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Na noite da última quinta (19), véspera do Dia da Consciência Negra no Brasil, as redes sociais foram inundadas com imagens de um homem preto sendo espancado até a morte por seguranças de um supermercado da rede Carrefour, em Porto Alegre.  Ele era João Alberto Silveira Freitas e tinha 40 anos. O vídeo rapidamente viralizou e muitas reações de revolta e indignação começaram a ser compartilhadas na internet. Muitos famosos também se posicionaram, estarrecidos com a violência. 

O humorista Hélio de La Peña compartilhou uma matéria sobre o caso, em seu Twitter, e comentou: “Carrefour e seu jeito de celebrar o Dia da Consciência Negra”. O ator e ex-BBB Rodrigo França usou a mesma rede social para deixar registrada sua indignação. Ele escreveu, repetidamente a frase: “Um homem negro foi espancado até a morte por dois seguranças brancos, no supermercado Carrefour”. 

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A jornalista Flávia Oliveira também compartilhou uma reportagem e escreveu: “A notícia é um homem negro espancado até a morte em Porto Alegre. Mais um corpo negro assassinado nesse país violento e racista”; a atriz Patrícia Dejesus compartilhou a publicação da colega. 

Muitos outros nomes da arte e do entretenimento também se manifestaram em repúdio ao ocorrido. O humorista Yuri Marçal, a jornalista Aline Midlej, o escritor Leví Kaique Ferreira, e o rapper Dexter. Esse último deixou um questionamento. “Infelizmente, nada de novo. Nossas vidas valem quanto? Isso é Brasil! Revolta explica meu sentimento”. 

Vizinho da vítima, Paulão Paquetá contou à reportagem ter testemunhado o espancamento e morte de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, em um supermercado Carrefour de Porto Alegre na noite desta quinta-feira (19). "Estava chegando no local na hora das agressões. Eu estava a uns 10 metros quando começou. Tentamos intervir, mas não conseguimos", relata.

Paulão diz que a esposa da vítima, um homem negro, também viu o espancamento, mas foi impedida de intervir. "Ela viu o marido sendo morto", lamenta.

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Segundo ele, cerca de outros oito seguranças ficaram no entorno da área, impedindo a aproximação das pessoas que tentavam parar com as agressões. "Não pararam. A gente gritava 'tão matando o cara', mas continuaram até ele parar de respirar, fizeram a imobilização com o joelho no pescoço do Beto, tipo como foi com o americano (George Floyd, morto por policiais neste ano nos Estados Unidos)."

Presidente da Associação de Moradores e Amigos do Obirici, Paulão estima que as agressões duraram cerca de sete minutos. Ele diz que alguns motoboys que filmaram a violência tiveram os celulares tomados para não registrar toda a ação. "Quando viram que ele parou de respirar, eles se apavoraram. Chamaram a Brigada (Militar), que isolou ali e a Samu tentou reanimar."

Segundo o líder comunitário, a vítima morava no IAPI, bairro nas proximidades do supermercado. "Não é primeira ocorrência do tipo. É a primeira de óbito. Todo mundo sabe que são agressores (seguranças do local) mesmo."

"É muito difícil. Revolta pela maneira que ele foi morto brutalmente. Ser humano nenhum merece ser agredido daquela jeito, ter a vida ceifada de maneira tão brutal, tão animal."

Assassinato

O homem foi espancado e morto por dois homens brancos no estacionamento do Carrefour Passo D'Areia, na zona norte da capital gaúcha na véspera do Dia da Consciência Negra. Informações preliminares apontam que um dos agressores é segurança do local e o outro é um policial militar temporário que fazia compras no local. Seguem as investigações. Ambos foram detidos. Uma manifestação em frente ao supermercado está prevista para as 18h desta sexta-feira.

Pelo Twitter, o vice-governador do Rio Grande do Sul e secretário estadual da Segurança Pública, Ranolfo Vieira Júnior, condenou a ação violenta dentro do supermercado e disse que irá apurar exaustivamente o caso. "Vamos apurar esse fato a sua exaustão, não podemos admitir ações dessa natureza", afirmou.

Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram parte das agressões e o momento que o cliente é atendido por socorristas. Em uma das gravações, o homem é derrubado e atingido por ao menos 12 socos. Ao fundo, uma pessoa grita "vamos chamar a Brigada (Militar)".

Uma mulher vestindo uma camisa branca e um crachá, que também seria funcionária do supermercado, aparece ao lado dos agressores, filmando a ação. Ela já foi identificada e será ouvida. Outro registro mostra a vítima desacordada, enquanto há marcas de sangue no chão.

Um homem negro, de 40 anos, foi espancado até a morte na porta do supermercado Carrefour de Passo D'Areia, na Zona Norte de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Ainda nessa quinta-feira (19), um segurança terceirizado e um policial militar foram presos em flagrante por homicídio qualificado - quando há intenção de matar.

A vítima, identificada como João Alberto Silveira Freitas, realizava compras com a esposa e teria se desentendido com uma fiscal de caixa. Ele supostamente ameaçou agredi-la, quando a segurança foi acionada e os suspeitos, de 24 e 30 anos, o levaram para fora do supermercado.

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De acordo com a Brigada Militar, o cliente não aceitou sair do local e começou a brigar com a dupla. Entretanto, testemunhas informaram ao portal Gaúcha ZH que o homem foi seguido até a saída, momento em que começaram as agressões.

Em um vídeo que circula nas redes sociais, Freitas é derrubado e recebe vários socos na cabeça. Em outro registro, ele aparece ensanguentado e imobilizado no chão. Uma funcionária tenta evitar a filmagem e afirma que o cliente havia agredido em uma funcionária.

Durante a madrugada desta sexta-feira (20), a Polícia Civil ouviu a fiscal, que relatou que Freitas teria feito um gesto que ela interpretou como uma tentativa de agressão. Ela sentiu-se ameaçada e, por isso, chamou os seguranças para retirá-lo do supermercado.

As autoridades ainda vão analisar as câmeras de monitoramento interno do Carrefour, mas já assistiram o momento em que o homem é levado pelos suspeitos. Nas imagens, ele dá um soco no rosto do policial, o que motiva uma luta corporal entre os três. Já no estacionamento, Freitas é imobilizado e espancado até a morte. A perícia ainda vai definir a causa do óbito.

A esposa disse aos policiais que eles eram clientes habituais do Carrefour e o gesto do marido em direção à fiscal foi apenas uma brincadeira, informou o delegado Leandro Bodoia. Uma manifestação de moradores do bairro e torcedores do São José, time que a vítima torcia, está prevista às 18h desta sexta (20), em frente ao supermercado.

A Polícia Militar revelou que o policial era temporário e trabalhava como segurança do local. "Não estava em serviço policial, uma vez que suas atribuições são restritas, conforme a legislação, à execução de serviços internos, atividades administrativas e videomonitoramento", descreve parte da nota emitida pela Brigada Militar.

O PM temporário foi encaminhado para o presídio militar do Batalhão de Polícia de Guarda (BPG). Já o segurança terceirizado seguiu para o Presídio Central. Ambos ficaram em silêncio durante os depoimentos.

ATENÇÃO: Imagens fortes

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Em nota, a empresa lamentou o homicídio e disse que vai romper o contrato com a empresa responsável pela Segurança. Acompanhe:

 "O Carrefour informa que adotará as medidas cabíveis para responsabilizar os envolvidos neste ato criminoso. Também romperá o contrato com a empresa que responde pelos seguranças que cometeram a agressão. O funcionário que estava no comando da loja no momento do incidente será desligado. Em respeito à vítima, a loja será fechada. Entraremos em contato com a família do senhor João Alberto para dar o suporte necessário.

O Carrefour lamenta profundamente o caso. Ao tomar conhecimento deste inexplicável episódio, iniciamos uma rigorosa apuração interna e, imediatamente, tomamos as providências cabíveis para que os responsáveis sejam punidos legalmente.

Para nós, nenhum tipo de violência e intolerância é admissível, e não aceitamos que situações como estas aconteçam. Estamos profundamente consternados com tudo que aconteceu e acompanharemos os desdobramentos do caso, oferecendo todo suporte para as autoridades locais", divulgou.

A Brigada Militar também se posicionou. “Como instituição dedicada à proteção e à segurança de toda a sociedade, reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos e garantias fundamentais, e seu total repúdio a quaisquer atos de violência, discriminação e racismo, intoleráveis e incompatíveis com a doutrina, missão e valores que a Instituição pratica e exige de seus profissionais em tempo integral”, pontua em comunicado.

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A multinacional do segmento supermercadista Carrefour anunciou, nesta terça-feira (20), a abertura de mais de 2 mil vagas de emprego nas lojas instaladas no estado de São Paulo. De acordo com a rede, a maior parte do processo seletivo será realizada pela internet. Ainda segundo a empresa, além de escolher profissionais com ou sem experiência comprovada, o vínculo dos novos funcionários será em regime efetivo de contratação.

Entre as chances disponíveis, funções como as de açougueiro, agente de prevenção, auxiliar de perecíveis, balconista, farmacêutico, padeiro, promotor de serviços financeiros, recepcionista de caixa, repositor, técnico em manutenção, vendedor e outras atividades profissionais. Além do treinamento específico para cada área da empresa, a companhia oferece benefícios como assistência médico-hospitalar e odontológica, convênio farmácia e ótica, plano de previdência privada, seguro de vida, restaurante no local e vale-transporte, entre outros.

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Para participar, é necessário realizar o cadastro do currículo e concluir alguns testes dispostos no ambiente virtual www.carrefour.99jobs.com. Caso o perfil seja selecionado, o candidato será encaminhado à entrevista técnica em uma das lojas da rede. Para o processo de admissão, toda a documentação dos profissionais será colhida pela plataforma Acesso Digital. De acordo o Carrefour, o método assegura rapidez e reduz os gastos dos trabalhadores com transporte antes da contratação.

O deputado federal Túlio Gadêlha (PDT) entrou com uma representação contra o supermercado Carrefour, na Procuradoria Regional do Trabalho da 6ª Região (PRT6), localizada no Recife. A denúncia do pedetista acontece depois que um homem, que estava trabalhando na unidade da Torre, Zona Norte da cidade, morreu após sofrer um mal súbito e teve o seu corpo escondido por guarda-sóis e tapumes após determinação do estabelecimento.

O caso aconteceu na última sexta-feira (14). Com o corpo do homem escondido dos clientes, o Carrefour continuou com a loja funcionando. Gadêlha afirma que o objetivo da ação é apurar as circunstâncias do falecimento do prestador de serviço e se as devidas providências foram tomadas pelo estabelecimento.

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“Foram colocados tapumes, engradados de cerveja e guarda sóis para cobrir o corpo a fim de disfarçar a morte de uma pessoa e não parar a atividade econômica do estabelecimento. Além de desumana, essa medida é o retrato do Brasil que prioriza o lucro ao invés da dignidade de uma vida”, comentou o deputado.

A morte de um promotor de vendas, identificado como Moisés Santos, enquanto trabalhava na unidade do Carrefour, na Torre, Zona Norte do Recife, tem repercutido em todo o país. Isto porque o supermercado teve uma atitude que vem gerando revolta, não interrompeu o funcionamento para a retirada do corpo e escondeu o homem morto com guarda-sóis e tapumes. Alguns políticos também condenaram a ação da empresa.

Para o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), o lucro não pode ser colocado acima da vida. "O que aconteceu no Carrefour é desumano e cruel. É o desprezo a dignidade dos brasileiros. O lucro JAMAIS [sic] pode ser colocado na frente da vida. Toda solidariedade à família de Moisés", escreveu no Twitter.

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A deputada estadual do Rio de Janeiro e pré-candidata à prefeita da capital fluminense, Renata Souza (PSOL), disse que a atitude é um retrato da contaminação do bolsonarismo. "Morreu na contramão atrapalhando o lucro. O que aconteceu no Carrefour é um retrato de um Brasil contaminado pelo bolsonarismo, que despreza a vida e banaliza a morte. É nosso dever enfrentá-los e derrotá-los. O lucro jamais pode estar acima da vida das pessoas", argumentou.

O fato aconteceu na última sexta-feira (14) e ganhou as redes sociais nessa terça (18). Até a manhã desta sexta, o nome do Carrefour estava entre os assuntos mais comentados no Twitter por conta da negligência adotada. Informações que circulavam nas redes davam conta de que a morte aconteceu por volta das 8h e apenas ao meio-dia o corpo foi retirado do local. Moisés Santos teve um infarto.

Um promotor de vendas, identificado como Moisés Santos, morreu enquanto trabalhava na unidade do Carrefour, na Torre, Zona Norte do Recife, vítima de um infarto. O hipermercado, por sua vez, não interrompeu as atividades e escondeu o corpo do homem com guarda-sóis e tapumes, para que os clientes não vissem o homem morto no meio da loja. O fato aconteceu na última sexta-feira (14).

Segundo informações publicadas nas redes sociais, o homem morreu por volta das 8h e o seu corpo só foi retirado do local ao meio-dia, com a chegada do Instituto Médico Legal (IML).  A assessoria do Carrefour se manifestou afirmando que, assim que o prestador de serviços começou a passar mal, o SAMU foi acionado e os primeiros socorros foram executados.

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"Foi um triste acontecimento para todos colaboradores. O Carrefour sente muito e informa que, por conta do ocorrido, revisitou seus protocolos, implementando a obrigatoriedade de fechamento das lojas para fatalidades como essa. Permanecemos à disposição para apoiar a família do Sr. Moisés neste momento tão difícil", esclarece a assessoria.

O caso gerou revolta nas redes sociais

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A rede varejista francesa Carrefour anunciou na manhã desta sexta-feira (22) a abertura de 933 postos de trabalho em três regiões do Brasil. Com oportunidades nos segmentos administrativo e operacional, os contratados devem preencher o quadro de funcionários da companhia em pelo menos seis estados brasileiros. O processo seletivo será realizado pela página da empresa na plataforma de empregos InfoJobs.

Os aprovados vão ter treinamento específico para atuarem na área em que forem selecionados. Há vagas em funções como técnico e auxiliar de manutenção, balconista de açougue, atendente de farmácia, operador de loja, operador de caixa, empacotador, vendedor de eletro, gerenciador de caixa central e gerente, entre outras. A maioria das oportunidades estão distribuídas pelas regiões Sul (Rio Grande do Sul e Paraná), Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais) e Norte (Amazonas).

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De acordo com o Carrefour, não há prazo estipulado para o término do recrutamento, mas a empresa recomenda que interessados agilizem a candidatura. Além dos salários, a rede oferece benefícios como vale-transporte, assistência médica e odontológica, auxílio-farmácia, cesta básica, participação nos lucros e seguro de vida, entre outros.

O grupo francês Carrefour anunciou há pouco a aquisição de 30 lojas do atacadista Makro por R$ 1,95 bilhão. Segundo o comunicado, as unidades adquiridas têm vendas brutas totais de aproximadamente R$ 2,8 bilhões, e os planos da varejista é de converter as bandeiras das unidades para Atacadão, dentro de um período de 12 meses após o fechamento da transação. A negociação entre as partes havia pelo jornal O Estado de S. Paulo há duas semanas, mas o valor final da operação ficou abaixo dos valores indicados da época de R$ 5 bilhões. A empresa confirmou dias depois que estava na fase final das negociações.

Ao adotar o modelo do Atacadão, o Carrefour projeta aumentar as vendas das 30 lojas em 60% e otimizar a estrutura de custos das unidades, possibilitando que as o alcance gradual de níveis de rentabilidade similares aos existentes nas lojas atuais do Atacadão. Das 30 unidades compradas, localizadas em 17 estados, 22 são próprias e oito alugadas. O comunicado informa que a operação envolveu a aquisição de 14 postos de combustíveis dentro das unidades.

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Segundo o Carrefour, as unidades adquiridas têm grande complementaridade geográfica com as 187 lojas existentes do Atacadão, que continuarão a crescer também organicamente - em 2019, 20 novas lojas do Atacadão foram abertas. A aquisição permitirá a expansão da bandeira Atacadão no Rio de Janeiro (sete lojas) e Nordeste (oito unidades).

"Essa transação é o movimento mais importante do Grupo Carrefour no Brasil desde a aquisição do Atacadão em 2007. Isso evidencia nosso comprometimento com a expansão de nossos formatos de crescimento e está em linha com o Plano de Transformação do Carrefour 2022", afirmou o Presidente do Conselho de Administração e CEO do Grupo Carrefour, Alexandre Bompard, no comunicado enviado ao mercado. O executivo destacou que o Brasil, hoje, é o segundo maior mercado do Grupo depois da França, sede da companhia.

De acordo com o CEO do Grupo Carrefour Brasil, Noël Prioux, "esta transação é um acelerador de crescimento para o Carrefour no Brasil. Com essa aquisição o Atacadão vai fortalecer sua presença geográfica e consolidar ainda mais sua presença nacional. Essa aquisição, juntamente com nosso ritmo de crescimento orgânico, com 20 lojas Atacadão abertas em 2019, vai representar uma aceleração equivalente a um ano e meio de expansão, marcando um importante passo para o Grupo Carrefour Brasil".

A conclusão da operação está condicionada ao cumprimento de determinadas condições, incluindo, especialmente, o acordo dos proprietários das lojas alugadas e a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Após o segurança de uma unidade do Supermercado Extra, no Rio de Janeiro, ter matado por estrangulamento o jovem Pedro Gonzaga, 19 anos, algumas pessoas começaram a se perguntar por que o assassinato do rapaz não gerou tanta revolta e movimentação de grande parcela da sociedade, principalmente nas redes sociais, como aconteceu no episódio do cachorro morto em uma unidade do Carrefour de São Paulo.

Em novembro de 2018, um dos fatos mais virais nas redes sociais e na imprensa brasileira foi o assassinato do animal. Por dias, o assunto ficou entre o mais comentado na internet, vários artistas, ativistas e até autoridades bombardearam as redes sociais do Carrefour, prometendo um “boicote”.

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Já o assassinato do Pedro Gonzaga não despertou tanta euforia. No dia de sua morte (15), causada pelo segurança Davi Ricardo Moreira Amâncio, de 32 anos, rapidamente a hashtag Vidas Negras Importam figurou entre as mais usadas nas redes. No dia seguinte (16), segundo verificado pelo LeiaJá, a tag nem sequer aparecia como as mais virais do Twitter - o que pode demonstrar a pouca importância gerada pelos usuários.

Movimentações pontuais foram realizadas em Pernambuco, São Paulo e no Rio de Janeiro, cidade que, segundo o dirigente nacional do Movimento Negro Unificado (MNU), Marcelo Dias, reuniu protestantes - cerca de 1 mil pessoas no último domingo (18). 

No entanto, mesmo com essa movimentação, Marcelo acredita que o assassinato do jovem Pedro passaria em “brancas nuvens” se não fosse um caso surreal, já que a vítima, que estava desarmada, foi estrangulada pelo segurança do supermercado na frente da própria mãe, sem que ninguém que estava em volta tentasse tirar o Pedro do “mata-leão” dado pelo acusado.

“A repercussão foi menor porque virou banalidade a morte do jovem negro no Brasil. A sociedade não se importa com a situação de perigo que vive a juventude negra nas favelas. O que existe na periferia é o genocídio e essa palavra não é banal”, ratifica Marcelo Dias.

Para a mestranda em história e especialista em gestão pública, Anna Karla, isso é um retrato da construção histórica e social de nosso país, “onde a vida da pessoa negra é banalizada”. “Por isso que por muito tempo os negros foram tratados como mercadoria no processo de escravidão e, depois do período escravocrata, ela (a pele preta) foi banalizada pelo processo eugênico (‘higienização’ da sociedade realizado a partir de 1880)”, explicita Anna, que também é uma das lideranças do Frente Favela Brasil, mobilização política que atua nas periferias do país.

Uma pesquisa realizada pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPIR) e pelo Senado Federal constatou que 56% da população brasileira concorda com a afirmação de que "a morte violenta de um jovem negro choca menos a sociedade do que a morte de um jovem branco". O estudo demonstra ainda que, para 55,1% dos entrevistados, é correto afirmar que "a principal causa de homicídios de jovens negros é o racismo".

Genocídio

Dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), compartilhados na campanha "Vidas Negras", mostram a extensão do genocídio da população negra. Segundo a entidade, sete em cada dez pessoas assassinadas no Brasil são negras. Na faixa etária de 15 a 29 anos, são cinco vidas perdidas para a violência a cada duas horas.

Enquanto de 2005 a 2015 a taxa de homicídios por 100 mil habitantes no país registrou uma queda de 12% para os não-negros, entre a população preta houve o aumento de 18,2% dos assassinatos. A Unicef alerta para o fato de que, de cada mil adolescentes brasileiros, quatro vão ser assassinados antes de completar 19 anos. Se os assassinatos da população negra continuarem nesse ritmo, serão 43 mil brasileiros entre 12 e 18 anos mortos de 2015 a 2021 - três vezes mais negros do que brancos.

“A banalidade da violência, que só cresce em nossos corpos, faz com que as pessoas tratem isso (o genocídio da população preta) como algo corriqueiro e desumanizam a população negra”, reforça Anna Karla.

Suspeito responderá em liberdade

O segurança do supermercado irá responder o processo em liberdade após pagar fiança de R$ 10 mil, sob a acusação de homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. Em sua defesa, o suspeito diz que achou que a vítima estava passando mal e abaixou para prestar os primeiros socorros. Ao colocar o jovem de lado, o segurança diz que "percebeu que ele estava simulando" e que (a vítima) "não tinha nenhum problema". O '"mata-leão" dado pelo suspeito em Pedro Gonzaga foi filmado pelas câmeras de segurança do Extra. A vítima ficou, pelo menos, dois minutos imobilizada pelo segurança.

Morte do Cachorro

No dia 30 de novembro de 2018, denúncias de que um segurança envenenou e espancou um cachorro abandonado causou uma onda de protestos contra uma loja da rede Carrefour, em Osasco, na Grande São Paulo. Defensores dos animais usaram as redes sociais para pedir o boicote à rede. O fato teria acontecido no estacionamento do hipermercado. Conforme o relato, o funcionário teria oferecido veneno de rato ao cão em meio a um pedaço de mortadela. Em seguida, agrediu o animal com pauladas.

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A morte de uma cadela no estacionamento de uma loja do Carrefour em Osasco, na Grande São Paulo, em novembro do ano passado, chocou o Brasil. Milhares de pessoas se manifestaram nas redes sociais. A indignação também foi evidente entre os artistas, que pediram justiça. A cadela foi morta por um segurança.

Depois de quase dois meses do ocorrido, um grupo de cervejarias decidiu se reunir para produzir um produto com o nome Manchinha e a imagem da cadela. O objetivo é arrecadar fundos para instituições de proteção animal. A ideia surgiu do empresário Hugo Rocha.

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"Poucos dias depois do ocorrido, o Geralf, ilustrador e tatuador de Belo Horizonte, publicou uma imagem representando a Manchinha como um anjo e ela imediatamente viralizou e comoveu muita gente, inclusive a mim. Intensamente incomodado com o ocorrido, senti a necessidade de fazer algo a respeito", conta o empresário em uma publicação no Facebook.

Hugo Rocha convidou diversas cervejarias para fazerem produtos beneficentes e o lucro com a venda será revertido para ONGs que defendem os animais. "Sejam de cachorros, gatos, tamanduás ou iguanas. Inicialmente, convidei 20 cervejarias, que eram as que eu sentia que tinha liberdade para isso, mas a história alastrou, teve uma repercussão muito positiva e assim outras cervejarias se dispuseram a participar do projeto", comemorou.

O empresário se inspirou em um movimento que aconteceu em Sierra Nevada (EUA). Após um incêndio de grandes proporções na Califórnia, todas as cervejarias americanas produziram uma IPA chamada Resilicence. O dinheiro das vendas foi revertido para ajudar as vítimas.

Depois da publicação no Facebook, diversas cervejarias e empresários seguem aderindo ao movimento.

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O Carrefour Osasco fechou as portas neste sábado (8) por causa de uma manifestação agendada para o local, em repúdio pela morte da cadela "Manchinha". O animal morreu após ser agredido por um segurança da loja, no último dia 30.

De acordo com o Carrefour, a área de vendas da unidade na Grande São Paulo foi fechada às 14h, mas o estacionamento estava liberado para os manifestantes. Por volta das 16h, não havia informações sobre a reabertura da loja após as manifestações. O ato reúne dezenas de pessoas em frente ao supermercado.

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Em um ato convocado nas redes sociais até às 15h deste sábado, mais de 12 mil pessoas haviam sinalizado que pretendem comparecer e 55 mil demonstraram interesse. O convite para o protesto pedia às pessoas que durante o evento utilizem uma peça de roupa na cor preta, e levem balões, flores e velas, em sinal de luto contra a morte da cadela.

Na quinta-feira (6), o segurança acusado de agredir e causar a morte do cachorro confessou à polícia ter golpeado o animal com uma barra metálica, mas se disse arrependido. Em depoimento prestado na Delegacia do Meio Ambiente, ele afirmou que não percebeu que havia ferido o animal e só teria se dado conta quando viu o sangue no chão. Também alegou ter buscado ajuda e ligado para o Centro de Zoonoses do seu celular pessoal.

O segurança foi indiciado pelo artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais, por praticar abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais. A pena prevista é de 3 meses a 1 ano de prisão, além de multa, que pode ser aumentada em até um terço por causa da morte. Ele vai responder em liberdade, porque o crime é considerado de baixo potencial ofensivo.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública afirmou que o caso ainda é investigado. "Policiais analisam imagens de câmeras de segurança do local e colhem oitivas de testemunhas, como a veterinária do Centro de Zoonoses de Osasco, que atendeu o animal, e o segurança do estabelecimento, porém mais detalhes não podem ser passados para não atrapalhar as investigações."

Depois de ter chamado Fernanda Lima de imbecil, Eduardo Costa voltou a estampar os noticiários com uma declaração polêmica. O sertanejo chegou a dizer em sua conta do Instagram que a morte do cachorro no estacionamento de uma rede de supermercados em Osasco, na Grande São Paulo, na semana passada, não passava de 'mimimi'.

Ao ver a opinião do cantor repercutir nas redes sociais, a apresentadora Sônia Abrão não economizou nas críticas durante o seu programa "A Tarde é Sua", exibido nas tardes da RedeTV!.

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"Só ele acha que o Brasil fecha os olhos para esses milhares de assassinatos que acontecem aqui. Só ele acha que as pessoas que protestam contra a morte de um cachorro não ligam para o ser humano. É uma mente completamente desvirtuada. É um raciocínio totalmente distorcido. É uma conclusão absolutamente pobre e burra", disparou.

Na rede social do artista, a publicação criticando a comoção de inúmeras pessoas com a morte brutal do cão foi apagada.

Veja o vídeo:

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A atriz Tatá Werneck usou as redes sociais nesta terça-feira (4) para desabafar. Por meio de vídeos publicados no Instagram, na função dos Stories, além de textos no próprio feed, Tatá ficou irritada com a morte brutal de um cão dentro do estacionamento do Carrefour de Osasco, na Grande São Paulo, na última quarta-feira (28). 

"Como vocês devem estar acompanhando pelas notícias, um cachorro foi espancado e morto por um funcionário dentro do Carrefour. Quando vamos entrar na página e reclamar, eles enviam respostas prontas, copiadas e coladas, dizendo que repudiam esse ato. Se estão tão chocados quanto nós, aproveitem essa crueldade para fazer a diferença", escreveu a humorista.

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Assim como Tatá, as atrizes Bruna Marquezine, Fernanda Paes Leme e Kéfera demonstraram indignação com a falta de esclarecimento do Carrefour através de comentários no Instagram da rede de supermercados. "Se pronunciem. Se responsabilizem. Parem de copiar as mesmas respostas frias. Sejam humanos. Tomem alguma providência", comentou Marquezine.

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Denúncias de que um segurança envenenou e espancou um cachorro abandonado causou uma onda de protestos contra uma loja da rede Carrefour, em Osasco, na Grande São Paulo. Defensores dos animais usaram as redes sociais para pedir o boicote à rede. O fato teria acontecido na última sexta-feira, 30, no estacionamento do hipermercado. Conforme o relato, o funcionário teria oferecido veneno de rato ao cão em meio a um pedaço de mortadela. Em seguida, agrediu o animal com pauladas.

De acordo com o ativista Rafael Leal, da ONG Cão Leal, está sendo convocada uma manifestação de protesto, no sábado, 8, em frente ao supermercado, na Avenida dos Autonomistas. "Estamos convidando todas as pessoas de bem a se manifestarem contra esse crime. Nosso pedido também é para que as pessoas não comprem em nenhuma loja da rede."

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Conforme Leal, o que se apurou é que o cachorro estava solto por lá e era alimentado por clientes e funcionários. "Como a loja ia passar por uma vistoria, alguém do alto escalão pediu a um funcionário que desse um sumiço no cachorro", relatou.

Ainda segundo ele, o funcionário usou o alimento para atrair o cão ao estacionamento. "Lá chegando, ele deu a mortadela com o famoso chumbinho, veneno de rato, e além disso espancou o animal", descreveu. As agressões teriam sido presenciadas por testemunhas e gravadas pelas câmeras.

"O Carrefour já admitiu que o animal foi ferido pelo funcionário, embora diga que foi acidente. Como foi registrado boletim de ocorrência na Polícia Civil, achamos que a polícia vai requisitar as imagens das câmeras e ouvir as testemunhas", disse.

A Polícia Civil de Osasco informou que já ouviu a gerência do estabelecimento e, além de testemunhas, vai buscar imagens de câmeras que possam ter gravado o que aconteceu. Segundo a polícia, como o animal foi cremado sem coleta de amostras pode não haver indicação da causa da morte, dificultando a prova sobre eventual envenenamento.

O depoimento de testemunhas, no entanto, pode comprovar as agressões. O funcionário, que seria segurança terceirizado do estabelecimento, ainda não foi localizado. Conforme a Polícia Civil, ele pediu licença e viajou, devendo retornar só no fim de semana.

Em nota, o Carrefour declarou reconhecer a gravidade do acontecido em sua loja. "O Carrefour reconhece que um grave problema ocorreu em sua loja de Osasco. A empresa não vai se eximir de sua responsabilidade. Estamos tristes com a morte desse animal. Somos os maiores interessados em que todos os fatos sejam esclarecidos. Por isso, aguardamos que as autoridades concluam rapidamente as investigações." A rede informa, ainda, que, qualquer que seja a conclusão do inquérito, "estamos inteiramente comprometidos na reparação desse dano".

A prefeitura de Osasco informou que o Departamento de Fauna e Bem Estar Animal esteve no local e encontrou o cachorro ferido e com sangramento intenso, além de escoriações múltiplas. "O manejo foi realizado por um oficial de controle animal qualificado e o animal, encaminhado ao departamento para atendimento emergencial", disse, em nota. Com a informação de que se tratava de um caso de maus-tratos, foi iniciada a apuração com a solicitação de inquérito policial à Delegacia Especializada de Osasco. "Somente o inquérito poderá indicar as causa da morte e a quem cabe a responsabilidade", diz a nota.

O professor de Direito e advogado Rafael Paiva, presidente da Comissão de Direito Constitucional da OAB/Santana, disse que, em tese, o caso é crime de maus tratos aos animais, previsto na Lei dos Crimes Ambientais. Segundo ele, o responsável direto pelo crime, segundo consta, seria o segurança que perpetrou os golpes contra o animal. Aparentemente, essa conduta teria sido ordenada por um superior dele. Nesse caso, se houve a ordem, essa pessoa responde como coautora do crime, caso tudo seja comprovado." A pena prevista é de três meses a um ano de detenção, com aumento de um terço pela morte do animal.

Ainda segundo o advogado, o Carrefour também pode responder pela ação de seus prepostos, se ficar comprovado que a ordem partiu de alguém com algum tipo de comando na loja. "Por ser crime contra o meio ambiente, a pessoa jurídica também pode ser responsabilizada. A lei traz peculiaridades específicas no caso de pessoa jurídica. Uma das penas é deixar de receber benefícios fiscais, podendo ainda ser proibida de participar de licitações e de contratar com o poder público", explica. Há ainda a possibilidade de a empresa ser alvo de ação civil pública para reparar o dano causado, devido ao clamor popular.

A Justiça do Trabalho de São Paulo concedeu uma 7liminar que proí=be que sete unidades do supermercado Carrefour controlem as idas dos funcionários ao banheiro.

De acordo com o sindicato da categoria, nas sedes dos municípios de Barueri, Caraicuíba, Embu, Itapevi, Jandira, Osasco e Taboão da Serra, os operadores deatendimento e operadores de telemarketing são obrigados a informar a necessidade do uso registrando o nome em um sistema eletrônico.

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Os empregados também têm de avisar o supervisor em caso de urgência, entre outras regras consideradas degradantes pela juíza Ivana Meller Santana. A empresa deve cumprir a decisão judicial em até cinco dias ou será multada em R$ 5 mil por dia e por empregado afetado.

Segundo a juíza, o tempo de espera para ir ao banheiro pode acarretar prejuízos à saúde do funcionário. "Isso sem relatar o constrangimento de precisar explicar ao supervisor as suas necessidades fisiológicas, eventuais problemas intestinais ou estomacais e os relativos ao ciclo feminino", afirmou a magistrada.

O Carrefour informou que irá recorrer da decisão e que “oferece aos colaboradores condições de trabalho superiores às previstas na legislação e no acordo coletivo firmado com o Sindicato dos Comerciários de Osasco e Região (SECOR)”.

A rede de supermercados Carrefour está selecionando estudantes universitários para o seu programa de estágio profissional. Os estudantes aprovados terão direito a uma bolsa-auxílio de R$ 1.500, assistência médica, vale-transporte, vale-lanche, cartão Carrefour Funcionário e refeição no local de trabalho. 

O contrato com a empresa terá um ano de duração e prevê a rotatividade dos estagiários por várias áreas de atuação nas unidades de São Paulo. Para participar, é necessário que os interessados estejam matriculados em cursos de graduação em administração, direito, ciências contábeis, marketing, Comunicação Social, matemática, estatística ou engenharias, com previsão de formatura entre dezembro de 2019 e julho de 2020.

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Também é necessário ter disponibilidade para trabalhar 30 horas semanais, das 9h às 16h, e é desejável o conhecimento avançado do inglês. As inscrições estão abertas e devem ser feitas até o dia 5 de agosto através do site Cia de Estágios

Os estudantes inscritos serão selecionados através da realização de testes online, testes feitos pela Companhia de Estágios e uma seleção final com o próprio Carrefour. Os estudantes aprovados começarão os estágios no mês de setembro. 

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Além dos postos de combustíveis, a greve dos caminhoneiros está afetando também os supermercados em todo o Brasil. Nesta quinta-feira (24), a rede Carrefour começou a colocar um aviso na entrada de suas lojas informando aos clientes que só será permitido a compra de cinco unidades de cada item.

Por enquanto, a orientação vale apenas para algumas lojas da rede. No Recife (PE), o alerta não foi encontrado pela equipe de reportagem do LeiaJá nas unidades do supermercado da Imbiribeira e de Boa Viagem, localizadas na Zona Sul.

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Em nota, o Carrefour afirmou que está em contato com fornecedores locais para continuar garantindo o abastecimento de suas unidades. "A rede informa que está acompanhando atentamente os movimentos dos caminhoneiros e a negociação com o governo. Reforça que o abastecimento segue sem muitos problemas em suas lojas em função dos volumes de estoques e que busca alternativas para atender o maior número de clientes", diz o comunicado.

Com informações de Taciana Carvalho

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A rede de hipermercados Carrefour foi condenada por danos morais por ter dispensado por justa causa um açougueiro após acusá-lo de furto de um boné. A empresa terá que pagar R$ 15 mil de indenização.

O caso aconteceu em Uberlândia, em Minas Gerais. O açougueiro trabalhou por quase dois anos na loja. Segundo o relato dele, no dia 9 de setembro de 2009 três fiscais o abordaram no estacionamento com a suspeita de que ele teria pegado um boné sem pagar.

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O funcionário foi levado ao interior da loja para dar explicações e, em seguida, conduzido à delegacia. No dia seguinte, o Carrefour o demitiu por justa causa. A pena foi afastada pela justiça de primeiro grau por conta das fragilidades das provas apresentadas.

Em seu recurso, a rede alegou que não houve comprovação de dano causado ao empregado pelo acontecido e que o valor fixado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG) “não se pautou pelo princípio da razoabilidade”.

 

O relator do processo no TST, ministro Caputo Bastos, disse ter ficado comprovado que a empresa atribuiu ao empregado conduta criminosa de furto sem que houvesse prova robusta nesse sentido, “além de ter sofrido abordagem policial em local público, com condução à delegacia de polícia”. O relator destacou que não se pode quantificar o dano sofrido pelo trabalhador, mas que a quantia arbitrada se mostra adequada. 

Cibercriminosos têm usado uma falsa promessa de emprego como isca em um golpe compartilhado via WhatsApp. A farsa chega por meio de mensagem e informa à vítima que a rede de supermercados Carrefour está iniciando um processo seletivo com salários de até R$ 1.852. Segundo a empresa de segurança mobile PSafe, a armadilha já afetou mais de 200 mil brasileiros em menos de 24 horas.

Segundo a PSafe, o número de acessos ao golpe não para de crescer, com média de 10 mil cliques por hora, devido à rápida disseminação via WhatsApp. A farsa chega por meio de mensagem e, caso o usuário clique no link que a acompanha, é levado a se cadastrar em serviços que efetuam cobranças indevidas ou é induzido a baixar aplicativos falsos.

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Ao acessar o endereço para checar as vagas disponíveis, é solicitado que o usuário responda um formulário para se candidatar. Independentemente das respostas fornecidas, a vítima é encaminhada para uma nova página que pede que o candidato compartilhe a falsa oportunidade com 15 amigos via WhatsApp.

Para não se tornar uma vítima de hackers, o gerente de Segurança da PSafe, Emilio Simoni, reforça a necessidade dos usuários de smartphone consultarem sempre páginas oficiais de empresas para se certificarem que se trata de uma oportunidade verídica.

"Os cibercriminosos tendem a desenvolver golpes que, supostamente, atenderiam às necessidades de uma grande parcela da população e ainda utilizam o nome de marcas reconhecidas para trazer credibilidade. Neste caso, aproveitou a dura realidade de milhares de brasileiros que estão à procura de emprego para atrair um número de vítimas", informa.

A PSafe também orienta que, caso o usuário tenha caído no golpe, entre em contato com a operadora do seu celular para cancelar o serviço de SMS pago. 

Nota do Carrefour - Através de nota, a rede de supermercados recomendou que os que receberam a mensagem a ignorem e deletem. Além disso, reforçou que somente divulga informações sobre processos seletivos e vagas por meio do seu portal, perfil oficial no LinkedIn, além dos portais Vagas.com, Catho, Curriculum.com e InfoJobs.

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