do Campeonato Brasiliense acabou sendo manchado por brigas dentro e fora de campo. No último domingo (12), o empate por 1 a 1 entre Gama e Brasiliense, no Serejão, acabou antes do encerramento do tempo regulamentar, aos 40 minutos do segundo tempo, por um briga entre jogadores e membros da comissão técnica dos dois times, que terminou por se generalizar e envolveu as torcidas dos dois times. Após o incidente, os jogadores dos clubes trocaram acusações.

"Eles nos agrediram o jogo todo. Tudo isso é culpa deles. O Nunes foi covarde. Eles atacaram nossa comissão", disparou o zagueiro Pedrão, do Brasiliense. O experiente atacante Reinaldo, com passagens por grandes clubes, como Flamengo e São Paulo, adotou discurso parecido ao do seu companheiro de clube.

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"Desde o primeiro tempo, eles estavam xingando todo mundo, fazendo gestos obscenos para o banco. Fiquei decepcionado com Baiano, jogador experiente, não poderia ter feito isso", declarou.

Já jogadores do Gama reclamaram das atitudes dos adversários. "Acho lamentável o que aconteceu dentro de campo. Perdemos o controle depois da agressão covarde ao Dudu Gago. Agora é esquecer o que aconteceu. Já passou", afirmou Roberto Pitio.

O estopim para a confusão foi uma desavença entre o atacante Nunes, do Brasiliense, e o lateral Dudu Gago, do Gama. Um lance ríspido entre eles se transformou em discussão e depois em briga generalizada, com a troca de socos e pontapés entre os dois times.

A polícia até tentou conter o conflito, mas a confusão se alastrou com a invasão do campo por torcedores. Quando um torcedor do Gama arrancou uma faixa de uma organizada do Brasiliense, a briga ganhou contornos ainda maiores. A polícia teve trabalho para acalmar a confusão e utilizou bombas de gás lacrimogêneo, sendo que ninguém foi detido.

O diretor de futebol do Gama, Paulo Araújo, tentou contemporizar e lamentou o incidente de violência. "Ficamos tristes, sabemos o que é trabalhar todos os dias para um clássico como esse, uma partida importante, não só para o campeonato, como para o futebol do Distrito Federal. Infelizmente, essa não é a primeira vez que isso acontece no futebol. Mas, graças à Deus, dos males, os menores. Não tivemos grandes consequências nem dentro, nem fora de campo. E espero que isso sirva de lição para os próximos jogos", afirmou.

No domingo (13), o Brasiliense tropeçou por 2x1 no confronto diante o Cuiabá e foi rebaixado para a Série D do Campeonato Brasileiro. O resultado, dentro da Boca do Jacaré, deixou a equipe candango na nona colocação do Grupo A, com 30 pontos. Como a chave da equipe foi formada por 11 clubes, o regulamento prevê o descenso de três equipes, ao invés de duas.

Rio Branco, Baraúnas e Brasiliense foram os rebaixados para a Série D de 2014. A diferença entre os dois grupos revoltou o ex-senador e presidente do clube candango, Luiz Estevão. O mandante pleiteia a permanência do time na Terceira Divisão.

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Sem um homem-gol na partida deste domingo, coube a dois jogadores de defesa marcar os tentos da vitória Tricolor, diante do Brasiliense. Renan Fonseca no primeiro tempo e Oziel nos acréscimos da etapa complementar garantiram os três pontos da classificação Coral. O estreante lateral-direito não se continha em felicidade

“Pude estrear com um gol e só tenho a agradecer a Deus, porque me abençoou para marcar e ajudar o time. Todo mundo se dedicou e conseguimos um grande resultado. Pudemos dar uma alegria ao torcedor”, afirmou Oziel.

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Enquanto o zagueiro Renan Fonseca ressaltou as dificuldades que o Santa Cruz passou durante a campanha da primeira fase. “Desde o começo acreditamos nisso (classificação). Tomamos pancadas, mas a equipe nunca desacreditou. Hoje está provado que estávamos certos. Agora é buscar o primeiro lugar e ter força nos dois jogos do acesso”, disse o defensor.

“Temos a chance de ser o primeiro e vamos buscar isso. A nossa torcida é maravilhosa e vamos usar isso em favor da gente”, concluiu Renan, ao falar sobre a importância de terminar na primeira colocação.

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Com o Arruda completamente lotado e com gosl de Renan Fonseca e Oziel, o Santa Cruz venceu o Brasiliense por 2x0, neste domingo, e se classificou para as quartas de final do Campeonato Brasileiro da Série C. O resultado manteve o Tricolor na liderança, agora com 34 pontos. Já o Jacaré ficou na sexta posição com 30 pontos.

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No próximo domingo, o Santa Cruz vai à Campina Grande tentar manter a liderança, na última rodada da primeira fase. A partida será no estádio Presidente Vargas, às 16h. Enquanto o Brasiliense, ainda com chances de classificação, recebe o Cuiabá, na Boca do Jacaré.

Renan Fonseca, o homem-gol Tricolor

A lesão de André Dias pegou a torcida de surpresa momentos antes da partida. A falta de um homem-gol deixou os tricolores apreensivos, afinal, quem iria marcar os gols do Tricolor? A resposta veio com 15 minutos de jogo. Luciano Sorriso cobrou escanteio, o zagueiro Renan Fonseca subiu mais do que todo mundo e cabeceou para o gol fazendo a festa da massa Coral, que lotou o Arruda. 

Apesar da desvantagem, o Brasiliense é o visitante mais indigesto da Série C e, por isso, não se abateu. Aos 21, Baiano cobrou escanteio e Jefferson Maranhão, quase em cima da linha, evitou o gol do próprio time. O susto foi um sinal de alerta e os comandados de Vica se posicionaram melhor na defesa e obrigaram a equipe candanga a forçar a ligação direta. Sem sucesso e sem perigo para a meta de Tiago Cardoso.

Nos 15 minutos finais, as faltas ganharam mais destaque do que a qualidade das equipes. Gleidson e Júlio Bastos receberam o cartão amarelo, mas este número poderia ser maior. E antes do apito final, Vica foi obrigado a fazer a primeira substituição. O volante Ramirez saiu machucado e deu lugar a Dedé.

Oziel marca o gol da classificação

Na volta do intervalo, os dois treinadores mudaram as duas equipes. Pelo lado do Santa Cruz, Renatinho ganhou a vaga de Natan. Enquanto no Brasiliense, Gleidson saiu para a entrada de Peninha.  Contudo, o clima de tensão que envolvia a partida travou os jogadores, que pouco conseguiram produzir no começo do segundo tempo.

A qualidade do duelo seguiu baixa, apenas aos 31 minutos saiu o grito de uhh da torcida. Renatinho arriscou de fora da área e Welder espalmou para escanteio. Para não correr riscos, o Santa Cruz tentou manter a posse de bola no ataque. Ainda assim, Tiago Cardoso teve um certo trabalho.

Tudo se encaminhava para um final calmo, porém, aos 36 minutos, Siloé foi expulso. Vale ressaltar que de forma injusta. No minuto seguinte, Jorge Henrique também recebeu o vermelho, para compensar, pois cometeu uma falta apenas para amarelo. Como já estava sem Luan, que saiu machucado, o Brasiliense ficou com nove jogadores contra dez do Santa Cruz. 

Nos instantes finais, Panda ainda acertou o travessão e por pouco não ampliou a vantagem. E em seguida, Peninha arriscou de fora da área para a defesa de Tiago Cardoso. O coração do torcedor do Santa Cruz quase sai pela boca, quando Renatinho invadiu a área só e desperdiçou outra chance. Mas, não fez falta, porque aos 46 minutos, Oziel recebeu na direita, encheu o pé e marcou segundo gol. O gol para garantir a classificação Coral e fazer a festa da torcida.

 

Ficha do jogo

Santa Cruz 2

Tiago Cardoso; Oziel, Everton Sena, Renan Fonseca e Tiago Costa (Panda); Ramirez (Dedé), Everton Heleno, Luciano Sorriso e Natan (Renatinho); Siloé e Flávio Caça-Rato. Técnico: Vica

Brasiliense 0

Welder; Bocão, Eli Sabiá, Luan e Jorge Henrique; Júlio Bastos, Baiano, Everton (Luquinhas) e Gleidson (Peninha); Jeferson Maranhão (Laécio) e Washington. Técnico: Roberto Fonseca

Local: Arruda

Árbitro: Paulo Henrique Godoy Bezerra (SC)

Assistentes: Celso Barbosa de Oliveira (SP) e Marco Antônio de Melo Moreira (GO)

Gols: Renan Fonseca (aos 15 do 1°/T) e Oziel (aos 46 do 2°/T)

Cartões amarelos: Gleidson, Laécio, Peninha e Júlio Bastos (Brasiliense) 

Cartão vermelho: Siloé (Santa Cruz) e Jorge Henrique (Brasiliense)

O treinador Vica terá que alterar a equipe do Santa Cruz para a próxima partida, contra o Brasiliense, neste domingo (06), no Arruda. Serão três modificações, todas por suspensão após a vitória por 2x0 contra o Rio Branco, no Acre.

O lateral-direito Nininho e o volante Sandro Manoel ficam de fora pelo terceiro cartão amarelo. Já o meia Raul será desfalque pela expulsão no fim da partida que deu a liderança do grupo A para o Tricolor.

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O comandante coral, inclusive, já definiu os substitutos dos dois primeiros: "No lugar do Nininho, vai o Oziel e na vaga de Sandro, deve entrar o Ramirez”. Por outro lado, confessou que terá mais trabalho para definir o substituto do meia. "No lugar do Raul, a gente vai precisar quebrar um pouco mais a cabeça. Mas ainda temos alguns dias para pensar nisso e encontrar a melhor formação do time", finalizou.

Concorrentes diretos por uma vaga no grupo das quatro primeiras equipes do Grupo A da Série C, Santa Cruz e Brasiliense irão se encontrar na penúltima rodada da primeira fase. A partida será neste próximo domingo (5), às 19h, no Estádio do Arruda. A diretoria tricolor empolgada com os últimos resultados da equipe fará mais uma promoção nos preços dos ingressos.

A partir das 15h desta quarta-feira (2) até às 20 horas da sexta-feira (4), as bilheterias do clube  estarão funcionando para as vendas promocionais. Já no sábado (5) e domingo(6), os preços voltarão aos preços normais. A venda na internet também começa nesta quarta- feira (2) e se encerra na sexta (4) às 18h. 

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Confira os preços:

Arquibancada Superior: de R$ 12,00 (normal) e R$ 10,00 (promoção);

Arquibancada inferior (frontal): de R$ 40,00 (normal) para R$ 20,00 (promoção);

Arquibancada inferior (canal): de R$ 30,00 (normal) para R$ 20,00 (promoção);

Arquibancada inferior: de R$ 25,00 (normal) para R$ 15,00 (promoção);

Sócio, conselho: de R$ 20,00 (normal) para R$ 15,00 (promoção);

Estudante: R$ 20,00 (normal). 

Com informações da assessoria

O Santa Cruz venceu o Baraúnas no último domingo (22), por 3x1, no Nazarenão. O resultado da partida alastrou-se para uma severa crítica vinda do site oficial do clube Brasiliense, atualmente vice-líder, com 29 pontos.

Adversário direto do clube pernambucano, por uma vaga no G4 do grupo A da Série C, o Candango insinuou que o duelo entre as equipes foi ‘’comprado’’, por conta da transferência do jogo para Goianinha. A casa do Leão do Oeste é o Estádio Nogueirão, em Mossoró. 

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O texto foi publicado na manhã desta segunda-feira (23), com o título "Baraúnas-RN é o segundo rebaixado da chave ao perder duelo do mando de campo 'vendido”, o texto inclusive citou que o time Coral haveria pagado R$ 200 mil ao clube potiguar. 

Em outro parágrafo da publicação está escrito: "No duelo da 'inversão de mando de campo' permitida pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o vice-lanterna Baraúnas-RN foi rebaixado matematicamente ao perder por 3 x 1 do 'visitante' Santa Cruz no Nazarenão, em Goianinha (RN)".

Mesmo sem existir rivalidade entre Santa Cruz e Brasiliense, as torcidas organizadas dos dois clubes brigaram nas arquibancadas da Boca do Jacaré, nesta terça-feira. A confusão começou no intervalo da partida e a polícia precisou usar gás de pimenta e bombas de efeito moral para afastar os marginais. Um torcedor da equipe candanga saiu ferido.

No último sábado, no Castelão, a Inferno Coral, torcida organizada do Santa Cruz, foi expulsa do estádio pela polícia após arrumar confusão com a uniformizada do Sampaio Corrêa.

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O técnico do Santa Cruz, Sandro Barbosa, estava num misto de sentimentos após o empate por 0x0 contra o Brasiliense, na Boca do Jacaré. O comandante tricolor gostou do resultado, mas acredita que poderia ter sido ainda melhor.

“Vou ser sincero, o empate fora de casa foi bom. Mas, por outro lado, fique triste porque merecíamos ganhar. Se tivéssemos vencido o Baraúnas, naquela partida, esse empate teria sido melhor ainda”, disse Sandro, antes de analisar a partida. “Não fizemos um bom primeiro tempo. Mas, no segundo melhoramos e merecíamos vencer. Criamos várias chances, só que pecamos na última bola”,concluiu.

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Na próxima rodada, o Santa Cruz recebe o Treze, no Arruda, sábado, às 19h. E precisa da vitória para não se afastar ainda mais do G4 do grupo A da Série C. Por isso, Sandro Barbosa pediu o apoio da torcida.

“Eu sei que o torcedor não está satisfeito e com razão. Mas pelo que eles tenham confiança, porque vamos nos classificar e o Santa Cruz vai subir”, finalizou.

A sina do Santa Cruz distante do Arruda continua na Série C. No 19° jogo fora de casa na história da competição, o Tricolor empatou com o Brasiliense por 0x0, nesta terça-feira, na Boca do Jacaré, e segue sem vencer longe do Recife. O resultado sem gols refletiu perfeitamente a baixa qualidade técnica da partida. Os donos da casa foram melhores no primeiro tempo, os visitantes na etapa complementar, mas ninguém mereceu sair de campo vencedor.

A equipe do técnico Sandro Barbosa chegou aos 14 pontos e se manteve na sexta colocação. No próximo sábado, às 19h, no Arruda, o adversário será o Treze. Já o Brasiliense continua na 7° colocação e terá pela frente agora o Cuiabá, fora de casa.

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A baixa qualidade técnica refletiu no placar

Com apenas dois minutos de bola rolando, uma bola na trave. Este foi o cartão de visitas do Brasiliense para o Santa Cruz em uma cobrança de Válber, que assustou o goleiro Tiago Cardoso. Parecia que seria o início de uma boa partida. No entanto, a sequência da primeira etapa mostrou um duelo de pouca qualidade técnica.

O Tricolor pernambucano sequer chegou com perigo à meta de Welder. Mesmo com três meias, os comandados do técnico Sandro Barbosa abusaram dos erros de passes e não tiveram criatividade suficiente para ultrapassar a defesa adversária. O atacante Dênis Marques, por muitas vezes, saiu da área para buscar o jogo. Mas nada adiantou.

O Brasiliense até foi mais perigoso durante todo o primeiro tempo. Chegou em bolas paradas, em jogadas pela laterais e em chutes de fora da área. Porém, nenhum deles superou Tiago Cardoso, que não fez nenhuma grande defesa, mesmo sendo pressionado nos 45 minutos iniciais. 

Santa melhora, mas foi pouco

O Santa Cruz voltou para a etapa complementar com uma postura mais ofensiva. Tendo uma maior posse de bola e um número maior de passes certos. Só que a inspiração dos meias ainda não havia aparecido. Por isso, Sandro Barbosa tirou Leozinho e colocou Jefferson Maranhão para tentar melhorar o setor de criação. 

A mudança melhorou o Tricolor e fez com que Dênis Marques aparecesse mais no jogo. O camisa 9, aos 18 minutos, deu seu primeiro chute a gol, mas bola passou ao lado da trave. Em seguida, Jefferson Maranhão tentou de fora da área e Welder defendeu. As tentativas continuaram, mas o arqueiro do Brasiliense não teve muito com o que se preocupar.

Na reta final da partida a equipe candanga ficou próxima de abrir o placar. Aos 43 minutos, Tiago Cardoso quase se complicou após uma cabeçada. No rebote, Washington mandou no canto e goleiro fez uma grande defesa afastando o último perigo. 

 

Ficha técnica

Brasiliense 0

Welder; Bocão, Eli Sabiá, Luan e Gleidson; Júlio Bastos, Baiano, Everton (Jorge Henrique) e Valber; Laécio (Luquinhas) e Jefferson Maranhão (Washington). Técnico: Roberto Fonseca

Santa Cruz 0

Tiago Cardoso; Luciano Sorriso, Léo Bahia, Renan Fonseca e Tiago Costa; Ramirez, Dedé (Tozo), Júnior Xuxa, Natan (Sandro Manoel) e Leozinho (Jefferson Maranhão); Dênis Marques. Técnico: Sandro Barbosa

Local: Estádio Boca do Jacaré

Árbitro: Valdicleuson Silva da Costa (AP)

Assistentes: Dibert Pedrosa Moisés (RJ) e Jesmar Benedito Miranda de Paula (GO)

Cartões amarelos: Gleidson (Brasiliense); Júnior Xuxa, Dedé e Renan Fonseca (Santa Cruz)

Público e renda: 1.476 / R$ 4.466,00

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