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Um zoológico da cidade do Cairo, no Egito, se envolveu em uma polêmica após ser acusado de pintar listras em um burro para fazer o animal se parecer com uma zebra. A denúncia surgiu após um visitante notar que o bicho apresentava uma aparência estranha. As informações são da CNN.

Mahmoud Sarhan, de 18 anos, disse que estava visitando o zoológico recentemente inaugurado quando viu um animal de aparência estranha. O visitante afirma ter notado que o rosto do bicho estava manchado com uma tinta preta, e que suas orelhas não pareciam do tamanho correto para uma zebra.

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Ele postou uma foto do bicho em sua página no Facebook, que rapidamente viralizou e já acumula 10 mil curtidas e quase 8 mil compartilhamentos. O diretor do zoológico, porém, negou a acusação após ser questionado por uma emissora local, acrescentando que os animais são bem cuidados e inspecionados regularmente.

A CNN mostrou as imagens para uma líder da ONG de defesa dos animais PETA. "Nenhum estabelecimento respeitável submeteria um animal nervoso como um burro ao estresse de ser pulverizado com produtos químicos como tinta, o que poderia causar uma dolorosa reação alérgica, e a PETA espera que as autoridades do Cairo estejam investigando o assunto", disse a vice-presidente Delcianna Winders.

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Um tribunal do Cairo condenou neste domingo (26) catorze homens supostamente homossexuais a três anos de prisão por prática de relações sexuais "anormais", informou à AFP um dos advogados de defesa.

A corte autorizou a libertação dos acusados mediante o pagamento de uma fiança no valor de 5.000 libras egípcias (cerca de R$ 890) para responder ao processo em apelação, informou o advogado, Ishaq Wadie. Outros três acusados não foram julgados por razões processuais. Seu processo foi adiado para uma data não determinada.

As forças de segurança realizaram em outubro diversas detenções na capital egípcia. O Ministério Público acusou as pessoas de praticar relações sexuais "anormais" - ou seja, homossexuais - e de incitar a libertinagem.

As autoridades egípcias lançaram uma campanha de repressão contra a comunidade LGBT - lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros - após um show da banda libanesa Mashrou' Leila, no fim de setembro, no Cairo, onde parte do público exibiu a bandeira do arco-íris, símbolo desta comunidade.

As forças de segurança escoltaram os acusados "sob alta vigilância" até o local onde ouviram o julgamento, indicaram fontes judiciárias e de segurança. Uma fonte de segurança declarou que eles serão libertados algumas horas após o pagamento da fiança.

A lei egípcia não proíbe a homossexualidade em si, mas os tribunais utilizam as incriminações de "libidinagem" ou "prostituição" para condenar as relações entre pessoas do mesmo sexo, sobretudo homens.

No começo do mês, a organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional condenou uma proposta de lei que criminaliza a homossexualidade como sendo "profundamente discriminatória", qualificando-o de "revés para os direitos do homem".

Arqueólogos egípcios descobriram três túmulos com vários sarcófagos em um cemitério de quase 2.000 anos de antiguidade no sul do Egito, informou nesta terça-feira o Ministério de Antiguidades.

Os túmulos foram encontrados na zona de Al Kamin Al Sahrawi, na província de Minya, ao sul do Cairo, e se encontravam em um cemitério construído entre a 27ª dinastia (fundada no ano 525 a.C) e o período greco-romano (entre 332 a.C e o século IV), detalhou o ministério em um comunicado.

A equipe de arqueólogos descobriu "uma coleção de sarcófagos de diferentes formas e tamanhos, assim como pedaços de argila", disse o texto, citando o responsável do Ministério de Antiguidades para o antigo Egito, Ayman Achmawy.

Um dos túmulos continha quatro sarcófagos com rostos humanos esculpidos. Ossos que seriam restos de "homens, mulheres e crianças de diferentes idades" também foram descobertos em um dos túmulos, apontou o chefe da missão, Ali Al Bakry, citado no comunicado.

Isso mostra que "esses túmulos eram parte de um grande cemitério de uma grande cidade e não de guarnições militares, como sugerem alguns", disse. Este trabalho chega após uma escavação anterior no local, que começou em 2015. "Outros trabalhos estão em andamento para revelar mais segredos", indica o comunicado.

O Egito revelou em outubro de 2015 um ambicioso projeto chamado "Scan Pyramids", destinado a descobrir as câmaras secretas nas pirâmides de Giza e Dahshur e esclarecer o mistério em torno à sua construção.

O Estado Islâmico afirmou neste sábado (27) que uma equipe de seus homens armados realizou o ataque a um ônibus cheio de peregrinos cristãos coptas na sexta-feira (26), que autoridades egípcias disseram matar 29 pessoas.

O Amaq, braço de mídia do EI, afirmou que uma equipe de "segurança" de pistoleiros do grupo terrorista atacou o ônibus especificamente por causa de seus ocupantes coptas, de acordo com o SITE Intel Group, que monitora a atividade extremista online.

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O ataque levou o presidente egípcio Abdel Fattah Al Sisi a lançar ataques aéreos sobre áreas que os militares egípcios disseram ser campos de treinamento de militantes na cidade de Derna, no leste da Líbia. Sisi disse que os homens armados treinaram e planejaram o ataque nos campos líbios, mas não forneceram nenhuma evidência da reivindicação. O Estado Islâmico não registra presença em Derna desde o final de 2015. Fonte: Dow Jones Newswires.

Cairo, 28 (AE) - Autoridades do aeroporto do Cairo disseram que sete refugiados que seguiriam para os Estados Unidos, seis deles do Iraque e um do Iêmen, foram impedidos de embarcar em um voo da EgyptAir que seguirá para o aeroporto John Fitzgerald Kennedy, em Nova York. Segundo as fontes, a ação do aeroporto foi a primeira do tipo após o presidente dos EUA, Donald Trump, impor uma proibição de três meses de entrada de refugiados de sete países de maioria muçulmana.

Os países atingidos pela decisão de Trump tomada na sexta-feira foram Iraque, Síria, Irã, Sudão, Líbia, Somália e Iêmen.

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As autoridades egípcias disseram que os sete imigrantes, escoltados por funcionários do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), foram impedidos de entrar no avião após autoridades no aeroporto do Cairo contatarem autoridades no aeroporto de Nova York.

As fontes pediram anonimato porque não tinham autorização de falar à imprensa. Fonte: Associated Press.

Ao menos 25 pessoas morreram na manhã deste domingo (11) em um atentado à bomba contra a Catedral São Marco, dos cristãos ortodoxos coptas, no Cairo. A bomba explodiu durante a missa, em uma ala reservada às mulheres. O ataque ainda não foi reivindicado.

O saldo de vítimas não para de aumentar. As operações de resgate ainda continuam na interior da igreja, informa a televisão estatal egípcia. Ao menos 49 pessoas ficaram feridas. A maioria das vítimas é mulher, segundo a Rádio França Internacional.

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“A explosão aconteceu no momento em que o padre nos chamou para a oração”, contou Emad Choukry. Ela disse que, apesar da destruição e da poeira que dificultava a visão, conseguiu chegar até a porta e escapar. “As pessoas gritavam e havia muitos corpos no chão”, relatou.

A forte explosão, provocada por uma bomba de 12 kg de TNT, foi ouvida em toda a região. Nenhum grupo reivindicou até o momento o ataque. Mas nas redes sociais o anúncio do atentado provocou uma onda de comemoração dos simpatizantes do grupo Estado Islâmico.

O imã do Egito, Al-Azhar, condenou a explosão na catedral. O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Marc Ayrault, prestou sua solidariedade ao Egito diante desse “atentado odioso”.

Maior comunidade cristã do Oriente Médio

Os coptas ortodoxos do Egito são alvo de atentados frequentes. Eles representam 10% da população do país e são a maior e uma das mais antigas comunidades cristãs do Oriente Médio.

No entanto, eles são pouco representados no governo e em setores importantes da sociedade, como a justiça, universidades ou polícia.

O aumento do islamismo radical no país agrava o sentimento de marginalização dos coptas, principalmente após a queda do presidente Hosni Moubarak, em fevereiro de 2011, que provocou uma onda de insegurança no país.

As forças de segurança egípcias combatem uma insurreição islâmica baseada no norte do Sinai, mas que com frequência realiza ataques no Cairo e em outras cidades do país. Na última sexta-feira (9), seis policiais morreram na explosão de duas bombas.

O avião da Egyptair, que caiu no Mediterrâneo na quinta-feira (19), não apresentava qualquer problema técnico quando saiu de Paris para o Cairo, indicam documentos publicados nesta quarta-feira (25) pelo diário estatal egípcio Al Ahram.

O primeiro documento, assinado pelo comandante do avião, Mohamed Shuqeir às 20:30 TMG (17h30 em Brasília), antes de sair do aeroporto Charles de Gaulle, declara que "a situação técnica da aeronave é normal e não há observações". Shuqeir não registou qualquer anomalia no voo anterior, do Cairo para Paris.

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O engenheiro técnico da Egyptair que inspecionou o aparelho no aeroporto francês também não detectou qualquer problema e assinou o documento, conhecido como aircraft technical log, rubricado em seguida por Shuqeir.

O Al Ahram conseguiu ainda uma cópia de um documento original sobre o número total de mensagens emitidas pelo avião, desde que ligou os motores no aeroporto parisiense.

A primeira de oito mensagens foi enviada quando o aparelho se preparava para levantar voo, às 21:13 TMG (18h13 em Brasília) de 18 de maio, indicando que os motores funcionavam sem problemas.

O voo transcorreu normalmente até às 00:26 TMG de 19 de maio (21h26 em Brasília), quando foi emitido um alerta sobre uma alteração de temperatura na janela direita da cabine de comando, do lado do copiloto.

De acordo com os documentos divulgados pelo jornal, o envio de mensagens continuou durante três minutos, parou de repente e o avião desapareceu dos radares.

Fumaça

No sábado (21), os investigadores franceses confirmaram que o avião da companhia egípcia tinha emitido um alerta sobre sinais de presença de fumaça no interior antes de cair no Mediterrâneo. Sessenta e seis pessoas, entre passageiros e tripulantes, morreram.

Nenhum grupo terrorista reivindicou responsabilidade pela queda do Airbus A-320, que desapareceu dos radares quando já tinha percorrido entre dez a 15 milhas no espaço aéreo egípcio, perdendo altitude a grande velocidade.

A Agência Espacial Europeia (ESA) identificou uma mancha de óleo no local em que se acredita ter caído o avião da EgyptAir, que voava de Paris ao Cairo quando perdeu contato com os controladores de tráfego aéreo.

De acordo com a agência, a mancha tem quase 2 quilômetros de extensão e está a cerca de 40 quilômetros da última localização conhecida do voo. Não há certeza de que a mancha está diretamente associada ao acidente ocorrido na madrugada de ontem.

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"Desde que o avião desapareceu, a agência e outros especialistas têm revirado os dados dos satélites para tentar encontrar algum indício de destroços", disse a ESA.

A primeira imagem registrada pelo satélite Sentinel-1A foi feita às 18h no horário de Paris (13h, no horário de Brasília). Um segundo registro feito no início desta sexta-feira mostrou que a mancha havia se deslocado quase 5 quilômetros. Fonte: Dow Jones Newswires.

Na noite desta quarta-feira (18), um avião da empresa EgyptAir, que saiu de Paris em direção ao Cairo, desapareceu dos radares. A informação foi confirmada pela empresa por meio do Twitter, explicando que trata-se do voo MS 804. Os relatos iniciais publicados pela imprensa europeia, depois assegurados pela operadora, destacam que aeronave transportava um grupo de 66 pessoas, sendo 56 passageiros e 10 funcionários.

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Segundo a companhia, a aeronave, um Airbus A320, perdeu o contato com os radares por volta das 20h45 no horário brasileiro (2h45 desta quinta-feira no Cairo), cerca de 3h30 depois da partida do aeroporto de  Charles de Gaulle, na França. O último registro do voo ocorreu enquanto sobrevoava o mar Mediterrâneo. Informações também dão conta de que o avião estava a uma altitude de pouco mais de 11 mil metros, com boa visibilidade e tempo estável. Ainda de acordo com a EgyptAir, nenhum brasileiro estava no avião. A empresa publicou no Twitter uma relação com a nacionalidade de todos os passageiros que estavam a bordo.

As autoridades do Egito já iniciaram as buscas e as análises das supostas causas do desaparecimento. A hipótese de um sequestro terrorista ainda não está descartada pelas investigações iniciais. Esse é o segundo incidente com voos da companhia em um período recente. Há menos dois meses, um outro avião foi sequestrado por um homem com explosivos falsos, que fez reféns, e acabou obrigando o piloto a realizar um pouso forçado no Chipre. O sequestrador foi preso depois de se entregar às autoridades.

O Ministério do Interior do Egito informou a prisão de três pessoas que são responsáveis por 23 páginas do Facebook, acusando-os de usar o site para incitar as pessoas contra as instituições do Estado.

O ministério acusou dois homens, ambos com 27 anos, e uma mulher de 25 anos de idade, de serem membros da Irmandade Muçulmana. O Egito proibiu o funcionamento da Irmandade em 2013, depois que os militares derrubaram o presidente islamita eleito Mohamed Morsi.

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As autoridades egípcias têm mostrado preocupação sobre a convocação, por meio de redes sociais, para organizar protestos em 25 de janeiro. Esses protestos pretendem marcar o quinto aniversário da insurreição de 2011, conhecida como Primavera Árabe, que tirou do poder o ditador Hosni Mubarak. As mídias sociais, especialmente Facebook e Twitter, desempenharam um importante papel na organização da revolta de 25 de janeiro de 2011, e em outros protestos desde então.

Na semana passada, o presidente Abdel-Fattah el-Sissi advertiu contra quaisquer protestos, dizendo que eles poderiam resultar em caos no país.

Fonte: Associated Press

As autoridades do Egito anunciaram planos para a construção de uma nova capital administrativa, gigante e dinâmica, a oeste da capital Cairo, com a ajuda dos Emirados Árabes Unidos. Este é um dos mais recentes sinais de apoio do Golfo Persa ao esforço de recuperação econômica que o presidente do Egito, Abdel Fattah Al Sisi, tem feito.

A nova capital será desenvolvida em uma área cerca de 12 vezes o tamanho de Manhattan, entre o Cairo e o Mar Vermelho. Autoridades esperam que o empreendimento acomode sete milhões de pessoas e crie 1,5 milhão de empregos.

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A construção de uma nova capital pode aliviar a pressão sobre o Cairo, onde o crescimento excessivo da população congestiona a infraestrutura da cidade. A expectativa é de que 40 milhões de pessoas estejam vivendo no Cairo em 2050, contra 18 milhões atualmente.

O projeto foi apresentado durante conferência no resort Sharm el-Sheikh para promover o investimento no Egito. A iniciativa conjunta com os Emirados Árabes Unidos revela como os estados do Golfo Pérsico tem ajudado o presidente egípcio a recuperar economicamente o pais. Os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita têm apoiado Sisi desde que foi retirado do poder pelo governo anterior, liderado pela Irmandade Muçulmana. Ontem, os dois países e o Kuwait anunciaram a liberação de US$ 12 bilhões para ajudar a economia do Egito.

O projeto será liderado pelo Capital City Partners, que se descreve com um fundo privado de investidores globais que irão cooperar com o Ministério do Interior do Egito. As autoridades dizem que o fundo é liderado pelo presidente da incorporadora Emaar Properties do Dubai, Mohamed Alabbar. A incorporadora é responsável pela construção do edifício mais alto do mundo, o Burj Khalifa. Fonte: Dow Jones Newswire.

Uma bomba colocada à margem de uma via na segunda maior cidade do Egito, Alexandria, matou uma pessoa que passava pelo local e feriou outras duas nesta terça-feira (3). Também hoje, especialistas desarmaram dois explosivos no aeroporto Internacional do Cairo.

Houve um aumento considerável do número de pequenas bombas instaladas em várias partes do país. Muitos desses artefatos têm como objetivo apenas espalhar o pânico e causam damos e ferimentos mínimos. As bombas maiores e mais perigosos geralmente têm como alvo membros da polícia e do Exército.

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Raramente alguém assume a autoria dos ataques, mas grupos de militantes islâmicos prometeram atacar a polícia e tropas militares para vingar as ações de repressão contra islamitas após a derrubada do presidente Mohammed Morsi, em 2013.

Num reflexo do crescente medo e da percepção de perigo da população, um popular aplicativo de smartphone que fornece informações sobre congestionamentos de trânsito deu início a um novo serviço na semana passada, chamado "onde está a bomba". O objetivo é alertar os usuários a respeito de explosivos nas ruas.

A explosão desta terça-feira foi um raro incidente no qual um civil foi morto por esses explosivos rudimentares. Autoridades disseram que o alvo do artefato era uma patrulha de polícia que passava pela cidade de Agamy, na periferia oeste da Alexandria. A bomba explodiu, aparentemente detonada remotamente, quando os veículos se moviam, ferindo um pedestre, seu filho e uma outra pessoa que estava no local, que acabou morrendo.

No Cairo, autoridades informaram que uma bomba foi plantada no saguão de desembarque do aeroporto Internacional. Outro artefato explosivo foi encontrado perto de uma patrulha de política, no estacionamento do local. Ambas foram desarmadas. Aparentemente, as bombas eram controladas remotamente por telefone celular. Funcionários do aeroporto disseram que os voos não foram afetados.

Em outro incidente, uma granada rudimentar, plantada no interior de uma caixa elétrica num centro comercial a céu aberto no centro do Cairo, explodiu espalhando pânico entre as pessoas que estavam no local, mas sem deixar feridos.

As fontes falaram em condição de anonimato porque não têm autorização para falar com jornalistas. Fonte: Associated Press.

Negociadores palestinos ameaçaram neste domingo (10) deixar as negociações sobre o conflito na Faixa de Gaza, intermediadas pelo Egito, a menos que os representantes israelenses voltem ao Cairo. A ameaça é um sinal das grandes diferenças entre os lados.

Autoridades israelenses disseram que seus negociadores, que deixaram o Egito na sexta-feira, só retornarão se os disparos de foguetes a partir de Gaza forem interrompidos.

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O Hamas se recusa a estender a trégua temporária, que vigorou por 72 horas na semana passada, afirmando que quer garantias de que Israel abrirá as fronteiras do território palestino. Israel e Egito vem impondo o bloqueio, com graus variados, desde que o Hamas tomou Gaza, em 2007.

Desde o final da trégua, na sexta-feira, grupos militantes menores - e não o Hamas, segundo reivindicações de responsabilidade - dispararam dezenas de foguetes e morteiros contra Israel, dos quais dois foram lançados neste domingo. Israel respondeu com dezenas de ataques aéreos, dos quais pelo menos 20 aconteceram hoje. Segundo autoridades de Gaza, pelo menos dois palestinos morreram neste domingo vítimas dos ataques israelenses.

O impasse diplomático, juntamente com a continuidade dos ataques dos dois lados, indica que um acordo mais amplo para Gaza, como previsto pela comunidade internacional, ainda não tem data para acontecer.

Israel diz que não vai abrir as fronteiras de Gaza a menos que os grupos militantes, dentre eles o Hamas, se desarmem. Já o Hamas diz que entregar seu arsenal, que segundo estimativas contém milhares de foguetes, é inconcebível. Fonte: Dow Jones Newswires.

Quatro bombas explodiram nesta quarta-feira (25) em pelo menos três estações de metrô do Cairo, no Egito. Segundo a polícia, pelo menos duas pessoas ficaram feridas.

Os explosivos eram "bem primitivos" e de "baixa intensidade", de acordo com o comunicado das forças de segurança do Egito.

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Os atentados se intensificaram nos últimos meses no país, a maioria contra o governo, desde que o ex-presidente Mohammed Morsi foi deposto em julho de 2013. Fonte: Dow Jones Newswires.

Dois policiais foram mortos nesta quarta-feira em atos de violência no Egito. Um dos policiais foi morto com a explosão de uma bomba colocada embaixo de seu carro em um subúrbio a oeste do Cairo nesta quarta-feira, o mais recente de uma série de ataques a policiais e militares por grupos militantes muçulmanos que mantém uma campanha de violência desde a deposição do presidente islâmico Mohammed Morsi. O brigadeiro-general Ahmed Zaki foi o segundo policial dessa patente morto este mês em um ataque a bomba, um sinal de que os atos de violência mudaram de ataques suicidas e carros-bomba contra instalações policiais para ataques menores contra oficiais ou pequenos postos policiais.

Também nesta quarta-feira o tenente da polícia Ahmed Saad foi morto em uma troca de tiros que ocorreu quando as forças de seguranças atacaram um esconderijo de militantes perto da cidade de Alexandria.

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Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelo ataque a bomba, mas o Ministério do Interior culpou a Irmandade Muçulmana.

Grupos militantes inspirados na Al-Qaeda têm assumido a responsabilidade pela maioria dos ataques recentes no país. Os grupos afirmam que os bombardeios e disparos estão ocorrendo para vingar a repressão feroz aos partidários islâmicos de Morsi. Mais de 1.300 pessoas foram mortas e outras milhares foram presas.

O governo disse que suspeitos de integrar grupos rebeldes mataram mais de 450 policiais e soldados desde julho e acusa a Irmandade Muçulmana de orquestrar a violência, dizendo que ela está por trás dos grupos militantes. A Irmandade nega a acusação, dizendo que o governo a declarou uma organização terrorista para justificar a sua destruição como força política. Fonte: Associated Press.

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Bomb, shooting in Egypt kills 2 police officers

AP Photo CAI101, CAI113, CAI112, CAI121, CAI101

Eds: Edits to tighten. AP Video. With AP Photos.

By SARAH EL DEEB

Associated Press

CAIRO (AP) _ A senior Egyptian police officer was killed by a bomb placed

under his car in a western Cairo suburb Wednesday, the latest in a series of

targeted attacks on police and the military as Islamic militant groups keep up

a campaign of violence since last summer's ouster of Islamist President

Mohammed Morsi.

Brig. Gen. Ahmed Zaki was the second police officer of that rank killed this

month in a bombing, a sign of how the violence has shifted from high-profile

suicide and car bombings against police installations toward more low-level

attacks on individual officers or small police posts.

Also Wednesday, a police lieutenant was killed in a gun battle that erupted as

security forces raided a militant hideout near the Mediterranean coastal city

of Alexandria.

Al-Qaida-inspired militant groups have claimed responsibility for most of the

attacks. The groups have said their bombings and shootings are to avenge the

fierce crackdown on Morsi's Islamist supporters in which more than 1,300

people have been killed and thousands arrested. The government says suspected

militants have killed more than 450 policemen and soldiers since July.

The government accuses Morsi's Muslim Brotherhood of orchestrating the

violence, saying it is ultimately behind the militant groups. It declared the

group a terrorist organization late last year. The Brotherhood denies the

claim, saying the terror brand aims to justify wiping it out as a political

force.

There was no immediate claim of responsibility for Wednesday's killing, but

the Interior Ministry blamed the Brotherhood.

``The Egyptian police continue its determined and decisive confrontation in

its battle against terrorism,'' ministry spokesman Hani Abdel-Latif said in a

televised statement. The police ``will continue their efforts to face up to

these terrorist operations that are plotted by the terrorist Muslim

Brotherhood group.''

Zaki was heading to work early Wednesday from his home in the Cairo suburb of

6th of October when the bomb detonated under the police car assigned to

transport him, critically wounding him. He later died in hospital, Abdel-Latif

said. Two conscripts were wounded.

Zaki is one of the most senior officers to be killed in the campaign of

violence. He was in the leadership of the Central Security Forces, the riot

police branch that takes the lead role in dealing with protests and general

security.

A senior security official in Cairo said Zaki had sat through planning

meetings for the Aug. 14 operation that broke up two pro-Morsi sit-ins in the

capital, in which security forces killed more than 600 protesters. The

official spoke on condition of anonymity because he was not authorized to talk

to journalists.

Speaking to The Associated Press, Abdel-Latif said he was not aware of what

Zaki's tasks included, but dismissed the possibility he was targeted for any

specific role he played.

``They are targeting police force wherever they are,'' he said. ``They make a

homemade bomb and toss it at police.''

He pointed out that traffic police have also been hit and that recently even a

civilian wearing a police-style beret had a bomb lobbed at his vehicle.

Another brigadier general was killed on April 2 when three bombs were placed

by a riot police post outside Cairo University, where protests by largely

Morsi supporters have been regular and often bloody since the start of

academic year in September.

A new group that first appeared in January, Ajnad Misr, or ``Egypt's

Soldiers,'' claimed responsibility for that bombing. In a statement, it said

it was waging a campaign of retribution and that the slain police general had

been involved in killings of protesters. It said the attack also came in

response to increased detentions of female protesters.

On Wednesday, new clashes between security forces and students broke out near

or outside universities following protests in Cairo and in the cities of

Fayoum and Assiut, as well as others. One student was injured in Fayoum by

birdshot, while police also fired tear gas in the clashes.

In Alexandria, Lt. Ahmed Saad was shot and killed during a raid on a militant

hideout. Militants opened fire on the police as they moved on the hideout in a

farm area in Borg al-Arab, a western district on the Alexandria's outskirts,

the city's police chief Police Maj. Gen. Amin Ezzedin told the state news

agency MENA. He said one suspect was also killed and another arested.

Abdel-Latif said two suspects were arrested and are believed to be members of

Ansar Beit al-Maqdis, one of Egypt's main militant groups. Abdel-Latif said

the cell was planning attacks on security forces.

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Um carro-bomba atingiu a sede da polícia do Cairo, matando pelo menos uma pessoa em uma explosão ouvida em toda a capital, informaram funcionários do Ministério da Saúde e a polícia egípcia. De acordo com uma emissora de televisão estatal, o número de mortos subiu para três.

"Foi um carro-bomba", disse o porta-voz do Ministério do Interior, Hany Abdel Latif. A explosão estourou as janelas da sede da polícia no bairro de Abdeen, no Cairo. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Homens encapuzados abriram fogo nesta sexta-feira (1°) contra um hotel próximo às pirâmides do Cairo, sem provocar vítimas, em um ato de vingança atribuído pelo governo egípcio a funcionários que foram demitidos.

Os atiradores fugiram depois de abrir fogo de madrugada com uma escopeta e uma pistola automática contra a fachada de um hotel de cinco estrelas, o Amarante Pyramids, perto das famosas ruínas de Gizé, nos arredores do Cairo, afirmou à AFP o porta-voz do ministério do Interior, o general Abdel Latif.

O Egito quase não recebe turistas desde que o exército derrubou o presidente islamita Mohamed Mursi, no início de julho. Um recepcionista do estabelecimento confirmou à AFP que o ataque foi breve e que não deixou vítimas ou danos importantes.

A polícia busca funcionários demitidos recentemente por considerá-los suspeitos de terem cometido o ataque, afirmou a agência de notícias governamental Mena. Segundo esta fonte, os trabalhadores agiram desta forma depois de terem sido impedidos de entrar no hotel.

Pelo menos uma pessoa morreu na repressão das forças de segurança do Egito a um protesto pela restauração de Mohammed Morsi, o primeiro presidente democraticamente eleito da milenar história do país. A informação foi fornecida por uma fonte médica no Cairo pouco depois do início da repressão aos manifestantes nesta sexta-feira.

A polícia egípcia usou bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes e cercou a praça Tahrir, no Cairo, enquanto milhares de pessoas se reuniam para manifestar apoio ao presidente Mohammed Morsi, deposto em um golpe militar no início de julho.

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As forças de segurança isolaram a praça com tanques e arame farpado, desviando trânsito no local, no momento em que os manifestantes marchavam procedentes de diversos distritos da cidade. Os partidários de Morsi tinham como objetivo protestar na praça. Fontes: Dow Jones Newswires e Associated Press.

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Cenário de destruição e morte. Corpos não param de chegar aos hospitais no Cairo, capital do Egito.

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A polícia reprimiu com violência os manifestantes que estavam acampados em praças, reivindicando a volta ao poder do presidente deposto Mohamed Mussi. Não há um número extato de vítimas.

Agências de notícias afirmam que há centenas de mortos, a oposição fala em mais de dois mil e o governo afirma que dezenas perderam a vida. A comunidade internacional reagiu com indignação '' O que está acontecendo já era prevesível. Isto é inaceitavel '' declarou o Presidente da Turquia.

Tropas egípcias reprimiram manifestantes que apoiam o presidente deposto do Egito, Mohammed Morsi, na manhã desta quarta-feira na tentativa de desmantelar dois locais de protestos no Cairo. Os relatos sobre o número de mortos variam bastante. Segundo Mohammed Soltan, chefe do serviço de ambulâncias do Ministério da Saúde, 10 civis foram mortos e 98 ficaram feridos.

Já o Partido Liberdade e Justiça, o braço político da Irmandade Muçulmana e do qual presidente deposto faz parte, disse que hospitais de campo que o grupo instalou nas duas praças registraram mais de 300 mortos. O Ministério do Interior egípcio disse que um policial morreu e nove ficaram feridos por disparos feitos para dispersar os manifestantes.

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As ações nas praças Raba'a al Adiwiya e Nahda paralisaram o Cairo, as principais vias foram fechadas e há tanques nas ruas, na medida em que o governo se prepara para uma retaliação de partidários da Irmandade Muçulmana. Os líderes do grupo prometeram convocar seus partidários para uma passeata até prédios do governo caso os dois pontos de protestos fossem atacados.

Imagens fornecidas pela televisão estatal e pelo escritório de imprensa da Irmandade mostram fumaça no ar, helicópteros fazendo sobrevoos, francoatiradores do governo nos telhados e grande quantidade de manifestantes sendo detido pela polícia. Elas também mostram corpos ensanguentados sendo levados para um hospital de campo montado pela Irmandade em Raba'a.

Segundo a agência oficial de notícias, a Mena, 200 manifestantes foram detidos nos dois pontos de protestos por posse de armas. Forças de segurança lançaram gás lacrimogêneo e munição de verdade contra manifestantes desarmados, dentre eles mulheres. Uma mulher mais velha, que foi intoxicada pelo gás, gritava: "Deus, nos ajude! Estamos desarmados!"

O Exército egípcio impediu os jornalistas de chegar ao local, violando promessas anteriores feitas pela polícia de convidar a imprensa e ativistas de direitos humanos para observar o desmantelamento dos locais de protestos, em razão dos temores de que a polícia agiria com brutalidade.

Grupos de direitos humanos condenaram o uso da força bruta pela polícia durante manifestações. O Human Rights Watch disse que pelo menos 130 manifestantes morreram em confrontos com a polícia no último mês e pediu que as forças de segurança evitem o uso da violência. Fonte: Dow Jones Newswires.

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