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O Japão recordou nesta quinta-feira (11) o 10º aniversário da catástrofe tripla de 11 de março de 2011 - um terremoto, um tsunami e acidente nuclear -, que traumatizou o país para sempre.

Às 14h46 (2h46 de Brasília), horário em que o terremoto sacudiu o nordeste do país em 2011, os japoneses respeitaram um minuto de silêncio. Em seguida aconteceu uma cerimônia com discursos do imperador Naruhito e do primeiro-ministro Yoshihide Suga.

O gigantesco tsunami foi a principal causa das 18.500 mortes ou pessoas desaparecidas. Ondas do tamanho de edifícios atingiram a costa nordeste do Japão pouco depois de um terremoto de 9,0 graus de magnitude.

Após o terremoto e tsunami, um acidente nuclear aconteceu na central de Fukushima Daiichi, que ficou inundada. Os núcleos de três dos seis reatores sofreram uma fusão, o que deixou cidades inteiras inabitáveis por anos devido à radiação e obrigou dezenas de milhares de pessoas a abandonarem suas casas.

Este foi o pior acidente nuclear no planeta desde o de Chernobyl (Ucrânia) em 1986.

"A magnitude dos danos provocados pela catástrofe é tão profunda que a recordação inesquecível da tragédia persiste em minha alma", declarou o imperador.

"Nossa nação viveu várias catástrofes que podemos considerar como crises nacionais, mas nossos antecessores superaram cada crise com coragem e esperança", afirmou Suga, antes de destacar que o Japão sempre "olhará para frente".

Durante todo o dia aconteceram várias cerimônias públicas e privadas na região, como em Hisanohama, na cidade costeira de Iwaki (departamento de Fukushima), onde Toshio Kumaki, de 78 anos, rezou no muro de contenção de tsunami construído depois da catástrofe de 2011.

"Venho caminhar aqui todas as manhãs, mas hoje é um dia especial", afirmou.

- Jogos Olímpicos da "reconstrução" -

Em Miyagi, um dos três departamentos do nordeste do país mais afetados, os moradores organizaram operações de busca com a esperança de encontrar desaparecidos.

A probabilidade de êxito é reduzida, mas na semana passada as autoridades identificaram os restos mortais de uma mulher que foi arrastada pelo tsunami de 2011. Seu filho foi liberado de uma incerteza insuportável e conseguiu, finalmente, entrar em luto.

No dia 13 de fevereiro um terremoto de 7,3 graus de magnitude recordou os riscos sísmicos permanentes nas costas do Japão. Mais de 100 pessoas ficaram feridas no tremor, considerado uma réplica distante do abalo de 2011.

As cerimônias de recordação acontecem apenas duas semanas antes do início, em Fukushima, do revezamento da tocha olímpica para Tóquio-2020, batizados de "Jogos da Reconstrução".

A pandemia prejudicou os Jogos, adiados por um ano, mas o governo japonês e os organizadores esperam que o revezamento volte a concentrar a atenção sobre esta região abalada.

- "O dia que perdi meus colegas" -

Nayuta Ganbe, estudante de Sendai, capital do departamento de Miyagi, participa com frequência em atos de prevenção de catástrofes, com base em sua experiência pessoal.

Mas no dia 11 de março ele sempre optou por recordar sozinho. "Foi o dia em que perdi meus colegas de turma. Algumas pessoas morreram diante dos meus olhos. É um dia que espero não ter que passar nunca mais", declarou o jovem de 21 anos.

Este ano, porém, ele participou em uma cerimônia: "Exatamente 10 anos depois, eu espero enfrentar a catástrofe com uma nova perspectiva".

Para muitos, o aniversário é a oportunidade de um momento de reflexão pessoal sobre uma tragédia nacional ainda muito dolorosa e presente, com dezenas de milhares de pessoas deslocadas e 2% da superfície de Fukushima declarada zona proibida.

O pastor Akira Sato, que pregava em várias igrejas batistas na área proibida há 10 anos, comparecerá a um dos templos abandonados para rezar.

"Minha esposa e eu vamos meditar em silêncio sobre os dias de desastre e faremos uma oração", disse à AFP no início do mês.

O mundo superou nesta sexta-feira (15) a marca de 2 milhões de mortes por Covid-19: são 2.000.326 as vítimas da pandemia, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

O número foi atingido com a divulgação dos óbitos na Itália, que somou mais 477 falecimentos nas últimas 24 horas, elevando para 81.325 as mortes no país desde o início da pandemia. Os dados ainda devem ter uma alta expressiva nesta sexta porque diversos países só atualizam seus relatórios diários durante a noite.

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Até às 14h, os Estados Unidos contabilizam 389.191 vítimas, seguidos pelos Brasil (207.095), Índia (151.918), México (137.916) e Reino Unido (87.448). Na sequência, aparecem os italianos.

A marca de 1 milhão de mortos foi atingida no dia 28 de setembro de 2020, mostrando a aceleração da pandemia nos últimos meses.

Isso porque, a primeira morte notificada ocorreu em 11 de janeiro em Wuhan, ou seja, foram necessários oito meses e 17 dias para atingir o primeiro milhão. Para dobrá-lo, não foram necessários nem quatro meses.

Diversos são os alertas de órgãos internacionais de que a crise sanitária está acelerando no Ocidente, com constantes novos recordes tanto na Europa como nas Américas.

Da Ansa

 O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, voltou a criticar a gestão do presidente Jair Bolsonaro da pandemia da Covid-19. Em entrevista publicada pelo jornal britânico The Guardian, neste sábado (15), Mandetta afirmou que o governo federal está conduzindo o Brasil para uma catástrofe.

O ex-ministro da Saúde destacou ainda a recusa do presidente de prestar solidariedade às famílias atingidas pelo novo coronavírus. “Ele conduziu o povo brasileiro para um desfiladeiro em marcha rápida e as pessoas caíram e morreram. Precisa reconhecer que isso foi um erro, que causou dor, acho que deve ser politicamente complicado para ele agora”, afirmou Mandetta.

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O The Guardian destacou que, aos 55 anos, o médico foi eleito para o congresso nacional em 2010, após se posicionar em contrariedade ao programa Mais Médicos, tendo sido nomeado ministro em novembro de 2018. Segundo o texto do jornal, “Bolsonaro repetidamente minimizou a pandemia, minou as medidas de contenção e participou de protestos e churrascos, usando as máscaras incorretamente, se é que o fez”.

Desprezo pela ciência

O ex-ministro também destacou que, no Brasil, a luta contra a Covid-19 foi comprometida pelo “total desprezo pela ciência” do presidente, que menosprezou o vírus- o qual definiu como uma “gripezinha”- e defendeu tratamentos ineficazes, a exemplo de medicamentos antimaláricos, cloroquina e hidroxicloroquina. “É interessante que ele rejeite totalmente a ciência e zombe de todos aqueles que falam de ciência. No entanto, quando há qualquer perspectiva de uma vacina, ele é o primeiro a vir batendo na porta da ciência. Como se uma vacina fosse resgatá-lo de sua marcha cambaleante em meio a esta pandemia", frisou Mandetta.

Uma pequena parte das explosões que aconteceram na área portuária de Beirute, capital do Líbano, foi filmada enquanto uma noiva realizava o ensaio fotográfico para o seu casamento nesta terça-feira (4). 

No vídeo, é possível ver a normalidade que pairava pelo local segundos antes da catástrofe e como tudo ficou depois que as explosões aconteceram. Vidros das janelas explodiram, portas e plantações foram arrancadas devido a magnitude do incidente.

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Segundo a cruz vermelha, mais de 100 mortos e quatro mil feridos foram registrados até a madrugada desta quarta-feira (5). A mídia do país cita que ao menos 100 pessoas continuam desaparecidas.

Os hospitais da capital já estão atuando no limite da capacidade devido aos casos de coronavírus, que já vinham sendo registrados, e agora com as vítimas da catástrofe. 

"Vale #Assassinos". A mensagem pichada em preto anuncia a entrada de Brumadinho, pequena cidade de Minas Gerais que, com sua região, está parada desde a trágica ruptura da barragem do grupo de mineração Vale há um ano.

Um grande cartaz foi amarrado entre duas árvores com os retratos de várias pessoas mortas no dia em que a barragem de rejeitos perto da cidade colapsou, em 25 de janeiro de 2019.

Pertencia à Vale, que foi considerada responsável pelo desastre. Um total de 270 mortos, e toda uma região transformada para sempre, apesar das indenizações de quase dois bilhões de reais que a mineradora começou a pagar.

"Brumadinho é pequena, todo mundo perdeu alguém. Fui a 30 ou 40 enterros", conta Natalia de Oliveira, que perdeu a irmã e muitos amigos.

"As pessoas se encontram no supermercado ou na rua e dizem para si mesmas: 'Meu Deus, há tantas pessoas que morreram, tantas crianças que perderam um pai ou uma mãe'".

Além do sofrimento do luto, Brumadinho e, especialmente, sua periferia rural, enfrentam o estigma ambiental do desastre, com a poluição da mineração: casas abandonadas, populações realojadas, pescadores e agricultores proibidos de praticar suas atividades.

Antes que 12 milhões de metros cúbicos de lama cobrisse a zona, o Parque da Cachoeira era um bairro bucólico, com um rio abaixo. Agora, as casas abandonadas têm vista para uma paisagem devastada.

Sob a lama, nada menos que 20 corpos foram encontrados no fundo do jardim da casa de Pedro Rocha. Este segurança de 54 anos veio ao Parque da Cachoeira para dar uma olhada em sua casa, completamente vazia desde que foi realojado com sua família no centro de Brumadinho.

Alguns de seus amigos estão mortos. "Graças a Deus não perdemos nenhum membro da nossa família, mas perdemos todo o resto", conta, enquanto caminha pela casa para verificar sua condição.

"Eles (Vale) nos mudaram para a cidade e pagam nosso aluguel. Mas gostávamos de morar aqui, o rio no fundo do jardim era uma boa fonte de água para a agricultura".

- Região paralisada -

A água do rio Paraopeba, contaminada pelo fluxo de resíduos tóxicos, permitia irrigar as plantações de todos os moradores. Acima de tudo, muitos dependiam do rio para sobreviver, como pescadores e agricultores.

Com a poluição, a fonte de renda secou e toda a região da barragem parece ter parado.

Em seu trator, Adelson Silva de Oliveira atravessa seu terreno, esmagando em seu caminho as ervas daninhas de dois metros de altura que invadiram seus campos junto ao rio. Ele não planta nada há um ano.

"Semeávamos alface, repolho e milho aqui. Mas agora não há nada que possamos fazer com a água do rio e, de qualquer maneira, quem compraria produtos que cresceram com essa água? Ninguém!", diz.

Adelson, como cada um dos 106.000 habitantes que vivem em um raio de um quilômetro ao redor do rio, recebe "ajuda de emergência" da Vale todos os meses: 1.000 reais até o momento, 500 reais a partir do próximo mês.

- "Ninguém mais vem" -

O prejuízo financeiro é significativo para alguns que ganhavam mais trabalhando. Mas o pior foi ter que interromper a atividade, explicam dois pescadores ociosos na margem do Paraopeba.

Seus barcos ficam atracados na margem a maior parte do tempo, uma vez que a pesca ainda é proibida.

"Eu pescava todos os dias, era o nosso ganha-pão", conta Wenis Alves Rodrigues, de 29 anos. "Ainda há muito peixe, mas com essa água poluída, eles nos dizem para não pescar ou comer o peixe daqui".

Ele ainda usa o barco alguns minutos por dia para coletar amostras dessa água marrom, que ele entrega a um laboratório de análises que trabalha para a Vale.

"Antes, todos os pescadores se juntavam aqui para fazer churrasco depois da pesca, agora ninguém vem", disse ele, apontando para a margem deserta.

Aqui, o solo está enegrecido, prova da presença de resíduos de mineração espalhados pela ruptura da barragem e agora misturados com a terra.

Quanto ao grupo Vale, que perdeu um quarto de sua capitalização de mercado após o desastre, já liquidou todas as suas perdas um ano depois.

Mas nesta terça (21), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou por homicídio doloso o ex-presidente da empresa, Fabio Scvartsman, e outros 15 funcionários e ex-funcionários da mineradora e da alemã TÜV SÜD, que emitia seus certificados de segurança.

Exercício: um telescópio detectou um asteroide de 100 a 300 metros de diâmetro se movendo a 14 quilômetros por segundo, a 57 milhões de quilômetros da Terra. Os astrônomos estimam em 1% o risco de colisão com o planeta em 29 de abril de 2027. O que fazer?

Este é o cenário potencialmente catastrófico, inteiramente imaginário, no qual cerca de 300 astrônomos, cientistas, engenheiros e especialistas em emergência estão trabalhando esta semana nos subúrbios de Washington, durante o quarto exercício internacional deste tipo desde 2013.

"Não é Hollywood", disse Jim Bridenstine, administrador da Nasa, ao abrir os trabalhos da sexta Conferência Internacional sobre Defesa Planetária, no campus da Universidade de Maryland, em College Park. Os países representados: Itália, Alemanha, França, Rússia, Israel, China...

A ideia de que a Terra tem que se defender contra um asteroide chocava-se, no passado, com o que os especialistas chamam de "fator risadinha". Mas em 15 de fevereiro de 2013, um meteoro contribuiu para acabar com o desdém.

Naquele dia, um asteroide de 20 metros apareceu do nada e explodiu quando entrou na atmosfera, 23 quilômetros acima da cidade russa de Chelyabinsk. Os habitantes sentiram o calor da explosão a 60 km de distância. As janelas de milhares de edifícios explodiram. Mil pessoas ficaram feridas.

"O aspecto positivo de Chelyabinsk foi que provocou uma consciência do público e dos políticos", disse à AFP Detlef Koschny, codiretor do Escritório de Defesa Planetária da Agência Espacial Europeia (ESA), representado por cerca de dez pessoas na conferência.

- Quantos? -

Apenas os asteroides cuja órbita os aproxima a menos de 50 milhões de quilômetros da Terra nos interessam. Os astrônomos estão descobrindo-os todos os dias: mais de 700 já este ano, com um catálogo total de 20.001, anunciou Lindley Johnson, do escritório de coordenação de defesa planetária da Nasa, criado em 2016.

Entre os que mais apresentam riscos estão, por exemplo, uma rocha chamada 2000SG344: com cerca de 50 metros de diâmetro e uma chance em 2.096 de colidir com a Terra dentro de 100 anos, segundo a ESA.

A maioria é menor, mas 942 têm mais de um quilômetro, segundo o astrônomo Alan Harris, que informou à plateia que alguns grandes asteroides provavelmente ainda estão escondidos no céu: "A maioria está estacionada atrás do Sol".

São principalmente os telescópios americanos, no Arizona e no Havaí, que os detectam.

A ESA instalou um telescópio na Espanha e planeja outros no Chile e na Sicília. Muitos astrônomos pedem um telescópio no espaço, já que, da Terra, não se pode ver os objetos do outro lado do Sol.

- Desviar o asteroide -

O exercício desta semana pretende simular como o mundo responderia à ameaça. Primeiro seria necessário apontar os telescópios para o objeto para calcular com precisão sua velocidade e trajetória, sendo as observações iniciais grosseiras.

Em seguida, a escolha é binária: desviar o objeto ou evacuar o local a ser atingido.

Se o objeto for inferior a 50 metros, o consenso internacional é evacuar a região que provavelmente será atingida.

Segundo Detlef Koschny, duas semanas antes do impacto, pode-se prever o país afetado. Alguns dias antes, a precisão é de algumas centenas de quilômetros.

Para objetos maiores, a ideia não é enviar uma bomba atômica como no filme "Armagedon", porque isso poderia criar peças igualmente perigosas. A ideia seria lançar um dispositivo em direção ao asteroide para desviá-lo... como um carrinho de bate-bate cósmico.

A Nasa testará a ideia em um asteroide real de 150 metros em 2022 com a missão DART.

Permanece o problema político, de acordo com Romana Kofler, do Escritório de Assuntos Espaciais das Nações Unidas: "Qual seria a autoridade decisória?"

"O consenso até agora foi o de não responder a essa pergunta", disse ela.

Em qualquer caso, o Conselho de Segurança da ONU seria acionado, mas deixaria aberta a questão de saber se os países ricos financiariam uma missão se não estiverem na mira do 2000SG344, ou de outro seixo celestial.

Nesta sexta-feira (1º) completa-se uma semana da tragédia de Brumadinho, Minas Gerais. Até agora, 110 pessoas mortas foram confirmadas e outras 238 seguem desaparecidas. Diante de tanto caos, vídeos do exato momento do rompimento da barragem estão sendo compartilhado nas redes sociais.

As imagens mostram a força com que os rejeitos arrastam tudo o que encontram pela frente e como toda a destruição começou. Veja:

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A empresa Vale anunciou que vai doar, de imediato, R$ 100 mil reais para cada família das vítimas fatais, além de contratar uma equipe de psicólogos do hospital Albert Einstein, especializada em tratamento de vítimas de catástrofes.

O anúncio foi feito pelo diretor executivo de Finanças e Relações com investidores da empresa, Luciano Siani, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (28). O diretor informa que o valor que será repassado para as famílias dos mortos não tem nada a ver com indenização e salienta saber que o "valor nesses casos seria muito maior".  

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Segundo reportagem do G1, a Vale também garantiu que manterá a compensação financeira de recursos minerais para a cidade de Brumadinho, Minas Gerais. Ou seja, mesmo com as atividades paradas na Vale, o município arrecadá os impostos da empresa como em um mês normal de atividades.

A mineração no município representa 60% da arrecadação da cidade. Luciano informou ainda que, a partir desta terça-feira (30), a vale vai colocar uma cortina de contenção no Rio Paraopeba, para impedir que o rejeito afete a captação de água da cidade de Pará de Minas.

Até o momento, 60 pessoas morreram devido à catástrofe. Segundo o tenente-coronel Flávio Godinho, da Defesa Civil de Minas Gerais, ainda há 292 pessoas desaparecidas, enquanto outras 192 foram resgatadas. Além disso, 135 indivíduos estão desabrigados.

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O papa Francisco fez um alerta neste domingo (2) sobre o perigo de uma "catástrofe humanitária" na Síria, na província de Idlib, submetida há vários dias a um intenso ataque do regime de Damasco.

"O vento da guerra ainda sopra e nos chegam notícias inquietantes sobre o risco de uma possível catástrofe humanitária na Síria, que levamos em nosso coração, na província de Idlib", declarou o papa diante de milhares de fiéis na Praça de São Pedro.

Francisco renovou o pedido de "diálogo" e "negociação" para "preservar os civis". Há vários semanas o governo sírio acumula forças militares nas fronteiras da província de Idlib, último grande reduto insurgente do noroeste da Síria.

O ano de 2018 é marcado por vários acontecimentos que mexem com os brasileiros. Copa do Mundo e Eleições dão o tom aos meses regidos pelos orixás Exú, Xangô e Yansã. Através da interpretação dos búzios, Pai Carlos de Xangô falou ao LeiaJá sobre os rumos do país no que se refere à política, futebol,cCatástrofes e o mundo dos famosos.  

De acordo com o Babalorixá, os oráculos apontam que o momento político do Brasil vai refletir no desempenho da 'seleção canarinho' durante o Mundial, disputado em junho na Rússia. O pai de santo ainda comenta sobre a situação dos times pernambucanos, Sport, Náutico e Santa Cruz. Para as eleições presidenciais, ele afirma que será um momento conturbado e o vencedor da disputa será conhecido ainda em agosto. Confira as previsões de Pai Carlos de Xângô:  

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A extinção maciça de animais como rinocerontes, gorilas ou leões está se acelerando, e restam apenas 20 ou 30 anos para deter esta "aniquilação biológica", que põe em risco "as bases da civilização humana", alerta um novo estudo.

Mais de 30% das espécies de vertebrados estão em declínio, tanto em termos de população como de distribuição geográfica, indica o estudo, publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) na segunda-feira.

"Esta é uma aniquilação biológica que acontece a nível global, mesmo que as espécies às que estas populações pertencem ainda existam em algum lugar da Terra", afirma um dos autores do estudo, Rodolfo Dirzo, professor de Biologia da Universidade de Stanford.

"A sexta extinção em massa já está aqui e a margem para agir com eficácia é cada vez mais estreita, sem dúvida duas ou três décadas no máximo", escreveram os autores.

Trata-se de um "ataque aterrador contra as bases da civilização humana", acrescentaram.

A Terra sofreu até hoje cinco extinções em massa, sendo a última delas a dos dinossauros, há 66 milhões de anos. Segundo a maioria dos cientistas, há uma sexta em curso.

Para os autores deste novo estudo, a extinção já "chegou mais longe" do que se pensava até agora com base em estudos anteriores, que se referiam exclusivamente à extinção das espécies, e não ao tamanho e à distribuição das populações.

Os pesquisadores da Universidade de Stanford e da Universidade Nacional Autônoma do México fizeram um mapa da distribuição geográfica de 27.600 espécies de pássaros, anfíbios, mamíferos e répteis, uma amostra que representava cerca da metade dos vertebrados terrestres conhecidos.

Também analisaram a queda de população em uma amostra de 177 espécies de mamíferos, a partir de dados detalhados do período de 1900-2015.

- Apenas 20.000 leões -

Desses 177 mamíferos, todos perderam ao menos 30% das zonas geográficas nas que estavam distribuídos, e mais de 40% deles perderam mais de 80% das suas áreas.

Os mamíferos do sul e do sudeste asiático foram especialmente afetados: nessa zona, todas as espécies de grandes mamíferos analisados perderam mais de 80% da sua área geográfica, indicam os pesquisadores em um comunicado que acompanha o estudo.

Cerca de 40% dos mamíferos - entre eles rinocerontes, orangotangos, gorilas e vários grandes felinos - sobrevivem hoje em 20%, ou inclusive menos, dos territórios em que viviam no passado.

A diminuição das populações de animais selvagens é atribuída principalmente ao desaparecimento de seu habitat, ao consumo excessivo dos seus recursos, à poluição ou ao desenvolvimento de espécies invasivas e de doenças. As mudanças climáticas também podem estar desempenhando um papel cada vez maior.

Este movimento alarmante se acelerou recentemente.

"Várias espécies de animais que estavam relativamente seguras há 10 ou 20 anos", como os leões ou as girafas, "agora estão em perigo", segundo o estudo.

Por exemplo, o leão (Panthera leo) estava presente na maior parte da África, no sul da Europa e no Oriente Médio, até o noroeste da Índia.

"Agora ficou reduzido a populações dispersas pela África subsaariana, com uma população residual na floresta de Gir", no oeste da Índia. "A imensa maioria das populações de leões desapareceram", indicam os autores.

Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), restam apenas 20.000 leões no mundo.

Estas perdas "maciças" em termos de populações e de espécies são "um prelúdio do desaparecimento de muitas outras espécies e do declínio dos ecossistemas que fazem com que a civilização seja possível", adverte o autor principal do estudo, Gerardo Ceballos.

Os pesquisadores fazem um apelo para que se aja contra as causas do declínio da vida selvagem, especialmente contra a superpopulação e o consumo excessivo.

Para alguns, uma "tragédia", uma "catástrofe". Para outros, a "vitória da raiva" e "a revanche das pessoas comuns", mas a imprensa mundial concorda em afirmar que a vitória de Donald Trump representa, antes de tudo, o triunfo do populismo e a escolha de um presidente imprevisível.

"A vitória da raiva", foi a manchete do jornal francês Le Monde, vendo na chegada ao poder de Trump uma vitória que "reforçará os movimentos e líderes populistas de todo o mundo". E em sua promessa de "tornar a América grande novamente" ​​um sinal "de contenção e isolamento".

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"Trumpocalípse", escreveu o jornal francês Libération (esquerda). "Não se enganem: A primeira potência mundial está agora nas mãos da extrema direita. A metade dos americanos votou, com toda a consciência, em um candidato racista, mentiroso, sexista, vulgar, odioso (...) Esta eleição é mais um alerta para aqueles que pensam que Marine Le Pen não pode chegar ao poder na França em 2017".

À direita, Le Figaro vê "na raiva americana" ​​que levou Trump ao poder "o maior primo das frondes europeias. Esta nova realidade não vai se dissipar como um céu obscurecido por uma noite de combate. Nem numa margem do Atlântico, nem na outra".

Na Alemanha, o Süddeutsche Zeitung lamentava "a pior catástrofe possível (...) O inimaginável que se tornou realidade".

Em Londres, o Guardian (esquerda) acrescenta: "O povo americano mergulhou no abismo. O próximo presidente é um homem sectário e instável, um predador sexual e um mentiroso inveterado. É capaz de tudo".

O tabloide de direita Daily Mail cumprimentou, por sua vez, "a revanche das pessoas comuns", "uma humilhação para Hillary, para as pesquisas e elites dos negócios e do show business".

Na Itália, La Stampa é menos pessimista. Sob o título "Trump, um furacão de raiva e descontentamento", acredita que "a vitória de Trump confirma a vitalidade da democracia americana, capaz de se transformar continuamente", mesmo que isso cause "um dilúvio de incertezas ligado à imprevisibilidade do vencedor".

Enquanto isso, acrescentou, "o mundo deve digerir o que aconteceu esta noite: a revolta bate às nossas portas".

'Tragédia americana'

Na Austrália, o colunista econômico dos jornais do grupo Fairfax Media vê uma catástrofe, prevendo uma "extraordinária instabilidade financeira" e o risco de que Trump "desestabilize a maior economia do mundo, empurrando sua dívida a mais de 100% do PIB".

Nos Estados Unidos, os principais jornais destacam a derrota das elites políticas e midiáticas. "O presidente Donald Trump. Três palavras que eram impensáveis ​​para dezenas de milhões de americanos", escreveu o New York Times, que reconhece "um golpe humilhante para a mídia, pesquisadores e elite democrata".

O Washington Post vê uma vitória "dos eleitores rurais e de áreas industriais devastadas, que sentem que a elite política os abandonou", antes de dizer que espera que "Trump seja um presidente melhor do que temos medo", e que a força das instituições democráticas o impeçam de "deportar milhões de pessoas, rasgar acordos comerciais limitar a imprensa (...) e minar os esforços globais de luta contra as mudanças climáticas", como anunciado em sua campanha.

Finalmente, a revista New Yorker, sob o título "Uma tragédia americana", ressaltou que a vitória de Trump, "quando seu racismo e misoginia eram bem conhecidos, sugere que estes sentimentos são amplamente compartilhados".

Um clima de indignação e comoção. Assim foi o dia 05 de novembro e os dias subsequentes ao rompimento de duas barragens de uma mineradora que liberou uma enxurrada de lama contaminada e causou grande destruição no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, Minas Gerais. Este era apenas o começo do que pode ser considerada uma das maiores catástrofes ambientais já vistas no Brasil.

Quase um mês após a tragédia, os 62 milhões de metros cúbicos da lama percorreram mais de 650km e chegaram ao mar. Os resíduos de mineração atingiram três áreas de conservação marinha e deixaram uma mancha, que de acordo com o Ibama é composta principalmente por óxido de ferro e areia, no litoral do Espírito Santo.

Os danos ao ecossistema causados pelo rompimento das barragens foram drásticos e irreversíveis. A restauração total de fauna e flora são tidas como impossíveis, segundo ambientalistas; A lama "cimentou" o bioma e pode até ter causado a extinção de animais e plantas que só existiam ali; O Rio Doce, o mais importante de Minas Gerais, possivelmente está morto - a água, que virou lama em todo o curso do rio, não tem mais utilidade nenhuma, sendo imprópria para irrigação, consumo animal e humano.

Para o rio voltar à vida, é essencial restabelecer a oxigenação da água. O solo de Bento Rodrigues também está inutilizável. Ainda é tecnicamente impossível dizer quanto tempo e dinheiro custará a tentativa de recuperá-los. A grande pergunta que fica é: uma tragédia como esta pode ser evitada? E quem são os culpados do ocorrido em Mariana?

O desastre é resultado de uma combinação de negligência e descaso. Há no país 401 barragens de rejeito enquadradas na Política Nacional de Segurança de Barragens, 317 delas estão localizadas em Minas Gerais. A verdade é que barragens precisam ser monitoradas integralmente. Não há como acontecer um rompimento repentinamente. Uma estrutura gigantesca como a de barragens dá avisos, sinais de problemas. A questão é se havia monitoramento para captar esses sinais.

Pelo grande número de mineradoras em Minas Gerais, rompimentos de barragens de rejeitos acontecem ao menos uma vez por ano no estado, causando danos localizados. A lei de segurança para as barragens determina que a empresa tenha um plano de ação emergencial para lidar com desastres. Parte desse planejamento consiste numa “estratégia e meio de divulgação e alerta para as comunidades afetadas”.

Especialistas afirmam que a legislação brasileira está dentro dos padrões internacionais, mas é muito recente e não foi regulamentada. A lei não exige, por exemplo, o uso de mecanismos modernos de aviso, como sirenes e envio de mensagens pelo telefone celular para avisar em casos de acidente, comuns em países como o Canadá.

Infelizmente, no caso das duas barragens, de grande porte, não havia sequer um alarme sonoro para alertar os cidadãos. Da mesma forma, falta fiscalização para o cumprimento das normas básicas de segurança para esse tipo de construção – apenas Quatro órgãos, subordinados a ministérios diferentes, fiscalizam todo tipo de barragem no Brasil.  O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), por exemplo, tem apenas 220 fiscais para cuidar de 27.293 empreendimentos.

O Ministério Público de Minas Gerais afirma que a empresa proprietária das barragens, tem culpa. Entretanto, apenas uma investigação poderá dar uma resposta definitiva. Enquanto isso, pelo menos meio milhão de pessoas devem ser afetadas pela tragédia.

O tumulto ocorrido durante a peregrinação a Meca, há mais de duas semanas, deixou ao menos 1.587 mortos, segundo os números comunicados por 30 países, o que o converteria na catástrofe mais mortífera da história do hajj. As autoridades sauditas não voltaram a comunicar nenhum balanço de vítimas desde 26 de setembro, dois dias após o tumulto, quando indicaram que 769 peregrinos haviam morrido.

No entanto, o número de mortos duplicou desde então, segundo vários governos e comissões nacionais de peregrinação. Centenas de peregrinos continuam em paradeiro desconhecido desde o tumulto de 24 de setembro, que ocorreu durante o ritual do apedrejamento de Satã, em Mina.

A catástrofe anterior mais mortífera da peregrinação remontava a 2 de julho de 1990, quando um tumulto em um túnel de Mina deixou 1.426 mortos entre os peregrinos. Riad ainda não forneceu nenhuma lista de vítimas por nacionalidades.

Com 21 mortes confirmadas até ontem em decorrência das fortes chuvas que atingem o Espírito Santo, o governo capixaba está com dificuldade de gerenciar a quantidade de donativos principalmente dos moradores de Vitória para os 46 mil desabrigados.

Ontem, embora não tenha chovido, a Secretaria de Estado da Assistência Social solicitou aos moradores que parassem de enviar alimentos e, principalmente, roupas. Apenas um caminhão, com água, deixou o centro de donativos da Praça do Papa. "Natal é dia de ficar com a família, mas acho que todos somos uma única grande família. Por isso, quis vir", disse a fotógrafa Leane Barros, de 29 anos, uma das centenas de voluntários que estavam na praça. Quem apareceu para oferecer ajuda foi orientado a preencher um cadastro de voluntários.

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Ao todo, 50 municípios estão em situação de emergência. Há localidades nos municípios de Santa Leopoldina, Baixo Guandu, Itaguaçu e Itarana em que o acesso ocorre apenas de helicóptero. As mortes foram registradas nas cidades de Itaguaçu (oito casos), Colatina (seis) e Baixo Guandu (quatro), além de Domingos Martins, Barra de São Francisco e Nova Venécia, com uma morte em cada.

Segundo a prefeitura de Vitória, cerca de 2 mil voluntários circulam por dia no centro de doações, que estava fechado ontem. A estimativa é de que já tenham sido distribuídas mais de mil toneladas de doações - há ainda outras mil em estoque.

O Estado tem apenas dez caminhões do Exército para fazer o atendimento por terra aos municípios. O grosso do frete é feito por caminhões particulares, cedidos por empresas, em geral empresários conhecidos dos políticos locais, e por pessoas físicas.

Destino. O secretário de Estado da Assistência Social, Helder Salomão, disse que a avaliação é de que é preciso fazer as doações chegarem aos desabrigados. Cerca de 5 mil pessoas estão vivendo em abrigos - o restante está com parentes e amigos.

"Nossa equipe auxiliou Santa Catarina e o Rio de Janeiro quando esses Estados enfrentaram situação semelhante. Lá, o estoque de material doado durou anos. Aqui, as próprias cidades atingidas estão conseguindo trocar doações. O que precisamos, no entanto, ainda é de barcos leves para auxiliar o resgate a quem ainda está nas casas alagadas", afirmou o secretário. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Sobe para três o número de mortos nas chuvas que atingem o Estado do Rio de Janeiro. A prefeitura de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, confirmou na manhã desta quinta-feira, 12, a morte do pedreiro Martinho da Silva, de 50 anos. Ele desapareceu na madrugada da quarta-feira, 11, no bairro Rodilândia, quando foi arrastado pela correnteza de um rio.

O corpo do pedreiro foi encontrado no município de Belford Roxo, no Rio Botas, e reconhecido pela família. Na mesma cidade, foi encontrado o corpo de Neilson Viana Ribeiro, de 18 anos, que caiu num rio do bairro de Recantus. Em Bom Jesus do Itabapoana, no Noroeste Fluminense, o corpo de Reinaldo de Souza, de 26 anos, foi resgatado de dentro de um carro, que caiu de uma ponte na RJ-230. A estrutura não resistiu à força da água.

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Um adolescente de 15 anos, João Pedro Jacominho, continua desaparecido. Ele estava com o irmão, Edson Lisboa Jacominho, de 26 anos, que conseguiu se salvar.

Com o deslocamento da frente fria que estava no Rio de Janeiro para o Espírito Santo, a tendência é de diminuição das chuvas nas cidades fluminenses ao longo do dia, segundo o Climatempo. Nas regiões Norte e Serrana do Rio, no entanto, há possibilidade de chuva moderada ao longo da tarde.

"É preciso que essas regiões continuem em alerta porque, como já choveu muito por lá, qualquer chuva é prejudicial", diz a meteorologista Aline Tochio. Na capital e Grande Rio, a tendência é de chuva fraca em alguns pontos ao longo da tarde.

Um tornado deixou um rastro de destruição no Estado do Mississippi nesta segunda-feira, arrancando árvores, telhados e deixando pelo menos 60 pessoas feridas. O governador Phil Bryant planeja visitar a cidade de Hattiesburg, uma das mais afetadas.

O governador disse nesta segunda-feira que além dos mais de 60 feridos, 200 casas e residências móveis (trailers) foram danificadas ou completamente destruídas. Segundo ele, não há registro de mortes, graças, em parte, ao fato de que as sirenes tocaram meia hora antes da chegada do tornado, permitindo que os residentes fossem para áreas mais seguras. As informações são da Associated Press.

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Pernambuco pode ter o primeiro hospital do Norte e Nordeste preparado para receber vítimas de catástrofes. Para estar apto a atender essas situações, o Hospital Santa Joana, nas Graças, simulou na manhã deste sábado (13) o atendimento a alunos feridos por um desabamento do teto de uma escola, visando conquistar a Acreditação Hospitalar Internacional pela Joint Commission International (JCI).

A ação contou com cerca de 400 profissionais do Hospital, do Corpo de Bombeiros, do Samu. Quatro ambulâncias e um helicóptero foram usados para o transporte dos “acidentados”. A chamada simulação realística também utilizou manequins e adolescentes maquiados que se fizeram passar por 30 feridos, além dos supostos pais transtornados. Houve também divulgação dos boletins médicos à imprensa.

Para obter a Acertificação é necessário que toda a operação transcorra sem erros ou imprecisão no atendimento. Para isso são avaliados os trabalhos de todos os profissionais envolvidos, da equipe médica e dos motoristas, conforme explicou o diretor Geral da Operação, o médico Carlos Brito. “A primeira análise é que tudo seguiu dentro dos protocolos, ou seja, desde o momento da recepção dos pacientes, o acionamento dos profissionais de saúde de diversos setores, de imagem, farmácia, suporte de psicólogo aos familiares, intercâmbio da comunicação com o banco de sangue do Hemope, toda essa estrutura foi testada e articulada”, adiantou Brito.

Haverá a verificação de imagens e auditores acompanharam a operação para o desenvolvimento de análise naus precisa. “Nesse primeiro momento, a impressão que se tem é que o resultado foi satisfatório, funcionou dentro dos protocolos internacionais”, acredita o diretor. De acordo com ele, foram quatro meses de preparação para a simulação.

Para o coordenador geral do Samu, o médico Leonardo Gomes, apesar de envolver muitas vítimas e de demandar um grande número de profissionais e recursos materiais como ambulâncias e até helicóptero, a ação simulatória foi um sucesso. Segundo Leonardo, 40 profissionais do Samu participaram da operação.

Relatório do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) aponta o risco de nova catástrofe na região serrana do Rio de Janeiro, caso ocorra novo temporal, como o de janeiro, que deixou 902 mortos. O documento, intitulado "Tragédia anunciada", sugere medidas de curto prazo, como a instalação de um sistema de alarmes, para alertar a população que vive em área de risco, e a construção de abrigos adequados, para onde os moradores de regiões afetadas possam ser levados.

O presidente da entidade, Agostinho Guerreiro, lembra que as medidas propostas pelo Crea em janeiro - como a recuperação de encostas e das áreas de matas ciliares, e obras de contenção - não foram levadas em consideração pelas prefeituras da região. "Por razões diversas, seja pela burocracia e até pela corrupção, há um descaso com a vida humana, um desprezo pelo planejamento. O que estamos propondo agora não é o ideal. Mas não há mais tempo de se fazer as grandes obras porque o período das chuvas recomeça em outubro", afirmou.

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Em três de agosto, o engenheiro Adacto Ottoni, esteve nas cidades de Bom Jardim, Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis. Encontrou problemas em todas as cidades. Em Friburgo e Teresópolis a situação é mais grave, afirma Guerreiro.

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