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Ivan Reitman, o aclamado produtor e diretor de comédias como "Os Caça-Fantasmas" e "Clube dos Cafajestes", que influenciaram uma geração de cinéfilos, morreu aos 75 anos. A Sony Pictures prestou homenagem a um "grande talento e um homem ainda melhor".

"Esta noite, a senhora com a tocha chora, assim como todos nós na Columbia e os amantes de cinema ao redor do mundo. Ivan Reitman era uma parte inseparável do legado deste estúdio, mas mais do que isso, ele era um amigo", afirmou o CEO da Sony Pictures, Tom Rothman, em um comunicado postado na conta do estúdio no Twitter. A notícia provocou uma onda de manifestações, incluindo as estrelas de "Os Caça-Fantasmas" (1984), uma das comédias mais populares da história do cinema.

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"Estou profundamente triste com a perda de Ivan Reitman. Realmente um grande homem e cineasta que tive a honra e o privilégio de conhecer e trabalhar. Minhas mais profundas condolências a Jason e toda a família", tuitou o ator Ernie Hudson, que interpretou o caça-fantasma Winston Zeddemore no filme original e na sequência de 1989, e que fez uma participação especial no remake de 2016.

Ele fez referência ao filho de Reitman, Jason, também diretor de cinema, de filmes como "Amor Sem Escalas", "Juno" e "Ghostbusters: Mais Além". "Estou em choque absoluto", tuitou Paul Feig, que dirigiu a versão de 2016 com um elenco feminino de Caça-Fantasmas.

"Tive a honra de trabalhar tão perto com Ivan e sempre foi uma experiência de aprendizado. Ele dirigiu algumas das minhas comédias favoritas de todos os tempos. Todos nós na comédia devemos muito a ele. Obrigado por tudo, Ivan. De verdade", escreveu.

"Ivan Reitman era da velha guarda no melhor sentido, e gentil. Eu amei trabalhar com ele. É triste que tenha partido, me faz sentir mais velha e como se meus filmes de infância estivessem mais distantes do que nunca. RIP", tuitou a atriz Mindy Kaling.

Em sua carreira de décadas, Reitman produziu e dirigiu filmes que ajudaram a consolidar o talento de estrelas da comédia como Bill Murray, que além de "Os Caça-Fantasmas" também protagonizou os sucessos de Reitman "Almôndegas" e "Recrutas da Pesada".

Reitman produziu ainda o sucesso de bilheteria "Clube dos Cafajestes" (1978), que se tornou uma das representações mais queridas e caóticas do sistema de fraternidades e irmandades nas universidades dos Estados Unidos. Mas foi "Os Caça-Fantasmas" que o elevou a uma dinastia de Hollywood, com a história de quatro homens que enfrentam monstros de marshmallow e espíritos verdes viscosos (chamado no Brasil de Geleia) em uma tentativa de salvar Nova York de uma invasão sobrenatural, que gerou décadas de sequências e novas versões. Os trajes icônicos usados pelos quatro astros do filme continuam sendo uma da fantasias mais populares e reconhecidas de Halloween.

Reitman nasceu em Komarno, no que atualmente é a Eslováquia, em 27 de outubro de 1946. Seus pais judeus sobrevieram aos nazistas, mas quatro anos depois de seu nascimento fugiram da Tchecoslováquia para escapar do comunismo. Eles estabeleceram residência em Toronto. Ele deixa o filho Jason e as filhas Catherine e Caroline.

A saga Caça-Fantasmas ganhará uma continuação em 2020! E o primeiro trailer da aventura foi divulgado na segunda-feira, dia 9.

Nele, é possível ver a continuação da história da Caça-Fantasmas 2, de 1989 - a versão feita com mulheres protagonistas, de 2016, foi, digamos, ignorada pela trama.

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Paul Rudd, o Homem Formiga, e Finn Wolfhard, de Stranger Things, são os dois protagonistas da ação - que deve chegar às telonas no próximo ano.

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Mais um caso triste de racismo aconteceu nas redes sociais, desta vez com Leslie Jones, uma das protagonistas da nova versão do filme Caça-Fantasmas. Tudo aconteceu na segunda-feira, dia 18, em sua conta no Twitter.

A estrela, que também integra o elenco do programa Saturday Night Live, recebeu comentários preconceituosos, um deles até chegou a citar o episódio ocorrido em maio nos Estados Unidos, quando uma criança caiu dentro de uma área destinada a gorilas no zoológico de Cincinnati e escreveu:

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Leslie, eu sei que você só queria proteger aquela criança.

A atriz não se calou a todos os comentários e escreveu na mesma rede social:

Sinto como se estivesse em um inferno pessoal. Eu não fiz nada para merecer isso. É simplesmente demais. Não deveria ser assim. Está doendo tanto agora.

E continuou:

Twitter, eu entendo que você é livre para falar. Mas tem que ter alguma diretriz quando se abre assim. Você pode ver o perfil de algumas pessoas loucas e doentes. Isso não é suficiente. Eles devem ser relatados e para todos os não desça ao seu nível pessoal está muito além disso. Então, por favor, se sentem, não me digam como reagir, porque eu tenho todo o direito de ficar ofendida e chateada. Então agora eu tenho que fazer uma pausa. De todo esse ódio.

Ela ainda se despediu de sua rede social, dizendo:

Eu estou saindo do Twitter hoje com lágrimas e um coração muito triste. Tudo isso porque eu fiz um filme. Você pode ter odiado o filme, mas a droga é que eu fiz hoje... Errado.

Essa não é a primeira vez que um artista desabafa sobre situações de racismo, principalmente nas redes sociais. A atriz brasileira Taís Araújo já foi uma vítima de um caso parecido e Will Smith também comentou as dificuldades de passar por situações como essa.

As atrizes Melissa McCarthy e Kristen Wiig se dizem cansadas da polêmica gerada pela comédia "Caça-fantasmas", devido ao seu elenco totalmente feminino. Elas têm a pretensão de que o filme seja um remake leve, mas a imprensa apenas as questiona sobre a misoginia no cinema.

O diretor Paul Feig "só queria fazer uma nova versão de 'Ghostbusters'. Não estava fazendo uma grande declaração", disse à AFP uma das quatro caça-fantasmas, Kristen Wiig, antes do lançamento do filme na sexta-feira, nos Estados Unidos, e na quinta-feira na América Latina.

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Trinta e dois anos depois da estreia da primeira versão de "Caça-fantasmas", Paul Feig lança uma versão destinada a satisfazer os fãs mais rígidos graças ao seu respeito pela trama e trilha sonora originais, com mais algumas piscadelas e intervenções simpáticas para quem recorda com carinho do filme de 1984.

Como no original de Ivan Reitman, protagonizado por Bill Murray, o novo "Caça-fantasmas" narra as aventuras de uma equipe dedicada a capturar fantasmas a partir de uma tecnologia caseira e disparatada. Divertida, envolvente e com espetaculares batalhas em Nova York, a atual versão é produzida com efeitos especiais gerados por computador, ainda que desenhados sobre atores reais, disfarçados e maquiados.

Mas a maior inovação é que o elenco é composto sobretudo por mulheres: Kristen Wiig, Melissa McCarthy, Kate McKinnon e Leslie Jones. Além disso, o galã Chris Hemsworth ('Thor') tem um papel secundário como um homem belo e bobo. Estas mudanças de rumo desagradaram alguns dos fãs da versão original. O trailer do filme, divulgado em março, teve quase um milhão de "não gostei" no YouTube e tanto Paul Feig quanto o elenco foram alvo de ameaças de morte e comentários misóginos nas redes sociais.

Frustrado

Feig ficou famoso graças a "Missão Madrinha de Casamento" (2011), uma comédia que fez história e teve duas nomeações ao Oscar porque deu a personagens mulheres (McCarthy e Wiig entre elas) papéis de destaque cujas histórias não necessariamente eram definidas por um protagonista homem.

"Estou frustrado porque conheço muitas mulheres talentosas que não conseguem se destacar como deveriam, que parecem esta sempre relegadas a papéis secundários", disse Paul Feig à AFP. Para ele, é hora de Hollywood mudar a forma como representa as mulheres no cinema.

"Queria um super grupo de comediantes. Eu trabalho com mulheres comediantes e parecia a decisão correta", comentou, definindo as quatro atrizes como "as pessoas mais divertidas hoje em dia". "Mas ao mesmo tempo gostava de ideia de uma nova geração ter esses novos heróis. Gosto que as meninas tenham tantas heroínas quanto os meninos", acrescentou.

Kristen Wiig e Melissa McCarthy são provavelmente duas das comediantes mais notáveis na indústria americana do entretenimento nos últimos anos. Wiig vem da escola de comédia da TV "Saturday Night Live" (SNL), enquanto McCarthy ganhou a fama com "Missão Madrinha de Casamento" e a série "Mike and Molly", que deu a ela um prêmio Emmy em 2011.

Kate McKinnon e Leslie Jones, que também saíram da "fábrica de comediantes" de SNL, são menos conhecidas internacionalmente, mas grandes humoristas a nível local. Por isso, para McCarthy, assim como para suas colegas, os ataques misóginos e as defesas feministas do filme só distraem a audiência de sua verdadeira intenção, que é divertir. "Com certeza (Paul Feig) não quis simplesmente fazer o contrário da versão original. Acredito que só tivemos sorte de termos sido as quatro (atrizes) que ele pensou", disse McCarthy à AFP.

A Operação Caça-Fantasmas, 32.ª fase da Lava Jato, identificou ao menos 44 offshores constituídas pela Mossack Fonseca por solicitação dos funcionários do banco panamenho FPB, que atuava no Brasil sem autorização do Banco Central.

A etapa deflagrada nesta quinta-feira, 7, é um desdobramento da 22.ª fase da Lava Jato, que teve como alvo a Mossack Fonseca & Corporate Services, uma vez que os representantes do banco usavam os serviços da Mossack Fonseca para constituir offshores para seus clientes e procediam a abertura e gerenciamento de contas sediadas no exterior para eles - tudo por intermédio de escritório localizado em São Paulo.

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Os alvos desta fase são funcionários e representantes no Brasil da instituição financeira sediada no Panamá.

Em documentos apreendidos na 22.ª fase, a instituição financeira panamenha é apontada como cliente e constam como referência exatamente os funcionários do banco que atuam no Brasil. Segundo a força-tarefa da Lava Jato, um grupo teria praticado crimes financeiros ao operar no Brasil, sem autorização, o banco panamenho FPB, e usou os serviços da Mossack Fonseca para constituir offshores a clientes e ocultar a propriedade de recursos.

"Busca-se ainda identificar a propriedade de contas em nome de offshores, sabendo-se que a Mossak constituiu empresas dessa espécie sediadas em paraísos fiscais, as quais foram usadas para lavar dinheiro, inclusive, oriundo de propinas pagas em função de contratos da Petrobras", informou o Ministério Público Federal em nota.

São cumpridas pela Polícia Federal medidas cautelares para obter provas adicionais da atuação de organização criminosa internacional.

Ainda há evidências de que funcionários do banco atuavam por meio de uma empresa de assessoria financeira que teve seu quadro societário alterado no dia imediatamente posterior à deflagração da 22.ª fase da Operação Lava Jato (Triplo X).

De acordo com a Procuradoria da República, no cumprimento das medidas ostensivas da 22.ª fase foram colhidos fortes indícios de que a Mossack Fonseca e o banco clandestino atuavam em conjunto para constituir e registrar offshores para brasileiros, inclusive para futura venda a interessados em por meio delas promover ocultação patrimonial.

"Os funcionários do banco panamenho no Brasil, além de atuarem de forma clandestina, garantiam anonimato aos seus clientes, pois, a partir da constituição das offshores, abriam e gerenciavam contas bancárias no exterior em seus nomes, permitindo a ocultação dos valores, havendo evidências de que offshores fornecidas pela Mossack foram usadas para ocultar recursos provenientes dos desvios perpetrados em detrimento da Petrobras", aponta a força-tarefa da Lava Jato.

A procuradora da República Jerusa Viecili destaca a complexidade do esquema criminoso realizado ao longo dos últimos anos, "que pode ter facilitado a ocultação de recursos públicos desviados", pois "havia uma dupla camada de lavagem de dinheiro: primeiro se constituíam offshores sediadas em paraísos fiscais para ocultar os reais donos do dinheiro e em seguida essas offshores mantinham contas em um banco clandestino."

Chama a atenção da procuradora, ainda, a terceirização da lavagem. "Mais e mais criminosos terceirizam a lavagem para diminuir riscos, recorrendo a operadores financeiros, bancos clandestinos ou fábricas de offshores", afirmou.

Para o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, "um banco clandestino abre uma imensa brecha para a lavagem de dinheiro. Enquanto as transferências de recursos em bancos autorizados acontecem à luz do dia e são sindicáveis, as movimentações do banco clandestino ocorrem às sombras e permanecem escondidas."

O procurador declarou ainda, que "as offshores se popularizam mais e mais dentre criminosos de colarinho branco como modernas versões do laranja e do testa de ferro. São mecanismos sofisticados utilizados com frequência para esconder o rosto do criminoso por trás de uma estrutura societária com aparência legítima."

O alvo principal da nova fase da Operação Lava Jato deflagrada nesta quinta-feira, 7, é Edson Paulo Fanton, representante do FP Bank do Panamá no Brasil, contra quem foram expedidos mandados de condução coercitiva e de busca e apreensão. Edson Fanton é parente de um delegado da Polícia Federal.

A PF deflagrou nesta manhã a Operação Caça-Fantasmas, 32ª fase da Lava Jato. Os agentes federais estão cumprindo 17 ordens judiciais, sendo sete conduções coercitivas e 10 mandados de busca e apreensão. As determinações judiciais estão sendo cumpridas em Santos, São Bernardo do Campo e São Paulo.

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A nova operação da PF identificou que a instituição financeira panamenha atuaria no Brasil, sem autorização do Banco Central, com o objetivo de abrir e movimentar contas em território nacional, viabilizando o fluxo de valores de origem duvidosa para o exterior.

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (7) a Operação Caça-Fantasmas, a 32ª fase da Lava Jato. As equipes policiais estão cumprindo 17 ordens judiciais, sendo sete conduções coercitivas e 10 mandados de busca e apreensão. Cerca de 60 policiais federais estão cumprindo as determinações judiciais nas cidades paulistas de Santos, São Bernardo do Campo e a capital, São Paulo.

Segundo a PF, a Operação Caça-Fantasmas identificou que uma instituição financeira panamenha atuaria no Brasil, sem autorização do Banco Central, com o objetivo de abrir e movimentar contas em território nacional e, assim, viabilizar o fluxo de valores de origem duvidosa para o exterior, à margem do sistema financeiro nacional.

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Ademais, há elementos de que o banco, ao funcionar como uma verdadeira agência de private banking no Brasil, tinha como produto, também, a comercialização de empresas offshore, as quais eram registradas pela Mossack Fonseca, empresa que já foi alvo da 22ª fase da Operação Lava Jato.

"Os serviços disponibilizados pela instituição financeira investigada e pelo escritório Mossack Fonseca foram utilizados, dentre diversos outros clientes do mercado financeiro de dinheiro 'sujo', por pessoas e empresas ligadas a investigados na Operação Lava Jato, sendo possível concluir que recursos retirados ilicitamente da Petrobras possam ter transitado pela instituição financeira investigada", afirma a PF em nota.

São apuradas nesta operação as práticas de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, lavagem de ativos e organização criminosa transnacional.

O nome Caça-Fantasmas é uma referência utilizada para a identificação desta nova fase da operação policial e remete, dentre outros aspectos, a um dos objetivos principais da investigação - que foca na apuração de verdadeira extensão obscura da instituição bancária no Brasil, bem como a vasta clientela que utiliza de seus serviços e do escritório Mossack Fonseca para operações financeiras com características de ilicitude e de forma oculta.

Os investigados estão sendo levados às sedes da Polícia Federal nas respectivas cidades onde foram localizados a fim de prestarem os esclarecimentos necessários. Como se tratam de situações de conduções coercitivas, os investigados serão liberados após serem ouvidos no interesse da apuração em curso.

Se você assistiu ao trailer de Caça-Fantasmas e não gostou, entende que outras pessoas têm a mesma opinião. O vídeo, que teve uma grande índice de rejeição pelo público, também não foi aprovado por uma das atrizes da série, a estrela Melissa McCarthy.

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Em entrevista ao The Hollywood Reporter, a atriz confessou que achou o primeiro trailer do reboot confuso e, de forma bem-humorada, acrescentou que os responsáveis pela produção do vídeo, não se importaram com sua opinião. "É um reboot, não um remake. Eu sei que é esquisito que eles falam: 30 anos atrás no trailer porque, no filme, é como se o primeiro não tivesse acontecido. É uma grande história, mas totalmente diferente. É a mesma coisa no sentido de quatro heróis improváveis, é em Nova York, os fantasmas estão invadindo. É a mesma história clássica, mas não tem um: 30 anos antes. Acredite, eu questionei isso. Acho que [o trailer] é bem confuso. Mas aí todo mundo falou: Não nos importamos com o que você pensa".

Dan Aykroyd, Bill Murray, Ernie Hudson, Annie Potts e Sigourney Weaver, atores do elenco do filme original, farão participações especiais no reboot. Caça-Fantasmas tem previsão de estreia para 14 de julho de 2016.

Bill Murray está com uma novidade e tanto. O ator que interpretou o Dr. Peter Venkman, em Ghostbusters e Os Caça-Fantasmas II, segundo o The Hollywood Reporter, vai estar no próximo filme da franquia do diretor Paul Feig.

O astro tem resistido para estrelar um terceiro Ghostbusters, alegando que o segundo filme da série não foi tão bem recebido como o primeiro. O longa vai chegar aos cinemas no dia 22 de julho de 2016 e também terá no elenco Melissa McCarthy, Kristen Wiig, Kate McKinnon, Leslie Jones e Chris Hemsworth.

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No primeiro longa, que virou queridinho dos fãs, ele é um dos quatro caça-fantasmas que luta contra demônios por Nova York.

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Vultos, barulhos, objetos que se movem sozinhos, aparições, fantasmas. São muitas as histórias de eventos paranormais que há séculos amedrontam e despertam a atenção da sociedade. Há quem diga que já viu casos extremamente estranhos ou pessoas que juram ter feito contato com seres do além. E diante dos “fenômenos poltergeist” que acontecem em vários cantos do mundo, alguns homens e mulheres utilizam a parapsicologia para tentar explicar e desvendar ocorrências sobrenaturais. Assim como nos famosos seriados americanos e no tradicional filme “Caça fantasmas”, na vida real existem profissionais que trabalham investigando casos do tipo. No Recife, os poucos remanescentes da parapsicologia brasileira aguardam ansiosos por novos casos e ainda mantêm vivo um trabalho que já acabou com o medo e a aflição de muita gente.

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“Os fantasmas têm medo de mim. Toda vez que chego a um local dado como mal assombrado, os fantasmas correm de medo”. O depoimento descontraído é de um dos poucos parapsicólogos que existem no Brasil. Valter da Rosa Borges, pernambucano de 81 anos, é claro em sua resposta quando perguntado pelo LeiaJá se fantasma existe: “É uma experiência subjetiva e alucinatória. Pode acontecer, por exemplo, quando você toma conhecimento de que uma pessoa morreu e essa informação é muito impactante. Essa mensagem pode vir como forma dessa pessoa aparecer depois de morta. Para nós (parapsicólogos), aquilo é uma informação traumática tão grande que, no lugar de ser uma informação intelectual, aquilo vira algo alucinatório”.

Valter ingressou no ramo da parapsicologia aos 30 anos. Em 1º de janeiro de 1973 fundou o Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas (IPPP), instituição que ao longo do tempo foi ganhando adeptos e ajudou a desvendar eventos paranormais no Estado. Pessoas aflitas e o próprio poder público, por diversas vezes, clamaram pela ajuda dos responsáveis pelo IPPP. Munidos de aparelhos como gravadores de áudio e ferramentas eletrônicas de ondas, os parapsicólogos revelaram que muitas histórias, na verdade, não tinham relação com “assombrações”.

Jalmir Brelaz, de 57 anos, fez pós-graduação em parapsicologia no IPPP. Durante mais de 20 anos de atuação, Brelaz, junto com Valter, já vivenciou vários casos no Recife e Região Metropolitana. Diferente do companheiro de investigação, Jalmir afirma que durante a infância chegou a ver aparições, porém, ele não garante que de fato foram fantasmas. “Tinha por volta de dez anos e estava no quarto, olhando em direção à cozinha. Foi quando vi um ente pequeno, negro e bastante vermelho. Identifiquei como a figura de um escravo pelas vestimentas de algodão brancas e compridas. Naquele momento senti medo!”, conta o parapsicólogo. Veja no vídeo “histórias de arrepiar” e explicações sobre a atuação da parapsicologia:

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Atualmente o IPPP oferece cursos na área de parapsicologia e promove reuniões semanais com seus integrantes. Interessados em ingressar nas aulas podem acessar o site do Instituto. Os parapsicólogos pernambucanos também se mostram disponíveis para a sociedade, caso haja alguém que esteja passando por algum evento paranormal.

Se você tem um caso estranho e paranormal entre em contato com o LeiaJá. Nós levaremos os parapsicólogos do IPPP para investigar o caso. Nosso telefone é o (81) 3334-3333. O Instituto fica na Rua Sérgio Magalhães, 54, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. 

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