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Começou nesta segunda-feira (5) o júri popular de Edvan Luiz da Silva, acusado de matar Tássia Mirella de Sena Araújo no dia 5 de abril de 2017. Ele responde por homicídio qualificado - as qualificadoras são feminicídio, motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima - e estupro.

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O julgamento ocorre na 3ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, localizada no Fórum Thomaz de Aquino, Santo Antônio, área central do Recife. O acusado chegou ao local por volta das 8h40.

O júri será presidido pelo juiz Pedro Odilon de Alencar. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) arrolou quatro testemunhas. Não foram arroladas testemunhas de defesa.

O crime

Segundo os autos, Edvan, após passar a madrugada bebendo na companhia de amigos, teria entrado no apartamento da fisioterapeuta, a estuprado e cortado seu pescoço em um flat de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. A investigação criminal apurou que o acusado tinha histórico de violência, era usuário de bebidas alcoólicas e outros tipos de drogas, e, apesar de ser casado, costumava assediar de forma frequente outras mulheres, conforme prova testemunhal.

Foi por volta das 7h da manhã que os vizinhos da vítima e do acusado, moradores do 12º andar do edifício, começaram a ouvir gritos e barulhos que se assemelhavam a uma violenta briga de casal. De acordo com a investigação, foram ouvidos gritos de uma voz feminina, clamando por ajuda para não morrer. Moradores, o gerente e o zelador do condomínio se aproximaram do apartamento e, através de uma janela de circulação de ar, puderam observar o corpo da vítima já possivelmente sem vida. Ao forçarem a porta, perceberam que o autor do crime ainda estava no interior do apartamento, pois exerceu grande força de dentro para fora.

Edvan nega a autoria do crime. A polícia, porém, encontrou fragmentos e fios de cabelo do agressor na vítima. Também foi visualizado um rastro de sangue saindo do apartamento da vítima até a porta de entrada do apartamento do acusado, que se negou a abrir a porta ao ser interpelado pela polícia, sendo necessário chamar um chaveiro. Edvan se encontrava deitado, como se estivesse dormindo, apenas de cueca e com marcas recentes de mordidas e unhadas. Em alguns locais de seu apartamento, foram achados vestígios de sangue de Tássia Mirella, de acordo com laudo pericial.

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Na manhã da última quarta-feira (21), Edvan Luiz da Silva, de 32 anos, passou por audiência de instrução após acusação de ter matado a fisioterapeuta Mirella Sena, de 28 anos. Por volta das 8h ele chegou ao local e pouco tempo depois foi dado início ao procedimento. Ao final, às 16h, a defesa solicitou detalhamento dos laudos que fundamentaram o inquérito.

Segundo Joseane Bernardo, prima da vítima, “ao final, o promotor pronunciou algumas palavras e a defesa fez a solicitação desses laudos detalhados. Ele não foi interrogado e nem ficou na mesma sala das testemunhas. Minha tia não quis se deparar com ele”. Ao todo, segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), foram ouvidas 13 testemunhas convocadas pelo Ministério Público de Pernambuco MPPE, dentre elas, dois familiares de Mirella; um amigo da jovem; dois policiais civis; o gerente do prédio; o porteiro do prédio; dois moradores do prédio; a namorada de um dos moradores; e três pessoas que conheciam ou tiveram proximidade com o acusado. A defesa de Edvan não convocou testemunhas.

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Durante uma entrevista exclusiva ao Jornal do Commercio, o preso questionou as investigações. "Perícias são falhas, perícias erram. (...) Eu não estou aqui para culpar ou direcionar culpa para ninguém sobre isso. Eu só vou dizer uma coisa: eu não fiz isso". 

Conforme o TJPE, o pedido da defesa foi acatado pelo juiz Pedro Odilon. A partir de então, a perícia tem 30 dias para fornecer esse material. Após a análise desses laudos feita pela defesa, ocorre o interrogatório do réu. “O magistrado também decidirá se há necessidade de ouvida de peritos. Após interrogatório, o MPPE tem cinco dias para alegações finais. Na sequência, a defesa tem cinco dias também. Quando os autos voltarem ao Juízo, o juiz Pedro Odilon decide pela pronúncia ou impronúncia do acusado. Ou seja, se vai a júri popular, ou não. Cabe recurso”.

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A violência contra a mulher continua batendo à porta de muitas e, durante a audiência de custódia de Edvan Luiz da Silva, de 32 anos - acusado de assassinar a fisioterapeuta Mirella Sena de Araújo - um protesto foi realizado. Familiares e amigas contam sobre o desafio de ser mulher após terem sentido tão de perto essa violência.

Joseane Bernardo, prima da vítima, conta que além do sentimento de perda de um ente da família, é "uma perda da identidade". "A gente está tendo que deixar de ser mulher, de trabalhar, é um sentimento de impotência", detalha. Ela ainda explica que o protesto em frente ao Fórum Thomaz de Aquino é por justiça e também pelo direito de ser mulher. "O fato de sermos levadas como o sexo frágil faz alguns homens se acharem no direito de cometerem esse tipo de crime".

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Para a amiga, Thais Rubens, "toda mulher se sente agredida a cada caso de violência". Ela explica que a sensação de liberdade é cerceada em situações como esta. "Apesar da gente sofrer essa violência diariamente, mas os crimes são como um recado pra gente não poder ser livre porque o feminicídio existe somente pela condição de sermos mulheres, então nos afeta diretamente". 

A amiga de Mirella explicou que ao saber do caso, ficou assustada e até mudou alguns hábitos como chegar e sair de casa, "mas com o tempo eu fui percebendo que se a gente deixar de seguir a vida é como se o outro lado ganhasse. A gente não pode se render ao medo".

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Na manhã desta quarta-feira (21), o Fórum Thomaz de Aquino, no bairro de Santo Antônio, Centro do Recife, receberá a audiência de instrução e julgamento de Edvan Luiz da Silva, de 32 anos. Ele é acusado de violentar e matar a fisioterapeuta Tássia Mirella Sena de Araújo, de 28 anos. O juiz é Pedro Odilon de Alencar.

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Um protesto foi organizado no Facebook e contou com familiares e amigos da vítima com cartaz e camisas pedindo por justiça. Lorena Santos, amiga da fisioterapeuta, falou sobre a sensação da violência que vitimou Mirella. "A gente vê, escuta, sabe de casos, mas todo sentimento muda quando é perto. Você não consegue mensurar", explicou.

Enedino Seabra é primo Alice Seabra, assassinada pelo padrasto em 2015, e também participou do ato para pedir justiça. "Estou aqui para prestar solidariedade à família dela. Para que esses assassinos irem à júri popular. Faz dois anos da morte de Alice e até agora nada. Ele está preso, mas até quando?", diz.

Parte dos parentes de Mirella conseguiu entrar para assistir a audiência. Ao todo, foram arroladas 13 testemunhas de acusação, incluindo os pais da vítima e uma amiga. Não há testemunhas de defesa, mas o advogado poderá apontar durante a audiência que deve ser iniciada às 8h30. 

Edvan chegou ao Fórum por volta das 8h10. Depois das audiências de instrução, o Ministério Público tem dez dias para fazer as alegações finais e definir se ele irá à júri popular.

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A esposa de Edvan Luiz da Silva, preso pelo homicídio de Tássia Mirella na última quarta-feira (5), prestou depoimento na manhã desta segunda-feira (10), no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Edvan já está no Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, após ter a prisão preventiva decretada por homicídio triplamente qualificado.

As ouvidas para conclusão do inquérito estão sendo realizadas pelo delegado Francisco Océlio. Segundo a Polícia Civil, a esposa de Edvan, que não teve o nome divulgado, descreveu o marido como ótimo companheiro e que ele nunca se mostrou violento. 

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A mulher ainda disse desconhecer histórico de violência envolvendo Edvan. A companheira não sabe de envolvimento do marido com drogas. A conclusão do inquérito deve ser realizada na próxima quarta-feira (12). A faca utilizada no crime ainda não foi encontrada. 

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Suspeito por matar brutalmente a fisioterapeuta Tássia Mirella Sena Araújo, de 28 anos, o empresário Edvan Luiz da Silva, de 32 anos, está isolado dos outros presos do Centro de Observação Criminológico e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

A área, que é reservada apenas para detentos que estão em situação de risco em virtude do tipo de crime cometido, possui uma cama, um banheiro com chuveiro, pia, colchão e travesseiro. 

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A informação foi confirmada pelo Presidente dos Sindicatos dos Agentes Penitenciários e Servidores do Sistema Penitenciário, João Batista de Carvalho. Segundo ele, todos os presos passam por esse processo. “Quando um preso chega, ele passa por uma fase de triagem para poder fazer movimentos de registros, receber psicólogo e entre outras coisas, para depois ser encaminhado para algum pavimento”. 

O acusado chegou na última quinta-feira (7) ao presídio e ainda não recebeu visitas, que só poderão ser feitas com autorização do juiz. Por se tratar de um crime com motivação sexual, a recomendação feita pelos agentes do Cotel é que no momento ele não tenha nenhum contato com outros presos para não ser vítima de nenhuma agressão. O isolamento se enquadra no Art. 84 da Lei de Execução Penal - Lei 7210/84.

Edvan, que teve a prisão preventiva decretada no dia 7, após audiência de custódia, foi atuado homicídio triplamente qualificado, por ter dado chance de defesa e feminicídio. O comerciante foi encontrado minutos depois do assassinato em seu apartamento e teria tentado se livrar dos indícios do crime. 

Mesmo sem ter confessado, foi encontrado DNA do detento nas unhas da vítima, o que comprovou o caso. A jovem, foi morta dentro do seu apartamento, em um flat no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, na quarta-feira (6).

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A Polícia Civil convocou a imprensa na noite desta quinta-feira (6) para divulgar os resultados dos exames de DNA do caso de Tássia Mirella, encontrada morta em seu flat em Boa Viagem na quarta-feira (5). Os exames confirmaram que o sangue encontrado no apartamento de Edvan Luiz pertencia à vítima e de que, sob as unhas de Mirella, havia material genético [fios de cabelo e pele] de Edvan.

Com os resultados, a Polícia Civil diz que o caso está concluído. “É irrefutável. Não há mais o que discutir. Foi ele”, disse o chefe da Polícia Civil, Joselito Kehrle. “Ele estava na cena do crime, ela lutou com ele. Não há mais dúvida para a polícia de que ele foi o autor desse bárbaro crime”, complementou.

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Para Joselito, fica mais difícil que os advogados consigam um habeas corpus com tantos elementos incriminatórios, além do fato de Edvan ter negado participação no feminicídio.

Ainda não há confirmação de que houve estupro. “Se houve ou não, a intenção era o sexo. Ela foi encontrada despida, com roupa arrancada”. A vítima foi degolada por um objeto cortante como uma faca. Os peritos contaram que o golpe foi tão forte que quase arrancou a cabeça do corpo.

No final desta tarde, Edvan teve a prisão preventiva decretada e foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Durante audiência de custódia realizada na tarde desta quinta-feira (6), no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, a Justiça determinou a prisão preventiva do suspeito de assassinar Tássia Mirella de Sena, Edvan Luiz da Silva. Ele foi encaminhado para o Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

O suspeito chegou por volta de 15h15 no local. A chegada de Edvan era muito aguardada do lado de fora do fórum, onde era realizado um ato de amigos e familiares pedindo justiça para o caso. Todos os manifestantes aguardavam na área do fórum em que viaturas do sistema penitenciário chegavam com presos para a audiência de custódia.

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Pelo menos desde as 13h o ato ocorria no local. O grupo foi surpreendido, entretanto, quando a viatura da polícia que conduzia Edvan chegou por outro local próximo. Houve correria, mas o suspeito já havia entrado no prédio antes que os manifestantes pudessem vê-lo. 

“Tapearam a gente. Desligaram a sirene da viatura e entraram por um caminho diferente”, lamentou o tio de Mirella, Sinval Pinto Cordeiro. A mudança de local de entrada do veículo deixou muita gente frustrada. Separadas da garagem por uma grade, as pessoas começaram a gritar “Justiça no Brasil protege assassino”.

“Esse caso de Mirella não vai ficar impune. Até ter justiça para esse assassino, a gente vai estar nas ruas”, disse Anderson Marrocos, um dos manifetantes, reforçando que o suspeito estaria sendo protegido. Porémç, a mudança de local de entrada da viatura foi por motivos de segurança.

O acusado foi autuado por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, não ter dado chance de defesa e feminicídio. 

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