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Um dos chefes da Casa Militar do Palácio do Bandeirantes, o tenente-coronel da PM Marcelo Tasso, e outros três policiais militares estão sendo investigados sob a suspeita de escolta de 78 quilos de ouro extraídos ilegalmente. O carregamento foi apreendido. Os policiais alegam que a operação era legal.

A Casa Militar é órgão do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo. Seu comandante é responsável ainda pela Defesa Civil do Estado e pela segurança do governador, Rodrigo Garcia (PSDB). A detenção dos policiais aconteceu - segundo documento sigiloso da Polícia Militar - às 15h desta quarta-feira, 4, no quilômetro 74 da Rodovia Castello Branco, na cidade de Sorocaba, na pista no sentido São Paulo.

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Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que foi registrado um boletim de ocorrência de averiguação de extração irregular de minério. Segundo a pasta, o tenente-coronel Marcelo Tasso está afastado do trabalho desde dezembro. A Corregedoria da Polícia Militar acompanha a investigação.

Um cabo e dois soldados da 1.ª Companhia do 5.º Batalhão de Polícia Rodoviária da PM pararam dois carros. O primeiro era um Toyota Corolla dirigido pelo motorista Wilson Roberto de Lucca. Nele estavam ainda o tenente-coronel e o terceiro-sargento da reserva da PM Marcelo Dantas, que trabalhou no 9.º Batalhão da PM. No segundo carro - também um Corolla - estavam o motorista Marcos Pereira dos Santos, o primeiro-sargento Gildsmar Canuto (da Casa Militar) e o soldado da PM Douglas Cristiano Burin, do 33.º Batalhão da PM.

Os PMs revistaram os dois veículos e encontraram 78 quilos de ouro. O metal estava em duas malas encontradas no Toyota dirigido por Santos e em uma mala no porta-malas do carro dirigido por Lucca, onde estava o tenente-coronel. Os policiais rodoviários levaram todos os detidos e o metal para a delegacia da PF de Sorocaba, que está tratando do caso.

Os policiais abordados disseram que tinham documentos que constatavam a legalidade do ouro, mas a Polícia Federal decidiu apreender todo o material para verificar a origem. O material foi encaminhado para realização de perícia em laboratório específico da corporação. A PF estima o valor da apreensão em R$ 23 milhões.

Além das três malas em que as barras de ouro estavam acondicionadas, os agentes da PF encontraram em um dos carros uma mochila com documentos diversos. Os papéis, que serão posteriormente analisados, indicam que o ouro seria oriundo de Mato Grosso e do Pará.

Os federais apreenderam ainda um avião - King Air - que teria feito o transporte do metal até Sorocaba antes de ele ser colocado nos dois carros interceptados na estrada. A corporação diz que a aeronave é objeto de sequestro criminal em outro inquérito. Assim, os investigadores também vão apurar as "circunstâncias da utilização proibida" do avião. Foram também apreendidos os celulares dos policiais e dos motoristas.

Até a noite desta quarta-feira, os federais estavam ouvindo os detidos, seis pessoas ao todo. Segundo a PF, o inquérito apura possível prática dos crimes de usurpação de bens da União e receptação dolosa. O Estadão não conseguiu localizar a defesa dos policiais. O espaço está aberto para manifestações.

O Ministério Público Federal em Pernambuco (MPF-PE) denunciou à Justiça Federal oito envolvidos em desvios de recursos destinados à compra de cobertores para vítimas das enchentes ocorridas na Mata Sul do Estado em 2010, investigados pela Operação Torrentes. Segundo o órgão, o prejuízo supera R$ 3 milhões. O ex-chefe da Casa Militar, coronel da Polícia Militar (PM) Mário Cavalcanti é um dos denunciados por fraude em licitações, uso de documentos falsos e desvio de recursos públicos. 

Também compõem a lista o secretário-executivo da Casa Militar, coronel da PM  Waldemir José Vasconcelos de Araújo;o presidente da Comissão Permanente de Licitação, tenente-coronel Laurinaldo Félix Nascimento; os policiais militares Paulo Estevam Vilela, Rolney Feitosa de Souza e Marcos Guedes Calé, integrantes da Comissão de Recebimento de Materiais da Camil à época.

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Além deles, o casal de empresários Rogério Fabrizio Roque Neiva e Joseleide Gomes Neiva, sócios-administradores da empresa RJ Comércio de Eletrodomésticos, beneficiados no esquema criminoso, foram denunciados.

As fraudes ocorreram entre junho e setembro de 2010. Envolveram duas licitações e os respectivos contratos, destinados à compra de 84.720 cobertores para as vítimas das enchentes, ao preço superfaturado de R$ 16,00 por unidade. As apurações do MPF concluíram ainda que não há nenhum documento comprovando a entrega de ao menos um cobertor.

De acordo com o MPF, os militares em articulação com os empresários praticaram diversas irregularidades para contratar a RJ Comércio de Eletrodomésticos e desviar a verba pública para essa empresa, dissimulando o cumprimento de requisitos legais e a entrega dos cobertores. 

Histórico - Esta é nona denúncia decorrente da Operação Torrentes, deflagrada em novembro do ano passado no âmbito das investigações de grupo criminoso que, nos últimos anos, praticou fraudes na execução de ações de auxílio à população afetada pelas chuvas, que deixaram mais de 80 mil pessoas desabrigadas em Pernambuco.

Depois de audiências de custódia realizadas na 36ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco (JFPE) na noite dessa quinta-feira (9), os presos temporariamente (por cinco dias) na Operação Torrentes, deflagrada pela Polícia Federal para investigar um esquema criminoso de desvio de recursos públicos que seriam destinados para a assistência das vítimas das enchentes na Mata Sul, em junho de 2010 e em maio deste ano. 

Três dos quatro coronéis da Polícia Militar presos Fábio de Alcântara Rosendo, Roberto Gomes de Melo Filho e Waldemir José Vasconcelos de Araújo foram encaminhados para recolhimento na Academia da Polícia Militar, em Paudalho, na Mata Norte. Já o tenente-coronel Laurinaldo Félix Nascimento teve decretada sua prisão domiciliar com monitoramento eletrônico, em razão da necessidade de submissão a procedimento médico.

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Os empresários Antônio Manoel de Andrade Junior, Antônio Trajano da Rocha Neto, Heverton Soares da Silva, Ricardo Henrique Reis dos Santos, Ricardo José de Padilha Carício, e Daniel Pereira da Costa Lucas, foram encaminhados para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife. 

As também detidas na Operação, Roseane Santos Andrade, Taciana Santos Costa, Rafaela Carrazzone da Cruz Gouveia Padilha e Rafaela Carrazzone da Cruz Gouveia Padilha foram encaminhadas para a Colônia Penal Feminina do Recife (Bom Pastor). 

De acordo com a Polícia Federal todas ordens judiciais previstas, exceto a prisão temporária de Ítalo Henrique Silva Jaques. O empresário não foi encontrado em sua residência, mas o advogado que o representa ficou de apresentá-lo nesta sexta-feira (10).

Materiais apreendidos

A PF informou que durante a operação foram arrecadados documentos fiscais, computadores, mídias eletrônicas, celulares e discos rígidos que passaram por uma perícia técnica a fim de subsidiar as investigações que estão em andamento.  

Os contratos investigados totalizam R$ 450 milhões para compra de comida, colchões, filtros de água e lonas de proteção para os desabrigados. Segundo a PF, a fraude no valor de contratos para reestruturação de municípios da Mata Sul de Pernambuco após as enchentes de 2010 e deste ano pode chegar até a 30%. 

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Com a quebra do sigilo das investigações da Operação Torrentes, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (9), foram divulgados os nomes dos alvos da investigação que apura a um esquema criminoso de desvio de recursos públicos, fraudes em licitações e corrupção de servidores públicos vinculados à Secretaria da Casa Militar do Estado de Pernambuco. Foram cumpridos 71 mandados, entre prisões, conduções coercitivas e busca e apreensão. 

Segundo a PF, as fraudes aconteceram durante as operações Reconstrução e Prontidão iniciadas para dar assistência às vítimas das enchentes na Mata Sul, em junho de 2010 e em maio deste ano, respectivamente. Ao todo, são 12 contratos investigados em relação a 2010 e outros três deste ano. Somados, chegam a R$ 450 milhões e a fraude pode, segundo a investigação, ser bilionária. O valor ainda está sendo fechado.

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Entre os presos estão coronéis da Polícia Militar (PM), como Fábio de Alcântara Rosendo e Roberto Gomes de Melo Filho; além de empresários, como o dono da FJW Empresarial LTDA, Ricardo Padilha. Foram conduzidos coercitivamente os também coronéis Mário Cavalcanti e Carlos D'Albuquerque; e mandados de busca e apreensão foram cumpridos, por exemplo, na sala da Secrataria da Casa Militar, no Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo de Pernambuco.

Confira a lista completa:

Prisão temporária

Militares

1 - Fábio de Alcântara Rosendo – CEL/PM 

2 - Laurinaldo Félix do Nascimento – TC/PM

3 - Roberto Gomes de Melo Filho – CEL/PM 

4 - Waldemir José Vasconcelos de Araújo – CEL/PM

Civis

1 - Antonio Manoel de Andrade Junior

2 - Heverton Soares da Silva

3 - Ítalo Henrique Silva Jaques

4 - Ricardo José de Padilha Carício

5 - Rafaela Carrazzone da Cruz Gouveia Padilha

6 - Roseane Santos de Andrade

7 - Daniel Pereira da Costa Lucas

8 - Taciana Santos Costa

9 - Ricardo Henrique Reis dos Santos

10 - João Henrique dos Santos

11- Antonio Trajano da Rocha Neto

Condução coercitiva

Militares

1 - Carlos Alberto de Albuquerque Maranhão Filho – CEL/PM 

2 - Jair Carneiro Leão – CEL/PM 

3 - Rolney Feitosa de Souza – CAP/PM 

4 - Mário Cavalcanti de Albuquerque –CEL/PM

5 - Adauto Chaves da Cruz Gouveia Filho – PM/PE – aposentado 

6 - Patrese Pinto e Silva – SD/PM

7 - Emmanoel Feliciano Ribeiro – SD/PM

Civis

1 - Karina Carrazzonne Pacífico da Rocha

2 - Diego César Silva Jaques

3 - Rogério Fabrízio Roque Neiva

4 - Josileide Gomes Neiva

5 - Romero Fittipaldi Pontual

6 - Diego Renato Carneiro de Andrade

7 - Elza Maria José de Santana

8 - Sybelle Maria de Araújo Lima

9 - Wagner Belizário da Silva

10 - Adriana Padilha Carício Montenegro

11 - Tertuliano de Oliveira Montenegro

12 - Mário Cavalcanti de Albuquerque

13 - José Walter Alves Ferreira

14 - Adauto Chaves da Cruz Gouveia Filho

15 - Patrese Pinto e Silva

16 - Tiago Augusto Silva Jaques

Empresas - Busca e apreensão

1 - Casa Militar;

2 - CEASA;

3 - DTI;

4 - FJW;

5 - Regente Empresarial;

6 - JLPM;

7 - DTI Soluções Empresariais/Project Comercial Eireli;

8 - Megabag Indústria de Bolsas Ltda;

9 - T&R Comercio de Artigos de Confecção Ltda;

10 - AM Júnior Comércio de Artigos de Couro Ltda;

11 - Escritório de Contabilidade de Elza Maria José de Santana;

12 - CODECIPE;

13 - Depósito DTI – Soluções empresariais;

Um saque de R$ 2 milhões da conta de uma das empresas investigadas pela Polícia Federal (PF) na Operação Torrentes, deflagrada nesta quinta-feira (9), às vésperas das eleições de 2014 passou a ser considerado suspeito e foi um dos motivos que reforçou a condução coercitiva do ex-chefe da Casa Militar e ex-interventor de Gravatá, Coronel Mário Cavalcanti

De acordo com as investigações da PF, o montante foi retirado da conta da empresa FJW Empresarial LTDA, do empresário Ricardo Padilha, um dos presos na operação de hoje. O saque, segundo a investigação, ocorreu no dia 3 de outubro de 2014, dois dias antes do pleito eleitoral, e teria sido feito por Everton Soares da Silva. A partir da quebra dos registros telefônicos e de um rastreamento feito durante as averiguações da polícia, Everton esteve a 200 metros da casa do Coronel Roberto Gomes Melo Filho, que também foi preso temporariamente nesta quinta, logo depois de retirar o valor. Depois disso, ainda segundo a PF, o coronel também foi registrado em deslocamento para a sede do PSB de Pernambuco. 

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Informações repassadas pela PF dão conta ainda que, na época, o Coronel Mário Cavalcanti era do comitê financeiro do PSB e, por isso, o saque referendou o pedido de condução coercitiva, quando a pessoa é levada a prestar esclarecimentos. No entanto, a Polícia Federal disse também que não poderia afirmar no momento se o valor sacado foi entregue ao coronel Roberto e, consequentemente, a Mário Cavalcanti. 

A PF também não soube informar se Mário Cavalcanti estaria na sede do PSB no momento, porque o rastreamento só pode ser feito quando o aparelho telefônico está sendo utilizado, como por exemplo na hora do envio de mensagens ou ligações. Os detalhes foram divulgados pela PF depois da quebra do sigilo da investigação. O LeiaJá entrou em contato com o PSB, mas não conseguiu êxito até o fechamento desta matéria.

O deputado federal Daniel Coelho (PSDB) se manifestou no Twitter sobre a Operação Torrentes, deflagrada na manhã desta quinta-feira (9), pela Polícia Federal. A ação visa desarticular um esquema criminoso de desvio de recursos públicos, fraudes em licitações e corrupção de servidores públicos vinculados à Secretaria da Casa Militar de Pernambuco durante a chamada “Operação Reconstrução”, criada para assistência às vítimas das enchentes que devastaram diversos municípios da mata-sul pernambucana em junho de 2010. 

O tucano alfinetou os envolvidos no esquema e disparou: "os caras não têm limites. Roubam até o dinheiro para vítimas das enchentes". Na época, quem administrava a gestão estadual era o ex-governador Eduardo Campos, falecido em 2014, e a Casa Militar era chefiada pelo coronel Mário Cavalcanti. 

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A PF está em dez Estados (PE, PB, MT, RO, AL, MA, RN, RR, AP, SE) cumprindo 71 mandados judiciais, sendo 36 de busca e apreensão, 15 de prisão temporária e 20 de condução coercitiva em Pernambuco e no Pará. Agentes da PF fizeram buscas no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual, e na Vice-Governadoria de Pernambuco, em Santo Amaro, na área central da capital. As equipes também cumpriram mandados em uma residência na Rua da Harmonia, em Casa Amarela, na Zona Norte do Recife, e em um prédio localizado no bairro de Casa Caiada, em Olinda.

O deputado estadual Edilson Silva (PSOL) publicou um vídeo nas redes sociais, nesta segunda-feira (10), com imagens de homens, identificados pelo deputado como servidores da Casa Militar, retirando cartazes de uma rua em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco, com críticas ao governador Paulo Câmara (PSB). O fato aconteceu no último sábado (8), mesmo dia em que a cidade foi palco de mais uma edição do Pernambuco em Ação, projeto criado pela gestão estadual para prestar contas das ações estaduais, anunciar investimentos e repactuar metas em um ano pré-eleitoral. 

Na gravação é possível ouvir um homem repreendendo a retirada dos cartazes, mas não há um recuo. Em uma rápida ação, duas pessoas descem de um carro, arrancam três cartazes e um, inclusive, é jogado no rio. Não dá para identificar o que está escrito nas faixas.   

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Em sua publicação, Edilson Silva classifica o ato como "muito grave". "Primeiro confiscam fantasias de carnaval criticando políticos... Depois arrancam críticas ao governador Paulo Câmara, colocadas em cartazes nas ruas do Agreste... depois vão calar a imprensa? Calar a oposição? O PSB, por este vídeo que recebi (aconteceu no sábado, em Santa Cruz do Capibaribe) está colocando a Casa Militar para censurar a oposição. Muito grave isto!", dispara. 

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Em conversa com o LeiaJá, o deputado disse que recebeu o vídeo e confirmou a ação com militantes do PSOL em Santa Cruz. "Pelo que ouvimos, a passagem do governador na cidade foi constrangedora, existia um clima de perseguição na cidade e de força bruta sobre aqueles que estavam críticos à gestão. O vídeo é claro e mostra policiais à paisana, arrancando cartazes com críticas a Paulo Câmara", salientou. 

Edilson explicou também que sua equipe conseguiu identificar o carro utilizado na ação como da Casa Militar. "O mesmo carro foi utilizado por um sargento morto recentemente no Agreste. Estou entrando com um documento junto a Corregedoria da Polícia Militar, porque esses servidores são da PM, para que se faça uma investigação. Não é possível que a Casa Militar, que tem o objetivo de garantir a segurança do governador, seja utilizada como polícia política", ressaltou.

Além da investigação interna, Edilson também entrará com representações no Ministério Público para que se apure o desvio de função dos servidores e a restrição ao direito dos cidadãos protestarem. "Os direitos políticos de protestar está sendo tolhido pelo governador e isso é recorrente,  já aconteceu no carnaval e agora cartazes são arrancados por policiais", cravou.

Para o psolista, "a democracia foi diminuída" durante a passagem de Paulo Câmara na cidade. Segundo ele, nesta semana a bancada de oposição na Alepe deve cumprir agenda do Pernambuco de Verdade em Santa Cruz do Capibaribe e vai investigar a ação. 

Durante a entrevista coletiva, na tarde desta terça-feira (1), o ex-candidato a prefeito de Olinda Antônio Campos (PSB) declarou que “foi acompanhado pela segunda seção da Casa Militar/PM (serviço de inteligência)” sem o seu conhecimento. Campos declarou que era um “fato atípico e indevido”. 

“Soube através do meu serviço de segurança. Cheguei a comentar que estranhava isso em conversa com o secretário da Casa Civil, Figueira, que desconversou e disse desconhecer”, contou. 

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Sobre as declarações de Antônio Campos, a Casa Militar de Pernambuco se pronunciou. Em nota, a Secretaria afirmou que “é completamente improcedente a declaração do candidato a prefeito de Olinda Antônio Campos de que ele teria sido “acompanhado” pela “segunda seção” da Casa Militar”.

Em outra parte, a nota diz que “a Casa Militar não se envolve em processos eleitorais. Nem em Olinda e nem em nenhum outro município do Estado. A Casa Militar é uma instituição de Estado, respeitada e com uma larga folha de serviços prestados a Pernambuco, justamente por atuar respeitando os limites legais e suas prerrogativas constitucionais”.

 

 

 

JOÃO PESSOA (PB) - O chefe da Casa Militar do Estado da Paraíba, coronel Fernando Antônio Soares Chaves, morreu na madrugada desta quarta-feira (27), após um acidente de carro, na BR-230, próximo a cidade de Patos, localizada a 310 km de distância de João Pessoa. O coronel Chaves estava em uma Hilux SW4 que bateu de frente com outro veículo.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), ele faleceu na hora do impacto, assim como o motorista do outro carro, um jovem de 20 anos que foi arremessado para fora do veículo. O Chefe da Casa Militar será velado no Palácio da Redenção, em João Pessoa.

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A PRF isolou o local do acidente para investigar quais foram os motivos que ocasionaram o choque. O Coronel participou de uma reunião na loja Maçônica da cidade de Sousa na noite dessa terça-feira (26) e iria a Patos para participar de uma solenidade militar do Comando de Policiamento Regional, que aconteceria na manhã desta quarta, na Câmara Municipal de Patos.

O Governo do Estado deu início as obras de recuperação a Ponte do Pocinho que liga a cidade de Moreno à comunidade de Matriz da Luz, em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife. A ordem de serviço foi assinada nesta sexta-feira (9) e deverá ficar pronta em 60 dias. O custo total da reforma é de R$ 77 mil reais e ficará sobre a responsabilidade da Secretaria da Casa Militar. 

Por ser um ponto de acessibilidade dos moradores a obra foi priorizada. “A Ponte do Pocinho existe há mais de 30 anos e no estado em que se encontra impede o acesso de moradores e comerciantes das duas cidades”, disse o secretário da Casa Militar, Mário Cavalcanti.  A ponte terá 7m de comprimento, com duas vias.

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A partir desta sexta-feira (24), cerca de 54 servidores participam do curso “Inglês como uma Segunda Língua & Cultura Americana”, promovido pela Secretaria da Casa Militar, através de uma parceria com o Departamento de Programas Internacionais da Universidade de Auburn, no estado do Alabama. A capacitação se estende até o dia 31 de maio.

O curso, dividido nas modalidades básico e avançado, será realizado no período da tarde. A dinâmica do curso visa orientar a comunicação na língua inglesa através da utilização de expressões básicas da vida diária americana. Serão apresentadas aos estudantes informações como saudações e respostas, algumas etiquetas sociais, questões sobre como chegar a determinado local, como pedir ajuda, como ajudar, entre outros pontos.

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O programa será concluído com a palestra “Dez desafios mundiais”, no dia 31 de maio, que será apresentada, em português e inglês, pelo Professor Geraldo Soares de Souza.

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A poucos dias de completar três anos que a cidade de Palmares, na Zona da Mata Sul do Estado, foi devastada com uma das piores enchentes que a cidade sofreu, alguns moradores vivem na incerteza em relação às suas casas, que estão, boa parte, abandonadas. Em uma das ruas mais antigas da cidade, a Ismael Gouveia, no Centro, faixas de protesto estão expostas desde a promessa que a área seria desapropriada com o intuito de prevenir novos danos.  

No dia da primeira cheia, em maio de 2010, a aposentada Dona Cilene Lourdes Barbosa de Almeida, de 70 anos, foi para a casa da filha, onde ficou protegida da enchente. Na casa dela entraram três metros de água. A aposentada não tem medo de viver no local, tanto que alugou uma casa do lado da sua para morar, já que a sua está fechada desde então. “Faltava só R$ 11mil para eu liquidar minha casa que é financiada pela Caixa Econômica. A Caixa diz que só conserta quando o governo resolver se tira ou não tira”, lamentou a mulher que vive na incerteza da desapropriação da sua casa. De acordo com a Casa Militar, os casos de resistência estão sendo avaliados pelo Ministério Público.

Na mesma rua reside Maria José do Rêgo Brandão, 61, moradora da Rua Ismael Gouveia há 40 anos. Ela afirma que o governo não deu alternativa aos moradores, a não ser a troca das casas onde muitos moram há décadas, por outras construídas a cerca de 8 km do centro da cidade. A moradora se mostra indignada com falta de posicionamento do Governo do Estado.

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Os novos bairros projetados, Quilombo I e II, ficam localizados às margens da BR 101. As casas fazem parte da Operação Reconstrução que pretende distribuir cerca de 16 mil unidades habitacionais, das quais 2.610 são em Palmares. No entanto, até o momento apenas 570 foram entregues à população, as outras 2.040 devem ser entregues até o fim deste ano, segundo a Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab).

As moradias são construídas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, e doadas aos beneficiários sem qualquer custo. As casas têm dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço externa, divididos em 37 m² e atendem às famílias atingidas pelas cheias de 2010 em 24 municípios do Agreste e da Zona da Mata Sul de Pernambuco. 

O impasse é que algumas famílias são grandes demais para uma casa pequena e com pouco cômodos, como é de Dona Alice Maria dos Santos, de 77 anos, que mora na residência com outras seis pessoas. “A minha casa tinha três quartos, duas salas, cozinha, terraço. Era boa. Agora têm que se acostumar. Se der com o tempo a gente vai ajeitando”, relatou.

O morador do novo bairro, Amaro Israel da Silva, 52, diz que precisou reformar a casa que ganhou para morar com a família composta por sete pessoas, embora alterações na estrutura do imóvel não sejam permitidas pela Caixa Econômica Federal. “É melhor do que perder de tudo. Lá não pode construir mais, a gente tinha que pegar ou ia ficar na rua”, relatou.

Algumas dificuldades de infraestrutura são enfrentadas pelos moradores da nova região, entre elas falta de água, quem vem sendo fornecida através de carro-pipa; energia, que não existe em todos os postes da área; transporte público deficiente, apenas a cada duas horas; além da carência por escola e posto de saúde. De acordo com a assessoria de imprensa da cidade, já existe um projeto de um posto de saúde no Quilombo II, assim como uma escola que está quase pronta.  

A Cehab afirma que as casas estão sendo entregues de forma gradativa e a infraestrutura estará completa quando todas as residências forem distribuídas. As primeiras foram doadas às famílias que ficaram alojadas em abrigos públicos ou que tiveram as casas totalmente destruídas. A seleção foi feita pela Casa Militar. 

Prevenção - Através da assessoria, a Casa Militar de Pernambuco disse que realiza todos os anos o Curso Operacional de Proteção e Defesa Civil que integra ações para prevenção ao período de chuvas. Ainda segundo o órgão, desde as enchentes ocorridas em 2010 até o ano passado, mais de 800 agentes de Defesa Civil de diversos municípios pernambucanos foram capacitados.

Este ano foram treinados mais de 118 agentes oriundos de 44 municípios. Nas aulas práticas, o repasse de informação alcançou, ainda, 836 estudantes de escolas públicas que participaram da ação “Defesa Civil na Escola” e mais 550 pessoas que participaram dos exercícios simulados de prevenção de desastres.



Área de Lazer - O alargamento do leito do Rio Una atingirá as cidades de Barreiros (6 Km), Água Preta (4,5 Km) e Palmares (5 Km). Em Palmares, já existe um projeto de urbanização pronto, orçado em R$ 2.194.392,14. A nova orla terá calçadão, arborização e bancos de concreto para o lazer dos moradores.

O projeto prioriza a preservação ambiental e a qualidade de vida da população que será presenteada com um novo espaço de lazer. A orla terá uma ciclovia, áreas de jardim e bancos de concreto. Haverá faixas de pedestre distribuídas ao longo da orla e vagas especiais no estacionamento.

O tenente Samuel Cláudio da Silva, de 35 anos, lotado na Casa Militar do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, foi baleado de raspão às 22h45 desta terça-feira (16), na Rua Nilo, no bairro da Liberdade, região central da capital paulista, ao reagir a uma tentativa de assalto.

O oficial ocupava um Ômega preto e estava acompanhado de outro tenente, Carlos Eduardo Nascimento de Lima, de 30 anos, também da Casa Militar. Segundo a Polícia Militar, os dois oficiais retornavam para casa quando foram surpreendidos por bandidos, que teriam anunciado assalto. Ao reagir, o policial foi ferido no rosto, mas atingiu um dos criminosos, identificado como Milton Régis Pedroso, de 27 anos.

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Os bandidos fugiram, porém Pedroso procurou atendimento médico no pronto-socorro da Vila Alpina, onde morreu. Não se sabe ainda se o assaltante foi levado por algum comparsa até a unidade médica.

O policial foi encaminhado para o pronto-socorro do Hospital Beneficência Portuguesa e passa bem. As polícias Civil e Militar não deram mais detalhes sobre o ocorrido nem quiseram confirmar se o tenente faz parte da equipe de escolta do governador Geraldo Alckmin. O caso foi registrado no 8º Distrito Policial, do Brás/Belém.

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