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Esperar pode ser muito desafiador. Geralmente, o ato de aguardar pode causar inquietação, estresse e ansiedade. É o que tem acontecido com alguns estudantes que esperam pelo resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), previsto para ser divulgado nesta sexta-feira (16). Por meio do Sisu, brasileiros podem realizar o sonho de ingressar nas universidades públicas.

O psicólogo Dino Rangel também é professor de geografia e acompanha, de perto, a rotina dos estudantes. Para ajudá-los a conter a ansiedade pré-listão do Sisu, Rangel separou algumas orientações. “Primeiro é importante que os estudantes tenham a consciência de que fizeram a prova e que para tudo há um tempo. E para contribuir com essa espera, é importante fazer principalmente coisas que gostem. A pandemia da Covid-19 acabou impedindo muita gente de fazer muita coisa, ou usaram a pandemia como desculpa pra não fazer as coisas que queriam fazer", explica o psicólogo.

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"Uma atividade física, com cuidado, claro, cantar, cozinhar, assistir um filme, para que se possa liberar alguns hormônios, podem ajudar a trazer a calma. Serotonina, dopamina, ocitocina e adrenalina dão ao mesmo tempo relaxamento e motivação às pessoas”, acrescenta.

Rangel ainda ressalta que é importante refletir sobre o que os alunos fizeram, assim como é necessário ocupar a mente com outras demandas além do Sisu. "O que eles tinham que fazer, fizeram. Se estudaram, ou não, da melhor maneira possível, mas fizeram a prova. Então, eles têm que fazer o que gostam, isso é muito importante, ajuda a pessoa a aliviar. Conversar, dialogar, tentar focalizar em algo que ela possa fazer aqui, agora, para não ficar tão angustiada quanto a isso”, ele alerta.

Além da espera pelo resultado, é importante que os estudantes saibam lidar com a frustração de uma possível não classificação. O psicólogo recomenda que os candidatos vejam como uma oportunidade de aprofundar os estudos. “Quando você sabe que se dedicou ao máximo, estudou, o mais importante é [o estudante] ter a consciência de que aquilo que ele estudou não foi em vão, pelo contrário, já vai dar uma base para que ele possa estudar melhor neste ano com mais calma, mais tranquilidade”, finaliza Rangel.

O Ministério da Educação (MEC) ainda não confirmou o horário de divulgação do resultado. Os participantes fizeram a prova da edição 2020 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), uma das exigência do Sisu, assim como eles não podem ter zerado a redação. Mais de 206 mil vagas são oferecidas em universidades e institutos federais.

Após ter sido chamado de "patife" neste sábado (10) pelo presidente Jair Bolsonaro, que o responsabilizou mais uma vez pelos efeitos econômicos do lockdown em São Paulo, o governador João Doria (PSDB) pediu "caaaaalma", alongando a palavra, ao adversário político, pelo Twitter.

"Pelo jeito, a primeira dose de vacina anti-rábica não foi suficiente. É muito amor pela minha calça apertada", acrescentou o governador, na rede social, anexando à mensagem a manchete de um portal de notícias sobre visita feita hoje por Bolsonaro de moto a São Sebastião, no entorno de Brasília, onde esteve com uma família venezuelana. Ao chegar ao Palácio da Alvorada, o presidente voltou a fazer críticas a governadores e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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Durante a visita neste sábado, Bolsonaro abriu uma transmissão ao vivo em sua conta no Facebook. "Nunca nosso Exército vai fazer qualquer coisa contra a liberdade privada de vocês e vocês sabem que, toda vez que precisaram das Forças Armadas, elas estiveram ao seu lado, não ao lado de possíveis governadores com vieses ditatoriais", afirmou Bolsonaro ao atacar governadores pelas medidas de fechamentos de atividade econômica durante a crise.

Bolsonaro criticou novamente o STF por ter dado aval a decretos de prefeitos e governadores que proibiram cultos e missas na pandemia. O presidente da República classificou a decisão como o "absurdo do absurdo", apesar de o País já ter registrado só em abril mais de 27 mil mortes pela doença. Na transmissão, ele chamou João Doria de "patife".

O isolamento social causado pelo coronavírus (Covid-19) contribuiu para o aumento de casos de depressão e ansiedade. De acordo com uma pesquisa feita pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), o número de pessoas com depressão aumentou 90% nos primeiros meses da pandemia, e os distúrbios de ansiedade dobraram. Para aliviar as doenças, a meditação tem sido uma das principais dicas dos psicólogos.

A atriz Ana Cecília Mamede, 36 anos, do Rio de Janeiro, pratica meditação há cinco anos. A rotina é de quatro vezes por semana, em sessões de 30 minutos. "A meditação guiada melhorou bastante a minha qualidade de vida, isso é inegável", conta. Devido à prática meditativa, ela relata ter conseguido paz interior, calma e foco para lidar com as tarefas do dia a dia. "Houve melhora na qualidade do sono, diminuiu a ansiedade, aumentou o foco e a disciplina", complementa.

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De acordo com a especialista em desenvolvimento humano sobre meditação Ester Gomes, a prática reduz os níveis de estresse, aumenta a capacidade de memorização, auxilia no raciocínio lógico, desenvolve a criatividade, reduz dores crônicas, contribui com a imunidade e traz uma percepção mais empática da vida.

Na pandemia, diversos trabalhadores tem enfrentado dificuldades, seja no presencial ou home office, e que se transformam em preocupações psicológicas que afetam o bom desempenho. "É necessário promover a meditação em prol de acalmar e ajudar os funcionários, para visar uma melhor produtividade. Mente e corpo saudáveis são capazes de coisas extraordinárias", explica Ester.

O principal elemento da meditação é a respiração. Segundo Ester, se concentrar em silêncio, seja sentado ou deitado, ajuda a relaxar. Ao fechar os olhos e se concentrar no som, a intuição pode ser favorecida. "Lembre-se que você está se dando este momento de presente. Este é um mergulho para dentro de si mesmo. Seja por três minutos ou 30, é para você. Então, aproveite", orienta.

Relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) a respeito de depressão e distúrbios de ansiedade colocou o Brasil na primeira colocação entre os países mais ansiosos do mundo. Segundo o estudo, em torno de 18 milhões de brasileiros sofrem com o problema.

Relatos de ansiedade são corriqueiros, por exemplo, entre estudantes submetidos à intensa preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Durante a pandemia da Covid-19, o problema foi potencializado diante dos imbróglios em torno da organização da prova e devido à massificação do ensino remoto. A praticamente 24 horas do atípico Enem 2020, é necessário colocar em prática estratégias que possam, ao menos, diminuir o nervosismo e, consequentemente, os efeitos ansiosos entre os candidatos. Ter calma, neste momento, por mais que pareça clichê, é essencial.

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Natalia Cavalcanti de Brito, 18, terminou o ensino médio em 2019. No Enem 2020, fará a prova em busca da aprovação na graduação de medicina, após um ano marcado por estudos intensos, principalmente durante o ensino remoto. Visando conter os efeitos da ansiedade, já que de certa forma existe uma pressão social pela aprovação, a jovem definiu mecanismos; ela procura praticá-los até mesmo a poucos instantes antes do Exame.

“Em relação à ansiedade, tentei vários mecanismos para conseguir manter a calma e não deixar o nervosismo tomar conta. Primeiro, mudei um pouco a minha alimentação e aumentei o consumo de frutas e verduras. Isso, somado a dormir cedo e meditar com o auxílio de aplicativos na internet, melhorou demais o meu preparo emocional”, revela Natalia.

Orientações de especialistas

De acordo com Thais Oliveira, psicologia do Colégio GGE, do Recife, a poucas horas da prova, ainda assim podem ser adotadas técnicas que minimizem os impactos da ansiedade. Uma delas, segundo a especialista, se chama “meu lugar de paz”.

A técnica funciona da seguinte maneira: se o estudante estiver ansioso, muito preocupado antes da prova, ele pode direcionar seu pensamento a algo que, simplesmente o traga paz. Um abraço carinhoso da mãe, um passeio leve com a namorada, ou filme com conteúdo motivado. Há diversas ocasiões que nos trazem prazer e bem estar, proporcionando, dessa forma, “paz”. Nesse sentido, os candidatos devem direcionar seu olhar a esses momentos.

“São técnicas que a gente precisa desenvolver para que o desespero saia de nós. Se eu fico com o desespero impregnado, vai vir uma sensação a ponto de trazer uma ansiedade muito forte. Por isso, é importante focar no que realmente pode ser bom, e não criar um pânico em relação à prova. Preciso realmente desenvolver uma sensação de bem estar para ter energia para uma prova tão desafiadora que é o Enem”, explica a psicóloga.

O psicólogo e professor de geografia Dino Rangel destaca que o Enem é importante, mas não precisa ser uma carga na vida do candidato. Para o especialista, a aprovação é valorosa na vida de um aluno, mas a reprovação não pode ser apontada como um fracasso definitivo.

“Pare, pense, respire e tenha calma. Se você tem a consciência que você fez o melhor possível, que deu o máximo de si para esta prova, compreenda que ela será apenas uma conversa com você. Você estará dialogando, colocando em prática tudo o que estudou”, diz o psicólogo.

“Mas, eu não estudei, não me dediquei da melhor maneira possível. Não é momento de se desesperar e sim de se conscientizar. Vá lá e também converse com sua prova, faça por experiência. A sua vida é muito mais que uma prova. Então, se dedique melhor ano que vem e vá em busca de seu sonho”, acrescenta Rangel.

O coordenador de tecnologias educacionais do Colégio CBV, situado na capital pernambucana, Jaime Cavalcante, alerta para a necessidade de os estudantes tentarem conter a ansiedade, principalmente neste ano marcado pela pandemia da Covid-19. “A ansiedade, quando não é cuidada, pode gerar prejuízos para os jovens, diminuir a concentração e a capacidade de raciocínio, além de aumentar a dificuldade de interpretação, impactando no resultado das provas”.

Na visão do educador, os familiares também têm um papel importante para auxiliar os jovens em um momento tão intenso. “O jovem deve ser incentivado a encontrar maneiras de relaxar, limpar a mente em alguns momentos. Isso é muito importante, inclusive, para que consiga absorver as informações quando está estudando. Pode ser a prática de alguma atividade física, meditação, leitura por diversão. São várias as ferramentas que podem ser buscadas para limpar a mente e renovar o fôlego para administrar os estudos”, detalha.

As provas do Enem impresso serão realizadas neste domingo (17) e no dia 24 deste mês. No primeiro dia, os candidatos enfrentarão questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação. Já no último dia do Exame, haverá quesitos de matemática e Ciências da Natureza. Ao todo, 5,8 milhões de inscrições foram confirmadas.

Os portões dos locais de prova serão abertos ao meio dia e fechados às 13h, conforme o horário de Brasília. O início está marcado para 13h30.

A família de um homem negro baleado por um policial branco no último fim de semana pediu calma nesta terça-feira (25), ante o aumento da revolta nos Estados Unidos frente ao novo caso de violência policial contra a comunidade negra, que reacendeu os protestos contra o racismo.

"De verdade, precisamos apenas de orações", disse Julia Jackson sobre o ataque a seu filho Jacob Blake, que levou sete tiros da polícia no último domingo diante dos três filhos. "Enquanto caminhava por esta cidade, observei muitos estragos. Isto não reflete o meu filho, nem a minha família. Se Jacob soubesse o que está acontecendo, a violência e destruição, teria muito desgosto", afirmou Julia em entrevista coletiva.

Com a tensão ainda latente após a morte de George Floyd, cidadão negro morto por um policial branco, a cidade de Kenosha foi cenário de confrontos pela segunda noite consecutiva. Os protestos começaram após a divulgação, no último domingo (23), do vídeo que mostra a agressão a Blake.

Pouco depois da entrada em vigor do toque de recolher estabelecido entre 20H00 de segunda-feira e 7h de terça-feira, policiais da unidade antidistúrbios usaram gás lacrimogêneo contra os manifestantes. Os policiais responderam aos manifestantes que lançavam garrafas d'água e fogos de artifício em direção aos agentes. Horas antes, centenas de manifestantes gritaram diante dos policiais: "Sem justiça, não há paz!" e "Diga o nome dele, Jacob Blake".

A vítima estava internada, após passar por uma cirurgia no hospital de Milwaukee, a cerca de 40 km. O advogado Benjamin Crump, que também representa a família de George Floyd, informou hoje que "o diagnóstico médico é de que Blake está paralisado".

- Vídeos contra a impunidade -

Como ocorreu com George Floyd, afro-americano de 46 anos que morreu asfixiado em 25 de maio quando um policial branco ajoelhou por vários minutos em seu pescoço, a tentativa de detenção de Blake foi filmada por uma testemunha e o vídeo viralizou nas redes sociais.

"O que justifica esses tiros? O que justifica fazer isso na frente dos meus netos?", protestou hoje o pai de Blake, também chamado Jacob, em entrevista ao jornal "Chicago Sun Times". "Ele está paralisado da cintura para baixo."

Autoridades afirmaram que os dois policiais envolvidos foram suspensos e uma investigação foi iniciada após os distúrbios de domingo, quando vários veículos foram incendiados e os arredores de um tribunal foram destruídos.

"Se eu matasse alguém, seria condenado e tratado como um assassino. Acho que o mesmo deveria acontecer com a polícia", disse à AFP Sherese Lott, 37, que expressava sua indignação nas ruas de Kenosha, cidade de 170 mil habitantes localizada às margens do lago Michigan.

A polícia de Kenosha rechaçou as críticas e pediu que se aguarde os resultados da investigação feita pelo Departamento de Justiça de Wisconsin.

O presidente americano, Donald Trump, não comentou o caso. Já o candidato democrata à Casa Branca, Joe Biden, considerou que o racismo representa "uma crise de saúde pública" e exigiu uma investigação a fundo do ocorrido.

Os democratas pediram à Legislatura do estado, controlada pelos republicanos, que discuta o pacote de projetos apresentado no começo do ano visando a uma reforma da polícia.

Terremotos são de deixar qualquer pessoa no mundo com os nervos à flor da pele, até mesmo nos países em que os tremores acontecem rotineiramente. Mas parece que isso não abala com a premiê da Nova Zelândia, Jacinda Ardern.

 Durante uma entrevista ao vivo para o programa Newshub, em uma TV local, ela se manteve extremamente calma quando um terremoto atingiu o prédio do parlamento. No vídeo, a premiê aparece tranquila e sorrindo, além de estar acalmando o âncora do programa que a entrevistava. O vídeo é claro, viralizou na internet.

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“Só estamos tendo um pequeno terremoto aqui, Ryan. Uma chacoalhada bem decente. Se você ver coisas se movendo atrás de mim, o prédio do Parlamento se move um pouco mais do que a maioria dos lugares".

 Ao final, a primeira-ministra tranquiliza o âncora dizendo que o terremoto acabou “acabou de parar. Estamos bem, Ryan. Eu não estou embaixo de nenhum lustre, este parece um lugar estruturalmente sólido", diz.

 De acordo com informações da CNN, o terremoto que atingiu a Nova Zelândia foi de 5,8 graus na escala Richter, porém o país enfrenta cerca de 20 mil tremores a cada ano. Jacinda já havia se tornado notícia em todo o mundo e ganhou popularidade no país pelo enfrentamento a pandemia do coronavírus. A nova Zelândia teve cerca de 1.154 casos e 21 mortes pela doença.

William Bonner e Renata Vasconcellos surpreenderam os telespectadores do Jornal Nacional da última segunda-feira (23). O âncora do telejornal da TV Globo quebrou o protocolo e decidiu mandar um recado especial para a população brasileira, que enfrenta a pandemia do novo coronavírus.

Bonner pediu calma à população, afirmando que serão momentos difíceis que todos viverão daqui em diante, mas que com calma tudo e todos vão conseguir superar a crise de saúde pública e econômica. O jornalista ainda disse que todos precisam respirar e tender que a crise terá altos e baixos, exigindo sacrifícios de todos.

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Ele também reafirmou o compromisso com a profissão, não só dele, mas de todos os envolvidos no jornalismo da emissora. Mas não sem admitir que todos também estão com receio de contrair o vírus Covid-19.

Renata Vasconcellos ainda lembrou as orientações da OMS, a Organização Mundial de Saúde, pedindo para que as pessoas fiquem em casa e tenham cuidados com a higiene. Ela, no entanto, lembrou que há profissões extremamente necessárias que devem seguir trabalhando para que o país continue funcionando e para que a pandemia passe a ser controlada.

Veja, abaixo, a declaração dos âncoras do telejornal na íntegra:

A gente vai fazer essa pausa, primeiro, para dizer simplesmente o que a gente fica repetindo um para o outro: calma. Não dá para começar o JN desta segunda sem pedir calma.Assim como não dá para deixar de repetir que o mundo e o Brasil vivem, sim, uma crise que é grave, é muito grave. E para atravessar essa crise, as autoridades de saúde recomendam alguns cuidados especiais e a gente precisa prestar atenção a todos esses cuidados. O porquê desta pausa no JN: a gente também precisa respirar.

A gente precisa entender que essa crise vai ter altos e baixos, vai exigir sacrifícios, mas, no fim, o Brasil e o mundo vão superar. Apesar da aflição, apesar da dor que muitas famílias estão enfrentando e outras ainda vão enfrentar, a gente vai superar esse momento junto e vai ser mais fácil quanto mais a gente mantiver a calma.

Além dos cuidados com a higiene, o principal pedido nesta segunda para quem pode é: ficar em casa até que venha a orientação para sair.Mas, claro que alguns profissionais não podem cumprir essa ordem porque fazem um trabalho essencial, não podem parar.Isso vale para quem é profissional da saúde. Esses são sempre os heróis. Mas é verdade também para quem recolhe o lixo nas ruas, para os policiais, para quem faz a manutenção da rede elétrica, da telefonia. Para muitos e muitos outros.

E também para os jornalistas e para os profissionais que ajudam os jornalistas a levar a notícia até você. Na Globo, são profissionais de muitas áreas. Sem eles, não teria Jornal Nacional nem programa nenhum do jornalismo da Globo.O jornalista é só uma categoria profissional entre muitas que não podem deixar de trabalhar e o trabalho do jornalista é reunir informações para ajudar, para deixar você atento, informado. Informação, num momento desses, é fundamental. É como lavar as mãos. Tem que lavar e a gente tem que se informar.

Mas reparem uma coisa, quando a Globo aumentou o tempo diário dedicado ao jornalismo foi exatamente para poder levar a informação necessária sem correria. Para você ver e ouvir o que está acontecendo e saber como deve agir para se proteger.E, claro, que a gente também tem medo de adoecer. Não tem super-herói aqui, nem entre os jornalistas nem entre os colegas de outras categorias que trabalham com a gente. Não tem.E você talvez até já tenha se perguntado: mas se é para se proteger, como é que tem tanta gente trabalhando no jornalismo da Globo? Mas a gente, aqui, também procura se proteger da melhor forma possível para honrar o compromisso profissional de informar, de esclarecer.Por exemplo: aqui na Globo, os profissionais da redação com 60 anos ou mais estão trabalhando de casa. Qualquer colega que tenha sintoma de gripe ou de resfriado vai para casa também, isso desde o dia 12 de março.E a gente tem cumprido uma série de regras, de protocolos, para se proteger. A limpeza dos microfones, a distância dos entrevistados para protegê-los e a nós também, a limpeza dos nossos equipamentos, uma porção de regras que nem é o caso de detalhar aqui.

Então, dito isso, com toda a serenidade, a gente quer agradecer muito o carinho de quem tem manifestado preocupação com os jornalistas neste momento. Obrigado.E, com a mesma serenidade, o Jornal Nacional começa agora a apresentar as principais notícias desta segunda-feira. É informação para todo mundo poder se proteger. Mantendo a calma, a gente vai superar essa crise, exatamente como as capas de todos os jornais estamparam nesta segunda: Juntos vamos derrotar esse vírus.

Durante um assalto a uma barbearia no distrito de Newham, em Londres, na Inglaterra, o cliente que estava em atendimento mostrou tranquilidade e as imagens foram registradas pelas câmeras de segurança do estabelecimento. O fato inusitado é que durante o crime ele não esboçou nervosismo e aguardou a saída dos criminosos para continuar a mudança de visual.

No registro, três homens armados com facas invadem o salão e cercam os clientes. Em uma ação rápida, um deles retira a faca de uma sacola e aborda o cliente que estava próximo à porta.

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Tranquilo, ele apenas estira o braço para que seu relógio seja retirado e depois entrega a carteira. Após a saída do trio, o barbeiro voltou ao serviço e os clientes continuaram na fila de atendimento.

Confira

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Muitos candidatos que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) edição 2019 encararam as provas como grande oportunidade para alcançar o sonho de cursar uma graduação. Por isso, após longos períodos de estudos durante o ano e 180 questões enfrentadas no processo seletivo, é comum que o aluno permaneça agitado, visto que a missão agora é esperar o resultado individual. 

De acordo com o psicólogo e professor de geografia Dino Rangel, o candidato tem que ter a consciência de que se ele fez o seu melhor, precisa descarregar a energia de autocobrança. “Se ele viu gabaritos não-oficiais e comentários sobre a prova, deve está pensando nas questões que acertou e errou. Então, primeiramente, ele deve ter a tranquilidade e saber que cumpriu o seu papel”, diz o docente.

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Para a professora de redação e Linguagens Lourdes Ribeiro, não é indicado que o candidato olhe o gabarito, mesmo que seja o oficial, disponibilizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), organizador do Enem. “Existe a possibilidade de questões serem anuladas, então é uma angústia desnecessária. Acredito que a melhor opção é esperar o resultado individual”, explica a educadora.

Segundo a psicopedagoga Simone Bérgamo, não adianta o candidato se desesperar ou continuar estudando com base no que errou, visto que o Exame já passou. “O ideal é manter a calma, até porque, a partir do resultado do Exame, ele poderá definir o caminho que irá traçar", diz.

Nesse momento de espera é interessante que o fera aproveite o tempo para realizar atividades de lazer. “Ir à praia, cinema, namorar, praticar esportes são atividades que ajudam o estudante a canalizar sua energia e relaxar, pois liberam naturalmente hormônios que vão servir como aliviadores e refrigérios para a tensão física e psicológica”, conclui o psicólogo Dino Rangel.

O Inep promete divulga nesta quarta-feira (13) o gabarito oficial das provas do Enem. Já os resultados individuais estão previstos para janeiro, enquanto os resultados dos treineiros e a vista pedagógica da redação estão programados para março de 2020.

A calma retornava nesta segunda-feira (6) na Faixa de Gaza após um cessar-fogo anunciado pelos palestinos depois da pior escalada de violência com Israel em anos, mas sem nenhuma solução de longo prazo ao conflito.

Os palestinos aceitaram um cessar-fogo que entrou em vigor antes do amanhecer, neste início do Ramadã, informaram três autoridades palestinas e egípcia, sob condição de anonimato.

Israel não confirmou a trégua. Mas, após dois dias de uma escalada que matou 23 civis e combatentes na Faixa de Gaza e 4 civis em Israel, os disparos de foguete a partir do enclave palestino e as represálias israelenses pararam, efetivamente, na hora do cessar-fogo, constatou um jornalista da AFP em Gaza.

Em um sinal de apaziguamento, o Exército israelense anunciou o levantamento de todas as restrições impostas às populações civis israelenses vizinhas de Gaza.

O Egito, tradicional mediador do conflito, preparou um acordo para cessar as hostilidades a partir das 4h30 (22h30 de domingo no horário de Brasília), segundo informou um membro do movimento islamita Hamas no poder em Gaza e um outro responsável da Jihad Islâmica, segunda força no enclave.

Uma autoridade egípcia confirmou a conclusão de um acordo.

O enclave palestino e as cidades israelenses vizinhas foram palcos nos últimos dois dias da mais severa escalada de violência desde a guerra de Gaza de 2014.

O acordo alcançado durante a noite, como os precedentes concluídos após episódios de violência, visa uma flexibilização no bloqueio imposto por Israel à Gaza, segundo o membro da Jihad Islâmica.

Ele prevê medidas que incluem a extensão das zonas de pesca para os palestinos no Mediterrâneo, bem como melhorias no fornecimento de eletricidade e combustível, preocupações primordiais no eclave onde vivem dois milhões de habitantes.

Cerca de 690 foguetes foram disparados desde sábado a partir de Gaza. Destes, mais de 500 atingiram o território israelense, incluindo 35 em áreas urbanas, segundo o Exército israelense.

Nos ataques israelenses, em resposta aos disparos de foguetes, 19 palestinos morreram no domingo, entre eles uma mulher grávida e dois bebês, segundo o ministério da Saúde palestino. Também morreram seis militantes do Hamas, movimento islamita palestino que controla a Faixa de Gaza.

Já a Polícia e os meios de comunicação do Estado hebraico reportaram quatro mortos em seu território por causa dos bombardeios palestinos.

Os alvos dos ataques de represália de Israel incluíram o quartel-general das forças de segurança do enclave palestino, indicou um comunicado do ministério do Interior de Israel. O edifício, que fica na Cidade de Gaza, foi destruído, acrescentou o texto.

Um combatente palestino, apresentado pelo Hamas como um de seus combatentes e considerado por Israel como um intermediário financeiro do dinheiro iraniano, também morreu em um ataque israelense.

Os palestinos dispararam os projéteis contra localidades do sul e do centro de Israel. Dezenas foram interceptados pela defesa antimísseis, afirmaram as Forças Armadas israelenses, e grande parte caiu em áreas desabitadas, destacou a Polícia.

O Exército israelense disse que seus tanques e aviões atingiram em seu entorno 220 alvos militares em Gaza.

A Turquia, por sua vez, criticou uma "agressividade sem limites", após o ataque israelense contra um edifício de vários andares em Gaza que, segundo Ancara, abriga o escritório da agência de notícias turca Anadolu.

Segundo a Anadolu, o pessoal da agência evacuou o edifício pouco antes do ataque, antecedido de um alerta.

Neste contexto, Israel anunciou o fechamento de passagens fronteiriças de Gaza e a proibição da pesca no litoral do enclave.

O presidente americano Donald Trump assegurou no domingo que Israel tem todo o apoio de Washington após a retaliação aos disparos feitos de Gaza.

"Mais uma vez, Israel enfrenta uma série de ataques mortais com fogueres de grupos terroristas Hamas e Jihad Islâmica. Apoiamos Israel 100% na defesa de seus cidadãos", tuitou Trump.

Israel e Hamas se enfrentaram em três guerras desde 2008.

No fim de março, sob os auspícios de Egito e ONU, negociou-se um cessar-fogo, anunciado pelo Hamas, mas nunca confirmado por Israel. Isto permitiu manter uma relativa tranquilidade durante as eleições legislativas israelenses de 9 de abril.

Mas a situação se degradou esta semana. Voltaram os disparos de foguetes e balões incendiários palestinos, assim como as represálias israelenses.

Três fatores poderiam pressionar Israel a acalmar a situação: as negociações em curso para formar uma coalizão governamental depois da vitória de Netanyahu nas eleições, o concurso musical Eurovision previsto para ser realizado em Tel Aviv em meados de maio, e as comemorações pela criação do Estado de Israel, na quinta-feira.

Desde março de 2018, os palestinos se manifestam na fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel contra o bloqueio ao enclave e pelo retorno dos refugiados que foram expulsos ou tiveram que abandonar suas terras após a criação de Israel em 1948.

Ao menos 276 palestinos morreram desde o início da mobilização, nas manifestações ou nos ataques israelenses como represália. Dois soldados e um civil israelense morreram neste período, devido a estes confrontos entre Gaza e Israel.

A cada movimento do ponteiro no relógio, a ansiedade tende a aumentar. Resta pouco tempo para a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que para muitos brasileiros representa a chance de chegar ao ensino superior. E justamente nesta semana que antecede o primeiro domingo da prova, um misto de ansiedade e nervosismo pode acometer os candidatos. O lado emocional do fera, quando não tratado, ofusca o bom desempenho.

Entre as técnicas que podem contribuir para manter a tranquilidade dos candidatos, uma chamou a atenção de dezenas de estudantes. No último final de semana, o preparatório Essencial, localizado no bairro da Boa Vista, Centro do Recife, foi palco de um evento que disseminou técnicas de hipnose. O objetivo da iniciativa, promovida entre a unidade de ensino e o Grupo de Estudos Hipnose Recife, foi mostrar aos alunos a força da mente e os procedimentos que podem combater a ansiedade na hora da prova.

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Mestre em hipnose e pesquisador, Water Veríssimo explicou aos candidatos de que maneira a mente atua sobre o nosso corpo. Ele também revelou o conceito da hipnose e de que forma o ser humano pode se hipnotizar. “A hipnose é um estado natural do ser humano. As pessoas entram em estado hipnótico diariamente, quando vai dormir, por exemplo. Na prática, é um foco excessivo em qualquer coisa, podendo ocorrer por qualquer um dos cinco sentidos. É uma espécie de fascinação e, neste momento, as sugestões externas começam a ir para o consciente das pessoas”, descreve Water.

Em entrevista ao LeiaJá, o pesquisador afirma que a hipnose pode eliminar toda a ansiedade causada pelo Enem. Além disso, é possível ter um descanso mental que favorecerá o candidato. “Quando a pessoa faz uma longa prova, há cansaço. Por meio da hipnose existe um descanso, ela zera o estresse do indivíduo. É como se a pessoa estivesse dormindo”, diz o especialista.

Os pensamentos dos candidatos precisam ser positivos. Autos sugestões podem contribuir quando se apresentam positivamente; entretanto, ideias negativas também podem causar insucesso. “Considerando o indivíduo estando em transe, as sugestões subliminares externas certamente vão sugestionar o inconsciente dele, mudando as suas emoções e seu comportamento”, explica. “Isso pode acontecer de várias formas, por meio das palavras e dos pensamentos dos indivíduos, e também do contexto que ele está inserido. Pode haver limitação”, explica Water.

Durante sua explicação, Water apresentou para os estudantes várias técnicas que podem acalmar os ânimos. Ele revelou uma delas para o LeiaJá, afirmando que pode ser utilizada na hora da prova do Enem. Confira a dica no vídeo seguir, além de depoimentos de candidatos que testaram e aprovaram a auto hipnose:

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Músicas de batidas agitadas deram o ritmo de uma festa animada e cheia de gente com energia muito positiva. Rostos pintados, luzes coloridas e muitos sorrisos marcaram o cenário de um prédio localizado no bairro da Boa Vista, área central do Recife. Mas antes de toda essa euforia, o silêncio predominou para que cerca de 900 jovens assistissem, atenciosamente, aulas focadas na reta final da preparação do Exame Nacional do Ensino (Enem), cujas provas serão realizadas neste sábado (5) e no domingo (6). E o que aula tem a ver com festa? A resposta está na onda de otimismo que invadiu o curso Os Caras de Pau, nesta quinta-feira (3).

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O preparatório reuniu suas turmas em um evento chamado Paradise. No estilo rave, os candidatos do Enem desopilaram ao som de muita música bacana, como estratégia para espantar a pressão e o nervosismo que podem pairar sobre os participantes da prova. A diversão ocorreu nos intervalos das aulas e, no fim, os abraços entre amigos mostraram que um acredita no outro, além de que o Enem pode se tornar o combustível do sonho de chegar à universidade.

Otimista e embalada no ritmo da festa, Monalisa Soares, de 18 anos, relembrou todo sacrifício feito durante o ano. Ela sonha em ser aprovada em história e por isso focou nos estudos. “Foi um ano bastante corrido, porque tive que conciliar o cursinho com o trabalho. Muitas vezes tive que passar a madrugada acordada, sem dormir direito, mas foi uma experiência muito boa. Quero fazer história porque sempre quis ser professora”, contou a jovem. Sobre a rave, Monalisa foi só elogios: “É um evento que te dá confiança, a gente tem o coleguismo dos professores, o que nos faz parte de uma família. A rave é o momento dos estudantes se soltarem. É tudo o que não conseguimos fazer no ano inteiro”, disse. 

A diversão tomou conta de Vinicius Cavalcanti, de 18 anos. Durante a festa, ele aproveitou cada momento, botando para fora toda energia que pode atrapalhá-lo no Enem. “É uma festa que faz a gente esquecer a pressão do Enem. O evento faz a gente espairecer. Só penso em energias positivas”, comentou Cavalcanti, candidato ao curso de letras ou artes cênicas.

Sabendo como é concorrido o curso de medicina, Manoela Martins, de 19 anos, quis colocar para longe toda pressão da prova. Otimista, a candidata vai para sua segunda tentativa de aprovação. A rave foi a primeira festa de muitas que virão caso ela seja aprovada. “O candidato de medicina sabe que o psicológico pesa, porque a concorrência é muito grande. Mas estou preparada e acho que vou passar. A rave justamente vem para ajudar a tirar o peso da consciência e espantar os pensamentos negativos que vêm de fora”, disse.

Segundo o coordenador pedagógico do Os Caras de Pau, Benedito Serafim, o fera merece relaxar nesta reta final do Enem. “O conteúdo educacional os alunos já têm. A tensão pode travá-los na hora da prova e por isso agora é momento de desopilar”, comentou o professor. No vídeo a seguir, veja detalhes da rave:

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Mais de 8 milhões de estudantes se inscreveram para a edição 2016 do Enem. No sábado, primeiro dia do Exame, os candidatos responderão questões de Ciências Humanas e suas Tecnologias e de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, com duração total de 4 horas e 30 minutos. Já no domingo, último dia da avaliação, haverá provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Redação e Matemática e suas Tecnologias, com duração de 5 horas e 30 minutos.

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Tranquilidade. Por incrível que isso pareça, essa palavra saiu várias vezes da boca do efusivo técnico do Náutico. Apelidado de “doido”, Lisca pediu calma após a vitória no Clássico dos Clássicos, nesta quinta-feira (23). De maluco, o comandante, que quebrou o tabu alvirrubro na Ilha, não tem nada.

 “Hoje (quinta, 23) foi gostoso, vamos comemorar. Mas, já temos uma pedreira contra o Botafogo-PB, e pontuar lá na Paraíba será muito difícil. Peço ao torcedor para ter calma. O título só vem com trabalho. A nossa redução de folha foi grandiosa, mas os jogadores que estão agora aqui valorizam muito a oportunidade que o Náutico está dando. É um clube de muita projeção e divulgação. Vamos fazer com que o alvirrubro volte a ter orgulho de ser Timbu”, ressaltou o comandante do Timbu.

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O técnico também elogiou a nova diretoria alvirrubra. “Eles me deram a oportunidade de treinar uma equipe como o Náutico, e só isso já me deixa muito feliz. Ter a possibilidade de desenvolver um trabalho de médio a longo prazo, situação que o clube estava precisando. Não tem como manter uma sequência com trocando de treinador toda hora. Tem que trabalhar, evoluir”, frisou.

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