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No ar em "Verão 90" como a jornalista Moana, Giovana Cordeiro ostenta na novela das sete o seu cabelo cacheado. Mas quando era modelo, Giovana teve que passar por mudanças radicais para desempenhar o seu trabalho.

A atriz contou em entrevista ao site Uol que alisou o cabelo por aproximadamente cinco anos. Após decidir que iria começar a transição capilar, Giovana teve que ouvir muitos argumentos sobre a sua escolha de assumir os cachos.

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"Uma vez no trabalho me perguntaram: 'Você pode voltar a vir de cabelo liso, fica mais sofisticado'. Essa mulher achava que eu ficava com cara de rica de cabelo liso", disse, explicando que voltou atrás e decidiu passar por cima da sua decisão. "Precisava de dinheiro e aceitei. Nesse trabalho aceitei muitas coisas", afirmou a atriz de 22 anos.

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O Núcleo de Responsabilidade Social da UNAMA – Universidade da Amazônia realizou na sexta-feira (29) a oficina de valorização dos cachos com técnicas de fitagem. A oficina foi planejada pelo curso de Estética e cosmética da instituição e o objetivo é ensinar os cuidados necessários para pessoas que querem adotar o visual cacheado.

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Emerson Rodrigues, integrante do Núcleo de Responsabilidade Social da UNAMA, destacou que o projeto contra a discriminação racial faz parte do calendário oficial da universidade. "Todos os cursos propuseram uma programação voltada para sua área, e o curso de Estética e cosmética propôs essa oficina”, disse.

Camila Assunção, professora do curso, falou sobre o conteúdo ministrado na oficina. “A oficina repassa um cuidado que todos deveriam ter, ensinando técnicas e cuidados para a valorização dos cachos, com indicação de tratamentos e produtos”, finalizou. Veja vídeo.

 Com apenas 8 anos, Bella Fernandes já se tornou sinônimo de empoderamento e resistência. A história da menina, que acumula mais de 70 mil seguidores em uma rede social, viralizou após o desabafo da mãe, Fernanda Tays. No texto, ela relatou que a filha, que sempre fez questão de enaltecer os cachos, teve os cabelos cortados e alisados pela madrasta sem autorização. 

Ao saber do caso de Bella, a cabeleireira Creuza Oliveira procurou a mãe da garota e se ofereceu para recuperar os cachos. O procedimento foi realizado na última sexta-feira (6) e a criança já desfila novamente com os cabelos que tanto ama. O momento foi registrado por Fernanda, que compartilhou nas redes sociais. Confira:

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Em entrevista ao Universa, a cabeleireira contou que a criança estava assustada. “Ela chegou ao salão bem cabisbaixa, com a autoestima baixa, não queria que tocássemos no cabelo dela, tinha acabado de voltar de uma consulta com a psicóloga. Estava com medo e bem desconfiada", contou.

Bella é uma garota de 8 anos que ficou famosa nas redes sociais por conta dos seus cachos. Emponderada desde cedo, a menina acumula mais de 70 mil seguidores no instagram justamente pelo seu cabelo cacheado. Mas uma atitude de sua madrasta transformou a autoestima da criança. É que a mulher cortou o cabelo de Bella e o alisou.

A história veio à tona após a mãe da garota relatar a situação nas redes sociais. Segundo Fernanda Tays, Bella foi à casa do pai na sexta-feira (29) com os cabelos lavados e penteados. No domingo (1º), a mulher recebeu uma ligação do ex-marido contando que a atual esposa cortou as "pontinhas" do cabelo da garota. "Ela cortou o cabelo dela mais da metade e alisou e quando ela molhar o cabelo vai encolher mais ainda", relatou a Fernanda. 

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O pai teria dito, ainda, que "cabelo cresce". Segundo Fernanda, Bella chegou em casa triste e com a autoestima baixa. Em fotos publicadas pela mãe, é possível ver a criança chorando com o cabelo liso. Outras imagens também mostram como era o cabelo da garota antes. Na semana passada, durante uma chamada de vídeo, a madrasta da garota teria mandado Bella prender o cabelo.

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Desde o século XIX as mulheres vêm lutando para conquistar seu espaço no mercado de trabalho e há alguns anos passaram a atuar cada vez mais dentro dele. Elas deixaram o lar e passaram a estar presentes em diferentes tipos de funções. Uma delas é a de construção civil, profissão de Cristina Cruz, que entrou na área por meio de uma amiga, e que se encontrou e se sente realizada em estar numa profissão que era estritamente masculina.

A mulher também vem se qualificando, faz cursos técnicos, superiores, tira a carteira de motorista. Foi com essa carteira que Joelma Rodrigues, de 48 anos, passou de cobradora a motorista de ônibus coletivo. ”Me sinto realizada ocupando uma função que era masculina”, afirma Joelma. Sobre preconceito, ela diz: "Sofro, vários homens tiram brincadeiras comigo, mas respondo à altura, sei lidar com eles. Não me sinto menos profissional”.

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A qualificação faz da mulher, hoje, chefe de família, líder de empresas e países. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as mulheres já são mais escolarizadas que os homens, 19,2% delas possuem nível superior enquanto que 11,5% dos homens têm o mesmo grau de estudo. Essa porcentagem se torna ainda maior quando se analisa a população economicamente ativa: as mulheres que estão empregadas ou à procura de empregos eram de 54,6% em 2010 e os homens, 75,7%.

A mulher do século 21 também está em busca da autoafirmação feminina. Um indicador disso é a chamada transição capilar, ou seja, quando uma mulher resolve assumir o cabelo natural e foge dos tratamentos químicos. O processo é longo, podendo levar vários anos.

A estudante de Tecnologia da Informação Carla Malcher conta que possuía vergonha dos cachos naturais e, por uma pressão, que ela considera social, era obrigada a estar com o cabelo preso. “Nós crescemos achando o nosso cabelo feio, é imposto pra gente. O cabelo liso é um padrão. A primeira vez que soltei meu cabelo foi com 15 anos, pra ir pra escola. Quando eu era pequena minha avó sempre trançava o meu cabelo ou prendia e fazia trancinhas”, relata. Ela acrescenta que a transição é um processo de autoaceitação, em que a mulher, principalmente a negra, precisa de referências tanto na mídia quanto na vida pessoal. “Foi um processo longo até eu resolver soltar meu cabelo. Nunca tive uma inspiração. Na TV não havia referências de mulheres pretas. Fui me aceitando aos poucos, no dia que soltei o cabelo fiquei com muita vergonha na escola. Depois disso foi um processo, eu prendia em alguns dias, noutro ele ficava solto e eu comecei a mudar”, conta.

Julliana Baptista passou por um processo de transição que durou cerca de três anos. A estudante de Publicidade e Propaganda conta que por causa da química quase ficou careca e teve que usar mega hair. “Na primeira vez que eu cheguei ao colégio com o cabelo liso, um menino veio ate mim e disse: 'Isso que é cabelo, tem que ser assim', e eu fiquei feliz em ouvir aquilo, mas eu não sabia que era racismo. Com o tempo eu não me senti confortável e meu cabelo começou a cair por causa da química. Eu tive que usar mega hair pra deixar ele cacheado e poder fazer a transição e ele cresceu e hoje ele tá maravilhoso."

Durante a entrevista, Carla e Julliana explicaram como foi passar pela transição e ainda falaram um pouco sobre mulheres que inspiram e empoderamento feminino. No vídeo abaixo, confira o bate-papo completo.

Com apoio de Bruna Helena e Jhonatan Rafael.

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Aceitação. Essa é a palavra de ordem no II Encontro de Crespas e Cacheadas de Pernambuco. O evento chega a sua segunda edição e irá reunir mulheres de cachos e cabelos crespos no Parque da Jaqueira, no dia 15 de maio.

Segundo uma das organizadoras da ação, a estudante Ana Paula Estebam, de 33 anos, o objetivo é trocar dicas, além de estimular o empoderamento destas mulheres: "A ideia é mostrar nossas raízes, promover o empoderamento e a aceitação do cabelo crespo", conta. Durante a tarde do encontro, serão realizadas oficinas de turbante, palestras sobre cuidados com os fios, gincanas e sorteios de brindes.

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Na primeira edição do evento, realizado no início do mês de março, na Praça do Arsenal da Marinha, cerca de 100 meninas compartilharam suas experiências com os cabelos. A ideia dos organizadores é manter eventos regulares para discutir a temática. 

Serviço

II Encontro de Crespas e Cacheadas

15 de maio | 11h

Parque da Jaqueira, Zona Norte do Recife

Gratuito

 

 

O ator Nelson Freitas publicou em seu Instagram na quarta-feira, dia 19, uma foto mostrando o Caio Castro adotando um visual um tanto quanto diferente do que ele está usando agora.

Na imagem, o intérprete de Grego em I Love Paraisópolis, da Globo, está ao lado de Ícaro Silva nos bastidores do longa Se a Vida Começasse Agora, que fala sobre o festival Rock In Rio.

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A nova cabeleira do ator lembra o estilo que ele tinha na época em que atuava em Malhação, cheio de cachinhos. Bem diferente de como ele costuma estar, não mesmo?

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