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Quatro bueiros explodiram na noite desta sexta-feira (3), na Tijuca, zona norte do Rio. Em nota, a concessionária de energia Light informou que houve "deslocamento de três tampas que pertencem à sua rede e uma tampa de outra concessionária". Moradores da região ficaram sem luz, mas o fornecimento de energia já voltou ao normal. Ninguém ficou ferido.

Na manhã deste sábado (04), técnicos da empresa realizam reparos no cabo subterrâneo que apresentou defeito e causou a explosão. As causas do defeito serão investigadas.

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No início de dezembro, sete bueiros explodiram em Copacabana, zona sul da cidade, sendo três da Light e quatro de outras concessionárias (CET-Rio, Cedae, Rio Luz e Net).

Pelo menos sete bueiros explodiram por volta do meio-dia desta sexta-feira, 6, em Copacabana, na zona sul do Rio. Os bueiros, localizados na esquina entre as Ruas Barata Ribeiro e Xavier da Silveira, tiveram fogo e, em alguns deles, as tampas foram pelos ares. Uma acabou partida ao meio. Ninguém se feriu. De acordo com a assessoria da empresa de energia Light, três dos sete bueiros que tiveram problemas são de responsabilidade da companhia. A falhas no caso da Light teria sido um curto-circuito em cabo de baixa-tensão nas três caixas subterrâneas - o que provocou fumaça e deslocamento nas tampas. A energia não foi interrompida, segundo a Light.

No caso dos demais bueiros, a causa das explosões podem ser diferentes, uma vez que não há interligação com as caixas de energia elétrica. Bombeiros e técnicos de empresas de iluminação pública, televisão a cabo e esgoto que possuem bueiros nos arredores investigam as possíveis causas das explosões.

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu aplicar multa no valor de R$ 6,678 milhões à Light após a série de explosões de bueiros, no Rio de Janeiro, em 2011. A penalidade é resultado de uma inspeção do órgão regulador que apontou diversos problemas na manutenção das instalações na rede subterrânea da empresa.

Em sua defesa, a Light argumentou que os gases que invadiam os bueiros vinham de vazamentos da tubulação da Companhia Estadual de Gás do Rio de Janeiro (CEG) e, em menor parte, de infiltrações de esgoto. Em ambos os casos, a empresa alegou que caberia a ela apenas eliminá-los, quando a presença de gases fosse registrada.

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A Aneel, porém, não se convenceu. "Ainda que a presença desses gases explosivos fosse oriunda da concessionária de gás, o expressivo número de ocorrências retira a imprevisibilidade do evento, revelando falhas graves de planejamento de manutenção da rede em galerias subterrâneas da Light", disse o relatório da Aneel.

No processo de inspeção, a Aneel encontrou registros de gases explosivos em 415 bueiros, de um total de 2.439 vistoriados. Entre julho de 2010 e agosto de 2011, houve 58 ocorrências na rede: em 14% delas com presença de fumaça; em 7%, deslocamento de tampa; e em 7%, explosão.

"Pela magnitude da presença desse gás nessas caixas, é responsabilidade da empresa, sim. Ela tinha que ter adotado medidas para atenuar a presença desse gás", afirmou André Pepitone da Nóbrega, diretor da Aneel e relator do processo. Segundo ele, a empresa apresentou um plano de trabalho para isolar essas instalações e impedir o contato com esses gases.

A Light, entretanto, conseguiu reduzir o valor da multa inicial, de R$ 7,438 milhões, aplicada em junho do ano passado, para R$ 6,678 milhões. A Aneel reconheceu que, das oito irregularidades encontradas, três diziam respeito à falta de manutenção adequada das instalações. "Decidimos concentrar esses três temas numa multa só", explicou Pepitone.

A Light não pode mais recorrer na esfera administrativa, mas ainda pode tentar reverter a decisão na Justiça. Pepitone afirmou que, somente neste ano, três bueiros explodiram no Rio. O diretor esclareceu que essas ocorrências podem ser alvo de novas penalidades.

Dois bueiros explodiram na tarde deste domingo no Centro do Rio. Com o incidente, as tampas foram deslocadas, atingindo dois veículos que estavam estacionados no local. O problema ocorreu em uma galeria subterrânea localizada na Rua Debret, informou hoje a concessionária de distribuição de energia.

De acordo com a Light, técnicos da companhia aguardam o trabalho da perícia da Polícia Civil para investigar as causas da ocorrência. O fornecimento de energia não foi interrompido na região.

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Três bueiros da concessionária de energia elétrica Light explodiram na tarde de ontem (5) na Avenida Erasmo Braga, em frente ao Tribunal de Justiça, no Castelo. De acordo com os bombeiros do Quartel Central, uma mulher foi atingida levemente nos braços, devido ao calor liberado com a explosão, mas não chegou a procurar socorro médico. A explosão de um dos bueiros danificou um carro estacionado no local.

A prefeitura do Rio vem fazendo desde agosto do ano passado vistoria nos bueiros da cidade, com a finalidade de acabar ou reduzir ao máximo as ocorrências de explosões de bueiros que assustaram a população em 2011. Até agora, já foram realizadas 33.111 vistorias e encontrados 272 bueiros com alto risco de explosão.

A Companhia Estadual de Gás (CEG) informou, por meio de nota, que fez testes nos bueiros com técnicos da Agência Reguladora de Energia Elétrica e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa) e não ficou constatada a presença de gás metano, um dos componentes do gás natural, nas três caixas de energia elétrica onde ocorreram as explosões de hoje. A Light também acionou a Polícia Técnica para fazer uma perícia no local.

O protocolo de emergência foi acionado, com a comunicação imediata ao Centro de Operações Rio e as concessionárias Light e GEG. Os bueiros foram isolados e sinalizados para reparo imediato. Na inspeção desta madrugada foram identificados quatro bueiros com alto risco de explosão, sendo três na Rua Conde de Bonfim, na Tijuca, zona norte; e um na Avenida Presidente Vargas, no centro.

A Prefeitura do Rio identificou mais cinco bueiros com alto risco de explosão durante vistoria feita em 149 tampões, na madrugada de hoje, no Centro e nos bairros Tijuca e Estácio, na zona norte. Foram localizados três bueiros com risco na Ruas dos Inválidos e dois na Rua Laura de Araújo.

Com isso, chega a 267 o número de tampões com alto risco de explosão identificados durante o monitoramento independente. A ação teve início em agosto deste ano, depois de uma série de explosões.

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O monitoramento tem duração de seis meses, é uma iniciativa do acordo de cooperação entre a Prefeitura do Rio, Governo do Estado do Rio, Ministério Público e Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (CREA-RJ).

Em quatro meses, a prefeitura do Rio de Janeiro encontrou 235 bueiros com alto risco de explosão em toda a cidade. Os dois últimos foram identificados em vistoria ontem (3), em duas ruas do centro, segundo informações da Secretaria Municipal de Conservação do Rio.

Este ano ocorreram várias explosões em caixas subterrâneas compartilhadas pelas concessionárias de distribuição de energia, Light, e de gás canalizado, CEG, algumas com feridos. Por isso, desde o dia 12 de agosto, a prefeitura está realizando inspeções para detectar riscos.

As duas concessionárias já foram comunicadas sobre o problema, mas a prefeitura não informou se ele já foi resolvido.

A Prefeitura do Rio identificou mais seis bueiros com alto risco de explosão esta madrugada. Ao todo foram vistoriados 500 tampões. Os bueiros com risco foram identificados na Rua do Rosário, no centro; na Avenida Pasteur, em Botafogo; e na Rua Maxwell, na Tijuca, onde verificou-se a presença de gás.

Após essa vistoria, chega a 107 o número de bueiros com alto risco de explosão já identificados desde agosto. Em todos os casos o protocolo de emergência foi acionado, com a comunicação imediata ao Centro de Operações Rio e às concessionárias Light, de energia elétrica, e CEG, distribuidora de gás. Os bueiros foram isolados e sinalizados para reparo imediato pelas concessionárias.

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O monitoramento independente de risco em bueiros terá duração de seis meses e foi anunciado após diversos acidentes no primeiro semestre deste ano.

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