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Ao menos cinco homens, entre 25 e 28 anos, foram presos pela Polícia Civil de São Paulo por se passarem por vendedores ambulantes para aplicar golpes financeiros em foliões na tarde de sábado, 27, na Rua Lavradio, na Barra Funda, bairro da zona oeste da capital. A quadrilha, que trocava os cartões bancários utilizados pelas vítimas na hora de pagar por mercadorias em blocos de carnaval, já tinha sido detida antes pelo mesmo crime.

O grupo foi preso pelo crime de associação criminosa durante a Operação Carnaval. "Os policiais apreenderam com os suspeitos 146 cartões de débito e crédito, cinco máquinas, R$ 1.602 em espécie, oito aparelhos celulares e duas bolsas. Ao serem questionados, os homens confessaram a prática da fraude", afirmou a polícia. Todos os objetos encontrados em posse deles foram apreendidos e encaminhados para perícia.

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Conforme a polícia, o flagrante ocorreu após a equipe da 1ª Delegacia de Atendimento ao Turista (Deatur) ser informada que a quadrilha atuava vendendo bebidas em bloco de carnaval.

O caso foi registrado como associação criminosa pela 1ª Deatur do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope).

"Os presos relataram que tinham sido detidos doze dias antes pela mesma atividade criminosa, mas que foram liberados após audiência de custódia do Poder Judiciário", afirmou ainda a Polícia Civil.

As operadoras de maquininhas independentes de cartão de crédito reagiram à ofensiva judicial da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que apresentou ao Banco Central (BC), ao Ministério Público e à Justiça de São Paulo denúncias contra as credenciadoras e seus representantes. As instituições financeiras acusam a existência de um esquema fraudulento nas vendas a prazo, batizado de parcelado sem juros "pirata".

Seria uma cobrança "dissimulada" de juros no cartão, travestida de parcelado sem taxas - uma forma de as maquininhas se apropriarem das receitas com juros sem o risco da inadimplência, que continuaria restrito ao banco emissor.

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Na visão das empresas, porém, trata-se apenas de uma narrativa dos grandes bancos para reduzir a competição nesse mercado bilionário, que foi tomado por um clima beligerante em meio ao impasse sobre o juro do rotativo, a linha de crédito mais cara do País. As taxas foram limitadas pelo Congresso Nacional, mas o tema ainda carece de regulamentação, em torno da qual não há consenso entre os elos da cadeia.

Em nota, a Associação Brasileira de Instituições de Pagamento (Abipag), que representa as maquininhas independentes, afirmou desconhecer quaisquer denúncias dirigidas aos seus associados, mas disse que representações eventualmente protocoladas no BC "evidenciam a má-fé e ignorância do suposto denunciante e servem de subterfúgio para inviabilizar a concorrência de mercado e atacar concorrentes independentes".

FERRAMENTA TECNOLÓGICA

A Stone, que integra a Abipag e é alvo de uma das denúncias da Febraban, diz que "sempre se pautou pelo cumprimento rigoroso da legislação e regulações vigentes" e que "reitera o seu compromisso com o estímulo à competição de mercado e com o empreendedor brasileiro".

Já a Associação Brasileira de Internet (Abranet) cita uma ofensiva dos bancos para restringir a modalidade Parcelado Sem Juros (PSJ) e diz que eles têm sido sistematicamente derrotados.

Segundo a Abranet, o "parcelado comprador", citado nas denúncias da Febraban como parcelado "pirata", é uma ferramenta tecnológica oferecida aos estabelecimentos comerciais que permite ao vendedor calcular os valores a receber por suas vendas, de acordo com os diferentes meios de pagamento utilizados, os prazos e os custos envolvidos.

"Esta solução, já amplamente utilizada pelo mercado, foi desenvolvida no contexto da Lei 13.455/17, que prevê a possibilidade de o vendedor diferenciar o preço de bens e serviços em decorrência do meio de pagamento utilizado pelo comprador e/ou em decorrência do prazo de pagamento da transação", afirmou a Abranet, que disse estar certa de que o BC reconhecerá a legalidade dos procedimentos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mais da metade das tentativas de fraude (51,5%) no mês de julho ocorreu no setor de "Bancos e Cartões" (focado na abertura de contas e solicitação de emissão de cartões de crédito), resultando em uma ocorrência a cada 6,6 segundos. O levantamento foi feito pela Serasa Experian e obtido com exclusividade pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O segmento de "Bancos e Cartões" é visado pelos fraudadores por possibilitar novos tipos de golpes sem deixar rastros, segundo Caio Rocha, diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian.

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Ele também pondera que o uso do cartão para compras via e-commerces e marketplaces facilita a atuação de criminosos por não necessitar de senha.

No total, o Brasil teve 785.289 tentativas de fraude em julho, um crescimento de 3,4% ante junho. Após "Bancos e Cartões", os setores que contabilizaram mais tentativas de fraude foram "Serviços" (27,8%), seguido por "Financeiras" (15,8%), "Varejo" (3,6%) e "Telefonia" (1,4%).

Segundo o diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, é difícil cravar se esse movimento vai perdurar nos próximos meses, mas o segmento de "Bancos e Cartões" tem sido um dos mais afetados há algum tempo - em todos os meses desde janeiro de 2023 foi o que registrou mais ocorrências de tentativas de golpe - por trazer essa possibilidade de motivar novos golpes, associados a essa primeira abertura de conta ou cartão fraudulento.

Rocha ainda explica que o nicho "Financeiras" está mais relacionado a financiamentos, enquanto "Varejo" diz mais respeito ao braço financeiro, como private label e iniciativas financeiras de empresas de varejo. Já "Serviços" engloba aqueles que não estão dentro dos segmentos anteriores, como seguros.

No recorte por idade, os brasileiros entre 36 e 50 anos foram os alvos mais frequentes, com 35,8% das investidas mal sucedidas. "Normalmente é a faixa etária economicamente mais ativa, então os fraudadores têm mais acesso a dados ou recursos desse nicho para tentar golpes", afirma Rocha.

Apenas o Rio Grande do Sul não registrou crescimento de tentativas de fraude em julho, com o indicador recuando 0,8% ante base mensal. Já o Distrito Federal foi a unidade federativa com maior crescimento (+8%) no mês, que pulou de 18.120 registros para 19.065.

O DF também concentra a maior parte de ocorrências a cada milhão de habitantes, com 6.019 tentativas. Em seguida, aparecem Santa Catarina (5.119) e Mato Grosso (4.931). No Brasil como um todo, foram registradas 3.631 tentativas de fraude a cada um milhão de habitantes.

Rocha pontua que as empresas têm investido bastante em tecnologia de autenticação e prevenção de fraudes, mercado este que movimenta centenas de milhões de reais, segundo estimativas da Serasa.

O diretor de Produtos e Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa menciona ainda que, mais recentemente, as marcas têm investido também na educação do consumidor a respeito da proteção de dados para evitar golpes. "Tem casos de bancos que foram até mesmo tentar uma comunicação direta com o consumidor na televisão", afirma Rocha.

Nesta sexta-feira, o fraudômetro da Serasa Experian estima que 2023 soma mais de 6,9 milhões de tentativas de fraude de identidade.

O uso de cartões, nas modalidades crédito, débito e pré-pago, foi a forma preferida pela população brasileira para fazer pagamentos em 2021. A ferramenta foi utilizada em 51,1% das transações de pagamento realizadas no país no ano passado, seguido pelo uso do Pix (16,2%), débito direto (11,4%), boleto (9,8%), convênios (5,1%), TED (2,1%), transferências intrabancárias (1,8%), e outros (2,5%). Os dados, divulgados hoje (22) pelo Banco Central (BC), não contemplam as transações de pagamento utilizando dinheiro em espécie.

De acordo com o BC, a TED foi o instrumento de pagamento que teve o maior valor médio por transação em 2021 (R$ 27,8 mil), seguido da transferência intrabancária (R$ 14,7 mil), mostrando que esses têm sido os instrumentos de pagamento utilizados para as transações de maior valor. O valor médio das transações com boleto foi R$ 1,3 mil; a transação média com PIX foi R$ 548, e com cartão, R$ 86.

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Em relação ao canal de pagamento, o celular foi responsável por 60% da quantidade de transações, seguido das feitas no internet banking (17,8%); correspondentes bancários, como lotéricas (13,3%); agências de atendimento (5,7%); caixas 24 horas (2,4%), e outros (0,8%). 

O C6 Bank é o mais recente banco a ganhar compatibilidade com o Apple Pay. A ferramenta, que passou a ser oferecida aos clientes da instituição financeira nesta quinta-feira (17), já está disponível para usuários do Nubank, Inter, Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e outros. Com a novidade, os clientes do banco digital que possuem um iPhone ou Apple Watch têm acesso a uma forma de pagamento mais segura e privada em lojas físicas.  

Após cadastrar o cartão na plataforma, basta aproximar o celular ou relógio inteligente de um terminal com a tecnologia NFC para pagar o produto ou serviço. A confirmação da transação é feita por meio da Face ID, Touch ID ou pela senha do dispositivo, além da possibilidade de usar um código de segurança dinâmico.

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A tecnologia é aceita em lojas, restaurantes, supermercados, táxis, farmácias, entre diversos outros lugares. Pagamentos com Apple Pay também podem ser feitos nas compras pela internet, inclusive no iPad e em um Mac, sem a necessidade de criar contas ou ter que digitar dados financeiros todas as vezes.  

Outra possibilidade é pagar as compras em apps no Apple Watch com a ferramenta. Para adicionar um cartão C6 Bank ao Apple Pay, é preciso abrir o app Carteira no iPhone ou outro dispositivo da Apple, pressionar o sinal “+” e seguir as instruções na tela. Após digitar os dados ou escanear o cartão, o usuário deve confirmar o cadastro no app do banco digital. A novidade está disponível tanto para clientes pessoa física (conta C6) quanto para aqueles que são pessoa jurídica (contas C6 Empresas e C6 MEI).  

Compras com cartões de crédito, débito e pré-pago podem ter superado R$ 28 bilhões na Black Friday deste ano no Brasil, crescimento de aproximadamente 22% em comparação com 2020. Os dados foram colhidos, no período de 25 e 26 de novembro, pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

O uso dos cartões na internet, aplicativos e outros tipos de compras não presenciais teve alta de cerca de 30% no período. As novas tendências de consumo ganharam evidência na pandemia, com forte estímulo às vendas online. Pagamentos não presenciais representam hoje cerca de 35% de todos os gastos realizados com o cartão de crédito.

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Entre os itens mais buscados na Black Friday deste ano estão alimentos, que representou aproximadamente 20% dos gastos, além de produtos de higiene e beleza. As compras de produtos eletroeletrônicos acabaram em segundo plano neste ano.

O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), Pedro Coutinho, afirmou que a transferência de dinheiro por meio do WhatsApp é mais um meio de captura e vai competir com o cartão de débito e o PIX, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central. Em um cenário de crescimento da economia, ponderou, essas modalidades terão perspectiva de expansão.

"Com a economia crescendo, o setor de cartões, o Pix e o WhatsApp vão crescer. Já as transferências eletrônicas como TED e DOC e os boletos vão se reduzir", afirmou ele, em teleconferência com a imprensa, mais cedo.

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De acordo com Coutinho, por ora, o Pix não tem impactado o setor de débito. "A gente já está quase no sexto mês do Pix e a gente viu nossa indústria no cartão de debito crescendo neste trimestre, mesmo com pandemia, quase 20%. Se eu olho friamente esse número, parece que não", analisou.

Por sua vez, o cartão de débito, conforme ele, deve consolidar sua presença no universo digital. "Veio para ficar nas compras online", afirmou.

Recebíveis

O presidente da Abecs afirmou ainda que as novas normas de recebíveis, que entram em vigor no mês que vem, vão trazer uma maior competitividade. "A nova central vai fortalecer nosso setor", disse.

Com a reabertura do comércio nos últimos meses de 2020 e o tradicional aquecimento das vendas para as datas comemorativas de fim de ano, os brasileiros aceleraram a expansão do consumo por meio de cartões, mesmo com a redução, pela metade, do valor do auxílio emergencial criado pelo governo no início da pandemia. É o que aponta balanço divulgado nesta terça-feira, 9, pela Abecs, associação que representa as empresas de cartões.

No quarto trimestre do ano passado, as compras feitas com qualquer tipo de cartão - débito, crédito ou pré-pago - somaram R$ 626,3 bilhões, em conta que inclui os gastos feitos com recursos do auxílio. O montante representa aumento de 18,5% em relação a igual período do ano anterior. A taxa de crescimento é maior que a verificada no terceiro trimestre, quando as transações com cartão subiram 16,7% em relação ao volume do mesmo intervalo de 2019.

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O aumento do ritmo de expansão ocorre apesar de o governo ter reduzido, em setembro, o valor mensal do auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 300. Com isso, as transações feitas no cartão com recursos do benefício caíram de R$ 31,9 bilhões no terceiro trimestre para R$ 16,7 bilhões nos últimos três meses de 2020, sem evitar, contudo, que as compras totais diminuíssem o ritmo de alta.

O movimento não ocorreu por causa da expansão do cartão de crédito. Enquanto o cartão de débito, afetado diretamente pelo auxílio, viu as transações desacelerarem o ritmo de crescimento de 41,1% no terceiro trimestre para 33,1% no quarto trimestre, o cartão de crédito multiplicou o avanço por seis. Depois de crescer 1,1% no terceiro trimestre, teve alta de 6,8% no quarto.

De qualquer forma, a indústria de pagamentos acredita que seria importante o governo retomar o benefício, mesmo que com um valor menor, de R$ 200, como tem sido discutido em Brasília. "Fazendo uma conta de regra de três, esse auxílio de R$ 200 poderia trazer um volume de R$ 10 bilhões a R$ 13 bilhões para as transações. É representativo", afirma o presidente da Abecs, Pedro Coutinho.

Pix

Questionado sobre a adesão de estabelecimentos comerciais ao uso do Pix nas maquininhas, Coutinho disse ainda que os comércios ainda precisam passar por um processo de amadurecimento para explorar o novo meio de pagamento. Ele lembrou que o Pix, lançado em novembro, tem sido mais usado por pessoas físicas para transferências entre contas, mas afirma que 80% das maquininhas já contam a possibilidade de aceitar transações com Pix. "Até o fim do primeiro trimestre, devemos ter todos os meios de captura prontos e preparados para receber Pix", prevê.

A Polícia Federal cumpriu nesta terça-feira (8) três mandados de busca e apreensão para apreender objetos que auxiliem nas investigações policiais sobre as atividades de uma quadrilha que frauda cartões de créditos de diversas bandeiras, operados pela Caixa Econômica Federal.

Segundo informações da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, as investigações da Operação Pegada Digital apuraram que o prejuízo para a Caixa já ultrapassa os R$ 100 mil.

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“Os mandados foram cumpridos na cidade de São Paulo e tem como alvos pessoas que foram descobertas através dos rastros digitais deixados durante as fraudes”, disse a Polícia Federal.

A investigação é resultado de uma força-tarefa coordenada pela Polícia Federal com a participação de inúmeras instituições bancárias ligadas à Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). 

Os objetos apreendidos foram encaminhados para Polícia Federal em São Paulo para serem analisados para identificar os outros integrantes do grupo.

Em denúncia, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) aponta que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) usou uma prática 'sorrateira' para enriquecer por meio de desvios do dinheiro público na Assembleia Legislativa (Alerj). Nesta semana, ele foi denunciado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no esquema de 'rachadinha", que supostamente mantinha em seu gabinete.

O procurador Ricardo Martins indica que o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) evitava usar dinheiro em espécie e "fazia pouquíssimo uso de serviços bancários como cartões de crédito e débito". O conteúdo do documento foi divulgado pela TV Globo. A investigação foca no valor gasto por Flávio com cartões, entre 2007 e 2009. Segundo o MP, ele gastou uma média de R$ 195 por mês.

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Entretanto, foi percebida uma série de transações bancárias - sem procedência comprovada - realizadas pelo senador e terceiros no mesmo período. Uma delas foi o investimento de R$ 90 mil em uma corretora de ações - que lhe rendeu uma dívida de mais de R$ 15,5 mil -, a compra de 12 salas comerciais em uma edifício na Barra da Tijuca e o registro de gastos no valor de R$ 262 mil.

"Os extratos bancários do ex-deputado não registraram nenhum débito que fosse compatível com as datas e valores dos recebimentos informados pelas imobiliárias", destaca o MP, que descobriu que as salas eram pagas com "cheques de terceiros e depósitos em espécie".

De acordo com a declaração do imposto de renda de 2008, Flávio teria levantado a aquisição de empréstimos de familiares e assessores que somariam R$ 230 mil, o que reforça a indício da prática ilegal.

Em nota, a defesa do senador disse que a denúncia do MP é uma "crônica macabra" e não tem provas para sustentá-la.

A Corregedoria da Secretaria de Defesa Social excluiu da Polícia Militar (PM) um soldado acusado de integrar uma quadrilha que fazia clonagem de cartões de crédito. Ele havia sido alvo da Operação Miami, deflagrada em 2015 pela Polícia Civil.

Segundo as investigações, a organização criminosa sequestrava dados bancários de vítimas brasileiras e confeccionava cartões para serem usados em compras nos Estados Unidos. A investigação começou após o crime ser aplicado em uma pizzaria no Cordeiro, na Zona Oeste do Recife.

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De acordo com a Corregedoria, o policial militar viajou com pessoas de condutas duvidosas, com passagens pelo crime de estelionato. Um investigado na Operação Miami depositou R$ 15 mil na conta do soldado, que não teria apresentado motivos convincentes para a transação.

Com menos de dez anos na corporação, o policial tem o comportamento classificado como "mau", já tendo sido punido com prisões e detenções. A portaria da exclusão do PM destaca que suas condutas "defenestraram a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro de classe".

A rede de lojas Falabella, gigante do setor de varejo no Chile, denunciou 26 pessoas por utilizar cartões de crédito do presidente Jair Bolsonaro e de seus filhos para compras ilegais. Um inquérito sobre o caso foi aberto em uma Promotoria da zona metropolitana de Santiago para investigar o crime de fraude em cartões de crédito.

Segundo a denúncia, funcionários da Falabella teriam utilizado dados de cartões de crédito para fazer compras ilegais no próprio site da empresa. As fraudes tiveram início a partir do dia 1º de junho, segundo a Promotoria.

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"Os denunciados seriam empregados ou membros de marcas vinculadas à Fabella", informou a Promotoria Central Norte ao Estadão. "Abrimos ums investigação pelo delito de uso fraudulento de cartão de crédito, contra 26 pessoas imputadas por utilizar os cartões bancários do presidente Bolsonaro e seus filhos."

Após um pedido do promotor responsável pelo caso, Jaime Retamal, o caso também será investigado em um departamento especializado em cibercrimes da polícia chilena. Segundo a imprensa chilena, as fraudes utilizaram os dados bancários do vereador Carlos Bolsonaro e do senador Flávio Bolsonaro, além do próprio presidente. Os três foram alvo de vazamentos de informações do grupo Anonymous, que divulgou em redes sociais números de telefone, endereços e documentos de identidade da família.

A empresa teria detectado 27 mil ordens de compra suspeitas em seu site. Nas lojas de departamento da Falabella são vendidos desde computadores e smartphones até peças de roupa, eletrodomésticos e itens de decoração.

No Chile, as penas para o crime de fraude em cartão de crédito vão de 541 dias até cinco anos de prisão, além de multas que chegam ao triplo do valor fraudado. A lei que define as punições para este tipo de fraude no país acabam de ser alteradas, com aumento do tempo de pena.

Policiais federais cumprem nesta quarta-feira (24) um mandado de prisão e três de busca e apreensão contra suspeitos de furtos de cartões de crédito enviados pelo correio. Segundo a Polícia Federal (PF), a ação visa a desarticular organização criminosa que aliciava funcionários dos Correios para cometerem o crime.

De acordo com a PF, os cartões furtados são usados para cometer fraudes. A investigação começou em 2019, quando houve a prisão em flagrante de um funcionário dos Correios, quando ele entregava para um sargento da Marinha 300 correspondências bancárias com cartões extraviadas de um setor da empresa. O militar também foi preso.

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Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro e estão sendo cumpridos em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, e na zona norte da capital.

Na operação de hoje foram apreendidos documentos, celulares e computadores que serão objeto de análise e perícia técnica.

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Duas pessoas foram presas em Vila Velha, no Espírito Santo, com 238 cartões clonados do Bolsa Família e R$ 26 mil do auxílio emergencial que havia sido sacado indevidamente. A dupla instalou dispositivos e câmeras nos caixas eletrônicos de uma agência da Caixa Econômica Federal (CEF) para ter acesso às senhas dos beneficiários.

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O golpe trata-se da sobreposição de uma falsa entrada de cartão aliada a uma microcâmera próxima ao teclado. Após o cartão original ser inserido, os dispositivos gravam seus dados e filmam as senhas sendo digitadas. Com um certo número de vítimas, os criminosos voltam à agência e retiram os equipamentos para confeccionar os cartões e sacar os depósitos do auxílio emergencial.

A Polícia Federal (PF) explica que a prática é chamada de "frente falsa", pois toda parte frontal do terminal é sobreposta a original. Nesse golpe, a operação nunca consegue ser concluída e aparece uma mensagem de erro.

Os suspeitos já possuíam passagem na polícia pela mesma prática. Com as prisões ocorridas nessa terça-feira (19), eles responderão por furto mediante fraude e podem receber penas que variam entre 2 a 8 anos de reclusão.

As autoridades alertam para a prática e deram dicas de como se proteger:

A) Procure forçar ou puxar a parte da frontal do terminal ou a entrada do cartão magnético para sua direção, caso ele esteja clonado ou sobreposto por algum mecanismo malicioso, ele sairá facilmente através do movimento executado;

B) Compare os terminais eletrônicos e veja se não existe algum dispositivo ou peças a mais do que os outros, isso pode ser um indicativo deque aquela máquina foi adulterada;

C) Lembre-se que os bandidos podem estar de fora da agência, por isso é importante sempre que possível, fazer seus saques no horário comercial, quando o movimento de pessoas é maior, evitando o período noturno. Quando precisar realmente sacar dinheiro à noite, leve um ou mais acompanhantes adultos para que fiquem fora da cabine, como se estivessem na fila;

D) Tenha cuidado e atenção com os idosos desacompanhados - nunca permita que um idoso possa ir a uma agência bancária desacompanhado de um adulto da família ou de sua confiança, quando ele for realizar suas transações financeiras (receber aposentadoria, retirar dinheiro, pagar contas).  Pela própria idade e habilidade em manusear equipamentos ele pode encontrar dificuldades como seguir o passo a passo que o terminal eletrônico exige, dificuldade em colocar a senha e memorizá-la, visualizar o teclado, colocar suas digitais e tirar dúvidas caso sua transação financeira não seja concretizada;

E) Proteja a sua senha - A sua senha libera acesso direto à sua conta e informações financeiras. Mude sempre e faça senhas fortes com letras maiúsculas e minúsculas e números. Memorize a senha e não deixe registrada por escrito em nenhum local.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) denunciou que cartões utilizados por pró-reitores e coordenadores de projetos de pós-graduação foram clonados. Segundo publicação da entidade nessa segunda-feira (11), as irregularidades chegam a R$ 1,8 milhão que seriam destinados a recursos usados em pesquisas científicas no Brasil.

De acordo com a Capes, a Polícia Federal (PF) foi acionada para conduzir as investigações. Até então, não foram revelados os responsáveis pelas clonagens, no entanto, a Coordenação informou que os valores estão sendo estornados pelas bandeiras dos cartões, “sem prejuízo aos pesquisadores”. A estimativa é que podem ter sido clonados 188 cartões de coordenadores do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt) e, como consequência, saques indevidos foram feitos pelos acusados.

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“São 700 cartões oferecidos para o Programa pela CAPES desde 2018, quando seu uso foi instituído no PrInt. As clonagens teriam ocorrido principalmente em ações de compra pela internet em sites fora do país. O cartão Banco do Brasil Pesquisa destina-se ao custeio de material de laboratório e de missões de trabalho relacionados à pesquisa científica desenvolvida pelos pesquisadores da CAPES”, detalhou a Coordenação.

Segundo a Capes, a utilização do cartão é pessoal e intransferível. “Como são utilizados apenas por pró-reitores e coordenadores de projetos, todos os beneficiários estão no Brasil. Para adquirir materiais no Brasil, só é possível usar a função de débito ou sacar os recursos. Caso haja a necessidade de aquisição de insumos no exterior, é possível comprar em qualquer moeda, como dólar ou euro, por exemplo”, acrescentou.

Para combater as investidas dos investigados, o Banco do Brasil e a Capes determinaram o bloqueio imediato da funcionalidade “uso no exterior” em todos os cartões que se tornaram alvo das clonagens. O procedimento será mantido até que sejam realizadas novas ações de segurança, principalmente a partir das investigações da PF.

Os pesquisadores que precisarem utilizar os cartões no exterior deverão solicitar autorizações específicas, por meio de um e-mail direcionado à Diretoria de Gestão da Coordenação. O contato é cgof@capes.gov.br.

“A Coordenação recomenda ainda que os beneficiários redobrem o cuidado durante o uso, não forneçam os dados do cartão a terceiros e façam um acompanhamento cuidadoso dos extratos de modo a identificar, com rapidez, possíveis fraudes. De acordo com o regulamento do programa, o usuário deverá também solicitar o bloqueio do cartão e contestar as transações não reconhecidas – em até 90 dias da ocorrência – na Central de Atendimento do Banco do Brasil. Além disso, deve registrar o fato no Sistema de Bolsas e Auxílios (SCBA) da CAPES pelo site”, determinou a instituição.

Geralmente repleto de turistas e transeuntes, Marco Zero segue com poquíssima movimentação. (Marília Parente/LeiaJá Imagens)

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Obedecendo às medidas de isolamento social adotadas pelo governo de Pernambuco com o objetivo de combater a pandemia da covid-19, o recifense vê algumas das paisagens da cidade se recomporem. Sem a habitual circulação de pessoas, cartões postais da cidade, como o Marco Zero, a Praia de Boa Viagem, a Rua Imperatriz e a Avenida Conde da Boa Vista apresentam passeios quase completamente livres da presença de resíduos.

“A praia está limpa. Não tem barraqueiros trabalhando, assim, não se gera muito lixo. Na semana, as poucas que pessoas que frequentam a orla, apenas fazem exercícios e correm. Na área do Pina, a circulação é ainda menor, principalmente na área mais perigosa, em que existem mais árvores e uma vegetação alta”, descreve a arquiteta Raíssa Vila Nova, que reside na área.

Praia de Boa Viagem: está liberada a circulação para exercícios físicos, realizados com poucas pessoas. (Islandia Carvalho/cortesia)

Da janela de casa, a hoteleira Andreza Salles observa a redução da quantidade de resíduos despejados na Conde da Boa Vista. “Minha ida à avenida está bem restrita, mas, como moradora de esquina, noto uma via mais limpa e mais organizada, o que é muito lamentável. Eu atribuo essa limpeza à diminuição da movimentação de pessoas”, coloca. Coração do centro da cidade, a via teve quase todos os estabelecimentos fechados, depois que o governador Paulo Câmara assinou, no dia 20 de março, o decreto nº 48834, proibindo o funcionamento de comércios, serviços e construção civil. “Os ambulantes não estão nas ruas, infelizmente eles contribuem muito (para a sujeira). Sabemos que é um trabalho honesto, mas vejo que eles não têm uma preocupação com a limpeza das ruas. Isso acaba criando um acúmulo de grande quantidade de lixo, como garrafas plásticas, papéis e sacos de pipoca”, opina.

Ocupado por empresas, lanchonetes, restaurantes e cafés, o bairro do Recife, que costumava ser um dos destinos prediletos do recifense, agora só recebe as rondas de viaturas da Guarda Municipal e da Polícia Militar. O gerente geral de Fiscalização e Limpeza da Autarquia de Fiscalização e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb), Avelino Pontes, confirma que já houve uma redução do lixo coletado nas ruas da cidade, durante o período de quarentena. “A Conde da Boa Vista é varrida cinco vezes por dia, o Recife Antigo a gente varre de manhã, de tarde e de noite. Fiscalizei nosso trabalho no domingo e o lixo, por exemplo, na Praça do Arsenal é irrisório para o que se produz no fim de semana normal”, comenta.

Geralmente poluída, margem do rio Capibaribe apresenta poucos resíduos. (Marília Parente/LeiaJá Imagens).

De acordo com Pontes, os varredores continuam trabalhando normalmente. “Até porque tem áreas muito arborizadas, com folhas secas no chão. Eu acho até que era importante um momento desses, para mostrar o quanto a gente limpa a cidade e não consegue ver ela limpa porque a população não contribui”, acrescenta.

O coordenador geral do Instituto Casa Amarela Saudável e Sustentável, Vandson Holanda, defende, contudo, que a administração municipal precisa ser mais rígida quanto ao lixo descartado pelos comerciantes que seguem em atividade. “A percepção de Casa Amarela, como um todo, é a de que o bairro está mais limpo durante a quarentena. O que é absurda é a situação do Centro Comercial: quem suja são os comerciantes. Eles são permissionários, não gastam quase nada para trabalhar na área e deveriam pelo menos se responsabilizar pela calçada que ocupam, ao invés de esperar que a prefeitura faça a higienização três vezes ao dia”, lamenta.

Holanda pontua que a feira livre continua funcionando, o que também contribui para que a circulação de pessoas e a sujeira de vias como trechos da rua Padre Lemos. “O Mercado de Casa Amarela (símbolo do bairro) ainda tem seu entorno poluído, mas está mais limpo, só funciona até as 13h. Ter gente na rua deveria significar mais cuidado com a cidade. O fato é que, nesta quarentena, a gente precisa refletir sobre como podemos mudar nossa relação com o lugar em que vivemos. Voltar e cuidar da nossa ‘casa comum’”, conclui.

O governo britânico desculpou-se depois de divulgar, por acidente, na internet, o endereço residencial de quase 1.100 celebridades e autoridades que estão recebendo mensagens especiais de Ano Novo. Entre as pessoas com dados vazados, estão os cantores Elton John e Olivia Newton-John.

A lista de 1.097 recipientes da mensagem de Ano Novo 2020 foi postada num site oficial na sexta-feira e ficou cerca de uma hora no ar.

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Segundo diversos veículos da mídia britânica, a versão inicial continha o endereço da casa ou do trabalho de celebridades, políticos e oficiais do Ministério da Defesa. Até responsáveis pela política antiterrorismo do país tiveram os dados vazados.

Durante o tempo em que a lista ficou no ar, qualquer pessoa conseguia baixar o arquivo pela internet. Um porta-voz da Chefia de Gabinete do governo britânico disse que os endereços foram publicados por engano e que foram retirados o mais rápido possível. Os oficiais estão investigando como a divulgação ocorreu.

Deflagrada pela Divisão de Investigações Gerais (DIG) da Polícia Civil de São Paulo, a Operação Limos cumpriu, na manhã desta terça-feira (2) na capital paulista, 13 mandados de busca e apreensão. Durante a ação, foram apreendidas 175 máquinas de leitura de cartões e mais de R$ 171 mil, frutos da investigação sobre lavagem de dinheiro em locais que negociam, de maneira irregular, créditos inseridos em cartões de vale refeição.

Além das máquinas e do dinheiro, foram recolhidos 471 cartões de vales refeição e alimentação. Segundo o delegado da 3ª Delegacia da DIG, André Figueiredo, as 17 pessoas que foram ouvidas pela polícia durante a operação apenas explicaram como a venda era feita mas pouco acrescentaram à investigação. “Cobram entre 10% a 20% do saldo mas não têm como justificar qual a procedência do dinheiro com o qual paga o dono do cartão”, explica Figueiredo.

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Parte interna de um dos locais nos quais a Polícia Civil cumpriu mandados na manhã desta terça-feira (2) - Foto: Polícia Civil

Em um único ponto na rua Treze de Maio, região central de São Paulo, foram apreendidas 99 máquinas e mais de R$ 55 mil. Além do Centro, a ação se deu em bairros como Campo Limpo, Itaim Bibi, Vila Mariana e Tatuapé. Apesar de ninguém ter sido preso, a polícia considera que o recolhimento de documentos relacionados com a contabilidade do comércio irregular é importante para dar sequência à investigação.

As compras realizadas com cartões de crédito, débito e pré-pagos cresceram 17% no 1º trimestre de 2019, em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando R$ 416 bilhões, segundo dados da Abecs, associação que representa o setor de meios eletrônicos de pagamento.

Segundo a Abecs, deste total, R$ 260 bilhões (+17,8%) em compras foram realizadas com cartões de crédito, R$ 152,5 bilhões (+15,1%) com cartões de débito e R$ 3,5 bilhões (+58,8%) com cartões pré-pagos.

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O volume transacionado com cartões equivale a quase um quarto (24,3%) do Produto interno Bruto (PIB) nacional do mesmo período. Há dez anos, no 1º trimestre de 2009, essa participação era de 11,4%.

Entre os motivos que têm impulsionado o uso dos cartões está o aumento das compras online e a fatia de clientes de e-commerce que usam o cartão de crédito em suas compras.

As compras com cartões de crédito, débito e pré-pagos cresceram 14,7% no terceiro trimestre de 2018 em comparação com igual período do ano anterior, informou nesta quinta-feira, 29, a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). O resultado é o maior desde o 2º trimestre de 2014, quando o setor avançou 15%.

Em nota, a entidade informa ainda que os brasileiros movimentaram R$ 391,1 bilhões em transações, com maior peso para os cartões de crédito, que registraram R$ 244,4 bilhões e crescimento de 14,8%. Os cartões de débito somaram R$ 143,8 bilhões (+13,7%) e os cartões pré-pagos, R$ 2,9 bilhões (+67%).

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Segundo a Abecs, o uso dos cartões continua mais concentrado no Sudeste, que detém 60,4% de todo o volume movimentado. No entanto, os crescimentos mais expressivos no período vieram das regiões Norte, com alta de 16,4%, e Nordeste, com 15%. Em seguida estão Sudeste (14,7%), Centro-Oeste (14,6%) e Sul (13,9%).

"A expansão dos meios eletrônicos de pagamento em todas as regiões continua ocorrendo de forma expressiva, incentivado pelos investimentos do setor em aceitação, inovação, criação de novos produtos e serviços e também pela mudança de hábito do consumidor", afirma o presidente da Abecs, Fernando Chacon, em nota.

No acumulado do ano, entre janeiro e setembro, o uso dos cartões chegou a R$ 1,11 trilhão, com crescimento de 14% em relação ao mesmo intervalo de 2017. A projeção da Abecs é que o valor transacionado supere R$ 1,5 trilhão em 2018.

Ainda no terceiro trimestre, a quantidade total de transações com cartões cresceu 15%, chegando a 4,7 bilhões. Os cartões de crédito foram usados 2,4 bilhões de vezes pelos brasileiros, enquanto os cartões de débito, 2,3 bilhões, e os cartões pré-pagos, 48,5 milhões.

As compras internacionais realizadas por brasileiros com cartão de crédito somaram R$ 8 bilhões, avanço de 7% em relação ao mesmo período do ano passado. Já os gastos de estrangeiros no Brasil com cartões cresceram 20,4%, chegando a R$ 3,6 bilhões.

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