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O nome do cantor Bruno voltou a gerar repercussão. O Ministério Público de São Paulo pediu à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) a abertura de um inquérito policial contra o músico, que foi acusado no mês passado de cometer transfobia com a jornalista Lisa Gomes.

"Os fatos são graves, reincidente específico, confesso, utiliza-se do nome da dupla, e sua fama, para induzir seus parças para atividades criminosas, e, diante disso, ou a suspensão de suas atividades por 90 dias (com uso de tornozeleira) ou a prisão preventiva", detalha a ação, produzida pelo advogado criminalista Angelo Carbone, de acordo com informações do site Uol.

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Segundo a revista Quem, a defesa da repórter da RedeTV! declarou: "Na mesma dinâmica, a jornalista Lisa Gomes continua firme no seu propósito de buscar a necessária guarida judicial, com vistas a garantir a justa punição ao seu ofensor". Durante uma entrevista, Bruno perguntou para Lisa: "Você tem pa*?".

Assim que as imagens viralizaram, muitas pessoas se revoltaram com a atitude do cantor. Poucos dias após a polêmica, Bruno resolveu se manifestar. Nas redes sociais, ele pediu desculpas para Lisa Gomes.

"Estou aqui para pedir desculpas para Lisa Gomes pelo que eu perguntei para ela. Fui totalmente infantil, fui totalmente inconsequente. Eu quero pedir desculpa, não tem como voltar no tempo. Pedir perdão para ela", disse, na ocasião. Sobre a decisão do Ministério Público de São Paulo, o intérprete da música Dormi na Praça não se posicionou.

O jornalista inglês Dom Phillips chegou a Atalaia do Norte (AM) no começo de junho de 2022, com o propósito de entrevistar lideranças indígenas e ribeirinhos para um novo livro-reportagem que planejava escrever. Colaborador do prestigiado jornal britânico The Guardian, Phillips já tinha um nome provisório para sua futura obra: Como Salvar a Amazônia.

Além de já ter estado na região algumas vezes e de falar bem o português, o inglês de 57 anos viajaria na companhia do experiente indigenista Bruno Araújo Pereira. Ex-servidor da então Fundação Nacional do Índio (Funai, que hoje se chama Fundação Nacional dos Povos Indígenas), o pernambucano de 41 anos chegou à cidade poucos dias antes de Phillips e do início daquela que seria a última viagem da dupla.

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Bruno estava licenciado da Funai desde o início de fevereiro de 2020. Servidor de carreira da fundação, ele tinha sido dispensado da Coordenação-Geral de Indígenas Isolados e de Recente Contato apenas quatro meses antes. Insatisfeito com os rumos que a equipe de governo do então presidente Jair Bolsonaro impunha à política indigenista, Pereira optou por se licenciar para “tratar de assuntos pessoais” e passou a trabalhar como consultor técnico da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja).

“O Bruno é considerado um grande nome do indigenismo brasileiro. Sua atuação não estava calcada apenas no trabalho em si. Havia toda uma preocupação não só com os povos indígenas, mas também com as comunidades do entorno das terras indígenas”, disse à Agência Brasil o procurador jurídico da Univaja, Eliesio Marubo.

À frente de projetos que buscavam garantir às comunidades proteger seus territórios e os recursos naturais neles existentes, o indigenista seguia contrariando os interesses de grupos que ameaçam o bem-estar e a integridade de parte da população local. Em função de sua atuação, recebeu mais de uma ameaça de morte, devidamente relatadas ao Ministério Público.

Insegurança

Localizada na tríplice fronteira amazônica (Brasil, Colômbia e Peru), Atalaia do Norte tem cerca de 21 mil habitantes que, há décadas, convivem com as consequências da presença insuficiente do Poder Público e do avanço de garimpeiros, madeireiros e pescadores ilegais sobre a região. Pressão que se faz sentir principalmente sobre a Terra Indígena Vale do Javari - segunda maior área do país destinada ao usufruto exclusivo indígena e a que abriga a maior concentração de povos isolados em todo o mundo.

Em 2010, Atalaia do Norte registrou o terceiro pior resultado nacional no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Desde então, aos problemas decorrentes da cobiça despertada pelos recursos naturais somaram-se às consequências da atuação de organizações criminosas dedicadas ao tráfico internacional de drogas e da falta de alternativas econômicas para a população. Na cidade, em 2020, apenas 7% da população de 15 mil habitantes tinha uma ocupação econômica regular, segundo o IBGE.

Foi neste contexto que Bruno e Phillips deixaram Atalaia do Norte no dia 3 de junho. Segundo a Univaja, o indigenista tinha agendado reuniões e encontros com lideranças de ao menos cinco comunidades localizadas fora do território indígena e levaria o jornalista inglês com ele. Viajando em uma lancha a motor pertencente à Univaja, os dois chegaram às proximidades de uma base de vigilância da Funai, no Rio Ituí, na região conhecida como Lago Jaburu, ainda no mesmo dia 3 de junho. Esta primeira parada proporcionaria a Phillips entrevistar integrantes de uma das equipes de vigilância indígena mantidas pela Univaja.

No domingo (5), os dois deixaram o local logo cedo, com destino à comunidade São Rafael, onde Bruno se encontraria com um líder comunitário conhecido pelo apelido de Churrasco, que não encontraram em sua casa. Após conversar com a esposa da liderança, a dupla seguiu viagem. Por segurança, Bruno sempre comunicava, antecipadamente, à Univaja toda sua movimentação. Ele previa percorrer os 72 quilômetros até Atalaia do Norte em cerca de duas horas, chegando com Dom à cidade por volta das 9h daquele domingo. Porém, eles nunca chegaram ao destino.

Desaparecidos

Bruno e Dom desapareceram logo após serem vistos navegando próximo à comunidade São Gabriel, povoado vizinho a São Rafael, último lugar em que pararam. Com o avançar das horas e sem notícias da dupla, a Univaja acionou suas equipes mais próximas para que realizassem buscas. No início da tarde, uma primeira embarcação partiu de Atalaia do Norte. Poucas horas depois, um segundo grupo saiu de Tabatinga, em uma embarcação maior.

No dia seguinte (6), quando surgiram as primeiras informações de que um jornalista estrangeiro tinha desaparecido em plena Floresta Amazônica, os órgãos públicos passaram a tratar o assunto publicamente. A Marinha informou à imprensa que tinha sido notificada do desaparecimento naquela manhã e que já tinha enviado uma equipe de busca e salvamento da Capitania Fluvial de Tabatinga para o local. A PF também informou que “diligências” já estavam sendo “empreendidas” e logo seriam detalhadas. Na prática, contudo, as equipes da Univaja seguiam tocando sozinhas as buscas iniciais a Bruno e Phillips, então considerados desaparecidos.

Limitando-se a informar que estava acompanhando o caso, a diretoria da Funai se apressou a destacar que, embora Bruno continuasse pertencendo ao quadro de servidores da fundação, não tinha viajado ao Vale do Javari em missão institucional, pois estava de licença para “tratar de interesses particulares”. Quatro dias depois de Bruno e Dom desaparecerem na selva, ou seja, na quinta-feira (9), o então presidente da fundação, Marcelo Xavier, participou do programa A Voz do Brasil e disse que a dupla tinha ingressado em território indígena sem avisar ou pedir a autorização dos órgãos responsáveis.

“A Funai não emitiu nenhuma permissão para ingresso. É importante que as pessoas entendam que, quando se vai entrar numa área dessas, existe todo um procedimento”, disse Xavier antes de complementar: “É muito complicado quando duas pessoas apenas decidem entrar na terra indígena sem nenhuma comunicação aos órgãos de segurança e à Funai.”

“O Bruno e o Dom não estavam dentro da terra indígena. Mesmo que estivessem, o Bruno estava exercendo uma função própria da organização indígena, prestando auxílio a uma das equipes da Univaja, na condição de consultor técnico. E nós, indígenas, bem como nossas organizações, não precisamos de autorização da Funai para entrar em nossos próprios territórios”, rebateu, na última quinta-feira (1º), o procurador jurídico da Univaja, Eliesio Marubo, para quem a diretoria da Funai foi omissa à época.

Há duas semanas, a PF indiciou Marcelo Xavier e o ex-vice-presidente da Funai Alcir Amaral Teixeira por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Para os delegados responsáveis pelo caso, os dois principais responsáveis pelas decisões tomadas pela fundação indigenista tinham conhecimento do risco de morte a que os servidores do órgão estavam expostos no Vale do Javari e nada fizeram para protegê-los. A reportagem não conseguiu contato com Xavier e Teixeira.

Prisões

À medida que o tempo passava, o desaparecimento do correspondente do The Guardian e do indigenista ameaçado de morte em plena Floresta Amazônica ganhava destaque no noticiário internacional. Crescia, também, a sensação de que algo de muito ruim podia ter acontecido, já que Teixeira conhecia muito bem a região e dificilmente teria se perdido.

"O que me pergunto é: será que o caso teria toda esta repercussão se não houvesse um jornalista estrangeiro entre as vítimas?”, ponderou a atual presidenta da Funai, Joenia Wapichana, ao conversar com a reportagem da Agência Brasil, na última quinta-feira. "Temos vários casos envolvendo [agressões de todos os tipos contra] os povos indígenas e que, geralmente, recebem pouca divulgação”, acrescentou Joenia após elogiar o trabalho de Dom Phillips.

No dia 6 de junho de 2022, o Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento para apurar o caso e acionou forças de segurança federais e estaduais, além da Marinha, para que auxiliassem as equipes de busca da Univaja. A Polícia Civil do Amazonas também instaurou um inquérito. A partir dos depoimentos de testemunhas e de um primeiro suspeito, os investigadores chegaram a Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, detido no dia 7.

Inicialmente, Pelado negou envolvimento com o desaparecimento de Bruno e Dom, mas, além do testemunho de pessoas que afirmaram ter presenciado ameaças dele ao jornalista e ao indigenista, peritos da PF identificaram vestígios de sangue no barco ele usava no dia em que a dupla desapareceu. Em 12 de junho, bombeiros encontraram objetos pertencentes a Bruno e Dom, reforçando a suspeita de que, àquela altura, os dois já estavam mortos.

Diante dos indícios, Pelado acabou admitindo ter participado dos assassinatos e da ocultação dos cadáveres do indigenista e do jornalista, indicando o local onde os corpos da dupla estariam enterrados. As informações levaram às prisões do irmão de Pelado, Oseney da Costa de Oliveira, o Dos Santos, detido no dia 14 de junho, e à expedição de um mandado de prisão contra Jefferson da Silva Lima, o Pelado da Dinha, que se entregou à Polícia Civil em Atalaia do Norte quatro dias depois.

No dia 15 de junho, policiais federais localizaram “remanescentes humanos” em um ponto de difícil acesso indicado por Pelado. Apenas dois dias depois, peritos da PF confirmaram que ao menos parte dos vestígios humanos encontrados era de Bruno e Dom. No mesmo dia, a Câmara dos Deputados aprovou a criação de uma comissão parlamentar externa para acompanhar, fiscalizar e propor providências sobre o desaparecimento do indigenista e do jornalista, conforme proposta da então deputada federal e atual presidenta da Funai, Joenia Wapichana. Na ocasião, ao votar a favor da iniciativa, a deputada Fernanda Melchionna reverberou as críticas ao governo federal. “Os primeiros a começarem as buscas foram justamente os indígenas. O governo [federal] começou só três dias depois.”

Em 23 de junho, Gabriel Pereira Dantas se apresentou em uma delegacia de São Paulo afirmando ter participado dos assassinatos, mas já no dia seguinte, a PF informou não haver sinais de que o relato fosse verdadeiro, já que Gabriel teria apresentado uma “versão pouco crível e desconexa com os fatos até o momento apurados". Dantas foi libertado no dia seguinte.

Um novo suspeito foi detido em 8 de julho. Apontado como suposto mandante dos assassinatos e suspeito de envolvimento com o narcotráfico, o colombiano Ruben Dario da Silva Villar foi preso inicialmente por apresentar uma identidade falsa ao prestar depoimento sobre o caso. Vilar negou qualquer envolvimento na morte de Bruno e Dom. Mesmo assim, a PF pediu que ele permanecesse detido durante as investigações. Somente em 22 de outubro, ele foi autorizado a deixar a prisão, mediante pagamento de uma fiança de R$ 15 mil; o uso de tornozeleira eletrônica; a entrega de seus passaportes e o compromisso de não deixar Manaus. Ele voltaria a ser preso em dezembro, por descumprir as condicionantes impostas pela Justiça.

Em 23 de julho, o MPF denunciou Amarildo, Jefferson e Oseney à Justiça Federal em Tabatinga (AM), por duplo homicídio e ocultação de cadáveres. Na denúncia, os procuradores apontam que os dois primeiros confessaram ter matado e escondido os corpos de Bruno e Dom. Para os procuradores, “os elementos colhidos no curso das apurações apontam que, de fato, o homicídio de Bruno teria correlação com suas atividades em defesa da coletividade indígena. Dom, por sua vez, foi executado para garantir a ocultação e impunidade do crime cometido contra Bruno.”

Em janeiro deste ano, a PF apontou Ruben Dario da Silva Villar, o Colômbia, como mandante e mentor intelectual do crime.

“Estas mortes não podem ficar impunes. O Poder Judiciário brasileiro não pode condenar apenas três pessoas”, afirmou o procurador jurídico da Univaja, Eliesio Marubo. “Conversamos com o ministro [da Justiça e Segurança Pública] Flávio Dino e pedimos a ele uma investigação mais apurada, inclusive do grupo que dá sustentação política ao conjunto de atividades ilegais que acontecem na região. É preciso apurar os caminhos do crime na região amazônica.”

Na última sexta-feira (2), o Ministério dos Povos Indígenas anunciou a criação de um grupo de trabalho para promover a segurança e combater a criminalidade no Vale do Javari. O grupo será formado por dez ministérios, que trabalharão em parceria com a Funai e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para propor medidas concretas de combate à violência e com o objetivo de garantir a segurança territorial dos povos indígenas que vivem na área. Entidades de povos indígenas também participarão das discussões. 

O sertanejo Bruno, da dupla com Marrone, viralizou na internet, após fazer perguntas transfóbicas à repórter Lisa Gomes, da Rede TV!. Após receber muitas críticas, o cantor decidiu se retratar e publicou um vídeo pedindo desculpas à profissional. 

Lisa estava trabalhando em um evento sertanejo, na última sexta (12) quando pediu uma entrevista a Bruno. Antes de gravar, o cantor se dirige a ela perguntando: “Você tem pa*?”. As imagens do momento viralizaram e o artista foi duramente criticado. Lisa também se posicionou através de seu Instagram: “Foi horrível o que eu passei. Foi horrível o que eu escutei, porque me levou, me trouxe novamente um lugar que eu não gostaria de estar novamente”, disse.

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Com a repercussão negativa, Bruno decidiu pedir desculpas através de um vídeo, publicado na última segunda (15). “Estou aqui para pedir desculpas para Lisa Gomes pelo que eu perguntei para ela. Fui totalmente infantil, fui totalmente inconsequente. Eu quero pedir desculpa, não tem como voltar no tempo. Pedir perdão para ela”, disse.

 

Com as emoções à flor da pele, Fred Nicácio e Marília seguem aproveitando as oportunidades do Quarto Secreto. Logo depois que a dupla enfrentou o primeiro paredão do BBB23 na noite da última segunda-feira (23), eles descobriram que participariam da dinâmica. Um deles voltará para a casa mais vigiada do Brasil na quinta-feira (26), e o outro dará adeus ao reality, de acordo com a votação do público. Contudo, antes disto acontecer, Nicácio e Marília colocaram a fofoca em dia.

Assim que foram instalados no novo cômodo, a dupla usou os cards disponíveis para ouvirem as conversas que os brothers estavam tendo após a suposta eliminação. Logo de cara, Fred criticou o comportamento de Bruno.

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"Venenosa. Só pode ser inveja. Bicha má e invejosa. Olha para mim e se sente ameaçado de alguma forma. Está assim de gente assim no mundo", disse.

Marília, por sua vez, percebeu que o Quarto Deserto não é tão amistoso quanto parecia e se surpreende com Paula e Gabriel.

"Entre eles, já existe quebra. Eles não estão firmados, não. Está tendo intriguinha ali entre eles", observou.

Diretamente da sala principal, Gabriel ainda falou que a saída de Nicácio o tranquilizou, sem saber que o participante ainda estava ativo no jogo.

E claro, além de tensão também teve diversão. Cara de Sapato caiu em uma pegadinha feita pelos colegas. MC Guimê disse que para deixar o participante nervoso era só deixar fio dental na pia do banheiro.

Marvvila então deu a ideia: "Vamos geral deixar um monte de fio-dental?"

Assim que viu a bagunça, o lutador se irritou.

"Vocês fizeram de brincadeira? O negócio do fio-dental? [...] Mano, foi para provocar. Acabei de jogar fora!", disse.

Fred, Marvvila e Sarah não se aguentaram e caíram na risada.

A emoção tomou conta do Big Brother Brasil. No início da tarde deste domingo (22), a dupla Aline e Bruno foram contemplados com o famoso almoço do Anjo. Acompanhados de Amanda e Cara de Sapato, a cantora e o alagoano receberam os tradicionais vídeos dos familiares.

Sendo a primeira, Aline foi às lágrimas quando viu no telão mensagens da irmã, da mãe, do filho e do marido, o ator Igor Rickli. Ao final do conteúdo, o pequeno Antônio deixou a timidez de lado e soltou a voz com a música Ragatanga, hit eternizado pela artista na época em que integrava o grupo Rouge.

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Na vez de Bruno, tudo se repetiu. O rapaz se emocionou bastante com as palavras da sobrinha, irmã, pai e da mãe. Depois de muitas palavras carinhosas, Aline e Bruno foram almoçar com a médica Amanda e o lutador Cara de Sapato.

O ex-goleiro Bruno foi condenado pela Justiça do Mato Grosso do Sul a pagar mais de R$ 650 mil de indenização por danos morais e materiais a Bruninho, seu filho com Eliza Samudio.

Do valor total, R$ 500 mil são referentes a danos materiais, enquanto os R$ 150 mil restantes devem ser pagos por danos morais.

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“Nós enquanto família achamos o valor muito pouco. Não há preço que pague uma criança não ter mãe", disse a madrinha de Bruninho, Maria do Carmo.

Em 2013, Bruno foi condenado a mais de 20 anos de prisão pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver.

O ex-jogador do Flamengo cumpre pena em regime domiciliar semiaberto desde julho de 2019.

Em um vídeo publicado nessa sexta-feira (7), o goleiro Bruno Fernandes declarou voto em Jair Bolsonaro (PL) por um país mais "justo" e "honesto". Em prisão domiciliar desde 2019 pela morte de Eliza Samudio, o jogador quase voltou para a cadeia neste ano por não pagar a pensado do filho que teve com a amante.

Por meio das redes sociais de um amigo, o ex-goleiro do Flamengo avaliou a gestão de Bolsonaro como positiva. "Hoje me perguntaram se sou 13 ou se sou 22. Eu, pessoal, eu sou a favor de um país justo, que seja um país honesto, sabe. E eu coloco é na balança aquilo que foi feito durante todo esse tempo aí, e eu sei que o 22 está fazendo um bom trabalho, no meu modo de pensar, minha opinião. Então é isso, e ponto final".

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Ele ainda comentou sobre as condenações de Lula (PT) que foram anuladas após o ex-juiz Sergio Moro ser considerado suspeito e parcial no julgamento. Depois de condenar o petista, o ex-magistrado foi ministro do governo Bolsonaro e teve conversas vazadas em que orientava os procuradores da Lava Jato a buscar indícios para incriminar o ex-presidente.

"Acho que é um país da hipocrisia tão grande, do jogo de interesse tão grande, por que uma pessoa que foi condenada, ela volta a liderar o país. Ela perdeu em todas as instâncias e volta a liderar o país, e não cumpriu a pena e não foi inocentado", reclamou.

Fora da prisão, Bruno já foi anunciado por clubes de futebol, mas sua contratação sempre atrai protesto e pressão para que os diretores o retire do elenco. Em seu comentário sobre o cenário político, ele ainda traz o contexto da soltura de Lula para sua situação e diz que quer voltar a atuar.

"O que quero dizer é o seguinte, eu cumpri a minha pena e cumpro minhas obrigações, tá? Eu acho que eu também teria o direito de voltar e exercer minha profissão", complementa.

Veja o posicionamento:

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Apesar da complexidade dos crimes transfronteiriços e do discurso antidrogas do presidente Jair Bolsonaro (PL), a Polícia Federal tem reduzido o efetivo em Tabatinga (AM), nos últimos anos. Na delegacia localizada na cidade que faz fronteira com Letícia, na Colômbia, trabalham menos policiais do que em 2013.

A região é um conhecido corredor do narcotráfico e onde operam cartéis e quadrilhas nacionais e internacionais. Há, atualmente, 32 policiais federais lotados em Tabatinga, sendo três delegados, três escrivães e 24 agentes. É o mesmo efetivo de 2012.

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Desde que o indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips foram assassinados, no Vale do Javari, na Amazônia, no início de junho, voltou à tona a gama de crimes que fazem da região uma "terra sem lei". Cabe à delegacia de Tabatinga atuar contra o crime organizado nesta região amazônica e em cidades da tríplice fronteira com a Colômbia e o Peru. A viúva de Bruno cobrou reforço na segurança.

Em 17 de junho, Bolsonaro disse que faltam recursos. "É só ela me dizer onde eu acho recurso para melhorar o trabalho de fiscalização, eu resolvo agora. Eu tenho um teto de gastos", disse ele. Apesar de alegar falta de recursos, o governo conseguiu a aprovação, em julho, da PEC Kamikaze, que possibilitará gastos, às vésperas da eleição, de R$ 41 bilhões para benefícios sociais.

CRIMES

Tráfico de drogas e armas, lavagem de dinheiro, pesca ilegal, garimpo, extração de madeira e execuções costumam ser praticados pelos mesmos grupos. Segundo investigadores, o crime organizado se beneficia da ausência do Estado e as características da atividade criminosa na região tornam o combate mais complexo.

Policiais federais ouvidos pela reportagem sob a condição de anonimato disseram que o efetivo não é suficiente para dar resposta à quantidade de crimes. Agentes consultados relataram que padecem por falta de estrutura para confirmar suspeitas de crimes e que procedimentos básicos de apuração são dificultados. A conexão de internet funciona muito mal em Tabatinga, Benjamin Constant e Atalaia do Norte, cidades fronteiriças.

O superintendente da PF no Amazonas, delegado Eduardo Fontes, disse que o efetivo é suficiente. "Lá nós temos uma delegacia física. Temos um efetivo, não vou citar números, mas é suficiente para atender às nossas demandas. Em sendo necessário, a superintendência dá todo apoio", afirmou, na primeira entrevista coletiva sobre o caso Bruno e Dom, em 15 de junho.

O homem apontado como possível mandante do assassinato de Bruno Pereira e de Dom Phillips na Amazônia foi detido na noite dessa quinta-feira (7), segundo informações da superintendência da Polícia Federal (PF) em Manaus, confirmadas também por oficial da Polícia Militar no oeste do Amazonas, onde os corpos foram encontrados. O nome dele é Rubens Villar, conhecido como "Colômbia", e seria natural do Peru. Detalhes serão divulgados em entrevista coletiva em Manaus.

Na região de fronteira entre o Brasil, Peru e Colômbia, o pescador conhecido como "Pelado", morador de uma comunidade ribeirinha, confessou ter disparado contra o indigenista brasileiro e o jornalista britânico em 5 de junho, causando a morte da dupla.

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O caso é um dos mais emblemáticos da atual disputa por terras indígenas, garimpo ilegal, pesca ilegal para exportação e outros crimes na área. A informação sobre a prisão foi divulgada pela emissora GloboNews e confirmada pelo Estadão.

Representantes de entidades indigenistas insistem na tese de que os assassinatos do ativista Bruno Araújo e do jornalista britânico Dom Phillips não foram fatos isolados e estão num contexto de criminalidade crescente na região Amazônica, em especial no Vale do Javari. A violência na Amazônia foi debatida, nesta terça-feira (22), em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos (CDH) e da Comissão Temporária sobre a Criminalidade na Região Norte. 

A iniciativa partiu do presidente da CDH, senador Humberto Costa (PT-PE), que alegou que o desmatamento tem aumentado de forma acelerada no país. Ele também acusou o governo federal de se omitir no combate a atividades criminosas no setor e de desmontar instituições responsáveis pelo combate a crimes ambientais e pela proteção dos povos indígenas. 

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“É interesse do Senado e do Congresso Nacional e tenho convicção que tudo será feito pelo Poder Legislativo para evitar a repetição de fatos como esse”, afirmou, referindo-se às mortes que tiveram repercussão internacional.

Críticas à Funai

O presidente do Indigenistas Associados (INA), Fernando Vianna, disse que desde o início, quando soube do desaparecimento das duas vítimas, ficou muito preocupado, pois sabia que se tratava de um fato inserido num contexto mais amplo.

Segundo ele, o brasileiro e o inglês foram mortos numa região onde, em 2019, um colaborador da Funai também foi assassinado por conta de seu trabalho de fiscalização no combate a atividades ilícitas.

“Há todo um quadro de invasão de pessoas que ingressam nas terras para atividades ilegais. Junto com os crimes ambientais mais costumeiros, como pesca e caça ilícitas, há articulações com forças do crime muito mais complexas, com conexões com o narcotráfico internacional e o comércio de armas”, afirmou.

Fernando Vianna ainda fez críticas ao trabalho atual da Funai, que, segundo ele, tem uma diretoria comprometida não com direitos indígenas, mas com interesses econômicos e de setores que disputam a posse de terras e querem se apoderar de recursos naturais.

Ele ainda fez um pedido aos senadores que ajudem na articulação com o Ministério da Justiça, já que os servidores da Funai estão em estado de greve.

Diretoria marcada

Além de pedir à Polícia Federal uma investigação mais ampla sobre os assassinatos de Dom e Bruno, o representante da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), Eliesio Marubo, afirmou que a diretoria toda da Univaja está marcada e ameaçada de morte, que se intensificaram a partir de 2019, assim como a violência na região.

Ainda segundo ele, a atuação da instituição é toda pautada no interesse das comunidades, uma vez que o Estado é omisso na região.

“Gostaria muito de ouvir o que a Funai tem a dizer. O que o MP fez com tantas denúncias que temos feito? É importante esse acompanhamento da comissão, para darmos respostas às famílias e à sociedade. Certamente teremos mais casos na região. Vários integrantes da diretoria da Univaja estão ameaçados. Continuaremos de cara limpa brigando pelos nossos parentes e exigindo que o Estado cumpra sua obrigação”, lamentou.

A pedido do presidente da Comissão Temporária sobre a Criminalidade na Região Norte, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Eliesio Marubo também explicou aos parlamentares a situação de Bruno Araújo, que havia pedido licença da Funai, depois de alegar estar sendo perseguido pela cúpula da instituição.

“Ele nos relatava muito a perseguição sofrida pela atuação dele contra principalmente a caça e pesca ilegais. São atividades com reflexo no mundo político. Quem realiza essas condutas aparentemente simples, porém ilegais, são famílias grandes, que têm títulos de eleitor. E os políticos locais, que tem seus padrinhos, precisam demonstrar apoio”, acusou.

Irritação

O coordenador-geral substituto de Índios Isolados e Recém-Contatados da Fundação Nacional do Índio, Geovanio Oitaia Pantoja, informou que a Funai soube do desaparecimento de Bruno e Dom na segunda-feira de manhã e, no mesmo dia, entrou nas buscas, que já estavam sendo feitas desde domingo pela Univaja.

“Em todo o momento a ideia era encontrá-los vivos. A Funai esteve presente em todo o processo de busca e acompanhamento juntamente com outras instituições”, explicou.

Ainda segundo ele, a Funai tem feito ações de repressão e fiscalização dentro de territórios indígenas com apoio da Força Nacional de Segurança Pública e Polícia Militar.

Depois de ter pressionado o representante da Funai para esclarecer mais detalhes sobre a atuação da entidade na região e para saber de quantas operações de fiscalização ele havia participado, Randolfe reagiu ao constatar que Geovanio estava em Brasília, mas participando da audiência pública por meio virtual.

“Ele está aqui em Brasilia falando conosco por via remota! O senhor estar falando daqui é um desrespeito a essa comissão”, exclamou.

O servidor da Funai ainda respondeu algumas perguntas do senador Nelsinho Trad (PSD-MS), relator da comissão temporária. Mas, insatisfeito, Randolfe sugeriu que Geovanio seja convocado ou convidado futuramente para prestar mais esclarecimentos.

O comparecimento presencial de Geovanio foi requisitado também pelo vice-presidente da comissão temporária, senador Fabiano Contarato (PT-ES), para quem a situação da Funai é muito grave.

“Esse governo está armando grileiros e enfraquecendo órgãos de fiscalização em todos os cantos do país. O mesmo governo que enfraquece os órgãos fiscalizadores estimula crimes ambientais, por isso essas duas comissões precisam jogar luz nesta situação”, avaliou.

Prevaricação

No fim da reunião, o senador Humberto Costa deu a palavra a lideranças indígenas que participaram da audiência. Em comum, prestaram solidariedade às vítimas; cobraram demarcações de terra; criticaram a atuação da direção da Funai; denunciaram crimes; e pediram providências e respeito aos direitos consagrados pela Constituição.

As comissões também receberam dos ativistas um documento da Univaja contendo as denúncias feitas pela instituição a diferentes órgãos e entidades locais e federais. Os senadores informaram que vão enviar comunicado a cada uma das autoridades que em algum momento recebeu denúncias e cobrar providências sobre o que foi feito desde então.

Randolfe lembrou que entre as denuncias feitas pela Univaja está um ofício de abril, já dando noticias sobre pesca ilegal na região com a participação de um homem conhecido como Pelado, apontado como um dos assassinos de Bruno e Dom.

“Esse ofício é quase uma premonição. Dá informações sobre quem faz a atividade ilegal, onde mora, como atua e que está armado. Não demorou 60 dias, mataram Bruno e Dom [...] Deixaram ocorrer esses homicídio, no mínimo, com a prevaricação criminosa do Estado brasileiro”, disse Randolfe.

Ministro da Justiça

As comissões têm outra audiência pública marcada para a tarde desta terça-feira. Convidado, o ministro da Justiça, Anderson Torres, não confirmou presença, o que gerou questionamentos de Randofe e Humberto.

Nelsinho Trad pediu calma, disse conhecer o ministro e acreditar que ele não se recusaria a ir ao Senado apresentar informações.

Da Agência Senado

Segundo a PF, nos próximos dias, trabalho de perícia se concentrará na identificação completa dos remanescentes e compreensão da dinâmica dos eventos. (Reprodução)

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Os assassinos do Dom Phillips e do Bruno Pereira dispararam pelo menos quatro tiros contra os dois. Enquanto o jornalista foi morto com tiro no tórax, o indigenista foi atingido na cabeça. As informações sobre divulgadas pela Polícia Federal do Amazonas na manhã deste sábado (18). 

Segundo o exame médico-legal realizado pelos peritos da PF, a causa da morte de Phillips foi causada por traumatismo toracoabdominal por disparo de arma de fogo com munição típica de caça. Foram identificados “múltiplos balins” (múltiplos projéteis de arma de fogo), que provocaram lesões na região abdominal e torácica. Ele levou um tiro.

Já a morte de Bruno Pereira foi causada, segundo os peritos, por traumatismo toracoabdominal e craniano por disparos de arma de fogo com munição típica de caça, “que ocasionaram lesões no tórax/abdômen (2 tiros) e face/crânio (1 tiro).”

Segundo a PF, nos próximos dias, os trabalhos dos peritos do Instituto Nacional de Criminalística (INC) ficarão focados nos exames de genética forense, antropologia forense e métodos complementares de Medicina Legal, para identificação completa dos remanescentes e compreensão da dinâmica dos eventos. A corporação informou ainda que “não existem indicativos da presença de outros indivíduos em meio ao material que passa por exames.”

O  avião da Polícia Federal (PF) que transportou os remanescentes humanos encontrados durante as buscas pelo indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips pousou, por volta das 18h30, no Aeroporto de Brasília. O material está sendo levado para o Instituto Nacional de Criminalística , onde será periciado para confirmação da identidade. 

Na quarta-feira (15), a PF confirmou que foram encontrados restos mortais durante as buscas que foram realizadas com a presença do pescador Amarildo da Costa Pereira, conhecido como "Pelado”. Ele confessou a participação no desaparecimento e indicou o local onde os corpos foram enterrados. 

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 Diante da confissão, a PF foi até o local, onde foi realizada a reconstituição da cena do crime. Durante as escavações, as equipes encontraram remanescentes humanos em uma área de mata fechada.   

As investigações continuam para apuração da suposta participação de mais pessoas no desaparecimento e para encontrar o barco utilizado pelos suspeitos para executar os crime. 

 O indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips, correspondente do jornal The Guardian no Brasil estavam desaparecidos desde 5 de junho, na região do Vale do Javari, no oeste do Amazonas.   De acordo com a coordenação da União das Organizações Indígenas do Vale do Javari (Univaja), Bruno Pereira e Dom Phillips chegaram na sexta-feira (3) no Lago do Jaburu, nas proximidades do rio Ituí, para que o jornalista visitasse o local e fizesse entrevistas com indígenas.   

Segundo a Unijava, no domingo (5), os dois deveriam retornar para a cidade de Atalaia do Norte, após parada na comunidade São Rafael, para que o indigenista fizesse uma reunião com uma pessoa da comunidade apelidado de Churrasco. No mesmo dia, uma equipe de busca da Unijava saiu de Atalaia do Norte em busca de Bruno e Dom, mas não os encontrou e eles foram dados como desaparecidos. 

Pesar 

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luiz Fux, demonstrou pesar diante da confirmação do assassinato do indigenista e do jornalista. Fux informou que o caso será acompanhado por um grupo de trabalho do conselho.   “Em nome dos observatórios e do grupo de trabalho, o ministro Luiz Fux manifesta extrema tristeza pelos acontecimentos e afirma às famílias e aos amigos que a luta do indigenista e do jornalista para garantia dos direitos humanos e da preservação da Amazônia jamais será esquecida”, declarou. 

 Em nota, a Câmara de Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais do Ministério Público Federal (MPF) declarou que o Estado brasileiro não pode tolerar atos de violência contra defensores dos direitos humanos. 

 “Cientes da gravidade da situação, da dor e angústia de familiares e amigos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, expressamos nossa solidariedade ao tempo que reafirmamos o compromisso do Ministério Público Federal de continuar acompanhando e agindo em conformidade com suas atribuições, na busca da completa elucidação dos fatos e da garantia dos direitos indígenas”, declarou o órgão. 

 Ontem (15), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também manifestou pesar pelas vítimas. “É com enorme pesar que recebo a notícia de que foram encontrados os restos mortais do indigenista Bruno Araújo e do jornalista Dom Phillips. Em respeito às vitimas, à Amazônia e à liberdade de imprensa, espero que todos os criminosos envolvidos sejam punidos com o rigor da lei”, declarou.

As redes sociais estão de luto pelos assassinatos do indigenista Bruno Pereira, 41 anos, e do jornalista britânico Dom Phillips, 57 anos. Várias personalidades da política compartilharam mensagens de revolta pelo que aconteceu com as vítimas, culpando o governo de Jair Bolsonaro e pedindo por justiça.

A coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Sônia Guajajara, afirmou que Bruno e Dom desempenharam um papel na Amazônia que o governo brasileiro criminalizou nos últimos anos.

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"Bruno Pereira e Dom Philips tiveram um papel na Amazônia que o Estado brasileiro não apenas omitiu, mas criminalizou nos últimos anos. Esse quadro precisa ser mudado. A justiça é necessária para Bruno e Dom. Não vamos descansar até que isso aconteça", publicou.

-> Suspeito diz ter matado e esquartejado Bruno e Dom, diz TV

O senador Randolfe Rodrigues (Rede) culpou o presidente Jair Bolsonaro (PL) pelas circunstâncias que levaram aos assassinatos. "Se confirmado, que fique claro: Dom e Bruno foram mortos por várias mãos, inclusive a de Jair Bolsonaro, que destruiu os órgãos de fiscalização e fomenta o banditismo na Amazônia. Essa é a forma que Bolsonaro quer acabar com o ativismo no país. Covarde, bandido", exclamou.

O também senador Renan Calheiros (MDB) assevera que se só o indigenista Bruno tivesse sido vítima, o crime passaria despercebido pelo governo federal. "É preciso dizer que se não houvesse um jornalista inglês para chamar atenção do mundo, o indigenista brasileiro Bruno Pereira seria só 'mais um' executado. O bolsonarismo protege criminosos e faz jornalistas e indigenistas brasileiros sentirem um alvo desenhado na própria testa".

O pré-candidato a presidente, Ciro Gomes (PDT) atesta que a omissão de quem comanda e comandou o Brasil propiciou a criação de um estado paralelo. 

"A forma brutal como os assassinos acabaram com as vidas de Bruno e Dom Phillips mostra que a omissão dos governos criou mais que um estado paralelo, fez nascer um versão cabocla do Estado Islâmico, dentro do nosso território", compartilha Ciro.

O pedetista também cobra uma posição do vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), que preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal. "Por enquanto, quero fazer apenas uma pergunta específica: e o tal general Heleno que, por uma eternidade, foi o vice rei da Amazônia, não tem nada a dizer? Ei, general, nada a dizer?", indaga.

O cantor Bruno, que faz dupla com o sertanejo Marrone, foi às redes sociais para homenagear o pai. Após a morte de Deusdedites Felix de Miranda, de 88 anos, o músico compartilhou um vídeo emocionante no qual aparece cantando para o patriarca da família. "Imagine que você está à beira-mar e vê um navio partindo. Você fica olhando, enquanto ele vai se afastando, cada vez mais longe, até que finalmente aparece apenas um ponto no horizonte. Lá o mar e o céu se encontram", começou ele.

"E você diz: 'Pronto, ele se foi'. 'Foi aonde?' Foi a um lugar que a sua visão não alcança, só isso. Ele continua tão grande, tão bonito e tão imponente como era quando estava perto de você. A dimensão diminuída está em você, não nele. E naquele momento em que você está dizendo: 'Ele se foi', há outros olhos vendo-o aproximar-se e outras vozes exclamando com alegria: 'Ele está chegando'. Que o Senhor receba em seu braços! Meu herói", completou.

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Depois de fazer a publicação do conteúdo, Bruno recebeu mensagens de Solange Almeida, Eliana, Alexandre Pires, Jesus Luz, Paula Mattos e Geraldo Luís. Deusdedites Felix de Miranda faleceu na última terça-feira (10). A causa da morte foi divulgada como senilidade e hipertensão arterial. 

Bruno e Marrone fizeram uma live junto com Leonardo na última quarta-feira, dia 16 - eles apresentaram o repertório que será levado para os palcos na turnê Cabaré.

No entanto, o que era pra ser uma celebração acabou ganhando uma enxurrada de comentários negativos.

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Os espectadores da apresentação perceberam que Bruno bebeu demais e estava passando do ponto - e, em algumas músicas, o cantor chegou até mesmo a perder a respiração e não conseguia cantar direito.

E, durante um momento do show, ele deixou o palco, deixando apenas Marrone e Leonardo, que ficaram dando dicas para os internautas - e, para um deles, falou em alto e bom som: "Está fodid*."

O cantor Bruno, que faz dupla com Marrone, foi até os stories do Instagram para tranquilizar os fãs. Na última quinta-feira (20), o avião particular em que ele viajava com a família teve de fazer um pouso de emergência em Sorocaba, no interior de São Paulo. Bruno contou na rede social que antes da aterrissagem, o piloto acalmou todos que estavam a bordo.

"Nós fizemos pouso de emergência em Sorocaba. Saímos de São Paulo, quando chegou em Campinas, estávamos a 15 mil pés, deu aquecimento na turbina, o piloto achou melhor desligá-la, diminuiu a outra para planar. Falou consoco super calmo, que estava tudo bem, e que conseguiríamos pousar em Sorocaba. Para você ver como o cara é bom. E nós conseguimos pousar, ele foi freando, foi normal", explicou.

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Bruno também afirmou que teve que continuar a viagem com a esposa e o filho de carro: "Um amigo levou um carro para mim, acabamos de chegar em Uberlândia de carro. Tirando o susto, está tudo bem. Mariane não está acostumada a passar por isso, Enzo é uma criança, eu já passei algumas vezes, para mim é normal".

Ao final do seu relato, o parceiro musical de Marrone rasgou elogios ao piloto da aeronave. "Graças a Deus, piloto profissionalíssimo, fez tudo certinho e estamos são e salvos. Obrigado pela preocupação, vamos continuar cantando", declarou. De acordo com informações do artista, o procedimento do pouso foi realizado por precaução.

O cantor Bruno, da dupla com Marrone, passou por um susto durante viagem de avião. Ele viajava com seu filho Enzo Rabelo de São Paulo-SP para Uberlândia-MG quando o avião precisou realizar pouso de emergência em Sorocaba-SP.

A causa do pouso foi o estouro de uma turbina. Após a aterrissagem, sem precisar de atendimento médico, Bruno e os outros passageiros deram continuidade à viagem de carro.

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Enzo publicou nas redes sociais um vídeo em que explicou o ocorrido. “A gente foi de São Paulo para Uberlândia e estourou uma turbina sabe? A gente pousou em Sorocoba, graças a Deus está todo mundo bem. Nossa, foi difícil!”, desabafou.

Murilo Huff utilizou a sua conta no Instagram na última terça-feira, dia 9, neste momento de luto pela morte da mãe de seu filho, Marília Mendonça, para denunciar uma pessoa que estava se passando por ele, em um aplicativo de mensagens instantâneas, para aplicar golpes em seus contatos telefônicos.

"Atenção amigos, estão se passando por mim através desde número abaixo. Não sou eu", escreveu o cantor na legenda do post.

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E Bruno, da dupla com Marrone, segundo informações da colunista Fabia Oliveira, surpreendeu aos fãs quando parou o show no último domingo, dia 7, para comentar sobre o término de Marília com Murilo: divergências entre o cantor e a sogra. Além disso, Bruno também contou sobre a emoção de estar com a sertaneja as vésperas do acidente aéreo que tirou a vida dela.

"Deus deu um presente para mim, de dar um presente para ela e para a mãe dela, sem eu saber que ela iria morrer, bicho! Isso para mim foi a maior loucura que já aconteceu na minha vida. Eu fui usado, eu fui por Deus".

"Ela [Marília] ama tanto a mãe dela. Amava tanto. Ama ainda, porque eu acredito na vida após a morte, que ela fazia tudo pela mãe. Inclusive, ela falou em particular, lá no meu ouvido, que largou o menino porque ele estava enfrentando a mãe. E ela falou: não, a minha mãe ninguém enfrenta e ninguém vai tomar o lugar dela", disse Bruno.

Ataques ao último affair de Marília

Matheuzinho, por sua vez, apontado como o último affair da Rainha da Sofrência pediu, através do seu perfil no Twitter, para que os internautas parassem de atacá-lo e de compararem a sua dor com a de outras pessoas.

"Por favor, parem de me atacar! Eu não aguento mais ler comentários comparando a minha dor com a de outras pessoas... todos estão sofrendo muito! Não falem o que vocês não sabem, por favor. Isso pode magoar muita gente! Eu sigo em silêncio... só respeitem. Não vou falar com ninguém, não vou dar entrevista à ninguém e sigo aqui com meu luto e minha dor. Por favor respeitem isso! Que Deus conforte o coração de todos vocês", desabafou.

Depois de grande repercussão nas redes sociais, a proprietária do bar Porão do Alemão, de Manaus, afirmou, em vídeo divulgado no Instagram, ter afastado o funcionário responsável pela publicação da foto de um cliente fantasiado de ex-goleiro Bruno com um saco preto 'representando' Eliza Samúdio em uma festa de halloween no estabelecimento. O caso gerou revolta na internet e a deputada estadual Joana Darc (PL), do Amazonas, chegou a realizar um boletim de ocorrência por apologia ao crime de feminicídio.

Na madrugada da última segunda-feira, 1, foi postada uma foto no perfil no Instagram do bar de um homem que, em sua fantasia, fez alusão ao crime cometido pelo ex-goleiro Bruno Fernandes de Souza contra Eliza Samúdio, após o nascimento do filho deles. Na foto, é possível vê-lo com uma camiseta com listras vermelhas e pretas, cores do Flamengo, time para o qual o então jogador jogava, com o nome Bruno nas costas, e carregando um saco de lixo preto com o nome de Elisa.

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Em 2013, Bruno foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pelo assassinato e ocultação de cadáver de Eliza e pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. Em 2017, a Justiça decidiu reduzir a pena em 18 meses. Em 2019, o goleiro conseguiu progressão para o regime semiaberto.

No vídeo, divulgado pelo Instagram do bar, a proprietária afirma que, por não estar em Manaus devido a uma cirurgia da mãe, colocou um estagiário, de 20 anos, para administrar as redes sociais. "Contratei uma pessoa inexperiente para começar a treinar do zero. Por desconhecimento ou ignorância, a pessoa não se tocou do que estava na sua frente. Assim que chegou ao meu conhecimento, eu mesma assumi as redes e excluí a foto", relatou na postagem.

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Pontuou, ainda, que "o Porão do Alemão, como empresa, não compactua com qualquer tipo de comportamento violento ou que produza violência". Afirmou, também, que se depender da empresa, 'o rapaz será punido' e ela prestará a ajuda que for necessária para isso. Finalizou o discurso pedindo perdão à família de Eliza pelo ferimento à memória da vítima.

A deputada Joana Darc, que é membro da Comissão de Defesa das Mulheres da Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas, anunciou que entrará com representação no Ministério Público Estadual e em órgãos de defesa dos direitos das mulheres.

"Não faço isso apenas por respeito à família, mas também porque foi um crime de grande crueldade que chocou todos nós, em que uma mulher foi vítima por exigir o pagamento da pensão", defendeu a deputada, pelo Instagram. "Gostaria de dizer para aqueles que acham que é 'mimimi', que é brincadeira, que isso é coisa séria. As mulheres morrem todos os dias por exigir seus direitos", complementou.

Nesta quarta-feira, em pronunciamento na tribuna da Assembleia, reforçou seu posicionamento e disse que sua equipe jurídica está finalizando a representação que será protocolada no MP.

"A gente não pode todo dia falar do combate à violência contra a mulher e se calar para esse tipo de situação. A gente não pode normalizar uma apologia ao crime de feminicídio ou a qualquer crime que seja. Enquanto estou falando aqui, em poucos minutos, várias mulheres já foram violentadas e até mortas", frisou.

Para quem não sabe, na família de Tadeu Schmidt corre a veia esportiva - primeiro pelo seu irmão, Oscar Schmidt que era atleta do basquete e agora de seu sobrinho, Bruno Schmidt que também é atleta e participou das Olimpíadas de Tóquio. É válido dizer também que o apresentador do Fantástico é um ótimo praticante de golfe, mas não se tornou um atleta.

Bruno, diferentemente de Oscar, não foi para o lado do basquete e pratica o vôlei de praia. E Tadeu acabou indo até as suas redes sociais, nesta segunda-feira (2), para lamentar a derrota do sobrinho nas Olimpíadas de Tóquio.

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O atleta faz dupla no vôlei de praia com Evandro e Tadeu não só lamentou a perda da batalha pela medalha para o Brasil, mas por saber o quanto o sobrinho batalhou por estar ali.

"Esse cara aí é um gênio. Ele não merecia sair tão cedo da Olimpíada. Mas hoje deu tudo certo para os adversários e tudo errado pra gente. O tal do Plavins fez um jogo assombroso. Acontece... Mas você, Bruno, você já zerou a vida no vôlei de praia. Você ganhou tudo, enquanto a maioria achava que você não iria a lugar nenhum, porque era baixinho. Você mostrou ao mundo um vôlei dos mais lindos de todos os tempos. Foi mágico!", escreveu o apresentador.

Tadeu Schmidt ainda fez questão de exaltar outro momento importante de superação do sobrinho: a luta contra o novo coronavírus.

"E nos últimos tempos, você foi um monstro mais uma vez! Depois de um caso grave de Covid, que te levou para a UTI, duvidaram de você de novo. Acharam que você não ia voltar ao alto nível a tempo de jogar em Tóquio. E você voltou! Jogando muito! Jogando como campeão olímpico. Fora o moleque maravilhoso que você é. Orgulho infinito de ser seu tio", emendou.

Lembrando que Bruno Scmidt não é filho de Oscar, e sim de outro irmão que o ex-jogador de basquete e o apresentador do Fantástico tem.

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