Tópicos | Câncer de pele

O CEO da Moderna, Stéphane Bancel, disse à AFP que a vacina experimental contra o melanoma que sua companhia desenvolveu pode estar disponível em apenas dois anos, o que representaria um passo histórico contra a forma mais grave de câncer de pele.

Estima-se que, apenas em 2020, ocorreram, em nível mundial, 325.000 novos casos e 57.000 mortes pela doença.

"Acreditamos que, em alguns países, o produto poderia ser lançado com aprovação acelerada até 2025", afirmou em uma entrevista.

Diferentemente das convencionais, as chamadas vacinas terapêuticas tratam uma doença, em vez de preveni-la. Mas também atuam treinando o sistema imunológico do corpo humano contra o agente invasor.

Atualmente, as vacinas terapêuticas representam uma verdadeira esperança em oncologia, uma "imunoterapia 2.0", segundo Bancel.

Os projetos da Moderna receberam um impulso nesta quinta-feira (14) com os últimos resultados dos ensaios clínicos, que mostram uma melhora nas possibilidades de sobrevivência, graças à vacina.

A tecnologia utilizada é o RNA mensageiro (RNAm), que demonstrou ser muito eficaz contra as formas graves de Covid-19.

Em um estudo, do qual participaram 157 pessoas com melanoma avançado, a vacina da Moderna, em combinação com o fármaco de imunoterapia Keytruda, do Laboratório Merck, reduz o risco de recorrência, ou de morte, em 49% dos casos durante um período de três anos, em comparação com a administração exclusiva do Keytruda.

Em 2022, a Moderna já havia anunciado resultados de acompanhamento de dois anos que mostraram uma redução do risco de 44%.

"A diferença na sobrevivência está crescendo. Quanto mais passa o tempo, mais se vê essa vantagem", disse Bancel, explicando que a taxa de efeitos colaterais não havia aumentado.

"Temos uma a cada duas pessoas que sobrevive, em comparação com o melhor produto do mercado, o que, em oncologia, é enorme", afirmou.

- Em busca de uma aprovação rápida -

Os ensaios clínicos existentes podem constituir a base para a aprovação condicional da vacina, conhecida como ARNm-4157m, afirmou Bancel.

Neste cenário, um estudo mais amplo, de "fase 3", do qual participarão mil pessoas e que a Moderna fará em 2024, poderia confirmar a autorização condicional anterior.

Tanto a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados (FDA, em sua sigla em inglês) como a Agência Europeia de Medicamentos colocaram a terapia em uma via de revisão acelerada.

O desenvolvimento da vacina começa com o sequenciamento do genoma do tumor de cada paciente e a identificação de mutações específicas para codificar.

Trata-se de um exemplo de medicina "individualizada" adaptada "apenas à pessoa tratada", afirmou Bancel.

Para se preparar para o lançamento da vacina no mercado, a Moderna está construindo uma nova fábrica em Massachusetts para ter um fornecimento abundante, um requisito da FDA.

Na segunda-feira (11), a companhia anunciou o começo de um ensaio de "fase 3" para uma vacina ARNm contra o câncer de pulmão e está estudando outros tipos de tumores.

A esperança de Bancel é combinar essas vacinas contra o câncer com "biópsias líquidas", testes inovadores que detectam sinais de tumores pela análise de sangue, e que começaram a estar disponíveis nos Estados Unidos.

Quanto mais rápido puder se detectar o câncer, melhor funcionarão os novos medicamentos da Moderna, afirma Bancel.

Outras empresas, como a BioNTech, também estão trabalhando em vacinas terapêuticas individualizadas contra o câncer.

O Vitória informou que o atacante Léo Gamalho foi diagnosticado com um melanoma maligno. O jogador realizou um procedimento cirúrgico, nesta sexta-feira (9), para impedir a propagação do câncer de pele, descoberto há pelo menos um mês.

A equipe baiana afirmou que os médicos envolvidos no procedimento consideram o resultado 'um sucesso' e ainda afirmaram que o atacante deve retornar às atividades normais no clube na próxima segunda-feira (12). Confira o comunicado na íntegra:

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"O Esporte Clube Vitória vem a público informar que o atleta Léo Gamalho foi diagnosticado com um câncer de pele. Há cerca de 30 dias o camisa 9 realizou o primeiro procedimento, onde foi constatado o melanoma maligno. Hoje (09), o atleta passou por outro procedimento onde foram retiradas as margens do melanoma, visando diminuir a propagação da enfermidade. O procedimento foi considerado um sucesso pelos médicos responsáveis. O atleta ficará de repouso e se apresentará ao clube na segunda-feira (12). Seguiremos ao lado do atleta em busca de uma boa recuperação, auxiliando-o durante todo processo. Estamos com você, Léo!"

Um teste feito pela Moderna mostrou que a vacina contra o câncer produzida pela empresa ajudou a prevenir recaídas em pacientes com melanoma, segundo resultados de um teste intermediário do laboratório.

De acordo com o estudo, um total de 79% dos pacientes com câncer de pele de alto risco que receberam a vacina personalizada da Moderna e a imunoterapia Keytruda da Merck & Co. estava livre da doença em 18 meses. Somente com a imunoterapia, a recuperação foi de 62% dos pacientes que participaram do teste, disseram os pesquisadores responsáveis neste domingo (16).

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Feito com 157 pessoas, o estudo oferece evidências mais fortes de que essas vacinas podem beneficiar pacientes com câncer. "Estou bastante encorajado com o fato de que isso abrirá um novo conjunto de testes", disse Jeffrey Weber, investigador sênior do estudo e vice-diretor do Perlmutter Cancer Center da NYU Langone Health.

A Moderna e a Merck querem expandir as pesquisas para outros tipos de tumor, como câncer de pulmão de células não pequenas. Ainda neste ano, as empresas querem realizar um estudo maior para testar a segurança e eficácia da vacina no tratamento de melanoma de alto risco.

Na última semana, um grupo de mulheres sofreu queimaduras graves após a passagem por um espaço de bronzeamento em Olinda, no Grande Recife. As clientes já eram familiarizadas com o procedimento da "marquinha de fita", mas uma possível reação dos produtos, associados à longa exposição ao sol, acabou provocando lesões de segundo grau por todo o corpo, em especial na região torácica.

A causa das lesões ainda está sendo investigada, mas traz à tona os vários riscos que a população — geralmente as mulheres — aceita enfrentar para estar dentro das tendências estéticas. No caso da pele bronzeada, o traço cultural fala mais alto. A cultura do bronze que, no Brasil, é antiga e teve uma expansão nos anos 90, voltou a ser tendência entre as gerações mais jovens, com o frequente exemplo de modelos, influenciadores e artistas, espalhados nas redes sociais.

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O hábito se dividia em duas formas de conseguir a cor dourada: exposição ao sol durante horas, uso de parafinas e óleos na praia; ou a conquista da cor através da máquinas de bronzeamento artificial, proibidas no Brasil desde 2009. À época, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável pela proibição, pautava o câncer de pele junto à Organização Mundial de Saúde (OMS), que alertou para chances crescentes em 75%, devido ao bronze em máquinas.

Após a medida, o bronzeamento natural passou a ser a opção mais popular e também mais acessível. O nome "natural" indica que é feito com cuidados à pele enquanto há exposição ao sol, mas está longe de significar que é um processo sem riscos e que não agride a derme. 

“Não existe forma segura de longa exposição solar. Sempre poderão ocorrer danos a longo e curto prazo, seja na agressão aguda pela radiação solar - como o caso de Olinda, onde provavelmente usaram substâncias para "acelerar" o bronze, chamadas furocumarinas, presentes em perfumes, frutas cítricas e cosméticos; ou na agressão crônica, causando envelhecimento cutâneo e câncer de pele pelo dano contínuo ao DNA celular”, explica a dermatologista Clara Florêncio, entrevistada pelo LeiaJá

 A resistência ao protetor solar também é um outro fator. Além do bronze ser associado à boa saúde, pelo aspecto corado da pele, o Brasil tem uma população de maior parte preta ou parda, o que muitas vezes vai implicar na negligência com os cuidados à pele.

Com uma incidência alta de radiação solar durante todo o ano, os cuidados cotidianos também passam despercebidos. Assim, o câncer da pele não melanoma é um dos mais incidentes na população e a cada ano quase 200 mil brasileiros são diagnosticados com a doença. Confira mais informações sobre o assunto com uma especialista.

— Clara Florêncio, médica dermatologista do SESI Saúde

LeiaJá: De que forma a “cultura do bronze” pode ser prejudicial à nossa sociedade, a longo prazo? 

CF: A longo prazo, a cultura do bronze na sociedade aumenta muito os danos cutâneas, levando ao aumento do número de casos de câncer de pele e envelhecimento cutâneo precoce da população. 

LeiaJá: Exposição desde cedo pode piorar os danos à saúde? 

CF: Sempre houve a cultura do bronzeamento no Brasil. Há algumas décadas, era sinônimo de "saúde" e era feita em câmaras artificiais, felizmente proibidas, apesar de contínuas solicitações pela liberação desses equipamentos. Sabe-se que o bronzeamento em câmaras artificiais, feito até os 35 anos, aumenta em 75% a chance de uma pessoa desenvolver melanoma. Com o bronzeamento em fita, apesar de não haver estudos específicos, com certeza aumenta e muito os danos à pele. 

Isso não só pela agressão aguda através do uso das substâncias usadas no método, que pode ter uso oral e tópico; mas também por causa das dermatites de contato e queimaduras com bolhas, até os danos à longo prazo, que são o envelhecimento precoce da pele e câncer cutâneo. 

LeiaJá: Quais as alternativas ao bronzeamento com exposição ao sol? 

CF: Não existe alternativa segura ao bronzeamento com exposição solar. A única forma de bronzeamento seguro é o bronzeamento cosmético, onde produtos são aplicados na pele sem exposição solar, em uma maquiagem corporal duradoura com efeito de bronzeamento. 

LeiaJá: Pessoas pretas/pardas precisam de menos proteção? A quantidade de melanina tem a ver com a rotina de cuidados? 

CF: Pessoas com fototipo 1 e 2 (mais claras) nunca se bronzeiam, só ficam avermelhadas, mostrando dano cutâneo mais intenso, por isso precisam de proteção solar mais intensa diariamente. Pessoas de pele 3 e 4 (mais escuras) já conseguem produzir uma quantidade maior de melanina mediante ao estímulo solar como forma de proteção ao corpo, mas também devem desenvolver o hábito diário de proteção solar. 

LeiaJá: Como se proteger no verão? 

CF: Os cuidados com pele devem ser intensificados no verão, mas como vivemos em um país ensolarado o ano todo, os cuidados devem persistir mesmo passado o verão. Cuidados que seriam uso de roupas com proteção solar, chapéus, evitando o sol das 10h às 16h, e claro, bons filtros solares, além de hidratação oral intensiva. O uso de produtos pós sol também ajuda muito na hidratação da pele. 

 

“Não espere até sentir na pele”. É com este alerta que a Sociedade Brasileira de Dermatologia lançou a campanha anual do Dezembro Laranja sobre a prevenção ao câncer de pele.

Ao longo de todo mês, estão previstas várias atividades. Entre elas, mutirões gratuitos para identificar casos novos da doença. Os atendimentos serão realizados no próximo sábado (3), das 9h às 15h. Ao todo, serão aproximadamente 100 postos cadastrados e espalhados pelo Brasil. Informações sobre os locais de atendimento presencial podem ser encontradas no site da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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Além dos mutirões, durante todo o mês, a campanha reforça a necessidade de a população buscar atendimento regular de um dermatologista que possa checar de tempos em tempos se a pele apresenta alguma lesão suspeita. 

Renato Marchiori Bakos, coordenador do Departamento de Oncologia Cutânea da Sociedade Brasileira de Dermatologia, relata que, mesmo com diâmetros assimétricos, que vão mudando de tamanho, além de terem cores variando entre claras e escuras, essas lesões, muitas vezes, não são perceptíveis por estarem na sua fase inicial. 

O especialista destaca que essas lesões, que caracterizam o câncer de pele, são fruto do acúmulo de exposição aos raios solares ao longo da vida, especialmente na forma que causa a vermelhidão ou queimaduras solares.

“Está provado que, quanto mais intensidade de sol em fases iniciais da vida, maior o risco no futuro de ter a doença. Não é o sol do verão passado que causa do câncer de pele. É o acumulo de exposições intensas e queimaduras, aquela vermelhidão, descascar a pele, porque essa reação acaba danificando lentamente o DNA das células cutâneas e leva a alguma mutação que adiante vai virar um câncer.”

Para evitar a doença, o especialista dá dicas como uso do protetor solar.

“Evitar as cargas excessivas de radiação ultravioleta escolhendo horários mais adequados para atividades ao ar livre. Evitar, especialmente, o horário das 9h às 15h. Se estiver ao sol no período de intensidade, procure lugares com sombra, uso de camisetas e chapéus. Em áreas descobertas, é importante usar o protetor ou filtro solar, reaplicado a cada 2 horas, com fator de proteção 30 ou mais.”

  Uma foto de uma idosa de 92 anos, que usou protetor solar por ao menos 40 anos apenas no rosto viralizou nas redes sociais e criou uma grande repercussão sobre o uso do filtro e saúde da pele. Na imagem é visível a diferença na qualidade da pele do rosto e do pescoço da idosa. Após essa repercussão, muitas dúvidas sobre o uso do protetor solar surgiu. Por isso, o LeiaJá convidou a dermatologista e professora do curso de Medicina da Unisa, Rossana Vasconcellos, para esclarecer sobre o assunto. 

De acordo com a dermatologista, o protetor solar tem a função de proteger a pele dos danos causados pelo sol. Em contato com a pele, esses raios podem causar vermelhidão e até queimaduras, devido à radiação UVB. Já a reação mais bronzeada, é causada pela a radiação UVA. Ambas podem resultar em um câncer de pele. 

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 “A função do protetor é proteger dessas queimaduras do vermelho desencadeado pelo sol, proteger do câncer de pele, da formação de manchas, como melasma por exemplo, e do fotoenvelhecimento que é o envelhecimento desencadeado pela solar”, afirmou. 

 Tipos de protetores 

Sobre os tipos de protetores, a Dra. Rossana Vasconcelos esclareceu. “ O tipo de protetor UVB, tem uma correlação direta ao  FPS (fator de proteção). Para proteger adequadamente da luz visível, o precisa ter cor”. 

Doenças 

Além do câncer dele, existem outras doenças desencadeadas pelo sol. Como, o lúpus eritematoso, foto alergias, que são alergias, que aparecem por causa da radiação e por causa da exposição à luz. 

 “Se a gente englobar todos os fatores do protetor, junto da proteção do câncer de pele, do fotoenvelhecimento, da proteção de manchas, a gente também tem a prevenção de algumas dermatoses que são desencadeadas pelo sol e que com o uso do protetor solar podem ser prevenidas”, explicou. 

 Qual é a quantidade ideal de protetor solar? 

Como foi dito anteriormente, é indispensável o uso do protetor solar para previnir doenças desencadeadas pelo sol. Porém, para assegurar a eficácia, o produto precisa ser aplicado de forma correta. 

 É necessário que a aplicação do filtro solar seja feita diariamente, mesmo em dias nublados, pelo menos 30 minutos antes da exposição solar, com reaplicação de três em três horas. O ideal é que possua dois tipos de protetor, um para a área do rosto e outro para as demais partes do corpo. 

Dessa forma, a quantidade correta equivale a uma colher de chá no rosto, pescoço e cabeça; uma colher de chá na parte da frente do tronco e outra na parte de trás; uma colher de chá em cada braço e uma colher de chá na parte da frente de cada perna e outra na parte de trás.

O câncer na região é o mais frequente em todo o mundo, devendo acometer, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), 177 mil pessoas a cada ano do triênio 2020 – 2022, levando em consideração apenas o tipo não melanoma. Para trazer esse alerta, o Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) lança a campanha “Cuidar da Pele é Preservar a Vida”, que pode ser conferida no site www.hcp.org.br ou nas redes sociais @sigahcp

Com o final do ano chegando, muitas famílias buscam aproveitar as praias, clubes e parques, aumentando a exposição ao principal fator de risco para o câncer de pele – o sol. A doença é mais comum em pessoas de pele clara acima dos 40 anos, com exceção daquelas já portadoras de doenças cutâneas. Porém, esse perfil de idade vem se modificando com a constante exposição dos jovens aos raios solares. “Vivemos em um país tropical, próximo ao litoral e, por isso, estamos diariamente expostos ao sol, o que requer o cuidado frequente com a pele. 

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No geral deve-se evitar a exposição prolongada ao sol, especialmente no horário das 9h às 15h. No caso da pele branca é recomendável que se utilize o protetor solar fator 30, repetindo a cada duas ou três horas. Já para peles pretas ou pardas o fator 15 é suficiente, mas também deve ser reaplicado em intervalos curtos. A utilização do boné, óculos de sol e camisa de proteção UV reforça o cuidado”, destaca a dermatologista do HCP, dra. Mecciene Mendes. 

Os principais sintomas do câncer de pele são lesões ulceradas e/ou caroços, com ou sem escamas que sangram, aparecimento de manchas escuras, com bordas irregulares ou mudança em uma mancha já existente. Ainda pode incluir sangramento e a não cicatrização da área. O câncer de pele se apresenta em dois tipos, o câncer de pele melanoma e não melanoma (carcinoma basocelular e o carcinoma epidermóide). O primeiro é o mais agressivo dos dois, devido sua alta probabilidade de provocar metástases (disseminação para outros órgãos), mas também o mais raro deles, correspondendo a 3% das neoplasias malignas da pele - são lesões elevadas ou planas, mas, em geral, novos sinais que crescem, mudam de cor ou formato e já podem apresentar sangramento. Localizam-se em pele exposta ao sol ou são sinais antigos que apresentam as mesmas alterações. Pode aparecer em qualquer parte do corpo, sendo mais frequente na região do tronco, no caso dos homens; e nas pernas, no caso das mulheres. “Esse câncer se caracteriza por surgir como uma mancha, que lembra um sinal, mas com uma aparência diferente: ele é furta-cor, com tons de marrom e vermelho, e sangra. Com o passar do tempo, ele cresce e adquire o aspecto de um tumor mesmo”, detalha a dermatologista do HCP, dra. Mecciene Mendes. 

Tumores de pele

O outro grupo de tumores de pele é formado por tipos menos agressivos: o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular. “O carcinoma basocelular, é totalmente curável, mas embora não costume provocar metástases, precisa ser retirado rapidamente, porque ele pode invadir localmente e causar deformidades, como a perda do globo ocular”, reforça a especialista. 

*Da assessoria 

A fase em que o câncer é descoberto costuma ser decisiva para o sucesso do tratamento e para que sejam maiores as taxas de sobrevida em cinco anos, período considerado padrão para definir que o paciente possa ser considerado curado (após esse prazo de cinco é pequeno o risco de a doença voltar). No caso do melanoma, essa associação entre fase de descoberta e cura é ainda mais decisiva.

Comparativamente, enquanto a doença em fase inicial tem taxas de cura acima de 90%, o melanoma com espessura superior a 4 milímetros registra menos de 50% de sobrevida em cinco anos. Além da espessura da lesão, outros aspectos considerados no diagnóstico são a presença de úlceras (feridas na pele), comprometimento dos linfonodos e se a doença disseminou para outras partes do corpo (metástase).

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De acordo com o levantamento SEER, do National Cancer Institute (NCI), dos Estados Unidos, o prognóstico para pacientes com comprometimento linfonodal é de 66,2% de taxa de cura. Porém, na presença de melanoma metastático, a taxa de sobrevida em cinco anos cai para 27,3%. “A fase de descoberta do melanoma é fundamental para a nossa tomada de decisão e para que tenhamos melhores resultados oncológicos. A preocupação com o melanoma deve ir além do Dezembro Laranja ou nos demais meses do nosso verão. O cuidado deve se estender para todo o ano, inclusive nos dias nublados ou chuvosos”, destaca o cirurgião oncológico, Alexandre Ferreira Oliveira, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO).

Melanoma no Brasil e no mundo e o risco de negligenciar a doença na pandemia

Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), anunciadas antes da pandemia de COVID-19, apontavam para 183.390 novos casos em 2020. Desse total, 176.940 correspondem aos cânceres de pele menos agressivos – o basocelular e o espinocelular  – e 8.450 ao melanoma. Em termos de mortalidade, o câncer de pele basocelular e espinocelular, informa o Inca, corresponde a 2.329 casos  anuais e o melanoma a 1.791. Os números mostram que, portanto, que embora o melanoma represente apenas 4,5% dos casos de câncer de pele, quase metade (43%) das mortes por tumores cutâneos é por conta do melanoma.

Em meio ao levantamento feito pela SBCO, que apontou para redução de até 70% do número de cirurgias oncológicas nos primeiros meses da pandemia de COVID-19, Alexandre Ferreira Oliveira, observou também a redução de diagnósticos de melanoma em fase inicial. Por conta do medo de contrair a infecções, muitos negligenciaram o exame clínico da pele com o dermatologista.

O impacto disso é o não diagnóstico de lesões em fase inicial e até o adiamento de tratamentos que estavam em andamento. “A evolução para uma doença com espessura maior que 4 milímetros pode ocorrer em pouco tempo. Mesmo na pandemia, lesões que aparecem na pele devem ter avaliação médica imediata e, para tanto, é importante levar em conta o critério ABCDE”, destaca.

A regra do ABCDE é um método simples para ajudar a memorizar as características de uma pinta, sinal ou mancha suspeita de câncer de pele, especialmente o melanoma:

(A ) Assimetria: uma metade do sinal é diferente da outra.

(B) Bordas irregulares: contorno mal definido.

(C) Cor variável: presença de várias cores em uma mesma lesão (preta, castanha, branca, avermelhada ou azul).

(D) Diâmetro: maior que 6 milímetros;

(E) Evolução: mudanças de tamanho, forma ou cor.

Mesmo apresentando todas essas alterações, a lesão pode não ser um câncer de pele.

Idade e danos cumulativos ao longo da vida

O maior fator de risco para o desenvolvimento de câncer de pele é o envelhecimento, embora essa doença possa acometer desde a infância e tem o seu pico de incidência a partir dos 45 anos. Os raios UVA, que estão cientificamente associados com desenvolvimento de câncer de pele do tipo espinocelular e também de melanoma, estão presentes do nascer até o pôr do sol. Além dele, há os raios UVB, que são mais intensos das 10 às 16 horas e que são responsáveis por tumores de pele, principalmente, do tipo basocelular, além de causar queimaduras e vermelhidão. Para a população que não está inserida em um grupo de risco, recomenda-se o uso de filtro solar fator 30, com reaplicações ao longo dia. 

Cuidados com a pele

- Evitar exposição solar em qualquer horário, principalmente na faixa entre 10 e 16 horas (horário de verão). - Fazer uso de chapéus, camisetas e filtros solares. 

- É importante que as barracas usadas na praia sejam feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material. 

- Para o uso de filtros solares, é sugerida a reaplicação a cada duas horas. O ideal é que o Fator de Proteção Solar (FPS) seja, no mínimo, 15. O ideal é fator 30, por requer menor reposição.

- Em hipótese alguma o bronzeamento artificial pode ser considerável saudável para a pele.

- Durante a pandemia, respeitar as diretrizes de distanciamento social determinadas por sua cidade.

*Da assessoria 

Pacientes em tratamento de câncer de pele no Hospital do Câncer no Recife, além de outra clínica dermatológica da capital pernambucana, vão receber neste mês 2500 unidades de protetores solares da linha Sensitive, desenvolvido para pele sensível ao sol, da Nivea. De acordo com a empresa, os itens serão distribuídos a pacientes e funcionários das instituições. Iniciativa faz parte da Campanha Dezembro Laranja, que alerta para importância da prevenção, diagnóstico e tratamento da doença. 

“Nivea Sun sempre teve o cuidado e a proteção como principais valores. O câncer de pele é hoje o tipo mais comum entre homens e mulheres e representa quase 30% de todos os tipos da doença. A doação é uma das iniciativas de Nivea Sun para incentivar o brasileiro a criar hábitos preventivos de cuidados com a pele, especialmente no Nordeste, onde as temperaturas costumam ser altas o ano inteiro e ainda mais intensas no verão”, comenta Ligia Annunziato, Head de Trade e Marketing da Nivea para Norte e Nordeste. 

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Parceria do bem - No início de dezembro, a Nivea fechou parceria com o Instituto Melanoma Brasil, organização não-governamental que atua na conscientização sobre o melanoma - tipo de câncer de pele mais perigoso - para distribuir gratuitamente 50 mil protetores solares a mais de 300 instituições em todo o país.  

O câncer de pele - Com 185 mil novos casos registrados a cada ano pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), a doença responde por 33% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil. O câncer de pele é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Essas células formam camadas e, de acordo com as que forem afetadas, são definidos os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os carcinomas, responsáveis por 177 mil novos casos da doença ao ano. Já o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer da pele, raro e letal que os carcinomas, e registra 8,4 mil casos anualmente.

O câncer de pele é o mais frequente entre homens e mulheres e representa quase 30% de todos os tipos da doença. O Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva (Inca) estima 185.380 novos casos de câncer de pele melanoma e não melanoma por ano para o triênio 2020/2022, sendo 87.970 em homens e 97.410 em mulheres.

As mortes pelo câncer não melanoma chegam a 1.358 em homens e 971 em mulheres, segundo dados de 2018 do Ministério da Saúde, os mais recentes. Já as mortes por câncer de pele melanoma no Brasil foram 1.038 para homens e 753 mulheres. A pele é o maior órgão do corpo humano.

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O diretor executivo da Fundação do Câncer, Luiz Augusto Maltoni, explicou à Agência Brasil que 95% dos cânceres de pele são do tipo não melanoma (divididos 70% de carcinoma basocelular e 25% de espinocelulares ou carcinomas epidermoides) e 5% de câncer melanoma, de comportamento mais agressivo. Todos os cânceres de pele são malignos, ressaltou o oncologista.

Além dos cuidados que a pessoa deve ter durante a pandemia do novo coronavírus, como uso constante de máscara facial e de álcool gel, lavar as mãos e evitar aglomerações, a Fundação do Câncer alerta para a prevenção do câncer de pele na campanha Dezembro Laranja, que tem como slogan “Faça da sua prevenção um hábito”.

“Não é hora de ir para a praia”, advertiu o especialista, referindo-se não só ao risco de pegar a covid-19, como também à exposição ao sol nesta época do ano, que pode gerar o aparecimento do câncer de pele.

Prevenção

No próximo dia 21, começa o verão, época de calor mais intenso e temperaturas elevadas. Por isso, a Fundação do Câncer está incentivando que a prevenção ao câncer de pele se torne uma rotina na vida das pessoas. “Ou seja, deixa de ser uma coisa eventual e passa a ser um hábito”.

A campanha destaca a importância de evitar ao máximo a exposição aos raios ultravioletas intensos, que ocorrem entre 10h e 16h; usar sempre protetor solar nas áreas expostas, independentemente de ir à praia. “Outra coisa é que, se você vai se expor ao sol, procure usar também protetores físicos, como boné, chapéu, roupas de proteção UV, óculos escuros, sombrinha, guarda-sol, e ficar o máximo de tempo na sombra”.

Segundo Luiz Augusto Maltoni, são recomendações mais corriqueiras que não têm nada de difícil, mas precisam se tornar um hábito. O oncologista chamou a atenção para o fato de que ninguém faz um câncer de pele da noite para o dia. Esclareceu que “o que faz a célula se alterar, modificar pela irradiação ultravioleta, é a exposição continuada e por longo tempo. Tem uma relação direta o tempo de exposição solar”.

Jovens que nas décadas de 70 e 80 se expunham diariamente ao sol em horários de elevada irradiação solar, têm mais probabilidade de fazer um câncer de pele do que as gerações atuais, que dispõem de protetores solares, o que não existia anteriormente. “Não se tinha noção do que aquilo fazia mal”, comentou Maltoni. Além de a exposição ao sol predispor ao câncer de pele, contribui para o envelhecimento mais rápido da pele de quem não se cuidou.

Predisposição

Maltoni observou que os cânceres não melanoma basocelulares e espinocelulares, quando diagnosticados de forma precoce, podem ser resolvidos com a retirada da lesão por um dermatologista. “Na grande totalidade das vezes, a simples retirada resolve o problema definitivamente. É de uma solução bastante simples, se você não deixar passar despercebido e ficar atento para a pele”.

Quem têm câncer de pele deve fazer acompanhamento constante. Principalmente quem tem fatores predisponentes, como as pessoas de pele e olhos claros, pessoas ruivas, que são mais suscetíveis às alterações dos raios ultravioleta. Maltoni afirmou, entretanto, que também as pessoas de pele negra fazem câncer de pele e devem estar atentas, sobretudo, para o câncer melanoma, que se apresenta como uma lesão mais pigmentada.

“O melanoma é uma lesão que quanto mais rápido se diagnosticar, melhor”. O primeiro tratamento, nesse caso, é a cirurgia. O câncer de pele melanoma tem a característica de evoluir mais rápido e dar metástase no corpo. “É uma doença para a qual a pessoa tem que estar ligada”, alertou o diretor da Fundação do Câncer.

A campanha está em todas as mídias sociais da Fundação do Câncer, que também deu continuidade à parceria com a Ecoponte, concessionária que administra a ponte Rio-Niterói, e exibirá outdoors da campanha e contra a covid-19 nos dois sentidos da via. A ideia é chamar a atenção para os cuidados com o câncer de pele, lembrando também que não se deve esquecer os cuidados com a pandemia. A campanha será veiculada na ponte Rio-Niterói até março, quando termina o verão.

Uma pesquisa liderada pela equipe de doutorandos de Ciências da Computação em parceria com Faculdade de Engenharia Elétrica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveu um software que pode acelerar os diagnósticos do câncer de pele tipo melanoma. Utilizando técnicas de inteligência artificial e de aprendizagem profunda das máquinas por meio de redes neurais artificiais, os cientistas alcançaram resultados com a precisão de 86% no reconhecimento da patologia.

Segundo os pesquisadores que atuam na análise desde o ano de 2014, além de melhorar o desempenho na precisão dos resultados, os próximos passos dos estudos vão em busca de tornar o diagnóstico acessível no dia-a-dia dos brasileiros. De acordo com a equipe da professora Sandra Avila, docente do Instituto de Computação em entrevista ao Jornal da Unicamp, o programa instalado em um celular com uma lente dermatoscópica fixada pode apresentar o resultado de forma breve em qualquer posto de saúde, mesmo que não haja um dermatologista de plantão. Com a identificação da doença em estágios iniciais, a chance de cura é de 97%.

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A análise realizada pelo software é feita por meio de um banco público de imagens nas quais se apresentam lesões de pele. Com o sistema desenvolvido pelos estudiosos, o computador identifica se essa lesão é maligna ou benigna. Hoje, os arquivos apresentam 23.906 fotografias em que se observam variados tipos de problemas no maior órgão do corpo humano. A meta dos pesquisadores é aumentar o número de fotos pois, de acordo com os estudos, a máquina aprende a fazer os diagnósticos pela quantidade de exemplos postos à prova.

Prêmios

Não serão apenas pacientes os beneficiados pelo trabalho dos pesquisadores. O estudo sobre a identificação do melanoma foi premiado pelo quarto ano consecutivo com o Google Latin America Research Awards (Lara). A honraria foi dada a 25 pesquisas realizadas na América Latina, sendo que 15 delas brasileiras. Apenas duas são oriundas de instituições particulares. As outras 13 estão ligadas a instituições públicas de ensino. Além do grupo da professora Sandra Avila, a pesquisa é realizada em conjunto com a equipe liderada pelo professor Eduardo do Valle, da Faculdade de Engenharia Elétrica da Unicamp.

A campanha de prevenção do câncer de pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que chegou a sua 21ª edição, divulgou os dados das ações realizadas em dezembro. Das 22.749 pessoas atendidas, 4.197 foram diagnosticadas com a doença.

A ação fez parte do Dezembro Laranja, mês de conscientização sobre a enfermidade, que busca informar o público e incentivar os cuidados necessários. Os atendimentos gratuitos foram realizados por dermatologistas em 123 serviços de saúde no País.

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"É preciso conscientizar as pessoas sobre o câncer de pele a partir da prevenção, do diagnóstico precoce e do tratamento adequado com o médico dermatologista", disse Sérgio Palma, presidente da SBD.

Números e sintomas do câncer de pele

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de pele não melanoma é o mais incidente em homens nas regiões sul, sudeste e centro-oeste, sendo o segundo no nordeste e no norte. Além disso, 30% dos casos de câncer no Brasil são de pele.

Entre os sintomas da doença estão o aparecimento e crescimento de manchas avermelhadas na pele, que também podem gerar coceiras e sangramentos, além de pintas com formato irregular. O diagnóstico é feito por dermatologistas e envolve alguns exames.

Tipos de câncer de pele

No geral, existem dois tipos da doença: o câncer de pele não melanoma e o câncer de pele melanoma. O segundo é mais grave, já que tem maior risco de metástase, quando a doença espalha-se no organismo.

A principal causa da enfermidade, independente do tipo, é a exposição a raios UV, em especial em regiões mais expostas do corpo, como rosto, braços e pernas. Por isso, recomenda-se o uso de filtro solar em todas as áreas que recebem luz do sol.

*Estagiário sob supervisão de Charlise Morais

Uma mancha na pele que só cresce. Às vezes coça, sangra, não cicatriza. Estes são alguns dos sintomas que podem indicar câncer de pele, o tipo mais comum de câncer no Brasil e em todo o mundo. A doença costuma surgir com mais frequência nas áreas que são mais expostas à radiação ultravioleta, como face, mãos e tronco.

Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro realizou procedimento dermatológico no Hospital da Força Aérea Brasileira (HFAB) para investigar a possibilidade de câncer de pele. "Foi rotina", disse Bolsonaro.

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Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) revelam que o câncer de pele corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no Brasil. Os três tipos de câncer de pele mais comuns são o carcinoma basocelular, carcinoma de células escamosas e o melanoma maligno. O diagnóstico da doença vai variar desde uma mancha simples que nunca evolui até o quadro de tumor mais agressivo, que pode levar à morte. Mesmo casos menos agressivos demandam tratamento. "Se não forem tratados, podem crescer muito e até destruir o tecido ao redor", diz o oncologista Antonio Carlos Buzaid, do Instituto Vencer o Câncer.

Detecção

O câncer de pele é detectável por meio de um exame clínico feito pelo dermatologista. Também é feita uma dermatoscopia, que consegue analisar pontos que identificam o câncer de pele. "E, para fechar o diagnóstico, precisamos fazer uma exérese (cirurgia para retirar parte de um órgão) dessa lesão e análise", explica Maria Paula Del Nero, da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A metástase é mais comum no melanoma. "Se for melanoma, que é o tipo mais agressivo de câncer, o paciente terá de fazer uma retirada ampla da pele ao redor da lesão", diz Maria Paula. Dependendo do tipo de câncer, é preciso acompanhar a lesão por alguns anos.

Para prevenir o câncer de pele, especialistas recomendam o uso de filtro solar em todas as áreas que podem ser expostas ao sol, como rosto, couro cabeludo, braços e pernas. O próprio paciente pode perceber alguma mancha suspeita no corpo e buscar atendimento. Desde 2014, a campanha Dezembro Laranja, da SBD, busca mostrar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.

A doença

Incidência

É o câncer mais frequente no Brasil e no mundo. É mais comum em pessoas com mais de 40 anos e é considerado raro em crianças e pessoas negras. Causado principalmente pela exposição excessiva ao sol.

Tipos

Há os casos de câncer de pele melanoma, que têm origem nas células produtoras da melanina, e não melanoma, o mais comum.

Sintomas

Manchas que coçam, sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor, feridas que não cicatrizam em quatro semanas. O tipo não melanoma tem alta chance de cura.

Prevenção

Uso de filtro solar em todas as áreas do corpo que podem ser expostas ao sol.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O técnico Vanderlei Luxemburgo, do Vasco, foi diagnosticado nesta semana com um câncer de pele. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (22) pelo Estado com a assessoria do clube carioca, que admitiu a existência do problema de saúde, mas não forneceu detalhes em relação ao tratamento que será realizado.

Porém, devido ao câncer, é certo que o treinador precisará ser submetido a um procedimento cirúrgico, com data ainda a ser definida. A enfermidade foi descoberta após o comandante vascaíno retirar três pintas no nariz e ter o tecido das mesmas submetido a biópsias.

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O site globoesporte.com informou que um destes exames apontou a existência de um câncer maligno, mas o Vasco não confirmou esta informação ao ser procurado pelo Estado, assim como não indicou se Luxemburgo precisará ficar afastado da sua função por algum tempo.

Esse tipo de procedimento cirúrgico para combater o câncer de pele é considerado simples para os médicos, que deverão fazer uma raspagem para eliminar o problema constatado nas pintas extraídas e também para retirada do restante do tumor que for encontrado na parte interna do nariz.

Embora a cirurgia seja considerada simples, não está descartada a possibilidade de o técnico desfalcar o Vasco por um período breve, caso ele e os médicos agendem a cirurgia para ser realizada durante esta reta final do Campeonato Brasileiro, cuja última rodada ocorrerá no dia 8 de dezembro.

Luxemburgo descobriu o câncer de pele antes de um final de semana no qual o Vasco não irá a campo, pois o seu jogo válido pela 34ª rodada, o emocionante clássico que terminou empatado por 4 a 4 com o Flamengo, no Maracanã, foi antecipado para o último dia 13 por causa do envolvimento do time rubro-negro na final da Copa Libertadores, marcada para ocorrer neste sábado, em Lima, no Peru.

Com isso, a equipe vascaína voltará a campo pelo Brasileirão apenas no próximo dia 28, quando enfrentará o São Paulo, no Morumbi, pela 35ª rodada da competição.

O número de homens que morrem vítimas de melanoma maligno aumentou em todo o mundo, enquanto em alguns países as taxas são constantes ou decrescentes para as mulheres, de acordo com o estudo apresentado por pesquisadores na Conferência de Câncer do Reino Unido, que ocorre entre os dias 4 e 6 de novembro.

O melanoma é o tipo mais grave de câncer de pele, apesar de não ser o mais comum. A doença tem origem nas células produtoras de melanina e representa somente 5% dos casos de câncer de pele. O problema é que esse tipo de tumor possui alta capacidade de produzir metástases e se espalhar para outros órgãos como fígado, pulmões e cérebro.

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Pesquisadores estudaram dados mundiais sobre mortes coletadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 33 países. Eles descobriram que os índices de morte por melanoma em homens estavam aumentando em todos os países, com exceção da República Tcheca, onde houve uma redução anual estimada de 0,7% entre 1985 e 2015.

No geral, as maiores taxas de mortalidade foram encontradas na Austrália (5,72 para cada 100 mil homens e 2,53 por 100 mil em mulheres) e na Eslovênia (3,86 em homens e 2,58 em mulheres). A menor taxa, mas ainda superior à das mulheres, foi a do Japão (0,24 em homens e 0,18 em mulheres).

De acordo com uma das responsáveis pelo estudo, a médica Dorothy Yang, o principal fator de risco para o melanoma é a exposição excessiva à radiação ultravioleta, que pode ocorrer pela exposição ao sol ou por bronzeamento artificial. "Mais pesquisas serão necessárias para explorar os fatores subjacentes a essas tendências. Existem evidências que sugerem que os homens são menos propensos a se proteger do sol ou se engajar com campanhas de conscientização e prevenção do melanoma. Há também trabalhos em andamento que procuram por fatores biológicos subjacentes à diferença nas taxas de mortalidade entre homens e mulheres”, acrescentou.

"Apesar dos esforços de saúde pública para promover a conscientização do melanoma e encorajar comportamentos inteligentes, a incidência de melanomas tem aumentado nas últimas décadas. No entanto, alguns novos relatórios identificaram sinais de estabilização e declínio nas taxas de mortalidade por melanoma em lugares como a Austrália e o norte da Europa", completou.

Por carregar sequelas no rosto depois de vencer o câncer de pele, Kirby Evans, de 65 anos, foi expulso de uma lanchonete na Carolina do Sul, Estados Unidos, pela gerente do estabelecimento que pediu para que o idoso cobrisse o rosto e saísse do local para não assustar os clientes.

Ao site ABC News, Kirby disse que há sete anos fez uma cirurgia para remover o carcinoma basocelula (um tipo de câncer de pele) do rosto. Por conta disso, seu olho esquerdo e nariz inteiro foram removidos, deixando seu rosto desfigurado. O idoso afirma não ter condições financeiras para bancar cirurgias reconstrutivas.

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O homem afirma ter se acostumado com a sua aparência, mas a situação gerada na última terça-feira (9) o desabou emocionalmente. Respondendo a uma publicação feita pela filha de Evans, a gerente, identificada como Donna Crosby, tentou esclarecer o ocorrido e diz não ter feito nada de grave. "Eu não vejo absolutamente nada de errado com o que eu fiz. Tenho contas para pagar e eu trabalho muito para agradar meus clientes", relata a gerente.

O idoso disse à ABC News que não pretende voltar no local e que nenhum representante da loja enviou um pedido de desculpas. "Quando você gasta o seu dinheiro no local de trabalho de alguém, você deve ser bem recebido", lamentou Kirby Evans.

Cirurgia

Após repercussão do caso de seu pai, Brandy Evans criou uma campanha na internet a fim de angariar recursos para o tratamento cirúrgico de reconstrução facial de Kirby Evans. A meta é atingir 75 mil dólares. A campanha está dando resultado e, em 4 dias, já conseguiu arrecadar quase 74 mil dólares doados por 2.500 mil pessoas (até às 11 horas desta segunda, 15 de outubro), faltando pouco para atingir a meta. 

Um grupo de pesquisadores australianos anunciou nesta quarta-feira (18) um novo teste de sangue para detectar melanoma em sua etapa inicial, o que constitui uma descoberta mundial que poderá salvar muitas vidas.

O exame poderá ajudar os médicos a detectar o melanoma, um câncer de pele muito agressivo, antes que se propague para o resto do corpo, de acordo com os cientistas da Universidade Edith Cowan, cujo trabalho foi publicado pela revista Oncotarget.

Na pesquisa, participaram 105 pacientes com melanoma e 104 pessoas saudáveis.

O procedimento experimentado permitiu diagnóstico precoce do melanoma em 79% dos casos, segundo os autores da pesquisa.

"Este teste sanguíneo é muito promissor como detector potencial porque pode identificar o melanoma em sua etapa inicial, quando ainda pode ser tratado", afirmou Pauline Zaenker, a principal pesquisadora, em um comunicado.

"Os pacientes cujo melanoma é detectado em um estado precoce têm uma taxa de sobrevida de cinco anos entre 90% e 99%", afirmou Zaenker.

Caso contrário, a taxa de sobrevivência cai para 50%.

Atualmente, o melanoma é detectado mediante um exame clínico realizado por um médico, que, em caso de lesão suspeita, procede a uma extração para a realização de uma biópsia.

"Examinamos um total de 1.627 tipos diferentes de anticorpos para identificar uma combinação de dez anticorpos, a mais apta a assinalar a presença de melanoma nos pacientes confirmados em comparação com os voluntários saudáveis", explicou Zaenker.

A equipe de pesquisa prepara um trabalho clínico que durará três anos para validar as conclusões e dispor de um teste que possa ser utilizado pelos médicos.

Un câncer em cada três é de pele, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A Austrália é o país com uma das maiores prevalências de melanoma no mundo.

Uma pesquisa do Instituto de Cosmetologia e Ciências da Pele revela que 70% dos brasileiros não usam filtro solar todos os dias e 80% sequer sabe a quantidade do produto que deve ser aplicada sobre a pele. Cerca de 3/4 da população não se protege dos raios solares, apesar de conhecer a necessidade e a importância da medida. Segundo o levantamento, a quantidade de pessoas que deixou de se importar com os cuidados ao se expor ao sol aumentou consideravelmente nos últimos quatro anos.

“Essa redução no uso diário do filtro mostra que a conscientização não convenceu a população a usar correta e diariamente o fotoprotetor. Talvez pelo alto custo e situação de crise financeira que se instaurou, a proteção solar ficou como segundo plano de consumo”, afirma o farmacêutico Lucas Portilho, diretor do instituto responsável pela elaboração da pesquisa. De acordo com o estudo, 72,5% dos entrevistados afirmaram não usar protetor todos os dias; em 2016 havia 65%.

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Na pesquisa feita em 2017 foi adicionada a questão “quanto aplicar?”, que resultou em um dado alarmante, de acordo com Portilho. “Cerca de 80% dos brasileiros não têm a mínima ideia de quanto aplicar, portanto mesmo a proteção de quem usa fotoprotetores fica comprometida, pois sem saber o quanto aplicar, uma pessoa pode usar achando que está com proteção quando na verdade está desprotegida”, conclui.

Um dos poucos dados favoráveis da pesquisa é o que mostra o crescimento da preocupação com os raios ultravioletas. Em 2016, 71% das pessoas não conferiam se os protetores que compravam forneciam esse tipo de proteção; em 2017 esse número caiu para 50%. Porém, alguns dos motivos pelos quais as pessoas deixam de usar o produto parecem fazer parte da cultura popular: 63% afirmou não achar necessário aplicar a proteção em dias nublados. Para a pesquisa, foram entrevistadas 1793 pessoas de 27 estados brasileiros.

O Brasil é um país tropical, onde maior parte do ano o sol se destaca. No Nordeste, conhecido pelas altas temperaturas, sobretudo nos meses que marcam o verão (dezembro, janeiro e fevereiro), o calor é mais intenso e por conta dessa intensidade alguns cuidados com a pele, principalmente se está na praia - muito exposto a raios ultravioletas, devem ser tomados. Proteção é a palavra de ordem nessa estação do ano. A falta dela, aliada ao uso de produtos que acabam atingindo o maior órgão do corpo humano, pode acarretar num câncer de pele, o mais frequente no Brasil, correspondente a 30% de todos os tumores malignos registrados no país, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Para conseguir o almejado bronzeamento, muitas mulheres e homens passam no corpo produtos de procedência duvidosa, ou seguindo indicações de amigos. Além disso muitas dessas pessoas não mantêm o hábito de colocar um protetor solar de 3 em 3 horas (indicado pelos dermatologistas), não se hidratam constantemente e ficam muito expostas ao sol, causando queimaduras na pele. Segundo alerta a dermatologista Mecciene Mendes, tudo isso acarreta para problemas futuros, já que os raios emitidos pelo sol têm um fator cumulativo que só mostra os resultados desses “desgastes” com o passar de anos.

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“O indivíduo que até os 18 anos de vida teve uma exposição excessiva ao sol, que queima a pele, é muito propício para desenvolver o câncer de pele”, afirma. Segundo a dermatologista, a radiação ultravioleta atinge as células, que no início se recompõem, “mas se a pessoa continuar danificando a pele e insistindo nessa ‘queima’ todos os dias, acarreta no surgimento das lesões pré-cancerígenas, já que essas células não conseguem se recompor por conta dos desgastes de toda uma vida”.

A estudante Datiane Alice, de 27 anos, aproveita o verão na praia se bronzeando, mas ciente dos cuidados, principalmente porque o seu tio já desenvolveu um câncer de pele. Segundo ela, o familiar pegou muito sol por conta do trabalho e na época não mantinha um cuidado. “Apareceu uma manchinha no rosto, ele começou a coçar, acabou ferindo e quando foi ao médico descobriu que se tratava do câncer. Mas ele conseguiu descobrir quando ainda era benigno, fez a cirurgia e alcançou a cura”, afirma.

Banho de Coca-Cola, óleo de cozinha, parafina, água oxigenada. Você já fez uso de algum desses produtos na hora de se bronzear? Eles são extremamente prejudiciais para a saúde da sua pele, podendo acarretar em queimaduras de 1º, 2º e até 3º grau. “As pessoas que têm a mania de se bronzear usando Coca-Cola e óleos de cozinha, por exemplo, podem adquirir uma dermatite de contato. Esses produtos têm substâncias capazes de aumentar a absorção da radiação ultravioleta e causar queimaduras mais sérias e mais profundas”, explica a médica.

Confirmando esses alertas feitos pela dermatologista, Thalita Lorena é um exemplo de quem já sofreu queimaduras na pele por ter utilizado Coca-Cola na tentativa de ficar “bem moreninha”. “Parei porque da última vez fiquei toda vermelha e apareceram várias manchas no meu corpo. Minha mãe falou que fiquei com queimaduras de primeiro grau” recorda. Mesmo sabendo das complicações causadas por produtos e métodos não indicados na hora da praia, a administradora revela: “Eu sou consciente dos problemas causados por esses produtos, mas mesmo assim eu uso. Tudo em busca das marquinhas”.

Mecciene reforça: “o bronzeamento nada mais é do que uma proteção lançada pela pele para evitar os danos da radiação ultravioleta. As queimaduras sofridas, depois de um dia descuidado na praia, só aparecem após 18 horas aproximadamente”. A descamação é um dos efeitos de proteção e renovação das células da pele. “Uma forma de proteção para a queimadura sofrida. No início a gente não sente os efeitos, mas depois a gente começa a ver que a pele está vermelha, podendo causar até queimaduras” atenta a estudiosa. Essa falta de atenção e importância com a pele resulta em cerca de 176 mil novos casos anualmente; sendo 81 mil dos envolvidos homens e 95 mil mulheres, segundo o INCA.

São várias as indicações dadas pelos médicos, mas uma que se repete a cada duas frases é: passar protetor solar sempre. Segundo afirmado pela dermatologista, até dentro de casa é indicado passar o produto, para se proteger dos raios que incidem e acabam ‘atacando a pele’.

“No dia a dia a gente dá uma relaxada na hora de colocar um protetor solar, eu mesmo só coloco quando estou na praia. Sei que o adequado é passar todos os dias, mas eu não tenho esse hábito, principalmente porque tenho uma pele muito oleosa”, revela o contador André Luna. Ele credita ser uma questão cultural dos brasileiros não manter o costume de cuidar da pele. “Os próprios produtos, nas embalagens, colocam um sol induzindo o uso na praia. Eu nunca vi uma propaganda de protetor solar que não fosse na praia ou piscina”, lembra.

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Cuidado redobrado com as crianças

Ainda segundo informado pela dermatologista, a criança não pode ter exposição alta ao sol até os seus 2 anos, depois desse tempo, é preciso ter cuidado - sempre usando fotoprotetor - jamais ser exposta ao sol entre as 9h e às 15h. “As camisas UVs, usadas para proteger, devem ser acompanhadas de um protetor solar de marcas confiáveis, tanto a camisa, tanto o produto de proteção” reforça.

Melrica Danielle, assistente de sala, frequenta a praia com o filho Guilherme Antônio, de 3 anos. A mulher diz sempre ter cuidado com a pele da criança, não descarta a camisa UV e um protetor solar. “Sempre estou repondo o protetor, principalmente no rosto, porque as doenças de pele estão aí, né?! Ele é muito branquinho”, reforçou.

Cuidado na hora de escolher e usar óculos de sol

Engana-se quem pensa que os cuidados, principalmente nessa época do ano, devem ser voltados apenas para a pele. Segundo reforça a oftalmologista Daniele Arcoverde, a visão também sofre muito com o sol intenso tanto nas ruas, quanto nas praias. A hora de escolher um óculos de sol, para se proteger dos raios ultravioletas, deve sempre prezar pelos de 'boa qualidade'. “No momento de escolha não se deve prezar apenas pelo modelo ou pela cor, porque ele não vai trazer nenhum benefício na questão de proteção da saúde ocular; precisa ter os cristais adequados para a proteção dos olhos”, salienta.

De acordo com a oftalmologista, esses cristais previnem doenças como catarata, câncer das pálpebras, entre outras. Segundo a especialista, os raios ultravioletas trazem um prejuízo tanto para a pele, quanto para os olhos. Óculos piratas não trazem benefício nenhum e, se quer, protegem os olhos do sol. “Devem ser comprados em óticas adequadas, lá você terá a garantia de que encontrará os em condições de proteger de raios UVA e UVB. São diferentes de óculos de grau, mas protegem dos problemas causados por esses raios solares”, apontou Daniele.

O ressecamento dos olhos é outro problema constante que assola os brasileiros, principalmente num país tropical como o Brasil. “A Hiperemia Conjuntival (olhos vermelhos, irritados e resultam em dor) é causado pela excessiva exposição ao sol, principalmente quando passa o dia todo na praia", afirma a oftalmologista.

Daniele Arcoverde ressalta: “o óculos de sol além de bonito, vai te prevenir de muitas doenças (oculares) futuras. Desde que comprados em lugares confiáveis, que vão te garantir uma verdadeira proteção”, finaliza.

O verão exige maiores cuidados com a pele, principalmente quando se trata de exposição ao sol - fato que pode ocasionar o câncer. De acordo com a dermatologista do Hospital das Clínicas, Marcella Soares Pincelli, não utilizar o filtro solar constantemente é a maior causa de doenças dermatológicas. “A mais importante consequência da exposição solar sem proteção é o surgimento do câncer de pele, que é a forma de câncer mais comum no Brasil”, disse.

Segundo a médica, estar exposto ao sol sem proteção pode também causar envelhecimento precoce da pele; surgimento de lesões pré-malignas, como as queratoses actínicas; causar manchas escuras, como as melanoses solares; diminuir a imunidade da pele predispondo a infecções locais; e piorar doenças preexistentes, como a rosácea e o melasma.

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A orientação sobre o protetor solar – com fator de proteção mínimo de 30 –  é que seja reaplicado a cada 2 horas, ou logo após a imersão na água (de mar, piscina, ducha, represa, etc). “Além do protetor solar, devem ser adotadas medidas de proteção mecânica contra os raios solares, como uso de guarda-sóis, chapéus, óculos de sol e roupas de mangas longas. Não é recomendada a exposição solar entre as 10 e as 15 horas”, declarou a especialista.

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