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O país fechou 43.196 postos de emprego com carteira assinada em março deste ano, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (24).

Esse foi o pior resultado para o mês de março desde 2017, quando 63.624 trabalhadores formais foram demitidos. Em março do ano passado, houve a abertura de 56.151 postos com carteira assinada.

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No mês passado, o Brasil registrou 1,26 milhão de contratações e 1,3 milhão de demissões.  No trimestre, o saldo ficou positivo em 164,2 mil, queda de 15,9% na comparação com os 195,2 mil do mesmo período de 2018.

Dos oito setores da economia analisados, cinco apresentaram resultado negativo em março. O comércio registrou o pior saldo, com 330.121 empregos perdidos. Os dados do governo também mostram que todas as regiões do país tiveram desempenho ruim. O Nordeste e o Sudeste tiveram os piores índices, com 23.728 e 10.673 vagas fechadas, respectivamente.

O Ministério da Economia atribuiu o resultado negativo de março à criação de postos com carteira assinada em fevereiro, que foi de 173.139, o melhor número para o mês desde 2014.

Para o secretário do Trabalho, Bruno Dalcolmo, o resultado negativo de março não deve ser visto de forma pessimista. “Eu imagino que tenha a ver com a confiança dos empresários. Parece que estão mais confiantes. Provavelmente, a demanda foi aquecida o suficiente para que os empresários mantivessem os trabalhadores contratados e atrasassem as demissões de fevereiro para março”, afirmou.

Dalcolmo avalia que a aprovação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados pode melhorar a expectativa dos empresários e aumentar a contratação e investimentos. “A retomada é consistente, porém não é uma retomada acentuada, é tímida, o que está em passo com o que está acontecendo com a economia de maneira geral. O país está aguardando as decisões sobre a nova Previdência. Enquanto isso, os investimentos estão sendo represados”, pontuou.

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Intermitentes ocupam 23% dos empregos formais.

Enquanto a economia brasileira segue em compasso de espera de olho nas chances de aprovação da reforma da Previdência, o desempenho do mercado de trabalho está diretamente atrelado ao sucesso da proposta. A avaliação é do secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo.

Em entrevista ao Estadão/Broadcast, plataforma de notícias em tempo real do Grupo Estado, ele projetou um resultado positivo para o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de 2019, embora a criação de apenas 34.313 vagas com carteira assinada em janeiro tenha decepcionado analistas de mercado.

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O secretário também comentou os planos do governo em editar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para garantir a liberdade sindical dos trabalhadores. Segundo ele, isso poderá levar a um processo de consolidação dos sindicatos, com o desaparecimento das entidades menos representativas.

O Caged de janeiro veio abaixo do esperado pelo mercado e muitos analistas já estão revisando a projeção para o PIB deste ano. Preocupa o resultado do mercado de trabalho em 2019?

Uma recuperação mais lenta da economia é claro que preocupa. Todos concordam que a intenção é que a economia entre nos eixos e que, com isso, o PIB volte a crescer, puxando o mercado de trabalho, que é a parte mais frágil de toda essa cadeia. Temos mais de 12 milhões de desempregados, e essa taxa de desemprego se mantém alta há muitos anos. O anseio de todos é que a economia se recupere, mas é preciso fazer um dever de casa para chegar lá. Estou falando da reforma da Previdência, que é a grande agenda econômica do País. Não adianta fazer nenhuma outra reforma sem colocar as finanças do País em ordem. Mas ela sozinha também não opera milagres. Ela precisa ser acompanhada de outras mudanças estruturais, seja no sistema tributário, seja na simplificação do trabalho.

A reforma da Previdência tem o tempo do Congresso, enquanto a economia segue em compasso de espera. Se a aprovação ficar para o segundo semestre ou para o fim do ano, terá impacto direto no Caged?

Enquanto a reforma da Previdência não for aprovada, é natural que as expectativas não se recuperem. Após o processo eleitoral, houve uma melhora acentuada das expectativas. Agora é a hora de pagar para ver, ou seja, de ver se aquelas expectativas se realizarão ou não. Claro que quanto mais demorar a discussão da Previdência, mais comprometido ficará o crescimento do PIB no ano. Mas há uma compreensão muito grande do Legislativo sobre a importância da reforma. A discussão vai ficar um pouco nos contornos da proposta. Ninguém imagina a não aprovação do centro da reforma.

Mesmo assim a expectativa é de um resultado positivo no Caged em 2019?

Isso, a expectativa é de Caged positivo. Ano passado foi de recuperação depois de dois ou três anos em que a economia mergulhou em um abismo bastante profundo. Naturalmente sair de uma situação recessiva como aquela nunca é muito fácil. Se já tivéssemos uma reforma da Previdência aprovada, a recuperação dos investimentos já teria acontecido e estaríamos em uma situação melhor.

O governo editou há alguns dias uma medida provisória para garantir o recolhimento apenas voluntário da contribuição sindical. Havia muito debate judicial sobre a questão?

A MP 873 não traz grandes novidades. Existem os bons e sérios sindicatos, e os maus sindicatos que acabam se aproveitando dos trabalhadores e do marco regulatório. Esses maus sindicatos viram uma brecha e passaram a restituir o imposto sindical via assembleias, que na maior parte das vezes não são representativas. Muitas empresas terminaram concordando porque era conveniente na hora de fechar acordos que fosse positivo para elas. Isso é ir totalmente contra o que o Congresso decidiu.

A medida já provocou reclamações por parte dos sindicatos.

O chororô (dos sindicatos) é normal, só aí temos R$ 350 milhões em jogo. Quem atuava corretamente vai continuar recebendo os seus valores. Os sindicatos precisam se conscientizar que o Brasil mudou, o Estado paternalista acabou. Os sindicatos que não representam seus trabalhadores com transparência e não obtêm bons resultados tendem a perder importância. É possível que haja inclusive uma consolidação dos sindicatos e isso é positivo. Ter 17.500 sindicatos não é razoável em lugar nenhum do mundo. Normalmente, os países têm algumas dezenas de sindicatos, no máximo uma centena.

A carteira de trabalho verde e amarela foi promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro, mas não há ainda uma clareza sobre ela. Houve até certa expectativa de que ela viesse com a Previdência, mas vai ficar para um segundo ou terceiro momento. O que já pode ser dito sobre essa carteira?

A carteira verde e amarela foi bastante comentada durante a eleição. O ministro Paulo Guedes gosta de oferecer uma visão de mundo diferente. A reforma da Previdência e a modernização trabalhista são maneiras de se otimizar o sistema atual. Mas Guedes não se satisfaz com isso, ele tenta mudar a realidade. Na Previdência, seria o regime de capitalização e na trabalhista a carteira verde e amarela.

As duas propostas então seriam enviadas juntas ao Congresso?

Não sei. Acho que não. Elas não vêm em um documento só. Claro que não há como pensar Previdência sem trabalho. Mas a carteira verde e amarela é um assunto que precisa ser pensado com cuidado ainda. Uma mudança estrutural como essa não é fácil.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As cidades de São Paulo e Belo Horizonte foram as que mais criaram vagas de emprego formais em 2018, com saldo positivo de 58,3 mil e 29,3 mil postos, respectivamente. No ano passado, foram criadas em todo o país 529 mil vagas de trabalho formal, depois de três anos consecutivos com mais demissões que contratações.

Os números são do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta semana pelo Ministério da Economia.

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Em terceiro lugar no ranking dos municípios que mais geraram empregos formais está Brasília, com 16.937 postos. Seguido por Curitiba (13.681), Joinville (9.094), Fortaleza (7.911), Ribeirão Preto (6.958), Goiânia (6.504), Salvador (6.033) e Serra (5.178).

Por outro lado, a cidade de Dourados teve o pior saldo de criação de empregos, com as demissões superando as contratações em 8,4 mil postos. O segundo pior resultado foi registrado em Duque de Caxias, que perdeu 4,4 mil vagas. Em seguida está Recife (-4.358), Ipojuca (-3.161), Jaboatão dos Guararapes (-2.939), Pontal do Paraná (-2.472), Niterói (-2.244), Matão (-1.756), Novo Hamburgo (-1.745) e Angra dos Reis (-1.680).

As regiões metropolitanas de São Paulo e Belo Horizonte são as que mais têm gerado postos formais de emprego no país ao longo do último ano. Números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) revelam que o desempenho desses dois locais é diferente de boa parte do restante do Brasil e indicam que a retomada do mercado de trabalho ainda é desigual.

Nos 12 meses acumulados até setembro, foram abertas 46 mil vagas em São Paulo e 43,5 mil em Belo Horizonte. Já o Rio de Janeiro, por exemplo, enfrenta dificuldades para recuperar o mercado de trabalho local. No mesmo período dos outros estados, foram fechados 20,6 mil postos na região metropolitana do Rio. Nos 12 meses encerrados em janeiro, a região chegou a acumular o fechamento de 88 mil vagas.

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No panorama nacional, apesar de o Brasil ter voltado a criar vagas formais, a situação do mercado de trabalho é marcada pela decepção. No início de 2018, bancos e consultorias estimaram que o Caged encerraria o ano com saldo positivo de 1 milhão de vagas. Hoje, as projeções são mais modestas.

Em setembro, o país abril 137,3 mil postos com carteira assinada, o melhor resultado para o mês em cinco anos. Já no acumulado anual, o país registrou abertura de 719 mil vagas formais.

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) que serão divulgados ainda no período da tarde desta quarta-feira, 22, pelo Ministério do Trabalho, mas que já estão no banco de dados do Caged, indicam que o mês de julho terminou com a criação líquida de 3.399 empregos com contrato intermitente e abertura de outras 813 vagas pelo sistema de jornada parcial. Somados, os dois novos contratos criaram 4.212 empregos no mês passado.

De acordo com os dados do Ministério do Trabalho, julho teve criação de 4.951 vagas com contrato intermitente ao mesmo tempo em que houve fechamento de 1.552 postos sob esse novo regime.

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Entre os Estados com o maior número de contratações líquidas nesta modalidade, estão São Paulo (saldo positivo de 1.173), Minas Gerais (464) e Rio de Janeiro (367).

Já as contratações de trabalhadores em regime de tempo parcial tiveram total de 4.643 contratações e 3.830 desligamentos no mês.

Os maiores saldos foram registrados no Rio de Janeiro (210), São Paulo (154) e Ceará (103).

O comércio e a indústria de transformação lideraram a destruição de empregos no mercado de trabalho no mês de junho. Juntos, os dois setores demitiram 41.441 pessoas com carteira assinada no mês passado. Por outro lado, o setor agropecuário registrou abertura de 40.917 postos em junho.

Em junho, o comércio perdeu 20.971 empregos com carteira assinada. A maioria dessas demissões aconteceu no varejo, que perdeu 18.436 empregos no mês. O comércio atacadista também fechou vagas, mas com ritmo menor: 2.535 postos de trabalho a menos em junho.

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Já a indústria de transformação perdeu 20.470 empregos em junho. Dos 12 ramos industriais acompanhados pelo Ministério do Trabalho, 11 tiveram demissões. Os piores resultados foram registrados na indústria têxtil (-6.169 empregos), metalurgia (-3.427) e calçados (-3.334). Por outro lado, apenas a indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários e de perfumaria terminou o mês com saldo positivo: criação de 1.013 empregos no mês.

Por outro lado, a agropecuária foi o grande destaque entre os segmentos que criaram empregos no mês passado. Ao todo, o campo e a agroindústria contrataram 40.917 novos empregados com carteira assinada. O cultivo do café liderou com folga essa criação de postos, com 14.024 empregos, especialmente em Minas Gerais, onde foram registrados 14.583 novos trabalhadores nesse segmento. Em seguida, apareceram atividades de apoio à agricultura (11.297 empregos) e cultivo da laranja (8.903 empregos).

Guarulhos apresentou melhora na geração de empregos formais no primeiro trimestre de 2018, com 1.469 novas vagas com registro em carteira profissional. Os dados foram divulgados pela Secretaria Municipal de Trabalho e pertencem aos registros do Cadastro Administrativo Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged).

Nos primeiros três meses do ano, de acordo com o Caged, a melhora ocorreu tanto para homens quanto para mulheres, com 790 e 679 novas vagas respectivamente. Os jovens na faixa de 18 a 24 anos predominaram as contratações, apresentando um saldo de 1.528 registros em carteira, enquanto o número de trabalhadores de 50 a 64 anos em posições formais diminuiu.

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O Relatório Conjuntural do Mercado de Trabalho Formal também destaca que entre as 20 funções com maiores saldos, as profissões ligadas à Construção Civil tiveram salários de admissão superiores aos de desligamento, além de que as pequenas empresas lideram a geração de empregos com carteira assinada na cidade.

O Brasil criou 61.188 mil postos de trabalho em fevereiro, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado hoje (23) pelo Ministério do Trabalho. O número é bem superior em relação aos mais de 35 mil empregos gerados em fevereiro do ano passado e corresponde ao melhor resultado desde 2014, quando foram abertas 260.823 vagas no mesmo período. No total, foram registradas 1.274.965 admissões e 1.213.777 demissões.

O mês de fevereiro também seguiu a tendência positiva de janeiro, quando foram abertos 77,8 mil novos postos de trabalho no país. “Esses resultados confirmam a recuperação econômica e a retomada dos empregos. As medidas adotadas pelo governo foram acertadas e estamos otimistas que esses números se repetirão ao longo do ano”, avaliou o ministro interino do Trabalho, Helton Yomura, em nota enviada à imprensa.

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No saldo consolidado de 2017, o Brasil havia tido um resultado negativo, com o fechamento de 20,8 mil postos de trabalho.

Setores

Os dados do Caged também revelam que cinco dos oito principais setores econômicos tiveram saldo positivo. O principal deles foi o de serviços, com a criação de 65.920 novos postos de trabalho, crescimento de 0,39% sobre o mês anterior.

A indústria de transformação foi o segundo setor com melhores resultados, abrindo 17.363 postos de trabalho, um acréscimo de 0,24% em relação a janeiro. O terceiro melhor resultado ficou com a administração pública, que gerou 9.553 empregos, seguido de serviços industriais de utilidade pública, 629 postos, e extrativa mineral, 315 postos.

Já o setor de comércio foi o que mais fechou postos, com saldo negativo 25.247 postos de trabalho a menos. A agropecuária e a construção civil também tiveram baixas, com o fechamento de 3.738 e 3.607 postos de trabalho, respectivamente.

Estados

Ao todo, 15 estados e o Distrito Federal registraram saldo positivo na criação de empregos. Os melhores resultados, em números absolutos, ocorreram em São Paulo, com a criação de 30.040 postos; Santa Catarina, com 16.344; Rio Grande do Sul, com 13.024; Paraná, com 7.703; Minas Gerais, com 7.288, e Goiás com a criação de 5.137 postos de trabalho.

Entre os estados que tiveram redução nos postos de trabalho, estão Alagoas, que fechou 10.698 postos; Pernambuco, 7.381; Rio Grande do Norte, 3.570; Paraíba, 2.758; Rio de Janeiro, 2.750, e Sergipe, com o fechamento de 931 postos de trabalho.

Novas modalidades

Em fevereiro, houve 11.118 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado, envolvendo 8.476 estabelecimentos, segundo o Caged. Esse tipo de acordo passou a vigorar a partir da reforma trabalhista e prevê que o contrato de trabalho pode ser encerrado de comum acordo entre patrão e empregado, com pagamento de metade do aviso-prévio e metade da multa de 40% sobre o saldo do FGTS. O empregado poderá ainda movimentar até 80% do valor depositado pela empresa na conta do FGTS, mas não terá direito ao seguro-desemprego.

O estado de São Paulo apresentou a maior quantidade de registros (3.257), seguido pelo Paraná (1.214), Minas Gerais (962), Rio de Janeiro (941) e Rio Grande do Sul (901).

Foram feitas 2.660 admissões e 569 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, um saldo positivo de 2.091 empregos. As admissões concentraram-se principalmente em São Paulo (816 postos), Rio de Janeiro (258 postos), Minas Gerais (257 postos), Distrito Federal (182 postos) e Espírito Santo (163 postos).

As admissões foram majoritariamente registradas nos setores de Serviços (1.206 postos), Comércio (585), Construção Civil (410) e Indústria de Transformação (395).

No regime de trabalho parcial, foram registradas 6.490 admissões e 3.423 desligamentos, gerando saldo positivo de 3.067 empregos. As maiores quantidades de admissões foram observadas em São Paulo (1.314 postos), Ceará (876), Minas Gerais (634), Goiás (393), Paraná (373) e Rio de Janeiro(348). Do ponto de vista setorial, as admissões concentraram-se nos Serviços (4.551 postos), Comércio (1.169), Indústria de Transformação (508) e Agropecuária (150).

Na categoria de Teletrabalho, aquele realizado à distância, foram registradas 362 admissões e 243 desligamentos, gerando saldo positivo de 119 empregos. As maiores quantidades de admissões foram observadas em São Paulo (67 postos), Minas Gerais (50), Espírito Santo (40), Rio de Janeiro (40), Bahia (22) e Ceará (22). Do ponto de vista setorial, as admissões concentraram-se nos Serviços (190 postos), Comércio (88), Indústria de Transformação (44) e Construção civil (20).

Em janeiro, o Brasil criou 77.822 mil novos postos formais de trabalho, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado hoje (2) pelo Ministério do Trabalho. O resultado é o melhor para o período desde 2012, e é a primeira vez desde 2015 que as contratações superam as demissões. O saldo é resultado de 1,3 milhão de admissões e 1,2 milhão de desligamentos.

Considerados os últimos 12 meses, de fevereiro de 2017 a janeiro foram criadas 83,5 mil postos com carteira de trabalho assinada. O relatório aponta que o Brasil fechou o ano passado com resultado negativo: 20,8 mil vagas de trabalho encerradas.

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Segundo a publicação, o salário médio daqueles que foram desligados em janeiro, descontada a inflação, foi R$ 1.636,41. Já o salário médio daqueles que foram admitidos foi menor, R$ 1.535,51.

Setores e estados

Segundo o levantamento, em janeiro, a indústria de transformação liderou a geração de empregos, com 49,5 mil novos postos de trabalho. O setor é seguido pelos serviços, que registraram 46,5 mil novos postos.

No setor de agropecuária foram criados 15,6 mil postos; na construção civil, aproximadamente 15 mil, e, em serviços industriais de utilidade pública, 1,1 mil postos de trabalho.

Nos estados, São Paulo liderou as contratações, com mais de 20,3 mil novos postos. O estado é seguido pelo Rio Grande do Sul (17,8 mil), Santa Catarina (17,3 mil) e Paraná (11,6 mil).

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou em sua conta no Twitter que o saldo de empregos em 2017 segue positivo, "apesar de pequena variação negativa em novembro".

"A melhora em comparação a 2015 e 2016 é substancial e o avanço é cada vez mais rápido", disse o ministro.

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No primeiro mês de vigência da reforma trabalhista, o País registrou fechamento de 12.292 vagas em novembro. No acumulado de 2017 até novembro, há uma abertura de 299.635 postos de trabalho com carteira assinada.

A expectativa do Ministério do Trabalho é encerrar o ano com estabilidade na geração de empregos. Para 2018, é aguardada a criação de 1,78 milhão de novos postos formais, número que pode crescer com as novas modalidades de contrato aprovadas na reforma, segundo a pasta.

Os trabalhadores intermitentes brasileiros contratados no mês de novembro têm, em sua maioria, até 29 anos, ensino médio completo e são principalmente mulheres. Estão concentrados nas regiões Sudeste e Nordeste e atuam, em grande parte dos casos, como assistentes de vendas. Ainda não há dados disponíveis sobre a remuneração desses trabalhadores.

Os dados foram detalhados nesta quarta-feira, 27, pelo Ministério do Trabalho a partir dos primeiros contratos intermitentes firmados após a entrada em vigor da reforma trabalhista. O trabalho intermitente é aquele que permite à empresa convocar os trabalhadores quando e se necessário, remunerando-os pelas horas cumpridas.

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O saldo de contratos intermitentes foi positivo em 3.067 vagas em novembro. De acordo com o coordenador-geral de Estatísticas da pasta, Mário Magalhães, houve forte contratação de trabalhadores no regime intermitente por conta da Black Friday. Segundo ele, uma única grande rede de comércio de móveis e eletrodomésticos anunciou a contratação de 1,2 mil pessoas nessa modalidade.

Segundo os dados do Ministério do Trabalho, o comércio abriu 2.822 novas vagas de empregos intermitentes, ou 92% do saldo total. Desses, 2.749 são assistentes de vendas. Os serviços foram responsáveis por outros 185 novos postos.

As contratações de intermitentes ficaram concentradas no Sudeste (1.305 novas vagas) e no Nordeste (1.244 postos), mas com características diferenciadas. No Sudeste, por exemplo, os contratos dessa modalidade ficaram concentrados em Minas Gerais (408) e São Paulo (782), enquanto ficaram espalhados entre os Estados nordestinos.

Ainda de acordo com a pasta, 54% dos trabalhadores intermitentes contratados em novembro são mulheres, contra 46% de homens. Mais de 2,1 mil têm até 29 anos, ou 69% do total, enquanto apenas 3% têm 50 anos ou mais.

Pela escolaridade, é possível verificar que os contratos intermitentes são mais comuns no caso de trabalhadores que têm até o ensino médio completo (86%). Apenas 8% dos empregados nessa modalidade têm ensino superior, e 7% têm até o ensino fundamental completo.

Remuneração

Magalhães explicou que a pasta ainda não tem dados detalhados sobre a remuneração dos trabalhadores intermitentes. Há inclusive empresas com dificuldades em inserir os dados da maneira correta - a orientação é informar o salário-hora do empregado, o que será reforçado junto às companhias.

O técnico admitiu, porém, que as estatísticas poderão acabar incorporando contratos ativos sem que o trabalhador tenha exercido de fato a atividade, uma vez que o Caged não detecta se e quanto o empregado recebeu por aquele contrato. "Pode ocorrer, mas não é a regra", minimizou.

O Ministério do Trabalho começou a divulgar dados sobre os novos contratos de trabalho firmados a partir da reforma trabalhista. Em novembro, primeiro mês de vigência das novas regras, houve geração de 3.120 postos de trabalho intermitente, contra 53 desligamentos. O saldo ficou positivo em 3.067 no mês passado.

Mesmo assim, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostrou fechamento de vagas em novembro, interrompendo sequência de sete meses seguidos de recuperação no emprego. O saldo geral ficou negativo em 12.292 no mês passado.

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Na jornada parcial, houve 744 admissões contra 513 desligamentos (saldo positivo em 231). Segundo o Ministério do Trabalho, entre essas contratações, há quatro trabalhadores que acumulam mais de uma admissão. Além disso, dessas admissões com trabalho parcial acima de 24 horas ficou em 321.

A pasta informou ainda que houve 805 desligamentos por acordo entre trabalhadores e empresas.

O coordenador-geral de Estatísticas do Ministério do Trabalho, Mário Magalhães, descartou que a inserção dos dados dos contratos estipulados na reforma trabalhista vá criar distorções na série histórica do Caged. "Vamos divulgar o dado do Caged normal e abriremos os dados dos intermitentes. Quem achar que é preciso descontar os intermitentes (para comparar os números), fique à vontade. Todos os dados necessários para a análise do emprego formal estão aí", afirmou.

Magalhães informou ainda que a pasta ainda não conseguiu destacar as movimentações da modalidade de teletrabalho, pois as empresas não deram detalhes de forma correta. Segundo o técnico, a pasta vai orientar para o preenchimento correto nas informações do Caged de dezembro.

Mesmo com os primeiros contratos de trabalho firmados a partir da reforma trabalhista, o Brasil fechou 12.292 vagas de emprego formal em novembro, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho. O saldo negativo de novembro interrompe a sequência de sete meses seguidos de geração de empregos formais e decorre de 1.111.798 admissões e de 1.124.090 demissões.

O dado inclui contratos firmados já sob as novas modalidades previstas na reforma trabalhista, como a jornada intermitente e a jornada parcial. As regras começaram a vigorar em 13 de novembro. Resultados até outubro de 2017 não incluíam essas informações.

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O resultado surpreende todas as estimativas de analistas do mercado financeiro consultados pela Agência Estado, que esperavam abertura de 8 mil a 90 mil vagas, com mediana positiva em 23,8 mil postos.

No acumulado de 2017 até novembro, há uma abertura de 299.635 postos de trabalho com carteira assinada. Em 12 meses, há um fechamento de 178.528 vagas.

O resultado mensal foi puxado pela indústria da transformação, que fechou 29.006 postos formais em novembro. Também tiveram desempenhos negativos os setores de construção civil (-22.826), agropecuária (-21.761), serviços (-2.972), administração pública (-2.360), indústria extrativa mineral (-1.155) e os serviços de utilidade pública (-814).

O único setor com geração de vagas foi o comércio, que abriu 68.602 novos postos em novembro.

O Brasil abriu 76.599 vagas de emprego formal em outubro, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta segunda-feira, 20, pelo Ministério do Trabalho. Foi o sétimo aumento consecutivo no número de vagas com carteira assinada no País. Para meses de outubro, este é o melhor resultado desde 2013, quando foram geradas 94.893 vagas.

O resultado decorre de 1.187.819 admissões e 1.111.220 demissões. O resultado ficou acima do intervalo das estimativas de analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam de fechamento de 13.500 vagas a abertura de 40.000 vagas, com mediana positiva em 10.098 vagas.

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No acumulado do ano, houve abertura de 302.189 postos de trabalho com carteira assinada. Em 12 meses até outubro, há fechamento acumulado de 294.305 vagas.

O resultado mensal foi puxado pelo comércio, que gerou 37.321 postos formais em outubro, e pela indústria de transformação, que abriu 33.200 novas vagas com carteira assinada. Em seguida, houve o desempenho positivo o setor de serviços (15.915 vagas).

Por outro lado, tiveram saldo negativo agropecuária (-3.551 postos), serviços industriais de utilidade pública (-729 postos), administração pública (-261 vagas), construção civil (-4.764) e extrativa mineral (-532 vagas).

Salários

O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada teve queda real de 1,13% em outubro ante setembro, para R$ 1.463,12, segundo dados do Caged. Na comparação com o mês de outubro do ano passado, houve alta de 3,77%, informou hoje o Ministério do Trabalho.

No acumulado do ano, há ganho de 2,69% acima da inflação no salário médio de admissão. O Brasil abriu 76.599 vagas de emprego formal no mês passado. Segundo o ministério, o resultado foi positivo em 20 das 27 unidades da federação.

O Ministério do Trabalho divulgou nesta quinta-feira (19) dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que mostram que a Paraíba registrou o quarto mês consecutivo de empregos formais. Com saldo de 1.975 postos criados em setembro, o que o classifica como o melhor saldo dos últimos três anos. A Paraíba ficou entre os oito estados de maior volume de empregos no país, com 10.252 admissões e 8.277 desligamentos.

Os setores da indústria de transformação (1.259) e a agropecuária (771), ligados ao setor sucroalcooleiro, e o comércio (207) se destacaram na geração de postos de trabalho no mês de setembro. Já os serviços (-104) e construção civil (-175) apresentaram baixas no emprego formal. 

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O Nordeste liderou a criação de vagas em setembro e em agosto. Cerca de 85% do saldo de empregos do país, o que corresponde a 29.644 vagas, vieram de sete dos nove estados da região. Pernambuco liderou o saldo no país com 13.992 postos, seguido da região Sul com 10.534 vagas e região Norte com 5.349 vagas. As regiões Sudeste (-8.997) e Centro-Oeste (-2.148) tiveram baixas no saldo. No mês de setembro o país registrou saldo de 34.392 postos com carteira assinada.

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgou nesta quinta-feira (Caged) o ranking dos estados com maior geração de emprego no país em setembro. Pernambuco aparece em primeiro na lista, com a abertura de 13.992 novos postos de empregos formais.

Em agosto, Pernambuco ocupava a segunda posição. As áreas de maior demanda foram, respectivamente, a indústria da transformação, com 10.073 postos; agropecuária, 3728; comércio, 824; e construção civil, 201. 

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O Nordeste foi a região que obteve o melhor desempenho, com 29.644 postos, enquanto Sul e Norte criaram 10.534 e 5349 oportunidades, respectivamente. O Sudeste e Centro-Oeste apresentaram redução de novos empregos.

Interessados em procurar emprego podem se dirigir a uma das 29 unidades de atendimento da Agência do Trabalho mantidas em todo o Estado pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação de Pernambuco. A agência também oferece serviços de emissão e Carteira do Trabalho e habilitação ao Seguro Desemprego. 

O saldo negativo de emprego formal em 2016 foi o pior em 40 anos, considerando toda a série histórica da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), iniciada em 1976. Os dados divulgados nesta quinta-feira, 19, pelo Ministério do Trabalho mostram que houve perda de 2,001 milhões de vagas formais entre celetistas, temporários, estatutários do serviço público e autônomos com CNPJ constituído.

Com isso, o estoque de empregos formais no País no ano passado ficou em 46,06 milhões de vagas, um patamar semelhante ao registrado em 2011 (46,3 milhões). O coordenador-geral de Estatísticas do Trabalho, Mario Magalhães, destacou que apenas em dois anos (2015 e 2016), perderam-se 3,5 milhões de postos formais. "São 3,5 milhões de empregos a serem recuperados", disse.

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"A crise começou em finais de 2014, e em 2015 ela se torna evidente, principalmente a partir de abril. O ano de 2016 é o aprofundamento dessa crise, em que há ciclo vicioso entre queda do emprego, que leva à queda da massa salarial, que leva à queda da demanda do mercado, que se encolhe. É um círculo vicioso no sentido descendente. O que temos na Rais é o resultado desse círculo vicioso", analisou Magalhães.

Pelos dados da Rais, os trabalhadores que mais sofreram com o fechamento de postos formais de trabalho foram os de menor escolaridade (analfabetos, fundamental incompleto ou completo ou ensino médio). Já quem tem ensino superior até conseguiu encontrar mais vagas formais, segundo o Ministério do Trabalho.

"Apesar de toda a crise, dado positivo é que houve geração de empregos para superior completo. Quem acha que isso não influi na empregabilidade, não é verdade, foi o grupo mais preservado", disse o coordenador. Ele admitiu que quem tem menos escolaridade e menos renda sofreu mais com a crise.

Os mais jovens também foram os que mais sentiram os efeitos do encolhimento do mercado de trabalho em 2016. Por gênero, o saldo de emprego para homens diminuiu em 1,264 milhão, enquanto o de mulheres caiu 736,5 mil no ano passado. Chamou atenção o fato de o emprego para pessoas com deficiência ter crescido, apesar da crise.

Magalhães disse que ainda é preciso fazer um estudo mais aprofundado para descobrir se é efeito da legislação, que impõe cotas para esses trabalhadores em empresas de maior porte.

Regiões

No ano passado, todos os Estados registraram queda no saldo formal de emprego, à exceção do Amapá, que gerou 3.678 postos de trabalho. O saldo mais negativo foi registrado em São Paulo (-503.351), seguido do Rio de Janeiro (-289.378).

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgou hoje a desempenho do emprego formal no mês de setembro. Foi registrado um acréscimo de 34.392 nos postos de trabalho. Este é o sexto mês consecutivo que tem aumento de oferta e o acumulado do ano chegou a quase 210 mil novas vagas, o que significa um saldo positivo de 0,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

A região Nordeste foi a que mais abriu postos, com 29.644 vagas, seguida por Sul, com 10.534 e Norte, com 5.349. As regiões Centro-oeste e Sudeste registraram queda no número de vagas, com 8.987 e 2.148, respectivamente. Os estados com melhor desempenho são Pernambuco, com 13.992, Santa Catarina, com 8.011 e Alagoas, com 7.411. Na contramão, Rio de Janeiro (-4.769), Minas Gerais (-4.291) e Goiás (-3.493) apresentaram o pior desempenho.

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Entre os setores, o que mais cresceu em postos de trabalho foi o da indústria, com 25.684 vagas. Em seguida vêm o comércio, com alta de 15.040 oportunidades e o de serviços, que abriu mais 3.743 colocações. Já os que não tiveram resultado positivo são o da agropecuária (-8.372), serviços, indústrias de utilidade pública (-1.246) e administração pública (-704).

Atrás apenas do Ceará, o estado de Pernambuco ficou em segundo lugar na criação de empregos formais no Nordeste. Os dados fazem parte de um levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), compilados pelo Ministério do Trabalho e analisados pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), órgão de pesquisas do Banco do Nordeste, e mostraram que só em agosto deste ano, foram abertas 4.206 vagas de carteira assinada na região.  

Considerado pela pesquisa um bom desempenho no mercado de trabalho, em Pernambuco as áreas que mais tiveram crescimento de postos de trabalho foram à indústria de transformação (+1.927 postos), ligadas aos subsetores da indústria de alimentos e bebidas (+2.074 postos) e da indústria da borracha, fumo, couro, peles e similares (+129 postos); agropecuária (+1.802 postos); serviços (+673 postos) e construção civil (+301 postos). 

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No recorte municipal, Igarassu (+2.150 postos), Petrolina (+1.313 postos), Bezerros (+333 postos), Cabo de Santo Agostinho (+247 postos) e Timbaúba (+145 postos) foram os municípios que mais contribuíram para a geração de empregos em agosto. Recife figura na lista de cidades com redução do nível dos postos de trabalho (-593). 

Melhor desempenho 

O Ceará é o estado do Nordeste com maior saldo na geração de empregos em agosto, de acordo com estudo divulgado nesta sexta-feira (6). O desempenho foi influenciado pelo setor de serviços (+1.702 postos), principalmente em decorrência dos subsetores de comércio e administração de imóveis (+ 944 vagas) e de ensino (+892 novas vagas). 

Também contribuíram com a alta a indústria de transformação (+976 postos), fomentada pelas exportações do setor calçadista (+839 vagas); agropecuária (+900 postos); construção civil (+579 postos); comércio (+533 postos); administração pública (+144 postos); serviços industriais de utilidade pública (+132 postos) e extrativa mineral (+9 postos). 

Nordeste 

Em toda a Região Nordeste, o saldo positivo foi de 19.964 novas vagas de carteira assinada, sendo 4.975 postos no Ceará, 4.206 em Pernambuco, 3.511 na Paraíba e 3.241 no Rio Grande do Norte. Ao todo, os quatro estados foram responsáveis por 15.933 dos novos empregos, ou seja, 80% do total no Nordeste. 

Na Paraíba, 3.511 empregos formais foram criados em agosto, resultado influenciado pelo desempenho verificado nos setores de agropecuária (+2.349 postos), com crescimento de 21,98% em relação ao mês anterior, e da indústria de transformação (+918 postos). As cidades que mais contribuíram para o saldo positivo foram Mamanguape (+1.312 postos), Santa Rita (+746 postos) e Sousa (+57 postos). Tal qual Pernambuco, também na Paraíba a capital registrou saldo negativo (-215 postos), assim como a cidade de Campina Grande (-337 postos). 

Já no Rio Grande do Norte, os setores de agropecuária (+2.495 postos), serviços (+596 postos) e construção civil (+225 postos) foram os que mais contribuíram para a geração de empregos no mercado potiguar. Com destaque também para a contribuição dos subsetores de fruticultura irrigada (com área colhida de melão de grande importância no Nordeste), comércio e administração de imóveis (+742 postos) e Ensino (+85 postos). 

No Rio Grande do Norte, os municípios em que houve maior incremento no número de vagas foram Mossoró (+1.188 postos), Natal (+424 postos), Apodi (+103 postos), Canguaretama (+162 postos) e Açu (+77 postos). Os melhores resultados foram registrados no interior do Estado, onde foram gerados 1.895 empregos com carteira assinada. 

"É importante frisar, que desde maio de 2017, o Nordeste vem apresentando saldo positivo na movimentação de empregos formais, o que configura uma tendência favorável ao mercado de trabalho regional, ainda que modesta", afirmou a coordenadora de estudos e pesquisas do Etene, Hellen Rodrigues. Ela destacou que o Nordeste fechou agosto como a região que mais criou postos de empregos no País, com números de 182.574 admitidos e 162.610 demitidos. 

No comparativo entre os estados, apenas Alagoas teve resultado negativo no período, com a redução de 424 postos. 

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De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (21) pelo Ministério do Trabalho, a Paraíba fechou o mês de agosto com saldo positivo em relação à empregabilidade. Foram criados 3.511 novos postos de trabalho no Estado.

Com esse número, a Paraíba ficou entre os cinco estados com maior crescimento, ficando atrás apenas dos estados de São Paulo, Santa Catarina, Ceará e Pernambuco.

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Segundo informações do Caged, esse crescimento foi motivado pela abertura de novas vagas de emprego Agropecuária, que registrou 2.349 novos postos e também na Indústria de Transformação, que criou 1.401 novos postos de trabalho. Outros serviços como Industriais de Utilidade Pública e a área Extrativa Mineral também registraram saldos positivos.

Entre os municípios, Mamanguape, no Litoral Norte da Paraíba com 44.694 habitantes (IBGE/2016), foi o que registrou o maior saldo positivo, de acordo com os dados do Caged, foram criadas 1.312 novas vagas, representando um crescimento de 33,44%, seguido de Santa Rita com 57 novos postos, Solânea com 28 postos e Queimadas com 22 novos postos de trabalho.

 

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