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O homem que chamou o deputado federal José Guimarães (PT-CE) de 'capitão cueca' em um voo para Brasília, em 2019, foi condenado pela Justiça Federal a pagar a multa de R$ 5 mil e cinco meses de detenção por injúria. O agressor já havia perdido um processo para o parlamentar por danos morais.

“Justiça sendo feita!”, vibrou o deputado nas redes sociais.

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Identificado como Gilberto Alves Júnior, como publicado pela colunista Mônica Bergamo, o acusado gravou o encontro com o deputado dentro do avião. "Estou do lado do capitão cueca, que foi pego com dinheiro na cueca aqui. É o Zé Guimarães do PT, que roubou o Brasil inteiro, mandou dinheiro para Cuba, para Venezuela", disse.

Gilberto Alves Júnior se referia ao flagra no assessor de Guimarães, José Adalberto Vieira da Silva, pego em 2005 com US$ 100 mil na cueca e R$ 209 mil em uma maleta no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Sem provas conclusivas

Embora tenha relação com José Adalberto, o processo por improbidade administrativa contra o deputado foi excluído em 2012 em uma decisão unânime do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), que aceitou o recurso que indicava não haver provas de que Guimarães estava envolvido no caso.

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Em uma vitória judicial anterior por danos morais, de agosto do ano passado, Gilberto Alves Júnior já havia sido condenado a pagar R$ 7 mil em indenização ao parlamentar. 

Ele ainda pode recorrer da nova condenação determinada pela juíza da 12ª Vara Federal do Distrito Federal, Pollyanna Kelly Maciel Medeiros Martins Alves.

A ativista de direita Thamires de Paula denunciou ter sido agredida pelo deputado federal José Guimarães (PT-CE). Thamires, que é conhecida entre apoiadores do presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais, abordou o parlamentar para um vídeo, mas contrariando a expectativa de Guimarães, ela o chamou de “capitão cueca” e, no mesmo momento, o parlamentar põe a mão na boca dela para calá-la. 

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O vídeo repercutiu no Twitter e já tem mais de 260 mil visualizações. Nesta sexta-feira (4), Thamires afirmou que pretende processar o parlamentar e cobrou um posicionamento de feministas favoráveis a ela. 

“Feministas? Atores globais? Maria do Rosário?  Onde estão vocês que não prestaram apoio a mim após eu ser agredida por deputado do PT? Ninguém encosta a mão em uma mulher a não ser que ela autorize!!! Tentativa já falha de me calar, Capitão Cueca! Responderá na JUSTIÇA [sic]!”, escreveu a ativista, que se descreve como conservadora e armamentista.

Essa é a segunda vez nesta semana que Guimarães aparece sendo chamado de “capitão cueca” por apoiadores de Bolsonaro. A primeira foi na última segunda (30), quando um homem que sentou ao lado dele, durante um voo de Fortaleza para Brasília, disse que o petista teria sido pego com “dinheiro na cueca” e o provoca dizendo que ele é do PT, partido que “roubou o Brasil inteiro”. Guimarães não reagiu no momento e denunciou o caso na Polícia Federal em Brasília, já com Thamires a reação foi outra. 

Apesar das acusações, na realidade quem foi flagrado pela polícia com US$ 100 mil escondidos na roupa íntima foi um ex-assessor dele, José Adalberto Vieira da Silva. O episódio aconteceu em 2005, Guimarães chegou a ser denunciado na época pelo Ministério Público Federal por suposto envolvimento com o caso, mas foi inocentado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2012.

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