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Esta é a agenda dos candidatos que estão no segundo turno da disputa presidencial. Eleição será no dia 30 de outubro.

Jair Bolsonaro (PL): O candidato vai participar das comemorações da Romaria Fluvial do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, em Belém. A agenda começa às 6h45.

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Lula (PT): O candidato vai fazer caminhada, às 10h, em Campinas (SP), acompanhado do candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin, e do candidato a governador do estado de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad. A concentração será no Largo do Pará e a caminhada seguirá até o Largo do Rosário. Antes da caminhada, o ex-presidente concederá entrevista à imprensa, no Sindiquinze.

Nessas eleições, 11 candidatos ao Legislativo não receberam nenhum voto. Os concorrentes sem apoio até mesmo dos próprios amigos e familiares defendiam as candidaturas pelo PRTB, Democracia Cristã, Pros, Agir, PV e Solidariedade. 

O resultado mostrou que nem os próprios candidatos a deputado estadual e federal votaram em si, no último domingo (2). Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontam que as regiões Norte e Nordeste foram o reduto dessas campanhas suspeitas. 

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Dos 11 concorrente sem voto, quatro são de Roraima, dois de Pernambuco, dois do Acre, um do Tocantins, um do Maranhão, um de Rondônia e outro do Ceará. Confira a lista dos candidatos que não marcaram pontos nas urnas: 

Denis Dias (PRTB-TO) – deputado estadual;

Karol Miranda (Solidariedade-RR) – deputada estadual;

Klais Policarpo (Solidariedade-RR) – deputado estadual;

Maria Saraiva (Solidariedade-RR) – deputada estadual;

Williams Tomaz (PV-RR) – deputado estadual;

Marnizia (Agir-RO) – deputada estadual;

Suelen Camila (Agir-PE) – deputada estadual; 

Thamires Silva (PRTB-PE) – deputada estadual; 

Gonzales Filho (DC-MA) – deputado estadual;

Ambrozio Moura (Agir-AC) – deputado estadual; 

Dir Silva (Agir-AC) –  deputado estadual;

Eduardo Menezes (Pros-CE) – deputado federal; 

Neste domingo (2), o primeiro turno das Eleições 2022 revelou muitos rostos novos, disputas acirradas e a ascensão da direita em colegiados estaduais e nacionais. Em Pernambuco, parte dessa movimentação aconteceu em grupos politicamente menos expressivos, mas com campanhas que fizeram barulho do interior ao Grande Recife, e que revelaram potencial para os próximos pleitos: foram os influenciadores digitais, mais especificamente, os humoristas. 

Com 1,8 milhão de seguidores no Instagram, o comediante Charlles Rekson, revelou, em agosto deste ano, que era candidato a deputado federal pelo PRTB ao lado do amigo Tiringa, outro humorista pernambucano, com mais de 2,2 milhões de seguidores na rede social. Lá, eles levam a política com bom humor e têm como lema “vote com consciência e não com cabresto”. A rotina da dupla é fazer vídeos que satirizam a vida do sertanejo nordestino. 

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Apesar da campanha não ter levado a uma vitória, a candidatura coletiva arrastou 41.487 votos e foi uma das mais volumosas do estado, estando a frente de nomes como Fabíola Cabral (Solidariedade, 40.638 votos) e Michele Collins (PP, 39.296 votos), ambas suplentes. 

Charlles e Tiringa têm interesse em continuar na política, devem avançar pelo PRTB até a próxima eleição e buscar mais visibilidade na região metropolitana. Os candidatos, apesar de não terem se colocado como cabos eleitorais, estão mais alinhados ao conservadorismo e próximos do reduto bolsonarista. O registro de candidatura foi feito em Petrolina, no Sertão. 

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Galo Cego e Mané Tikin 

“Pra votar em quem não presta, melhor votar em mim” é o mote do humorista “Galo Cego”, nascido Severino Manoel da Silva Neto. Ele é natural de Carpina e candidato a deputado federal pelo União Brasil, aliado a Miguel Coelho. Seguindo o perfil dos demais, também vive de produzir conteúdo para as redes sociais, destacando aspectos da cultura pernambucana. Em Lagoa do Carro, onde focou a sua campanha, arrastou quase 10 mil votos e foi um dos mais bem votados da cidade. Não venceu, mas foi escalado suplente. 

Mirando a Assembleia Legislativa de Pernambuco, o influenciador Manétikin, o “Tiquinho Lira” (Manoel Lira Alves Siqueira) não conseguiu se eleger, mas também saiu de mais uma campanha novata do PRTB com 6.039 votos. Ele já indicou que deve continuar na vida política. 

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   Faltando dois dias para o primeiro turno das eleições, os candidatos ao governo de Pernambuco cumprem agenda, pela Região Metropolitana do Recife (RMR), e pelo interior do estado, nesta sexta-feira (30). Eles apostam no corpo a corpo para consquistar mais votos nesta reta final da campanha eleitoral.

Anderson Ferreira

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O candidato do PL, Anderson Ferreira, participará ás 9h, de motociata pela Zona Sul do Recife, no bairro do IPSEP. A concentração será na Praça do Terminal de Ônibus da Vila da Sudene.

  Durante a noite, Anderson fará outra motociata, no interior do estado, em Goiana. À concentração será na Rua do Sol (Vila Castelo Branco), às 20h30. 

Danilo Cabral 

Durante a manhã, o candidato Danilo Cabral (PSB), fará as 8h uma carreata no interior do estado, em Ipojuca. O local de partida será na Av. Manoel Gomes da Silva. As 10h, o candidato seguirá para o Cabo de Santo Agostinho, onde participará de uma caminhada. A concentração será na Av. Histo. Pereira da Costa, 774. 

Durante a tarde, Danilo fará mais duas carreatas pela RMR. Ele iniciará a tarde, por Jaboatão dos Guararapes. Ele partirá ao lado de seus apoiadores, pelo Campo da Xuxa (Acesso local da BR-408), as 14h. Em seguida, as 17h seguirá para Paulista. A concentração será em frente à Igreja Católica do Engenho Maranguape. 

 O candidato finalizará o dia com uma caminhada, em Paulista. A concentração será na Rua Noventa e Quatro, 38, Maranguape II, as 18h. 

Raquel Lyra 

A candidata Raquel Lyra, cumprirá agenda na capital do estado, em Recife, na comunidade do bode, no bairro do Pina, as 8h45. No local, ela apresentará propostas de inclusão social na comunidade. Durante a noite, Raquel fará um Giro de carro, pelos bairros da capital. 

 Miguel Coelho 

Durante a manhã, o candidato Miguel Coelho (União Brasil), participará de motociata, na capital do estado, em Recife, no bairro da várzea, às 9h.  No período da noite, Miguel seguirá para o sudoeste da cidade, para uma nova motociata, no bairro de Jardim São Paulo, às 18h.   

Marília Arraes 

A candidata Marília Arraes (SD), iniciará o dia fazendo uma visita às 8h, na zona norte do Recife, no mercado de Água fria, na avenida beberibe. Ás 9h saíra do mercado e seguirá em uma passeata  para a  praça de Convenção. Em seguida, ás 10h visitará a feira e mercado de Beberibe.  

Durante a tarde, às 16h fará uma caminhada por Dois Unidos, Alto do Capitão, Alto do Rosário e Guabiraba. Por fim, a candidata finalizará o dia com uma mini-carreata na Avenida Caxangá/ Várzea, às 19h30.  

Mais de sete milhões de eleitoras e eleitores pernambucanos deverão escolher quem vai representar o Estado no Senado Federal. São nove candidatas e candidatos que concorrem à cadeira na Casa Alta, em Brasília. 

A reportagem do LeiaJá elencou os números das candidatas e candidatos ao Senado para ajudar os nossos leitores.

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É importante ressaltar que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proíbe o uso de celular dentro da cabine de votação e, por isso, é indicado que o eleitor leve uma cola impressa com o nome e o número de quem irá votar na urna. 

-> Confira os números dos candidatos ao Governo de PE

-> Confira o número do seu candidato à Presidência 

Confira abaixo os candidatos por ordem numérica: 

Teresa Leitão (PT) - 130

Dayse Medeiros (PSTU) - 160

Gilson Machado (PL) - 222

Cantor Esteves Jacinto (PRTB) - 281 

Roberta Rita (PCO) - 290

Carlos Andrade Lima (União Brasil) - 444

Guilherme Coelho (PSDB) - 456

Eugênia Lima (PSOL) - 500

André de Paula (PSD) - 555

Um susto interrompeu o último debate entre os candidatos ao Governo de Pernambuco, transmitido ao vivo na manhã desta quinta-feira (29), pela TV Jornal. A mediadora Anne Barretto passou mal e caiu durante a fala de Danilo Cabral (PSB).  

Era possível perceber que a voz da apresentadora ficou embargada momentos antes do incidente. A câmera estava direcionada ao candidato que se assustou com a queda e correu para socorrâ-la. Antes da transmissão ser suspensa, é possível ouvir quando alguém diz: "cuidado, cuidado". Outra pessoa acrescenta: "deita ela".

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O debate ficou suspenso por aproximadamente 10 minutos e TV Jornal se pronunciou sobre o ocorrido. "A apresentadora Anne Barreto teve um pequeno mal-estar e está sendo atendida no estúdio da TV Jornal".  O jornalista Igor Maciel assumiu o comando da transmissão e informou que Anne já havia sido atendida.

 Entre os concorrentes presentes, Raquel Lyra (PSDB) e Cabral se solidarizaram com a apresentadora nas redes sociais. 

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Os brasileiras e brasileiros vão às urnas para escolher os chefes do Poder Executivo federal e estadual, e os membros das assembleias estaduais, da Câmara Legislativa do Distrito Federal, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Saber a ordem em que os votos são registrados na urna eletrônica é muito importante para evitar confusões ou até mesmo a anulação do voto.

Segundo o artigo 119 da Resolução TSE nº 23.669/2021, que dispõe sobre os atos gerais das Eleições 2022, a votação deve obedecer a seguinte ordem:

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- deputado federal;

- deputado estadual ou deputado distrital;

- senador;

- governador;

- presidente da República.

Essa ordem não pode ser alterada. Isso significa que, para chegar a vez de votar para presidente da República, por exemplo, é necessário ter votado – seja num candidato, seja em branco ou nulo – em todos os cargos anteriores. É importante destacar votar nulo ou em branco para outros cargos não anula o voto dado a um único candidato específico.

A eleitora ou o eleitor deve ler com atenção na tela da urna eletrônica o cargo que está sendo indicado para votação. Isso porque, se um número errado for digitado – por exemplo, o número de um deputado estadual no campo destinado para deputado federal –, a urna entenderá que a pessoa deseja anular o voto. Portanto, a sugestão é levar uma lista com os números dos candidatos escolhidos escrita na ordem em que eles aparecerão, a chamada “cola eleitoral”.

Para estar bem treinado na hora de votar, o TSE preparou um simulador de votação, que pode ser acessado no Portal do Tribunal na internet e utilizado quantas vezes quiser.

A ferramenta serve apenas para educar o eleitor e não tem nenhuma capacidade de registrar votos.

*Do site do TSE

Candidatos à Presidência aproveitam as horas que restam até a noite desta quinta-feira, 29, para se prepararem para o último debate da campanha antes do primeiro turno, a ser realizado pela TV Globo, amanhã, logo após a exibição da novela Pantanal. O evento é considerado importante por ocorrer tão próximo do pleito, quando parte dos eleitores indecisos finalmente definem o voto.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT), Soraya Thronicke (União Brasil), Felipe d'Avila (Novo) e Padre Kelmon (PTB) reservaram toda a agenda desta quarta-feira, 28, para "treinar" possíveis perguntas e respostas e avaliar cenários com suas equipes de comunicação para o evento.

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O candidato do PT faltou ao debate promovido pelo Estadão no último sábado, 24, para participar de dois comícios em São Paulo. O comparecimento ao último evento desse tipo é considerado estratégico para o petista, que tem feito uma campanha contra a abstenção no dia da eleição. Segundo correligionários, Lula, que lidera as pesquisas e almeja vencer o pleito no primeiro turno, quer usar a exposição na TV para convencer indecisos a comparecerem às urnas.

Entre os sete participantes - definidos de acordo com a Lei Eleitoral, a partir da representação mínima de cada partido na Câmara dos Deputados - apenas o presidente Jair Bolsonaro (PL) e a senadora Simone Tebet (MDB) assumiram compromissos não relacionados ao debate nesta quarta-feira. Tebet visitou pela manhã o Mercado Municipal de São Paulo ao lado da vice, Mara Gabrilli (PSDB), e deve comparecer ainda a uma sabatina na TV Record à noite.

Pela manhã, o chefe do Executivo visitou o Instituto Neymar Jr, recebendo logo em seguida um vídeo do próprio Neymar agradecendo a "visita ilustre". Bolsonaro também participou à tarde de uma motociata em Santos (SP), ao lado de Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato ao governo de São Paulo, e do astronauta Marcos Pontes (PL), candidato ao Senado. Ele ainda participou de comício em que voltou a chamar Lula de "maior ladrão da história do Brasil".

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Tradicional bloco do carnaval de Olinda, o 'Eu Acho É Pouco' realizou, neste domingo (25), um ensaio aberto para o Carnaval 2023, que já começa a ter suas prévias na capital dos bonecos gigantes. Abertamente político, o festejo foi marcado pela presença da militância progressista de Pernambuco, de postulantes para cargos estaduais a federais.

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O bloco também serve de termômetro para o apoio ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que é o presidenciável para quem o Dragão de Olinda arrasta votos. Entre os cantos carnavalescos e a percussão, que marca boa parte do repertório do Eu Acho É Pouco, muitos gritos de "Olê, Olá, Lula, Lula!".

Estiveram na celebração militantes de Marília Arraes (SD), candidata ao Governo de Pernambuco; Liana Cirne (PT) e Robeyoncé Lima (Psol), candidatas a deputada federal; e Rosa Amorim (PT), candidata a deputada estadual.

Os candidatos à Presidência e fizeram campanha neste domingo e entre as cidades que estavam na agenda estão Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Entre as atividades estiveram caminhadas, atos e gravações para a última semana do programa eleitoral gratuito antes do primeiro turno. 

Ciro Gomes

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O candidato à presidência pelo PDT Ciro Gomes participou da caminhada da Rosa Vermelha em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. “Eu conto com todos e com cada um dos brasileiros, quero o apoio dos humilhados, o apoio dos que estão constrangidos na dívida, o apoio daqueles que estão no pico da informalidade, mirando um futuro de velhice sem nenhuma proteção. Eu quero o apoio do Brasil para reconciliar a nossa nação ao redor de um projeto emancipador”, disse. 

O candidato também apresentou, em discurso, dados que mostram, ao longo dos últimos anos, o aumento do desemprego e a perda do poder de compra. “A tarefa é de construir um Brasil novo”. Em seguida, o candidato participou de caminhada na Rocinha, também na Zona Sul. Ciro subiu o morro a pé e seguiu até a sede de uma associação de moradores, no alto da comunidade, onde conversou com a população.

Lula 

O candidato a presidente pelo PT Luiz Inácio Lula da Silva participou hoje (25) de um ato na quadra da Portela, em Madureira, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Em discurso, Lula incentivou que as pessoas compareçam às urnas no próximo domingo (2): “É importante que as pessoas compareçam para votar, até para depois terem o direito de cobrar, exigir. Nesses últimos dias, vamos fazer uma campanha para convencer o maior número de pessoas a irem votar”.

O candidato também reforçou algumas das bandeiras sociais da campanha. “Eu só quero ser presidente porque eu quero cuidar do povo. E o povo não quer muito, quer ter sua casinha, um emprego, ganhar um salário justo. E para isso precisa de uma profissão. O maior sonho de uma mãe é ver seu filho ou filha com uma profissão. Se o filho tiver um diploma universitário, ela já vai para o céu de alegria”, disse.

Sofia Manzano 

A candidata à Presidência pelo PCB, Sofia Manzano fez campanha em Belo Horizonte. Ela fez panfletagem e uma caminhada com apoiadores no centro da cidade. Manzano ainda participou de uma plenária, seguida de um almoço, na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Assessoramento, Pesquisas, Perícias e Informações do Estado de Minas Gerais (Sintappi).

Nas redes sociais, a candidata demostrou otimismo para a última semana de campanha eleitoral antes do primeiro turno. “Entramos na reta final da campanha e o interesse e engajamento na nossa campanha só aumenta”, disse.

Soraya Thronicke

A candidata a presidente pelo União Brasil Soraya Thronicke reuniu-se com a equipe de sua assessoria de comunicação no período da manhã. À tarde, realizou gravação de material para a propaganda eleitoral. No início da noite, a agenda da candidata previa uma live.

Em suas redes sociais, a candidata destacou o tema da fome. “Cada ida ao supermercado é motivo de tristeza para o povo brasileiro. Apesar do governo dizer que não existe fome em nosso país, ela tem batido na porta de milhões de pessoas. Vamos nos unir para mudar essa situação”, escreveu.

A uma semana do primeiro turno, apesar das pesquisas apontarem a vantagem de Marília Arraes (SD), a volatilidade do eleitor pode alterar o cenário ao Governo de Pernambuco. Com muitos candidatos na disputa, quatro concorrentes estão empatados nas intenções de voto, o que pode surpreender logo nessa primeira votação ou repercutir em alianças que modifiquem um provável segundo turno. 

A líder nas pesquisas obteve 33% das intenções, enquanto Anderson Ferreira (PL), Danilo Cabral (PSB), Miguel Coelho (UB) e Raquel Lyra (PSDB) estão empatados com 11%, segundo a pesquisa Ipec divulgada nessa quarta-feira (21). O doutor em Ciências Políticas Vanuccio Medeiros enxerga que, diferente de 2018, há uma grande probabilidade de os eleitores mudarem de voto por conta da quantidade de concorrentes. 

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“É uma eleição bem diferente da de 2018, porque eram duas forças principais, Paulo Câmara à reeleição ou Armando Monteiro. Então, estava bem estabilizado, e esse ano não. Nós temos uma profusão de candidatos, com uma instabilidade enorme", descreveu o estudioso. "Como há muitos candidatos, as pessoas têm preferência por um, dois ou três, e elas não conseguem escolher ainda", acrescentou. 

Nas últimas eleições ao Palácio do Campo das Princesas, o eleitor manteve a tendência de garantir a continuidade da gestão. Contudo, a vontade de mudança se apresenta como uma forte tendência para 2022, o que também pode interferir no resultado.  

Ainda assim, os eleitores não devem sair muito dos cinco mais bem avaliados, já que as pesquisas apontam que há uma vontade em levar certa experiência política à gestão estadual. “Todos são relativamente calejados, com uma estratégia e com uma trajetória conhecida. Então, isso mostra como o eleitor tem buscado pessoas conhecidas”, complementou. 

Dessa forma, apesar das surpresas que a disputa ao Governo de Pernambuco pode reservar, candidatos fora do páreo principal entre ex-prefeitos e ex-deputados não devem roubar o protagonismo. 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou, nessa quinta-feira (22), que 59.072 contas bancárias parciais de candidatos à Eleição 2022 têm possíveis irregularidades. Os milhares de casos envolveriam, no total, mais de R$ 605 milhões. A informação foi obtida a partir do cruzamento entre as declarações dos postulantes e dados de órgãos de fiscalização da Administração Pública, como a Receita Federal e o Tribunal de Contas da União. 

Dentre as possíveis irregularidades, estão, por exemplo, empresas pequenas e com sócios inscritos em programas sociais do governo serem declaradas como fornecedores de campanhas. Essas transferências "questionáveis", segundo o TSE, devem ser apuradas com o levantamento de provas materiais e de informações mais aprofundadas. 

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No caso dos fornecedores de campanhas, são indícios de pagamentos irregulares quando o fornecedor é uma empresa com número reduzido de empregados ou tem pelo menos um dos sócios inscrito em programas sociais do governo, como o Auxílio Brasil. Também chama a atenção dos órgãos fiscalizadores situações em que a empresa fornecedora foi constituída em 2022 e tem um dos sócios filiado a partido político, ou com algum parentesco com candidato ou vice. 

Além disso, o TSE identificou seis casos de doação envolvendo pessoas falecidas e um candidato que recebeu 10.296 vezes doações de diferentes empregados de uma mesma empresa. Os casos de irregularidades podem ser enviados ao Ministério Público Eleitoral. A prestação de contas final para o primeiro turno só será concluída a partir de 2 de novembro.

Nas Eleições 2022, 448 candidatas e candidatos já habilitados pela Justiça Eleitoral declararam ter algum tipo de deficiência, em um universo de mais de 27 mil candidaturas aptas. Outros 28 candidatos com deficiência se registraram, mas tiveram o pedido indeferido. Portanto, do total de 476 candidatas e candidatos registrados (abrangendo os com registro deferido e indeferido), 264 informaram ter deficiência física (53,66%), 115 visual (23,37%), 59 auditiva (11,99%), 13 autismo (2,64%) e 41 de outro tipo (8,33%). Entre os registros, 306 são do gênero masculino, 169 do feminino, e um não informado. 

Nesta quarta-feira (21), o Brasil comemora o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. A data foi instituída pela Lei nº 11.133/2005, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade. O preconceito e a falta de acessibilidade pública são responsáveis por dificultar a vida das pessoas com deficiência. 

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Cargos disputados  No universo dos concorrentes que informaram ter alguma deficiência, há uma candidata a vice-presidente da República, já com registro deferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No caso, a senadora por São Paulo, Mara Gabrilli (PSDB), vice da candidata a presidente Simone Tebet (MDB), da coligação Brasil para Todos. 

Do total, a Justiça Eleitoral recebeu também quatro pedidos de registro de candidatos a governador, dois a senador, 167 a deputado federal, 284 a deputado estadual e 15 a deputado distrital. 

Essas e outras informações sobre o pleito do próximo dia 2 de outubro estão disponíveis na página Estatísticas eleitorais, no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

*Do TSE

Além do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao menos outros 25 antigos alvos da Operação Lava Jato disputam as eleições deste ano. A grande maioria (19 candidatos) busca se eleger como deputado federal, dois tentam o Senado e apenas um almeja uma cadeira na Assembleia Legislativa do seu Estado. Outros três nomes se candidataram ao cargo de governador.

Depois de passar um ano e sete meses na prisão após ser condenado na Operação Lava Jato a cumprir pena de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do triplex do Guarujá, Lula recuperou os direitos políticos e agora tenta voltar ao Palácio do Planalto.

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A Lava Jato foi deflagrada em março de 2014, por ordem do então juiz federal Sérgio Moro, candidato ao Senado pelo Podemos no Paraná. Até ser extinta, em 2021, a operação viveu 80 fases e levou para o banco dos réus empreiteiros, doleiros, lobistas e políticos.

Entre os 26 políticos que agora registraram suas candidaturas na Justiça Eleitoral, alguns foram acusados criminalmente pela força-tarefa de Curitiba ou pela Procuradoria-Geral da República (PGR) - nos casos de detentores de prerrogativa de foro no Superior Tribunal de Justiça ou no Supremo Tribunal Federal (STF). Mas, em vários desses casos, as denúncias foram rejeitadas judicialmente, por inépcia ou insuficiência de provas, e os acusados nem réus se tornaram.

A prisão do ex-presidente petista marcou o auge da operação, que começou a declinar com a decisão de Moro de deixar a magistratura e virar ministro da Justiça e da Segurança Pública do presidente Jair Bolsonaro, eleito em 2018 no rastro do discurso de combate à corrupção.

Saldo

Refletido também na disputa eleitoral deste ano, o saldo da Lava Jato é uma oposição entre críticos e defensores contundentes da operação. Entre os algozes, a avaliação é de que, em nome do enfrentamento da corrupção, a Lava Jato permitiu e autorizou todos os meios disponíveis, inclusive os ilegais durante as investigações e processos.

Seus defensores, protagonizados pelo ex-coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, e o próprio Moro - que também são candidatos a cadeiras no Congresso Nacional -, afirmam que a operação foi alvo de um movimento orquestrado de desmonte, que livrou acusados que agora tentam voltar à cena política.

A complexidade da operação resultou numa disputa pelo "espólio" da Lava Jato, tanto pelos agentes dos mecanismos de controle, quanto pelos que foram investigados e presos, destaca Clodomiro Bannwart, advogado e pós-doutor em Filosofia pela Unicamp.

Ele avalia que, neste cenário de discursos que flertam com o rompimento institucional, "a corrupção parece engalfinhada nas entranhas do Estado de direito, maculando e pervertendo as instituições por dentro".

'Atestado'

Como aponta Silvana Batini, professora da FGV do Rio de Janeiro e doutora em direito público pela PUC, embora a participação de ex-alvos da Lava Jato nas eleições "faça parte do jogo", "a lei não dá um atestado de idoneidade".

Pela legislação eleitoral vigente, ficam impedidos de concorrer apenas os candidatos que possuam condenação transitada em julgado (sem possibilidade de recurso) por alguns crimes. "A pessoa pode estar respondendo a vários inquéritos, pode estar até condenada numa primeira instância, e ela continua elegível", afirma Battini.

Na avaliação da professora, uma possibilidade para a formação do voto nestas eleições, é que "o eleitor construa os seus próprios critérios políticos de elegibilidade".

Em alguns casos, políticos precisam enfrentar batalhas nos tribunais para garantir a candidatura. Na semana passada, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha teve seu registro de candidatura autorizado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) por quatro votos favoráveis e dois contrários.

Após ficar preso de 2016 a 2021 no âmbito da Lava Jato, ele tenta voltar ao Legislativo federal pelo PTB. O caso deverá parar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"A Lava Jato expôs ao Brasil um esquema de corrupção sem precedentes, tanto em relação ao montante roubado dos cofres públicos quanto ao número de autoridades envolvidas", disse Dallagnol, que atuou como coordenador da extinta força-tarefa em Curitiba e também busca na política um novo caminho. Ele é candidato a uma cadeira na Câmara pelo Podemos.

Coordenador jurídico da campanha de Lula, o advogado Cristiano Zanin se tornou um dos críticos mais ácidos da Lava Jato e da atuação de Moro e "determinados" ex-procuradores nos processos que condenaram o ex-presidente. "Vencemos 26 procedimentos jurídicos que foram indevidamente abertos contra Lula na Justiça brasileira e também o comunicado que fizemos ao Comitê de Direitos Humanos em 2016."

Sobre os candidatos investigados na operação, Dallagnol é enfático: "Acredito que essas pessoas não tenham idoneidade nem reputação ilibada." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Candidatas e candidatos devidamente registrados para as eleições deste ano não podem ser presos ou detidos até o primeiro turno das eleições (2 de outubro). O mesmo vai acontecer com eleitores em geral a partir do dia 27 de setembro. 

É a chamada imunidade eleitoral, prevista no Código Eleitoral e que entra em vigor 15 dias antes da eleição. Casos de crimes inafiançáveis e flagrante delito ficam de fora da proibição. 

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A imunidade garante ao candidato o exercício da democracia, impedindo que ele seja afastado da disputa eleitoral por prisão ou detenção que possa ser posteriormente revista. Mesmo no caso de ser preso em flagrante delito, o candidato continua disputando a eleição. 

Eleitores

No caso dos eleitores, a imunidade é mais restrita e impede prisões cinco dias antes do pleito até 48 horas após a eleição, em cada turno.  Assim, nenhum eleitor poderá ser preso nesse período, a menos que seja flagrado cometendo crime; ou haja contra ele sentença criminal condenatória por crime inafiançável; ou ainda por desrespeito ao salvo-conduto de outros eleitores, criando, por exemplo, constrangimentos à liberdade de votar. Ocorrendo qualquer prisão, o detido será imediatamente levado à presença do juiz competente, que avaliará a legalidade da detenção ou a revogará, podendo responsabilizar a autoridade que fez a prisão ilegal. 

Também de acordo com o Código Eleitoral, mesários e fiscais de partido, durante o exercício de suas funções, não poderão ser detidos ou presos, salvo flagrante delito. 

Confira o calendário:  27 de setembro, terça-feira (5 dias antes do 1º turno)

Data a partir da qual nenhum eleitor poderá ser preso ou detido, salvo em flagrante delito 

2 de outubro, domingo

Votação em primeiro turno, das 8h às 17h  15 de outubro, sábado (15 dias antes do 2º turno) Data a partir da qual nenhum candidato que participará do segundo turno de votação poderá ser detido ou preso, salvo no caso de flagrante delito. 

25 de outubro, terça-feira (5 dias antes do segundo turno)

Data a partir da qual nenhum eleitor poderá ser preso ou detido, salvo em flagrante delito 

30 de outubro, domingo

Data em que se realizará a votação do segundo turno das eleições, das 8h às 17h 

19 de dezembro, segunda-feira Último dia para a diplomação dos eleitos e eleitas 

*Da Agência Câmara de Notícias

A partir deste sábado, 17, a 15 dias do primeiro turno das eleições, candidatos a qualquer cargo não podem mais ser presos. A exceção estabelecida pela lei eleitoral é em casos de flagrante.

"Ocorrendo qualquer prisão o preso será imediatamente conduzido à presença do juiz competente que, se verificar a ilegalidade da detenção, a relaxará e promoverá a responsabilidade do coator", diz a lei.

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A norma visa garantir o equilíbrio da disputa eleitoral e o pleno exercício das atividades de campanha, além de evitar que prisões sejam utilizadas como estratégia política. Para o segundo turno, a norma começa a valer em 15 de outubro.

A partir deste sábado (17), a 15 dias das Eleições 2022, candidatos não podem ser detidos ou presos. A medida é prevista no Código Eleitoral, no entanto, não é válida em casos de flagrante delito. Ainda segundo a legislação, durante o 1º turno, no dia 2 de outubro, em ocorrências com prisão, o preso deve ser conduzido à presença do juiz que analisará a detenção.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a norma é uma forma de garantir "equilíbrio da disputa eleitoral e o pleno exercício das atividades de campanha por parte das candidatas e dos candidatos". Além disso, o TSE, a partir da medida, busca prevenir detenções cujas motivações sejam políticas, ou seja, como forma de prejudicar candidatos "por meio de constrangimento político ou o afastando da campanha".

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A prática também será adotada em caso de 2º turno, porém, a partir de 15 de outubro. No período, candidatos e candidatas não poderão ser presos, exceto em flagrante delito, como previsto no Código Eleitoral (Lei nº 4.737, de 1965).

Entre os 9.909 candidatos a deputado federal inscritos nas eleições deste ano, quase 2 mil nasceram em um estado diferente do domicílio eleitoral em que disputam uma vaga de deputado federal. O levantamento foi feito pela Agência Câmara com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

São Paulo é o principal destino dos candidatos migrantes, tendo 355 candidatos que vieram de outros estados. Também é a unidade da Federação que mais exporta políticos: 251 paulistas estão disputando vagas em outros estados.  Já Minas Gerais tem um saldo negativo. Enquanto 196 mineiros disputam vagas em outros estados, apenas 101 migrantes tentam se eleger por Minas. 

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Regiões

As regiões Norte e Centro-Oeste também atraíram um grande número de candidatos migrantes. Comparando o saldo entre os candidatos que deixaram e chegaram a cada estado, a lista é liderada por Roraima (85 candidatos), Tocantins (63), Rondônia (61), Mato Grosso (47), Distrito Federal (45), Amapá (41) e Goiás (33). 

Na outra ponta, o Nordeste tem alguns dos maiores exportadores de candidatos, com Bahia, Pernambuco e Ceará entre as principais origens de políticos que tentam uma vaga em outros estados. 

*Da Agência Câmara de Notícias

O candidato a governador Miguel Coelho (UB) disse, nessa quinta-feira (15), que a população de Pernambuco tem uma escolha a fazer na reta final da campanha. Segundo ele, o eleitor terá que optar entre “o improviso, a repetição do fracasso do PSB” e a “experiência de gestão que transformou a cidade de Petrolina”. A declaração foi feita durante sabatina em Carpina, na Zona da Mata Norte do Estado.

Miguel disse estar confiante no segundo turno e destacou que existe ainda uma massa de indecisos que somente agora começou a avaliar os candidatos. Para ele, os adversários Marília Arraes e Danilo Cabral representam um mesmo projeto que resultou no fracasso do governo Paulo Câmara. Já os demais não deixaram um legado como o que ocorreu em Petrolina. 

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“Todos esses que são candidatos deixaram um rastro positivo ou negativo. A gente precisa comparar e escolher qual o caminho que vamos seguir. As pessoas vão decidir entre o oba-oba, o que já deu errado e quem transformou uma cidade na melhor do Nordeste. Eu me apresento com a experiência de quem fez de Petrolina a melhor cidade para viver e com o desejo de fazer Pernambuco o melhor estado do Brasil. Estou pronto e peço a confiança do povo para que no dia 2 de outubro a gente escolha um governador de verdade, com competência para resgatar nosso estado”, afirmou o candidato em entrevista à rádio Carpina FM.

 

Fundado por nomes como Getúlio Vargas, Lionel Brizola e Darcy Ribeiro, o PDT chega às eleições de 2022 sem aliados no palanque. Com o partido fragmentado entre os estados, nesta quinta-feira (15), o presidente, Carlos Lupi, garantiu que a legenda está unida e que suas lideranças vão "lutar até o fim". 

Em campanha com Ciro Gomes no Recife, Lupi concluiu que a decisão do partido de não participar de coligações não enfraqueceu a campanha dos seus candidatos. "Eu não vejo prejuízos. Eu acho que quando se tem uma causa que nos alimenta e nos motiva, essa é a própria causa", pontuou. 

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Perto de perder um dos seus três senadores eleitos, o partido conta com 19 deputados federais, mas esbarra em um tempo curto de propaganda nas rádios e na televisão para atrair eleitores. Ainda assim, Lupi se mostrou confiante no resultado de 2022. "Vamos lutar até o fim, apresentando nosso projeto, visitando o Brasil todo e acreditando na inteligência do povo brasileiro", considerou. 

Para Pernambuco, o presidente do PDT espera fechar a campanha com dois representantes na Câmara e pelo menos três na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). "Vamos eleger dois federais aqui, Wolney e a Isabella de Roldão, e três a quatro estaduais", projetou. 

Carlos Lupi ainda reforçou que o partido vem forte para as urnas, sustentado por sua representatividade histórica e por um projeto de governo consolidado. "Nós vamos eleger mais de 30 deputados, podendo chegar a 35. O partido tá unido, tem 10 candidaturas a governador, 10 ao Senado, cinco a vice, e vamos continuar lutando. Nosso partido não tem 40 dias, tem 42 anos", complementou. 

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