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Brittney Griner fará, à meia-noite, na virada desta sexta-feira para sábado (horário de Brasília), seu primeiro jogo pela WNBA após passar dez meses presa na Rússia por posse de maconha. A pivô já havia participado de uma partida de pré-temporada com o seu time, o Phoenix Mercury, na semana passada. Agora, a disputa é oficial, em duelo com o Los Angeles Sparks, na abertura da nova temporada da liga americana de basquete feminino.

Griner foi presa em fevereiro de 2022 e condenada por porte ilegal de drogas, após agentes de segurança encontrarem óleo de cannabis - substância legal em estados americanos - enquanto revistavam sua bagagem no Aeroporto Sheremetyevo, em Moscou. No decorrer dos dez meses seguintes, a jogadora de 32 anos virou protagonista de entraves diplomáticos entre Estados Unidos e Rússia.

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Em dezembro, foi liberada pelo governo da Rússia após uma troca de prisioneiros com a Casa Branca. Viktor Bout, traficante de armas russo que estava cumprindo uma sentença de 25 anos nos EUA e que já ganhou o apelido de "Mercador da Morte", foi a moeda de troca do governo americano.

A primeira manifestação pública de Griner sobre o drama vivido na Rússia foi no final de abril deste ano, quando concedeu uma entrevista coletiva no Footprint Center, arena do Phoenix Mercury. Emocionada, comentou sobre a força que teve para suportar o cárcere, agradeceu o apoio recebido e prometeu dar voz a outras pessoas detidas no exterior.

A pivô se colocou com uma ativista da causa e tem se envolvido com o caso de Evan Gershkovich, repórter do Wall Street Journal que está detido na Rússia sob acusação de espionagem, desde março. Segundo Griner, seus representantes estão em contato direto com a família do jornalista.

A jogadora americana de basquete Brittney Griner, pivô do Phoenix Mercury, se manifestou nesta sexta-feira pela primeira vez desde que retornou aos Estados Unidos após ter ficado quase 10 meses presa na Rússia. Ela havia sido detida porque a polícia disse ter encontrado vape contendo óleo de cannabis, um derivado da maconha, em sua bagagem no aeroporto de Sheremetyevo, em Moscou.

Emocionada, em solo americano, ela agradeceu a todos que trabalharam pela sua libertação. Afirmou que voltará a jogar na WNBA, na próxima temporada, e prometeu ajudar na repatriação de outros americanos detidos em outros países.

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"Estou muito bem por estar em casa. Os últimos dez meses foram uma batalha constante", disse a atleta por meio de uma postagem no Instagram. No texto, a resiliência e a crença em superar esse momento difícil foi destacado pela atleta. "Cavei fundo para manter a minha fé, e foi o amor de tantos de vocês que me ajudou a continuar. Do fundo do meu coração, obrigado a todos pela ajuda", afirmou Griner, bicampeã olímpica de basquete além de ter conquistado ainda dois Mundiais com a seleção americana.

O drama da atleta teve início em fevereiro. Ela foi detida no aeroporto de Sheremetyevo, nos arredores de Moscou, por carregar um derivado de maconha líquida que é permitido nos EUA, mas proibido na Rússia. A atleta da WNBA enfrentou um processo criminal e foi condenada a nove anos de prisão, em agosto.

O caso desencadeou um problema diplomático entre americanos e russos. A Casa Branca entrou em conversas com o Ministério das Relações Exteriores da Rússia para entrar num acerto a fim de acertar a libertação de Griner.

Na semana passada, um acordo foi feito entre os dois países para solucionar o caso. Em troca da liberdade da jogadora, as autoridades russas pediram a libertação do traficante de armas Viktor Bout.

Pelas redes sociais, ela parabenizou o governo americano pelo esforço diplomático. "Claro, um agradecimento especial ao presidente (Joe) Biden e à vice-presidente (Kamala) Harris", Nesta lista consta ainda um sentimento de gratidão também ao secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.

O fuzileiro naval Paul Whelan, preso na Rússia sob a acusação de espionagem também foi citado na postagem desta sexta-feira por Griner. Na mensagem ela disse que está disposta a usar a fama adquirida recentemente para qualquer tipo de ajuda e afirmou que o governo americano segue empenhado em libertá-lo também.

"Usarei a minha notoriedade para fazer o que puder para ajudá-los. Incentivo a todos que desempenharam um papel para me trazer de volta, que continuem a se esforçar para trazer todos os americanos para casa. Cada família merece estar completa", disse.

Sobre o futuro, o basquete foi o assunto a ser falado. E a sua intenção é estar em quadra a serviço do Phoenix. "Tenho a intenção de jogar basquete pelo Phoenix Mercury na WNBA nesta temporada e quero dizer obrigada para aquelas pessoas que me defenderam", afirmou.

A jogadora de basquete Brittney Griner, bicampeã olímpica com os Estados Unidos, desembarcou em solo americano, no Texas, nesta sexta-feira, um dia após ser libertada pelo governo russo após uma troca de prisioneiros com a Casa Branca. A atleta de 32 anos ficou quase 10 meses presa no país europeu depois que a polícia disse que encontrou vape contendo óleo de cannabis, um derivado da maconha, em sua bagagem no aeroporto de Sheremetyevo, em Moscou. Viktor Bout, traficante de armas russo que está cumprindo uma sentença de 25 anos nos EUA e que já ganhou o apelido de "Mercador da Morte", será envolvido na troca.

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, falou por telefone com Griner. Autoridades americanas disseram que ela receberia serviços médicos especializados e aconselhamento. "Tão feliz por ter Brittney de volta em solo americano. Bem-vindo ao lar BG!", escreveu Roger Carstens, o enviado presidencial especial para assuntos de reféns, no Twitter.

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Griner foi detida em março e, em julho, admitiu a posse da substância. Em seu depoimento, ela afirma que se descuidou e os embalou com pressa, mas não tinha intenção criminosa. A defesa apresentou declarações escritas dizendo que ela havia recebido cannabis para tratar de dores. No entanto, ela foi condenada a nove anos prisão no dia 4 de agosto por posse e contrabando de drogas.

Os advogados de Griner argumentaram que a punição era excessiva. Eles disseram que em casos semelhantes os réus receberam uma sentença média de cerca de cinco anos, com cerca de um terço deles com liberdade condicional. Ela foi transferida para uma colônia penal em Yavas, no oeste da Rússia, em setembro.

Antes de sua condenação, o Departamento de Estado dos EUA declarou que Brittney Griner estava "detida injustamente" - uma acusação que a Rússia rejeitou com veemência. Refletindo a crescente pressão sobre o governo Biden para fazer mais para trazer a jogadora para casa, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, revelou publicamente em julho que Washington havia feito uma "proposta substancial" à Rússia para levar a jogadora de volta aos país de origem, junto com Paul Whelan, um americano que cumpre uma sentença de 16 anos na Rússia por espionagem.

Esta é a segunda troca de prisioneiros entre EUA e Rússia em menos de um ano. Em abril, Moscou liberou o veterano dos fuzileiros navais dos EUA, Trevor Reed, em troca de os EUA libertarem um piloto russo, Konstantin Yaroshenko, que foi condenado por uma conspiração de tráfico de drogas.

QUEM É BRITTNEY GRINER?

Brittney Griner, de 31 anos, foi campeã da WNBA em 2014 pelo Phoenix Mercury e bicampeã olímpica pelos Estados Unidos (nos Jogos do Rio-2016 e Tóquio, no ano passado). Brittney Griner é a mulher com mais enterradas na história da liga feminina, com 17 na temporada regular, cinco no All-Star Game e uma vez nos playoffs.

Mesmo sendo considerada uma das maiores jogadoras da história, a atleta estava no país para participar da temporada russa de basquete, pelo UMMC Ekaterinburg. É comum que jogadoras americanas participem de outras ligas durante a intertemporada da WNBA. Isso acontece, principalmente, pelos baixos salários. Enquanto estrelas do basquete masculino, como Stephen Curry, LeBron James e Kevin Durant, ganham cerca de US$ 40 milhões (R$ 209 milhões) por ano, o teto da liga feminina fica em torno de US$ 228 mil (R$ 1,1 milhão) por temporada.

QUEM É VIKTOR BOUT, O 'SENHOR DAS ARMAS'?

Os americanos vão enviar para Moscou o traficante de armas russo Viktor Bout, conhecido como "Senhor das Armas". Por ideia do secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, que negociou com o chanceler russo, Serguei Lavrov, a Rússia aceitou a proposta americana para a libertação de Brittney Griner e Paul Whelan. Bout ficou conhecido do grande público ao ser interpretado pelo ator Nicolas Cage no filme O Senhor das Armas, de 2005.

Autoridades russas pressionavam pelo retorno de Bout desde sua condenação em 2011 por um júri de Nova York por quatro acusações que incluíam conspiração para matar cidadãos americanos. Os promotores disseram que ele concordou em vender armas antiaéreas para informantes da repressão às drogas que estavam se passando por compradores de armas para as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

O procurador-geral da época, Eric Holder, chamou Bout (pronuncia-se "Boot") de "um dos traficantes de armas mais prolíficos do mundo". Bout tornou-se notório entre os oficiais de inteligência americanos, ganhando o apelido de "Mercador da Morte" por ter evitado a captura por anos.

Onze dias após a condenação de Brittney Griner, os advogados da jogadora de basquete entraram com recurso nesta segunda-feira (15), junto à Justiça russa, para tentar libertá-la da prisão. A atleta, campeã olímpica e mundial, foi condenada a nove anos de detenção por ter entrado na Rússia com um cigarro eletrônico carregado com óleo de haxixe, um derivado da maconha, no Aeroporto Internacional de Moscovo-Sheremetievo, em fevereiro.

O recurso foi confirmado pela advogada Maria Blagovolina às agências de notícias da Rússia. Mas ela não revelou os argumentos que constam no documento para tentar a libertação da atleta americana. Logo após o julgamento, realizado no dia 4 deste mês, a advogada já havia argumentado que a sentença era excessiva e que casos semelhantes haviam recebido pena menor, de até cinco anos.

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A atleta de 31 anos alegou diversas vezes que não tinha a intenção de quebrar as leis russas ao entrar com o cigarro no país. E pediu desculpas publicamente pelo episódio antes do julgamento.

O caso, que gera repercussões diplomáticas e gera tensões entre Estados Unidos e Rússia, levou o presidente americano Joe Biden chamar o veredicto de "inaceitável". "Eu peço a Rússia para libertá-la imediatamente para que ela possa voltar para sua esposa, seus amigos mais amados e companheiras de time", afirmara Biden, minutos depois do julgamento.

A esperança de Griner agora repousa sobre um eventual acordo diplomático entre Estados Unidos e Rússia para poder ser libertada. Nas últimas semanas, o governo americano se movimentou sobre o caso e o secretário de Estado, Antony Blinken, acionou a diplomacia russa na tentativa de um acordo.

A proposta americana consiste em trocar Griner e Paul Whelan, um executivo de segurança corporativa sentenciado a 16 anos de prisão na Rússia por espionagem, por um famoso traficante de armas. O criminoso em questão é Viktor Bout, preso nos EUA desde 2012. Conhecido como "Mercador da Morte", ele foi condenado a 25 anos de prisão após lucrar milhões vendendo armas ilegalmente.

Há duas semanas, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, confirmou que ouviria a proposta americana, mas indicou que a negociação poderia ser longa, sem prazo definido para sua conclusão. As relações diplomáticas entre americanos e russos se deterioraram bastante desde a invasão russa na Ucrânia, no fim de fevereiro.

QUEM É BRITTNEY GRINER?

Brittney Griner, de 31 anos, foi campeã da WNBA em 2014 pelo Phoenix Mercury e bicampeã olímpica pelos Estados Unidos (nos Jogos do Rio-2016 e Tóquio, no ano passado). Brittney Griner é a mulher com mais enterradas na história da liga feminina, com 17 na temporada regular, cinco no All-Star Game e uma vez nos playoffs.

Mesmo sendo considerada uma das maiores jogadoras da história, a atleta estava no país para participar da temporada russa de basquete, pelo UMMC Ekaterinburg. É comum que jogadoras americanas participem de outras ligas durante a intertemporada da WNBA. Isso acontece, principalmente, pelos baixos salários. Enquanto estrelas do basquete masculino, como Stephen Curry, LeBron James e Kevin Durant, ganham cerca de US$ 40 milhões (R$ 209 milhões) por ano, o teto da liga feminina fica em torno de US$ 228 mil (R$ 1,1 milhão) por temporada.

Um tribunal russo condenou nesta quinta-feira a americana Brittney Griner a nove anos de prisão por ter sido flagrada com um cigarro eletrônico carregado com óleo de haxixe, um derivado da maconha, no Aeroporto Internacional de Moscovo-Sheremetievo, em fevereiro. O julgamento é um dos mais importantes no mundo esportivo nos últimos anos e tem gerado tensões diplomáticas entre a Rússia e os Estados Unidos.

A decisão foi tomada pela juíza Anna Sotnikova, que disse que o tempo de detenção, desde fevereiro até agora, vai contar no cumprimento da pena da jogadora de basquete dos EUA. De acordo com a agência de notícias The Associated Press, Griner reagiu com pouca emoção diante da sentença, que já era esperada desde o início do dia, quando os promotores pediram prisão de nove anos e meio.

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Ela poderia ter sido condenada a até dez anos de detenção, de acordo com as leis russas. Mas a juíza considerou como atenuantes o seu pedido de desculpas e sua carreira vitoriosa como atleta, dona de títulos mundiais e olímpicos.

Antes do veredicto, definido com incomum rapidez nos tribunais russos, a atleta de 31 anos fez um apelo final à juíza, sem sucesso. Mais uma vez, a jogadora da WNBA, a versão feminina da NBA, alegou que não tinha a intenção de quebrar as leis russas ao entrar com o cigarro no país.

Os advogados da americana na Rússia já avisaram que vão recorrer da decisão, que já gerou forte repercussão pelo mundo. Poucos minutos após o anúncio da sentença, o presidente americano Joe Biden chamou o veredicto de "inaceitável". "Eu peço a Rússia para libertá-la imediatamente para que ela possa voltar para sua esposa, seus amigos mais amados e companheiras de time", afirmou Biden.

A defesa de Griner alega que a atleta colocou a substância por engano em sua mala ao fazer os preparativos da viagem com pressa. Os advogados argumentam que a jogadora pode ter tido perda de memória porque sofreu uma forma agressiva da covid-19. O flagrante aconteceu no dia 17 de fevereiro, cerca de uma semana antes da invasão russa na Ucrânia. O uso recreativo de cannabis é permitido no Arizona, estado americano em que a jogadora atua.

Griner deve apostar agora num eventual acordo diplomático entre Estados Unidos e Rússia para poder ser libertada. Nas últimas semanas, o governo americano se movimentou sobre o caso e o secretário de Estado, Antony Blinken, acionou a diplomacia russa na tentativa de um acordo.

A proposta americana consiste em trocar Griner e Paul Whelan, um executivo de segurança corporativa sentenciado a 16 anos de prisão na Rússia por espionagem, por um famoso traficante de armas. O criminoso em questão é Viktor Bout, preso nos EUA desde 2012. Conhecido como "Mercador da Morte", ele foi condenado a 25 anos de prisão após lucrar milhões vendendo armas ilegalmente.

Na semana passada, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, confirmou que ouviria a proposta americana, mas indicou que a negociação poderia ser longa, sem prazo definido para sua conclusão. As relações diplomáticas entre americanos e russos se deterioraram bastante desde a invasão russa na Ucrânia, no fim de fevereiro.

QUEM É BRITTNEY GRINER?

Brittney Griner, de 31 anos, foi campeã da WNBA em 2014 pelo Phoenix Mercury e bicampeã olímpica pelos Estados Unidos (nos Jogos do Rio-2016 e Tóquio, no ano passado). Brittney Griner é a mulher com mais enterradas na história da liga feminina, com 17 na temporada regular, cinco no All-Star Game e uma vez nos playoffs.

Mesmo sendo considerada uma das maiores jogadoras da história, a atleta estava no país para participar da temporada russa de basquete, pelo UMMC Ekaterinburg. É comum que jogadoras americanas participem de outras ligas durante a intertemporada da WNBA. Isso acontece, principalmente, pelos baixos salários. Enquanto estrelas do basquete masculino, como Stephen Curry, LeBron James e Kevin Durant, ganham cerca de US$ 40 milhões (R$ 209 milhões) por ano, o teto da liga feminina fica em torno de US$ 228 mil (R$ 1,1 milhão) por temporada.

Brittney Griner se declarou culpada das acusações de posse de drogas em um tribunal russo nesta quinta-feira. Ela está detida na Rússia desde fevereiro deste ano. De acordo com autoridades do país, a pivô do Phoenix Mercury, time da WNBA, liga feminina de basquete dos EUA, foi flagrada em posse de um cigarro eletrônico carregado com óleo de haxixe, um derivado da maconha, no Aeroporto Internacional de Moscovo-Sheremetievo.

"Eu gostaria de me declarar culpada, meritíssimo. Mas não houve intenção. Eu não queria infringir a lei", disse Griner em inglês, de acordo com uma das advogadas da atleta americana. Aleksandr Boikov, outro defensor da esportista, disse que os cartuchos do cigarro eletrônico apareceram na bagagem de Griner "por descuido".

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Durante os últimos quatro meses, a jogadora aguardou pelo julgamento em detenção. A punição de Griner pode chegar a 10 anos de prisão. Em carta endereçada à Casa Branca nesta semana, Brittney Griner pediu que o governo norte-americano, através do presidente Joe Biden, a ajude a reconquistar a liberdade.

"Estou aterrorizada por poder ficar aqui para sempre. Sou consciente de que (Joe Biden) está atarefado com muitas coisas, mas, por favor, não se esqueça de mim e dos outros americanos presos. Por favor, faça tudo o que pode para me levar para casa. No dia 4 de julho, nossa família normalmente honra o serviço dos homens que lutaram pela nossa liberdade, incluindo meu pai, que é um veterano da Guerra do Vietnã. Me dói pensar como comemorar normalmente este dia, por que a liberdade significa algo completamente diferente para mim este ano", escreveu Griner em um trecho da carta.

O flagrante aconteceu no dia 17 de fevereiro, cerca de uma semana antes da invasão russa na Ucrânia. A prisão da atleta enfraquece ainda mais a relação entre os países. Além disso, Griner pode ser utilizada como "moeda de troca" para possibilitar a libertação de presos russos nos Estados Unidos. O uso recreativo de cannabis é permitido no Arizona, estado americano em que a jogadora atua.

QUEM É BRITTNEY GRINER?

A atleta de 31 anos foi campeã da WNBA em 2014 pelo Phoenix Mercury e bicampeã olímpica pelos Estados Unidos (nos Jogos do Rio-2016 e Tóquio). Brittney Griner é a mulher com mais enterradas na história da liga feminina, com 17 na temporada regular, cinco no All-Star Game e uma vez nos playoffs.

Mesmo sendo considerada uma das maiores jogadoras da história, a atleta estava no país para participar da temporada russa de basquete, pelo UMMC Ekaterinburg. É comum que jogadoras americanas participem de outras ligas durante a intertemporada da WNBA. Isso acontece, principalmente, pelos baixos salários. Enquanto estrelas do basquete masculino, como Stephen Curry, LeBron James e Kevin Durant, ganham cerca de US$ 40 milhões (cerca de R$ 209 milhões) por ano, o teto da liga feminina fica em torno de US$ 228 mil (R$ 1,1 milhão) por temporada.

O Serviço Federal de Alfândega da Rússia disse, neste sábado (5), que seus funcionários detiveram Brittney Griner, uma jogadora de basquete norte-americana, depois de encontrar óleo de haxixe em sua bagagem.

Griner foi sete vezes All-Star da WNBA pelo Phoenix Mercury e ganhou diversas medalhas de ouro com a seleção feminina de basquete dos EUA nos últimos anos.

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Foi aberto um processo criminal sobre o transporte em larga escala de drogas, que pode levar a uma sentença de até 10 anos atrás das grades na Rússia.

A jogadora de basquete foi levada sob custódia enquanto a investigação estava em andamento, disseram as autoridades.

Em um comunicado, a agente de Griner, Lindsay Kagawa Colas, confirmou o caso: "Estamos cientes da situação com Brittney Griner na Rússia e estamos em contato próximo com ela, sua representação legal na Rússia, sua família, suas equipes e a WNBA e a NBA".

"Como este é um assunto legal em andamento, não podemos comentar mais detalhes sobre o caso dela, mas podemos confirmar que, enquanto trabalhamos para levá-la para casa, sua saúde mental e física continua sendo nossa principal preocupação", disse a empresária, de acordo com New York Times.

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