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Nesta terça-feira, 13, o presidente Jair Bolsonaro (PL) participa com Tarcísio de Freitas, candidato pelo Republicanos ao governo do Estado de São Paulo, de ato de campanha em Sorocaba. Antes do comício, o chefe do Executivo deve realizar uma motociata com apoiadores na cidade.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não tem agenda pública. Ciro Gomes (PDT) realiza atos de campanha na Bahia. O candidato Luiz Felipe d'Ávila (Novo) cumpre agenda no Paraná. Soraya Thronicke do União Brasil passa o dia em São José do Rio Preto, onde concede entrevista e se encontra com lideranças políticas.

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Confira a agenda completa fornecida pelos candidatos:

Jair Bolsonaro (PL)

Motociata. Participa de motorista no centro de Sorocaba (SP). Às 9h.

Comício. Realiza comício na Praça Coronel Fernando Prestes, em Sorocaba (SP). As 10h30.

Ciro Gomes (PDT)

Comitê. Ciro participa de inauguração do Comitê do PDT em Irecê, Bahia. Às 10h.

Apae. Encontro com pessoas com deficiência na APAE, Salvador (BA). Às 15h30.

Ciro TV. Live em Salvador para a Ciro TV. Às 20h45.

Luiz Felipe d'Avila (Novo)

Paraná O candidato cumpre agenda no Paraná na "Caravana do Brasil que Dá Certo". No roteiro de compromissos, d'Avila tem prevista uma caminhada no calçadão da XV de São José dos Pinhais, às 10h30. Ele visita a Associação Comercial e Industrial de São José dos Pinhais (Aciap), às 11h30. Depois, a agenda prevê visita, às 14h, ao Recanto da Esperança. Às 15h45, o compromisso é na GERAR, uma organização sem fins lucrativos destinada a desenvolver e implementar projetos de sustentabilidade social e ambiental. O candidato encerra o dia com encontro com a Maçonaria às 20h.

Soraya Thronicke (União Brasil)

Ribeirão Preto (SP). Encontro com o prefeito de Ribeirão Preto, Antônio Duarte Nogueira Júnior, às 9h30.

Corpo a corpo. Caminhada e corpo a corpo com eleitores no Centro, Ribeirão Preto-SP. Às 10h.

Entrevista. Concede entrevista ao vivo ao Grupo de Comunicação Thathi Ribeirão, às 11h.

Projeto social Novo Mundo. Visita ao projeto social Novo Mundo, em São José do Rio Preto (SP). Às 14h30.

Parque Tecnológico. Visita ao Parque Tecnológico no Distrito do Parque, em São José do Rio Preto (SP). Às 15h30.

Entrevista. Concede entrevista ao jornal Diário da Região, em São José do Rio Preto (SP). Às 16h30.

Hospital de Base. Visita ao Hospital de Base (HB), em São José do Rio Preto (SP). Às 17h30.

Encontro com lideranças. Participa de encontro com lideranças políticas com a presença do governador de São Paulo e candidato à reeleição ao Palácio dos Bandeirantes, Rodrigo Garcia (PSDB); do deputado federal e candidato a vice-governador na chapa de Garcia, Geninho Zuliani (União Brasil); e do candidato a deputado federal Marcelo Hercolin (União Brasil). Em São José do Rio Preto (SP), às 19h.

Candidatos ao governo de Pernambuco, das eleições de 2022, trazem em suas propostas governamentais, planos, mudanças e metas para a Educação no Estado para os próximos quatro anos. A maioria dos concorrentes ao cargo de gestor estadual prometem nos planejamentos educacionais a expansão das escolas em tempo integral, maior oferta de vagas em creches e valorização dos profissionais da área. No entanto, nenhum dos candidatos faz menção à Educação quilombola e/ou cigana.

Confira, a seguir, os planos para a Educação em Pernambuco dos postulantes ao Governo do Estado:

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Marília Arraes (Solidariedade)

Candidata Marília Arraes. (Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens/Arquivo)

O plano de governo educacional da candidata é o “Educação na Veia” e traz como principais propostas:

- abertura de creches;

- ampliação do ensino integral para o ensino fundamental;

- Ampliar postos de ensino a distância da Universidade de Pernambuco (UPE) em parceria com as prefeituras;

- Ampliar a capacidade de formação universitária ao pernambucanos; - Universalização do ensino de informática (com foco em lógica dos algoritmos e programação.

A candidata não aborda no planejamento metas ou ações, por exemplo, para Educação Inclusiva e política de valorização dos professores.

Raquel Lyra (PSDB)

Candidata Raquel Lyra. (Foto: ​Américo Nunes/Divulgação)

O planejamento para a Educação da candidata e ex-prefeita de Caruaru é o mais extenso em comparação aos demais postulantes ao Governo de Pernambuco. Uma das principais metas de Raquel Lyra é a abertura de mais de 60 mil vagas em creches “nos municípios e comunidades onde houver a maior demanda de vagas de Educação Infantil”.

Veja as principais propostas:

- Curso profissionalizante para as mães;

- Ampliação da Educação Inclusiva;

- Adoção do regime integral a partir do fundamental 2;

- Formação continuada e valorização para os professores;

- Reestruturação do Ganhe o Mundo;

- Criação da ‘Poupança Escola Pernambuco’ (benefício financeiro para concluintes do ensino médio para evitar a evasão escolar);

- Requalificação das estrutura física das escolas estaduais;

- Melhorias no transporte escolar;

- Fortalecimento da UPE

Anderson Ferreira (PL)

Candidato Anderson Ferreira. (Foto: Divulgação)

Ao todo, o plano de governo do candidato e ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, traz cinco eixos temáticos (infraestrutura, econômico, social, ambiental e governança). A questão educacional está presente no eixo social, juntamente com as cartegorias: Saúde, Segurança, Mulher e Direitos Humanos.

O planejamento da Educação de Anderson Ferreira é o menor, em comparação aos outros candidatos no pleito eleitoral, e não traz detalhes sobre as ações para os próximos quatro anos. Além disso, não há pontos sobre Educação Inclusiva e valorização dos profissionais da área. Confira:

- Educação empreendedora alinhada à revolução tecnológica;

- Qualificação técnica;

- Apoio à Educação Básica municipal;

- Ampliação das vagas nas creches

Miguel Coelho (União Brasil)

Candidato Miguel Coelho (de camisa branca) e a candidata a vice Alessandra Vieira. Foto: (Júlio Gomes/LeiaJáImagens/Arquivo)

Como uma das principais propostas, Miguel Coelho tem como meta a abertura de mais de 44 mil novas creches que, de acordo com a assessoria do candidato, serão fomentadas a partir da distribuição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do Estado.

Confira outros pontos do planejamento:

- Incentivos financeiros a partir das “metas de classificação no IDEB”;

- Incentivo, por meio de transparência de recurso, à prefeituras que “conseguirem ampliar o seu cuidado com as crianças”;

- Ampliação das escolas técnicas;

- Implantação do Programa de informatização da gestão escolar por meio de parceria com o setor privado;

- UPE: abertura de novos campi e melhorias na estrutura da instituição

Danilo Cabral (PSB)

Candidato Danilo Cabral. (Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens/Arquivo)

O candidato Danilo Cabral, como quase a totalidade dos concorrentes ao governo estadual, tem como meta a ampliação das escolas em tempo integral (ensino médio) em todos os municípios e oferta de creches.

Veja algumas propostas:

- Escolas técnicas em todas as regiões do Estado;

- Interiorização do ensino superior;

- Articulação do ensino médio e superior à formação profissional e tecnológica;

- Qualificação e valorização dos profissionais da Educação;

- Melhorias da rede escolar de Pernambuco

*Não houve menção à Educação Inclusiva.

Claudia Ribeiro (PSTU)

Candidata Claudia Ribeiro. (Foto: Divulgação/PSTU)

A candidata do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado defende uma Educação pública, gratuita e de qualidade. Além disso, o planejamento educacional de Claudia Ribeiro prevê “zerar o déficit de creches que existe no Estado”.

Confira outras propostas:

- Merenda de qualidade (ausente na maioria dos planos dos demais candidatos);

- Contratação dos 15 mil professores temporários;

- Reajuste automático do piso salarial dos professores;

- Realização de concurso na área;

- Plano de cargos, carreiras e salários para os professores

Jadilson Bombeiro (PMB)

Candidato Jadilson Bombeiro. (Foto: Divulgação)

O representante do Partido da Mulher Brasileira nas eleições estaduais tem como uma das metas educacionais a valorização dos professores. Veja outras propostas:

- Desburocratização da abertura de escolas particulares;

- Segurança nas escolas;

- Construção de um modelo educacional para “incentivar crianças, adolescentes e jovens alunos na conquista dos tão sonhados objetivos a base do mérito e esforções desempenhados”

João Arnaldo (PSOL)

Candidato João Arnaldo. (Foto: Reprodução/Fecebook)

Assim como a maioria dos candidatos ao governo do Estado, o plano de João Arnaldo prevê a valorização dos profissionais da Educação a partir de concursos e qualificação permanente.

Confira outras propostas do psolista:

- Universalização da Educação integral e profissionalizante;

- Expansão da UPE;

- Promover uma gestão escolar democrática e participativa;

- Criação de um programa especial para Educação Básica e indicadores de qualidade

Jones Manoel (PCB)

Candidato Jones Manoel. (Foto: Reprodução/Twitter)

As propostas educacionais do candidato priorizam a “Educação pública, gratuita e de qualidade em todos os níveis, incluindo também a um amplo programa de alfabetização de jovens e adultos”.

O planejamento de Jones Manoel foi o único que traz ações voltadas para a educação indígena, implementação do ensino de gênero e sexualidade nas escolas estaduais, assim como, a ampliação e reajuste de bolsas de pós-graduação disponibilizadas pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE) e atenção à população LGBT na Educação Básica e superior.

Outras propostas:

- Garantir aos estudantes o acesso à escolas próximas de onde residem;

- Ampliação das escolas de jornada integral;

- Valorizar professores e trabalhadores da Educação através de “carreiras estruturadas, remuneração digna e qualificação adequada às demandas”;

- Estimulo às gestões democráticas e transparentes na rede pública;

- Apoio e fortalecimento à Educação no campo;

- Aumento dos investimentos para a compra de produtos da agricultura familiar destinados à alimentação escolar (como previsto no Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE);

- Defesa das cotas no ensino superior para trans e travestis;

Pastor Wellington (PTB)

Candidato Pastor Wellington. (Foto: João Velozo/LeiaJá Imagens/Arquivo)

Na contramão dos planejamentos anteriores, o candidato Pastor Wellington defende, entre outros pontos, um currículo educacional básico (português, matemática, ciências sociais e livre debate nas escolas) e que a remuneração dos profissionais da Educação seja variável de acordo com a “avaliação dos pais dos serviços prestados na escola”.

Confira outras metas:

- Mudança no modelo de gestão (diretores escolhidos por eleição e com mandato de dois anos);

- Mudança no livro didático;

- Carreira do professor baseada em indicadores do conhecimento;

- Intervenção do Estado para correção “de desvios” de educadores; - Mudança no modelo de avaliação dos estudantes;

- Ensino rural personalizado, mas sem a contratação de professores

Ubiracy Olímpio (PCO)

Candidato Ubiracy Olímpio. (Foto: Reprodução/TV Globo)

As propostas educacionais de Ubiracy Olímpio são “em defesa do ensino público, gratuito e de qualidade para todos os níveis”. Além disso, o candidato traz no planejamento mais verbas para a Educação (verbas públicas somente para o ensino público) e defesa da revogação de todas as “reformas do regime golpista contra a Educação e ensino público”.

Veja outros pontos:

- Fim dos vestibulares

- Livre ingresso nas universidades

No dia 15 de agosto foi encerrado o prazo de registros para quem visa conquistar cargos políticos. Cumprindo alguns requisitos, determinados pela Justiça Eleitoral, diversas celebridades resolveram encarar a oportunidade de lançar candidaturas para o próximo pleito. O LeiaJá destaca cinco famosos que são candidatos nas eleições 2022.

Netinho

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O cantor Netinho fez um enorme sucesso nos anos 1990 e começo de 2000, com músicas de axé. Longe dos holofotes artísticos, o baiano vai disputar o cargo de deputado federal pela Bahia. Netinho é candidato com apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Kid Bengala

Clóvis Basílio, mais conhecido como Kid Bengala, decidiu mais uma vez disputar as eleições. Nome forte no universo dos filmes eróticos, o ator concorre a uma vaga na Câmara representando São Paulo. Kid lançou sua cadidatura a deputado federal no dia 18 de agosto.

Em um vídeo publicado no TikTok, ele declarou: "Como o Lucas, como o seu João, como o José, como o Ricardo, também como a Flávia, como a Maria, como a Joice, enfim, eu como todos os brasileiros e brasileiras estou de saco cheio de tanta sacanagem na política. Por isso, como você, eu resolvi inovar para meter o pau nessa bagunça. Pode apostar que eu vou entrar é com tudo".

Silmara Miranda

Sucesso no início dos anos 2000, como dançarina do É o Tchan, Silmara Miranda também vai concorrer nas eleições deste ano. A ex-loira do grupo baiano, que hoje é concursada da Polícia Rodoviária Federal (PRF), é candidata ao cargo de deputada federal pelo Republicanos-DF. Silmara é apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Thiago Gagliasso

Thiago Gagliasso é mais um artista a entrar para a política brasileira. O ator concorre ao cargo de deputado estadual pelo Rio de Janeiro.

Lucélia Santos

A atriz Lucélia Santos, que eternizou personagens em diversas novelas da Globo, buscará um lugar na câmara dos deputados representando o Rio de Janeiro. Ela vai disputar o cargo pela legenda do PSB.

Fotos: Reprodução/Instagram

Há um mês para o primeiro turno das eleições, os sons nas ruas de Pernambuco reverberam as campanhas dos candidatos ao Governo. Produzidos em ritmos agitados, os jingles são exaustivamente reproduzidos em carros de som e em propagandas na mídia para causar o efeito chiclete e fixar o número do concorrente na urna. 

Líder nas pesquisas, Marília Arraes (SD) investiu em três músicas e criou a expressão "marilhar" para defender sua candidatura. Produzidos nos ritmos de piseiro e brega funk, os jingles da campanha e da pré-campanha da deputada federal reforçam a ligação com o ex-presidente Lula (PT) e lembram seu avô, o ex-governador Miguel Arraes. Com a promessa de fazer o pernambucano sorrir, uma embolada também destaca a chapa Pernambuco na Veia. 

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A segunda mulher mais bem avaliada na disputa, Raquel Lyra (PSDB) manteve a tendência do brega funk e do forró elétrico na sua campanha. A ex-prefeita de Caruaru aproveita para apresentar sua trajetória antes mesmo de ingressar na política e convida os pernambucanos a respirar novos ares com o voto na chapa composta por Priscila Krause (Cidadania).  

Anderson Ferreira (PL) decidiu estimular a admiração do povo pernambucano pela própria cultura e usou símbolos da história do estado embalados por um maracatu para reforçar a parceria com Gilson Machado (PL), candidato ao Senado. O ex-prefeito de Jaboatão também lançou um 'batidão', que já cita Jair Bolsonaro no primeiro verso e repete expressões do presidente ao longo da música. 

Vindo de Petrolina, divisa com a Bahia, Miguel Coelho (UB) tem um pagode baiano que o define como 'nosso galeguinho'. A campanha do candidato também produziu uma lambada com o número da chapa ao lado de Alessandra Vieira (UB) e um forró pé de serra. O jingle que começa de forma mais lenta, foca nas dificuldades enfrentadas atualmente por Pernambuco e coloca o ex-prefeito como a esperança para consertar o estado. 

Candidato da situação, Danilo Cabral (PSB) fala em reescrever uma nova história e enfatiza a aliança 'DaniLula' em um estilo de forró mais tradicional. Em outro jingle, ele aposta em um estilo de forró estilizado e cita o ex-governador Eduardo Campos. O deputado ainda faz um jogo de palavras: 'tranquilo, vem com Danilo'. 

Candidatos à Presidência da República se manifestaram sobre a tentativa de homicídio sofrida pela vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, na noite desta quinta-feira, 1º. O autor do atentado, identificado como um brasileiro de 35 anos, apontou uma arma para a cabeça da política e tentou atirar contra ela, segundo o jornal Clarín.

Um vídeo registra o momento do incidente, que ocorreu no bairro da Recoleta, em Buenos Aires. Relatos apontam que a arma não teria disparado. Até a publicação desta matéria, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o candidato Felipe D'Avila (Novo) ainda não haviam se manifestado publicamente sobre o caso.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou de fascista o homem que tentou atirar contra a argentina. O petista afirmou que o "ódio político" é uma ameaça à democracia na América Latina. "Que o autor sofra todas as consequências legais", publicou.

O candidato Ciro Gomes (PDT) prestou solidariedade a Cristina Kirchner e a chamou de "mulher guerreira". Ele, que se coloca como segunda opção de voto para Lula e Bolsonaro, escreveu: "Para nós, fica a lição de onde pode chegar o radicalismo cego, e como polarizações odientas podem armar braços de loucos radicais ou de radicais loucos. Ainda há tempo de salvar o Brasil de uma grande tragédia gerada pelo ódio."

A candidata Simone Tebet (MDB) também condenou a violência política e pediu paz nas eleições brasileiras deste ano. "Violência política no Brasil, violência política na Argentina. É preciso dar um basta a tudo isso. As lideranças devem recriminar essas atitudes. Ainda bem que a arma falhou. Que tristeza! Reafirmo minha posição pela paz na política, pela paz nas eleições", publicou.

Soraya Thronicke (União Brasil) relembrou o episódio em que pediu, durante o debate na Band, que reforçassem sua segurança na campanha. "Não é exagero", disse, comentando o ataque a Cristina Kirchner.

O candidato Leonardo Pericles (UP) enquadrou o ocorrido como parte de uma "escalada fascista" e convocou os eleitores para se manifestarem no dia 7 de setembro, em oposição aos atos marcados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

A candidata Sofia Manzano (PCB) prestou "total solidariedade" à vice-presidente da Argentina.

O segundo debate entre os candidatos do Governo de Pernambuco aconteceu na noite dessa quinta-feira (1º) em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. O embate foi direto e não teve temas pré-definidos, com livre escolha para os postulantes. A abertura do bloco foi feita por Miguel Coelho (União Brasil), que perguntou a Danilo Cabral (PSB), em ordem definida por sorteio. O debate foi promovido pelo Diario de Pernambuco, Rádio Clube, Rádio Cultura e TV Nova.  

Desta vez, o candidato do PL, Anderson Ferreira, não compareceu. Marília Arraes (Solidariedade) também faltou ao debate, pela segunda vez seguida. O primeiro foi o promovido pela Rádio Liberdade de Caruaru, no último dia 26. Apesar de dois dos maiores opositores de Danilo Cabral terem faltado a discussão, a troca foi marcada por fortes críticas ao PSB e ao projeto de continuidade do poder da legenda através da candidatura de Cabral. 

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A continuidade da ordem de perguntas foi a seguinte: João Arnaldo (PSOL) pôde indagar Raquel Lyra (PSDB); na terceira oportunidade, o pastor Wellington Carneiro (PTB) perguntou a Miguel; depois, o candidato do PSB questionou João Arnaldo; e, por último, a candidata tucana indagou o petebista. 

Destaques 

O ex-prefeito de Petrolina, que foi o primeiro a falar, abordou questões de infraestrutura e voltou a focar na duplicação da BR-232, que é uma promessa unânime entre os candidatos. Ele relembrou que, há oito anos, quando o governador Paulo Câmara assumiu o Executivo estadual, a mesma promessa eleitoral havia sido feita. Miguel ainda criticou Danilo por “esconder o governador” e por tentar nacionalizar a campanha estadual. Danilo é o candidato apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

"Danilo, muito oportuna a tua pergunta para a gente poder falar para todo pernambucano que está cansado de andar nas piores estradas do Brasil, que é fruto da omissão e da incompetência do governo de Paulo Câmara, que é o governo que você representa. A nossa proposta é poder duplicar a 232 até Custódia, porque é o que dá pra fazer com o dinheiro do estado, e não a gente fazer promessa com dinheiro dos outros, que é como você está fazendo. Vamos terminar a BR-104 para poder potencializar o Polo das Confecções, puxar a BR-423 de São Caetano até Garanhuns, duplicar as nossas estradas estaduais como a PE-90, a PE-60 e a PE-45”, respondeu Miguel. 

Raquel Lyra, pela segunda vez, debateu em um polo eleitoral que tem dominado há quase uma década. A aprovação da candidata em Caruaru, onde governou por quase dois mandatos completos, chegou a 80%. "É muito bom participar desse debate em Caruaru, minha terra. Tenho muito orgulho da mudança que iniciei aqui como prefeita. O que começamos em Caruaru tem que continuar e chegar em mais cidades", afirmou Raquel. 

A ex-prefeita também lembrou que o estado tem a Região Metropolitana mais pobre do Brasil: "Há cerca de 15 meses venho andando pelo estado todo e é impressionante a quantidade de gente que não tem o que comer. No meu governo, vamos garantir comida na mesa com o Mães de Pernambuco, que atenderá mães de crianças de até seis anos e que estão na linha de pobreza, para que possam receber R$ 300 por mês, e o Bom Prato, que oferecerá restaurantes fixos e móveis com refeição de qualidade a preço simbólico." 

Quanto ao abastecimento de água, Raquel apresentou projetos que prometem garantir água na torneira em todo o estado. Na área da educação, ratificou a criação de 60 mil novas vagas de creche e, em relação à saúde, reforçou a construção de cinco maternidades. Já na questão da mobilidade, ela se comprometeu em mudar a realidade de quem precisa utilizar o transporte público, principalmente o metrô do Recife. 

Já Danilo Cabral, que foi o alvo de todos os candidatos presentes, deu continuidade às ideias apresentadas no primeiro debate e também na primeira apresentação das diretrizes de governo. O socialista enfatizou que, com o Comida na Mesa, Pernambuco terá a maior rede de proteção social do Nordeste, em parceria com as prefeituras e os pequenos agricultores. Ele também repetiu sobre as cozinhas comunitários em todos os 184 municípios pernambucanos. 

Para induzir a interiorização do desenvolvimento, Danilo garantiu um grande pacote de obras viárias. Junto a um possível mandato de Lula, o socialista prometeu duplicar a BR-232 até Serra Talhada, construindo uma terceira faixa até Salgueiro, integrando o Sertão ao restante do estado.  

“Eu represento a Frente Popular e tenho o apoio do presidente Lula para que, juntos, possamos construir um novo tempo em Pernambuco. A gente viveu o melhor momento com Lula presidente e Eduardo governador e tivemos a honra de fazer parte dessa história, como secretário de Educação, e de ter iniciado uma revolução na educação do estado, que hoje é uma referência no Brasil”, afirmou Danilo. 

 

No próximo dia 2 de outubro, quando ocorrerá o primeiro turno das Eleições 2022, 14 senadores tentarão a reeleição para mais um mandato de oito anos. No total, são 237 postulantes a 27 vagas em disputa. A média é de 8,7 candidatos por vaga. É a corrida para o Senado mais concorrida em pelo menos 30 anos, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Tentam a reeleição neste ano os senadores Dário Berger (PSB-SC), Álvaro Dias (Podemos-PR), Romário (PL-RJ), Rose de Freitas (MDB-ES), Alexandre Silveira (PSD-MG), Wellington Fagundes (PL-MT), Otto Alencar (PSD-BA), Katia Abreu (PP-TO), Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), Acir Gurgacz (PDT-RO), Omar Aziz (PSD-AM) e Telmário Mota (Pros-RR). Guaracy Batista da Silveira (Avante-TO) e Roberto Rocha (PTB-MA).

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O Senado tem outros sete parlamentares com mandato em sua reta final que não concorrerão a nenhum cargo em 2022: Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), Luiz do Carmo (PSC-GO), Maria do Carmo Alves (PP-SE), Nilda Gondim (MDB-PB),  Paulo Rocha (PT-PA), Reguffe (Sem partido) e Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Disputa acirrada

Enquanto os deputados têm mandato de quatro anos, os senadores têm mandato de oito anos. Em 2022, termina o mandato de um senador de cada estado, ou seja, neste ano os candidatos disputam apenas uma vaga. Nas eleições de 2026, portanto, o número de vagas dobrará em relação a este ano e serão eleitos dois senadores por estado.

*Com informações da Agência Senado

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou a candidatura de 475 pessoas com deficiência que vão concorrer a um cargo público nas eleições de outubro. O número representa 1,6% do total de 28.644 pedidos de registros de candidatura.

Dos candidatos com deficiência, a maioria (53,69%) possui alguma deficiência física. Em seguida, vêm os candidatos com deficiência visual (23,58%) e auditiva (11,58%), outras deficiências (8,42%) e autismo (2,74%).

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Para a Câmara dos Deputados, concorrem 161 pessoas com deficiência. Ou seja, 35% dos candidatos com deficiência disputam uma vaga na Câmara.

Os dados sobre candidaturas com deficiência começaram a ser contabilizados a partir de 2020. Assim, estas são as primeiras eleições de nível federal a contar com esse tipo de informação.

Dificuldades

Segundo Ewelin Canizares, integrante do Movimento Feminista Inclusivas de Mulheres com Deficiência, a pessoa com deficiência enfrenta uma série de dificuldades para ter acesso aos partidos e se candidatar. O principal obstáculo é a falta de acessibilidade.

“Um candidato cego, por exemplo. Se ele não tem o material do partido todo de forma acessível, as fotos, as figuras, os textos, ele tem dificuldade de fazer a sua proposta de mandato. A gente precisa que os textos estejam disponíveis em formato eletrônico, para que as pessoas cegas ouçam o texto”, esclarece Ewelin Canizares.

No caso de um candidato surdo, a documentação pode ser repassada ao candidato por escrito, mas ele precisaria de um intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras) para ser entendido. “Se não, ele não tem como fazer sua comunicação de campanha e nem de relacionamento com os dirigentes do partido, porque normalmente as pessoas não usam Libras”, afirma ainda Ewelin.

Já a candidatura da pessoa com deficiência física esbarra na falta de acessibilidade das cidades brasileiras: escadas, calçadas esburacadas, inexistência de banheiros acessíveis, elementos necessários para que uma campanha seja feita de forma adequada e digna.

Por esses motivos, Ewelin Canizares defende um financiamento estipulado da campanha de pessoas com deficiência, que muitas vezes são de baixa renda e possuem gastos altos com medicamentos e adaptações. Ela também defende cotas de vagas, com paridade de gênero.

*Da Agência Câmara de Notícias

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta quarta-feira (24) que a Justiça Eleitoral recebeu 1.330 denúncias de propaganda eleitoral irregular em todo o país. As irregularidades foram detectadas durante a primeira semana da campanha, entre 16 e 23 deste mês.

As denúncias foram enviadas pelo aplicativo Pardal, ferramenta digital criada em 2014, que permite ao cidadão denunciar reclamações contras as campanhas. Após o recebimento, as queixas serão enviadas ao Ministério Público Eleitoral (MPE).

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De acordo com os dados, foram recebidas 425 denúncias referentes a candidatos a deputado estadual, 355 a deputado federal, 100 a governador e 249 a presidente da República.

O maior número de denúncias foi registrado na Região Sudeste (438), seguido pelas regiões Nordeste (367), Sul (245), Centro-Oeste (177) e Norte (103).

O aplicativo Pardal está disponível nas lojas virtuais Apple Store e Google Play ou por meio do site do TSE. Pela plataforma também é possível denunciar compra de votos, abuso de poder econômico e político, uso indevido da máquina pública e dos meios de comunicação durante a campanha.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) aproveitou a entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, nesta segunda-feira (22), para elogiar ex-ministros que vão concorrer às eleições deste ano. Dentre os atuais integrantes da Esplanada, citou Joaquim Leite (Meio Ambiente), mas deixou de mencionar Paulo Guedes (Economia), mesmo quando exaltou indicadores econômicos do País.

Ao dizer que só fez indicações técnicas, o candidato à reeleição mencionou o ex-titular da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos), que vai disputar o governo de São Paulo, a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina (PP), que concorre ao Senado pelo Mato Grosso do Sul, o ex-titular de Ciência e Tecnologia Marcos Pontes (PL), candidato ao Senado por SP, o ex-ministro Onyx Lorenzoni, que ocupou várias pastas e agora disputa o governo do Rio Grande do Sul, e o ex-titular do Turismo Gilson Machado, que almeja uma vaga no Senado por Pernambuco.

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Na semana passada, durante a primeira live de quinta-feira na campanha eleitoral, Bolsonaro pediu votos para candidatos ao Senado e a governos estaduais, mas evitou endossar nomes específicos nos Estados onde há palanque duplo.

Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indicam que 448 deputados federais  atualmente em exercício vão concorrer a um novo mandato na Câmara dos Deputados nas eleições de 2 de outubro – o equivalente a cerca de 9 em cada 10 parlamentares. São 389 deputados e 59 deputadas que se recandidataram. 

O número de recandidaturas supera o da eleição passada (2018), quando 406 deputados buscaram a reeleição. 

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Outros 49 deputados disputarão cargos diversos, no Legislativo e no Executivo (veja gráfico abaixo). Somente 16 parlamentares não se candidataram a nenhum cargo, número inferior ao de 2018, quando 31 deputados decidiram não disputar a eleição.  Os partidos com mais candidatos à reeleição para a Câmara são PL (70), PT (53) e PP, PSD e União (os três com 44).  No total, segundo o TSE, 10.407 candidatos disputam as 513 vagas da Câmara dos Deputados, o que dá uma média de 20,3 candidatos por vaga. 

Sistema proporcional Pelas regras constitucionais, cada unidade da Federação elege um número de deputados proporcional à sua população, mas nenhuma bancada estadual pode ter menos de 8 ou mais de 70 representantes na Câmara. Os deputados são eleitos pelo sistema proporcional (entenda mais aqui). 

Além de sugerir, discutir e votar propostas de lei, os deputados têm uma série de outras atribuições, como fiscalizar os atos dos demais poderes e autorizar a abertura de processo contra o presidente e o vice-presidente da República e os ministros de Estado. 

*Da Agência Câmara de Notícias

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) definiu, através de sorteio, o tempo e ordem da propaganda eleitoral dos candidatos ao Governo de Pernambuco nas Eleições 2022. A listagem diz respeito à veiculação das campanhas na televisão e na rádio, a partir do dia 26 de agosto. Políticos fizeram parte da audiência pública que anunciou as definições neste sábado (20). 

A coligação da federação PSDB e Cidadania será a primeira a ser exibida no guia eleitoral. O grupo é encabeçado por Raquel Lyra (PSDB), que disputa o Governo, ao lado de Priscila Krause (Cidadania), postulante a vice, e Guilherme Coelho (PSDB), que concorre a um assento no Senado. 

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Confira, abaixo, a listagem completa: 

Ordem de exibição 

Raquel Lyra (PSDB)  

Marília Arraes (SD) - Coligação Pernambuco na Veia 

Miguel Coelho (UB) - Coligação Pernambuco com Força de Novo 

Pastor Wellington (PTB)  

João Arnaldo (PSOL) - Federação PSOL/Rede 

Danilo Cabral (PSB) - Frente Popular de Pernambuco 

Anderson Ferreira (PL)  

Tempo de exibição 

Raquel Lyra (PSDB) - 49 segundos por bloco; 

Marília Arraes (SD) - 1 minuto e nove segundos por bloco;  

Miguel Coelho (UB) - 2 minutos e 13 segundos por bloco; 

Pastor Wellington (PTB) - 19 segundos por bloco; 

João Arnaldo (PSOL) - 20 segundos por bloco; 

Danilo Cabral (PSB) - 4 minutos e 22 segundos por bloco; 

Anderson Ferreira (PL) - 44 segundos por bloco. 

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Na tentativa de conquistar mais eleitores e ligar sua imagem à dos presidenciáveis à frente da disputa, dezenas de candidatos escolheram adicionar "Lula" ou "Bolsonaro" aos seus nomes nas urnas em 2022. Ao todo, 37 candidaturas foram registradas adotando o sobrenome do presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Jair Bolsonarinho" e "Bebe Bolsonaro" são alguns exemplos. Já os que usaram o nome de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) totalizam 8 candidaturas.

Dentre os 37 que buscam pegar carona na onda bolsonarista, paranaenses, mineiros e paulistas são os que mais decidiram adotar o nome do atual presidente; cada um desses Estados possui cinco "Bolsonaros".

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O deputado federal Hélio Lopes (PL-RJ), fiel aliado do atual presidente, também trocou o próprio sobrenome para o de Bolsonaro na urna ao tentar a reeleição a uma vaga na Câmara dos Deputados; ele se chamará Hélio Bolsonaro. Ele já havia feito isso nas eleições de 2018, quando se tornou o deputado federal mais votado no Rio de Janeiro, com 345.234 votos. Até então, suas tentativas de se eleger a algum cargo político não haviam obtido sucesso.

Outro candidato "próximo" do presidente é Fabiano da Rocha, intérprete de libras de Bolsonaro, e que também vai usar o nome do chefe de Estado para alavancar sua candidatura pelo Republicanos. Ele se chamará Fabiano Intérprete Bolsonaro. O levantamento foi veiculado pela rádio CBN.

O número de candidatos que optaram por usar o nome do ex-presidente Lula, no entanto, é mais tímido, e totaliza 8 pessoas. Maranhão e Santa Catarina são os Estados que mais se repetem, com duas candidaturas cada. "Lula do Assentamento" e "Alberto Inácio Lula" são exemplos.

Esses dois Estados receberam candidaturas coletivas, feitas quando um grupo de pessoas se reúne para concorrer a algum cargo. No Maranhão, há o "Coletivo Lula Presidente"; em Santa Catarina, o "Coletivo Juventude Lula".

O levantamento foi realizado a partir dos dados fornecidos pelo TSE, e foram considerados apenas candidatos que de fato alinham suas imagens com a dos presidenciáveis. A palavra 'Lula', por exemplo, é um apelido comum, usado por pessoas que não necessariamente estão ligadas ao ex-presidente.

Em sua primeira sessão como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes costurou um entendimento que fez a Corte recuar da tentativa de limitar o detalhamento dos bens descritos pelos candidatos na plataforma de registros de candidaturas da Justiça Eleitoral, o Divulgacand. Por seis votos a um, os magistrados decidiram que os interessados em concorrer a cargos eletivos devem descrever com riqueza de detalhes o patrimônio que constituíram.

A votação na manhã desta quinta-feira (18) foi retomada após um pedido de vista do agora presidente Alexandre de Moraes. O julgamento havia iniciado com um voto do ministro Edson Fachin para restringir o grau de detalhamento das informações prestadas pelos candidatos, sob o argumento de que fere a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e expõe desnecessariamente os concorrentes a cargos públicos.

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Foi a partir desse entendimento que a descrição dos bens dos candidatos na plataforma Divulgacand começaram a ser apresentadas de maneira genérica nas eleições deste ano. Em vez de fornecer o endereço de um determinado imóvel e suas especificidades, os concorrentes na disputa eleitoral deste ano só teriam que descrever se esse patrimônio se trata de uma casa ou um apartamento.

Além de Moraes, divergiram desse entendimento os ministros Ricardo Lewandowski, Mauro Campbell, Benedito Gonçalves, Carlos Horbach e Sérgio Banhos. A decisão do colegiado, porém, não deixa claro se a ampla divulgação deverá ser retomada ainda este ano ou somente nas eleições de 2024. A restrição das informações foi alvo de contestações de diversas associações em defesa da transparência, que acusaram o TSE de cercear a publicidade dos dados.

Para Moraes, o entendimento vigente anteriormente, com base na LGPD, feria a transparência da Justiça Eleitoral. Segundo o ministro, as restrições aparadas na LGPD entravam em choque com o interesse público pois as finalidades desta lei são totalmente "diversas da finalidade da lei eleitoral e da total transparência às informações necessárias dos candidatos para que o eleitor possa definir o seu voto".

"A Constituição Federal consagrou expressamente o princípio da publicidade, da transparência, como um dos vetores imprescindíveis à administração públicas, conferindo-lhe absoluta prioridade na gestão administrativa e garantindo pleno às informações à toda sociedade", afirmou. "É importante que os eleitores possam analisar a evolução patrimonial dos seus candidatos", destacou em outro momento.

Em seu voto, Moraes propôs manter público todos os dados relativos aos candidatos, incluindo informações pessoais, certidões e declarações de bens. O ministro, contudo, disse ser necessário ocultar o número da casa dos concorrentes ou o lote em que vivem na zona rural, assim como seus respectivos números de telefone e endereço de e-mail, por causa "da necessidade de sua segurança pessoal e familiar".

"A consagração constitucional da publicidade e da transparência corresponde à obrigatoriedade do Estado e, no caso aqui do Poder Judiciário e do TSE, fornecer as informações necessárias à sociedade, principalmente em relação aos candidatos", afirmou Moraes, que também defendeu não haver limitação de tempo para os dados permanecerem públicos na plataforma da Justiça Eleitoral.

A discussão sobre a restrição de dados nas plataformas do TSE teve início com a consulta de um suplente de vereador em Guarulhos (SP), que pediu a limitação das informações sob a justificativa de que teria sido alvo de ameaças por telefone e e-mail. Em junho deste ano, o tribunal convocou uma audiência pública para discutir o impacto da LGPD na plataforma da Justiça Eleitoral que divulga as candidaturas.

Na ocasião, partidos e entidades do direito defenderam reduzir a quantidade de informações e tempo pelo qual ficam disponíveis no Divulgacand, pois seria necessário proteger os candidatos. Já associações de defesa da transparência na administração pública argumentaram que a LGPD não poderia ser usada para cercear o direito dos eleitores de saberem o patrimônio daqueles que se lançam na corrida eleitoral.

Com a maior fortuna entre os candidatos aos Governos do Nordeste, ACM Neto (UB) possui um patrimônio que supera a soma dos concorrentes mais ricos de cada estado. Nem Fernando Collor, Helder Barbalho ou outros nomes conhecidos do cenário nacional se aproximam da riqueza que o baiano declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

No topo isolado da lista, ACM Neto (UB) informou que seus bens correspondem a R$ 41.718.572,69. Na Bahia, o montante declarado pelo segundo candidato mais rico, o ex-ministro João Roma (UB), foi de R$5.561.182,61, não passa de uma mera fração da riqueza do ex-presidente do Democratas.  

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Do Piauí, o governador Helder Barbalho possui a segunda maior fortuna. Valter Campanato/Agência Brasil

Quem chega mais próximo do baiano na região é Helder Barbalho (MDB), que declarou R$ 18 milhões à Justiça Eleitoral. O montante do postulante à reeleição ao Governo do Piauí também está distante do valor apresentado pelo Major Marcony (Solidariedade), que segue na segunda posição com R$ 2,7 milhões. 

A disparidade é menor em Alagoas. O ex-presidente Fernando Collor (PTB) apontou que todo o seu patrimônio equivale a R$ 6.208.817,09. A quantia representa uma diferença de pouco mais de R$ 1 milhão se comparada aos R$ 5.139.384,67 de Paulo Dantas (MDB). 

No Maranhão, a distância entre os concorrentes mais ricos se estreita ainda mais. Lahesio Bonfim (PSC) detém R$ 4,6 milhões declarados, enquanto Weverton Rocha (PDT) tem R$ 4,2 milhões. 

João Azevedo chega na disputa à reeleição com o mais rico da Paraíba. Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Nas eleições no Sergipe, os R$ 2,1 milhões de Jorge Alberto (PROS) lhe deixam na posição mais privilegiada em comparação ao R$ 1,2 milhão apontado por Fábio (PSD). Na Paraíba, o atual governador João Azevedo (PSB) informou que possui R$ 1.431.545,85 e teve uma superioridade apertada em relação a Veneziano Vital do Rêgo (MDB), com R$ 1.186.262,52 declarados. 

O comparativo também ficou apertado em Pernambuco, onde Miguel Coelho (UB) lançou a campanha com R$ 1,9 milhão e Anderson Ferreira (PL) com R$ 1,7 milhão. No Rio Grande do Norte, a governadora Fátima Bezerra (PT) informou que possui R$ 978 mil em bens. O valor é menor que o da adversária Clorisa Linhares (PMB), que registrou R$ 1,7 mil no TSE. 

Já no Ceará, Capitão Wagner (UB) lidera com o patrimônio de R$ 1.057.122,45. Seguido pelo candidato Roberto Cláudio (PDT) com R$763.108,65 em bens.

A Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo (PRE-SP) apresentou, nesta terça-feira (16), a lista com as primeiras ações para impugnação de candidaturas registradas no Estado.

Neste primeiro bloco, há 83 registros contestados pela PRE. O Estadão apurou que a maior parte das candidaturas está sendo questionada por pendências na documentação exigida pela Justiça Eleitoral. O rol de documentos obrigatórios vai desde o balanço financeiro de campanhas anteriores até certidões criminais e de quitação eleitoral.

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O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil), que tenta a reeleição, está na lista. Ele tem quatro multas eleitorais em aberto. As autuações foram aplicadas entre fevereiro de 2018 e setembro de 2019.

"Impugnado não comprovou estar quite com a Justiça Eleitoral", escreveu o procurador regional Eleitoral substituto Paulo Taubemblatt em manifestação enviada ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).

Procurado pelo Estadão, o deputado informou que as multas foram parceladas e estão sendo pagas regularmente. "Esta impugnação é um procedimento padrão dentro de uma campanha eleitoral e não vislumbro nenhuma complicação jurídica mais séria para minha campanha", disse.

Os nomes enquadrados na Lei da Ficha Limpa são minoria na lista da PRE-SP: 20 candidatos. É o caso do ex-deputado Eugênio José Zuliani (União Brasil), candidato ao cargo de vice-governador na chapa de Rodrigo Garcia (PSDB). A Procuradoria diz que ele está inelegível porque teve as contas julgadas irregulares quando foi prefeito de Olímpia, no interior de São Paulo.

A PRE-SP também analisou se os servidores públicos que registraram candidatura pediram afastamento das funções no prazo legal. A promotora Gabriela Manssur, do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), teve o registro impugnado justamente por não ter se descompatibilizado com a antecedência necessária.

O Estadão mostrou que a direção do MP deu autorização para promotores e procuradores entrarem de licença para disputar as eleições, sem perder os cargos e salários. A decisão administrativa é arriscada, uma vez que a Justiça Eleitoral exige a exoneração.

As pendências e irregularidades encontradas pela Procuradoria Eleitoral não têm potencial de deixar os candidatos automaticamente fora das eleições de outubro. As ações apresentadas ainda serão analisadas pelo TRE-SP, que tem até 12 de setembro para decidir se aprova ou não os registros. Em caso de derrota, os candidatos ainda podem recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

COM A PALAVRA, O DEPUTADO KIM KATAGUIRI

"A impugnação feita pelo Ministério Público Eleitoral tem por base a suposta falta de pagamento de multas eleitorais da campanha de 2018. Informo que as multas foram parceladas e estão sendo pagas regularmente. Dentro do prazo legal de sete dias, apresentarei à Justiça Eleitoral o comprovante de quitação de todas as dívidas. Esta impugnação é um procedimento padrão dentro de uma campanha eleitoral e não vislumbro nenhuma complicação jurídica mais séria para minha campanha."

O Brasil terá 12 candidatos à Presidência da República nas eleições deste ano. Com o fim do prazo para registro das candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já estão definidos os nomes dos postulantes a ocupar o Palácio do Planalto pelos próximos quatro anos.

Vale lembrar que o TSE ainda julgará todos os registros de candidatura. Isso deverá ocorrer até o dia 12 de setembro. No entanto, os candidatos estão em campanha oficialmente a partir de hoje (16). São eles:

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Ciro Gomes (PDT)

José Cruz/Agência Brasil

Natural de Pindamonhangaba (SP), Ciro Gomes construiu sua carreira política no Ceará, onde foi prefeito de Fortaleza, eleito em 1988, e governador do estado, eleito em 1990.

Renunciou ao cargo de governador, em 1994, para assumir o Ministério da Fazenda, no governo Itamar Franco (1992-1994) por indicação do PSDB, seu partido na época.

Ciro foi ministro da Integração Nacional de 2003 a 2006, no governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Deixou a Esplanada dos Ministérios para concorrer a deputado federal e foi eleito. Também exerceu dois mandatos de deputado estadual no Ceará. Tem 64 anos e quatro filhos.

candidata a vice-presidente na chapa é Ana Paula Matos (PDT), vice-prefeita de Salvador, eleita em 2020 na chapa encabeçada por Bruno Reis (União Brasil).

A soteropolitana tem 44 anos e atuação forte na área social e de combate à pobreza. Negra, tem lutado contra o racismo e defendido políticas afirmativas. Se eleita, será a primeira mulher negra a ocupar o cargo no Brasil.

Advogada, professora, pós-graduada em finanças e com mestrado em administração, Ana Paula é servidora concursada da Petrobras.

Constituinte Eymael (DC)

Marcello Casal jr/Agência Brasil

Nascido em Porto Alegre, José Maria Eymael cursou filosofia e direito na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). É advogado com especialização em direito tributário e atua como empresário há 50 anos nas áreas de marketing, comunicação e informática. Nas urnas, será identificado como Constituinte Eymael.

Como líder universitário, Eymael presidiu o Centro Acadêmico São Tomás de Aquino da Faculdade de Filosofia da PUC-RS e a Federação dos Estudantes de Universidades Particulares do Rio Grande do Sul. Nessas funções, coordenou campanhas nacionais e regionais como a do barateamento do livro didático.

Em 1962, ingressou no Partido Democrata Cristão (PDC) em Porto Alegre, passando a atuar na Juventude Democrata Cristã. Eymael foi deputado constituinte. Aos 83 anos, é a sexta vez que se candidata à Presidência da República.

O vice na chapa é o economista João Barbosa Bravo, de 75 anos, natural de São Gonçalo (RJ), registrado como Professor Bravo.

Felipe D'Avila (Novo)

Reprodução/Twitter/Felipe d'Avila

Felipe D’Avila, nascido em São Paulo, é cientista político, mestre em administração pública pela Universidade de Harvard e coordenador do movimento Unidos Pelo Brasil.

Fundou em 2008 o Centro de Liderança Pública, uma organização sem fins lucrativos dedicada à formação de líderes políticos.

É escritor e tem dez títulos publicados. Essa é a primeira vez em que ele se candidata ao cargo de presidente da República.

O candidato a vice-presidente na chapa é o deputado federal Tiago Mitraud (Novo-MG). Nascido em Brasília, participou intensamente do Movimento Empresa Júnior, chegando à Presidência da Brasil Júnior, a Confederação Brasileira de Empresas Juniores.

Após formado, ingressou na Fundação Estudar, organização referência no desenvolvimento de lideranças e concessão de bolsas de estudo no Brasil.

Nos últimos três anos, atuou como diretor executivo (CEO) da Fundação Estudar, liderando um time de mais de 50 pessoas responsável pelo grande crescimento da organização no período.

Jair Bolsonaro (PL)

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Jair Messias Bolsonaro é militar reformado, chegando a capitão do Exército. É o 38º presidente do Brasil, cargo que assumiu em 1º de janeiro de 2019.

Foi deputado federal pelo Rio de Janeiro entre 1991 e 2018. Nasceu em 1955, no município de Glicério, no interior do estado de São Paulo, mas morou em várias cidades paulistas.

Formou-se na Academia Militar das Agulhas Negras em 1977. Posteriormente, serviu nos grupos de artilharia de campanha e paraquedismo do Exército. É pai de cinco filhos.

O candidato a vice-presidente na chapa é o militar da reserva Walter Souza Braga Netto. Ele nasceu em Belo Horizonte em 1957 e alcançou o posto de general no Exército.

De fevereiro de 2018 a janeiro de 2019, chefiou a intervenção federal no Rio de Janeiro. Foi comandante Militar do Leste até fevereiro de 2019, quando assumiu a chefia do Estado-Maior do Exército.

Em fevereiro de 2020, assumiu o cargo de ministro-chefe da Casa Civil. Em março de 2021, foi nomeado ministro da Defesa.

Léo Péricles (Unidade Popular–UP)

Divulgação/ Unidade Popular

Leonardo Péricles é o único homem negro na disputa presidencial. Natural de Belo Horizonte, ele é técnico em eletrônica e mecânico de manutenção de máquinas.

O presidenciável começou a se aproximar da política em movimentos estudantis no início dos anos 2000. Anos depois, passou a integrar o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB).

Em 2008, disputou uma vaga na Câmara Municipal de Belo Horizonte, mas não se elegeu. Já pelo Unidade Popular, nas últimas eleições municipais, em 2020, concorreu como candidato a vice-prefeito de Belo Horizonte (MG), na chapa de Áurea Carolina (PSOL), ficando em quarto lugar, com 103.115 votos.

A candidata a vice-presidente na chapa é a dentista Samara Martins, de 34 anos, também natural de Belo Horizonte.

Dentista no Sistema Único de Saúde (SUS), Samara mora na periferia de Natal, e é vice-presidente nacional da Unidade Popular pelo Socialismo e também milita no MLB e no Movimento de Mulheres Olga Benario.

Começou sua militância no movimento secundarista e foi diretora de mulheres da União Nacional dos Estudantes (UNE). Nas eleições de 2020, foi candidata à vereadora em Natal.

Lula (PT)

Fernando Frazão/Agência Brasil

Luiz Inácio Lula da Silva, de 76 anos, nasceu em Garanhuns (PE) e iniciou sua trajetória política como sindicalista em 1966. Foi presidente da República por dois mandatos a partir de 2003, depois de ser eleito em 2002, em disputa no segundo turno das eleições com José Serra (PSDB).

Em 2006, Lula venceu Geraldo Alckmin (à época, do PSDB), atual candidato à Vice-Presidência, sendo reeleito ao cargo. A primeira vez que disputou a Presidência foi em 1989, sendo derrotado por Fernando Collor de Melo. Antes de ser eleito, tentou mais duas vezes, em 1994 e 1998, quando perdeu para Fernando Henrique Cardoso em ambas.

Em 2017, foi condenado a nove anos e seis meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Em 2018, teve a prisão decretada pelo então juiz Sergio Moro. Em 2021, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin anulou as condenações, por entender que a 13ª Vara Federal em Curitiba não tinha competência legal para julgar as acusações, tornando Lula elegível, decisão confirmada em plenário pelo Supremo no mesmo ano, o plenário.

O candidato a vice-presidente na chapa é o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB). Nascido em Pindamonhangaba (SP), tem 68 anos, é médico e professor.

Um dos fundadores do PSDB, Alckmin foi governador de São Paulo em duas ocasiões: de 2001 a 2006 e de 2011 a 2018, comandando o governo paulista por mais tempo desde a redemocratização do Brasil.

Atualmente é professor universitário no curso de medicina da Universidade Nove de Julho e membro da Academia de Medicina de São Paulo.

Pablo Marçal (Pros)

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Esta é a primeira vez que Marçal disputa a um cargo público. Bacharel em direito e empresário, o goiano de 35 anos é casado e tem quatro filhos.

Ele é conhecido como autor de livros de autogestão e por palestras e vídeos motivacionais.

Em sua página na internet, também se apresenta como empreendedor imobiliário e digital, estrategista de negócios e especialista em gestão de marcas (branding).

A candidata a vice na chapa é Fátima Pérola Neggra, de 54 anos. Ela é policial militar de São Paulo, escritora e poetisa, nascida em Iporã (PR).

Pérola Neggra tem cinco filhos e dois netos.

Roberto Jefferson (PTB)

Arquivo/Valter Campanato/Agência Brasil

Advogado nascido em Petrópolis (RJ), Roberto Jefferson tem 69 anos e circula há décadas na política nacional. Antes de fazer carreira na política, chegou a participar de programas de televisão na década de 1980. Participou dos programas Aqui e Agora, em uma espécie de júri simulado, na TV Tupi; e do programa Domingo à Noite, na TVS, atualmente SBT. Também foi apresentador do programa O Povo na TV, também na TVS.

Seu primeiro mandato como deputado federal foi em 1983 e depois disso emendou seis mandatos consecutivos. Teve seu mandato cassado após confessar participação no esquema do mensalão. Ficou conhecido nacionalmente por denunciar o esquema de compra de votos, escândalo do qual também participou. Foi condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Em agosto de 2021, Jefferson teve prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes por ataques às instituições em redes sociais. Suas contas em redes sociais também foram bloqueadas. Em janeiro deste ano, por questões de saúde, Jefferson passou a cumprir prisão domiciliar.

A chapa terá Padre Kelmon, do mesmo partido, como candidato a vice-presidente. Ele lidera atualmente o Movimento Cristão Conservador do PTB (MCC) e o Movimento Cristão Conservador Latino Americano (Meccla).

Nascido em 1976, teve uma vida sempre dedicada à igreja. Liderou grupo de jovens e ajudou na pastoral da criança. Em 2003 decidiu seguir sua caminhada como ortodoxo.

Atuou sempre na defesa da vida e da família, em ações como nas eleições presidenciais de 2010, difundindo juntamente com Dom Luís Gonzaga Bergonzine uma ação contra o aborto.

Simone Tebet (MDB)

 Twitter Oficial do PSDB

Simone Tebet tem 52 anos. Nascida em Três Lagoas (MS), é formada em direito e começou a carreira política em 2003 como deputada estadual. De 2005 a 2010, foi prefeita de sua cidade natal por dois mandatos.

Deixou o cargo para ser vice-governadora de Mato Grosso do Sul. Ela é filha do ex-presidente do Senado Ramez Tebet, falecido em 2006. De 2013 a 2014, foi secretária de Governo até que, em 2015, foi empossada como senadora.

Tebet ganhou projeção nacional especialmente depois da forte atuação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia do Senado, no ano passado.

A candidata a vice-presidente na chapa é a também senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP). Senadora pelo PSDB de São Paulo, Mara tem 53 anos, é publicitária e psicóloga.

Foi vereadora da capital paulista de 2007 a 2010, após ter sido secretária municipal da Pessoa com Deficiência, de 2005 a 2007. Foi deputada federal de 2011 a 2015, sendo eleita novamente em 2015 para mandato até 2019.

Em 1994, Mara Gabrilli sofreu um acidente de carro que a deixou tetraplégica. Foram cinco meses meses de internação.

Sofia Manzano (PCB)

Reprodução/Youtube/PCB/Direitos reservados

A candidata à Presidência do Partido Comunista Brasileiro (PCB) é a professora e economista Sofia Manzano, nascida em 1971 na cidade de São Paulo. Graduada em ciências econômicas pela PUC de São Paulo, é mestra em desenvolvimento econômico pelo Instituto de Economia da Unicamp e doutora em história econômica pela Universidade de São Paulo (USP).

Assumiu o cargo de professora do curso de economia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia em 2013, motivo pelo qual mudou-se para Vitória da Conquista. Desenvolve pesquisas sobre mercado de trabalho e desigualdade social no capitalismo.

A militância no PCB teve início durante a campanha presidencial de 1989. Sofia Integrou alguns sindicatos de professores, chegando a ser eleita vice-presidente da Associação de Docentes da Universidade de São Paulo entre 2015 e 2016.

A chapa tem como candidato a vice-presidente o sindicalista Antônio Alves, de 43 anos, jornalista, natural do Recife, filiado ao PCB há 20 anos.

Fez parte de movimentos políticos culturais que buscavam articular e debater os problemas da comunidade. Militou no Núcleo Malcolm X (célula do Movimento Negro Unificado em Paulista), colaborou com o processo de organização do 20 de novembro em 1997, 1998, 1999.

Organizou a Posse Resistência Hip Hop – Paulista Zona Norte – grupo de jovens periféricos que trabalhavam diversos temas de luta, recuperação da autoestima e valorização cultural. Em 1999 teve seu primeiro contato com o PCB e iniciou sua militância na União da Juventude Comunista (UJC).

Soraya Thronicke (União Brasil)

Roque de Sá/Agência Senado

Soraya Thronicke tem 49 anos e é advogada, natural de Dourados (MS). Estreante como candidata, foi eleita senadora pelo seu estado em 2018 pelo então Partido Social Liberal (PSL) – hoje União Brasil.

Foi vice-líder do governo no Congresso Nacional e, atualmente, é coordenadora política da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) no Senado Federal, além de membro de oito comissões da Casa.

Também preside o União Brasil Mulher Nacional e o diretório do União Brasil em Mato Grosso do Sul.

O candidato à Vice-Presidência é Marcos Cintra, de 76 anos. Formado em economia, Cintra tem especialização em planejamento econômico pela Universidade de Campinas.

Foi eleito deputado federal em 1998, cargo que ocupou até 2003. Na Câmara dos Deputados, foi membro das comissões de Finanças e Tributação e de Reforma Tributária e presidente da Comissão de Economia, Indústria e Comércio.

Em 2019, ocupou o cargo de secretário especial da Receita Federal.

Vera (PSTU)

Marcello Casal jr/Agência Brasil

Vera Lúcia tem 54 anos e é natural de Inajá (PE). Operária sapateira, é formada em ciências sociais pela Universidade Federal de Sergipe.

Iniciou sua militância quando trabalhava em uma fábrica de calçados, aos 19 anos. Está no PSTU desde a sua fundação, em 1994. Já foi candidata ao governo de Sergipe, à prefeitura de Aracaju e à Câmara dos Deputados.

Em 2018, foi candidata à Presidência da República e teve como vice o professor Hertz Dias, do Maranhão. Em 2020, Vera foi a primeira mulher negra a disputar a prefeitura de São Paulo, cidade onde mora atualmente.

A candidata à Vice-Presidência é a indígena da etnia Tremembé, Kunã Yporã (Raquel Tremembé). Kunã tem 39 anos e é pedagoga.

Ela integra a Associação de Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga) e é membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas.

Kunã Yporã é parte atuante das mobilizações dos povos indígenas na oposição ao governo atual.

*Colaborou o repórter da Agência Brasil Marcelo Brandão

Candidatos à Presidência da República, aos governos dos estados e aos cargos de senador, deputado federal, estadual e distrital saem, a partir desta terça-feira (16), em busca dos votos de 156,4 milhões de eleitores aptos a exercer o direito ao voto nas eleições de outubro. 

Pela legislação eleitoral, os candidatos estão autorizados a fazer caminhadas, carreatas com carro de som e a distribuir material de campanha até as 22h. A campanha vai até 1º de outubro, um dia antes do primeiro turno.

##RECOMENDA##

Os comícios poderão ser realizados entre as 8h e a meia-noite, horário que poderá ser prorrogado por mais duas horas no caso de encerramento de campanha. Showmícios gratuitos são proibidos por lei. 

Na internet, a propaganda eleitoral pode ser feita em sites e redes sociais, mas deve ser identificada como publicidade e exibir o nome do candidato, partido, coligação ou federação. A propaganda por meio de telemarketing também é proibida. 

O impulsionamento de conteúdo por apoiadores é proibido. O disparo de mensagens só pode ser feito aos eleitores que se cadastrarem voluntariamente para recebê-las. 

O primeiro turno será realizado no dia 2 de outubro, quando os eleitores vão às urnas para eleger o presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. Eventual segundo turno  para a disputa presidencial e aos governos estaduais será em 30 de outubro. 

A partir desta terça-feira (16), os candidatos, partidos e federações estão liberados para fazer propaganda eleitoral na internet e nas ruas. Os candidatos terão 46 dias para pedir o voto do eleitor. 

Até 1º de outubro, um dia antes do primeiro turno, está liberada a realização de caminhadas, carreatas com carro de som, distribuição de material de campanha, comícios e compra de publicidade paga nos meios de comunicação. 

##RECOMENDA##

Os comícios poderão ser feitos entre as 8h e a meia-noite, horário que poderá ser prorrogado por mais duas horas no caso de campanha. Os carros de som estão liberados para transitar nas ruas entre as 8h e as 22h. Showmícios gratuitos são proibidos pela lei. 

A distribuição de material de campanha pelos candidatos durante passeatas ou carreatas só poderá ser feita até as 22h. 

Os partidos e candidatos também poderão comprar até dez anúncios de propaganda eleitoral em jornais e revistas diferentes, em datas diversas, respeitando o espaço máximo por edição de um oitavo por página de jornal e de um quarto de página de revista. 

Na internet, a propaganda eleitoral pode ser feita em sites e redes sociais, mas deve ser identificada como publicidade e exibir o nome do candidato, partido, coligação ou federação. A propaganda por meio de telemarketing também é proibida. 

O impulsionamento de conteúdo por apoiadores é proibido. O disparo de mensagens só pode ser feito aos eleitores que se cadastrarem voluntariamente para recebê-las. 

A propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão começa no dia 26 de agosto. 

O primeiro turno ocorre no dia 2 de outubro, quando os eleitores vão às urnas para eleger o presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. Um eventual segundo turno  para a disputa presidencial e os governos estaduais será em 30 de outubro. 

Do colo dos pais aos braços dos eleitores. A herança política é um dos principais atributos para atrair votos no Brasil. Na disputa ao Governo de Pernambuco, os principais candidatos são naturais de famílias com histórico político. 

Mais valioso que ter a candidatura apadrinhada, ser representante de uma família influente na política geralmente rende uma eleição com menos esforço. A mídia atraída por Jair Bolsonaro, antes de ser presidente, foi suficiente para eleger três filhos, dois no Congresso e um no Rio de Janeiro. Também como o nome do pai, João Campos conseguiu chegar na Câmara dos Deputados e ser conquistar a Prefeitura do Recife. A estratégia com o nome de Eduardo Campos foi tão eficaz que vai ser repetida pelo irmão mais novo Pedro Campos na campanha para deputado federal. 

Fernando Bezerra Coelho ao lado dos filhos na política/Ivaldo Reges

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Na disputa pelo Governo de Pernambuco, Miguel Coelho (UB) é fortalecido pelo pai, o ex-líder do governo Bolsonaro no Senado, Fernando Bezerra Coelho. O patriarca da Família Bezerra Coelho é sobrinho do ex-governador de Pernambuco Nilo Coelho e já foi Ministro da Integração do governo de Dilma Roussef, além de secretário de Desenvolvimento Econômico do governador Eduardo Campos. Seu prestígio do Sertão de Pernambuco à Brasília conferiu a entrada de Miguel na Política e a eleição de outros filhos, o deputado federal Fernando Filho e o estadual Antônio Coelho.

 Manoel Ferreira entre os filhos André e Anderson/Divulgação

Oriundo de uma família que avançou na política pelo voto evangélico, Anderson Ferreira (PL) é filho do deputado estadual Manoel Ferreira, que está no seu oitavo mandato como deputado estadual. Ele também é irmão do deputado federal André Ferreira, um dos parlamentares mais alinhados a Bolsonaro e que foi escolhido como coordenador da campanha de reeleição do presidente em Pernambuco. 

 O ex-secretário de Planejamento de Paulo Câmara, Danilo Cabral (PSB) é filho do ex-deputado estadual Adalberto Farias Cabral. Seu pai também foi secretário do Recife, presidiu a antiga CTTU, e atuou como corregedor do Tribunal de Contas do Estado (TCE), onde passou pela Presidência. 

Raquel acompanhada do pai João Lyra Neto/Divulgação

 A chapa formada por Raquel Lyra (PSDB) e Priscila Krause (Cidadania) pode ser considerada a que carrega uma maior herança política. Raquel é filha do ex-governador João Lyra Neto, tem o jurista João Lyra Filho - reconhecido como Patrono do Direito Desportivo no Brasil - e seu bisavô foi o senador João Lyra Tavares.



 Priscila em campanha com Gustavo Krause/Divulgação

Sua vice candidata, Priscila Krause é filha do ex-governador Gustavo Krause. Ele também foi Prefeito do Recife e Ministro da Fazendo de Itamar Franco, além de Ministro do Meio Ambiente de Fernando Henrique Cardoso. 



Marília ao lado do pai Marcos Arraes/ Roberto Pereira

Embora seu pai não tenha ingressado em cargos representativos, Marília Arraes prioriza citar o avô Miguel Arraes em seus discursos. Ela é filha do advogado e ex-diretor da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) Marcos Arraes, filho do ex-governador. 

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