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Uma briga entre torcedores organizados do Santos e do Botafogo causou tumulto na tarde deste domingo. A pancadaria aconteceu na Rodovia Presidente Dutra (BR-116), na altura do viaduto de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, há algumas horas do confronto entre as equipes, pela 35ª rodada do Brasileirão.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram ônibus da torcida do Santos próximos à área de confronto. Também é possível ver torcedores brigando com pedras e pedaços de madeira, além de uma suposta marca de disparos de arma de fogo em um dos veículos santistas.

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A pancadaria generalizada levou à interdição de ambos os sentidos da Rodovia Presidente Dutra, causando transtornos no trânsito. Equipes da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional foram acionadas e interviram na confusão. Ainda não há informações sobre presos ou feridos.

Botafogo e Santos estão se enfrentando neste domingo, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Estádio Nilton Santos, no Rio. Enquanto a equipe carioca busca recuperar o caminho das vitórias e liderança da competição, o Peixe luta para se distanciar da zona de rebaixamento.

Ainda terá o julgamento em primeira instância, mas o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) puniu preventivamente Cruzeiro e Coritiba por causa de invasão de campo e briga generalizada na partida de sábado, no Durival Britto, em Curitiba, na vitória por 1 a 0 dos mandantes. Os clubes foram penalizados e serão obrigados a jogar sem a presença de seus torcedores até o fim do Brasileirão.

Logo após a confusão, a Procuradoria-Geral havia entrado com um pedido no STJD para que os clubes fossem punidos exemplarmente por causa da briga campal. Nesta quinta-feira, o presidente do órgão, José Perdiz, anunciou a proibição de mineiros e paranaenses acompanharem suas equipes nesta reta final.

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O Coritiba, praticamente rebaixado, ainda tem quatro jogos a disputar, enquanto o Cruzeiro, que abre a zona de queda, jogará duas vezes a mais por causa das partidas adiadas contra Fortaleza (será no sábado) e Vasco (agendada para o dia 22).

O jogo em Curitiba ficou interrompido por 35 minutos após os mineiros invadirem o gramado primeiro e irem em direção à torcida do Coritiba, que também pulou os alambrados e partiram para a briga. O jogo ainda voltou para seis minutos de acréscimos.

Ambos foram enquadrados no artigo 34 do CBJD que dispõe que "o processo desportivo observará os procedimentos sumário ou especial, regendo-se ambos pelas disposições que lhes são próprias e aplicando-se-lhes, obrigatoriamente, os princípios gerais de direito". O 1º item do artigo impõe que seja observado o procedimento sumário quando se tratar de processos disciplinares, iniciados por denúncia. Já o 2º, é avaliado quando invocado pela Procuradoria.

José Perdiz admitiu que o pedido da Procuradoria era bastante complicado de se avaliar. "Ao analisar a peça aviada, verifica-se que a Procuradoria propõe algo processualmente difícil que seria a cumulação de ritos incompatíveis entre si, tentando se valer de ambos os procedimentos acima destacados em um único instrumento, ou seja, uma única peça processual contendo pedidos cautelares urgentes e denúncia com instrução e julgamento de mérito", afirmou o presidente do STJD.

"Destaca-se, ainda, que a competência para processamento e julgamento de denúncias é de uma das Comissões Disciplinares, enquanto a competência originária para processar e julgar a Medida Inominada é do Pleno deste STJD", seguiu. Reconheceu, contudo, que providências deviam ser tomadas de imediato e optou pela punição.

"Por todo o exposto, defiro, parcialmente, os pedidos liminares da Procuradoria, para determinar que os próximos jogos cujos mandos de campo sejam do Coritiba, bem como aqueles que sejam do Cruzeiro, válidos pelo Campeonato Brasileiro Série A 2023, ocorram com os portões fechados (artigo 175, §2º do CBJD c/c artigo 79 do RGC), suspendendo, outrossim, o direito de ambas as agremiações de adquirirem para suas respectivas torcidas, carga de ingressos de visitante, até o julgamento da futura denúncia a ser protocolada pela Procuradoria por uma das comissões disciplinares do STJD."

O estádio do Paraná Clube, utilizado para a partida por causa de show no Couto Pereira, CSA do Coritiba, escapou de interdição. Mas tirar os torcedores dos clubes briguentos de todos os jogos foi uma maneira encontrada para servir de exemplo.

"As poucas vezes que o STJD puniu clubes infratores apenas com a interdição parcial dos estádios, vedando a ocupação dos espaços reservados para as torcidas organizadas, constatou-se a pouca efetividade e baixo poder pedagógico para inibir novas práticas de violência. Razão pela qual a medida mais eficaz demonstra ser a aplicação dos portões fechados, apesar de saber do enorme prejuízo causado aos clubes e a própria competição em si", frisou José Perdiz.

Antes da final da Copa Libertadores entre Palmeiras e Santos, torcedores palmeirenses e corintianos entraram em confronto na avenida Padre Arlindo Vieira, no Jardim Botucatu, região do Sacomã, na zona sul da capital paulista.

A briga terminou com um torcedor do Corinthians morto e outro ferido, que se encontra em estado grave. De acordo com a Polícia Militar, 22 pessoas foram detidas, sendo 21 palmeirenses e um corintiano. Foram apreendidos também 11 pedaços de madeira, 26 barras de ferro e três rojões.

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A ocorrência foi registrada na 26.º Distrito Policial (DP), Sacomã, onde estão os torcedores que foram detidos. Vídeos foram publicados nas redes sociais, mostrando movimentação e correria de torcedores, alguns deles portando barras de ferro.

A Secretaria de Segurança Pública deu mais detalhes do ocorrido, por meio de nota. "Um homem morreu e outro ficou gravemente ferido. Informações preliminares apontam que os suspeitos usaram barras de ferro, pedaços de pau e arremesso de fogos de artifício nas agressões. No meio da confusão, indivíduos armados efetuaram disparos atingindo ao menos duas pessoas", explica a nota.

A Secretaria de Defesa Social do Estado de Pernambuco (SDS-PE) divulgou, por meio de uma nota nas redes sociais nesta quarta-feira (11), que o acusado de espancar Maxsuel Miguel Barreto Silva, antes do clássico entre Sport x Santa, no sábado (7), foi preso pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa. 

José Mário da Silva Júnior, de 26 anos, é um dos homens acusados de espancar brutalmente Maxsuel Barreto. A cena foi registrada em um vídeo que circulou nas redes sociais. Segundo a SDS, José Mário vai responder por tentativa de homicídio.

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O acusado foi localizado pela Polícia no Hospital Getúlio Vargas, no Recife. José iria passar por um procedimento cirúrgico. O inquérito está sendo conduzido pelos delegados Diego Acioli e Bruno de Ugalde da 1° Delegacia de Homicídios. A SDS convocou para esta quinta-feira (12) uma coletiva para mais esclarecimentos.

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A direção do Grêmio se pronunciou nesta segunda-feira sobre os incidentes de violência ocorridos nos arredores do Alfredo Jaconi, enquanto era disputado o duelo de ida das quartas de final do Campeonato Gaúcho contra o Juventude, domingo, em Caxias do Sul. Um confronto que envolveu membros de torcidas organizadas deixou o conselheiro Bruno Pisoni Garcia baleado no rosto.

"O Grêmio FBPA vem a público lamentar mais uma vez que episódios como o ocorrido ontem durante o jogo Juventude e Grêmio, na saída do Estádio Alfredo Jaconi, envolvendo membros de torcidas organizadas, maculem o nome de nossa instituição, os princípios do futebol, e vão de encontro aos valores do clube", afirmou o clube em nota oficial.

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"O Grêmio baliza sua conduta de acordo com padrões éticos, sociais e morais, sobretudo no que diz respeito à preservação e segurança da vida humana. Ao conselheiro Bruno Pisoni Garcia, nosso desejo de pronta recuperação", acrescentou a direção do time no comunicado.

A confusão se deu na rua onde está localizado o setor de acesso da torcida visitante ao Alfredo Jaconi. De acordo com a Brigada Militar, o autor do disparo e um outro torcedor que recebeu a arma, foram detidos.

A direção gremista agora promete aguardar os próximos passos da investigação para adotar possíveis medidas institucionais. "O Grêmio aguardará o resultado da investigação e verificará providências, se for o caso, de condutas que infrinjam regulamentos do clube", concluiu o clube em sua nota oficial.

Dentro de campo, o Grêmio goleou o Juventude por 6 a 0 e praticamente selou a sua classificação às semifinais do Campeonato Gaúcho, o que buscará sacramentar na quinta-feira, quando os times vão duelar em Porto Alegre.

A Operação Cartão Vermelho, deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira (11), prendeu 15 pessoas ligadas à Inferno Coral, torcida organizada do Santa Cruz. Os alvos são investigados nos crimes de promoção de tumulto, prática ou incitação à violência, rixa, lesão corporal grave, roubo, associação criminosa e tentativa de homicídio duplamente qualificado.

O grupo começou a ser investigado após um fato ocorrido em maio deste ano na estação Prazeres, na Linha Sul do metrô. Houve um tumulto envolvendo torcedores do Santa Cruz e do Sport. Os presos na Operação Cartão Vermelho teriam participado de agressão a dois torcedores.

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“Eles foram presos porque foi constatado através de imagens, provas, indícios que eles praticarem esses crimes”, conta o delegado Sérgio Ricardo, diretor do Comando de Operações e Recursos Especiais (CORE).

Além das prisões preventivas, a polícia também cumpriu 18 mandados de busca e apreensão no Recife e em Jaboatão dos Guararapes e Ipojuca, na Região Metropolitana. Um dos locais das diligências foi a sede da Inferno Coral, no Arruda, Zona Norte da cidade, onde foi encontrada uma arma de fogo.

Segundo a polícia, novas pessoas ainda podem ser presas na operação. Os presos e materiais apreendidos estão sendo encaminhados à sede do CORE, no bairro de São José, área central da capital.  

A Polícia Civil do Rio prendeu um militar do Exército pelo assassinato de Thiago da Silva França, de 31 anos, durante uma briga de torcidas do Flamengo e do Botafogo, ocorrida na manhã de sábado, em Bento Ribeiro, zona norte do Rio.

Leonardo Fernandes Oliveira, conhecido como Leozinho, de 22 anos, foi identificado como responsável pelo espancamento da vítima pela Delegacia de Homicídios da Capital, informou a assessoria de imprensa da Polícia Civil. Segundo as investigações, França, que era integrante da torcida organizada Fúria Jovem, do Botafogo, foi morto com golpes de enxada, pedra e madeira.

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O suspeito é integrante da Torcida Jovem do Flamengo, uma das maiores organizadas do clube. Os investigadores procuram ainda dois integrantes da mesma torcida que também teriam participado das agressões que mataram a vítima. Por ser militar, Oliveira foi encaminhado para o Exército, onde ficará preso, "à disposição da Justiça criminal", informou a Polícia Civil em nota.

A briga entre torcedores do Flamengo e do Botafogo ocorreu horas antes do clássico entre os dois clubes pelo Campeonato Brasileiro, que terminou com um empate por 3 a 3.

Segundo as investigações da Delegacia de Homicídios, as torcidas se concentravam ou se deslocavam para o estádio Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador, zona norte do Rio, que recebeu a partida - o Botafogo reformou o estádio, com capacidade para 15 mil torcedores, pois tanto o Maracanã quanto o Engenhão já estão cedidos para a organização dos Jogos Olímpicos.

No sábado, a Polícia Militar já havia informado que agentes do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) detiveram 21 suspeitos de envolvimento na briga.

A Polícia Civil informou que 20 homens foram presos e cinco adolescentes, apreendidos, com base no Estatuto do Torcedor, que pune brigas de torcida.

"Por tratar-se de crime de menor potencial ofensivo, após assinar termo de compromisso, os envolvidos na rixa foram liberados e deveram comparecer na Justiça para julgamento", diz a nota da Polícia Civil.

Um homem morreu após uma briga de torcidas do Flamengo e do Botafogo, na manhã deste sábado, em Bento Ribeiro, zona norte do Rio. Os dois clubes jogam o clássico pelo Campeonato Brasileiro, na Ilha do Governador, também na zona norte do Rio.

Segundo a Polícia Civil, Thiago da Silva França, 31 anos, que era torcedor do Botafogo, morreu após ser espancado. A Delegacia de Homicídios da Capital instaurou um procedimento para apurar as circunstâncias da briga entre torcidas organizadas, mas, segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, ainda não há pistas sobre os autores do crime.

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"Foi realizada a perícia no local e iniciou-se um amplo trabalho de investigação visando apurar detalhadamente as circunstância do crime e sua autoria", diz uma nota divulgada pela Polícia Civil.

Depois da briga, policiais militares conseguiram deter dois suspeitos que andavam por uma rua nas proximidades. A Polícia Militar informou que, ao avistar os policiais, os dois suspeitos tentaram se desfazer de uma pistola, dois carregadores e 25 frascos do entorpecente conhecido como "cheirinho da loló".

Palmeiras e Flamengo poderão ser punidos com a perda de até dez mandos de campo e multa de R$ 200 mil cada um pela briga entre torcedores na partida disputada entre as duas equipes no último domingo, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, pelo Campeonato Brasileiro. O procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt, já requisitou imagens da confusão e promete apresentar a denúncia até a próxima quarta-feira (8). Além de punição aos clubes, a procuradoria irá pedir a interdição do Mané Garrincha.

Os clubes deverão ser denunciados nos termos dos artigos 211 e 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que tratam de desordem. Ambos preveem multa que pode chegar a R$ 100 mil (cada um dos artigos) e interdição de estádio e/ou perda de mando de campo. Tanto o mandante quanto o visitante podem ser punidos. A procuradoria poderá ainda pedir a aplicação do artigo 64 do Regulamento Geral de Competições (RGC) da CBF, que prevê que uma eventual perda de mando possa ser cumprida no próprio estádio, mas com portões fechados.

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A briga aconteceu no intervalo do jogo e depois da partida de domingo. Policiais foram acionados e usaram gás de pimenta e bombas de efeito moral para dispersar a briga. Os torcedores reagiram invadindo a área de bares do estádio e arremessaram lixeiras contras os policiais. Ao todo, 23 palmeirenses foram detidos. Um torcedor do Flamengo, Evandro Gatto, de 47 anos, foi gravemente ferido e está internado.

Após o jogo entre Flamengo e Palmeiras, membros das torcidas organizadas dos dois clubes entraram em conflito. Um flamenguista foi espancado e está em estado grave, segundo a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). No intervalo da partida, vencida pelo time paulista por 2 a 1, neste domingo (5), também houve confusão dentro do estádio Mané Garrincha, em Brasília.

A PMDF divulgou uma nota onde confirmou a prisão de 30 torcedores da Mancha e informou que a maioria deles é oriunda de São Paulo e que poderão responder por tentativa de homicídio devido ao espancamento do torcedor flamenguista. Além disso, três sargentos ficaram feridos no confronto. Um teve o nariz quebrado por uma pedrada, o segundo teve as mão perfuradas por estilhaços e o terceiro teve um extintor arremessado nas suas costas.

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No intervalo do jogo também foram registradas confusões. Segundo torcedores presentes no local, membros da Mancha Alviverde tentaram invadir o setor onde estava a Torcida Jovem do Flamengo, dando início ao tumulto. Segundo a PM, cerca de 30 palmeirenses furaram o cordão de isolamento e foram em direção aos flamenguistas, na arquibancada superior. A polícia tentou evitar a briga e na confusão, dois torcedores ficaram gravemente feridos e precisaram ser levados para o hospital.

A polícia utilizou gás de pimenta e bombas de efeito moral para dispersar e tentar conter a pancadaria. A substância acabou chegando ao gramado e a arquibancada e alguns atletas e torcedores tiveram dificuldades para respirar.

O vascaíno Felipe Souza Moreira, de 24 anos, morreu após ter sido espancado durante uma briga entre torcedores do Vasco e do Fluminense, ocorrida nas imediações da estação de trem de Mesquita, na Região Metropolitana do Rio, no último domingo. Moreira estava internado no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, bairro de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Outros três torcedores se feriram nessa briga, que ocorreu por volta das 14 horas - três horas antes do início da partida entre Vasco e Fluminense, válida pelo Campeonato Brasileiro - e só foi interrompida com a chegada de policiais militares.

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Esses três feridos chegaram a ser internados no Hospital Geral de Nova Iguaçu (Baixada Fluminense), mas já receberam alta e passam bem. Rogério da Silva Filho, 36 anos, e Leandro Huguenin Vieira, de 30, sofreram apenas escoriações pelo corpo. Michael Lima, de 26 anos, teve escoriações pelo corpo e fratura no rosto.

A Polícia Civil investiga o caso, mas por enquanto nenhum agressor foi identificado. Os feridos serão convocados para depor na 53ª Delegacia de Polícia(Mesquita).

Após a violenta briga entre torcedores de Atlético-PR e Vasco neste domingo, nas arquibancadas da Arena Joinville, em jogo da última rodada do Brasileirão, três torcedores ficaram internados no Hospital São José, em Joinville (SC). Segundo as informações iniciais dos médicos, nenhum deles corre risco de morte.

Estevão Viana, de 24 anos, William Batista, de 19 anos, e Gabriel Ferreira Vitael, de 20 anos, são os três torcedores que ficaram internados neste domingo. Diogo Cordeiro da Costa Ferreira, de 29 anos, também chegou a ser levado para o Hospital São José, mas, como não sofreu nada grave, foi liberado pelos médicos.

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O atendimento dos feridos mobilizou até mesmo um helicóptero, que pousou no gramado da Arena Joinville para remover os torcedores que precisavam ir para o hospital. A polícia, quando entrou no estádio e conseguiu conter a briga, também prestou socorro às vítimas da violência, ajudando a tirá-las do local.

A briga entre os torcedores dos dois times começou aos 17 minutos do primeiro tempo e demorou para ser contida, porque não havia polícia dentro do estádio. A PM estava atuando apenas fora da Arena Joinville. Internamente, havia segurança particular, contratada pelo mandante Atlético-PR para o jogo deste domingo.

Por causa da briga, cheia de imagens chocantes, o jogo ficou paralisado por mais de 1 hora. Após a intervenção da PM, que controlou a confusão e assumiu o policiamento dentro do estádio, inclusive com aumento de efetivo, o árbitro pôde recomeçar a partida. No final, o Atlético-PR venceu o Vasco por 5 a 1.

Tão logo as cenas de selvageria na Arena Joinville ganharam o noticiário mundial, com a briga deste domingo (8) entre torcedores de Atlético-PR e Vasco pela última rodada do Brasileirão, começou o jogo de empurra sobre a responsabilidade pela segurança no estádio.

Comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar de Joinville, o tenente-coronel Adilson Moreira afirmou que a falta de policiamento no interior do estádio foi motivada por um "entendimento" entre as instituições de segurança do Estado. Na hora da briga, apenas seguranças particulares estavam dentro da arena, enquanto a PM atuava do lado de fora.

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"É uma questão de entendimento tanto do Ministério Público de Santa Catarina quanto da Polícia Militar de Joinville. É um evento privado, e a Polícia Militar tem que fazer seu policiamento na área externa", afirmou o tenente-coronel, que, depois da briga, mobilizou a polícia e reforçou o efetivo dentro do estádio para permitir a continuação do jogo.

Por meio de nota, o Ministério Público refutou a declaração do tenente-coronel Adilson Moreira, afirmando "que não fez nenhuma recomendação ou ação que impeça a Polícia Militar de atuar no interior do estádio Arena".

Segundo o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o Atlético-PR deve ser punido pela confusão. "A responsabilidade objetiva é do clube e de seus dirigentes, para elaborar junto com o Poder Público um plano de segurança para as partidas de futebol", explicou o presidente do órgão, Flávio Zveiter, em entrevista ao SporTV. O Atlético-PR contratou 100 seguranças de uma empresa privada para atuar no interior da Arena Joinville durante a partida. Mesmo sendo o visitante, o Vasco também deverá ser punido em função da participação de seus torcedores na confusão.

Em entrevista por telefone, o procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt, afirmou que estava acompanhando as imagens da briga pela tevê e chegou a perder a voz ao comentar o episódio. Depois, balbuciou à reportagem: "Essa punição, perda de mando de campo, tem que ser com portões fechados, sempre defendi isso". Em seguida, ele se desculpou e disse que não tinha condições de se pronunciar.

Paulo Schmitt deve oferecer denúncia contra Atlético-PR e Vasco até quarta-feira. O julgamento do caso deve ocorrer em primeira instância na semana que vem.

Mais um caso de violência atingiu a imagem do futebol na Grécia. Um homem de 21 anos foi esfaqueado até a morte durante confrontos entre torcedores de equipes rivais na ilha de Creta, informou a polícia nesta segunda-feira. Outros dois jovens, de 19 e 21 anos, foram hospitalizados com ferimentos de faca que não ameaçam suas vidas.

A polícia disse que ao menos 30 pessoas participaram dos confrontos, que ocorreram nas primeiras horas da manhã em Iaklio, a principal cidade da ilha, e envolveu torcedores dos clubes OFI e Irotodos. Quatro pessoas foram presas por envolvimento nos incidentes e outros dois para que sejam interrogados, explicou a polícia.

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A violência dos torcedores é um dos problemas do futebol da Grécia, que está em crise e sofreu recentemente com um escândalo de manipulação de resultados. No início do ano, as autoridades gregas chegaram a cogitar a possibilidade de proibir a presença de torcedores de Panathinaikos e Olympiacos no clássico em outros esportes por conta da violência.

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