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O capotamento de um ônibus fretado pela startup Buser, que organiza viagens intermunicipais, deixou ao menos dois mortos e 34 feridos em um trecho da rodovia BR-381 que corta a cidade de João Monlevade, região central de Minas Gerais. O veículo, que transportava 47 pessoas, despencou de uma ribanceira de aproximadamente 40 metros de altura na madrugada desta quarta-feira, 29.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o motorista disse ter tido um "mal súbito", o que teria feito com que ele perdesse o controle do veículo. Organizada pela Buser, a viagem partia de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, com destino a Guarapari, cidade litorânea do Espírito Santo.

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A startup afirmou em nota que aguarda as investigações e informou que, "juntamente com a parceira Jundiá, vem prestando todo o apoio aos envolvidos, além dos esclarecimentos necessários às autoridades policiais". "A plataforma esclarece que as causas oficiais do acidente estão sendo apuradas em perícia por órgãos competentes", acrescentou a Buser.

Dona do veículo envolvido no acidente, a transportadora Jundiá informou que o ônibus estava com a documentação e manutenção em dia, com licença para viagem expedida e aprovada pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). "Os motoristas são registrados pela empresa e também na ANTT, com testes e exames em dia", apontou a empresa.

Conforme o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, a corporação foi acionada por volta das 6h e, ao chegar ao local do capotamento, encontrou alguns passageiros já fora do ônibus. Eles contaram com auxílio de serviços voluntários e de pessoas que passaram pelo local.

Os militares atuaram na remoção de dez pessoas feridas e mais dois corpos de vítimas que estavam entre as ferragens e não resistiram ao impacto. Os óbitos foram de um homem e de uma mulher, sem identificação confirmada até a publicação desta matéria.

Ao todo, segundo os bombeiros, 34 vítimas ficaram feridas e 11 pessoas não tiveram lesões aparentes. Todos foram conduzidos em um ônibus ao Hospital Margarida, em João Monlevade, para avaliação.

Foram utilizadas na ação de socorro quatro guarnições de bombeiros, além do apoio da Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Polícia Civil, além de socorristas e brigadas locais.

A Justiça Federal no Rio de Janeiro proibiu a operação do aplicativo Buser, de fretamento de ônibus. A decisão, do juiz Alberto Nogueira Júnior, da 10ª Vara Federal, foi tomada nessa terça-feira (18) a pedido do Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários Intermunicipais do Rio.

A decisão judicial determina "a suspensão da oferta, por suas plataformas digitais, de serviço de transporte por fretamento que sejam realizados apenas na modalidade de ida, considerando as exigências normativas para a modalidade, para a prática por circuito fechado".

A 1ª Vara Federal do Rio de Janeiro já havia revogado, nesta semana, uma liminar concedida anteriormente à empresa.

Na decisão da 1ª Vara, o juiz Mauro Souza Marques da Costa Braga declarou que a Buser "deverá observar seu dever de impedir o uso da plataforma para oferta de serviços irregulares, sob pena de sua responsabilização". A Justiça considerou o aplicativo uma plataforma para o exercício clandestino de transporte interestadual de passageiros, na modalidade regular, “sob a falsa alegação de o realizar na modalidade de fretamento".

A Buser tem sido alvo de ações de representantes de empresas de transportes rodoviários em outros estados, como o Rio Grande do Sul e Pernambuco. Em resposta a uma dessas ações, em que conseguiram autorização judicial para operar em Pernambuco, a Buser informou, em suas redes sociais, que opera de forma legal e que contribui economicamente para o estado. E que também beneficia os cidadãos ao oferecer uma opção de transporte de maior qualidade e com preço justo.

Uma empresa que pretende ser o "Uber" do transporte intermunicipal e interestadual começa a operar nesta sexta-feira, 9, em São Paulo, com a promessa de cobrar preços até 60% mais baixos do que os convencionais.

A Buser, aplicativo criado em Belo Horizonte em 2017, fará viagens hoje da capital mineira até São Paulo, e de São Paulo para Campinas, Ribeirão Preto e BH. O serviço é questionado legalmente por sindicatos que representam empresas de transporte de passageiros - em Minas, já houve viagem barrada e, em São Paulo, uma denúncia tentou impedir que outra acontecesse.

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A ideia é reunir pessoas que queiram fazer um trajeto e, após atingir número mínimo de passageiros (a depender do trecho), contratar um serviço de ônibus fretado auditado e regulamentado. Por isso, as passagens ficariam mais baratas.

"Quando me casei, precisava levar 30 parentes de BH para Arraial d'Ajuda (BA). Vi que fretar um ônibus era bem mais barato do que comprar passagem para cada um. Pensei: 'se outro grupo conseguisse fazer o mesmo, seria bom para eles também'", conta um dos criadores do programa, o engenheiro aeronáutico Marcelo Abritta.

Após instalar o app no celular, o passageiro pode "criar" uma viagem ou entrar em um grupo de alguma que já tenha passageiros interessados. Ao atingir o número mínimo de viajantes, o trajeto é confirmado. Se a viagem não acontecer, o usuário recebe o dinheiro de volta. "Já chamamos a atenção e conseguimos investimento de três fundos. Contratamos um advogado, que deixou claro que era tudo legal", diz Abritta.

Cadastro

A primeira tentativa de viagem - em julho, de Belo Horizonte a Ipatinga - foi impedida. O sindicato das empresas de transporte de passageiros local obteve liminar para evitar o trajeto. No momento, por decisão da Justiça Federal, a Buser não pode fazer viagens intermunicipais em Minas, sentença da qual o app diz estar recorrendo.

Em nota, a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo informou que, apesar de não haver regulamentação específica para apps como o Buser, o serviço de fretamento para viagens intermunicipais só pode ser feito por empresas cadastradas. Se a contratada pela Buser estiver regulamentada e atender todos os requisitos da lei, a viagem será regular. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Prometendo revolucionar as viagens intermunicipais, uma empresa de Belo Horizonte vai lançar um aplicativo de mobilidade similar à proposta do Uber, porém, voltado para viagens de ônibus. Intitulado 'Buser', a plataforma promete descontos de até 50%, comparado aos valores comercializados pelas empresas tradicionais.

O aplicativo, que está previsto para ser lançado em julho, vai iniciar em Belo Horizonte e ligar algumas cidades próximas. A proposta é atender as pessoas que normalmente viajam no final de semana para visitar a família. De acordo com o cofundador da empresa, Marcelo Abritta, a proposta é que com os valores mais acessíveis, o número de viagens aumente.

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De acordo com o empresário, o modelo de negócio já é sucesso no exterior. "Na Europa, o modelo brasileiro, foi substituído por um modelo mais moderno, em que a tecnologia promove a conexão direta entre os passageiros e prestadores de serviços. O resultado foi que o preço da passagem despencou e o volume dos passageiros subiu", disse Abritta, segundo publicação. Abritta ainda reforçou que iniciativa possibilita a melhora dos serviçoes e proporciona um ambiente mais democrático.

Ainda conforme o empresário, a ideia surgiu a partir da sua própria necessidade. Moro em São Paulo, mas sou de Belo Horizonte, e sempre viajo todo mês para visitar minha família. Uma vez tive que organizar uma viagem para 40 pessoas e percebi como as empresas de transporte executivo eram melhores e mais baratas, e então resolvi, junto com um amigo do colégio, criar o Buser".

Atualmente, o site está realizando pré-cadastro, prospectando futuros passageiros. Para se cadastrar, os interessados podem acessar o site 'Buser'

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