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O Brasil conseguiu uma medalha de bronze, dois quartos e um sétimo lugares nas finais da Copa do Mundo de Ginástica Artística neste sábado, em Osijek, na Croácia. Caio Souza subiu ao pódio nas barras paralelas, enquanto Arthur Nory quase subiu ao pódio no solo, Yuri Guimarães cometeu erros e fechou em sétimo. Lorrane Oliveira beirou o terceiro lugar nas barras assimétricas.

Caio Souza fez bela apresentação na final e celebrou muito a nota 14.533. Ele chegou a figurar no segundo lugar, mas depois acabou superado, ficando atrás apenas do ucraniano Illia Kovtun, o campeão, com 15.133, e do turco Ferhat Arican, que levou a medalha de prata com 14.533.

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O brasileiro faz bonito na Croácia e tem mais três chances de subir ao pódio neste domingo, quando disputa as finais do salto, argolas e barra fixa. Vivendo sua Melchor fase da carreira, o ginasta é uma das apostas do País para brigar por medalha no individual geral do Mundial da Antuérpia, na Bélgica, que ocorre em outubro.

Arthur Nory queria o bronze no solo e chegou perto, com apresentação de 13.666 para um quarto lugar. Já Yuri Guimarães registrou uma queda e recebeu somente 12.500, acabando na penúltima colocação. Eddie Penev foi o campeão, com 14.100, batendo o turco Ahmet Onder (13.800) e o húngaro Kristzofer Meszaros (13.733).

Uma queda no meio da apresentação nas barras assimétricas custou a presença de Lorrane Oliveira no pódio. Com nota 12.866, ela manteve o sonho do pódio até a última apresentação, quando acabou superada e também despencou para o quarto lugar. A holandesa Naomi Visser levou o ouro com 14.333, seguida por Georgia Godwin, da Austrália, com 13.700 e a prata, e Barbora Mokosova, da Sérvia, cravando 13.300 para buscar o bronze.

O brasileiro Caio Souza ficou muito perto de fazer história e conseguiu uma medalha de bronze no Mundial de ginástica artística, que está sendo realizado na cidade de Kitakyushu, no Japão. Na final do individual geral, o ginasta esteve entre os três primeiros colocados até o sexto e último aparelho, mas uma queda no cavalo com alças o prejudicou. Assim, terminou a competição na 13.ª posição.

Caio Souza, que defende o Minas Tênis Clube, foi o 17.º colocado do individual geral nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. No Mundial, chegou a disputar diretamente a medalha de bronze com o ucraniano Illia Kovtun, 10.º na Olimpíada, mas acabou ultrapassado na última rotação. Sua pontuação final nesta sexta-feira foi de 82,665.

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O ginasta brasileiro teve bom desempenho no salto (14,633 pontos), barras paralelas (14,566) e barra fixa (14,000). No entanto, cometeu dois erros: pisou fora da área de solo, tendo um desconto de 0,4 ponto, e sofreu uma queda no cavalo com alças, que gerou o desconto de um ponto inteiro.

A prova do cavalo com alças foi justamente o pior aparelho de Caio Souza, com 12,200 pontos. O brasileiro até teve um bom desempenho nas argolas com 13,966. Mas no solo a nota foi 13,300.

Quem venceu a competição foi o chinês Boheng Zhang, que ultrapassou o atual campeão olímpico, o japonês Daki Hashimoto, no último aparelho. Ironicamente a virada veio em um dos aparelhos mais fortes de Hashimoto: a barra fixa. Zhang ficou com 87,981 pontos e o japonês conquistou a prata com 87.964. O terceiro lugar foi de Illia Kovtun com 84,899.

O Mundial de ginástica artística não acabou para Caio Souza. O brasileiro ainda vai competir na final das barras paralelas neste domingo.

FEMININO - Quase três meses após brilhar na Olimpíada, Rebeca Andrade pode fazer história novamente no Japão. Além de buscar sua primeira medalha em Mundiais, em Kitakyushu, a ginasta pode se tornar a primeira atleta brasileira a subir ao pódio duas vezes numa mesma edição do evento, que só perde em importância para os Jogos Olímpicos.

O feito poderá ser obtido na madrugada deste sábado, a começar pela final do salto, às 4h45 (de Brasília). Ela avançara à decisão de sua principal prova na primeira colocação, com média de 14,800. Rebeca Andrade competirá com a confiança de quem foi campeã olímpica no salto na capital japonesa. "Na final, preciso estar tão concentrada como estive hoje", disse a ginasta, na terça-feira, após superar a fase classificatória.

Menos de duas horas depois de saltar na final, Rebeca Andrade também brigará por vaga no pódio nas barras assimétricas, a partir das 6h25. Mesmo sem ser favorita, ela obteve a melhor média na classificação, com 15,100. Se confirmar o bom momento na prova e também subir ao pódio nesta prova, fará história mais uma vez na ginástica brasileira, tornando-se a primeira a obter duas medalhas em um mesmo Mundial. "Se vier, vai ser incrível. Vou ficar muito feliz de colocar o meu nome na história mais uma vez", projetou a atleta de 22 anos.

A ginástica artística do Brasil terá mais um representante em finais no Mundial que está acontecendo na cidade de Kitakyushu, no Japão. Um dia depois de Rebeca Andrade se garantir em três disputas por medalhas, nesta quarta-feira foi a vez de Caio Souza, com o encerramento das classificatórias, se classificar para as decisões no individual geral e na barra fixa.

A primeira final será a do individual geral, nesta sexta-feira, a partir das 6 horas (de Brasília). No domingo, Caio Souza voltará para buscar um pódio na barra fixa. "Foi uma competição bem diferente do que a gente está acostumado. Não sei bem como foi o andamento, mas no papel estava que iria durar 1h40, isso para a gente é muito rápido. Geralmente demora entre 2h e 2h30. Foi um ritmo muito rápido", disse o brasileiro ao final de sua série.

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Mesmo disputando a primeira das quatro subdivisões das classificatórias, Caio Souza havia deixado encaminhada a sua classificação às finais. No individual geral, o brasileiro terminou em 16.° lugar, com 80,598 pontos no somatório - os 24 primeiros avançaram.

Caio Souza terminou em nono na barra fixa com 14,800 pontos - nas finais por aparelhos, apenas os oito primeiros se classificam, mas há um limite de dois atletas por país. Como três ginastas chineses fecharam na faixa de classificação, o brasileiro conseguiu a vaga. O japonês Daiki Hashimoto, campeão olímpico, liderou a disputa.

O ginasta brasileiro ainda tinha chances de classificação em outras duas finais. No salto, porém, terminou em 19.° lugar com 14,083 pontos. Nas argolas, fechou em 13.°, com 14,033) e também não avançou.

Além de Caio Souza, o Brasil estará em outras três finais com Rebeca Andrade. Neste sábado, às 4 horas (de Brasília), a campeã olímpica tenta medalhas no salto e nas barras assimétricas. No domingo, às 5 horas, compete na trave. Nesta quarta-feira, Arthur Nory não conseguiu se classificar para a decisão da barra fixa e se despediu do Mundial sem defender seu título conquistado em 2019.

Atual campeão mundial na barra fixa, Arthur Nory está fora da briga para repetir o feito obtido em 2019. Nesta quarta-feira (20), o brasileiro cometeu pequenas falhas em sua apresentação e não conseguiu se classificar à final do aparelho no Mundial de Ginástica Artística, que está sendo disputado na cidade de Kitakyushu, no Japão.

Arthur Nory somou 13,766 pontos e ficou bem abaixo da oitava colocação, a última que garantiria uma vaga na decisão da barra fixa. O ginasta brasileiro tinha como meta a classificação para a decisão do Mundial, mas repetiu o resultado dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, no final de julho, e parou nas classificatórias.

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"Estou feliz por estar no Japão de novo. Eu treinei muito forte para as Olimpíadas e depois dos Jogos também. Estar aqui foi um desafio. A preparação estava muito boa. Estava focado na barra fixa. Eu cometi um erro no meio da série. Sabia que em Mundiais detalhes definem se você faz a final ou não. Cometi um erro grande. Não caí, o que é bom, mas acontece. É a ginástica", disse Arthur Nory em entrevista coletiva.

O ginasta brasileiro fez uma série mais simples que a de Tóquio-2020 focando em uma melhor execução, mas cometeu falhas e, mesmo depois de um recurso que aumentou a sua nota de dificuldade em 0,3 ponto, ficou fora da zona de classificação.

Outro brasileiro que também entrou em ação em Kitakyushu foi Caio Souza, finalista do individual geral e do salto na Olimpíadas de Tóquio-2020. Somando 80,598 pontos nos seis aparelhos, ele deve estar presente na decisão do individual geral, com 24 participantes, mas precisará aguardar até o encerramento das classificatórias para confirmar a vaga.

Foram 14,800 pontos nas barras paralelas, 13,200 na barra fixa, 13,666 no solo, 10,233 no cavalo com alças (duas quedas), 14,033 nas argolas e 14,083 no salto. Assim, o brasileiro também tem chances de ir às finais nas barras paralelas, nas argolas e no salto, mas elas são menores.

"Infelizmente tive as duas quedas no cavalo. Estava bem cansado na hora. Mas é trabalhar. Vou ter mais um dia para poder fazer de novo. É um pouco complicado porque ainda tem atletas muito fortes nas argolas para poder competir. Por mais que eu esteja em quarto, tenho que esperar até o último grupo. A ginástica é uma chance só. Errou, não tem outro jeito. É aquilo ali. Infelizmente sofri a queda. É difícil pegar final do salto, mas o trabalho foi feito. Paralelas quem sabe não vem uma final", contou Caio Souza.

O Brasil inicia a caminhada no Mundial de Ginástica Artística de Kitakyushu (Japão), a partir das 21h45 (horário de Brasília) desta segunda-feira (18), tentando ampliar o seu número de conquistas no evento. Desde o ano de 2001 a seleção brasileira já alcançou 14 medalhas.

Os representantes brasileiros (Arthur Nory, Caio Souza e Rebeca Andrade) já entraram em ação neste final de semana, realizando o treino de pódio no Kitakyushu City Gimnasium.

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Enquanto Caio Souza compete no individual geral, Arthur Nory tem como meta chegar à final da barra fixa (aparelho no qual é campeão mundial). “Ele [Nory] está focado aqui no Mundial, treinando muito bem. Ginástica é momento. É acertar a série e passar para a final. O foco agora é a classificatória. Na final, teremos os oito mais bem classificados, e que vença o melhor”, declarou o técnico Marcos Goto.

Se liga no recado da Rebeca 
É AMANHÃ! O Campeonato Mundial de Kitakyushu começa efetivamente nessa segunda-feira para o nosso Brasil! E já começa com a nossa campeã olímpica em ação!

— Confederação Brasileira de Ginástica (@cbginastica) October 17, 2021

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Entre os brasileiros, quem começa a competir primeiro é Rebeca Andrade, a partir das 23h15 de segunda. A campeã olímpica se envolverá nas disputas do salto sobre a mesa, paralelas assimétricas e trave.

 

O ginasta brasileiro Caio Souza terminou em oitavo na prova do salto nesta segunda-feira nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, uma prova vencida pelo sul-coreano Jeahwan Shin.

Ele obteve a pontuação de 14.446 no primeiro salto, mas caiu sentado no segundo e obteve a média final de 13.683.

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O sul-coreano Jeahwan Shin conquistou a medalha de ouro ao superar o russo Denis Abliazin (prata) e o armênio Artur Davtyan (bronze).

Shin, 23 anos, e Abliazin, prata na Rio-2016, alcançaram a mesma média de 14.783 nos dois saltos, mas o ouro foi para o sul-coreano, autor do melhor salto, no critério de desempate. Davtyan alcançou a nota 14.733.

Caio Souza, estreante em Olimpíadas, se mostrou satisfeito, apesar de não conseguir uma medalha. "A gente treina muito para poder estar no primeiro lugar. Só tem três lugares no pódio. Estou muito feliz com a minha participação olímpica. Encerro como finalista olímpico", disse Caio, em entrevista à rede Globo, após a prova.

"Foi uma vitória, porque na final do individual geral eu acabei machucando meu pé e acabou virando uma incógnita se eu iria competir ou não. Todo mundo compete no sacrifício. A gente sempre compete no sacrifício. Eu estou feliz com tudo o que aconteceu. Óbvio que eu queria estar no pódio, mas estou feliz com minhas primeiras Olimpíadas", acrescentou.

"Sempre estamos juntos. Quando ele entra no mar parece que eu estou surfando também". É assim que Caia Souza, de 48 anos, define a sua relação com o filho Caio, de 22. Ambos surfistas, eles competiram no "quintal de casa" no Oi Hang Loose Pro Contest, disputado em Fernando de Noronha.

Caia conta que disputar um evento na Praia da Cacimba do Padre de nível 5 mil pontos no QS, a divisão de acesso do Circuito Mundial, é sempre umas das melhores atrações do local. Desta vez ainda mais especial, já realizou o sonho de ver o seu filho participar do mesmo campeonato.

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Caia não esconde a emoção de ver Caio seguindo os mesmo passos no esporte. "Ele fica nervoso quando eu assobio muito para ele e fala: 'É muito difícil ser o seu filho aqui'", conta, rindo.

Quando Caio estava no palanque dos atletas, seu pai chegou para dar um beijo e desejar boa sorte. No momento em que ele estava pronto para entrar no mar, Caia procurou um lugar na areia para conseguir acompanhar a bateria e orientá-lo. O assobio é a principal conexão entre pai e filho. "Quando assobio e faço o sinal ele sabe que sou eu. Sempre falo qual é a melhor onda para ele pegar e para qual lado deve ir", explica.

Enquanto a reportagem acompanhava a bateria de Caio, o pai ficava apreensivo com cada nota dos juízes. "Ele precisa ficar desse lado. O outro não está muito bom", comentava, ansioso por um bom desempenho do rapaz.

"Quando você vê o seu próprio filho seguindo os seus passos você fica sem chão. Eu sou aquele torcedor que fica ainda mais nervoso", diz Caia, que surfa desde os 9 anos e sustenta a família com a pesca e o turismo em Fernando de Noronha. Ele cobra a diária de R$ 300 para alugar um buggy e R$ 3 mil pelos passeios com lancha.

Caia e Caio treinam juntos. Quando questionado se é muito rígido como técnico, o pai conta que as suas preocupações não são relacionadas ao esporte. "Eu sou um pai rigoroso para ele não fazer besteiras na vida. Passei a minha vida inteira envolvido com esporte e nunca usei drogas. Essa é a minha maior preocupação. Dou conselhos para ele, proibi de ir em 'noitadas' até fazer 18 anos e hoje ele pode fazer o que ele quer, mas com cautela", revela.

Ao terminar a sua bateria, Caio acabou ficando na terceira colocação e foi eliminado do torneio. Demonstrando apoio, seu pai elogiou as melhores manobras e abraçou o filho. "Você foi demais", disse, empolgado e esperançoso para que os dois possam ter sucesso numa próxima oportunidade.

INSPIRAÇÃO - Para Caio, seu pai é motivo de inspiração e orgulho. "Desde pequeno eu sempre aprendi a cultura do surfe com a minha família. O meu pai que me ensinou a surfar e sempre me levava para os campeonatos", conta.

Quando o pai entra na bateria, é Caio quem faz a função de assobiar e dar instruções. "Quando ele está competindo eu fico tentando fazer o mesmo que ele e quero ajudar, mas a experiência dele é maior e muitas vezes quando mando ir para um canto, acaba não me ouvindo. Mas ele sabe mais do que eu, né?", explica.

O pai acabou repetindo o mesmo desempenho do filho no torneio e ficou em terceiro lugar na sua bateria. Apesar dos resultados, Caio diz que competir com o seu parceiro de vida foi uma ótima experiência. "Foi muito bom participar do mesmo evento que o meu pai. Fiquei muito feliz. Essa foi a primeira vez, mas ano que vem tem mais", avisa o surfista.

A ginástica artística masculina do Brasil classificou dois representantes, nesta terça-feira, às finais do Mundial que está sendo realizado em Montreal, no Canadá. Um deles é Arthur Zanetti, campeão olímpico em Londres-2012 e prata no Rio-2016, que passou na sua especialidade, as argolas, mas no sufoco. Ficou com a oitava e última colocação.

O brasileiro, que costuma ser consistente em suas apresentações, cometeu erros no final da prova. "Hoje (terça-feira) está pesando muito a execução. Estou decepcionado com os meus erros. Zero de satisfação com minha prova. Peguei uma final, mas é treinar e tentar ajeitar para que os erros não se repitam na decisão", afirmou Arthur Zanetti, que teve 14,700 pontos.

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Já no individual geral, Caio Souza somou 81,548 e ficou em 14.° lugar, sendo o outro brasileiro a avançar a uma final no Mundial. O melhor aparelho dele foi o salto, com 14,483, seguido pelas paralelas, com 14,443, argolas, com 14,200, solo, com 14,033, barra fixa, com 12,166 e cavalo com alças, com 12,700. "Estou 98% satisfeito, tive uma queda na barra, mas estamos sujeitos ao erro e estou feliz com minha competição. Esse é meu segundo Mundial, minha primeira final. Agora vamos avaliar o que precisa melhorar para quinta-feira", analisou o ginasta, confiante para as finais.

Arthur Nory, que este ano competiu no solo e na barra fixa, não conseguiu vaga para as finais. Na barra, fez 13,866 e ficou em 12.°. E no solo, aparelho que foi medalha de bronze nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, foi 16.°, com 14,033.

"A competição não foi boa para mim. Vinha com uma expectativa maior, sabia que tinha chance e não foi dessa vez. Agora é voltar para casa, treinar, o ciclo (olímpico) está apenas começando. Deu para ver como estão os árbitros. Eles estão observando muito a execução com dificuldade. Quero aumentar minha série, dificultar. Se quiser chegar a uma final, não adianta mais fazer uma série simples e bem executada que eles também não vão dar. É preciso dificultar e fazer uma boa execução. Dá para fazer agora um bom planejamento, agora que estou bem do ombro e do tornozelo, fazer uma preparação ainda melhor, uma carga de treino com volume maior", declarou Arthur Nory.

As finais têm início nesta quinta-feira com o individual geral masculino. Caio Souza será o primeiro a competir. A decisão está marcada para às 20 horas (de Brasília). No sábado, Arthur Zanetti se apresenta nas finais das argolas, a partir das 14 horas.

O Brasil terá dois representantes nas finais das provas masculinas do Mundial de Ginástica Artística, que está sendo realizado em Montreal, no Canadá. Nesta terça-feira (3), Arthur Zanetti avançou para a disputa de medalha nas argolas, enquanto Caio Souza se classificou no individual geral.

Zanetti conseguiu a última das oito vagas na final das argolas, com 14,700 pontos, o que deu um tom de drama para a sua classificação, quase repetindo o que havia ocorrido no Mundial de 2015, em Glasgow, quando foi o nono colocado no classificatório.

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As eliminatórias desse aparelho foram lideradas pelo grego Eleftherios Petrounias, com 15,400 pontos. A final das argolas está agendada para o próximo sábado, quando Zanetti buscará a sua quarta medalha em Mundiais, pois foi campeão em 2013 e prata em 2011 e em 2014.

Caio Souza foi o único representante brasileiros em todos os aparelhos, assegurando a passagem para a final do individual geral com 81,548 pontos, em 14º lugar, e mostrando que está em evolução como um generalista. Os 24 primeiros nas eliminatórias se garantiam na final, que está marcada para a próxima quinta-feira. O melhor desempenho do classificatório foi do cubano Manrique Larduet, com 86,699 pontos.

Na suas apresentações, Caio Souza conseguiu 13,566 pontos no solo, 12,700 no cavalo com alças, 14,200 nas argolas, 14,483 no salto, 14,433 nas barras paralelas e 12,166 na barra fixa.

Já Arthur Nory não conseguiu avançar nos dois aparelhos em que competiu. Medalhista de bronze no solo na Olimpíada do Rio, ele ficou na 16ª posição no solo, com 14,033 pontos. Na barra fixa, o brasileiro fez 13,866 pontos, o que lhe rendeu o 12º lugar nas eliminatórias. Os oito melhores em cada um dos aparelhos avançavam à final.

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