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A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, na segunda-feira (17), uma mãe e uma avó materna de uma criança autista de oito anos que era mantida em cárcere privado dentro de um canil. O caso ocorreu em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. As informações são do Uol.

O caso foi denunciado por vizinhos da família. Segundo a polícia, o menino era torturado. Ele foi encontrado no canil trancado sozinho, com diversos ferimentos no corpo e elevado grau de desidratação e desnutrição.

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A mãe, identificada como Marta da Silva Medeiros, e a avó, Eliane Pereira da Silva, foram presas em flagrante. Elas alegaram que a criança tinha problemas mentais e era mantida presa para que não fugisse.

O menino foi encaminhado a uma unidade de saúde e está sob cuidados de uma equipe multidisciplinar. Segundo a polícia, o estado de saúde dele é delicado.

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Uma estudante de medicina, de 20 anos, foi assassinada ao se encontrar com seu 'sugar daddy', no interior de Minas Gerais. O termo é usado quando um homem mais velho se compromete a pagar contas e dar presentes a uma jovem em troca de relações sexuais. Ela usaria o dinheiro para pagar a faculdade.

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Acompanhada de uma amiga, Gabriela Silva visitou Uberlândia em março, com o desejo de conseguir dinheiro para pagar a faculdade de medicina no Uruguai, aponta o R7.

Ela conheceu José Hamilton de Jesus, de 43, que logo alugou uma casa para as duas na cidade. Ele chegou a encontrar a jovem em duas oportunidades antes do assassinato, cometido na madrugada do domingo (11).

As autoridades apontam que ele buscou Gabriela e seguiu para sua casa, no município de Araguari. Já na residência, ela enviou mensagens para a amiga e disse que estava com medo, pois José Hamilton estava estranho e contou que já havia matado uma garota de programa.

A estudante disse a amiga que ia dormir e enviou a localização da casa. Sem mais respostas de Gabriela, a amiga acionou a polícia, que invadiu a residência e percebeu um forte cheiro de água sanitária, além de uma pá suja.

Com os indícios, uma busca foi realizada e o corpo foi encontrado com um tiro na cabeça, enterrado dentro do canil.

O suspeito foi capturado em um bairro vizinho e foi baleado após trocar tiros com os policiais, que chegaram a socorrê-lo para uma unidade de Pronto Atendimento de Araguari, onde foi confirmada sua morte.

Na casa foram encontradas três armas, munições e R$ 6 mil. A ficha criminal de José indica que ele já havia cumprido 12 anos de prisão por ter matado a própria esposa a facadas e enterrado o corpo embaixo da cama do casal, em 2006.

Uma ação da Polícia Civil de São Paulo desativou um canil clandestino na região sul da capital paulista. De acordo com os agentes do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), o responsável foi preso em flagrante pelo crime de maus-tratos por manter cães da raça pinscher em condições precárias de saúde e higiene.

Segundo a polícia, o ambiente estava tomado por fezes de caninos e galinhas. A maioria dos cães dividia o espaço e a alimentação precária com as aves de um galinheiro. Além de detectar a situação de maus-tratos, o médico veterinário que acompanhou a ação dos agentes identificou que alguns animais estão doentes e que as causas podem estar relacionadas com as péssimas condições do local.

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Cães eram mantidos em um galinheiro | Foto: Polícia Civil

Ainda de acordo com o DPPC, o homem também praticava ações invasivas como a caudectomia, procedimento que resulta no corte do rabo dos filhotes. Além disso, o responsável pelo canil é acusado de cruzar mães com filhos para procriação e futura comercialização dos animais.

 

O ‘publipost’ do ex-goleiro Bruno Fernandes, fazendo propaganda de um canil na internet, causou revolta e muitas manifestações. Condenado pela morte da modelo Eliza Samudio, com indícios de que os restos mortais da vítima haviam sido jogado para cães, o anúncio do ex-atleta foi recebido como deboche. A ativista Luisa Mell, no entanto, foi além e identificou crime ambiental na foto do canil. Em um post, ela garantiu que levará o caso à polícia. 

Na imagem em que Bruno aparece com dois cães da raça pitbull, Luisa identificou que os animais estavam com as orelhas cortadas - técnica usada em algumas raças por motivos estéticos e proibida por lei.”Mutilar animais sem recomendação veterinária que seja para tratar o animal é crime ambiental e qualquer pessoa que o faça está sujeita às penalidades previstas”, disse a ativista.

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Além de apontar a situação polêmica, pelo crime atribuído a Bruno, Luisa criticou duramente os proprietários do canil e disse que acionaria um delegado de sua confiança para lidar com o caso. “Certamente usaram do deboche para conseguir publicidade. Mas esqueceram que tb são criminosos. Cortar orelha de cachorro está proibido desde 2008. Vamos atrás de vocês, babacas”. 

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O goleiro Bruno Fernandes tem sido alvo de muitas críticas na internet após publicar em seu perfil no Instagram um anúncio de um canil. O ex-atleta de Flamengo, Atlético-MG, Corinthians, entre outros, foi condenado pela morte da modelo Eliza Samudio. Investigações apontaram que os restos mortais da namorada foram comidos por cães. Ele foi condenado, pagou parte da pena preso, mas agora está em liberdade condicional.

"Tive o grande prazer de conhecer um canil incrível da raça do meu 'filho' Booba. American Bully. Queria agradecer pela receptividade e parabenizar pelos lindos animais que vocês têm lá! Esses da foto são Estrela e Cristal, e também levei meu Boobinha pra conhecer novos amigos e brincar bastante! Encontro muito produtivo!", diz a postagem publicada pelo goleiro na rede social.

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Após a polêmica, Bruno decidiu se manifestar em seu Instagram, alegando que estava apenas fazendo visita para um amigo dono de um canil e que um dos cachorros na foto é dele. Mesmo assim, o goleiro continuou sendo criticado pelos internautas.

Bruno tem 35 anos e foi condenado a 22 anos e 3 meses pela morte da modelo, com quem teve um filho. O crime ocorreu em 2010 e, desde o ano passado, ele cumpre a pena em regime semiaberto. Desde então, Bruno tenta voltar a jogar futebol. Ele chegou a acertar com o Poços de Caldas-MG, Fluminense de Feira-BA e Operário-MT, mas os dirigentes decidiram desistir do negócio após pressão de torcedores locais.

Em seu Instagram, que é fechado (apenas autorizados que o segue conseguem ver as postagens), Bruno tem publicado vídeos e fotos treinando, imagens com sua mulher e também alguns anúncios. Além do canil, recentemente ele fez propaganda para luvas de goleiro.

Até a próxima segunda-feira (11), a população pode ajudar a escolher o nome do novo membro do canil da Guarda Civil Municipal (GCM) de Guarulhos, na Grande São Paulo. Kratos, Trói e Billy são as opções de nome para o filhote de pastor belga que será treinado para atuar na corporação.

A votação é realizada pela rede social da Prefeitura de Guarulhos, até às 12h do dia 11 de novembro.

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Os cachorros são treinados no Canil da GCM para atuar no patrulhamento diário, no Controle de Distúrbio Civil (CDC), em busca de pessoas desaparecidas, em desapropriações, em buscas por entorpecentes, no controle de grandes aglomerações, entre outros serviços.

O adestramento dos cães começa a partir dos seis meses de vida. Após um ano de treinamento, avaliando o condicionamento físico do animal em exercícios voltados para melhorar e manter a capacidade, os cachorros ficam prontos para o serviço. Com aproximadamente dois anos de vida, eles começam a atuar nas ruas.

Neste sábado (14), uma menina de dois anos, morreu após ter sido atacada por um pitbull e um rottweiler, em Pará de Minas, em Minas Gerais. Emilly Emanuelly Reis Santana foi mordida na cabeça, pescoço e nas duas pernas e estava internada desde terça-feira (10).

A mãe relatou aos policiais que foi na casa de uma vizinha quando os cães pularam uma porta improvisada do canil, entraram na residência e atacaram a filha. Ao retornar, deparou-se com a criança ensanguentada e pediu ajuda. Um militar de folga que passava no local realizou os primeiros socorros.

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Emilly foi socorrida para o Hospital Nossa Senhora da Conceição apresentando um quadro grave, por isso, foi transferida de helicóptero para Belo Horizonte. Os animais foram levados para o Centro de Zoonoses do município. A prefeitura relatou que a família não quis receber os cães de volta, segundo o Uol.

 

Uma ação criminosa culminou na morte de cinco cães a pauladas em um canil da cidade de Encruzilhada do Sul, no Vale do Rio Pardo. O crime aconteceu neste final de semana, mas foi percebido no início da tarde de domingo (21) quando um funcionário chegou no local.

Os bandidos invadiram o espaço arrombando uma janela do Canil Municipal Rodolfo Klafke, localizado no Parque de Eventos do Alto do Renner. Além do crime contra os cachorros, os criminosos furtaram dez sacos de ração, medicamentos de uso veterinário e materiais de limpeza, apontou o portal Leouve.

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A casa do servidor que reside na sede do parque também havia sido arrombada dias atrás. O caso foi registrado na Polícia Civil na manhã desta segunda-feira (22) e está sendo investigado para identificar a autoria do fato.

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Agentes da prefeitura de Curitiba resgataram na manhã de terça-feira, dia 19, 43 cachorros mantidos em condições de insalubridade e maus tratos, em um canil clandestino no bairro Lamenha Pequena, na capital paranaense. O responsável pelo canil foi multado em R$ 21 mil e responderá por crime ambiental, de acordo com a Lei 9.605/98.

Segundo Edson Evaristo, diretor de pesquisa e conservação da fauna da Secretaria do Meio Ambiente de Curitiba, a denúncia sobre o canil foi recebida em fevereiro pelo órgão. Há cerca de duas semanas, agentes da Rede de Proteção Animal foram investigar o local e encontraram resistência por parte do acusado.

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"O cidadão até recebeu a equipe, mas não deixou que a vistoria fosse feita da forma necessária. A partir daí começamos a suspeitar que a denúncia era verdadeira, até porque quem deve, não teme", disse Evaristo.

Após a primeira tentativa, os agentes da secretaria firmaram uma parceria operacional com a Polícia Civil e a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente. Chegando novamente ao local, encontraram animais confinados em baias pequenas, insalubres, sem acesso à luz solar e em condições de maus tratos.

"Muitos dos filhotes tinham lesões de pele e parece que as fêmeas eram usadas repetidamente para a procriação, sem qualquer tipo de aporte nutricional ou médico", explicou Evaristo, citando que uma cadela específica apresentava cicatrizes recentes de um procedimento cirúrgico na barriga.

Parceria

Evaristo disse que, desde fevereiro, a secretaria tem feito ações conjuntas com a Polícia Civil de Curitiba, o que ajuda a agilizar as apurações de denúncias e os resgates de animais silvestres e domésticos. "Dessa forma, cobrimos o lado administrativo e criminal de cada caso. É uma parceria bem intensa", conta. Ele ainda frisa que, na capital paranaense, é proibida qualquer forma de criação comercial de animais.

Outra parceria vital para a operação foi com a ONG Somos Amigos dos Animais, que tem ajudado no acolhimento e realocação dos 43 cães resgatados. A organização também tem tratado os filhotes, já que muitos apresentam sequelas físicas e psicológicas do confinamento no canil clandestino.

"Infelizmente, acontecem muitos casos de maus tratos e abandono", apontou Evaristo. Ele também fez um apelo para os compradores de filhote: "Sempre incentivamos a adotar e não a comprar. Mas, se a pessoa ainda assim quiser comprar, a gente aconselha a investigar a procedência do filhote, do canil e exigir nota fiscal. Às vezes, você vê o filhote em uma vitrine, mas não sabe que a situação dos pais é muito mais complicada".

Cada vez mais tem se discutido a "humanização" do animal doméstico no Brasil. No entanto, junto com essa crescente inclusão dos pets como membros da família, um lado negativo levanta questões sobre o modo de se adquirir os pets. A venda de bichos domésticos é uma realidade no Brasil, com canis, gatis e lojas que parecem se preocupar apenas com o lucro em cima dos animais do que com a vida e as condições destes.

Em 2017, o faturamento do mercado pet brasileiro gerou um total de R$ 20,3 bilhões, demonstrando crescimento de 7,9% em comparação a 2016/2017. A maior responsável por subir a arrecadação foi a venda de alimentos voltados para os pets, que representou 68,6%. Com esses números, o Brasil figura como 3º maior do planeta em faturamentos no mercado pet.

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Em todo o mundo, os animais domésticos geraram um total de US$ 119,5 bilhões em 2017. A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET) mostra que o Brasil é o 2° maior do mundo em população de cães e gatos e o 4º maior do mundo em população total de animais de estimação. Esses dados são baseados no último levantamento quinquenal (5 em 5 anos) do IBGE de 2013. Segundo o órgão, são 52,2 milhões de cães e 22,1 milhões de gatos vivendo no país.

Para continuar essa crescente arrecadação, alguns locais dispensam o cuidado com os bichos e forçam os animais para reprodução, sem respeitar muitas vezes o limite fisiológico das cadelas, que muitas vezes só saem do canil fadadas a morrer.

No último dia 13 de fevereiro, a Polícia Militar Ambiental de São Paulo fechou um canil com 1,5 mil cães em situação de maus-tratos. Os animais foram encontrados sem alimentação, acondicionados em ambientes sujos, com sintomas de doenças e recebendo medicação com prazo de validade vencido.

Foto: Divulgação/Polícia Militar Ambiental

O Canil Céu Azul era usado para a reprodução e venda de cães de raça. Os bichos ficavam presos em gaiolas ou baias inadequadas. No local, que não tinha registro municipal, foi constatado pela polícia um espaço que era utilizado para a incineração de animais que vinham a óbito. Como cada estado e município pode fazer a sua legislação para organizar a comercialização dos animais domésticos, os canis no município de Piedade, interior de São Paulo, são isentos de licença de funcionamento pela Vigilância Sanitária, porém passível de registro e fiscalização do órgão responsável.

Em Pernambuco, o auxílio do Estado para a defesa do direito desses animais só se deu no dia 9 de janeiro deste ano, com a publicação da lei Nº 16.536, de autoria do deputado Joaquim Lira (PSD).

Sobre a reprodução de animais domésticos no Estado, a lei dispõe que todo processo de reprodução, desde a concepção até o parto, deverá ser coordenado por um médico veterinário com registro ativo no Conselho Regional de Medicina Veterinária. A frequência dos acasalamentos e prenhezes das matrizes dos canis e gatis dependerão do estado geral da fêmea, no momento do acasalamento ou inseminação, cuja avaliação caberá ao médico veterinário responsável do criatório. Ou seja, toda as determinações de bem estar do animal caberá ao profissional médico contratado pela empresa que é a principal interessada nos negócios gerados através dos bichos.

Goretti Queiroz é formada em jornalismo e atua enquanto ativista das causas animais há 10 anos. Foto: Rafael Bandeira/ LeiaJá Imagens

Toda e qualquer fiscalização cabe a Vigilância Sanitária do município. No entanto, a vereadora do Recife e ativista defensora dos direitos dos animais, Goretti Queiroz, ressalta que não há uma fiscalização contínua nos petshops que garanta o cumprimento das determinações, cabendo ao próprio petshop e outros locais liberados para a comercialização dos animais domésticos a própria vigilância para se adequarem às determinações do governo - isso na esfera estadual de Pernambuco.

“Nós, defensores dos direitos dos animais, destacamos que as pessoas não devem comprar animais, porque vai estar contribuindo para o comércio de exploração desses bichos”, aponta Goretti. A ativista acentua: “Quando você ver o bicho no petshop, acaba achando lindo, mas vá ver em que condições estão os pais dele”.

Após o cruzamento das raças, os frutos desses animais são adquiridos pelas lojas, onde são colocados em expositores, para que as pessoas possam vê-los e, se interessados, comprá-los. Uma das grandes lojas voltadas ao segmento, a Petland, chegou a ser acusada de más condições aos pets.

Léo Passos Carvalho divulgou em sua conta do Facebook um vídeo com o relato de um cachorro, identificado como Lulu, que estava disponível para venda em uma unidade da loja Petland de Boa Viagem, que fica na Domingos Ferreira, Zona Sul do Recife.

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No dia 10 de janeiro, Léo compartilhou que Lulu estava há sete meses vivendo num “cubículo, altamente estressado, desenvolvendo manias e tentando sair do lugar. Perguntei aos vendedores sobre a situação (do bicho) e informaram que de vez em quando eles tiram ele dali", divulgou.

Léo diz ter confirmado com os vendedores que a loja não tinha conseguido vender o animal quando pequeno e que, na época da filmagem, estavam com dificuldades para que alguém conseguisse comprar o animal, já que as pessoas costumam preferir pelo bicho mais novo.

"Pois bem, com toda essa dificuldade eles ainda cobram 4 mil pelo animal e, enquanto não vendem, o cachorro segue aí nesse espaço ínfimo, com cada vez mais chances de desenvolver danos neurológicos pelo tempo de clausura", compartilhou Léo Passos.

A loja respondeu ao LeiaJá que Lulu havia chegado na unidade com 4 meses de vida e que, na época em que o vídeo foi feito, o cão, realmente, estava com 7 meses de vida. Mas, o tempo em que o animal pode ficar disponível para venda é de 6 meses - estando o cão dentro do tempo limite. A empresa ratifica que, desde o dia 14 de janeiro, Lulu já tem um novo lar. 

A Petland também está envolvida numa outra polêmica. A rede foi acusada pela ativista animal Luisa Mell de vender cães comprados do canil Céu Azul, interditado em Piedade, interior de São Paulo. Por meio dos stories do Instagram, a ativista denuncia a Petland e ainda incentivou as pessoas a denunciarem para "acabar com a irresponsabilidade dessas grandes lojas".

Aina Bosch é formada em Medicina Veterinária pela Universidade Rural Federal de Pernambuco. Foto: Reprodução/Aina Bosch treinadora

A veterinária comportamental Aina Bosch aponta que as más condições em que os animais domésticos são obrigados a passar, seja no canil, gatil ou nas lojas onde eles são vendidos, podem repercutir para o resto da vida do bicho. “Quando esses bichos são adotados ou comprados, muitas vezes (por conta das condições anteriores), eles chegam na casa do seu tutor com muitos problemas como ansiedade, coprofagia (nome científico que se dá para o ato de comer as próprias fezes ou de outros animais), por conta do lugar pequeno em que viveu”, exclama a veterinária.

Aina aponta que não é da natureza do cachorro, por exemplo, deitar no mesmo local em que fez coco e xixi. Mas, por conta justamente do ambiente pequeno em que ele teve que viver os seus primeiros dias de vida, acaba, naturalmente, se adaptando à situação. A profissional alerta que para o animal depois desenvolver o aprendizado de onde deve fazer as necessidades, "vai ser mais difícil".

Bosch ratifica que a lei é importante para tentar garantir os direitos mínimos dos animais domésticos, “mas nós só vamos mudar a situação da comercialização dos animais através dos consumidores mais conscientes. As pessoas entenderem que devem deixar de agir por conveniência e buscarem ter mais consciência, que inclusive repercute para elas mesmas”, aponta.

Enquanto veterinária comportamental, Bosch diz que “os animais não podem ser tratados como um produto - ele é uma vida. Quem desejar adquirir algum bicho, é necessário fazer um estudo da sua procedência para a segurança dos pais desse cachorro, por exemplo, para que sejamos consumidores conscientes e agir de forma consequente”.

Posicionamento da Petland diante das denúncias

Sobre a relação da loja com o Canil Céu Azul:

A Petland sempre foi bastante criteriosa na avaliação e seleção dos criadores e há cinco anos investe recursos, tempo e pessoas com o objetivo de ser um agente de mudança para a erradicação de criadores clandestinos. Quando visitamos o canil Céu Azul, no segundo semestre de 2018, não foram encontradas irregularidades. Após a denúncia, imediatamente alocamos uma equipe para apurar a situação. Nós também estamos contribuindo com o Instituto Luisa Mell, por meio da doação de toneladas de ração, centenas de tapetes higiênicos e cercados para os animais resgatados. Também nos colocamos à disposição para ajudar na castração dos animais.

Sobre a denúncia (video) do Léo Passos Carvalho:

Assim que a informação chegou à franqueadora, apuramos o caso e tomamos as medidas necessárias para que a unidade cumprisse as regras de boas práticas determinadas pela matriz. Os filhotes só podem permanecer na loja durante seis meses, independentemente da idade com que chegaram. Após esse período, eles são doados para um tutor responsável. 

É fundamental explicarmos que os nossos processos com os filhotes seguem protocolos internacionais de qualidade. Nossos gradis são próprios para que os animais não tenham problema de patela e, além disso, drenam as necessidades dos animais. Não utilizamos jornais. Também é importante enfatizar que desde o início de suas operações no Brasil, a Petland concentrou esforços para promover a posse consciente de animais e hoje atua em seis frentes sociais, que vão muito além de simples eventos de adoção.

A Polícia Militar Ambiental fechou um canil com cerca de 1,5 mil cães em situação de maus-tratos, na quarta-feira, 13, em Piedade, interior de São Paulo. Na manhã desta quinta, 14, os cães estavam sendo transferidos para entidades de proteção animal. A equipe, que foi ao local após denúncia anônima, encontrou cães sem alimentação, acondicionados em ambientes sujos, com sintomas de doenças e recebendo medicação com prazo de validade vencido. Na propriedade, no bairro rural de Goiabas, foram constatados danos ambientais. A reportagem entrou em contato com o canil e ainda aguarda o retorno.

Conforme a Ambiental, o canil se dedicava à criação, reprodução e vendas de cães de raça. Após constatar que muitos animais estavam sem comida e em condições higiênicas inadequadas, os policiais acionaram a Vigilância Sanitária do município. Os fiscais relataram situações de maus-tratos, como cãezinhos presos em gaiolas ou baias inadequadas, e o uso de medicamentos fora do prazo de validade. O local foi interditado.

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A Ambiental verificou também danos ambientais, como a captação de água não autorizada em córrego e o despejo de dejetos diretamente no solo e no manancial, causando poluição. Os proprietários foram autuados e podem ser multados.

A vigilância também autuou os proprietários "por não atender o código sanitário vigente e demais legislações estaduais e municipais". De acordo com a prefeitura, os cães estão sendo encaminhados para institutos de proteção animal, conforme orientação da Ambiental. Ainda segundo a prefeitura, na atual gestão, iniciada em 2017, não houve registro de denúncia contra o canil, que possuía inscrição municipal.

A Polícia Civil resgatou 116 cães das raças Yorkshire e Maltês de um canil clandestino, na quarta-feira, 27, em Cidade Ademar, zona sul de São Paulo. Os animais estavam com sinais de maus-tratos, em um local sujo, sem água e comida.

Uma equipe do 13º Distrito Policial,na Casa verde, cumpria intimações na região, quando foi chamada por um morador que reclamou dos constantes latidos em uma casa e da suspeita do local ser utilizado como um canil clandestino.

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Os policiais foram até a residência, onde estava um homem, de 56 anos. Ele confessou que tinha mais de 100 animais e os utilizava para venda pela internet e procriação.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o homem foi encaminhado ao 13º DP, onde foi registrado um Termo Circunstanciado de pratica de ato de abusos aos animais. Ele foi liberado em seguida. Os cachorros foram colocados aos cuidados do Projeto Anjo de Quatro Patas.

Uma operação da Polícia Civil resgatou na manhã desta sexta-feira, 29, 135 cães que eram vítimas de maus-tratos em um canil em Osasco, na Grande São Paulo. Os animais tinham marcas de espancamento e tortura. No local, os investigadores encontraram ainda nove cachorros mortos. A moradora do imóvel, uma idosa de 70 anos, foi levada pela polícia a uma delegacia.

A Operação Canina foi coordenada pela Delegacia do Meio Ambiente de Osasco e ocorreu após uma denúncia recebida pelo Instituto Luisa Mell e reportada à polícia.

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Os policiais civis foram ao endereço indicado por volta das 10h30, um imóvel de alto padrão no bairro do Jardim Adalgisa, e encontraram os animais feridos, confinados em cômodos sujos de urina e fezes. Alguns tinham ossos quebrados e estavam cegos.

Os corpos dos cachorros mortos estavam dentro de sacos de lixo do lado de fora da casa. A dona da residência foi liberada após prestar depoimento.

Segundo a Polícia Civil, a organização não governamental (ONG) que recebeu a denúncia ofereceu a infraestrutura necessária para a retirada dos animais do canil, acompanhou a operação e ficará responsável por cuidar deles até que sejam adotados.

A apresentadora de TV e ativista Luisa Mell, fundadora da ONG, esteve pessoalmente no canil e publicou vídeos em seu Instagram nos quais descreve o que chamou de "filme de terror" e pede ajuda para tratar os cachorros resgatados.

De acordo com Luisa, a proprietária do canil explorava até a morte os animais mais velhos e vendia os filhotes. "Eles estão em péssimo estado, todos precisam de tratamentos, vacinas, alguns de cirurgia", escreveu.

O Instituto Luisa Mell disponibilizou duas contas bancárias para quem quiser contribuir com a recuperação dos cães: Banco do Brasil, agência 1817-1, conta corrente 120.000-3; e Bradesco, agência 1974, conta corrente 288-7.

Um funcionário do Canil Encanto foi atacado por cães da raça rottweiler no bairro de Candeias, na zona sul do Recife, na manhã da segunda-feira (7). Após o incidente, os animais, que fazem a segurança de um terreno da Moura Dubeux, localizado na Avenida Bernardo Vieira de Melo, escaparam para a rua.

De acordo com o representante do Canil Encanto, Flávio Silva, ser atacado por um cão é um risco ao qual um funcionário de um canil está sujeito. “Assim como um policial militar está sujeito a levar um tiro, o profissional do canil está sujeito a isso. Mas o nosso funcionário foi socorrido e já está bem”, esclareceu Silva. 

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Segundo o representante, os animais foram capturados e estão bem. O representante do canil garante que os cachorros não serão mortos e que voltarão ao trabalho normalmente. 

Por Pollyanne Brito

A Polícia Civil investiga um caso de cárcere privado que chocou os moradores do bairro do Parnamirim, na zona norte do Recife. Uma mulher de 57 anos foi encontrada, na tarde desta segunda-feira (1°), presa em um canil na casa em que mora.  De acordo com a polícia, testemunhas disseram que a vítima possui problemas mentais e teria sido mantida em cárcere privado pelo próprio filho e a nora.

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A mulher foi encontrada cercada de fezes de cachorro. A cuidadora da vítima informou, em depoimento, que a mulher tem comportamento violento e, por isso, estava presa. A mesma comida e água do cachorro era servida para a mulher. O filho e a nora da vítima afirmaram, também em depoimento à polícia, que desconheciam dos fatos.

Foi registrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) referente aos crimes de maus tratos e cárcere privado. A polícia preferiu preservar a identidade da mulher, que foi encaminhada ao Instituto Médico Legal para exame de corpo delito. O filho e a nora da vítima serão investigados. 

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