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As ruas do Recife foram ocupadas, nesta quarta-feira (1º), por nações e terreiros de religiões de matriz africana para a celebração sagrada da 17ª Caminha de Terreiros de Pernambuco. O evento, que acontece em todo início de novembro, marca a abertura do mês da consciência negra, e levanta como tema principal a luta contra a discriminação religiosa e o racismo. A concentração acontece na Avenida Alfredo Lisboa, no Marco Zero, localizado no bairro do Recife, e a caminhada segue até o Pátio de São Pedro, no bairro de São José, também no centro da cidade, onde é celebrada a Jurema, tradição religiosa que faz parte de várias religiões afroameríndias do nordeste brasileiro. 

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A caminhada chega na sua 17ª edição contando com o apoio dos poderes executivo e legislativo, e levando uma multidão de fiéis às ruas, como explica o coordenador de cerimonial, Demir da Hora. “[A celebração serve para] abrir o mês da consciência negra, e sempre naquela luta contra o racismo, contra a intolerância religiosa, e dando mais atenção à cultura afro em geral, à religiosidade afro. A gente vive em um país laico onde a cultura negra é a mais escanteada, por causa de preconceito, discriminação, e a caminha de terreiro veio justamente pra isso, para abrir espaço com a cultura afro, com a religiosidade afro. Você vê um mar de gente de branco passeando pela cidade do Recife, essa é a marca principal da caminhada de terreiros, para mostrar a força que tem a religião afro-brasileira", comenta da Hora. 

Demir da Hora. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá 

O trajeto tradicional da caminhada perpassa ruas importantes do centro da cidade, mesmo havendo alguns bloqueios atuais determinados pela Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), devido às obras na ponte 12 de setembro, conhecida como Ponte Giratória. A caminhada, no entanto, deverá passar pelas avenidas Guararapes e Dantas Barreto, no bairro de Santo Antônio, para terminar no Pátio de São Pedro. 

Dedicação e fé na caminhada 

Há 17 anos que a Caminhada de Terreiros de Pernambuco é coordenada por Mãe Elza de Yemanjá, que é a responsável pela articulação e realização das celebrações no Recife, concentrando terreiros e nações de maracatu de todo o estado. “Nós vamos hoje comemorar as datas votivas exatamente a questão antirracista. A caminha é isso, é combater racismo, é trazer cultura de paz, é falar com outros credos. Muita gente envolvida, os budistas, os batistas, os Fé Bahá'í, os espíritas, candomblé, Jurema e Umbanda, as religiões estão todas muito ‘linkadas’ a esse combate. Existe um fórum, chamado Diálogos, que traz esse recorte de viabilizar políticas públicas que combatam realmente o racismo, que tragam recortes pra população negra e de terreiro. A caminha é esse misto de emoção”, comentou. 

Mãe Elza de Yeamanjá. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá 

Ela contou a origem da caminhada, e de onde veio a necessidade de reafirmar as religiões de matriz africana na cidade. “A prefeitura [do Recife] tinha esse movimento com a igualdade racial, os governos tinham, e falaram aos terreiros da necessidade de celebrar religiosamente a questão da abertura do mês da consciência negra. E aí, nós estávamos na reunião, e eles perguntaram ‘como a gente faria isso?’, e eu disse ‘por que não ir às ruas? Por que não fazer uma caminhada?’. E aí a ideia pegou todo mundo, congelou todo mundo. Hoje nós temos um decreto, uma lei, que diz que a gente celebra o mês da consciência negra, ou seja, os terreiros celebram, sempre com um tema primordial, que é contra o racismo e contra a discriminação religiosa”, relatou a Ialorixá. 

Conquistas das religiões 

Mãe Elza ainda falou das conquistas alcançadas pelas religiões de matrizes africanas por meio de leis e estatutos criados e sancionados pelo governo do estado. “Estamos esperando essa política começar a compreender todo o entorno. Muito importante que agora temos o estatuto de igualdade racial no estado, sancionado por Raquel Lyra (PSDB). E é isso, é batalhar, correr atrás das políticas voltadas à população de terreiro”, afirmou. 

Caminhada tomou as ruas do Recife. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá 

A caminhada concentra cerca de 40 a 45 mil pessoas, com a participação de milhares de terreiros de todo o estado. “A cada ano se compreende melhor o processo. É importante frisar que estamos falando de racismo, e os terreiros desacreditaram no governo. Então esses terreiros se fecharam em copas, até compreender que de fato é preciso estar na rua, reclamando seus direitos, para poderem ser ouvidos pelos governos. Agora eles estão chegando mais, se aproximando mais”, disse Mãe Elza. 

A passeata reúne representações de terreiros de Caruaru, Petrolina, Gravatá, Goiana, Limoeiro, Carpina, Catende, além dos municípios da Região Metropolitana do Recife. 

Homenageados 

A cerimônia de início da caminhada contou ainda com homenagens feitas a personalidades de terreiros e de outros poderes, como o judiciário, além de políticos que estão à frente dos debates pela causa racial no legislativo. Estiveram presentes na celebração as deputadas estaduais Dani Portela (PSOL), Rosa Amorim (PT), e o deputado estadual João Paulo (PT). 

Dani Portela (PSOL). Foto: Júlio Gomes/LeiaJá 

São 11 pessoas homenageadas, entre elas três pessoas de terreiro que foram escolhidos no momento da cerimônia. Ainda foram nomeados: o advogado Évio Silva Junior; o senador Humberto Costa (PT-PE); duas juízas, entre elas Luciana Maranhão; o deputado federal Carlos Veras (PT-PE); o professor da Universidade Federal de Pernambuco, Carlos Tomas; Fábio Sotero, da Associação dos Maracatus Nação de Pernambuco (AMANPE); entre outros. 

 

Na próxima quarta-feira (11), o Centro de Mulheres do Cabo (CMC) articula uma caminhada pelas ruas do município, localizado na Região Metropolitana do Recife, em comemoração ao Dia Internacional da Menina. Celebrada no dia 11 de outubro, a data visa promover os direitos de meninas e mulheres adolescentes. 

A caminhada tem concentração marcada para as 13h30, em frente à Praça do Jacaré, no centro do Cabo de Santo Agostinho. A marcha seguirá para a Câmara Municipal, onde será apresentado o plano de enfrentamento à evasão escolar do município. O ato contarácom a participação de crianças, meninas, jovens ativistas pela educação do Fundo Malala, estudantes da rede pública e a sociedade civil. 

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No mesmo dia, o CMC promove Ocupa Menina, com o objetivo refletir as disparidades no acesso ao direito à educação, nutrição, aos direitos legais e a cuidados médicos, e a proteção contra discriminação, violência e o casamento forçado. No auditório da Câmara Municipal, o evento será animado pela MC Nanny Nagô. 

No próximo domingo (24), o bairro Jabaquara, na Zona Sul de São Paulo, receberá dois eventos: a Feira de Pequenos Empreendedores Pet e a “Cãominhada” (caminhada com cachorros), das 10h às 17h. O evento também contará com um show da dupla Patati e Patatá, vacinação contra raiva, emissão do Registro Geral de Animais (RGA), apresentação do Canil da Guarda Civil Metropolitana, palestras e um concurso.

Os microempreendedores do segmento animal poderão expor seus produtos na feira. Para participar, é necessário ter concluído o curso de empreendedorismo “Meu Trampo”, da Subprefeitura Jabaquara em parceria com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e o Instituto Besouro. Além de preencher o formulário de inscrição.

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Já a Cãominhada, é um momento de diversão para pets e tutores, também destaca a importância da posse responsável e a promoção do bem-estar animal. Para se inscrever, basta preencher o formulário. Após a inscrição, a equipe do evento entrará em contato, para orientar sobre as informações pertinentes. 

Confira a programação:

10h - Abertura/largada da Cãominhada

11h- Apresentação do Canil da Guarda Civil Metropolitana

12h- Palestras

13h- Concurso do maior e menor pet

14h- Show da dupla Patati Patatá

14h- Desfile de pets e seus tutores

15h- Concurso do pet mais parecido com seu tutor

16h- Sorteio de brindes

17h- Encerramento

Serviço - 1ª Cãominhada e Feira de Empreendedores Pets do Jabaquara

Data: 24 de setembro de 2023

Horário: 10h às 17h

Local: Praça Serafina Giancoli Vicentini - Jardim Oriental, São Paulo/SP

Site oficial: https://www.caominhadajabaquara.com.br/

Mulheres indígenas de todo o país reúnem-se em Brasília, de 11 a 13 de setembro, a fim defender os direitos das mulheres e a preservação das culturas indígenas. Com o tema “Mulheres Biomas em Defesa da Biodiversidade através das raízes ancestrais”, a abertura oficial da 3ª Marcha das Mulheres Indígenas ocorre na noite deste domingo (10).  A marcha de 2023 também marca a continuação da luta contra o garimpo ilegal, pela demarcação de terras e pela formação política de representação indígena nos espaços de poder. 

O evento é promovido pela Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga) e as atividades se concentram no Eixo Cultural Ibero-Americano, na área central da capital federal. Estão previstas plenárias, grupos de trabalho e ações culturais. Na quarta-feira (13), elas sairão em caminhada pela Esplanada dos Ministérios e terão diálogo com autoridades sobre a carta de reivindicações, que foi entregue na pré-marcha, em janeiro deste ano. 

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“Nossos maiores inimigos são as leis que não reconhecem nossa diversidade e nossa existência. Falar em demarcação de terras indígenas é gritar pela continuidade da existência dos nossos povos. Ter uma mulher indígena como primeira ministra indígena é afirmar que as mulheres são a cura da terra e a resposta para enfrentamentos à violência de gênero e racismos como o estrutural, institucional e ambiental”, diz a Anmiga, em referência à ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara.

“No centro dessa marcha está um poderoso apelo por direitos iguais para as mulheres indígenas. Essas mulheres enfrentaram inúmeros desafios e injustiças ao longo de suas vidas, mas se recusam a continuar sendo silenciadas. Exigimos acesso a cuidados de saúde de qualidade, educação e oportunidades econômicas. Lutamos pela proteção da terra e recursos naturais, que vêm sendo explorados por muito tempo. Defendemos o fim da violência contra as mulheres indígenas, um problema generalizado que tem atormentado nossas comunidades há gerações”, acrescentou.  Representantes do movimento de mulheres indígenas de outras partes do mundo também estarão presentes, como do Peru, dos Estados Unidos, da Malásia, da Rússia e da Nova Zelândia.

“Essa diversidade de participantes destaca a universalidade das questões enfrentadas pelas mulheres indígenas, como o acesso à terra, a violência de gênero, a discriminação e a luta pela autonomia e empoderamento”, explicou a Anmiga.  A 1ª Marcha das Mulheres Indígenas ocorreu em 2019, com o tema “Território: nosso corpo, nosso espírito”. A segunda edição foi em 2021 e teve como tema “Mulheres originárias: Reflorestando mentes para a cura da Terra”.

A GymBird, empresa do ramo fitness, busca um profissional para a vaga de Chief Step Officer (CSO), ou seja, um diretor de passos. A empresa está a procura de alguém disposto a caminhar 10 mil passos por dia com a remuneração da aproximadamente R$ 47 mil reais na conversão do dólar para o real.

O candidato selecionado para o cargo terá um período de treinamento de um mês para se preparar e alcançar a meta diária e seu progresso será acompanhado pela empresa através de um smartwatch.

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Uma das atribuições da função também está a de compartilhar nas redes sociais o desenrolar de sua jornada, fazendo uma postagem semanal para incentivar outras pessoas a adotarem um estilo de vida mais ativo.

Para concorrer a vaga, os interessados devem ser cidadão nos EUA e realizar sua inscrição no site da empresa até às 23h59 do dia 19 de julho, levando em consideração o horário de Montana (EUA).

As famílias formadas através da adoção irão participar no próximo domingo (28) da 11ª Caminhada Pernambucana de Apoio à Adoção, que será realizada na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Com o tema "Grupos de apoio à adoção na luta pelo fortalecimento da rede integral de proteção à infância e à juventude", a caminhada tem a concentração marcada para as 9h, na Pracinha de Boa Viagem e, de lá, crianças, adolescentes, pais, familiares e incentivadores da adoção seguem até as imediações do Edifício Acaiaca.

Na ocasião, os grupos pró-adoção levam suas faixas com mensagens que lembram a importância desse tipo de filiação, tais como: “Adoção é amor e não caridade” e “Amor não vem de sangue. Ele nasce do afeto”, "Adoção: amor em atitude e ação", reforçando que adotar se trata de uma entre tantas formas de se constituir uma família. 

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Neste sentido, o presidente da  Associação Pernambucana de Grupos de Apoio à Adoção (Apega) e pai  por adoção, Charles Leite diz que a caminhada ocorre para dar visibilidade às famílias e, por fim, a cultura de que adotar era algo sigiloso, além de promover reflexões sobre o tema. "Era tratado como um segredo de família e a gente vem na contramão, para dar visibilidade e ao mesmo tempo trazer a pauta da adoção para a sociedade de forma mais naturalizada. Então, a caminhada vem para a gente poder desconstruir alguns preconceitos, mostrando que a adoção é algo natural e possível. Por isso,  ano a ano,  precisamos reforçar essas questões", afirmou.

Já a psicóloga e vice-presidente do Grupo de Apoio à Adoção do Recife (Gead Recife), Suzana Schettini, reforça sobre o caminho que ainda precisa ser percorrido para que mais crianças e adolescentes vivam em família. "Nós estamos em 2023 e o movimento nacional de apoio à adoção existe há mais de 30 anos e atualmente ainda trabalhamos as mesmas questões que nós trabalhávamos há 30 anos atrás, ou seja: lutar pelo direito à família para todas as crianças e adolescentes. Nós evoluímos muito, mas ainda temos um caminho longo a percorrer, até que, finalmente, todas as crianças e adolescentes possam ter garantido o seu direito à convivência familiar e comunitária", ressaltou a psicóloga.

Suzana também destacou que mesmo que a construção dos perfis dos pretendentes à adoção tenham de fato evoluído, no sentido de ampliar as faixas etárias das crianças que desejam adotar, ainda existe uma procura muito grande por bebês e crianças menores. E é neste ponto que os grupos de apoio à adoção atuam para orientar, incentivar e desmistificar a adoção de crianças maiores e adolescentes, mostrando que podem ser bem sucedidas. 

"As crianças maiores e os adolescentes continuam a ser preteridos pelos pretendentes à adoção. Então, realmente precisamos refletir, por que é tão difícil para nós compreendermos que a adoção é um direito da criança? Precisamos entender a adoção como um instituto que prioriza o interesse da criança e não do adulto. Sempre que as pessoas falam sobre a adoção, elas pensam em procurar um filho para sua família, aquele filho que, talvez, não puderam ter  através da biologia, mas esquecem que nós estamos procurando famílias para crianças e adolescentes que não as têm", ponderou.

A caminhada é aberta ao público e não é necessário inscrever-se previamente para participar. 

Dia Nacional da Adoção 

Neste mês, celebramos no dia 25 de Maio, o Dia Nacional da Adoção de Crianças e Adolescentes. A data foi instituída pela Lei Federal 20.447 de 2002, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Já em Pernambuco, a Lei Estadual 14.349 é datada de 2011 e incluiu no calendário oficial de eventos a Semana Estadual da Adoção, que tem por finalidade a reflexão, a agilização, a comemoração e a realização de campanhas de conscientização, sensibilização e publicização do tema Adoção. 

SERVIÇO: 

11ª Caminhada Pernambucana de Apoio à Adoção  

Data: domingo (28) 

Hora: concentração programada para as 9h  

Onde: saída da pracinha de Boa Viagem 

Da assessoria

Um vídeo em que uma mulher aparece andando descalça sobre cacos de vidro ganhou repercussão nas redes sociais esta semana. Ele foi gravado em abril durante um evento chamado "encontro Black", na Grande São Paulo, que reúne empresários para falar sobre vendas online, gestão, criação de conteúdo e tráfego pago. A mulher que aparece no vídeo é Bruna Ávila, cofundadora de uma agência de marketing.

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No vídeo, a mulher parece emocionada e pessoas à sua volta dizem "você merece". Ao terminar a caminhada sobre a passarela de vidro, ela é aplaudida.

O evento é organizado por Samuel Pereira, empresário, investidor e professor de MBA na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul. Após muitas pessoas começarem a criticar a ação nas redes sociais, dizendo temer pela integridade física dos participantes, Pereira divulgou um vídeo em seu perfil no Instagram comentando o caso. Segundo ele, a prática não trouxe prejuízos físicos a Bruna e nem às outras 100 pessoas, aproximadamente, que participaram da dinâmica.

Ele alega que tudo se tratou de um exercício sobre "vencer os medos", utilizado para promover o espírito de liderança e inovação nos participantes do evento - ele mesmo iniciou a atividade.

"Eu, como líder, inclusive, fui o primeiro a fazer essa dinâmica. Eu já fiz algumas vezes. Na realidade, quando você pisa naquela camada toda de cacos de vidro, o seu peso se distribui e eles não furam o pé de ninguém", diz o empresário no vídeo. "Quando você termina essa prática, você vê que nada de mal aconteceu, você não se machucou em nenhum momento e muito pelo contrário, aquele medo que você tinha, você venceu", completa.

A prática foi orientada por André Kaercher, que se denomina nas redes sociais como "treinador". Em nota, a assessoria de imprensa de Pereira disse que Kaercher "faz essa aplicação há anos e nunca alguém se machucou ou sofreu qualquer tipo de lesão porque todas as etapas são supervisionadas".

"Os pés são devidamente limpos, e ao pisar nos cacos, acontece uma distribuição de peso. O que ocorre é que as pessoas criam uma ilusão de que é algo perigoso, mas no final não é. O ponto principal é que existe o incentivo para as pessoas vencerem o medo, o que ocorre na verdade é uma ANALOGIA em relação as aflições da vida e como é possível superá-los para que as pessoas façam o mesmo em suas vidas e seus negócios", diz a nota.

Segundo a equipe do empresário, este é o oitavo ano em que os eventos do grupo acontecem.

No próximo domingo (2), a 2ª Caminhada Pernambucana pela Conscientização do Autismo volta às ruas do Recife para reivindicar inclusão para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Organizado pela MobilizaTeaPE, o ato faz referência ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo e terá concentração às 14h, no 3º Jardim da Avenida Boa Viagem, na Zona Sul.

Para a coordenadora geral do MobilizaTeaPE, Polly Fittipaldi, a caminhada é uma oportunidade para conhecer mais sobre o autismo e entender a necessidade da inclusão social dessas pessoas. “A união de todas as famílias e amigos de autistas é essencial para demonstrar à sociedade pernambucana que a conscientização sobre TEA é urgente. Todos estão convidados a participar e contribuir para a inclusão social das pessoas com TEA”, destaca.

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O TEA é uma condição neurológica que afeta a comunicação, a interação social e o comportamento. “É fundamental que a sociedade se conscientize sobre a importância de inclusão e acessibilidade para essas pessoas. A caminhada é uma oportunidade para que a sociedade compreenda melhor as necessidades das pessoas com autismo e promova um ambiente mais inclusivo e acolhedor”, enfatiza Rodrigo Nery, diretor clínico do Grupo Ampliar, que apoia o evento. 

A Avenida Boa Viagem recebe, neste domingo (4), a 5ª edição da Caminhada pelo fim da violência contra mulheres e meninas. O objetivo da ação, realizada pelo Grupo Mulheres do Brasil, é sensibilizar a sociedade para a importância do combate e eliminação de todos os tipos de violência. A caminhada tem início às 9h, da Praça de Boa Viagem, e tem o Posto 7 como destino.

Dois trios elétricos irão acompanhar o percurso, com muita música e informação sobre o movimento. Eles serão comandados pelos artistas Almir Rouche, Bárbara Ayres, o sanfoneiro Ângelo Gabriel, Kelly Rosa e Cirlene Menezes. A organização pede que todos se vistam com o tom laranja, cor escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para criar uma visão simbólica de um mundo brilhante e positivo, o ideal de um mundo livre da violência contra mulheres e meninas. 

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Segundo a ONU, uma em cada três mulheres em todo o mundo já sofreu violência sexual ou física ao logo da vida. Em Pernambuco, em média, 110 mulheres sofrem violência por dia. São cinco casos registrados a cada hora no estado, como mostra levantamento da Secretaria de Defesa Social (SDS) presente no dossiê “Violência contra as mulheres em Pernambuco”. No mesmo estudo, observa-se que uma mulher foi assassinada a cada quatro dias e meio somente no primeiro semestre deste ano.  

À frente do Comitê de Combate à Violência à Mulher, do Grupo Mulheres do Brasil em Pernambuco, Claudia Molinna enfatiza que é preciso a participação de todos nessa luta, “que é não apenas de mulheres, mas de toda sociedade”. Ela ressalta que não basta dizer que é contra a violência: “A gente precisa ter um posicionamento firme nesse assunto, entender do que se trata e da importância de falar sobre isso o tempo todo”.

Da assessoria

O Grupo Mulheres do Brasil irá realizar no domingo (4), em Boa Viagem, a 5a edição da Caminhada pelo fim da violência contra mulheres e meninas. O objetivo é sensibilizar toda sociedade pela importância do combate e eliminação de todos os tipos de violência. A caminhada terá início às 9h, na Praça de Boa viagem, indo em direção ao Posto 7.

Dois trios elétricos irão acompanhar o percurso, com muita música e informação sobre o movimento, tudo sob o comando dos artistas. Almir Rouche, Bárbara Ayres, o sanfoneiro Ângelo Gabriel, Kelly Rosa e Cirlene Menezes. A organização pede que todos se vistam com o tom laranja, cor escolhida pela Organização das Nações Unidas - ONU para se criar uma visão simbólica de um mundo brilhante e positivo, o ideal de um mundo livre da violência contra mulheres e meninas. 

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 Segundo a ONU, uma em cada três mulheres em todo o mundo já experienciaram violência sexual ou física ao logo de sua vida. Em Pernambuco, em média, 110 mulheres sofrem violência por dia. São cinco casos registrados, a cada hora, no estado, como mostra levantamento da Secretaria de Defesa Social (SDS) presente no dossiê “Violência contra as mulheres em Pernambuco”. No mesmo estudo, observa-se que no primeiro semestre deste ano, a cada quatro dias e meio, uma mulher foi assassinada. 

  À frente do Comitê de Combate à Violência à Mulher, do Grupo Mulheres do Brasil em Pernambuco, Claudia Molinna enfatiza que é preciso a participação de todos nessa luta, “que é não apenas de mulheres, mas de toda sociedade”. Ela ressalta que não basta dizer que é contra a violência: “a gente precisa ter um posicionamento firme nesse assunto, entender do que se trata e da importância de falar sobre isso o tempo todo.”     

PERGUNTAS E RESPOSTAS FREQUENTES 

 QUAIS OS OBJETIVOS DA CAMINHADA?  A 5a edição da Caminhada pelo fim da violência contra mulheres e meninas realizada pelo Grupo Mulheres do Brasil tem como objetivo: sensibilizar de toda a sociedade ao esclarecer o que é violência, que não é somente a agressão física, e porque é importante reconhecer e denunciar, mudando a opinião pública e derrubando mitos e paradigmas; construir estratégias integradas, unindo esforços com quem já trabalha pelo tema, promovendo a integração de movimentos que lutam pela erradicação da violência contra mulheres e meninas e o poder público; e garantir ações de transformação e combate, uma assistência adequada às vítimas de violência, lutando por legislações favoráveis às vítimas e pela recuperação dos agressores.   

  COMO A SOCIEDADE PODE COLABORAR NESTA CAUSA? 

Os índices publicados no mapa da violência e as notícias comprovam um aumento do índice da violência contra mulheres e meninas em todo o mundo. A violência contra mulheres e meninas aumenta, e acreditamos que, se não fosse à subnotificação, os números seriam ainda maiores. Portanto, este é um assunto que afeta toda a sociedade. A sociedade pode colaborar metendo a colher, encorajando as denúncias, e exigindo que a Lei Maria da Penha seja cumprida. A violência traz um custo para sociedade: absenteísmo nas empresas, os órfãos da violência, dentre outros.   

COMO COMEÇOU O GRUPO MULHERES DO BRASIL?   

O Grupo Mulheres do Brasil foi criado em 2013 por 40 mulheres de diferentes segmentos com o intuito de engajar a sociedade civil na conquista de melhorias para o país. É presidido pela empresária Luiza Helena Trajano e tem mais de 98 mil participantes no Brasil e no exterior. Queremos ser o maior grupo político suprapartidário do país. Somos políticas, sim, mas a nossa única bandeira é a do Brasil.   

POR QUE O GRUPO MULHERES DO BRASIL ESTÁ ENVOLVIDO NESTA CAUSA? 

O Combate à violência contra mulheres e meninas é uma causa global do Grupo Mulheres do Brasil, isso porque para nós cada mulher conta, e isso significa que cada vida conta. Não há como nos silenciarmos diante dos números da violência contra mulheres e meninas. 

 POR QUE A CAMINHADA ACONTECERÁ NO DIA 4 DE DEZEMBRO? 

O Grupo Mulheres do Brasil participa todos os anos da Campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas” que é uma mobilização global da sociedade civil em torno desse tema, organizada pela ONU. No Brasil a campanha dura 21 dias, pois começa em 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, e se encerra em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos – nos demais países, a campanha ocorre entre 25 de novembro, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, e 10 de dezembro. Portanto, a data do dia 4 de dezembro, escolhida para a realização da 5a edição da Caminhada pelo fim da violência contra mulheres e meninas, esta dentro desse período em que intensificamos o ativismo 

 POR QUE TODOS SE VESTEM DE LARANJA? 

A cor laranja foi escolhida pela ONU para se criar uma visão simbólica de um mundo brilhante e positivo, o ideal de um mundo livre da violência contra mulheres e meninas.   

POR QUE OS HOMENS SÃO CHAMADOS A PARTICIPAR DESTA MOBILIZAÇÃO? 

Porque justamente essa causa é de toda a sociedade, mulheres e homens precisam andar lado a lado para mudar essa realidade.   

EM QUE LUGAR ACONTECERÁ A CAMINHADA 2022? 

A 5a edição da Caminhada pelo fim da violência contra mulheres e meninas realizada pelo Grupo Mulheres do Brasil, núcleo Recife, irá acontecer no dia 4 de dezembro a partir das 9h, com concentração na Praça de Boa Viagem, importante ponto turístico pernambucano, seguindo pela avenida até a padaria Boa Viagem, e em mais de 30 cidades do país e no exterior. Serão milhares de pessoas em sintonia para mudar essa triste realidade.

*Da assessoria 

A candidata do Governo de Pernambuco, Marília Arraes, única que defende o presidente Lula e a Democracia no Estado, participou de uma carreata, no início da noite desta sexta-feira (28), na Zona Oeste do Recife.

Marília esteve com os vereadores Eriberto Rafael, Aderaldo Pinto, Jairo Brito e Natália de Menudo. O deputado estadual eleito, Eriberto Filho, também participou. 

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A carreata, que começou no Parque do Caiara, percorreu algumas localidades como a Iputinga, Engenho do Meio, Detran e Caxangá. "Essa reta final da campanha está mostrando que a virada já começou. O povo sabe quem defende o presidente Lula e a Democracia e quem tem medo de se posicionar", afirma Marília.

*Da assessoria 

O ex-presidente Lula (PT) reuniu uma multidão de apoiadores no Recife nesta sexta-feira (14), em caminhada ao lado da candidata ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes (SD).

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Confira as fotos feitas pelos fotógrafos João Velozo e Júlio Gomes, do LeiaJá:

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Depois de se reunir com a imprensa na sede da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (FETAPE), onde confirmou o seu apoio a candidatura de Marília Arraes (Solidariedade), ao Governo de Pernambuco, o ex-presidente Lula (PT) saiu em caminhada pelas ruas da área central do Recife.

O líder petista conseguiu reunir uma multidão na capital pernambucana, diferente do que aconteceu com o presidente Jair Bolsonaro (PL), que fez um ato em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, na quinta-feira (13), mas não conseguiu reunir muitos apoiadores.

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Na contramão do que aconteceu com o atual mandatário, Lula conseguiu mostrar a sua força em Pernambuco, onde conseguiu 3.558.322 de votos no primeiro turno, o que representa 65,27% dos votos no estado. Bolsonaro ficou em segundo, com 1.630.938 (29,91%) dos votos pernambucanos, ficando em segundo lugar.

“Alguém tinha que ligar para o Bolsonaro e pedir pra ele ver na televisão o tamanho do nosso ato hoje em Recife”, ironizou o ex-presidente. O petista encerra a sua passagem por Recife na Praça do Carmo, onde ele, Marília Arraes e alguns outros líderes políticos discursam para a multidão de apoiadores.

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O Círio de Nazaré já toma conta das ruas de Belém. Nesta sexta-feira (7), ao longo de todo o dia, a Imagem Peregrina de Nossa Senhora segue na romaria do Traslado da Basílica Santuário até o município de Ananindeua, na Região Metropolitana. Num percurso de 50 quilômetros, a berlinda com a santa passa por vários bairros e comunidades. Por volta de 12 horas, o cortejo para na UNAMA Ananindeua, na rodovia BR-316, para homenagens.

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Na quarta-feira (5), primeira romaria oficial do Círio 2022, o Traslado dos Carros, atravessou as ruas centrais da capital paraense. A Diretoria da Festa de Nazaré (DFN) e a Arquidiocese de Belém transformaram o Traslado dos Carros de milagres e promessas da grande procissão do Círio, da Basílica Santuário à Estação das Docas, na 13ª Romaria Oficial do Círio de Nossa Senhora de Nazaré. 

Na quinta-feira (6), um dos símbolos do Círio foi apresentado aos devotos: o manto da Virgem de Nazaré. A cerimônia ocorreu na Basílica Santuário, em Belém.

Nesta sábado (8), 350 mil pessoas são esperadas na Romaria Rodoviária, que ocorre a partir das 5h30, após a Missa na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Graças, em Ananindeua. Essa é a terceira das cinco procissões realizadas na véspera do Círio. Durante a procissão, a Imagem Peregrina da Virgem de Nazaré será conduzida até o Trapiche de Icoaraci, para a saída do Círio Fluvial. O percurso da Romaria é de aproximadamente 24 quilômetros, o segundo maior das 13 procissões oficiais do Círio de Nazaré.

Círio Fluvial

Ainda no sábado, às 9 horas, será realizado o Círio Fluvial – a quarta romaria oficial –, que sai do Trapiche do Distrito de Icoaraci com destino à Escadinha da Estação das Docas. A Imagem Peregrina é levada no navio Garnier Sampaio, da Marinha do Brasil, responsável por também fazer a organização e controle de toda a Romaria Fluvial, que deve ter duração de duas horas. 

A Marinha informou que somente barcos inscritos poderão participar, todos usando adesivos e bandeiras fornecidos pela Secretaria de Estado de Turismo (SETUR), entregues no momento do cadastro. As embarcações devem respeitar a capacidade e todos os ocupantes são obrigados a usar coletes salva-vidas. 

Motorromaria

Após receber as honrarias na Escadinha do Cais do Porto, a Imagem Peregrina é conduzida para a terceira romaria do dia, a Motorromaria. A procissão é realizada desde 1990 e iniciou por uma iniciativa da Federação Paraense de Motociclismo, que gostaria de prestar sua própria homenagem à Santa. 

A procissão se encerra em cerca de uma hora em frente ao Colégio Gentil Bittencourt, com uma bênção para os motociclistas. A previsão de público é 45 mil.

No fim da tarde, sai a Trasladação, a gra de romaria noturna. O destino é a Igreja da Sé. Na manhã de domingo, a grande procissão do Círio ganha as ruas, no percurso inverso - Sé/Basílica Santuário.

As principais ruas serão bloqueadas a partir das 6 horas da manhã e permanecem assim até o fim da procissão do Círio, no domingo, dia 9.

Da Redação do LeiaJá Pará (com informações da Diretoria da Festa de Nazaré).

Menos de 12 horas após se destacar no debate da TV Globo, Miguel Coelho não perdeu tempo e realizou uma grande caminhada pelo comércio do centro do Recife. Na manhã desta quarta-feira (28), o candidato do União Brasil reuniu apoiadores, que foram às ruas para pedir votos para viabalizar a sua chegada no segundo turno das eleições. 

 Nas últimas pesquisas, Miguel consolidou o crescimento na região metropolitana, dobrando seu percentual no Recife na mais recente pesquisa do Ipespe. A conquista do voto metropolitano foi sentida também nas ruas durante a caminhada do ex-prefeito de Petrolina. Acompanhado de lideranças como a vice Alessandra Vieira, o candidato a senador Carlos Andrade, o ex-ministro Mendonça Filho, os deputados Romero Filho, Cleiton Collins e Romero Albuquerque, Miguel foi recebido com euforia no centro recifense. 

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Depois de atravessar várias ruas históricas da Boa Vista e Santo Antônio, a caravana chegou à Praça da Independência (Pracinha do Diario), onde foi realizado um grande comício. Miguel pediu o engajamento da massa de apoiadores pela busca do voto nos momentos decisivos, a fim de ampliar o crescimento e chegar ao segundo turno com mais força.   

"Nada resiste ao trabalho. A melhor resposta aos ataques que recebemos, depois de alguns ficarem desesperados porque estamos no segundo turno, será no dia 2. Pernambuco não vai se curvar diante do mesmo, não vai aceitar mais a chantagem, as ameaças ou desequilíbrio daqueles que nada mais tem a oferecer", disse Miguel.

"Aqui no Recife, há tanto tempo, foi onde derramamos sangue para defender a liberdade. Pernambuco não vai mais se entregar a uma disputa familiar, Pernambuco não é quintal nem de Arraes e nem de Campos, não é local para se olhar pelo retrovisor. Estamos em segundo e vamos continuar firmes, voto a voto, com fé, amor e esperança para vencer as eleições. Vamos à vitória", finalizou. 

*Da assessoria 

"Liberdade religiosa. Eu tenho fé” foi o lema da 15ª edição da Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, que ocorreu hoje (18) em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O ato reuniu representantes de diversas religiões, com um objetivo em comum de combater o preconceito religioso e defender a diversidade e o direito de professar os diferentes credos, como previsto na Constituição brasileira.

“A caminhada está falando de democracia, de liberdade, de diversidade e do Estado laico, isso que ela faz desde o início”, afirmou o professor Babalawô Ivanir dos Santos, organizador do evento. “[O objetivo é] mostrar para a sociedade que a diversidade é muito importante”, acrescenta.

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A programação começou pela manhã, com um café da manhã no Clube Israelita Brasileiro Bene Herzl, em Copacabana, e seguiu ao longo do dia, com a caminhada pela orla. O ato contou com a participação de diversos grupos culturais, como Banda Omi Okun, Marquinhos Oswaldo Cruz, Grupo Awurê e Regional Biguá.

Segundo a organização, durante o dia, cerca de 50 mil pessoas participaram da caminhada.

Dados do Observatório das Liberdades Religiosas (OLR) mostram que apenas no estado do Rio de Janeiro ocorreram pelo menos 47 casos de intolerância religiosa, em 2021. Neste ano, de janeiro a junho, foram 38 casos. Entre eles, ataques a terreiros de religiões de matriz africana, agressões físicas e ameaças virtuais.

O responsável pelo Santuário de Zé Pelintra, na Lapa, no Centro do Rio, Diego Gomes, é uma das vítimas desses ataques. Entre 2018 e 2022, o santuário sofreu 22 ataques. Foram feitos, segundo Gomes, cinco registros de ocorrência.

“Continuamos nossa luta. Às vezes, tem depredação da imagem de Zé Pelintra e a gente vai e recoloca. Tivemos bastantes casos e hoje a gente tem pedido, com a Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, mais ação da polícia, dos governos, com todas as estruturas, e do Ministério Público para trazer um resultado para a população”, diz Gomes.

Para a professora e pesquisadora do Laboratório de Ensino Religioso e da História Comparada e Núcleo de Saberes Ancestrais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Helena Theodoro, presente na caminhada, o caminho para combater a intolerância no Brasil passa pela educação, pelo amor e por respeito.

“Lidar com as diferenças é crescer como ser humano, entendendo que as pessoas são diversas, os territórios são diversos, as línguas são diversas. Todas são necessárias. Nem todos precisam falar as mesmas línguas, comer as mesmas comidas ou vestir as mesmas roupas. [É preciso] entender que a diversidade é a base da vida humana”, diz.

A Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, surgiu em 2008, em reação aos episódios de intolerância religiosa que aconteceram no Morro do Dendê, na Ilha do Governador. Na ocasião, adeptos das religiões de matriz africana foram expulsos da comunidade pelo traficante Fernandinho Guarabu, que, na época, comandava o tráfico local e os impedia de usar suas vestes religiosas e seus fios de conta.

Defensores das diversidades e membros de grupos sociais passaram a se unir e reunir, anualmente, para em prol da tolerância, da equidade e da pluralidade. Além das Caminhadas, os religiosos criaram a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR), que passou a ser um instrumento de acolhimentos e denúncias dos crimes de intolerância religiosa.

Uma caminhada promovida por militantes de esquerda e que contaria com a presença do deputado federal Marcelo Freixo (PSB), pré-candidato ao governo do Rio, foi interrompida na manhã deste sábado, 16, após um tumulto com militantes de direita que estavam no local com o deputado estadual bolsonarista Rodrigo Amorim (PTB). A confusão aconteceu próximo a uma feira na praça Saenz Peña, na Tijuca, zona norte do Rio, e resultou em troca de acusações e denúncias na Polícia.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram discussões entre os dois grupos. Boletins de ocorrência foram registrados na Polícia Civil, pelos dois lados, segundo afirmaram integrantes dos dois grupos. Os adeptos de Freixo disseram que houve agressões. Amorim negou que tenha havido violência física.

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Amorim registrou um boletim de ocorrência na 19ª DP (Tijuca) por injúria e difamação sem um autor definido. O caso será apurado pelo delegado Ricardo Bello Freixiela: "O declarante, residente no bairro da Tijuca, informa que estava se dirigindo para a pré-convenção do PTB, cujo local de encontro com a sua equipe era na Praça Sanes Peña, quando se deparou com a campanha antecipada do deputado Marcelo Freixo. Nesse momento, militantes de esquerda começaram a atacar o denunciante".

O professor de história e militante do PT Eduardo Coelho de Lima também registrou a ocorrência na 19ª DP. No boletim, consta que Amorim chegou à Praça Saens Pena com dez militantes. Eles teriam chamado os aliados de Freixo de "maconheiros, vagabundos, bandidos e defensores de ladrões". Nos registros não há relatos de agressões físicas.

A tensão política ocorreu uma semana após o assassinato do militante petista Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, por um adepto do presidente Jair Bolsonaro.

Em um vídeo publicado nas redes sociais pela pré-candidata à deputada estadual Elika Takimoto (PT) é possível ver uma discussão entre Amorim e um dos militantes que participava da caminhada. Há uma troca e xingamentos entre eles. O homem não identificado diz que o assessor do deputado bolsonarista o agrediu.

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Conhecido por ter, com Wilson Witzel e Daniel Silveira, quebrado em 2018 a placa com o nome de Marielle Franco, vereadora do PSOL que foi assassinada, o deputado Rodrigo Amorim também fez registro na Polícia Civil. Ele denunciou Freixo por crime contra a honra. Amorim diz que ele estava com apoiadores na Praça Saenz Peña, ponto de encontro para irem a um evento do PTB em São Cristóvão, quando uma equipe de Freixo começou a ofender sua família e a do presidente Jair Bolsonaro. O deputado também fez um registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra Freixo por campanha antecipada.

"Estava a 300 metros da minha casa, em paz, com amigos, indo para um evento do PTB em São Cristóvão, quando começo a ouvir ofensas a minha família e pessoas fazendo ameaças. Já imagino que eles vão divulgar tudo ao contrário, nos xingando do que eles são. Freixo estava com seguranças armados, e seguranças que não são cedidos formalmente. Mas vamos em frente. Não posso ouvir ofensas ao presidente que tem meu apoio e do meu partido e ficar calado, já aconteceu antes e eu parti para a defesa", disse o deputado, por nota.

"Cheguei bem cedo, estava aqui desde antes das 9h. Foi bem constrangedor. A gente se concentrou em frente à praça, e quando o Marcelo Freixo chegou, a Jandira (Feghali), a gente desceu para começar a fazer nossa agenda, que era rodar na feira da Saenz Peña. A gente deu de cara com eles, que já vieram insultando a gente", narrou ao Estadão a vendedora ambulante Maria de Lourdes do Carmo, de 48 anos. "Foi falta de respeito. A gente poderia fazer a nossa pré-campanha, e eles fazerem a deles."

Maria comentou ainda que, a todo momento, militantes que estavam com Rodrigo Amorim ficavam "se coçando como se estivessem com armas na cintura".

O advogado Rodrigo Mondego, que também estava no local, publicou no Twitter que estava a caminho de uma delegacia para registrar um boletim de ocorrência. "Eu e outros militantes de esquerda estávamos em uma caminhada com o Freixo na Praça Saenz Pena quando fomos atacados por um grupo armado bolsonarista liderado pelo Dep. Rodrigo Amorim, que nos agrediu, quebrou bandeiras e nos ameaçou", escreveu Mondego.

A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB), que estava presente na caminhada, registrou um boletim de ocorrência na 19ª DP (Tijuca) após a confusão. Nas redes sociais, ela afirmou que o grupo de Amorim rasgou bandeiras e tentou impedir os discursos deles na praça. De acordo com a Polícia Civil, o caso será conduzido pela Coordenadoria de Investigações de Agentes com Foro (Ciaf).

"Tinha um deputado estadual aqui, o Rodrigo Amorim, esse cara que tem coordenado as ações violentas na rua. Quando anunciam agenda, eles vêm atrás, para fazer provocação. Estivemos no TSE essa semana, falando com o ministro Alexandre de Moraes, para conversar sobre prevenção e punição da violência. Essa denúncia vai para o TSE e para a delegacia. Isso não pode acontecer, as pessoas têm que ter a liberdade de estarem na rua, com suas bandeiras e blusas. Hoje eles rasgaram bandeiras, tentaram impedir que a gente falasse com as pessoas, e por pouco não tem consequência pior", disse.

A Avenida Boa Viagem, na praia de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, abriu passagem para as famílias formadas pela adoção darem seus recados neste domingo (22). Cheia de cores e alegria, a 10ª Caminhada Pernambucana de Apoio à Adoção veio celebrar e lembrar que o 25 de maio, Dia Nacional da Adoção, também é dia de luta para que mais crianças tenham o direito de viver em família e em segurança garantidos.

“Cada edição tem as suas emoções e a de hoje foi a primeira, depois da pandemia. Hoje, as pessoas estavam felizes em participar desse momento de confraternização. A caminhada tem o objetivo de desmistificar o que é a adoção. E se a sociedade entende o que é, ela se abre para a adoção. Lutamos pela possibilidade de famílias para todas as crianças e adolescentes. Ser pai adotivo e mãe adotiva é um privilégio. Adoção é um orgulho que temos que ostentar’, conta a psicóloga e vice-presidente do Grupo de Apoio à Adoção do Recife (Gead), Suzana Schettini. 

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"Foi lindo ver todo o colorido, de cores fortes, de cores da bandeira do Leão do Norte, tomar conta da avenida de forma unidas de vozes algumas vezes tímidas e outras de entusiasmo contagiante. Missão mais que cumprida de falar alto sobre adoção, sobre afeto, sobre união, sobre crianças e seus direitos. Nossa 10ª caminhada superou nossas expectativas, mesmo com aquele gostinho de podemos fazer mais. Só temos que agradecer a todos que estiveram conosco neste momentos especial, todos apoiadores que fizeram com que a caminhada estivesse com toda força, neste rugido do leão pela causa adotiva. Somos muitos, somos diversos, somos unidos e crescemos no respeito às singularidades com afeto necessário e primordial nas relações humanas quer pela parentalidade ou não. Abrimos a semana da adoção de forma brilhante com essa caminhada", disse o presidente do Gead Recife, Valdemir Rodrigues.

A caminhada da família da menina Beatriz, que deixou o Sertão para encontrar o governador Paulo Câmara (PSB), na tarde dessa terça-feira (29), no Palácio do Campo das Princesas, gerou a demissão do perito que atuou no caso. Após receber os pais da criança, o gestor apoiou a federalização das investigações.

Sócio de uma empresa de segurança contratada na época pelo Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, o perito criminal Diego Costa prestava consultoria à escola e depois participou da investigação do assassinato ocorrido em 2015. 

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A criança de seis anos desapareceu durante uma festa no colégio particular e foi encontrada sem vida ainda nas dependências da escola com 42 facadas.

O governador recebeu os pais da menina e garantiu que vai levar o caso para as autoridades federais. “Estamos totalmente solidários ao sofrimento da família e somos favoráveis à federalizacão do caso. Vamos prestar toda a colaboração necessária, ciente que cabe à Procuradoria-Geral da República ou ao Ministério da Justiça avaliar se estão presentes os requisitos legais para a referida federalização", assegurou.

Sobre os pedidos da mãe Lucinha Mota para ter acesso à investigação e repassar para uma empresa privada norte-americana, a Secretaria de Defesa Social aponta que o serviço não tem vínculo com o Governo dos Estados Unidos ou suas representações diplomáticas e essa cooperação não encontra respaldo na legislação brasileira.

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O inquérito policial tem 24 volumes, 442 depoimentos, sete tipos diferentes de perícias, 900 horas de imagens e 15 mil chamadas telefônicas analisadas. Todo o material foi remetido ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) o último dia 13.

Os autos haviam sido enviados ao MPPE ainda em 2019 e novas diligências foram cumpridas pela Força-Tarefa criada para apurar o caso. Quatro delegados revisaram o material.

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Foram meses de organização, ‘vaquinhas’ e preparo físico, mas a família da menina Beatriz Angélica finalmente chegou ao Recife na manhã desta terça-feira (28). Em busca de justiça e respostas para o assassinato da criança, o grupo enfrentou 23 dias de uma caminhada liderada pela mãe da menina, Lúcia Mota, e que atravessou o estado de Pernambuco. A família Mota saiu de Petrolina, município do Sertão e localidade do crime, percorrendo 700 quilômetros até a capital. 

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A parada final será o Palácio do Campo das Princesas, na região central da cidade, onde funciona a sede do Governo do Estado. 

Lucinha, como é conhecida a mãe de Beatriz, chegou à Praça do Derby, ponto de concentração do protesto, às 11h45. A mãe foi recebida com aplausos, palavras de apoio e gritos de justiça. 

"Das outras vezes eu fui respondida com violência pelo governador Paulo Câmara. O senhor tem uma dívida comigo e ela vai ser paga hoje. Eu não arredo o pé desse palácio. Estou sendo movida pelo meu amor por Beatriz. Eu não quero promessa, quero um documento. Um parecer favorável à federalização do caso. O inquérito só será imparcial quando a Polícia Federal assumir", disse Lucinha, emocionada.

Conheça o caso

Em 10 de dezembro de 2015, a menina Beatriz Angélica Mota Ferreira da Silva foi assassinada por 42 golpes de faca, aos sete anos de idade. A menina atendia à uma festa de formatura no colégio Auxiliadora, instituição católica tradicional de Petrolina, e onde seu pai, Sandro, trabalhava como professor veterano de inglês. No dia, cerca de três mil pessoas circularam pelas dependências do colégio, que concentrou o evento na quadra de esportes. A última vez que Beatriz foi vista ela estava no bebedouro próximo à quadra e aos fundos da escola, por volta das 21h59. O momento foi registrado pelas câmeras de segurança.

Como Beatriz não retornou após pedir para beber água, com cerca de 20 minutos, os familiares anunciaram o desaparecimento da criança e uma busca geral foi iniciada. Momentos depois, o corpo da vítima foi encontrado atrás de um armário em uma sala de material esportivo desativada após um incêndio provocado por ex-alunos do colégio.

Um homem é apontado como possível assassino da menina, mas a Polícia Civil trabalha com a hipótese de que um grupo de cinco pessoas esteja envolvido no crime. O local exato da morte da criança também não foi descoberto. A família de Beatriz questiona a demora no caso e a ausência de respostas para algumas perguntas, como a localização dos DNAs encontrados na cena do crime; a reforma feita na sala de balé – que não foi periciada – próxima à sala onde a vítima foi encontrada; a demora para o isolamento do prédio; dentre outras questões.

Os familiares solicitaram ao Ministério Público Federal a federalização do caso e pede, por mais um ano, a ajuda do Governo de Pernambuco para a concretização do pedido.

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