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O Instituto de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta quinta-feira (17), o balanço com os dados definitivos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021. No levantamento é apontado que cerca de 28.408 candidatos da avaliação zeraram a redação por fuga ao tema.

Outro quantitativo que chama atenção é referente aos inscritos, que também receberam zero na dissertação, por redações em branco, 43.391 ao todo. Além disso, segundo o levantamento do Inep, 7.551 participantes copiaram o texto motivador, 6.215 não apresentaram texto suficiente e 4.865 não atenderam ao tipo textual pedido na avaliação, que é o discursivo.

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A Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou, nesta quarta-feira (2), os nomes dos primeiros colocados com maior média, ampla concorrência e sistema de cotas, no Sistema Seriado de Avaliação (SSA3). Entre os candidatos não-cotistas, o estudante João Victor Araújo Santana, classificado no curso de medicina, ofertado em Serra Talhada, obteve o escore final de 87,53.

Em seguida, também na categoria ampla concorrência, estão Henrique Lins Pereira Affonso de Amorin, aprovado na graduação de engenharia de controle e automação, e Gabriela Vitória Gomes Viana Lima, medicina no campus Recife, que tiveram, respectivamente, 86,83 e 86,47 como média final.

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Entre os participantes das ações afirmativas, ou seja, sistema de cotas, os três candidatos com as maiores notas são do curso de medicina, ofertado no campus Santo Amaro. Confira:

Ygor Falcão Gomes Mendes - 86,27

Caio Viega Monteiro de Oliveira - 85,90

Emanuel Davi Lima de Matos Leão - 85,37

Os candidatos classificados podem realizar a matrícula entre 8 e 11 de março. O primeiro remanejamento, de acordo com a UPE, está previsto para 1º de abril. 

Poucas horas após a divulgação das notas individuais do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021, liberadas antecipadamennte na noite da quarta-feira (9), candidatos da edição pedem, por meio de postagens no Twitter, a revisão das notas, principalmente, da avaliação de redação.

Utilizando as hashtags #REVISAINEP e #REVISAENEM, eles tentam um posicionamento do órgão responsável pelo exame, o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que, até o momento, não se manifestou. Confira:

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Para ser reeleito presidente, Jair Bolsonaro implodiu o discurso da 'nova política' e se filiou ao PL como um movimento de retorno ao Centrão. Em busca de alianças no Nordeste para entrar mais tranquilo na disputa, alguns nomes surgem como possíveis candidatos a receber o apoio do Planalto para consolidar as campanhas aos estados da região.

Uma das estratégias estudadas em Brasília é aproveitar a popularidade do quadro de ministros para ampliar as bases do presidente. Dessa forma, a regra eleitoral impõe que os escolhidos por Bolsonaro deixam os cargos no Executivo até o dia 2 de abril para assumir o interesse nas eleições.

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Os postulantes no Nordeste que devem se eleger como candidatos do presidente:

BAHIA

Ministro João Roma. Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Atual ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos) já externou o interesse de concorrer ao Governo da Bahia e deve acirrar a divergência contra o ex-aliado ACM Neto (DEM).

Formado em Direito, Roma ingressou cedo na política e foi um dos principais estruturadores do Auxílio Brasil. 

Ele já foi delegado do Ministério da Cultura em Pernambuco e assessor do Governo pernambucano. Passou pelo Ministério da Administração de Fernando Henrique Cardoso, foi chefe de escritório Agência Nacional do Petróleo (ANP) e chefe de gabinete da Prefeitura de Salvador.

Com tendência liberal, o ministro foi eleito para seu primeiro mandato como deputado federal em 2018. Na Câmara, presidiu a Comissão do Marco Legal das Startups e foi relator da Reforma Tributária.

PERNAMBUCO

Ministro Gilson Machado. Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro do Turismo Gilson Machado (PSC) é cotado a levantar a bandeira bolsonarista em Pernambuco. Ainda com a chance de se candidatar ao Senado, o gestor ganhou jingle para concorrer ao Governo do Estado.

"O povo pediu e Bolsonaro apoiou, o ministro sanfoneiro para nosso governador", diz o verso composto por Marquinhos Maraial, que reforça a maior característica do ministro.

Em seus mais de 30 anos como músico, Gilson é produtor e comandou a banda de forró Brucelose. Empresário do setor hoteleiro, ele é formado em Medicina Veterinária.

Ministro com maior presença nas agendas de Bolsonaro, o gestor defende a ideologia proposta pelo presidente. Antes, ele foi diretor-presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) e secretário nacional de Ecoturismo do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

RIO GRANDE DO NORTE

Ministro Fábio Faria. Marcelo Camargo/Agência Brasil

No Rio Grande do Norte, Bolsonaro deve optar entre os ministros Fábio Faria (PSD) ou Rogério Marinho (PL).

A reabertura do Ministério das Comunicações levou o deputado Fábio Faria à gestão da pasta. Formado em Administração, ele estava em seu quarto mandato e chegou a ocupar a presidência da Câmara por 13 dias.

Casado com Patrícia Abravanel e genro de Silvio Santos, o ministro é conhecido entre as celebridades. 

É especulada sua filiação ao PP, um dos partidos com maior afinidade com Bolsonaro.


Ministro Rogério Marinho. Tânia Rêgo/Agência Brasil

Já no Ministério do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, se filiou ao PL no mesmo dia do presidente. O próprio Bolsonaro já destacou que ele seria um bom nome ao Governo.

Com diploma de economista, Marinho esteve próximo de Paulo Guedes durante sua passagem Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, onde articulou para aprovação da Reforma da Previdência.

Três vezes deputado federal, Marinho defendeu a Reforma Trabalhista e já foi vereador e presidente da Câmara Municipal de Natal, secretário municipal de Planejamento e secretário estadual de Desenvolvimento Econômico. 

Como coordenador da bancada do PSDB na Comissão de Educação da Câmara, também incentivou a reforma do Ensino Médio e o projeto Escola Sem Partido.

PIAUÍ

Ministro Ciro Nogueira e a ex-esposa, a deputada Iracema Portella. Reprodução/Redes sociais

O presidente nacional do PP e atual ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, deixou em aberto a sua participação no pleito. O progressista já pontuou sobre a importância do futuro governador do Piauí ter prestígio em Brasília, condição que o próprio Ciro possui, já que é amigo de Bolsonaro.

O ministro tem carta branca para apontar o candidato que vai receber o apoio do presidente. Por isso, vai fortalecer seu partido e, caso não assuma a chapa majoritária, deve investir na campanha da ex-esposa Iracema Portella.

Em seu terceiro mandato como deputada federal, Iracema é formada em Letras e foi favorável à Reforma Trabalhista. Ela já estrutura a possível candidatura e percorre pequenas cidades do interior do Estado há alguns meses.

PARAÍBA

Ministro Marcelo Queiroga. Geraldo Magela/Agência Brasil

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga pode surgir na disputa. Sem confirmar o interesse no pleito, o bolsonarismo paraibano deve apostar também no deputado estadual Cabo Gilberto Silva (PSL), líder da oposição na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).



Deputado Cabo Gilberto. Divulgação/ALPB



Eleito pela primeira vez em 2018, o policial militar conquistou votos em defesa do conservadorismo e exaltou a corrente patriota. Ele é bacharel em Direito, pós-graduado em Segurança Pública e deve migrar para o partido do presidente.

ALAGOAS

Senador Fernando Collor. Marcelo Casal Jr./Agência Brasil

A proximidade com o presidente Bolsonaro fez muito bem ao senador Fernando Collor de Mello (PROS), que voltou a ter mais presença em Brasília.

Formado em Ciências Econômicas, Collor estimulou as privatizações ao longo da sua trajetória política. Ele já foi prefeito de Maceió, deputado federal, governador e o ex-presidente mais novo da história ao ser eleito com 40 anos. 

O senador também foi o primeiro presidente a sofrer impeachment e perdeu os direitos políticos por oito anos.

Collor esteve no palco para o evento de filiação de Bolsonaro ao PL e negocia sua ida para a sigla.

CEARÁ

Deputado Capitão Wagner. Reprodução/Câmara dos Deputados

Opositor ferrenho da base de Ciro Gomes no Ceará, o deputado federal Capitão Wagner (PROS) se mostra alinhado aos interesses do Planalto.

Com uma votação expressiva, ele defende o primeiro mandato após ser vereador de Fortaleza e deputado estadual. 

Wagner é apontado como um dos líderes do motim da Polícia Militar em 2011 e chegou a tentar criar uma lei que anistiasse os agentes de segurança envolvidos na paralisação ilegal.

MARANHÃO

Deputado Josimar Maranhãozinho. Reprodução/Câmara dos Deputados

Recentemente investigado pela Polícia Federal, o presidente estadual do PL, Josimar Maranhãozinho, está em seu primeiro mandato como deputado federal.

Ele já foi prefeito da cidade que carrega em seu nome e deputado estadual. No Maranhão, Josimar é conhecido por seu interesse na manutenção das alianças no interior, o que lhe garantiu recorde de votação no estado.

SERGIPE

Deputado Laercio Oliveira. Reprodução/Câmara dos Deputados

Preocupado com pautas ao empresariado, o deputado federal Laercio Oliveira (PP) busca Bolsonaro em seu palanque. Formado em Administração e pós-graduado em Gestão Empresarial, ele está em seu terceiro mandato na Câmara.

Laercio é presidente do Sistema FECOMÉRCIO/SESC/SENAC em Sergipe e foi relator da Lei da Terceirização. Ele também apoiou a Reforma Tributária sob a justificativa de desburocratizar os vínculos da iniciativa privada.

O mandato de Fernando Bezerra Coelho (MDB) encerra este ano e vai propor uma disputa acirrada pela vaga de Pernambuco no Senado. Neste ano, a regra eleitoral determina a renovação de um terço dos senadores com a saída dos 27 mais antigos e a permanência dos outros 54 com mandatos mais recentes. Dessa forma, Jarbas Vasconcelos (MDB) e Humberto Costa (PT) seguem como representantes da bancada pernambucana até o fim de 2026.  

Confira os principais nomes que surgem como concorrentes para a cadeira pernambucana na Casa Alta:

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Divulgação/PSOL

O PSOL leva a presidente do partido em Olinda, Eugênia Lima, para a disputa pela segunda vez. Formada em Direito, especialista em Gestão Pública e mestre em Planejamento Urbano, aos 38 anos, ela foi coordenadora de políticas públicas da cidade de 2004 a 2008.







Mesmo com votações expressivas quando concorreu à vereadora em 2016 e 2020, Eugênia não pôde assumir a cadeira na Câmara Municipal de Olinda, pois o partido não atingiu o coeficiente eleitoral.







Marcelo Camargo/Agência Brasil

Ministro mais afinado ao presidente Jair Bolsonaro (PL), Gilson Machado pode surpreender como concorrente à cadeira de Pernambuco. O atual gestor do Turismo tem passagens por partidos da direita como PFL, DEM, PHS, MDB, PSL e PSC.

Gilson mata saudade dos palcos sempre que tem oportunidade e toca sanfona como nos tempos em que esteve à frente da banda de forró Brucelose.







Aos 53 anos, ele já presidiu o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) e se apresenta nas redes sociais como pousadeiro, agropecuarista, empresário, músico, veterinário e ginecologista de vaca.







Reprodução/Câmara dos Deputados

Um dos líderes do Centrão na Câmara, aos 49 anos, o deputado Eduardo da Fonte é o atual presidente do PP em Pernambuco e almeja distanciar a sigla do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições locais para conquistar o eleitorado pernambucano.

Desde 2007 no Congresso, Eduardo da Fonte conquistou quatro eleições sucessivas com propostas em torno de pautas básicas, sobretudo pregando a redução das taxas cobradas em energia elétrica.







Chico Peixoto/LeiaJá Imagens

Com forte apelo religioso, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), ainda decide se vai se lançar ao Senado ou ao Governo. Filho do pastor e deputado estadual Manoel Ferreira (PSC) e irmão do deputado federal André Ferreira (PSC), o gestor arrasta o voto evangélico.







Sem desconforto por estar no atual partido do presidente Jair Bolsonaro (PL), Anderson não deve migrar de sigla para as eleições. Antes ele passou pelo PP e PMN. Aos 49, o pré-candidato foi deputado federal em 2011 e conseguiu ser reeleito ao cargo, mas abandonou o mandato para concorrer à Prefeitura de Jaboatão, a qual venceu e foi reeleito em 2020.

Douglas Gomes / Ascom da Liderança do Republicano

Eleito com apenas 21 anos como o vereador mais jovem da história do Recife em 2004, hoje aos 39 anos, Silvio Costa Filho pode ter o apoio da Frente Popular para concorrer ao Senado. O deputado é o atual presidente estadual do Republicanos e vice-líder do partido na Câmara em seu primeiro mandato federal.

Filho do ex-deputado Silvio Costa, o pré-candidato é pedagogo e administrador. Ele foi deputado estadual pelo PMN e pelo PTB em 2007 e 2011 e secretário de Turismo de Pernambuco. Silvio ainda chegou a se candidatar como vice-prefeito do Recife na chapa com João Paulo, mas perdeu para o ex-prefeito Geraldo Julio.

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados







Com a formação dentro do PDT, Wolney Queiroz é o atual presidente do partido em Pernambuco. Ele foi vereador de Caruaru em 1993 e assumiu a Câmara dos Deputados pela primeira vez em 1995. Em sua segunda tentativa não foi reeleito, mas acabou como suplente entre 2001 e 2002.







Wolney voltou ao Congresso em 2007 e permanece até hoje. Atualmente ele preside a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Casa e é o líder do PDT na Câmara.

Caso eleito, Wolney sugeriu que a vice-prefeita do Recife, Isabella de Roldão, pode assumir sua vaga no Senado.







Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens

Apesar de frisar que almeja concluir o mandato como Governador de Pernambuco, Paulo Câmara paira como uma possibilidade ao Senado. Atual presidente do Consórcio Nordeste, ele é formado em Ciências Econômicas e mestre em Gestão Pública.







Com carreira fora da Política, Paulo é auditor das Contas Públicas do Tribunal de Contas do Estado desde 1995. O gestor ingressou no Executivo a convite do ex-governador Eduardo Campos para a Secretaria de Administração em 2007, depois assumiu o Turismo e a Fazenda do Estado.







Em sua primeira disputa, conseguiu se eleger governador em 2014 e foi reeleito em 2018.







A maior polêmica dos seus dois mandatos foi quando extinguiu a Delegacia de Crimes contra a Administração e Serviços Públicos na época em que teve seu nome ligado a uma denúncia de superfaturamento na construção da Arena Pernambuco.

Neste domingo (09) e no próximo (16), estudantes que não conseguiram realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no mês de novembro vão ter a oportunidade de fazer as provas. Ainda no ritmo da preparação, alguns estudantes possuem dúvidas do que esperar em relação aos conteúdos cobrados, quando comparado com o que foi visto na aplicação regular 2021. Pensando nisso, o LeiaJá conversou com professores para sanar essas questões. Confira:

Para a professora de redação, Fernanda Bérgamo, a dificuldade dos temas cobrados não deve variar. “Vou dar como exemplo a edição de 2016. O tema da primeira aplicação foi ‘caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil’ e o tema da segunda aplicação foi ‘caminhos para combater o racismo no Brasil’. O que normalmente acontece com a banca do Inep é que os temas não tem muita diferença no nível de dificuldade.”, afirmou a professora.

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“Eu tenho certeza que na prova de domingo os textos de apoio vão ajudar muito o candidato. Se o tema for meio surpreende como "o direito do registro civil como caminhos para a cidadania", que foi o da primeira aplicação, ler com muita atenção os textos de apoio vai ajudar o candidato a encontrar caminhos para reflexão, informações importantes e disso tirar a tese e defendê-la apresentado uma solução”, aconselhou Fernanda.

Pamella Soares, professora de português, acredita que os temas principais como variação linguística, gêneros textuais e funções de linguagem devem ser cobrados. “Acredito que os principais, como variação linguística, gêneros textuais e funções da linguagem ainda devem ser contemplados. Entretanto, graças às denúncias em relação a defasagem do banco de questões, acredito que o estilo de questões e os textos que serão abordados devem seguir os mesmos moldes da primeira aplicação.”, afirmou a docente.

Com relação a literatura, a professora aponta: “aposto em textos da escola modernista e nomes, como Guimarães Rosa e Clarice Lispector. É possível vê-los, se não em questões de literatura, em outros aspectos da prova de linguagens. Mas a aplicação de novembro, mostrou que é importante estar atentos às outras escolas, como realismo e romantismo.“, disse.

Já para o professor de história, José Carlos Mardock, a prova não deve surpreender os candidatos. “Não acredito em surpresas com esse Inep. Questões conservadoras e didáticas serão mantidas.”, disse. O docente recomenda os estudantes a prestarem atenção em questões que abordem temas como império, constituição, crises econômicas e guerras. “Em história do Brasil fiquem de olho no Império, tais como, na constituição e política do 1° Reinado. E no 2° Reinado com o Parlamentarismo e o desgaste político, econômico e social do período. Já em Geral, a primeira metade do século XX , com as guerras e crises econômicas provocadas pelos efeitos dos conflitos, tem espaço garantido”, recomenda.

Hilton Rosas, também é professor de história, e por sua vez chama a atenção para as questões objetivas que podem conter “cascas de banana” ou “pegadinhas”. “Não basta conhecer o fato, tem que saber o contexto daquilo que a questão oferece. Podemos esperar questões em História Geral sobre a Europa e América na Segunda Metade do Século XIX, que engloba de Imperialismos á Belle Epoque. Em Brasil, podemos destacar o bicentenário da Independência do Brasil e o centenário da Semana de Arte Moderna no Contexto da República Velha“, completou o Rosas.

Para o professor de geografia, Dino Rangel, a prova não deve trazer grandes surpresas, o que pode acontecer é acrescentarem alguns assuntos. “Assuntos que não caíram na primeira prova podem ser cobrados como: biogeografia, vegetação, climatologia e geomorfologia. São assuntos que comumente caem nas provas, mas que não foram muito abordados no último exame que focou mais em assuntos humanos como: industrialização e trabalho. Tiveram apenas uma questão de urbanização e uma de geografia agrária que sempre caem”, afirma.

Segundo Dino Rangel, temas clássicos possuem grandes chances de estarem presentes no Enem. “Nessa prova agora, o aluno tem que esperar geografia agrária, todas as provas caem pelo menos uma questão do tema. Questões de vegetação, globalização, demografia, urbanização, climatologia, que são assuntos clássicos, talvez estejam mais presentes nessa segunda prova.”, disse.

Para ele, os alunos precisam estar preparados para dar de cara com conteúdos que não apareceram na aplicação regular. "Se na primeira prova caíram pouquíssimas questões da parte física, de repente, essa aplicação pode seguir o mesmo modelo, caindo mais questões humanas”, completou.

Também conversamos com o professor Carlos Lima, de geografia. Ele acredita que devido ao pouco tempo entre as aplicações a prova de geografia não apresente muita modificações. “Acho pouco provável ocorrer grandes mudanças do nível e estilo, devido ao pouco tempo entres as aplicações. O que talvez tenha alguma modificação, seja quanto a questões ideológicos, mas ressalto que acho pouco provável devido ao pouco tempo. Infelizmente a primeira aplicação deixou a desejar na qualidade e estilo das questões de humanas, lembrava muito uma continuidade da prova de linguagens com muita interpretação”, disse ele.

O primeiro de provas também é dedicado ao inglês e ao espanhol, idioma escolhido no momento da inscrição. Saiba também o que esperar das questões:

Pedro Santos, professor de inglês, afirma que a prova deve vir sem muitas surpresas e que questões de interpretação de texto se relacionarão com outros assuntos. “O candidato vai se deparar com 5 questões de interpretação de texto que se relacionarão com assuntos como: coesão textual (uso dos linking words), escolhas das palavras específicas no texto, análise da função poética em textos literários, uso de expressões linguísticas em inglês, o que envolve conhecimentos diversos como os verb tenses.”, disse.

Já a professora de espanhol, Kilza Pascoal, aponta que o exame sempre teve uma base interpretativa com diversos gêneros, sendo os mais comuns, textos jornalísticos, fragmentos de textos literários e charges. “Na prova anterior, por exemplo, tivemos fragmentos de romance, um trecho da resenha de um livro, uma charge, então eu acredito que esse gêneros vão voltar a aparecer na próxima prova e acredito também que os textos serão mais curtos. Na última prova, os textos apareceram de forma mais curta comparada com anos anteriores. A dica é da uma lida nas expressões idiomáticas mais utilizadas e realizar as provas de edições anteriores”, finaliza a docente.

No próximo domingo (16), segundo dia de provas da reaplicação do Enem é dedicado aos conteúdos de ciências da natureza e matemática. Em biologia, o professor André Luiz, explica que podemos esperar uma prova tranquila e com conteúdos bem distribuídos. “Devemos esperar uma prova de biologia bem tranquila com conteúdos bem distribuídos. Os estudantes devem priorizar assuntos de ecologia, citologia, fisiologia, seres vivos, genética e biotecnologia”, recomenda o professor.

Para a prova de química, o professor Francisco Coutinho, pontua que as poucas modificações que irão aparecer na prova se devem a implementação do novo ensino médio. “A prova de 2022 não vai variar muito da prova de 2021, porém vai ter pequenas mudanças devido ao novo ensino médio. A prova vai ter o princípio bem parecido com a prova do ano passado, será conteudista, porém a parte interdisciplinar, que já é forte, vai aumentar ainda mais devido ao novo ensino médio. Os alunos não precisam se preocupar pois a mudança será gradativa e apenas em 2024 mais bruscas”, salienta Coutinho.

Falando ainda sobre as questões de química, na opinião do professor Berg Figueiredo, os conteúdos cobrados podem aparecer de forma mais simplista. “Para muitos a segunda aplicação tem um nível de dificuldade um pouco menor. Vale lembrar que o grau de dificuldade das questões está relacionado a quantidade de acertos e erros que os candidatos daquela edição estão fazendo. Ou seja, se muita gente acerta a questão por mais que ela seja considerada difícil ela é classificada como fácil, o contrário também acontece. Como a quantidade de candidatos que fazem a segunda aplicação é menor, seguindo essa lógica, se essa quantidade menor erra muito essas questões elas acabam se classificando como difíceis mesmo sendo fáceis. O que equilibra a dificuldade", afirma.

Já o professor de química, Josinaldo Lins, a segunda aplicação costuma apresentar uma abordagem diferente trazendo conteúdos que trabalham menos o cotidiano do aluno: “quanto à abordagem dos conteúdos em química, costuma ser bem diferente da primeira aplicação, chegando a trazer conteúdos pouco vistos nesta. Outra característica da segunda aplicação é trabalhar menos com o cotidiano do aluno em relação à primeira, se bem que os enunciados das questões primam pela clareza e objetividade.”, afirmou. O professor afirma que os alunos podem esperar questões sobre Conceitos Fundamentais da Química, Interações Intermoleculares, Estequiometria e Termoquímica, dentre outros assuntos.

Física costuma trazer dor de cabeça para alguns estudantes que temem as fórmulas e cálculos, mas o professor Gustavo Bruno, diz que não devem haver surpresas. O esperado é uma prova seguindo o padrão das últimas edições do Enem, principalmente o exame de novembro.“Por exemplo, muitas questões falando sobre circuitos elétricos, calorimetria, dando uma ênfase a parte de propagação de calor. Espero também que a prova tenha um olhar melhor na parte de mecânica, principalmente no tópico Leis de Newton. Na edição do ano passado, esse tópico não foi contemplado no exame impresso, apenas no digital”, completa Bruno.

E finalmente, a prova de matemática. De acordo com o professor Ricardo Rocha, os conteúdos cobrados são os esperados todos dos anos como: Estatística, probabilidade, análise de gráficos e tabelas, proporcionalidade, cálculo de volume e área, funções e progressão aritmética. Ricardo deixa um conselho aos candidatos: responder questões de provas anteriores como uma forma de chegar bem familiarizado com o Enem.

“O estudante deve revisar respondendo questões anteriores do exame. Dessa forma vai perceber a forma como é exigido os conteúdos nas avaliações. Um foco especial nos conteúdos citados, fazer sempre as questões consideradas simples ( fáceis) primeiro em sequência as de maior dificuldade.“, finaliza o docente.

Longe da arena política tradicional, uma montagem do ex-juiz Sérgio Moro caminhando pela Praça dos Três Poderes entre números da Lava Jato caiu na graça dos jovens. Embalado por um hit do momento que brinca com os "tchucos de estilo chique e confortável", o vídeo curto viralizou no Tik Tok e foi visto quase meio milhão de vezes - uma marca elevada para essa nova rede social. Criado por apoiadores, o conteúdo aproveitou um fragmento de 13 segundos do material gravado para o evento de filiação ao Podemos, oportunidade em que Moro buscou falar de outros temas além do combate à corrupção e, assim, atrair eleitores fora da sua própria "bolha".

Com a largada do processo eleitoral, pré-candidatos, aliados e simpatizantes tentam ajustar narrativas para dialogar com diferentes grupos. Cada um a seu modo, os pré-candidatos se movimentam para fora de seu eleitorado tradicional. O entorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por exemplo, quer realizar nos próximos meses um grande encontro com líderes evangélicos para recuperar apoio do segmento que foi decisivo na vitória de Jair Bolsonaro (PL) em 2018. A ideia é enfatizar contradições na postura cristã do presidente, como a falta de compaixão por vítimas da covid-19, para tentar reverter a vantagem do atual chefe do Executivo nesse eleitorado.

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Bolsonaro, por sua vez, mira na população com menor faixa de renda ao abandonar compromissos liberais e reformistas para mudar o teto de gastos públicos e garantir um auxílio de R$ 400 no ano que vem. Pesquisa Ipec divulgada no dia 14 mostrou que os eleitores com rendimento familiar mensal de até um salário mínimo são hoje os que mais acenam com a intenção de mudar o voto de Bolsonaro para Lula em 2022.

Buscando se consolidar como terceira via, Moro adotou a tática de se contrapor aos dois como alguém de fora da política. "Independentemente de perfis sociais, Moro surge como opção por ser alguém equilibrado que possa sustentar a democracia. É lógico que ele também vem moldando o discurso para poder falar para todos os públicos", resumiu o deputado Júnior Bozzella (PSL-SP), entusiasta e articulador do projeto eleitoral do ex-juiz.

Para o cientista político Rodrigo Prando, do Mackenzie, neste momento da disputa polarizada entre Lula e Bolsonaro, cabe a Moro "furar sua bolha" para tentar atrair a fatia do eleitorado que ainda não se definiu. "O Moro tem uma vantagem. Ele já é conhecido, surge como alternativa aos dois, e é importante mostrar que é diferente de um e de outro. Os polos têm cerca de 30% da preferência do eleitorado, cada. Tem outros 40% a serem disputados", afirmou.

Guerra ideológica

Fora das campanhas, outra "guerra" de comunicação tem sido travado entre os campos à esquerda e à direita. Lançado em setembro, um documentário que promove a teoria conspiratória de que a facada sofrida por Bolsonaro na campanha de 2018 foi falsa é disseminado por petistas. O vídeo tem mais de 1,5 milhão de visualizações no YouTube e uma entrevista com o autor chegou a ser divulgada pelo canal oficial do partido.

No polo oposto, a produtora Brasil Paralelo cresce no segmento de vídeos de cunho conservador, não raro dando eco a bandeiras bolsonaristas. Conhecida como uma espécie de "Netflix bolsonarista", a empresa tem o plano de expandir seus cerca de 260 mil assinantes para as favelas de São Paulo.

A produtora firmou parceria com a ONG G10 Favelas para distribuir acessos a moradores de comunidades. O projeto começou por Paraisópolis, com 500 assinaturas. "Estamos levando informações às pessoas. Ninguém é obrigado a assistir", disse Renato Dias, diretor da Brasil Paralelo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) divulgou o quantitativo de vagas para o Sistema de Seleção Simplificada (Sisu) em 2022.1. Ao todo, a instituição disponibilizará 3139 oportunidades para os 77 cursos de graduação, sendo 2345 para ampla concorrência e 794 para ações afirmativas.

Podem concorrer às vagas direcionadas às ações afirmativas, candidatos negros, indígenas, ciganos, quilombolas, trans (transexuais, travestis e transgêneros), pessoas com deficiência, participantes oriundos de escolas púbicas e estudantes de baixa renda, que estudaram como bolsistas em escolas privadas.

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Além disso, a UEPB anunciou um bônus de 10% na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para quem realizou, integralmente, o ensino médio na Paraíba. No termo de adesão, a instituição aponta sobre a exigência 400 pontos como nota mínima em cada prova do Enem e redação para que o estudante possa pleitear a uma vaga oferecida através do Sisu.

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) anunciou nesta sexta-feira, 19, que cassou os registros dos candidatos a vereador que concorreram na eleição de 2020 pelo partido Republicanos no município de São Fidélis, no norte fluminense, por uso de candidatas laranjas para fraudar cotas de gênero naquela eleição.

A lei exige que pelo menos 30% dos candidatos de cada partido sejam mulheres. Todos os votos recebidos pela legenda no município foram declarados nulos e foram cassados os diplomas do vereador eleito Jonathas Silva de Souza e dos suplentes Renan de Souza Teixeira e Thiago Dias da Silva. Além deles, outras quatro pessoas foram declaradas inelegíveis por oito anos, entre elas as candidatas usadas como laranja.

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A decisão do TRE-RJ atende parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE) e confirma a cassação da chapa já determinada em primeira instância pela 35ª Zona Eleitoral (São Fidélis), a partir de ação de investigação judicial eleitoral que alegou que a conduta dos políticos comprometeu a disputa eleitoral ao romper a isonomia entre os candidatos. Os réus recorreram ao TRE-RJ alegando inexistência de provas de que as candidatas tenham sido registradas de forma fraudulenta, apenas para atender ao requisito legal.

Em seu parecer, o MPE defendeu a manutenção da decisão de primeira instância, afirmando que as irregularidades praticadas pelos réus foram provadas e detalhadas na sentença. De acordo com o MPE, três das cinco candidatas registradas pelo Republicanos não receberam nenhum voto, nem sequer o delas, em indício que não configura irregularidade, mas aponta para fraude para atender ao percentual mínimo de 30% de candidatos do gênero feminino.

Segundo o MPE, outra prova decorreu da quebra do sigilo telefônico das rés, que evidenciou a consciência delas sobre sua conduta e o conluio entre elas e um dirigente do partido para burlar a cota de gênero. Conforme o parecer, as candidatas nunca fizeram campanha para si, mas apenas a outros correligionários. O marido e o filho de uma delas também divulgaram outros candidatos.

"A fraude à cota de gênero consiste no cumprir, de forma consciente e meramente formal, a porcentagem exigida pela lei eleitoral", argumentou o MPE em seu parecer. "Representa afronta à isonomia entre homens e mulheres que o legislador pretendeu assegurar a partir dos ditames constitucionais relativos à igualdade, ao pluralismo político, à cidadania e à dignidade da pessoa humana".

O Estadão/Broadcast Político procurou os candidatos que tiveram seus registros cassados e representantes do Republicanos em São Fidélis, sem sucesso até a publicação desta reportagem.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 terá duas modalidades, a impressa e a digital. Este é o segundo ano de aplicação da modalidade digital do exame. Nesta edição, as duas versões serão nas mesmas datas – 21 e 28 de novembro – e os itens das provas e o tema da redação, iguais.

A versão impressa ainda concentra a maior parte dos candidatos. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 3.109.762 estão inscritos no Enem 2021. Destes, 3.040.871 farão a prova impressa e 68.891, a digital.

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O Enem digital foi aplicado pela primeira vez no início deste ano, na edição de 2020. Naquela  edição, porém, tanto as provas quanto as datas de realização foram diferentes das do Enem impresso. Em meio à pandemia, cerca de 70% dos inscritos não compareceram ao exame. A intenção é que, ano a ano, mais candidatos façam a prova no computador e que, até 2026, o Enem se torne totalmente digital.

Da mesma forma que os candidatos do Enem impresso, os inscritos para o formato digital devem ir até o local de prova, onde terão um computador disponível para fazer o exame. As máquinas terão acesso apenas à prova. Os candidatos também devem levar caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente, pois a redação, no primeiro dia do exame, é feita em papel. No segundo dia de prova, os estudantes receberão folhas de rascunho para fazer, à mão, caso desejem, os cálculos das provas de matemática e ciências da natureza.

O sistema apresenta algumas facilidades: a marcação das questões é feita em tela, não é preciso, portanto, preencher o cartão de respostas ao final da prova; é possível navegar entre as questões e marcar aquelas que ainda não estão preenchidas e fazer anotações em tela. O Inep disponibilizou um tutorial no Youtube.

O coordenador de ensino médio do CEL Intercultural School, Rômulo Braga, que fez o Enem digital 2020, diz que gostou do modelo. “Eu sou muito habituado a mexer em tela, então, para mim, foi a mesma experiência, não senti dificuldade nenhuma.”

Braga destaca que o Enem digital é exatamente igual ao impresso. “Só muda do papel para a tela do computador, e fica uma questão por tela, mas há possibilidade de ir entre as questões, de rascunhar em cima. A diferença pedagógica é praticamente nenhuma. A grande questão é que vai fazer em frente ao computador.”

Já o professor de história do Colégio Mopi, Rafael Duarte, recomenda que os alunos façam a inscrição na modalidade impressa. “A prova [digital] ainda tem caráter experimental, e a gente tem preparado os alunos para a versão impressa.” A recomendação é que os estudantes anotem as questões em que tiveram mais dificuldade para depois voltarem mais facilmente a elas e também que reservem um tempo para preencher o cartão de respostas.

Dicas

Na reta final, o preparo para o exame, em ambas as versões, é semelhante, afirmam os professores. “O ideal agora é focar em exercícios, simulados e em provas antigas. Dentro do limite do tempo e da disponibilidade que cada estudante tem, ele deve procurar as provas do primeiro dia de exame para ter modelos de questões -- provas de linguagens, ciências humanas e redação –  e cronometrar o tempo para fazer as provas. Pensar em estratégias de prova, entender como lidar com questões difíceis”, recomenda Duarte.

Na página do Inep, estão disponíveis as provas e os gabaritos de anos anteriores. 

Um dia antes do exame, a dica é descansar e ficar atento a recomendações como não comer nada pesado, dormir bem à noite, não estudar na manhã do dia da prova, para evitar estresse e conservar a saúde mental antes da prova, diz Braga.

Rafael Duarte lembra que, na semana passada, o clima foi de apreensão e insegurança entre os estudantes, por causa de demissões ocorridas no Inep. “O ideal é agora focar na preparação, esquecer esse ambiente conturbado e tentar não se influenciar pela atmosfera de incerteza”, diz. “É bom o aluno focar na prova e continuar a preparação dele para o Enem porque essa preocupação não vai trazer um resultado positivo.”

Enem 2021

Em audiência pública na Câmara dos Deputados, o presidente do Inep, Danilo Dupas Ribeiro, descartou a possibilidade de riscos quanto à realização do Enem. “Reforço que as aplicações [do Enem] estão garantidas, pois as fases preparatórias já foram concluídas, restando a distribuição das provas para a sua aplicação", disse. “As provas estão prontas, e as equipes já foram capacitadas. Está tudo certo, não se preocupem”.

O Enem classifica estudantes para vagas em instituições  públicas de ensino superior pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (Prouni), e serve de parâmetro para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os resultados também podem ser usados para entrada em instituições de ensino portuguesas que têm convênio com o Inep. 

O exame será aplicado nos dias 21 e 28 de novembro. No primeiro dia, os estudantes farão as provas de linguagens, ciências humanas e redação. No segundo, matemática e ciências da natureza. Os locais de prova estão disponíveis no Cartão de Confirmação de Inscrição na Página do Participante

Uma das 15 vagas para o 6º ano do ensino fundamental do Colégio Militar de Brasília (CMB) já foi reservada para a filha do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Enquanto os jovens candidatos se enfrentam em um rígido processo seletivo, bastou um pedido do chefe do Executivo para que o Exército confirmasse o ingresso de Laura em 2022.

O pedido para que Laura Bolsonaro estudasse na escola sem passar pela prova de seleção foi feito pelo pai em agosto, sob a justificativa de "questão de segurança". No último dia 18, a filha caçula do gestor com Michelle completou 11 anos.

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"A minha [filha] deve ir ano que vem para lá [CMB], a imprensa já tá batendo. Eu tenho direito por lei, até por questão de segurança", comentou com apoiadores.

Anualmente, cerca de são 22 mil candidatos concorrem às vagas da escola, que aceita aprovados do público geral e também oferece a oportunidade aos dependentes de militares da ativa em situações específicas como transferidos de estado ou designados para missão no exterior. A mensalidade custa entre R$ 250 e R$ 278. 

A decisão de pular a etapa seletiva da filha do presidente foi aceita pelo general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, indicado pelo próprio Bolsonaro ao Comando do Exército. Na nota enviada ao G1, ele acatou a "solicitação de matrícula em caráter excepcional".

Bolsonaro é ex-militar, mas o regulamento do Exército permite que o general decida quem pode ingressar no Colégio Militar sem fazer prova. "faculta ao Comandante do Exército apreciar casos considerados especiais, ouvido o Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx), conforme justificativa apresentada pelo eventual interessado", aponta parte do documento.

Aparentemente sem justificativa pontual para a facilitação de ingresso, o acesso integral ao processo não foi autorizado. 

A Comissão Permanente de Concursos Acadêmicos da Universidade de Pernambuco (CPCA/UPE) liberou, nesta segunda-feira (25), o acesso aos cartões de inscrição para os candidatos da Escola de Aplicação. A consulta deve ser feita por meio do site do processo seletivo da UPE. No endereço eletrônico, os participantes devem efetuar o login usando o e-mail e senha cadastrados no ato de inscrição.

O documento, que contém os dados dos estudantes e local de prova, deve ser impresso e apresentado no dia das provas, que serão realizadas no dia 14 de novembro. Além disso, no cartão de inscrição há informações sobre os protocolos de biossegurança que devem ser adotados no dia da avaliação.

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No dia das provas, os portões serão abertos às 7h30 e os candidatos terão acesso aos prédios até 9h, que é quando há o fechamento dos portões. Já a aplicação terá início às 9h15. A seletiva de ingresso para o ano letivo de 2022 conta com 398 vagas, distribuídas em 258 para o 6º ano do ensino fundamental e 140 oportunidades para a 1ª série do ensino médio. Nesta edição, a instituição de ensino contabilizou 1.264 inscrições.

Os eleitores de 19 municípios, em seis estados, voltam às urnas neste domingo (3) para escolher seus novos prefeitos. Isso é necessário porque a Justiça Eleitoral acabou por impedir que a chapa eleita em 2020 exercesse o mandato.

Isso pode ocorrer por razões que levam a um indeferimento tardio do registro de candidatura, por exemplo. Nesses casos, muitas vezes, o candidato vencedor em 2020 disputou o pleito por força de uma liminar (decisão provisória) judicial que acabou não se confirmando.

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Esse foi o caso, por exemplo, de Antônio José de Oliveira (PT), que venceu a eleição para prefeito de Juazeiro do Piauí, mas acabou tendo o registro de candidatura indeferido posteriormente por ser responsável por uma rádio clandestina.

Outras razões são a cassação do mandato pela Justiça Eleitoral, por alguns dos motivos previstos na legislação eleitoral.

As cidades que voltam às urnas neste domingo são: Firmino Alves (BA); Juazeiro do Piauí (PI); Goianésia do Pará (PA); Capoeiras e Palmeirina (PE); Paranhos (MS); Mendonça (SP), São Lourenço da Serra (SP), Mineiros do Tietê (SP), Guaíra (SP), Apiaí (SP), Campina do Monte Alegre (SP), Itaoca (SP), Piacatu (SP), Santo Antônio do Jardim (SP), Trabiju (SP), Anhembi (SP), Cajati (SP)e Angatuba (SP).

Os candidatos vencedores nas eleições suplementares devem ocupar o cargo até dezembro de 2024.

Em uma nova pesquisa de intenção de votos para as eleições presidenciais de 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se mantém como líder absoluto na disputa, mostrou o Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) nesta quarta-feira (22).

O instituto realizou dois cenários possíveis para o pleito e, em ambos, Lula tem um percentual maior do que a soma dos demais candidatos citados.

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No primeiro cenário, Lula (PT) tem 48% das intenções de voto, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem 23%, Ciro Gomes (PDT) tem 8%, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), tem 3% e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) tem 3%.

Brancos e nulos somaram 10% e não sabem ou não responderam totalizam 4%.

O Ipec divulgou que na comparação com o levantamento anterior, realizado em junho, o petista mantém 11pontos percentuais de vantagem e poderia vencer já no primeiro turno do pleito.

O segundo cenário inclui mais possíveis candidatos à disputa, com Lula liderando com 45% na margem de erro para vencer no primeiro turno. Bolsonaro aparece com 22%, seguido por Ciro (6%), o ex-ministro da Justiça Sergio Moro (5%), o apresentador José Luiz Datena (3%), Doria (2%), Mandetta (1%) e os senadores Rodrigo Pacheco (DEM), com 1%, Alessandro Vieira (Cidadania), com 0%, e Simone Tebet (MDB), com 0%. Brancos e nulos somam 9% e não sabe/não respondeu contabiliza 5%.

O levantamento do Ipec, que foi criado após o fim do Ibope Inteligência, ouviu 2.002 pessoas entre os dias 16 e 20 de setembro em 141 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Avaliação de Bolsonaro 

O Ipec também fez uma pesquisa de opinião para saber a avaliação dos brasileiros do governo Bolsonaro. Para 53%, é ruim ou péssimo; regular somam 23% e ótimo ou bom é de 22%. Não sabem ou não responderam somaram 1%.

A forma de governar foi desaprovada por 68% dos entrevistados e aprovada por 28%. Outros 4% não responderam ou não sabiam.

O percentual é semelhante para a pergunta se a pessoa confia no presidente: 28% confia, 69% não confia e 3% não sabe/não respondeu.

Da Ansa

A Captalys, empresa atuante no mercado financeiro, está com mais de 70 ofertas de trabalho abertas. As oportunidades são para a cidade de São Paulo e podem ser acessadas no banco de talentos da empresa.

As vagas são voltadas para diversos setores como tecnologia, business intelligence, data analyst, direito, mercado financeiro, analista de fundos, analista de investimento, comercial, customer success, corporate sales, atendimento, marketing, entre outras áreas. Além da variedade de oportunidades, a companhia oferece diversos benefícios aos contratados, como o acesso a plano de saúde, seguro de vida, remuneração competitiva, licença maternidade e auxílio creche.

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Para os colaboradores em regime remoto, a Captalys ainda conta com um auxílio home office e os equipamentos necessários ao trabalho em casa. Devido à pandemia da Covid-19, o processo seletivo está ocorrendo remotamente, por meio de videoconferência. As atividades também serão desenvolvidas em home office até a redução dos casos.

Por Thaynara Andrade

A uma semana das eleições legislativas, os líderes dos três grandes partidos alemães realizam, neste domingo (19), seu último debate televisionado, na reta final da incerta disputa para suceder Angela Merkel na chancelaria.

O ministro das Finanças e vice-chanceler social-democrata Olaf Scholz se impôs, segundo as pesquisas, nos dois últimos debates, apresentando-se como um gestor tranquilo e experiente, qualidades essenciais para os alemães.

O conservador Armin Laschet, que é considerado o herdeiro natural de Angela Merkel, se mostrou combativo nesta reta final, após um início de campanha fracassado.

Laschet, pouco popular, nunca conseguiu retomar a iniciativa: seu partido, e também o de Merkel, o União Democrata Cristã (CDU) aliado ao CSU bávaro, está entre 20% e 22% das intenções de votos segundo as pesquisas, contra 25% a 26% para os sociais-democratas do SPD.

Os Verdes e sua líder Annalena Baerbock, que inicialmente causou euforia antes de cometer vários erros atribuídos à sua inexperiência, estão atualmente entre 15% e 17%, uma porcentagem que parece afastar esta jurista da chancelaria.

No entanto, não se pode descartar surpresas. Dos eleitores alemães, 40% ainda não sabem em quem vão votar, de acordo com um estudo do instituto Allensbach. A isso, somam-se as margens de erro nas pesquisas e a grande quantidade do voto por correspondência este ano, devido à pandemia.

Os ambientalistas devem, em qualquer cenário, desempenhar um papel crucial na formação de um governo de coalizão, provavelmente composto por três partidos.

O debate, divulgado às 20h15 (15h15 no horário de Brasília) nos canais privados ProSieben, Kabeleins e Sat1, fornecerá a Armin Laschet, de 60 anos, uma última oportunidade de se impor a Olaf Scholz, de 63.

E evitar assim uma humilhante virada de seu partido conservador para a oposição, conforme estimam as pesquisas.

- O fator Merkel -

Laschet, governador da região alemã mais populosa - Renânia do Norte-Vestfália - e conhecido pela sua moderação, não deixa de insistir que o espectro político do país vai girar para a esquerda em caso de aliança entre o SPD, os Verdes e a esquerda radical de Die Linke, que parece ao alcance da mãos, segundo as pesquisas.

Para alcançar uma possível aliança, Olaf Scholz e Annalena Baerbock classificaram de "linha vermelha" a oposição de Die Linke à Otan. Mas nenhum deles descartou formalmente uma coalizão com este partido que, de acordo com as pesquisas, tem 6% das intenções de voto.

Angela Merkel, que deixará o cenário político após 16 anos no poder, e que segue sendo muito popular, se manteve inicialmente à margem da campanha, antes de demonstrar apoio a Laschet. A chanceler participa com ele de vários atos de campanha.

"Isso deve beneficiá-lo", opina o cientista político Karl-Rudolf Korte da Universidade de Duisburgo, "assim como todos os que nos últimos anos foram eleitos por serem pessoas próximas a Merkel".

Seja qual for o resultado das eleições, o campo conservador se prepara para um resultado historicamente baixo, que pode ofuscar a influência de Angela Merkel.

Divulgada nesta sexta-feira (17), a nova pesquisa do instituto Datafolha mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) derrotaria o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas eleições de 2022. Conforme o resultado, o petista seria eleito no 2º turno com 56% dos votos, contra 31% do atual chefe do Planalto.

Lula aparece vitorioso em todos os cenários disputados. Enquanto Bolsonaro não seria reeleito em uma eventual disputa com nenhum dos concorrentes e é o candidato com maior índice de rejeição.

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Entre seus eleitores de 2018, 26% dos que votaram em Bolsonaro rejeitaram repetir a opção nas eleições de 2022. Entre os bolsonaristas do último pleito, 68% não votariam de jeito nenhum em Lula.

Acompanhe os aspectos do levantamento que ouviu 3.667 eleitores entre a segunda (13) e a quarta (15) em 190 cidades. O nível de confiança é de 95% com margem de erro de dois pontos percentuais.

 

>Pesquisa espontânea de 1º turno

Lula (PT): 27% (+1% em comparação ao levantamento anterior)

Jair Bolsonaro (sem partido): 20% (+1%)

Ciro Gomes (PDT): 2% (mesmo resultado da pesquisa anterior)

Outros: 3% (+1%)

Brancos/nulos/nenhum: 10! (+3%)

Não sabe: 38% (-4%)

 

>Pesquisa estimulada de 1º turno

1. Cenário A (com João Doria pelo PSDB)

Lula (PT): 44% das intenções de voto (-2% em relação à pesquisa anterior);

Jair Bolsonaro (sem partido): 26% (+1%)

Ciro Gomes (PDT): 9% (+1%)

João Doria (PSDB): 4% (+1%)

Luiz Henrique Mandetta (DEM): 3% (+1%)

Brancos/nulos/nenhum: 11% (+1%)

Não sabe: 2% (mesmo resultado da última pesquisa)

 

2. Cenário B (com Eduardo Leite pelo PSDB)

Lula (PT): 42% (-4%)

Jair Bolsonaro (sem partido): 25% (mesmo resultado da última pesquisa)

Ciro Gomes (PDT): 12% (+3%)

Eduardo Leite (PSDB): 4% (+1%)

Luiz Henrique Mandetta (DEM): 2% (-3%)

Brancos/nulos/nenhum: 11% (+1%)

Não sabe: 2% (resultado da anterior)

 

3. cenário C (sem participação de Luiz Henrique Mandetta (DEM))

Lula (PT): 44%

Jair Bolsonaro (sem partido): 26%

Ciro Gomes (PDT): 11%

João Doria (PSDB): 6%

Brancos/nulos/nenhum: 11%

Não sabe: 1%

 

>Simulações 2º turno

1. Disputa: Lula x Bolsonaro

Lula (PT): 56% (-2%)

Jair Bolsonaro (sem partido): 31% (valor mantido)

Brancos/nulos/nenhum: 13% (+3%)

Não sabe: 1% (mantido)

 

2. Disputa: Lula x Doria

Lula (PT): 55% (-1%)

Doria (PSDB): 22% (-1%)

Brancos/nulos/nenhum: 22% (+2%) 

Não sabe: 1% (mantido)

 

3. Disputa: Bolsonaro x Ciro Gomes

Ciro Gomes (PDT): 52% (+2%)

Jair Bolsonaro (sem partido): 33% (+1%)

Brancos/nulos/nenhum: 15%

Não sabe: 1%

 

3. Disputa: Bolsonaro x Doria

Doria (PSDB): 46% (mantido)

Jair Bolsonaro (sem partido): 34% (-1%)

Brancos/nulos/nenhum: 19% (+1%)

Não sabe: 1%

 

4. Disputa: Ciro Gomes x Lula

Lula (PT): 51%

Ciro Gomes (PDT): 29%

Brancos/nulos/nenhum: 19%

Não sabe: 1%

 

>Rejeição

Jair Bolsonaro (sem partido): 59% (mantido)

Lula (PT): 38% (+1%)

João Doria (PSDB): 37% (mantido)

Ciro Gomes (PDT): 30% (-1%)

José Luiz Datena: 19%

Eduardo Leite (PSDB): 18% (-3%)

Luiz Henrique Mandetta (DEM): 18% (-5%)

Rodrigo Pacheco (DEM): 17%

Aldo Rabelo (PCdoB): 15%

Alessandro Vieira (Cidadania): 14%

Simone Tebet (MDB): 14%

Rejeita todos/não votaria em nenhum: 2% (mantido)

Votaria em qualquer um/não rejeita nenhum: 1% (-1%)

Não sabe: 1% (-1%)

A Universidade Federal de Pernambuco divulgou, na última sexta-feira (10), as listas de candidatos da segunda convocação da lista de espera do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2021. Ao todo, o documento conta com 144 candidatos para o Campus Recife e 46 para o Centro Acadêmico do Agreste (CAA).

De acordo com a instituição, a relação tem um número de estudantes superior ao de vagas e a medida é para gerar cadastro de reserva. Ainda segundo a UFPE, os candidatos devem enviar a documentação compobatória entre os dias 15 e 17 de setembro.

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Nesta terça-feira (14), os convocados receberão e-mail com link de acesso à plataforma para envio dos documentos exigidos e pontuados no edital. Além disso, candidatos que se autodeclararam pretos ou pardos serão submetidos à análise da Comissão de Heteroidentificação, através de vídeo enviado.

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