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O canoísta Isaquias Queiroz está na final do C1 1000 dos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile. O campeão olímpico venceu a primeira bateria, nesta quinta-feira, e garantiu presença na disputa de medalhas no sábado.

Isaquias foi o primeiro com o tempo de 3min55s32, à frente do cubano José Ramón Córdova, seu tradicional rival, que terminou em 3min55s44.

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"Foi uma prova muito doída. Um mês só de preparação. Senti desgaste no final e nem sabia se eu era primeiro ou o cubano. Agora é descansar até a final de sábado. O foco é para Paris, o que conseguir é lucro, mas vamos representar o País da melhor forma", disse Isaquias.

Na outra bateria, o argentino Calentín Rossi foi o mais rápido com o tempo de 3min40s58. O canadense Cameron Lowe, outro favorito à medalha de ouro, terminou em terceiro com o tempo de 3min46s44.

No polo aquático feminino, a seleção brasileira garantiu vaga na semifinal, ao derrotar Cuba por 12 a 10. A equipe volta a jogar nesta sexta-feira, contra adversário a ser definido ainda nesta quinta-feira.

TIRO COM ARCO

A decepção ficou por conta de Marcus D'Almeida no tiro com arco. Líder do ranking mundial, campeçao da Copa do Mundo e terceiro no último Mundial, o brasileiro foi eliminado pelo cubano Javier Vega nas oitavas de final por 6 a 5.

O brasileiro, que já tem vaga garantida na Olimpíada de paris no individual, vai buscar tambpem um lugar nas duplas mistas.

Outro que teve desempenho ruim foi o canadense Eric peters, vice-campeão mundial, superado pelo também cubano Juan Santi Esteban por 6 a 2.

As medalhas brasileiras no Pan-Americano, na manhã deste domingo, vieram principalmente das águas de Santiago. O Time Brasil conquistou mais nove: uma de ouro, seis de prata e duas de bronze, com destaque para a canoagem e o caiaque, com dois pódios cada, além da maratona aquática e o hipismo. A disputa seguirá durante o dia com destaque para judô, handebol, basquete e o tênis.

Na canoagem slalom, a super campeã Ana Sátila garantiu mais um ouro para o Brasil. Essa é a terceira vez consecutiva que a atleta brasileira conquista o lugar mais alto no Pan-Americano, desta vez com 13s de vantagem para cima do segundo lugar. No masculino, Kauã dos Santos completou o percurso em 97s22 e chegou a ficar com uma mão no ouro, mas tomou uma penalidade de 2s por tocar na porta 18 e acabou com a prata - o norte-americano Zachary Lokken levou o ouro.

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Pepê Gonçalves também ficou muito perto da medalha de ouro no caiaque. O brasileiro fechou a prova com 94s08, com três punições e a medalha de prata - se tivesse batido em apenas uma porta, ficaria com o ouro. Omira Estácia também volta para o Brasil com a medalha de prata, depois de uma excelente prova no caiaque feminino, ficando atrás apenas da favorita norte-americana, com tempo de 106s29.

OUTRAS MEDALHAS

Ana Marcela Cunha e Viviane Jungblut também somaram novas medalhas para o Brasil no quadro geral com a maratona aquática. A primeira ficou com a prata e a segunda com o bronze da categoria. Fora das águas, na marcha atlética, Caio Bonfim bateu 1h19m24s na prova com 20 km (após muita polêmica no percurso com erro na medição da distância no feminino), e também ficou com a prata. Matheus Corrêa, que corria pelo índice olímpico, ficou em 5º, 9s atrás da meta.

No hipismo, Márcio Jorge também ficou muito perto da medalha de ouro, mas acabou com a prata no Concurso Completo de Equitação (CCE) após uma excelente prova em Santiago. O Time Brasil também levou a medalha de bronze por equipe.

O judô brasileiro começou muito bem a disputa dos Jogos Pan-Americanos de Santiago. Neste sábado, a modalidade subiu ao pódio em todas as categorias nas quais esteve em ação e conquistou quatro medalhas de ouro e duas de bronze.

Destaque para Rafaela Silva, que se tornou a primeira judoca brasileira campeã olímpica, mundial (duas vezes) e pan-americana. Na final da categoria até 57 quilos, a brasileira derrotou a argentina Candela Gomez por ippon, com 1min28 de luta.

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Outras duas judocas ficaram em primeiro lugar: Aléxia Nascimento (48kg) e Larissa Pimenta (52kg). Alexia bateu a mexicana Edna Torres, por ippon, com 1min24 de combate, enquanto Larissa bateu a mexicana Lizbeth Martinez, que acabou desclassificada após três shidos (punições).

O outro do masculino foi conquistado por Michel Augusto (60kg), ao derrotar o colombiano Sebastián Cano, também punido com três shidos.

As duas medalhas de bronze foram conquistadas com certa facilidade. Wlliam Lima (66 quilos) conseguiu um ippon sobre o peruano Juan Miguel Postigos (66kg) após 1min30 de luta, enquanto Amanda Lima (48kg) só precisou de 34 segundos para vencer a Mary Dee Vargas.

BEISEBOL

Após uma campanha entusiasmante na fase de classificação, a seleção brasileira masculina de beisebol não repetiu uma boa atuação e perdeu a final diante da Colômbia por 9 a 1.

A medalha de prata coroa uma participação histórica da modalidade, que somou triunfos memoráveis. Primeiro bateu a Venezuela, sexta no ranking mundial, por 3 a 1. Depois venceu a Colômbia, de virada, por 8a 7, após estar perdendo por 4 a 0. Na sequência derrotou a tradicional Cuba por 4 a 2. Perdeu a invencibilidade para o México, por 5 a 1, mas depois superou o Panamá por 5 a 3.

CANOAGEM

Neste domingo, a partir das 9h30, será o último dia de disputa para o Slalom e o Brasil está na briga pelas seis medalhas que sairão deste esporte, COM Ana Sátila Vieira Vargas, Beatriz da Motta, Guilherme Marcello Mapelli, Kauã da Silva, Omira Estacia e Pepe Gonçalves.

O medalhista olímpico Isaquias Queiroz viveu um sábado (22) especial no estádio de remo da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, pois conquistou o ouro no C1 1000 metros da Copa Brasil de Canoagem, prova na qual fez dobradinha com seu irmão, Lucas Queiroz, que terminou em segundo.

“Tinha muita onda e muito vento, o que acabou complicando um pouco a prova. Além disso, tive pouco tempo de treinamento, pois estava no Sul-Americano, e ainda estou resfriado. Mas deu tudo certo e ainda fiz uma dobradinha com meu irmão. Voltar a remar na Lagoa Rodrigo de Freitas é sempre muito bom, pois foi aqui que ganhei minha primeira medalha olímpica e aqui é o quintal do meu clube, o Flamengo. Ao participar da prova de hoje eu também tinha a intenção de incentivar a modalidade, me divertir e rever os amigos. A partir de semana que vem volto para Lagoa Santa e intensifico os treinos mirando o campeonato mundial do ano que vem”, declarou Isaquias Queiroz.

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Outro atleta com experiência olímpica a brilhar na competição foi Lucas Verthein [representante do Brasil nos Jogos de Tóquio]. O remador do Botafogo conquistou as provas do Double Skiff e do Oito Com: “Estamos vindo de várias semanas bem duras de competições seguidas, como o Sul-Americano, em Assunção (Paraguai), e o Estadual, que foi o campeonato mais disputado da história, no qual o Botafogo venceu na última prova da última regata, algo muito emocionante. Estou feliz com os meus resultados de hoje e com os resultados do meu clube”.

Isaquias Queiroz jamais esquecerá sua passagem por Halifax, no Canadá. Em sete dias, com disputas do Mundial e do Campeonato Pan-americano Canoagem Velocidade, o atleta brasileiro conquistou quatro medalhas, fechando o ciclo com ouro no C1 500m nesta sexta-feira.

No Mundial, o canoísta baiano levou ouro na mesma prova e ficou com a prata no C1 1000m, na qual é o campeão olímpico. No Pan-Americano, o ídolo brasileiro foi ainda melhor, subindo no topo do pódio nas duas modalidades.

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"Mais uma medalhinha para mim, a quarta em duas semanas", celebrou Isaquias logo após seu novo triunfo no C1 500m. Abriu as conquistas levando o ouro na mesma prova, no sábado, e completou a saga nesta sexta-feira.

Terceiro colocado na final do C1 1000m na quinta-feira, o canadense Connor Fitzpatrick melhorou no C1 500m e ficou com a prata, seguido pelo colombiano Alejandro Rodriguez. Isaquias passou na frente com 1min49s60.

O Brasil fechou a competição em Halifax com mais duas medalhas de bronze nesta sexta-feira, com Ana Paula Vergutz no K1 1000m e com Vagner Souta, no K1 500m.

Isaquias Queiroz voltou a ganhar uma medalha neste domingo, no Campeonato Mundial de canoagem, ao chegar em segundo lugar na prova C1 1.000m. Apesar de não ter largado tão bem, o brasileiro obteve o tempo de 4min15s80 com uma forte arrancada nos metros finais. Catalin Chirla, da Romênia, completou o percurso em 4min14s28 e subiu no lugar mais alto do pódio, enquanto o Tcheco Martin Fuksa ficou com o bronze ao fechar a disputa com 4min16s21.

A medalha de prata encerrou a sua sétima participação em mundiais. Ele agora ostenta sete ouros, uma prata e ainda seis bronzes. No sábado ele havia mostrado a sua força na modalidade ao faturar o título do C1 500m deste Mundial que está sendo disputado em Halifax, no Canadá.

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Antes de iniciar esta competição, o atleta brasileiro já projetava conquistar o seu 14º pódio. Com a promessa cumprida, ele centra o foco para os Jogos de Paris 2024.

O seu histórico em Jogos Olímpicos o credenciam a mais conquistas. Isaías tem um ouro conquistado em Tóquio 2020 e mais duas pratas e um bronze que foram arrebatadas na Rio 2016.

Finalizando a participação brasileira no Mundial, a dupla Erlon Silva e Filipe Vieira terminou em quinto lugar na final do C2 1.000m. O tempo da dupla foi de 4min08s24. O ouro nessa disputa ficou com os alemães Sebastian Brendel e Tim Hecker.

Isaquias Queiroz disputou a prova C1 500m neste sábado, em prova válida pelo Mundial de canoagem e paracanoagem, realizado em Halifax, no Canadá e conquistou a medalha de ouro com autoridade. O brasileiro fez o tempo de 1min54s49 e chegou 13ª medalha em Mundiais deixando o romeno Catalin Chirila em segundo lugar.

Isaquias liderou a prova desde a largada e não deu chance de reação para o atleta romeno. O terceiro lugar ficou com o Tcheco Martin Fuksa.

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Neste domingo, o brasileiro tem chance de aumentar a sua coleção de medalhas, já que vai competir na final da prova C1 1.000. Nessa categoria, ele arrebatou a medalha de ouro nos Jogos de Tóquio 2020.

"Estou muito feliz por estar aqui, depois de Tóquio, e conquistando mais uma medalha. Meu foco agora é Paris-2024", falou o atleta.

Mas Isaquias não foi o único brasileiro a comemorar boas performances neste sábado. Nas finais paralímpicas, Fernando Rufino e Igor Tofalini disputaram o primeiro lugar no pódio na prova do VL2 200m. Igor acabou ficando com o ouro ao fazer o tempo de 51s67. O bronze ficou com o português Norberto Mourão.

A lista de brasileiros em finais paralímpicas teve ainda Adriana Azevedo, que entrou na briga por medalha no KL1 200m. Ela ficou em sétimo lugar. O ouro ficou com a ucraniana Maryna Mazhula.

Giovane Paula acabou em sétimo na final da prova do VL3 200m que teve como vencedor, Jack Eyers, da Inglaterra.

Isaquias Queiroz teve um sábado de grandes desempenhos na etapa de Racice, na República Checa, durante a Copa do Mundo de canoagem. O brasileiro ficou com a medalha de prata no c1 500m, atrás do dono da casa Martin Fuska. Isaquias ainda venceu sua semifinal nos c1 1000m e avançou à final que acontece no domingo.

O brasileiro Isaquias Queiroz garantiu a medalha de prata no c1-500 metros na segunda posição com tempo de 1min44s23. Ele ficou atrás de Fuska, da República Checa, que ficou 31 centésimos na frente. O bronze ficou com o Catalin Chirila, da Romênia.

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Competindo em casa, Fuska disparou na frente e abriu ótima vantagem, com Isaquias sendo o único a se manter próximo do checo. A reta final da próxima manteve os dois muito próximos, enquanto Chirila conseguiu uma boa arrancada para ficar na terceira posição.

Nas semifinais do c1-1000m, o brasileiro também brilhou nas terras checas e conquistou a primeira colocação em sua etapa, com um tempo de 3min53s19, 64 milésimos à frente do húngaro Balazs Adolf. Isaquias disputará a final neste domingo, às 6h17 da manhã.

Na final B do c2-500m, Jacky Godmann e Felipe Vieira estiveram nas águas europeias e terminaram na quarta colocação, com tempo de 1min42s51. Após ficar em oitavo na 4ª bateria do c1 nos 1000m, Felipe não conseguiu avançar para a semifinal.

O brasileiro Luis Carlos Cardoso conquistou, nesta terça-feira (3), (quarta-feira pela manhã em Tóquio) a medalha de prata na canoagem de velocidade na categoria KL1 nas Paralimpíadas de Tóquio, com o tempo de 48s031. O húngaro Peter Kiss confirmou seu favoritismo e ficou com a medalha da ouro, enquanto Remy Boulle (FRA) completou o pódio, com o bronze.

Luis ainda disputa a semifinal do VL2, nesta sexta-feira. O também brasileiro Paulo Rufino já está garantido na final desta categoria.

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Após vencer a bateria na primeira rodada do caiaque KL1, Luis Carlos voltou para a água apenas para a decisão do KL1, sem precisar disputar as baterias semifinais.

O brasileiro largou em bom ritmo, mas foi superado pelo húngaro, que arrancou muito bem e abriu boa vantagem na primeira colocação. Luis buscou uma reação na prova, mas não conseguiu manter a mesma velocidade, terminando na segunda posição.

Pernambuco vai ser representado na maior prova de downwind do Brasil, o MolokaBRA, por três atletas da Canoagem Oceânica do Cabanga Iate Clube do Recife. Clivia Maia, no feminino, e Luís Paulo Monteiro e Higinio Marisalta, no masculino, serão os responsáveis por representar o Estado. A competição será realizada em Fortaleza, no Ceará, de 15 a 17 de setembro. 

Mais de 400 atletas de diversas modalidades vão participar do torneio que chega em 2021 a sua terceira edição. "Os percursos variam de 12 km a 52 km, com provas de velejo nas modalidades Kitesurf, Hydrofoil, Wing Foil e Windsurf e de remo nas modalidades Stand Up Paddle, VA’A, Paddleboard e Surfski", destaca a organização do evento.

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Clivia Maria comentou sua preparação para a competição e disse que tem mantido uma rotina intensa de treino: “Treino cinco vezes por semana, além de musculação, dieta e toda suplementação necessária para encarar esse desafio de muita adrenalina”, destaca a atleta.

O baiano Isaquias Queiroz conquistou a medalha de ouro na canoagem C1 1000m dos Jogos de Tóquio, neste sábado.

Esta foi a quarta medalha olímpica na carreira do brasileiro, que completou a prova em 4min04s408, seguido pelo chinês Hao Liu (4:05.724), que ficou com a prata, e o moldávio Serghei Tarnovschi (4:06.069), que foi bronze.

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"Tô meio que aéreo ainda... É diferente ganhar uma medalha de ouro. Estou feliz, mas estou mais feliz por estar deixando vocês no Brasil mais felizes", declarou após a prova ao canal SporTV o atleta de 27 anos.

Com este ouro e as duas pratas (C1 1000m e C2 1000m) e o bronze (C1 200m) conquistados na Rio 2016, Isaquias Queiroz se iguala em conquistas olímpicas a Serginho, que tem dois ouros e duas pratas com a seleção de vôlei, e Gustavo Borges, com duas pratas e dois bronzes, sendo três medalhas em provas individuais e uma em revezamento.

Pepê Gonçalves não conseguiu se classificar para a final da canoagem slalom K1 (caiaque), nesta sexta-feira, nos Jogos de Tóquio.

No Centro de Canoagem Slalom Kasai, o brasileiro, que conseguiu a histórica sexta poisção na Rio 2016, não foi bem na prova, cometeu três erros e foi punido com o acréscimo de seis segundos no tempo final, terminando assim na 19ª posição, com a marca de 104.33, à frente apenas do atleta do Comitê Olímpico Russo (ROC, pela sigla em inglês), Pavel Egel (151.41).

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Se não tivesse sofrido a penalização, o canoísta do Brasil teria ficado com a última vaga entre os dez melhores da prova que avançaram para a decisão da medalha de ouro. O líder da semifinal foi o tcheco Jiri Prskavec, com 94.29.

Já a outra representante do Brasil na canoagem slalom Ana Sátila colocou seu nome na história da modalidade no país ao se tornar a primeira brasileira a se classificar para uma final olímpica, na C1 (canoa).

A mineira acabou em último lugar entre as 10 finalistas após cometer dois erros que prejudicaram sua performance, sendo punida com a perda de 52 segundos.

A medalha de ouro foi conquistada pela australiana Jessica Fox, com um tempo de 105.04, seguida pela britânica Mallory Franklin (108.68), que ganhou a prata, enquanto a alemã Andrea Herzog (109.13) levou o bronze.

Os brasileiros Pepê Gonçalves e Ana Sátila garantiram vaga nas semifinais da canoagem slalom nos Jogos de Tóquio, nesta quarta-feira (28), em suas respectivas modalidades.

No Centro de Canoagem Slalom Kasai, Ana Sátila registrou o quarto melhor tempo das eliminatórias da C1, com 109s90.

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Já Pepê Gonçalves avançou para as semifinais da K1, ficando entre os 20 classificados para a etapa seguinte, com o tempo de 92s91.

A semifinal e a final do K1 acontecerão na madrugada de sexta-feira (30), a partir das 2h (horário de Brasília).

Já a semifinal e a final do C1 feminino serão disputadas nesta quinta-feira (29), a partir das 2h.

Na última semana, o Brasil foi confirmado em mais uma vaga na Olimpíada Tóquio 2020. O país agora tem representantes na modalidade canoagem velocidade, onde o atleta precisa percorrer a distância de 1 km individualmente. O fato ocorreu por conta do cancelamento da Pré-Olimpíada, em virtude da pandemia de Covid-19. Assim, as vagas foram realocadas conforme os resultados do Campeonato Mundial de 2019, realizado na Hungria.

Até o momento estão confirmadas cinco vagas brasileiras na canoagem. Duas delas estão direcionadas à categoria slalom, ou seja, canoagem em corredeiras por cerca de 350 metros. Ana Sátila e Pepê Gonçalves são os nomes confirmados para defender o Brasil nesta modalidade, que acontece entre 25 e 30 de julho.

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Já as outras três são na categoria velocidade, duas em canoa e uma em caiaque, que serão disputadas entre 2 e 7 de agosto. Isaquias Queiroz e Erlon de Souza formam a dupla que representa o Brasil e vai em busca da medalha de ouro. Na última oportunidade em 2019, ambos conquistaram o bronze. Já a última vaga que foi liberada não teve nome confirmado pela Confederação Brasileira de Canoagem.

Ao todo, o Brasil possui 214 atletas qualificados para competir nos Jogos Olímpicos: atletismo (26), boxe (7), canoagem (5), esgrima (2), futebol feminino (18), futebol masculino (18), ginástica artística (5), handebol feminino (14), handebol masculino (14), hipismo (7), luta greco-romana (3), maratona aquática (1), natação (18), pentatlo moderno (1), remo (1), rugby feminino (12), surfe (4), taekwondo (3), tênis (1), tênis de mesa (6), tiro com arco (2), tiro esportivo (1), vela (13), vôlei feminino (12), vôlei masculino (12) e vôlei de praia (8).

Após faturar o bronze no C2 1000 metros ao lado de Erlon Souza no sábado, Isaquias Queiroz superou os rivais, o cansaço e um resfriado e provou, mais uma vez, que é um dos melhores canoístas da atualidade ao conquistar, neste domingo (25), o ouro no C1 1000 metros no Mundial de Canoagem Velocidade, que está sendo disputado em Szeged, na Hungria.

Isaquias ignorou o cansaço advindo das provas no sábado (24) - além da final ao lado de Erlon, também passou por uma bateria desgastante na semifinal - e terminou o percurso em 3min59s23, única marca abaixo dos quatro minutos, deixando para trás o polonês Tomasz Kczor (4min00s92), que ficou com a prata, e o francês Adrien Bart (4min01s55), dono do bronze.

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"É muito bom poder ganhar aqui. Vim sem estar totalmente preparado, com uma gripe, mas é trabalho. Eu botei o tronco embaixo e fui remando. Acordei feliz, acordei bem e fui pra cima. Quando abri vantagem ali nos 250 metros finais, eu disse: 'é minha, ninguém tira'", comemorou.

Na final, Isaquias começou a prova com um ritmo mais leve e passou a acelerar a partir da metade do trajeto, quando pulou para a quarta posição. Nos últimos metros, imprimiu uma velocidade incrível e abriu grande vantagem para os rivais para vencer com autoridade. Campeão, se jogou na água para festejar o título mundial.

O alemão Sebastian Brendel, principal rival de Isaquias nos últimos anos e que havia ficado à frente do brasileiro nas semifinais, foi só o quarto colocado (3min55s33), pouco à frente do checo Martin Fuksa, que fechou a prova em quinto.

O baiano é o atual vice-campeão olímpico desta prova. Nos Jogos do Rio-2016, ele foi superado justamente por Brendel. Nos Jogos pan-americanos de Lima, no Peru, Isaquias aproveitou a ausência do rival e confirmou o favoritismo.

Isaquias conquistou sua 12ª medalha em Mundiais adultos, a sexta de ouro. Os cinco primeiros colocados garantiram vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Isaquias já estava classificado para o grande evento por ter ficado em terceiro lugar na final do C2 1000 metros, ao lado de Erlon de Souza, no início deste sábado.

A dupla brasileira Isaquias Queiroz e Erlon de Souza ganhou a medalha de ouro, neste domingo (26), na prova C2 500m do Campeonato Mundial de Canoagem, nesta edição de 2018 sediada em Montemor-o-Velho, em Portugal.

Esse foi o quarto título mundial de Isaquias na carreira e a décima medalha. Nesta edição em Portugal, o brasileiro já havia sido ouro no C1 500m, na sexta-feira, e bronze no C1 1000m, no sábado.

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"Queria agradecer o professor Jesus Morlán e dizer que, no ano que vem, a gente vai brocar no C2 1000m", disse Isaquias após a prova, prometendo vitória em outra categoria na próxima edição do Mundial - provas de 500 metros não fazem parte do programa olímpico, por isso o projeto é focar em classes que estarão em disputa na Olimpíada de Tóquia, em 2020

"Estou feliz, fiz um ótimo trabalho. A gente não tinha treinado essa prova, mas largamos bem", concluiu Isaquias, três vezes medalhista na Olimpíada de 2016, no Rio - duas de parta e uma de bronze. O título foi o primeiro de Erlon de Souza em Campeonatos Mundiais.

"É uma prova que a gente não treinou. A gente sabia que éramos capazes. Infelizmente, não deu para pegar a final do C2 1000m, mas estou muito feliz", disse Erlon. Os brasileiros terminaram a prova com o tempo de 1min40s043.

A marca da dupla brasileira foi 1s547 melhor do que a da dupla medalhista de prata, da Rússia (Melantev/Chebotar). Em terceiro lugar ficou o conjunto de Polônia (Sliwinski/Lubniewski), 01s744 mais lento do que os campeões.

Grande nome da modalidade no Brasil, Isaquias Queiroz não decepcionou e fez bonito nesta quinta-feira, no segundo dia de disputas do Campeonato Mundial de Canoagem Velocidade e Paracanoagem. Em Montemor-o-Velho, em Portugal, o medalhista olímpico - duas pratas e um bronze nos Jogos do Rio - alcançou as finais das duas provas em que competiu.

Tanto no C1 500m quanto no C1 1000m, Isaquias terminou na liderança das baterias que disputou. Com isso, sequer precisará disputar as semifinais e garantiu vaga direta nas finais de ambas as provas.

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A primeira disputada pelo brasileiro foi o C1 500m. Ele largou na raia 2 e não teve qualquer dificuldade para vencer a bateria eliminatória com o tempo de 1min50s589, mais de um segundo à frente do segundo colocado, o húngaro Tamás Kiss. Foi o sexto melhor tempo das eliminatórias, mas, por terminar na ponta da bateria, Isaquias foi direto para a final.

No C1 1000m, o rendimento do atleta foi ainda melhor. Isaquias largou na raia 5 da terceira bateria e a venceu, com o tempo de 4min10s934. De quebra, deixou para trás seus principais adversários, como o alemão Sebastian Brendel, e registrou o melhor tempo das eliminatórias, também avançando diretamente à decisão.

Isaquias, porém, não foi o único brasileiro a ir à água nesta quinta. Outros três barcos do País estiveram na disputa nesta quinta e, se não tiveram o mesmo brilho do maior nome nacional da modalidade, foram às semifinais.

No C2 1000m, Erlon de Souza e Maico dos Santos terminaram na quinta colocação da terceira bateria, a nona no total, com o tempo de 3min42s987. No K1 1000m, Vagner Souta foi o sexto de sua bateria, o 21.º no geral, com a marca de 3min38s705. Já no K1 500m, Ana Vergutz ficou em quinto na bateria, 24.º no geral, com 2min00s864.

O Brasil tem como meta conquistar ao menos quatro pódios no Mundial de Canoagem Velocidade e Paracanoagem que começa nesta quarta-feira (22) em Montemor-o-velho, em Portugal, e vai até domingo. Os grandes nomes da delegação são Isaquias Queiroz, que ganhou três medalhas olímpicas nos Jogos do Rio, e Luís Carlos Cardoso e Caio Ribeiro, medalhistas na última edição do campeonato.

"É momento de aferição e, assim, saberemos como estamos em relação ao resto do mundo e principalmente na caminhada para os Jogos de Tóquio, em 2020. O Mundial nos dará esta visão do panorama atual", explica Alvaro Acco Koslowski, supervisor de canoagem velocidade da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa).

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Na canoagem velocidade, a grande aposta recai sobre Isaquias, considerado um fenômeno da modalidade. Ele vem trabalhando com o técnico espanhol Jesus Morlán em Lagoa Santa (MG), longe dos holofotes, e é um dos favoritos na disputa do C 1.000 metros.

Além dele, a delegação brasileira conta com Erlon de Souza, Maico Ferreira dos Santos, Valdenice Conceição do Nascimento, Andrea Santos de Oliveira, Angela Aparecida Elias da Silva, Edson Isaias Freitas da Silva, Vagner Junior Souta e Ana Paula Vergutz. "Projetamos um pódio, quatro atletas no top 8 e três no top 16", disse Alvaro.

Na paracanoagem, o Brasil terá sete atletas: Luis Carlos Cardoso (KL1-VL2), que ganhou ouro e bronze no último Mundial, Caio Ribeiro (KL3-VL3), que subiu ao pódio nos Jogos do Rio, Debora Raiza (KL2-VL2), Fernando Rufino (KL2), Giovane Vieira (KL3), Igor Alex (VL2) e Mari Santilli (KL3).

"O Luis e o Caio vêm muito bem. E nesta edição teremos o retorno do Fernando Rufino, que volta a disputar um Mundial após três anos", afirma Leonardo Maiola, supervisor da paracanoagem na CBCa. A expectativa é maior em relação aos atletas paralímpicos do Brasil.

O Parque Radical de Deodoro, no Rio de Janeiro, recebe, a partir desta sexta-feira (23), a primeira etapa da Copa Brasil de Canoagem Slalom. O evento é simultâneo ao Rio Open, que terá a participação de 37 estrangeiros. A entrada é gratuita e as disputas serão transmitidas ao vivo pela internet. 

A neozelandesa Luuka Jones retorna ao Rio depois de conquistar a medalha de prata nos Jogos Olímpicos em 2016 pelo K1 Feminino, já o tcheco Vit Prins, prata na versão masculina da modalidade no Mundial de 2017 disputará pela primeira vez um evento no estado.

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O parque foi reaberto em dezembro do ano passado pela prefeitura. Espaço de lazer para toda a população aos domingos, é área de treinamento para os atletas da Canoagem Slalom durante a semana.

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A região do Marajó é a terceira a receber o projeto Pará Aquático. O núcleo foi implantado oficialmente em Portel neste domingo (22), em cerimônia que contou com a presença de autoridades na orla da cidade. A inauguração fez parte da programação dos 260 anos do município, comemorados no dia 24. A Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) implantou, desde a reformulação do projeto, outros três núcleos no Estado. "Com mais esse núcleo, já somamos 320 alunos contemplados pelo projeto em três Regiões de Integração. O esporte na região ganha mais um incentivo, a modalidade com certeza se desenvolverá e daqui sairão grandes atletas. Continuamos na luta por mais atletas paraenses em principais competições, como as Olimpíadas", declarou Renilce Nicodemos, titular da Seel.

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A execução do projeto em Portel é de responsabilidade da prefeitura. Os professores e monitores são do próprio município e participaram da capacitação realizada no período de 11 a 19 de novembro pela Seel. O projeto ensina, além da prática de canoagem, a discussão de temas socioambientais. "Temos um grande potencial natural a nosso favor, e agora com o projeto teremos a técnica para formar novos atletas e cidadãos melhores. O cunho social do projeto é forte e com certeza trará benefícios para a sociedade também", disse Manoel Maranhense, prefeito de Portel.

A cidade do Marajó se junta a Santarém, Oriximiná e Senador José Porfírio no incentivo à prática de canoagem de velocidade do Pará. Cada núcleo do projeto da Seel conta com dez caiaques, dez remos, 12 coletes e três raias de 200 metros, podendo atender até 80 adolescentes e jovens, de 13 a 18 anos. "Com o projeto, a modalidade chega de forma qualificada na cidade. Aqui eles já possuem o espaço natural para o treinamento, além da forte ligação com o rio. Já nas primeiras aulas percebi a desenvoltura deles dentro o caiaque. Agora é só ensinar a técnica", afirmou o professor de educação física e coordenador do núcleo, Arisnei Dias.

O Pará Aquático é originário do antigo projeto Navegar, que foi realizado no Pará nos anos anteriores em parceria com o Ministério do Esporte, e visa ao desenvolvimento da canoagem de velocidade e na revelação de novos talentos. A Seel reformulou a metodologia para massificar a prática esportiva da modalidade náutica, considerando o meio ambiente favorável e a identidade cultural da população ribeirinha. "Meu pai era pescador e me ensinou a remar em cascos de madeira. Quando falaram na escola sobre o projeto, eu fiquei interessada e fui logo me inscrever e ele me incentivou bastante. A primeira vez que entrei no caíque foi muito emocionante. Tem sido uma ótima experiência, e agora eu quero aprender mais, saber mais. Já consigo me equilibrar e próximo passo é conseguir remar com velocidade", disse Lidia Moraes, 15 anos, aluna já inscrita no projeto.

O próximo município a implantar o projeto é Conceição do Araguaia, no sudeste paraense, que já recebeu a capacitação. A previsão é que o projeto seja implantado em mais quatro municípios neste primeiro semestre de 2018.

Da assessoria da Seel.

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