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A maioria de restaurantes e bares da cidade de São Paulo preferiu continuar fechada, mesmo após o sinal verde dado pela Prefeitura. Pesquisa feita na capital na segunda (6) e na terça-feira (7) com 140 estabelecimentos aponta que 80% dos bares e 59% dos restaurantes não abriram as portas. E pretendem continuar assim, de acordo com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-SP).

Os estabelecimentos podem funcionar entre 11 horas e 17 horas e é proibido colocar mesas na calçada. Oito em cada dez bares afirmaram não ser possível reabrir com esse horário e 55% disseram que a proibição de mesas na calçada afeta o negócio.

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Percival Maricato, presidente da Abrasel em São Paulo, aponta vários fatores para explicar a baixa adesão à retomada. "Há muita insegurança da parte dos empresários: a Prefeitura vai voltar atrás, o cliente vai aparecer?", questiona.

Além disso, ele ressalta as restrições ao horário de funcionamento que tornaram operação mais cara e o faturamento muito menor em relação a períodos de normalidade. Do jeito que foi feito, diz Maricato, ficou inviabilizado o negócio para os estabelecimentos que servem café da manhã, pizzarias e bares, estes dois últimos com maior concentração do movimento no período noturno. "O que queremos é que abertura pelo período de seis horas seja flexibilizada, de acordo com o perfil do estabelecimento, com os bares à noite, por exemplo", diz.

Saúde

Para o empresário Facundo Guerra, sócio do Grupo Vegas, com seis bares fechados espalhados pela cidade, entre os quais os icônicos Riviera e Cine Joia, a questão da reabertura envolve outros aspectos. "Não vou reabrir porque os bares são vetores de transmissão do vírus e só vou retomar quando puder levar a minha mãe, de 70 anos, para jantar", diz o empresário.

Além da questão ética, Guerra lembra da financeira. Ele conta que, nos seis bares, demitiu mais de 200 pessoas, desmobilizou as equipes. Para retomar, teria de investir em treinamento e adaptações num momento em que o Grupo Vegas está com caixa negativo. "Muitos bares que vão tentar retomar agora vão acabar quebrando porque não há garantias de que esse investimento necessário à reabertura tenha retorno, o público não está respondendo."

Ele destaca que o horário de funcionamento não é adequado nem para bares nem restaurantes, porque 70% do movimento ocorre à noite.

Esse é o desafio enfrentado por Gabriel Pinheiro, dono da Pizzaria Villa Roma Bistrô, com uma unidade nos Jardins e outra no Tatuapé. A maioria da clientela é de pessoas que trabalham nas imediações. Agora, como estão em home office, a freguesia diminuiu muito. "Só para almoço não vamos reabrir."

Para manter a marca ativa na cabeça dos clientes, o restaurante está trabalhando por meio de serviço entrega (delivery) e, mesmo assim, com prejuízo. "Delivery representa 20% do meu faturamento."

Maricato diz que 60% dos estabelecimentos aderiram ao delivery, que é um "respiro", mas não resolve o problema. Nas suas contas, desde o início da pandemia 50 mil estabelecimentos deixaram de funcionar definitivamente no Estado. Isso representa cerca de 300 mil trabalhadores na rua, muitos deles microempresários.

Fraqueza

Os bares e restaurantes que reabriram desde segunda-feira tiveram movimento muito fraco, segundo a Abrasel. Por isso, o tradicional Rei do Filet, com duas unidades na capital, continuou com os salões fechados e só atendendo por delivery.

Carlos Henrique de Freitas, sócio do restaurante, que está há 106 anos no mercado, está adiando a reabertura. "É muita exigência para pouco cliente. O povo está com medo, está sem dinheiro e não sei se vale a pena voltar. Estamos devendo empréstimos e no limite do cheque especial, infelizmente o nosso restaurante está mais para o não vai do que vai."

Alex Atala, dono dos restaurantes Dalva e Dito e do D.O.M, informa por meio de nota, que não tem data prevista para reabertura das unidades.

Procurada para saber se os poucos bares e restaurantes que reabriram estão seguindo as normas, a Prefeitura informou, por nota, que "a fiscalização do cumprimento dos protocolos se dá por auto-tutela do próprio setor". Na segunda e ontem não houve autuações.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (26) que a capital do Estado avançou da fase laranja para a fase amarela do Plano SP, que permite a reabertura de estabelecimentos como bares, restaurantes e salões de beleza.

O prefeito Bruno Covas (PSDB), contudo, esclareceu que, a pedido do Centro de Contingência do Coronavírus, vai esperar até a atualização das fases do plano na próxima sexta-feira, 3 de julho, e, só se a cidade for confirmada na terceira etapa de flexibilização da quarentena, permitirá que esses comércios voltem a funcionar.

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"Se tudo der certo, vamos assinar protocolos para aguardar o resultado da sexta-feira da semana que vem e, se o resultado confirmar o município na fase 3, amarela, eles vão poder reabrir a partir da segunda-feira dia 6 de julho", explicou o prefeito, que reapareceu na entrevista coletiva na sede do governo estadual após ter contraído o novo coronavírus e se recuperado.

Junto com a capital, avançaram para a fase amarela, na Região Metropolitana paulista, as sub-regiões Sudoeste, onde estão, por exemplo, Embu das Artes e Itapecerica da Serra, e Sudeste, onde fica São Bernardo do Campo.

Por outro lado, as regiões que englobam os municípios de Franca, Araçatuba, Bauru, Sorocaba e Piracicaba regrediram da fase laranja para a fase vermelha. Ribeirão Preto, Presidente Prudente, Marília e Registro seguem na etapa de maior restrição. Barretos avançou da vermelha para a laranja.

Mais da metade da população recifense (58%) conhece alguém que morreu por Covid-19, indica levantamento do Instituto de Pesquisas UNINASSAU. A pesquisa também mostra que 80% dos recifenses conhecem alguém que foi infectado pelo novo coronavírus.

 Entre aqueles que conhecem alguém que morreu pela Covid-19, 42% disseram que se tratava de um amigo, seguido por vizinho (23%), parente que não mora em casa (8%), colega de trabalho (7%), membro da família (4%) e pacientes - para profissionais de saúde (2%). Outras respostas somam 12%, enquanto 1% não sabe ou não respondeu. 

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 Com relação aos que conhecem pessoas infectadas, 36% afirmaram que era um amigo. Em seguida vem parente que não mora em casa (20%), membro da família (17%), vizinho (13%), colega de trabalho (6%), paciente - para profissionais de saúde (1%), outros (6%). Não sabe ou não respondeu representa 1%.

As entrevistas foram realizadas entre 11 e 14 de junho deste ano. Foram ouvidas 628 pessoas que moram no Recife. Ao todo, 74% relatou conhecer pessoas curadas após contraírem a doença.

 O levantamento também aponta que 73% da população da capital tem medo de ser contaminado pelo novo coronavírus. Apenas 10% afirmou já ter feito o teste da Covid-19.

De acordo com a Prefeitura do Recife, a capital registrou até a segunda-feira (15) 18.515 casos confirmados da Covid-19. Desse total, 1.563 pessoas morreram. Já foram recuperados da doença na cidade 14.714 pacientes.

Infectologistas ouvidos pelo Estadão dizem que o relaxamento da quarentena em São Paulo deve ser feito de forma gradual, acompanhando os números de infecção e óbitos para definir se o processo deve ser aprofundado ou suspenso. Para especialistas, é essencial monitorar esta contabilidade nas próximas duas semanas. Entre os dias 2 e 8, a cidade teve 177 mortes.

Segundo dados da Prefeitura, ainda em atualização, de 8 de maio a 8 de junho houve 2.210 óbitos por covid-19, segundo a data em que ocorreu a morte. O pico no período foi em 8 de maio, quando houve 114 óbitos. Desde o início da pandemia, foram registrados 4.588 óbitos suspeitos, 485 deles este mês. A confirmação de diagnósticos, porém, tem atrasado por dificuldades de testagem.

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"Pelos dados que tenho visto no Estado, a situação está estável nos últimos dez dias, sem diminuição de óbitos e casos. Na minha opinião, a gente deveria aguardar um pouco o declínio dos números", diz o professor de Saúde Pública da USP Eliseu Waldman. O Estado assiste ao avanço da pandemia no interior e teve recorde de óbitos (334) confirmados nesta terça-feira.

Celso Granato, diretor clínico do Fleury, diz que a reabertura tem de ser de forma estudada, com foco em dados levantados por região. "É preciso monitorização, não é coisa de curto prazo. Uma liberação com conforto provavelmente só deve ocorrer em muitos meses."

A Prefeitura enfrenta dificuldades para manter protocolos sanitários, como fazer com que ônibus circulem só com passageiros sentados. A gestão Covas tem dito que a cidade ampliou a estrutura de saúde e pode alugar leitos privados, se preciso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quito, segunda cidade com mais casos do novo coronavírus no Equador, começou nesta quarta-feira a abandonar a quarentena de 11 semanas e a se reativar, em meio a uma pandemia que deu um prejuízo de mais de 12 bilhões de dólares ao país.

Na capital, de 3 milhões de habitantes, retomava-se gradualmente o transporte urbano e o trabalho presencial com 50% dos funcionários, e restaurantes e centros comerciais reabriram. Também foi reduzido para oito horas o toque de recolher de 11 horas.

Com quase 3,8 mil casos, Quito é a segunda cidade com mais infectados, depois de Guayaquil, foco da pandemia no Equador, com 9,8 mil infectados. O presidente equatoriano, Lenín Moreno, manifestou no Twitter que, "hoje, Quito muda para o sinal amarelo. Vamos nos cuidar, cuidar dos vulneráveis, cumprir cada recomendação de saúde e higiene, para termos uma reativação com toda a precaução. De cada um depende a vida de todos."

O sinal amarelo aumenta de dois para três dias a permissão de circulação de carros particulares, motivo pelo qual o tráfego na cidade se intensificou. Antes, o Comitê de Operações de Emergência, a cargo da crise do novo coronavírus, autorizou a reativação de setores como os da construção e têxtil.

Mais da metade da população do Equador, de 17,5 milhões de habitantes, cumpre atividades com o sinal amarelo e apenas dois dos 221 cantões do país estão no verde, em que o toque de recolher é de cinco horas.

O Equador é um dos países latinos mais atingidos pelo novo coronavírus, com cerca de 41 mil casos, incluindo 3.486 mortos (uma média de 20 em cada 100.000 pessoas). O país é o quarto da região com mais vítimas fatais, atrás do Brasil, México e Peru, segundo um balanço da AFP. O governo também reporta 2.221 possíveis mortos pela Covid-19.

O Equador decretou em março estado de exceção, que irá até meados de junho.

Um homem na casa dos 50 anos testou positivo para coronavírus, no primeiro caso confirmado da doença na capital dos Estados Unidos, Washington. Outra pessoa que viajou pela cidade também teve resultado positivo para a doença em Maryland, informaram autoridades neste domingo.

Prefeito do Distrito de Columbia, Muriel Bowser disse que o homem no primeiro caso começou a mostrar sintomas da doença no fim de fevereiro. Ele não parecia ter viajado ao exterior nem tinha contato próximo com nenhum dos casos confirmados da doença nos EUA, comentou Bowser. Agora, autoridades investigam os passos do homem - o prefeito não quis dizer onde em Washington ele vivia.

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Já o Estado da Virgínia teve seu primeiro caso confirmado no sábado, quando um fuzileiro naval que serve em Fort Belvoir teve teste positivo para o vírus.

O presidente Donald Trump afirmou não estar preocupado com o fato de que o coronavírus está mais perto da Casa Branca, após a primeira confirmação em Washington. "Não estou nada preocupado. Temos feito um grande trabalho" no combate à doença, avaliou. Fonte: Associated Press.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) está convocando a população recifense para participar de uma audiência pública que visa coletar sugestões de implementação da legislação referente aos transportes de tração animal na capital pernambucana. Para participar, os interessados deverão se inscrever previamente a partir das 13h30, no local do evento.

A audiência está marcada para o dia 30 de outubro, a partir das 14h, no auditório do Centro Cultural Rossini Alves Couto, localizado no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. O responsável pela convocação é o promotor de Justiça de Defesa do Meio Ambiente da Capital Ricardo Coelho.

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É ele quem acompanha a regulamentação dos transportes de tração animal na cidade. 

Serviço

Audiência Pública veículos de tração animal

Data: 30 de outubro/ 14h

Local: Centro Cultural Rossini Alves Couto, Av. Visconde de Suassuna, n.º 89

Outras informações: (081) 3182-7000

Sobre a Lei 17.918/2013

A Lei Municipal nº 17.918/2013 determinou que, até 2021, a circulação de veículos de tração animal, condução de animais com cargas e o trânsito montado fica, restritas apenas às vias coletoras (que são as que têm a finalidade de distribuir o fluxo de veículos para as vias de trânsito rápido ou arteriais), das 9h às 16h e das 21h às 6h.  

Segundo o Decreto, essa proibição será implementada gradualmente no prazo de dois anos. Durante esse período, as carroças só poderão circular em ruas com menor fluxo de veículos e somente em períodos determinados, fora dos horários de pico de trânsito. Quem infringir a lei poderá ter o animal e a carroça apreendidos. Para reaver o veículo e o animal, será necessário pagar multa de R$ 500.

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Vários pontos do Recife estão alagados na manhã desta sexta-feira (14), decorrência das chuvas do dia anterior. Em 12 horas da quinta-feira (13), a capital pernambucana registrou volume de chuva equivalente a 14 dias.

A Avenida Norte, que liga a Zona Norte do Recife à área central, está com vários pontos de alagamento. Em alguns trechos, pedestres se arriscam andando com os pés dentro de água.

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Também há pontos inundados na Avenida Doutor José Rufino, no bairro da Estância, e em ruas do bairro de Areias, ambos na Zona Oeste da cidade. Acúmulo de água persiste ainda nas avenidas Sul e Dantas Barreto, no centro da cidade.

Já na Zona Sul, o Túnel Josué de Castro, no Pina, está alagado. No local, uma mulher faleceu na noite da quinta-feira (13) após ficar presa com o carro. O trecho está bloqueado.

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Após quase quatro anos sem ocorrência de sarampo, a capital paulista registrou em março o primeiro caso confirmado da doença desde setembro de 2015. A confirmação foi dada pela Secretaria Municipal da Saúde. Segundo a pasta, trata-se de uma infecção importada - a contaminação ocorreu na Noruega.

Não há ainda casos autóctones da doença (quando a transmissão é interna) confirmados na capital - o último ocorreu justamente em 2015. No entanto, além do caso confirmado, outros 35 suspeitos foram notificados neste ano e estão sendo investigados pela Prefeitura.

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A secretaria não informou detalhes sobre o caso confirmado da doença nem sobre o estado de saúde do paciente. O mais recente boletim do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual da Saúde, no entanto, datado do dia 20 de março, informa que o caso confirmado na capital é isolado e tem como vítima um bebê de 5 meses.

Ele teria viajado para a Europa, continente que vive um grave surto da doença. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), somente em 2018 foram 82,5 mil casos confirmados da doença e 72 mortes por sarampo na Europa. Dos 53 países que compõem a região, 47 tiveram registro do vírus. O surto de 2018 foi o pior em uma década.

Já no Brasil o recente surto tem castigado mais Estados do Norte do País e levou à perda do certificado de eliminação do sarampo, conquistado pelo Brasil em 2016. Desde que a doença voltou a circular em território brasileiro, no ano passado, já foram 10,3 mil casos confirmados e 12 mortes.

As unidades da federação com o maior número de infecções são Amazonas (9.803) e Roraima (355), mas registraram casos da doença também Pará, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Sergipe, Pernambuco, São Paulo, Bahia, Rondônia e Distrito Federal.

Casos suspeitos

Em todos os casos notificados na capital paulista, mesmo que ainda suspeitos, técnicos da secretaria realizaram as chamadas ações de bloqueio na região da notificação. Nessas ações, os agentes municipais buscam pessoas não vacinadas em um raio de oito quarteirões ao redor do caso para que todas sejam devidamente imunizadas.

Essa busca também pode ser realizada em locais frequentados pelo paciente, como escolas, creches e comércios. O procedimento é uma recomendação do Ministério da Saúde e deve ser seguido em todo o País.

Na última semana, um caso suspeito foi notificado no bairro de Santa Cecília (região central) e continua em investigação. Além das ações da secretaria no entorno, escolas infantis do bairro também tomaram medidas para diminuir o risco para os alunos.

Carteira

Em uma delas, os pais receberam um e-mail sobre o caso suspeito e foram convocados a enviar uma cópia da carteira de vacinação dos filhos atualizada para a escola até a próxima quinta-feira.

A vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba, está disponível em todos os postos de saúde da cidade e deve ser aplicada em duas doses, aos 12 e aos 15 meses. Crianças maiores de 1 ano e adultos até 29 anos que não foram vacinados ou não têm certeza sobre a imunização devem também tomar duas doses. A partir dos 30 anos, apenas uma dose é recomendada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Civil do Piauí prendeu, nesta segunda (18), um homem acusado de estupro de vulnerável dentro de uma escola em Teresina. A prisão preventiva foi solicitada após criança ter relatado o crime aos pais. Segundo alguns sites da cidade, o dono da instituição de ensino seria o suspeito.

Mandados expedidos pela Justiça foram cumpridos no estabelecimento particular de ensino na zona Leste da Capital. “Cumprimos mandados de prisão e busca e apreensão, inclusive no estabelecimento. O empresário de ininiciais A. B. D. M. F, de 56 anos foi preso, e ficará à disposição da justiça”, explica do delegado Matheus Zanatta.

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Com informações da PC-PI

Após o temporal que devastou algumas cidades de São Paulo, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) publicou, nesta quinta-feira (14), o reconhecimento sumário da situação de emergência das cidades paulistas. Com isso, as prefeituras de Ribeirão Pires, Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema, Mauá e a capital São Paulo terão acesso a recursos federais para ações de respostas e recuperação em áreas impactadas.

“Foram 17 municípios atingidos, dos quais seis já estão com situação de emergência reconhecida pelo Governo Federal. Os demais terão a publicação de Portaria equivalente publicada nos próximos dias. Isso facilita as ações de Defesa Civil, de amparo às famílias e torna mais célere o apoio da União”, destacou o ministro Gustavo Canuto, que participou de reunião com o governador João Doria e prefeitos das cidades, na capital paulista.

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Uma das ações que serão facilitadas a partir do reconhecimento da situação de emergência é a liberação do saque antecipado do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para moradores de áreas apontadas como mais impactadas pela Defesa Civil local. Cada município adotará providências para que as famílias possam sacar o benefício.

O Ministério também vai priorizar a liberação de recursos para a construção de moradias no âmbito do Minha Casa, Minha Vida - Áreas de Risco. “Nosso compromisso é garantir a vida e a segurança das pessoas. Quando se identifica que há habitantes em uma área que possa sofrer com deslizamentos, trabalharemos para remover as famílias e colocá-las em local seguro. Esse segmento do Programa foi idealizado justamente para situações assim”, observou Gustavo Canuto.

Durante oito anos, segundo os moradores, a comunidade do Alto Santa Terezinha e adjacências recebiam atendimento médico numa casa que foi alugada pela Prefeitura do Recife e  transformada para ser a sede do Posto de Saúde da Família (PSF). Visitando a comunidade para comemorar o aniversário de 482 anos da capital pernambucana, enfim, para a alegria dos populares, a Upinha Alto do Pascoal foi inaugurada pelo prefeito Geraldo Julio.

Antes, na casa onde funcionava a PSF, segundo os moradores, faltava tudo. Não tinha copo para beber água, o quadro médico era insuficiente, além de outras coisas que faltavam para a população. Agora, Maria de Lurdes, de 56 anos, se diz esperançosa com a abertura da unidade de saúde. “Eu já não aguentava mais aquela humilhação. Espero que agora isso aqui não seja só boniteza para enganar os pobres”, revela.

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O prefeito Geraldo Julio afirmou que equipamento foi uma conquista para os moradores, mas não quis falar sobre a demora para que a Upinha, prometida há oito anos para os moradores, antes mesmo de sua gestão, fosse entregue.

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De acordo com a gerente da Upinha do Alto do Pascoal, Daniele Tavares, os atendimentos na unidade começarão já a partir desta quarta-feira (13), mas só para aqueles que já tinham agendado. Aos poucos o local deve normalizar o atendimento à população.

O dólar engatou a quarta alta consecutiva e subiu 1,28% nesta quinta-feira, 7, para R$ 3,8837, a maior cotação desde 27 de dezembro (R$ 3,8895). Profissionais de câmbio ressaltam que novamente o exterior negativo foi o fator predominante para a valorização da moeda americana no mercado doméstico. O dólar teve mais um dia de fortalecimento na economia mundial, após decisão do Banco Central Europeu (BCE) de reduzir as projeções de crescimento da zona do euro e adotar mais estímulos para tentar acelerar a expansão da atividade europeia. As mesas de câmbio seguem ainda monitorando a cena política em Brasília e os esforços do governo para avançar a reforma da Previdência, considerados até agora insuficientes pelos profissionais do mercado.

No final da tarde, o presidente Jair Bolsonaro postou um vídeo e dois tuites comentando sobre a necessidade da reforma da Previdência. "Avanços que o Brasil precisa dependem de aprovação da nova Previdência", afirmou o presidente. O sócio de uma gestora paulista destaca que a volta do assunto nas postagens do presidente é positiva, mas o mercado quer mesmo é ver avanços concretos na tramitação das medidas no Congresso e principalmente na articulação do governo, que até agora, nas palavras desse executivo, tem sido "muito ruim".

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Ainda sobre a reforma, uma das poucas novidades do dia foram declarações da líder do governo no Congresso, a deputada Joice Hasselman (PSL-SP), que afirmou nesta tarde que "quanto mais rápido começar a tramitação da nova Previdência, melhor para o País" e que o nome do deputado Felipe Francischini (PSL-PR) foi acatado pela bancada do PSL para presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que deve ser instalada na semana que vem. "O novo governo não está fazendo o dever de casa nas reformas e o ambiente externo está ruim", destaca o gerente da mesa de câmbio da Tullet Prebon Brasil, Italo Abucater.

O principal fator a guiar os mercados nesta quinta foi a reunião de política monetária do BCE, que anunciou novas medidas de estímulo, para injetar liquidez nos mercados, e ainda cortou a projeção de crescimento e de inflação para a zona do euro. "O BCE ligou a bandeira vermelha e alertou para um crescimento mais lento e a necessidade de mais apoio dos bancos centrais", ressalta a economista da corretora americana Stifel, Lindsey Piegza. O reflexo imediato e que perdurou por todo o dia foi um aumento da aversão ao risco, que fez o risco Brasil subir para 165 pontos, considerando o Credit Default Swap (CDS) de 5 anos.

Um gestor carioca destaca que a forte queda do euro após a decisão do BCE ajudou a contaminar os mercados de moedas pelo mundo. O dólar disparou mais de 4% na Argentina, subiu 2% na África do Sul e 1,25% no México. O peso argentino fechou na mínima histórica e o real foi a quarta moeda emergente a mais perder valor ante o dólar, considerando uma cesta de 24 divisas.

Talvez poucas pessoas saibam dizer quem são David Velez, Fabrício Bloise e André Street. Mas certamente boa parte do País já ouviu falar das marcas criadas por eles, como Nubank, iFood, Playkids e Stone. Essa geração de empresários é a nova cara do capitalismo brasileiro, que tem como base tecnologia, inovação e criatividade.

Ao contrário de empresas tradicionais, que ainda sofrem para superar a grave crise que assolou o País, seus negócios crescem a dois dígitos por mês, empregam como nunca e valem bilhões de reais - só as cinco maiores companhias dessa nova economia (Nubank, 99, Stone, PagSeguro e Movile) valem cerca de R$ 89 bilhões. No jargão do mercado, elas são chamadas de unicórnio, startups que alcançaram a marca de US$ 1 bilhão em valor de mercado.

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Criada em 2012 por André Street e Eduardo Pontes, a Stone está bem acima desse patamar. A empresa de meios de pagamentos, mercado conhecido pelas "maquininhas", captou US$ 1,5 bilhão na bolsa americana Nasdaq em outubro e hoje está avaliada em R$ 31 bilhões. A valorização traduz o potencial de crescimento da empresa, que elevou em 104% a carteira de clientes em 2018 e, até setembro, já havia faturado R$ 1,04 bilhão, com crescimento de 102% em relação a igual período de 2017.

Os números, avalia o presidente da companhia, Augusto Lins, são reflexo da cultura da empresa, voltada para inovação. "Isso é resultado de anos de trabalho, que só agora aparece para o público." Outro diferencial, diz ele, está nos profissionais que trabalham na companhia: "Nossos funcionários são desafiados a criar soluções. Aqui não temos tempo para mimimi." Atualmente, a Stone tem 5% de participação no mercado, 3,5 mil funcionários e 200 vagas em aberto.

O banco digital Nubank ainda não abriu capital na bolsa, mas é a aposta do mercado para este ano. Fundado em 2013, a instituição teve aporte de US$ 90 milhões da chinesa Tencent e vendeu US$ 90 milhões em ações para outros investidores no ano passado. No total, a empresa do colombiano David Velez já captou US$ 420 milhões e está avaliada em US$ 4 bilhões (cerca de R$ 15 bilhões).

A líder em valor entre essas empresas bilionárias é a Pagseguro, que captou US$ 2,3 bilhões na bolsa americana em 2018 e hoje vale R$ 34 bilhões. Ao contrário das demais, no entanto, a empresa nasceu dentro de um grupo já estruturado no mercado, o Uol.

Lacunas

Na avaliação do presidente da Associação Brasileira de Startups (Abstartups), Amure Pinho, uma das estratégias de sucesso dessas empresas é atuar em lacunas deixadas pela velha economia, como as falhas de mobilidade urbana, baixa oferta de crédito e custos elevados dos serviços financeiros. No geral, a ideia é resolver problemas que atormentam a vida do brasileiro.

É o caso da Movile, com seu iFood - plataforma de entrega de comida - que virou uma facilidade para moradores de grandes cidades. Última a entrar para o grupo das empresas bilionárias, a companhia tem participação em outros 9 negócios, que vão de serviços financeiro, entrega e localização geográfica.

A companhia, liderada por Fabrício Bloisi, já recebeu aportes de US$ 854 milhões de grandes investidores como os fundos Naspers Ventures e o brasileiro Innova Capital - este último mantido por Jorge Paulo Lemann.

Para dar conta do crescimento, contratou 800 pessoas em 2018 e abriu 600 vagas neste ano. "A palavra de ordem para 2019 é hiper crescimento, vamos acelerar ainda mais o ritmo da empresa", diz Helisson Lemos, diretor de operações da Movile, que em oito anos cresceu a uma taxa de 60% ao ano.

"O Brasil demorou para entender o poder da indústria de tecnologia", diz Paulo Veras, fundador da 99, vendida em 2018 para a chinesa Didi Chuxing. Na avaliação dele, esse ecossistema evoluiu de 2008 para cá e veio para ficar. "Não é uma nova bolha da internet; nunca tivemos tantas empresas de qualidade como agora."

Para Veras, essa leva de startups (bilionárias) vai reposicionar o Brasil no novo capitalismo mundial. "No passado, os jovens queriam trabalhar num banco ou numa grande empresa. Hoje querem empreender e estão mais preparados (parte deles fez curso ou passou temporadas no Vale do Silício)."

De empreendedor a investidor

Eles ajudaram a fundar algumas das mais importantes startups do País, venderam suas participações e agora estão de volta ao mercado no papel de investidor. Paulo Veras decidiu ser sócio de startups em estágio inicial depois que a chinesa Didi Chuxing comprou o controle de sua 99 no começo de 2018. "Estou mais na linha de investidor anjo", disse ele.

Só no ano passado Veras aportou recursos em três negócios: na CargoX, empresa de tecnologia e transporte; na Digibee, plataforma digital para integração de sistemas e serviços; e na Looqbox, companhia de inteligência empresarial. "Empreendedor não se aposenta nunca, mas estou tentando evitar (abrir um novo negócio) por um tempo", diz ele, que fundou seis empresas desde 1995.

Fábio Póvoa é outro exemplo do ciclo virtuoso criado no mercado de startups. Ele esteve na linha de frente da criação da Movile, dona das marcas iFood e Playkids. Ficou 12 anos na companhia até aproveitar uma rodada de investimento e vender sua participação. A exemplo de Veras, Póvoa também preferiu ficar na retaguarda dos negócios.

Ele aplicou todo o dinheiro recebido com a venda de sua participação na Movile em fundos multimercados e de renda fixa. O patrimônio está garantido, uma vez que Póvoa só destina a novos negócios o que recebe de juros pelas aplicações. Desde a saída na Movile, ele já investiu em oito startups e saiu de três. No total, aplicou R$ 10 milhões nas empresas.

Visão de Fora

Sergio Furio nunca tinha pisado no Brasil quando decidiu abrir uma startup de crédito no País. Formado em administração de empresas, o espanhol trabalhava numa consultoria nos Estados Unidos quando resolveu empreender. O primeiro passo foi pesquisar áreas e mercados com potencial de crescimento. Nessa busca, ele conheceu sua atual esposa, uma brasileira que abriu os horizontes de Furio para o mercado nacional. Foi ela quem mostrou as carências do setor de crédito no Brasil, com falta de recursos e juros altos.

Ao desembarcar no Brasil em 2012, contratou um grupo de seis pessoas para ajudar a desenvolver o projeto, que nasceu como BankFacil. Investiu R$ 200 mil no primeiro ano e criou uma plataforma que comparava as melhores taxas e condições de crédito no mercado. Dois anos depois já tinha 20 funcionários e, no ano seguinte, conseguiu um aporte de R$ 25 milhões de investidores estrangeiros.

Em 2016, então com 100 funcionários, Furio decidiu ir além e transformar o negócio numa fintech de crédito com garantia. O BankFacil virou, então, Creditas e fez mais duas grandes captações, de R$ 60 milhões e R$ 190 milhões. Desde o início, a empresa teve R$ 600 milhões de aportes - recursos que ajudaram a startup crescer. Hoje a fintech tem 570 funcionários e uma receita 5 vezes maior que a registrada em 2017. A carteira de empréstimos alcançou R$ 500 milhões no ano passado. "Em três anos, queremos ser 30 vezes maiores do que somos hoje; e em 10 anos, 100 vezes maiores." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma mistura de preocupações com a desidratação da reforma da Previdência, dólar forte no exterior e antecipação de compra da moeda americana por causa do feriado prolongado do carnaval, que mantém o mercado fechado no Brasil, mas aberto em outros países, fez o dólar fechar a sexta-feira, 1, no maior valor desde o dia 22 de janeiro, quando terminou em R$ 3,80. No final da sessão, o dólar subiu 0,74%, para R$ 3,7812. Na semana, acumulou alta de 1,09%.

Pela manhã, o dólar chegou a encostar em R$ 3,80. Na parte da tarde, a alta perdeu um pouco de força, por conta da venda da moeda por exportadores. Membros do governo tentaram minimizar, sem sucesso, as declarações de quinta-feira de Jair Bolsonaro, que admitiu a jornalistas rever pontos essenciais da proposta, como a idade mínima de aposentadoria das mulheres. O economista e ex-presidente do Banco Central, Arminio Fraga, disse ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que não dá para o impacto fiscal da reforma ser menor do que o R$ 1 trilhão previsto pelo governo no texto entregue no Congresso.

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O vice-presidente Hamilton Mourão disse que Bolsonaro foi "mal interpretado". Já o líder do governo na Câmara, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), afirmou que o presidente apenas sinalizou disposição de negociar a idade mínima. Mesmo assim, o Credit Default Swap (CDS) de 5 anos, um termômetro do risco-país, subiu para 158 pontos, ante 155 do fechamento de quinta.

"A proposta de reforma foi bem recebida, mas o risco de desidratação é agora percebido como alto", ressalta o economista em Nova York da Continuum Economics, Pedro Tuesta. Outro ponto que preocupa é a falta de uma estratégia clara do governo para negociar com o Congresso, ressalta ele.

O economista da Capital Economics, William Jackson, avalia que os recentes desdobramentos em torno da reforma indicam que a oposição ao texto está crescendo. Ele ressalta que, além da idade mínima, parlamentares têm mostrado oposição forte às mudanças nos benefícios para idosos e deficientes de baixa renda, conhecidos como BPC, e na aposentadoria rural, pontos que ajudariam a reduzir de forma importante a economia fiscal do texto. A Capital Economics prevê que o dólar pode testar níveis perto de R$ 4,00 em meio às dificuldades do texto no Congresso.

No exterior, o dólar subiu tanto perante divisas fortes, como o euro, como em relação aos emergentes, como a lira turca (+0,65%) e o rand da África do Sul (+1,23%). Entre as razões para o fortalecimento, estão a perspectiva de avanço das negociações comerciais entre a China e os EUA, após notícias de que a Casa Branca já começou os preparativos para uma reunião em breve entre os dois presidentes.

Pelo menos 69 pessoas morreram nesta quarta-feira (20) no incêndio em um prédio de apartamentos na capital de Bangladesh, que também serve como um armazém produtos químicos, segundo os bombeiros.

O chefe do serviço de bombeiros de Bangladesh, Ali Ahmed, disse que o número de mortos deve subir. Segundo Ahmed , o incêndio em Chawkbazar, na parte antiga de Daca, pode ter se originado em um botijão de gás antes de se espalhar rapidamente pelo prédio onde produtos químicos altamente inflamáveis eram armazenados.

As chamas percorreram quatro edifícios contíguos, que também eram usados como armazéns de produtos químicos. "Houve um tumulto quando o incêndio começou, as pessoas não conseguiram escapar", disse ele, descrevendo uma parte da cidade onde as ruas são muito estreitas.

Outro oficial de bombeiros disse a repórteres que o incêndio, que começou por volta das 22h45 (horário de Brasília) na quarta-feira, foi "contido", mas não encerrado, apesar dos esforços de mais de 200 bombeiros.

"Levará tempo. Este não é como outro incêndio qualquer", disse ele, acrescentando que a proporção foi devastadora por causa dos produtos químicos" altamente combustíveis armazenados no local.

Um inspetor de polícia disse no Hospital do Colégio Médico em Dhaka que pelo menos 45 pessoas ficaram feridas, incluindo quatro em estado grave. Centenas de pessoas correram para o hospital para procurar seus parentes desaparecidos.

Um fato similar em 2010 em um antigo prédio na capital de Bangladesh, que também foi usado como depósito de produtos químicos, matou mais de 120 pessoas em um dos piores incêndios em Daca.

Campeão Paulista, Sul-Americano, um dos líderes do Novo Basquete Brasil (NBB) e pela quarta vez sede do Jogo das Estrelas. Os resultados de sucesso do Sesi Franca na edição 2018/2019 marcam um momento de consolidação da reestruturação feita pela equipe após A crise financeira que há cinco anos quase fez um dos times mais tradicionais do País fechar as portas.

Comandante das atuais conquistas como treinador e dono de outros quatro títulos por Franca como atleta, Helinho ajuda a explicar o porquê de a cidade receber o título de "capital nacional do basquete". "É um trabalho de mais de 60 anos nesse esporte. Se você for a um restaurante da cidade, há fotos de times de 1931. São praticamente 90 anos de basquete."

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Nesse período, uma linhagem de grandes técnicos ajudou a criar mentalidade vencedora no time, que garantiu 11 conquistas nacionais. Em todas as taças, o pai de Helinho, Hélio Rubens Garcia, esteve presente no papel de atleta ou treinador.

"Ganhar não é possível sempre, mas ser competitivo para Franca é importante. Isso é uma coisa passada do Pedroca (Pedro Fuentes, que dá nome ao ginásio) para o meu pai e do meu pai para mim e eu repeti quando assumi em 2016", disse.

Esse carinho da cidade pelo time, de geração para geração, como nos Garcia, ajudou a construir a relação com os fãs. E foi aos torcedores que o Franca recorreu nos momentos de maior aperto, entre 2014 e 2015, quando perdeu o patrocinador master, da Vivo, e as dívidas chegaram aos R$ 4 milhões.

A campanha "Franca patrocina Franca" foi criada para impedir o fechamento do time, algo que aconteceu com outras equipes paulistas como Santo André, COC/Ribeirão, Jaú, Rio Claro, Assis e São Bernardo.

A situação começou a mudar quando empresários e a prefeitura "adotaram" a equipe. A participação da empresária Luiza Helena, dona da rede varejista Magazine Luiza, na gestão de Franca neste momento é destacada pelo treinador. "Hoje existe um estatuto em que as sete maiores entidades da cidade têm cadeira no conselho deliberativo e nada é aprovado sem o aval delas. O conselho foi responsável por eleger uma diretoria executiva. Isso faz de Franca modelo de gestão." Um empréstimo de R$ 900 mil, com membros do conselho como avalistas, foi feito para sanar dívidas e criar fluxo de caixa.

Em 2017, a Magazine Luiza se tornou patrocinador master da equipe e a parceria que existia com o Serviço Social da Indústria (Sesi) na base foi estendida ao elenco principal do basquete. Além de passar a utilizar toda a infraestrutura de treinamentos, um aporte financeiro passou a ser feito. Em março de 2018, o presidente da Fiesp, Sesi-SP e Senai-SP, Paulo Skaf, assinou renovação do acordo por duas temporadas. Hoje, o custo/ano do basquete de Franca é de R$ 9 milhões, o maior do NBB ao lado do Flamengo.

PRESSÃO - Ao Estado, Helinho admitiu que todo esse trabalho na parte administrativa gera uma pressão natural pelos títulos, algo que às vezes demora a acontecer. "Para a nossa felicidade, os títulos apareceram de forma rápida e isso mostra que estamos no caminho certo."

As vitórias também serviram para reforçar o acerto na decisão de assumir o posto ocupado por outras cinco pessoas desde 1959. "Estou feliz como técnico. Faz quase três anos que estou na área e tenho mais de 30 anos de vivência com o treinador mais vitorioso do Brasil, meu pai", comentou. A meta do Franca é bastante clara: primeiro lugar no NBB e na Liga das Américas, como pede a cidade.

Paris bateu um novo recorde de turistas em 2018, pelo segundo ano consecutivo, apesar de um mês de dezembro difícil para o setor pelas manifestações dos "coletes amarelos".

"Foi um ano excepcional para a atividade turística em Paris e na região parisiense", declarou satisfeito Eric Jeunemaitre, presidente do Comitê Regional de Turismo de Paris (CRT), que apresentou nesta quinta-feira (14) as cifras do ano passado.

Os hotéis parisienses acomodaram 35 milhões de turistas em 2018, um aumento de 36% em comparação a 2017, graças, sobretudo, à clientela estrangeira (+8,7%).

Os italianos (+27,5%), os japoneses (+18,5%) e os espanhóis (+16,1%) são os turistas estrangeiros que mais voltaram a visitar a "Cidade Luz" depois de uma queda por motivos de segurança, após os atentados extremistas de 2015.

Os norte-americanos continuam sendo os mais presentes, com 2,8 milhões de visitantes no ano passado, seguidos pelos britânicos (2,06 milhões, +15,7%), alemães (1,2 milhão, +15%) e chineses (1,2 milhão, +3,9%).

As rendas do turismo também aumentaram, até os 21,5 bilhões de euros, ou seja, 974 milhões a mais do que em 2017 e 2,3 bilhão a mais do que em 2016.

Paris bateu seu recorde anterior apesar de uma queda na chegada de passageiros internacionais de entre 5% a 10% em dezembro, em meio a protestos contra o governo do coletivo dos "coletes amarelos".

As imagens dos distúrbios que marcaram algumas das manifestações deram a volta ao mundo, fazendo com que vários turistas estrangeiros cancelassem as suas viagens.

O dólar teve nesta segunda-feira, 11, o quarto dia consecutivo de alta e terminou em R$ 3,7649 (+0,99%). Foi a terceira maior valorização entre os principais emergentes, considerando uma cesta de 24 moedas. Com a agenda doméstica esvaziada, o câmbio acabou sendo influenciado pelo noticiário externo. A segunda-feira foi marcada por aumento da aversão ao risco dos investidores internacionais, por conta de dúvidas sobre os rumos das negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, e temor de piora da economia europeia, após dados fracos de crescimento do Reino Unido, o que fortaleceu o dólar, tanto ante divisas de emergentes como países desenvolvidos.

No mercado doméstico, as mesas de câmbio seguiram em busca de novidades sobre a reforma da Previdência para montar as apostas. Mas os avanços só devem ocorrer após o presidente Jair Bolsonaro sair do hospital, onde está internado desde 28 de janeiro. Nesta segunda, de acordo com o boletim médico, o presidente teve melhora clínica e recebeu alta do tratamento semi-intensivo. O porta-voz do Planalto disse que a proposta da reforma da Previdência será apresentada "assim que o presidente puder avaliar". Em entrevista na TV, Bolsonaro disse que espera ter alta esta semana.

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Sem novidades locais, o real acompanhou o movimento das demais moedas, que se enfraqueceram ante o dólar, ressalta um gestor carioca. Na máxima do dia, o dólar chegou a bater em R$ 3,77. Uma das preocupações dos investidores, observa este executivo, é que o diferencial de crescimento entre os EUA e outras economias, sobretudo as europeias, se amplie. Nesta segunda foi divulgado o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido e os dados decepcionaram, com o bloco de países registrando o pior avanço em 2018 desde 2012, o que realimentou temores de que outros países da Europa e da economia mundial possam apresentar piora da atividade. O reflexo imediato foi que a libra e o euro caíram ante o dólar. Em Washington, há ainda preocupações com uma nova paralisação do governo.

Entre os emergentes, uma das mostras da fraqueza destas moedas foi o desempenho do fundo de índice (ETF, na sigla em inglês) WisdomTree Emerging Currency Strategy Fund, que replica estas divisas, e tinha queda de 0,57% à tarde. O dólar subiu forte também perante divisas pares do real no mercado internacional de moedas, como o peso mexicano (+1,28%) e o rand da África do Sul (+1,54%).

O vereador Carlos Gueiros (PSB) quer estender o período de não incidência de multas de trânsito por avanço de semáforo no Recife. Gueiros justifica que a mudança visa adequar as regras de penalidades de trânsito ao cenário de violência urbana da capital.

Atualmente, não são multados os avanços que acontecem entre as 23h e as 5h, desde que a velocidade do veículo não seja maior do que a velocidade máxima da via. O projeto de lei nº 79/2018, de autoria do parlamentar, propõe que esse intervalo se inicia às 22h.

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“As contravenções praticadas por delinquentes nas vias públicas estão acontecendo cada vez mais cedo, trazendo desespero aos cidadãos do Recife, que ficam na dúvida de cometerem uma infração de trânsito, cujas consequências são multas com valores exorbitantes e perda de pontos na sua carteira de habilitação, ou de se submeterem à ação violenta desses criminosos”, diz o vereador no texto de justificativa da matéria.

O projeto se encontra em tramitação na Câmara do Recife e aguarda pareceres das comissões temáticas responsáveis para ser incluído na pauta de votações. O texto será analisado pelas comissões de Legislação e Justiça, de Finanças e Orçamento e de Acessibilidade e Mobilidade Urbana.

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