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A menos de um mês da eleição, os partidos têm privilegiado os homens e detrimento das mulheres na distribuição de recursos para as campanhas de deputados federais. Até agora, os caciques partidários colocaram R$ 1,26 bilhão do fundo eleitoral para eles e R$ 518,8 milhões para elas.

Embora representem 36,4% dos postulantes à Câmara, o equivalente a 2.094 candidatas, as mulheres só tiveram 29,1% do fundo para financiamento dos gastos. Os homens são 63,6% dos candidatos (3.662) e tiveram 70,9% do fundo. A título comparativo, é como se cada mulher tivesse recebido, em média, R$ 247,7 mil do fundo eleitoral e cada homem, R$ 344,7 mil.

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Com menos dinheiro, as chances de eleição diminuem. Atualmente, dos 513 deputados, 77 são mulheres - o equivalente a 15% do plenário. Na população, elas são 51%.

Desequilíbrio

O cenário expõe a discrepância entre gêneros na política, apesar dos incentivos legais para equiparação das condições de disputa. Uma das consequências é o desequilíbrio na representação feminina na política nacional.

O fundo eleitoral é o principal mecanismo de financiamento de campanhas, instituído após a vedação de doações por empresas privadas. Para este ano, são R$ 4,9 bilhões em recursos públicos distribuídos às siglas, para despesas com candidatos a todos os cargos.

Por lei, 30% desses recursos devem ser repassados às mulheres. Contudo, cada sigla faz como bem entender e nada as impede de concentrar a cota em um número reduzido de candidatas ou privilegiar uma candidatura à Presidência ou a governadora de Estado.

Só quatro partidos com candidaturas a deputado repassaram a mulheres mais da metade dos recursos do fundo eleitoral a que tinham direito: UP (86,9%), DC (62,2%), PSOL (55,7%) e PCdoB (50,9%).

No PL do presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, as mulheres que tentam vagas na Câmara receberam 28,5% do que foi distribuído pela agremiação presidida por Valdemar Costa Neto. No PT do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, elas tiveram 34,2%.

Em números absolutos, as candidatas do PL ganharam 35,7 milhões; os homens ficaram com R$ 89,5 milhões. No PT, presidido pela deputada Gleisi Hoffmann, as mulheres receberam R$ 48,7 milhões. Os homens, R$ 93,9 milhões.

O repasse máximo do PT às candidaturas a deputado federal foi de R$ 1,5 milhão. Das 125 candidatas do partido, apenas nove receberam o valor máximo. Entre os homens, 37 dos 188 lançados. O PL repassou para dez candidatos entre R$ 1,5 milhão e R$ 3 milhões. Mulheres, oito.

Menos doações

. As doações de pessoas físicas também privilegiam os homens na disputa para uma vaga na Câmara. O levantamento do jornal O Estado de S. Paulo com base nos dados fornecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que essa modalidade de financiamento aprofunda a desigualdade. As candidatas arrecadaram R$ 14,5 milhões com doações individuais. Já os candidatos, R$ 55,9 milhões.

A eleição de deputados federais é considerada importante para os partidos. A configuração do plenário na próxima legislatura definirá o rateio entre as siglas dos bilhões reservados até 2026 para os fundos eleitoral e Partidário. Quanto mais deputados, mais dinheiro o partido recebe.

As iniciativas para ampliar a participação feminina têm demonstrado resultados ainda considerados tímidos por estudiosas. Para a pesquisadora Joyce Luz, do Observatório do Legislativo Brasileiro, o financiamento é um gargalo.

"Por mais que tenha a reserva de 30% para candidatas, isso não se converte em quantidade de cadeiras. Uma das razões é o financiamento. Com menos dinheiro, ela tem menos visibilidade entre o eleitorado, menos recursos para santinhos e propaganda", disse Joyce. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As Eleições 2022 registraram um recorde para a corrida presidencial: foram quatro candidaturas femininas formalizadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As presidenciáveis são novatas e veteranas, do centrão, esquerda e direita. A única vez que o pleito feminino obteve esse destaque foi em 2014, quando as candidatas eram Dilma Rousseff (PT), Luciana Genro (PSOL) e Marina Silva (Rede).  

As candidatas deste ano são as senadoras Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil), além da cientista social e sindicalista Vera Lúcia (PSTU); e da professora e economista Sofia Manzano (PCB). Conheça o perfil de cada uma. 

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Simone Tebet (MDB) 

Com o desempenho mais bem avaliado no primeiro debate presidencial, ocorrido em 28 de agosto, na Band, a senadora Simone Tebet, do MDB-MS, é a candidata à Presidência da República que melhor tem pontuado nas pesquisas de simulação. Na pesquisa do Instituto FSB, contratada pelo Banco BTG Pactual e divulgada nessa segunda-feira (29), ela surge em quarto lugar com 4% das intenções de voto, atrás de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 43%; Jair Bolsonaro (PL), com 36%; e de Ciro Gomes (PDT), com 9%. 

Tebet, que foi destaque em 2021 pelo seu trabalho na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, ao lado da senadora Eliziane Gama (Cidadania-AM), também foi a primeira líder da bancada feminina do Senado Federal. Da ala progressista, está mais alinhada ao Centrão do que à esquerda, mas teve o último mandato marcado por um intenso trabalho de oposição ao presidente Jair Bolsonaro. 

Com pontuação próxima a de Ciro Gomes, a candidata deve seguir com os discursos firmes, na tentativa de conquistar mais do eleitorado do Centrão, que também é parte do eleitorado do candidato do PDT; assim como deve tentar conquistar mais do eleitorado de esquerda, uma vez que tem investido na argumentação de “alternativas à polarização”.  

No histórico de Tebet, há o voto favorável ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que a parlamentar considerou ser “o resultado normal de uma democracia forte e consolidada”. Fazendeira e ruralista, também já votou a favor da PEC 71/2011, que prevê a indenização de ruralistas em terras indígenas, apesar de recentemente ter se posicionado a favor da demarcação. Ambos os posicionamentos podem atrapalhar a proximidade com o eleitorado que hoje é de Lula e de candidatos menores da esquerda. 

Simone Tebet tem 52 anos, é mãe, advogada, professora e senadora pelo estado do Mato Grosso do Sul.  Em 2002, elegeu-se deputada estadual pelo seu estado e em 2004 foi a primeira mulher eleita prefeita de Três Lagoas. Em 2008, finalizou a votação reeleita prefeita, com 76% dos votos válidos. Agora candidata à Presidência, já divulgou algumas das propostas no seu plano de governo. Sua vice é a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP). 

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Vera Lúcia Salgado (PSTU) 

A pernambucana Vera Lúcia, candidata do PSTU, é a segunda mulher candidata à Presidência a pontuar nas pesquisas de intenção de voto. Na pesquisa FSB/BTG Pactual, ela surgiu com 1%. Em 2018, também foi candidata à presidência da República, obtendo 55.762 votos, ou 0,05% dos votos válidos. À época, sua chapa era completamente composta por pessoas negras. Este ano, sua vice será a indígena Kunã Yporã, de 39 anos. Yporã é da etnia Tremembé e vem do estado do Maranhão.   

Vera participou, como candidata, de 10 eleições gerais ou municipais desde 1998, quando foi candidata a vice-governadora de Sergipe. Ela já pleiteou os cargos de prefeita de Aracaju, governadora de Sergipe, deputada federal e, mais recentemente, presidente da República, em 2018. Apesar das tentativas, nunca conseguiu se eleger para um cargo público. 

Nascida no povoado de Cercadinho, em Inajá, Pernambuco, Vera foi datilógrafa, faxineira e garçonete. A pré-candidata também trabalhou em uma fábrica de calçados, onde se tornou sindicalista. A partir do sindicalismo, a militante filiou-se aon Partido dos Trabalhadores. Em 1992, porém, ela e seu grupo romperam com o partido. Depois, fundaram o PSTU. A candidata tem 54 anos e é cientista social. 

A candidata do PSTU promete apresentar “um programa socialista para o Brasil, sem conchavos com a burguesia”. Seu material de pré-campanha afirma que ela é uma “alternativa socialista e revolucionária” para o país. Apesar de socialista, defende o armamento da população, para “assegurar a autodefesa armada nos bairros, dos movimentos sociais, sindicatos, ativistas que lutam em defesa da natureza, indígenas e da juventude”. 

Soraya Thronicke (União Brasil) 

Com carreira política nascida em um dos ascendentes braços da direita brasileira, Soraya Thronicke tenta um assento no Palácio do Planalto pela primeira vez, como candidata do União Brasil (fusão do PSL com o DEM). A candidata tem sido chamada nas redes sociais de “Juma Marruá”, em alusão à personagem mística da novela Pantanal. 

O apelido pegou após suas declarações no debate presidencial na Band, quando disse que tem mulher “que vira onça” em seu estado, Mato Grosso do Sul. Suas falas também chamaram atenção pelo confronto direto com Jair Bolsonaro. 

Em 2018, porém, Soraya se elegeu senadora com apoio de Bolsonaro. Na verdade, seu slogan de campanha era “A senadora de Bolsonaro”, o que virou tema de discussão entre ela e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que entregou à ex-aliada a alcunha de “traidora”. Apesar da oposição, Thronicke defendeu, em sua última campanha, o porte de armas e a criminalização do aborto, e até o momento não fez declarações que confirmem a permanência do posicionamento para o novo pleito. 

Advogada e empresária, a senadora de 49 anos é dona de uma rede de motéis em seu estado e tem falas alinhadas ao interesse dos empresários, especialmente os do agronegócio. Seu patrimônio declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) este ano foi de R$ 783 mil. O vice de Soraya é o economista e ex-secretário da Receita Marcos Cintra. A candidata não tem pontuado nas pesquisas. 

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Sofia Manzano (PCB) 

A paulista Sofia Manzano é a candidata de retorno do Partido Comunista Brasileiro à Presidência em 2022, após o partido não ter tido candidatura presidencial no pleito de 2018. Nas eleições de 2014, Manzano também foi candidata a vice na chapa pura com Mauro Iasi (PCB). Atualmente titular da própria chapa, tem como vice o pecebista Antônio Alves. O PCB define o programa da pré-candidata como “anticapitalista” e “anti-imperialista”. 

Apesar de também não ter pontuado nas pesquisas recentes e ter ficado de fora do primeiro debate presidencial televisivo, ela deve somar, junto às demais candidatas, à oposição ao presidente Jair Bolsonaro. Em seu site, o PCB define o governo federal como “a expressão concentrada dos interesses dos banqueiros, dos grandes monopólios industriais, financeiros, comerciais e de serviços, do agronegócio e do imperialismo”. 

A carreira política da candidata começou durante o período de redemocratização do Brasil. Ela se filiou ao Partido Comunista em 1989, ainda aos 17 anos. Nos anos 1990, presidiu a União da Juventude Comunista (UJC), além de atuar no movimento estudantil na PUC-SP. 

Sofia tem 51 anos, é formada em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, mestra em Desenvolvimento Econômico pelo Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e doutora em História Econômica pela Universidade de São Paulo (USP). 

 

Este ano, o Senado Federal será alvo de mais candidaturas femininas, de acordo com os dados divulgados pela Agência Senado. Serão 53 mulheres disputando os assentos congressistas em outubro, o que representa 22,5% do número total de registros de candidatura. Homens, porém, seguem liderando a Câmara Alta com folga: são 181 candidatos (77,5%), em uma Casa onde a maioria dos eleitos também é masculina, sendo 65 contra 16. 

O perfil médio do candidato ao Senado permanece o mesmo das últimas eleições: homem, branco, casado, com nível superior e mais de 50 anos. O número de representantes do gênero choca com o perfil do eleitorado brasileiro, que é 53% (82 milhões) feminino. Este ano, há uma tendência à diminuição da presença feminina no Senado, já que a maioria das eleitas não concorrerão à reeleição.  

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Nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pelo menos três senadoras têm interesses voltados ao Palácio do Planalto. Simone Tebet (MDB-MS) e Soraya Thronicke (União-MS) disputarão a Presidência, enquanto Mara Gabrilli (PSDB-SP), disputará como vice-presidente na chapa de Tebet. Leila Barros (PTB-DF) disputará o GDF; Mailza Gomes (PP-AC) disputará o vice-governo do Acre na chapa de Gladson Cameli; e Nilda Gondim (MDB-PB) e Maria do Carmo Alves (PP-SE) não concorrerão a um cargo. 

Da bancada feminina, apenas três possivelmente disputarão a reeleição ao Senado Federal: Kátia Abreu (PP-TO), Rose de Freitas (MDB-ES) e a líder da bancada, Eliziane Gama (Cidadania-AM). 

Legislação e gênero 

Como Alta Casa do Poder Legislativo federal, o Senado tem papel de revisor e representa as unidades da federação, ao contrário da Câmara, que deve representar interesses diretos da população. Os três senadores de cada estado (26 unidades federativas e o Distrito Federal) possuem muitas atribuições privativas, que não passam pelos deputados federais. 

Entre elas, está o julgamento de crimes de responsabilidade por parte do presidente da República e a aprovação de nomes indicados ao Supremo Tribunal Federal (STF), e a procurador-geral da República, além dos presidentes e diretores do Banco Central (BC) e de agências reguladoras. Outra atribuição dos senadores é autorizar operações financeiras externas da União, estados e municípios. Ou seja, são ações mais distantes do clamor popular. Assim, de que forma as senadoras podem atuar pelas demandas de interesse da mulher? 

Em março deste ano, o Senado aprovou 16 medidas que garantem avanços na atualização de leis de proteção e apoio às mulheres. Os projetos vão desde iniciativas contra a violência doméstica e de incentivo ao empreendedorismo feminino à derrubada do veto presidencial à distribuição de absorventes para mulheres de baixa renda.  

Um deles foi o PL 3.342/2020, da senadora Rose de Freitas, que garante acesso a crédito especial de até R$ 20 mil a mulheres empreendedoras das áreas de beleza, estética, vestuário, alimentação e comércio de artigos femininos afetadas pela pandemia da covid-19. Outra iniciativa, do senador Eduardo Braga (MDB-AM), volta a atenção às mães solo, estabelecendo que elas terão prioridade de atendimento em políticas sociais e econômicas (PL 3.717/2021). 

Atuação da bancada feminina

O MDB, apesar de ser um partido do Centrão, é uma das legendas mais ativas do Senado se tratando dos interesses de gênero, ao menos através da bancada feminina. Outros partidos que se destacam são o Cidadania, o Progressistas e o PSDB, que na majoritária sequer dialogam diretamente. Há também representações da bancada que não se atentam às questões de gênero com frequência, como é o caso de Kátia Abreu, que é mais voltada às questões econômicas e ao agronegócio, além de ser mais lida como centro-direita. 

Este ano, esses espaços devem correr mais perigo. Nas pesquisas, apenas duas mulheres aparecem com expressividade, uma para primeiro mandato e outra para reeleição. São elas Rose de Freitas, que surgiu com 22% na pesquisa do IPEC para o segundo mandato pelo Espírito Santo; e Teresa Leitão (PT-PE), candidata da Frente Popular, com 12% das intenções de voto na mesma pesquisa.

Outras candidatas da ala progresissta como Bárbara Sinedino (PSTU-RJ) e Carol Vigliar (UP-SP), pontuaram apenas 2%. A primeira tem como adversário principal Romário (PL), que detém 31% das intenções de votos e é aliado bolsonarista. 

A representatividade no Senado Federal é digna de seus questionamentos, uma vez que nem toda senadora tem atividade política dedicada aos interesses das mulheres. Do princípio democrático, essa dicotomia é interessante, mas no sentido prático, há problemas na existência de uma representatividade rasa. O LeiaJá convidou a pesquisadora Luciana Santana para comentar o tema. Confira abaixo. 

 — Luciana Santana, doutora em Ciência Política e professora na Universidade Federal de Alagoas (Ufal) 

LeiaJá: Qual o impacto da presença de mulheres no Senado Federal? É uma movimentação positiva, independente das pautas levadas ao Congresso? 

LS: Ter mais mulheres nos espaços legislativos, seja no Senado ou na Câmara e nas Assembleias, faz com que tenhamos mais representatividade na qualidade das políticas públicas discutidas e decidida nesses lugares. Faz com que a gente tenha menos problemas em termos de quantidade e qualidade, e maior garantia de que essas políticas públicas estarão relacionadas às demandas, de fato, da população feminina. Estudos políticos já mostram que onde a mulher está, ela consegue qualificar o debate e levá-lo a uma realidade que, muitas vezes, homens não conseguem estar. Na qual eles decidem, mas sem saber se estão adequadas às diferentes realidades. 

LeiaJá: De forma macro, a representatividade feminina na política do Brasil é um movimento existente?  

LS: Representatividade tem relação com as caraterísticas da população e aquilo que a gente tem em termos de representantes nos estados legislativos. Na prática, existe, sim, uma baixa representatividade de mulheres no âmbito dos legislativos, de forma geral, e até nos governos. Se a gente tem 53% do eleitorado feminino, o esperado é que a gente também tivesse essa mesma proporção de mulheres dentro desses lugares, buscando construir políticas públicas que tenham uma simetria com as demandas da população feminina. O mais correto é falar em representatividade. A garantia de uma equidade de gênero, equilíbrio entre homens e mulheres, tal qual temos na população brasileira. 

LeiaJá: O que o perfil divulgado pelo Senado Federal diz sobre a distribuição dos espaços e assentos políticos do país?  

LS: Quando vemos esses números, reafirmamos o que foi mencionado: há um desequilíbrio entre homens e mulheres, tanto na competição, como entre os eleitos e eleitas. Dentre essas candidatas temos perfis muito variados. Temos as mais progressistas e alguns perfis mais conservadores, o que não necessariamente significa que sejam de famílias tradicionais na política, mas por defesa mesmo, ideológica, de posicionamentos mais conservadores. 

LeiaJá: É importante que as mulheres no espaço legislativo sejam progressistas? 

LS: É extremamente necessário que as mulheres estejam no Legislativo. No mundo ideal, seria bom que tivéssemos mulheres comprometidas com causas que atingem diretamente as mulheres de diferentes de perfis. Hoje a gente sabe o que isso tem causado, especialmente em mulheres que demandam políticas públicas e de assistência social, geralmente bandeiras mais feministas ou igualitárias, que também contemplam a violência e a distribuição igualitária e social do trabalho, o que é mais defendido por partido mais à esquerda e mais progressistas. 

LeiaJá: Mulheres de perfil conservador ou fundamentalista podem representar regresso em pautas de gênero ou a representatividade não deve ter a ver com pautar gênero?

LS: Com certeza o perfil mais conservador pode apresentar retrocessos. Significa que há mulheres, mas não necessariamente que elas têm como prioridade uma agenda que defenda efetivos direitos e que garantam a equidade. Temos que considerar que há mulheres que mantém e defendem posições mais machistas e conservadoras. Essas mulheres devem representadas? Democraticamente, sim, mas pensando em termos de política, considerando o que é necessário hoje, seria um retrocesso. 

 

Delegada há mais de 20 anos, Adriana Accorsi (PT), de 47 anos, nunca teve sua família ameaçada, mesmo trabalhando em investigações sobre pedofilia e tráfico infantil. Mas foi só concorrer à prefeitura de Goiânia, nas eleições do ano passado, que um perfil anônimo sugeriu a morte de suas filhas - uma de dois e outra de 26 anos: "Já comprou caixão da Verônica e da Helena?", dizia a mensagem.

"Já fui muito hostilizada. Diziam que eu não daria conta, duvidaram da minha capacidade. Mas jamais os ataques chegaram ao nível do ano passado. Foi o pior", afirmou a delegada. Levantamento feito pelo Estadão mostra que Adriana não é exceção entre mulheres que concorreram a prefeituras nas capitais do País. Ao menos 75% delas disseram ter sofrido violência política de gênero.

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A enquete foi enviada a todas as 58 mulheres que concorreram aos Executivos municipais das capitais no ano passado. Destas, 50 responderam. Entre elas, 44 relataram violência. A maior parte (46,7%) disse sofrer ataques com frequência e (72,3%) acredita que os episódios prejudicaram a campanha.

"Os ataques são voltados ao corpo da mulher ou relacionados a estereótipos de gêneros, tal como questionamento a papéis sociais tradicionais ou outros meios com objetivo de negar sua competência na esfera política", disse Tássia Rabelo, doutora em ciência política e professora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Uma das candidatas relatou ao Estadão, sob anonimato, ter recebido oferta de R$ 10 mil para retirar a sua candidatura, já que, segundo o autor, ela era "nova e mulher". Enquanto uma ouviu durante um debate que "mesmo sendo mulher, era boa candidata", outra escutou, de um jornalista, que não servia para ser prefeita, pois era "mulher, feia e sem alma".

Menções a maridos e ex-namorados se repetem nas histórias contadas à reportagem. "Perguntaram se meu companheiro estava de acordo com minha candidatura", disse uma delas. Outra afirmou ter sido alvo de campanha difamatória e de desinformação, com postagens insinuando um relacionamento com um ex-chefe. O uso de elementos de conotação sexual é recorrente. "Não voto para Prefeita, te queria na minha cama", ouviu a deputada Marina Helou (Rede) durante ato de campanha na Avenida Paulista.

Internet

No levantamento feito pelo Estadão, a violência psicológica, que causa danos no estado mental ou emocional, foi quase unânime (97,7%) entre as que sofreram ataques na campanha. O ambiente de mais violência foi a internet, citado por 78% das mulheres. A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) foi a mais atacada, segundo estudo da revista AzMina que analisou tuítes direcionados a candidatas de sete Estados e concluiu que as mulheres receberam mais de 40 xingamentos por dia.

Os ataques a Joice se intensificaram após rompimento com o presidente Jair Bolsonaro. "Sofri por um ano e dois meses um estupro moral, que me levou a um hospital e a perder meu útero", disse Joice. Nas redes sociais, ela foi alvo de ataques gordofóbicos, que incluem "apelidos" como "Peppa Pig". Os casos de violência se estendem a ameaças de morte - ela anda escoltada. Em um dos episódios, recebeu, em um hotel, uma cabeça de porco, uma peruca loira e uma carta com a mensagem "vai sofrer, depois morrer". Na campanha à Prefeitura, os ataques pioraram, disse ela.

Bolívia

Na América Latina, a Bolívia é pioneira na criação de uma legislação específica para coibir a violência política de gênero. A lei foi criada dois meses depois do assassinato da vereadora Juana Quispe, em 2012, e prevê de dois a cinco anos de prisão. No Brasil, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto em dezembro do ano passado que prevê prisão de quem assediar, constranger, humilhar, perseguir ou ameaçar candidatas ou eleitas.

A cofundadora e diretora do Instituto Update, Beatriz Bella Costa, observou que o grande número de casos de violência contra candidatas nas eleições municipais de 2020 levou, ao menos, o tema a ser discutido. "O assunto virou pauta, começamos a dar um nome para o que acontece. Só assim é possível gerar dados e criar políticas públicas", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O uso de candidatas como "laranjas" e a restrição de recursos durante a campanha estão entre as violências políticas de gênero mais presentes no processo eleitoral, segundo Luciana Oliveira Ramos, coautora do livro Candidatas em Jogo e professora da FGV-SP. Para ela, a criação de uma legislação de cotas ajudou a reduzir desigualdades, mas há resistência por parte das siglas, que entendem a cota como um teto, e não piso.

A violência de gênero afasta as mulheres da política?

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Sem dúvida. Há muitos obstáculos para uma mulher ser eleita. E as que exercem mandato também passam por situações de violência. Muitas olham para esse situação e se perguntam: vale a pena? Precisamos criar um ambiente saudável para que elas queiram participar.

Por que a regra das cotas de gênero não é cumprida?

Há resistência dos partidos em querer incluir mulheres em um ambiente visto como masculino, branco e de posse.

Não há fiscalização do TSE?

A fiscalização está mais forte. Mas ainda falta braço. A Justiça Eleitoral tem poucos assessores e o Judiciário não dá a ênfase necessária a ela.

As 'laranjas' são resultado da má aplicação das cotas. Como a Justiça tem visto esse fenômeno?

Não existe uma definição jurídica para "laranja". Nas decisões sobre essa candidaturas, vimos que a Justiça utilizou uma combinação diferente e aleatória de critérios. Com isso, as candidatas ficam sem qualquer parâmetro para nortear suas atitudes e evitar processos. Um critério isolado, como pouco número de voto ou pouco dinheiro vindo do partido, não é suficiente, pois pode penalizar injustamente a mulher. Dos 93 casos que analisamos, só em seis se configurou a existência de "laranja".

As cotas são suficientes para garantir igualdade?

Os partidos entendem as cotas como piso, e não um teto. Uma opção é trabalhar com incentivos: se um partido eleger uma mulher, na próxima eleição vai ter o dobro do Fundo Especial. Aí você obriga as siglas a elegerem (mulheres). A distribuição será desigual, é inevitável. Acontece que é muito desigual. Tem partido que deu só para a presidente, por exemplo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A inserção de mulheres no cenário político de Pernambuco foi potencializada pelos eleitores em 2020. Com 35 prefeitas eleitas, o estado avançou na pauta feminista em relação ao último pleito municipal, em 2016, quando apenas 26 concorrentes obtiveram êxito nas urnas.

Com destaque para a Zona da Mata, região líder em vitórias femininas com 13 eleitas, o interior do estado mostrou mais compromisso com candidaturas femininas em comparação à Região Metropolitana do Recife (RMR). Atrás do Agreste e do Sertão, apenas três concorrentes conquistaram as Prefeituras nos municípios próximos à capital e fomentaram o fenômeno da 'reeleição'.

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A condição curiosa foi percebida nas vitórias da Dra. Nadegi (Republicanos), Professora Elcione (PTB) e Célia Sales (PTB), em Camaragibe, Igarassu e Ipojuca, respectivamente. Todas as prefeitas estavam alinhadas com a atual gestão municipal ou já geriam as cidades. Em Caruaru, no Agreste, Raquel Lyra (PSDB) foi reeleita sem sustos e permanece no comando da cidade por mais quatro anos.

Apesar do crescimento, 35 prefeitas ainda não garantem a equidade política no estado, visto que o número é baixo diante das 184 Prefeituras. Neste ano, entre concorrentes a vereadores e prefeitos, elas representavam 32,6% das candidaturas em Pernambuco, equivalente a 6.868 postulantes, aponta o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em 2016, a participação foi mais restrita, com 31,4 % das candidaturas, representadas por 5.992 mulheres.

Confira a lista das prefeitas eleitas em Pernambuco:

Região Metropolitana do Recife (3)

Camaragibe

Dra Nadegi (Republicanos) - 58,22% - 45.941 votos

Igarassu

Professora Elcione (PTB) - 63,83% - 36.273 votos

Ipojuca

Célia Sales (PTB) - 46,04% - 28.837 votos



 

Zona da Mata (13)

Amaraji

Aline Gouveia (PSB) - 50,72% - 6.611 votos

Camutanga

Talita de Doda (MDB) - 60,65% - 3.614 votos

Catende

Dona Graça (PTB) - 36,91% - 6.790 votos

Cortês

Fátima Borba (Republicanos) - 40,84% - 3.567 votos

Escada

Mary Gouveia (PL) - 35,99% - 13.112 votos

Glória do Goitá

Adriana Paes (PSD) - 63,01% - 10.415 votos

Itambé

Dona Graça (MDB) - 50,54% - 8.994 votos

Jaqueira

Ridete Pellegrino (PSD)- 53,83% - 4.007 votos

Lagoa de Itaenga

Graça do Moinho (PSB) - 52,49% - 7.427 votos

Lagoa do Carro

Judite Botafogo (PSDB) - 50,07% - 5.756 votos

Primavera

Dayse Juliana (PSB) - 60,52% - 5.403 votos

Rio Formoso

Isabel Hacker (PSB) - 53,84% - 6.729 votos

Sirinhaém

Camila Machado (PP) - 45,88% - 10.009 votos





Agreste (11)

Bezerros

Lucielle (DEM) - 55,11% - 19.261 votos

Brejão

Beta Cadengue (PSB) - 77,83% - 4.979 votos

Canhotinho

Sandra Paes (DEM) - 65,68% - 8.066 votos

Caruaru

Raquel Lyra (PSDB) - 66,86% - 114.466 votos

Casinhas

Juliana de Chaparral (DEM) - 52,12% - 4.813 votos

Cumaru

Mariana Medeiros (PP) - 42,26% - 5.025 votos

Frei Miguelinho

Adriana Assunção (PSB) - 51,51% - 5.259 votos

Ibirajuba

Izalta (Republicanos) - 58,80% - 3.396 votos

Itaíba

Regina da Saúde (Pode) - 57,44% - 8.135 votos

Jataúba

Dra. Cátia (Republicanos) - 58,29% - 6.668 votos

Surubim

Ana Célia (PSB) - 43,73% - 15.389 votos



 

Sertão (8)

Cedro

Marly de Neguinho de Zé Arlindo (MDB) - 51,88% - 3.761 votos

Dormentes

Josimara Cavalcanti (PSB) - 57,80% - 7.558 votos

Floresta

Rorró Maniçoba (PSB) - 44,00% - 7.926 votos

Santa Cruz

Eliane Soares (Avante) - 78,10% - 7.496 votos

Serra Talhada

Márcia Conrado (PT) - 60,54% - 26.565 votos

Tabira

Nicinha de Dinca (MDB) - 50,65% - 8.203 votos

Terra Nova

Aline Freire (Avante) - 56,51% - 3.729 votos

Trindade

Helbinha de Rodrigues (PSL) - 63,48% - 10.869 votos

O Aliança pelo Brasil, partido do presidente Jair Bolsonaro - que ainda está em formação - deverá ter cursos, palestras e campanhas de conscientização para formar as mulheres na política e evitar fraudes com candidaturas laranjas, que é um dos problemas que envolve o PSL, antigo partido de Bolsonaro. 

De acordo com o blog da Andréia Sadi, a intenção é que o partido discuta esse tema de forma permanente. A informação foi passada pela Karina Kufa, futura tesoureira do Aliança. A estratégia vem na tentativa de afastar a imagem do PSL, que é suspeito de lançar candidaturas laranjas para desviar dinheiro do fundo eleitoral.

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O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) concedeu habeas corpus que cancela o indiciamento, pela Polícia Federal, das quatro ex-candidatas do PSL-MG suspeitas de terem atuado como "laranjas" nas eleições do ano passado. A decisão, na noite de terça-feira (12), foi por 4 votos a 2. A defesa das ex-candidatas alegou irregularidade da PF na condução do inquérito.

O esquema, afirma o Ministério Público Eleitoral, teria objetivo de desviar recursos de fundo público reservado a candidaturas femininas. Apontado por investigadores como participante do esquema, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antonio, à época presidente do PSL-MG, continua indiciado. O ministro nega as acusações.

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A decisão não impede que prossiga a denúncia contra as quatro pelo MPE. São elas: Débora Gomes, Naftali Tamar, Camila Fernandes, que disputaram vaga na Câmara, e Lílian Bernardino, que tentou cadeira na Assembleia Legislativa. O indiciamento da PF, em 4 de outubro, foi por falsidade ideológica, aplicação irregular de verba e associação criminosa. "O habeas corpus foi para coibir ilegalidades cometidas pela autoridade policial no curso do inquérito, especificamente quanto ao indiciamento das quatro ex-candidatas", disse a advogada, Fernanda Lage Martins.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Fifa revelou, nesta terça-feira, os oito países que mantiveram interesse na candidatura para ser sede do Mundial Feminino de Futebol de 2023, que será o primeiro a ter a participação de 32 seleções. São eles: Argentina, Brasil, Colômbia, Austrália, Japão, Coreia do Sul (essa em conjunto com a Coreia do Norte), Nova Zelândia e África do Sul. Bélgica e Bolívia saíram desta disputa.

As federações terão até 13 de dezembro para enviar para a Fifa o livro de sua candidatura, seu compromisso para ser organizador e os documentos exigidos para se converter em anfitrião da competição. Todo material será publicado no site oficial da entidade que dirige o futebol mundial.

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Até esta data limite estabelecida pela Fifa, outras associações ainda poderão se candidatar. Equipes de inspeção da Fifa vão visitar os países aspirantes em janeiro e fevereiro de 2020 e a eleição da sede está prevista para maio do próximo ano.

Suécia (1995), Estados Unidos (1999 e 2003), China (1991 e 2007), Alemanha (2011), Canadá (2015) e França (2019) foram os países que organizaram os oito primeiros Mundiais disputados até hoje. As norte-americanas somam quatro taças (1991, 1999, 2015 e 2019), enquanto as alemãs foram campeãs em 2003 e 2007. Noruega (1995) e Japão (2011) também ganharam. O Brasil tem um vice-campeonato (2007) e um terceiro lugar (1999) como os seus melhores resultados.

Em 31 de julho, o conselho da Fifa aprovou por unanimidade a ampliação de 24 para 32 o número de seleções participantes em 2023, após o sucesso na edição deste ano, na França, onde os Estados Unidos venceram a Holanda, por 2 a 0, na decisão.

A seleção brasileira, que passou a ser comandada pela sueca Pia Sundhage a partir do final de julho, foi eliminada do Mundial nas oitavas de final pelas francesas. Um mês após a queda na competição, o técnico Vadão foi demitido da equipe nacional.

Para comemorar a Páscoa as candidatas do concurso ‘Miss Bumbum World’ realizaram um ensaio temático especial. A primeira competição de bumbum global acontece na cidade do México no dia 30 de julho.

Nos cliques, Bianca Caetano (França), Bruna Valentim (EUA), Leia Lee (Alemanha), Margarida Lima (Canadá), Sabrina Boing Boing (Inglaterra), Sheyla Mell (México), Jessica Jensen (Austrália) e Jéssica Lopes (Reino Unido) exibiram, em clima de Páscoa, todos os seus atributos. Confira as fotos:

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O concurso que irá eleger a mulher mais bonita do Brasil acontece no sábado (9), no centro de exposições São Paulo Expo, em Jabaquara, Zona Sul de São Paulo e irá coroar a representante do Brasil no Miss Universo.

Na competição, 27 mulheres representam os estados do Brasil. O concurso será transmitido às 22h30 pela Band. Conheça as participantes:

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Na noite da última terça-feira, dia 21, o The Voice Brasil exibiu suas últimas batalhas e os técnicos definiram seus times para a próxima fase da atração. Já na segunda batalha da noite, Michel Teló acabou roubando a cena ao ficar sem jeito com a apresentação de Barbara Ferr e Tai Chiaro, que cantaram a música No Ponto, da cantora Iza, que fala sobre encontrar o ponto G.

Após a apresentação, Tiago Leifert questionou se Michel teria algum comentário a fazer sobre o tema. Sem graça, ela desconversou:

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- Rapaz, eu sou um cara tímido!

Carlinhos Brown deu risada e aproveitou a deixa para brincar com o apelido de Lulu Santos:

- Muito elegante! Quem não sabia onde era o ponto G, achou o ponto Lux.

Lulu Santos, em seguida, comentou:

É basicamente é a mesma coisa, emendou o técnico.

Em seguida, ele declarou a vencedora da batalha:

A Thai deu forma e corpo a essa canção. A Bárbara tem essa voz indiscutível, o canto é com ela. Mas eu acho que foi Thai que levou.

Dreicon e Arthur também deixaram os internautas sem fôlego durante a noite! Isso porque, eles batalharam juntos e os fãs do programa ficaram desolados em ver os técnicos escolhendo entre os dois maiores crushs da temporadas. Eles cantaram o hit There's Nothing Holding Me Back, de Shawn Mendes.

Lulu optou por ficar com Dreicon no time, afirmando ter sido a decisão mais difícil da temporada, e quando Arthur já discursava em tom de despedida, Teló surpreendeu e apertou o botão Peguei, dando mais uma chance ao rapaz. Claro, a internet comemorou muito:

Não perdemos crush nenhum, escreveu um usuário do Twitter.

Essa batalha do Lulu é pra disputar quem é o mais bonito?, brincou outro.

Na próxima semana, o The Voice passa a ser ao vivo e com a participação do público. Na nova fase e com os times formados, os técnicos precisarão decidir quais participantes irão continuar na competição. Para isso, quatro integrantes de cada time irão se apresentar. Brown, Ivete, Lulu e Teló escolherão dois para continuar, e o público salvará um.

Vinte mulheres disputam na próxima sexta-feira (23), no Teatro Imip, área central do Recife, o título de Miss pernambuco 2018. As candidatas são de diversas cidades do Estado, incluindo o arquipélago Fernando de Noronha, e já estão nos preparativos da 63ª edição do concurso. Nos dias que antecedem a disputa, as jovens participam de sessões de fotos, jantares e do 'presentasion show', uma avaliação por um júri técnico, responsável por escolher as semifinalistas do concurso.

O Miss Pernambuco deste ano fará uma homenagem a última Miss Universo Brasileira, Martha Vasconcellos, que recebeu o título em 1968. A vencedora receberá a coroa da Miss Pernambuco 2017 e 4ª colocada no Miss Brasil, Iully Thaisa, e representará o estado no concurso nacional, que será no dia 19 de maio. Confira as candidatas:

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O Miss Bumbum 2017 chega ao fim nesta segunda-feira (6), e contará com um desfile de gala e apresentações de tema livre por parte das candidatas, antes da decisão de quem será a grande vencedora. Inicialmente, uma representante de cada Estado e duas estrangeiras concorriam para ser a próxima Miss Bumbum do Brasil. Agora, restam apenas 15 candidatas. Com a final se aproximando, o LeiaJá separou alguns destaques desta edição do concurso para serem relembrados:

1 - Inclusão

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No ano passado, pela primeira vez uma mulher negra venceu o concurso de Miss Bumbum. Esse ano, outra mulher teve chance de ser pioneira na competição e ser a primeira candidata com deficiência física a levar o prêmio. Rúbia Machado, representante do Tocantins, teve uma perna amputada aos 19 anos, após ser atropelada pelo namorado. No entanto, a estudante de 29 anos não conseguiu o feito, pois não se classificou para a final.

2 - Candidatas estrangeiras

Outra novidade esse ano foi o acréscimo de participantes estrangeiras ao Miss Bumbum. As gringas eram a portuguesa Séfora Arruda e a americana Jeni Summers. Séfora chegou ao Brasil com declarações polêmicas que desagradaram as outras candidatas. “Nós sabemos que as brasileiras não têm uma boa fama no exterior, isso é um fato que nós não podemos mudar”, afirmou em sua apresentação. Jeni Summers teve que enfrentar o desafio de aumentar suas medidas para se classificar no concurso, e conseguiu aumentar 7cm do seu bumbum.

3 - Defensora do poliamor

Rangel Carlos chamou muita atenção por conta da sua vida amorosa, a qual ela não se incomoda em expor. A representante do Estado de Santa Catarina é defensora ferrenha o poliamor, e chegou a aparecer em diferentes eventos acompanhada do seu marido e da sua esposa. Além disso, trocou carícias em público com Raíssa Barbosa, sua concorrente no Miss Bumbum, representando o Acre. “Meu casamento já foge completamente do padrão, então aqui não entra esse julgamento, traição é coisa das relações monogâmicas”, disse ela.

4 - Denúncia e eliminação

Uma das candidatas, Ramoni Machado, não chegou nem mesmo a posar para o concurso, pois foi eliminada logo no inicio após uma denúncia do TMZ. De acordo com o site, a miss teria aumentado seu bumbum através de procedimentos estéticos, o que não é permitido pelas regras. 

5 - Fim dos biquínis minúsculos

Era tradição no concurso que as modelos posassem exibindo seus bumbum usando biquínis pequenos, que acentuavam as curvas. Esse ano, a escolha foi mais modesta e o Miss Bumbum optou por vestir suas candidatas com maiôs pretos. Apesar de mais compostos, os trajes ainda valorizam os bumbuns das candidatas por serem cavados na parte de trás. Elas também usaram os maiôs para fazer o tradicional desfile pela Avenida Paulista.

6 - Promessa à Anitta

Ana Luiza Neves, de 23 anos, é fã declarada de Anitta. Além disso, ela atua também como cover da cantora carioca, e promete que sua apresentação na final será ao som de uma de suas músicas. “Se eu ganhar, e espero que ganhe, vou entregar pessoalmente a faixa de Miss Bumbum para a Anitta porque ela sim tem uma bunda maravilhosa”, afirmou ela em entrevista ao UOL.

O concurso Miss Bumbum 2017 está em sua reta final. As votações começaram no dia 7 de agosto. No início, concorria uma representante de cada estado brasileiro e duas estrangeiras. Agora, sobraram 15 finalistas, e a grande vencedora será escolhida na final realizada no dia 6 de novembro. No dia, as candidatas desfilarão com traje de gala e, em seguida, farão uma apresentação individual de tema livre.

Uma das candidatas, Ramoni Machado, precisou deixar o concurso logo no início após descobrir que está grávida. Já Liziane Gutierrez, outra concorrente, foi desclassificada após uma denúncia do TMZ de que ela teria feito procedimentos estéticos no bumbum, o que não é permitido. A portuguesa Séfora Arruda e a americana Jeni Summers não chegaram a última etapa.

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Confira as 15 finalistas:

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Na tarde desta segunda-feira (7), quem estava passando pela Avenida Paulista encontrou as musas do Miss Bumbum 2017 caminhando de maiô e tênis pela mais famosa avenida da cidade de São Paulo. O desfile faz parte da divulgação da 8ª edição do concurso.

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As 28 candidatas ao título de melhor bumbum do Brasil incluem uma representante de cada Estado (exceto Roraima) e duas estrangeiras: uma portuguesa e uma americana. Todas elas participaram de uma corrida simbólica e passaram no Museu de Arte de São Paulo (Masp) e na estação de metrô Trianon-Masp. À frente deste desfile estava a concorrente Rúbia Machado. A musa está representando o Estado de Tocantins na competição e teve uma de suas pernas amputadas após um atropelamento

A caminhada foi destaque em diversos jornais, e não apenas nos brasileiros. O The Sun, Metro e DailyMail foram alguns dos que comentaram sobre o concurso e a promoção dele na Av. Paulista. A matéria no DailyMail, por exemplo, já possui mais de 10 mil compartilhamentos.

O concurso Miss Bumbum 2017 dará inicio às votações, nesta segunda (7), e a grande vencedora será anunciada na grande final, que será realizada no dia 6 de novembro. Na sétima edição, as modelos não poderão ter a medida do bumbum maior que 107cm, conforme o novo regulamento. Entre as candidatas, além das representantes de cada estado brasileiro na competição, duas estrangeiras também integrarão o time, sendo uma americana e uma portuguesa. Confira a lista completa:

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A portuguesa Séfora Arruda causou polêmica em suas declarações. “Nós sabemos que as brasileiras não têm uma boa fama no exterior, isso é um fato que nós não podemos mudar”, disse ela em sua apresentação no concurso.  A americana Jeni Summers, por outro lado, chamou atenção pois teve que aumentar 7cm de bumbum para poder participar do concurso. Andressa Prata, representante do Pará, não curtiu muito a participação das estrangeiras. “(O concurso) Tem que nos valorizar, nós que somos brasileiras e não elas”, disse.

Outra novidade na edição deste ano é que agora as participantes não posam mais com minúsculos biquínis, como de costume, e sim com maiôs cavados que valorizam suas curvas.

Uma das candidatas, Ramoni Machado, precisou deixar o concurso após descobrir que está grávida. Já Liziane Gutierrez, outra concorrente, foi desclassificada após numa denúncia do TMZ. De acordo com o site. A miss teria alterado o formato do seu bumbum através de procedimentos estéticos, o que não é permitido pelas regras, já que o concurso exige que as curvas sejam naturais.

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A 62° edição do concurso Miss Pernambuco acontecerá neste ano em Gravatá. O evento está marcado para o próximo dia 26 de maio e escolherá a nova representante do estado. No total, participam da competição 21 candidatas do Sertão, Zona da Mata, Agreste e Região Metropolitana do Recife (RMR) que disputarão a coroa e a faixa de campeã. 

Segundo a organização do Miss Pernambuco, o evento promete ser mais dinâmico nas provas durante o confinamento e ressaltar o empoderamento feminino; a nova representante pernambucana, além de bela, precisa ter carisma, simpatia e ser uma miss influente, participativa e com um bom nível cultural. A eleita precisará ter personalidade, atitude, opinião e também saber valorizar sua beleza e estilo próprio.

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Pré-requisitos

Todas as participantes do concurso serão jugadas por profissionais dos setores de beleza, além de celebridades, formadores de opinião e patrocinadores. Moda, beleza, estilo próprio e empoderamento estão entre os pré-requisitos da seleção. Além disso, as modelos precisam ter alguns atributos físicos como: ter no mínimo 1,62 m de altura e ter entre 18 a 26 anos. Já o peso deve ser proporcional com a altura de cada candidata. 

Conforme as regras do concurso, as candidatas se apresentarão em trajes casuais com produção diferenciada e vestidos de gala. O desafio é trabalhar a modernidade dentro das linhas estéticas do mundo da moda. 

O prêmio para a vencedora será uma viagem internacional, mais R$10 mil em trabalhos e uma vaga para o Miss Brasil (com tudo pago). O Miss Brasil Be Emotion 2017 será realizado no dia 26 de agosto em São Paulo. 

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Serviço

Miss Pernambuco

Hotel Canariu’s - Rod BR232, Km 87, S/n - Brejinho, Gravatá

26 de maio

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Os olhos externam o sonho de cantar e inspirar o público com suas interpretações e, futuramente, com suas canções. Além disso, a esperança, a dedicação e o amor à música conduzem duas, das quatro candidatas pernambucanas a primeira temporada do The Voice Kids, a trilharem um caminho de descobertas. Elas encaram a competição de forma descontraída e bem humorada, como adolescentes que são.

Allyssia Vitória, conhecida pelo seu já criado nome artístico 'Ally Victory', de 15 anos, e Tabathá Almeida, de 14, são ‘concorrentes’, mas encaram a disputa como uma grande oportunidade para conquistar amizades verdadeiras e acima de tudo se divertirem. Mesmo com esse viés ingênuo comum à faixa etária, elas também entendem que a competição está proporcionando conhecimentos de novos estilos musicais.

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As duas garotas, que têm como técnico Victor & Leo e Ivete Sangalo, respectivamente, conversaram com a equipe de reportagem do LeiaJá e falaram sobre suas experiências e a expectativa para o final do programa, que está previsto para o mês de março. Conheça um pouco mais sobre Ally e Tábatha a seguir:

Ally Victory

No páreo pelo título de voz 'kids' do Brasil, a jovem Ally Victory, que cantou a música Stone Cold, de Demi Lovato, revela que ela está se redescobrindo artisticamente. Para ela, o grande sonho é poder inspirar outras pessoas, como grandes cantores e compositores. “Meu desejo é poder acordar ao som do rádio, com uma canção minha. Quero poder proporcionar a alegria e a emoção para milhares de pessoas como os grandes artistas nacionais e internacionais”, diz Ally. Caso não consiga, a jovem já tem um plano B, que é ser médica.

Na esperança das noites nos plantões ou nas apresentações que deseja realizar, a garota conta que começou a cantar aos dois anos de idade, a partir de músicas evangélicas. Mas a paixão dela são as canções internacionais. “Tenho uma preferência pelas músicas internacionais, mas o The Voice Kids está despertando o gosto pelas canções brasileiras, que são belíssimas também”, conta ela, que revelou ter sido incentivada a cantar pelo tio.

Entusiasmada, a garota lembra como tudo aconteceu e quais as suas expectativas. “Estava voltando da escola, quando recebi uma mensagem de uma amiga. No mesmo dia me inscrevi e hoje tenho a certeza que foi a decisão certa. Sempre sonhei em participar de um programa como esse e ver Victor e Leo virarem a cadeira, já é uma grande conquista. Agora, é se dedicar, se divertir e torcer para chegar lá, com o apoio dos pais e do público”, concluiu a candidata do The Voice Kids.

Tábatha Almeida

Um pouco mais tímida, mas também muito confiante, a adolescente Tábatha Almeida transparece serenidade e a vontade de conquistar não só o Brasil, mas o mundo. Aos 14 anos, a garota diz que começou a cantar tão nova, que nem lembra quando foi e que tudo começou por uma brincadeira. “Recordo-me muito quando tinha oito anos de idade e quando cantava as pessoas elogiavam, mas nunca levei tanto a sério”, lembra.

Filha de músico, Tábatha diz que cresceu ouvindo o sonho da mãe de querer ser cantora, mas que agora está realizando através da filha. “Ela e toda minha família me apoiam bastante. Há dois anos minha mãe contratou uma professora de canto para me instruir em algumas técnicas vocais. Após a segunda aula, já percebi a diferença. Isso foi muito importante para o meu desenvolvimento”, fala a candidata que além da carreira como cantora, idealiza também fazer artes cênicas e aliar as duas atividades.

Quanto à sua audição às cegas, a jovem, que interpretou a música Dear Future Husband, de Meghan Trainor, lembra como tudo aconteceu. “Fiquei falando o tempo todo que não estava nervosa, mas na hora tudo mudou. Mas como já estava ali, o jeito era se concentrar e cantar. Quando Carlinhos Brown virou, já sosseguei e pensei: estou dentro, e quando Ivete também apertou o botão, com os dois tive a confiança que realmente canto bem”, diz sorrindo.

Público - As duas candidatas revelaram que após a participação no The Voice as pessoas na rua já se comportam de forma diferente. “Uma vez eu estava no shopping e minha mãe notou que uma moça estava tirando uma foto minha, que nem percebi. Já nas redes sociais, uma menina postou uma foto minha comendo um sanduíche e colocou no pos: Ally é do povão”, diz.

Já Tábatha conta que quando vai ao centro de compras, o público para e questiona se ela é do The Voice e pede para tirar foto. No colégio, as crianças e os alunos a abordam para tirar foto também. “Na escola, inclusive, já fizeram até um fã clube”, conta.

Pernambuco - Ao todo, além de Ally e Tábatha, Pernambuco também está sendo representado por Mariana Rocha, 14 anos, do Recife, e Bela Maria, 14, do município de Paulista. Confira um pouco das vozes das candidatas e acompanhe o programa The Voice Kids, que é transmitido aos domingos, sempre ao meio dia. 

Fotos: Paulo Uchôa/LeiaJáImagens

A beleza negra será destaque nos próximos dias. Isso porque estão abertas as inscrições para a 3ª Eliminatória do Concurso Beleza Negra Ojuobá 2015. A etapa será realizada no dia 28 de novembro, a o partir das 18h, na Praça do Arsenal, no Bairro do Recife. Ao todo, o concurso conta com quatro eliminatórias. A cada etapa uma candidata é selecionada para concorrer a grande final que acontece em janeiro de 2016.

Para concorrer, as candidatas devem ser residentes em Pernambuco e maiores de 18 anos. As inscrições podem ser realizadas pelo telefone (81) 98549-5089, com Binha (organizador do evento) ou pelo Núcleo da Cultura Afro-Brasileira, pelos contatos (81)3355-3100 / 3199. É possível também se inscrever pelo site do salão Beleza Negra da organização

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Durante as eliminatórias, o público vai poder conferir atrações culturais, com apresentação dos grupos: Maracatu Raízes Pai Adão, Coco das estrelas, Ilê de Egba, e a Banda Ojuobá. A culinária afro também marca presença. Será distribuído gratuitamente o Begeri, comida do Orixá Xangô.

No dia do concurso, as candidatas deverão comparecer à Praça do Arsenal às 16h, quando serão encaminhadas para o Salão de Beleza Negra de Pernambuco, e receberão os preparativos finais. Todas devem se apresentar com trajes afro.

O concurso conta com o apoio da Prefeitura do Recife, através das secretarias de Cultura e Turismo e Fundação de Cultura Cidade do Recife. A competição integra o calendário de festividades do Mês da Consciência Negra, celebrado em novembro.  

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