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Com cinco títulos mundiais, o Brasil é um dos países que mais forma atletas no mundo. Isso se deve, principalmente, à quantidade de crianças que almejam se tornar um jogador de futebol, mas também pelo trabalho de categorias de base desenvolvido por cada time ao longo dos anos. Em novo relatório, divulgado nesta quinta-feira, três clubes brasileiros aparecem entre os que mais desenvolvem talentos do mundo - dentre as 100 melhores bases.

O levantamento é do CIES Football Observatory, que realiza o estudo anualmente. O Ajax lidera ranking, segundo os critérios avaliados pelo grupo, enquanto o São Paulo é o melhor brasileiro no ranking. Ele leva em consideração, para avaliar o trabalho desenvolvido em cada clube, a quantidade de jogadores formados, que continuam como profissionais, e o nível das competições disputadas pelas equipes.

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Nestor, titular do São Paulo revelado na base, comemora gol diante do Vasco. Foto: Paulo Pinto/saopaulofc.net

Já o nível de dificuldade de cada competição é medido por um centro de estudos, na Suíça. Para o levantamento, clubes formadores são aqueles nos quais os jogadores estiveram pelo menos três temporadas entre 15 e 21 anos. Além do São Paulo, que conta com 66 jogadores nesse quesito, Flamengo, Fluminense, Internacional, Palmeiras, Grêmio, Corinthians, Santos, Athletico-PR, Vasco e Cruzeiro são os outros brasileiros que aparecem no ranking.

Meninos do Flamengo, na final do sub-15 do Carioca, em 2022. Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

O número de jogadores contabiliza 48 ligas do mundo. Ou seja, o quesito avalia quantos atletas, revelados nas categorias de base de cada clube, continuam atuando em nível profissional. São elas: Argentina, Áustria, Belarus, Bélgica, Brasil, Bulgária, Chile, China, Colômbia, Croácia, Chipre, República Checa, Dinamarca, Equador, Inglaterra, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Israel, Itália, Japão, Coreia do Sul, México, Noruega, Paraguai, Peru, Polônia, Portugal, Catar, Romênia, Rússia, Arábia Saudita, Escócia, Sérvia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia, Suíça, Holanda, Turquia, Ucrânia, Emirados Árabes Unidos, Uruguai, Estados Unidos e Venezuela.

No Brasil, o São Paulo também lidera como um clube que mantém seus atletas. 16 continuam atuando na equipe, mesmo após já terem se tornado profissionais. É o caso de Pablo Maia, Rodrigo Nestor, Beraldo, entre outros. Logo abaixo neste critério está o Palmeiras, com 13 atletas formados que permanecem em suas dependências.

Endrick, uma das joias da base do Palmeiras, já vendido para o Real Madrid. Foto: César Greco/Palmeiras

CONFIRA O NÚMERO DE ATLETAS FORMADO POR CADA CLUBE BRASILEIRO:

São Paulo - 66

Flamengo - 58

Fluminense - 52

Internacional - 50

Palmeiras - 50

Grêmio - 49

Corinthians - 47

Athletico-PR - 41

Santos - 41

Vasco - 35

Cruzeiro - 34

O Náutico anunciou na manhã desta sexta-feira (18) trocas no comando das suas categorias de base. Levi Gomes que conquistou o título sub-20 do Pernambucano e Copa do Nordeste de 2020 deixa o cargo de treinador e passará a ser Coordenador Técnico Geral de todas as categorias.

A ideia alvirrubra é alinhar a filosofia da sua equipe profissional a todas as suas categorias, para quando um jogador venha a subir, já chegue adaptado. Com a mudança de cargo de Levi Gomes, Adriano Souza, técnico do sub-17                 assumirá o sub-20.

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Consequentemente, seguindo as mudanças, Otávio Augusto, comandante do sub-15 assumirá o sub-17 e o Náutico já busca um novo treinador para a vaga em aberto.

Agora coordenador técnico, Levi declarou que espera dar atenção a todas as categorias da Base do Futuro para poder selecionar os melhores talentos para o Náutico.

"Terei que ter atenção a todas as categorias. Ver e conhecer os atletas, para que possamos garimpar ainda melhor e fazer um processo de formação completo. A amplitude e a responsabilidade são muito grandes", afirmou.

Após as conquistas recentes, o Náutico espera num futuro próximo repetir as boas campanhas e continuar se sagrando campeão.

Filho mais velho do ex-centroavante Adriano Imperador, Adriano Carvalho Ribeiro, de 14 anos, assinou contrato nesta segunda-feira para atuar pelas categorias de base do Grêmio. Ele foi observado na Copa Zico de 2020 e chega para reforçar o time sub-15.

"Nova casa, nova camisa, nova oportunidade! Só tenho a agradecer a Deus em primeiro lugar e a todos que me apoiam. Obrigado, Deus, família, amigos e todos que me ajudaram até aqui. Obrigado, Grêmio", publicou o jogador, que completa 15 anos no dia 16 de junho.

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Logo depois da publicação do filho nas redes sociais, o pai também fez uma postagem sobre o acerto com o Grêmio. "Muito orgulho do meu filho. Parabéns, que Deus te ilumine nessa tua nova caminhada. Te amo", escreveu o ex-atacante, que brilhou por equipes como Internazionale, Flamengo, São Paulo e Corinthians.

Adriano, o filho, atuava pelo Boavista, do Rio de Janeiro. O clube gaúcho acredita que o garoto, canhoto como o pai, tem potencial para se tornar um ótimo jogador.

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O Cruzeiro oficializou a chegada do lateral direito Rafael Luiz, cria das categorias de base do Sport. O jogador chegou nesta segunda-feira (31) ao clube celeste por empréstimo. A ida dele para equipe mineira foi fruto de muitas críticas por parte da torcida rubro-negra, que não concordava com a forma do negócio.

Em nota oficial, o Sport revelou que ele não seria vendido e sim emprestado, isso porque o atleta já tinha um acordo selado com Ferroviário-SP. O valor do negócio não foi divulgado pelo clube mas especula-se num acordo na casa dos 2 milhões de reais, considerado pouco por alguns.

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Rafael tem 18 anos e ganhou espaço na equipe profissional do Sport depois de se destacar na Copa São Paulo de Futebol Júnior. No time principal passou a atuar como ponta e não como lateral direito. O jogador foi um dos mais utilizados por Daniel Paulista no comando do time e agora vai disputar a Série B pelo Cruzeiro.

O Departamento de Formação de Atletas do Corinthians confirmou, nesta quinta-feira (28), a reestruturação em suas categorias de base, mas sem a dispensa de "atletas promissores".

"O objetivo principal do departamento no atual momento, por conta da exclusão dos campeonatos de base em 2020, é a readequação no quadro de colaboradores e nos elencos de cada categoria, e valorizar os jogadores de maior potencial para quando houver o retorno das competições", informou um comunicado no site oficial e nas redes sociais do clube.

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A atitude do clube é por causa da pandemia do novo coronavírus e o consequente cancelamento dos campeonatos das categorias de base em 2020. "O planejamento segue a linha metodológica utilizada no clube, mantendo todas as categorias já existentes, pois elas são fundamentais para o desenvolvimento desses atletas", continuou a nota.

O Corinthians possui grande tradição na formação de jogadores nas categorias de base. Somente na Copa São Paulo de Juniores, principal competição nesta categoria do País, o time de Parque São Jorge soma dez conquistas.

Nesta terça-feira (12), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu, em Balneário Pinhal, José Alzir Flor, 57 anos, condenado por abuso sexual de menor.

Flor, que trabalhava nas categorias de base do tricolor gaúcho até 2010 - quando foi demitido após a denúncia - foi condenado a uma pena de 9 anos de reclusão por abuso sexual de menor de 14 anos, fato que teria ocorrido no exercício do trabalho.

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No ano passado, foi descoberto que, mesmo condenado, José Alzir Flor continuava trabalhando na área, mais precisamente em um clube no Paraguai. Na oportunidade, o indivíduo acabou fugindo. No mês passado, descobriu-se que o ele estaria trabalhando em um time da cidade de Lages/SC, mas, novamente, o indivíduo conseguiu escapar.

Em entrevista ao jornal El País em 2018, Flor negou as acusações, admitindo apenas que havia agredido um adolescente de 13 anos.

Ele foi capturado na residência de um familiar no município de Balneário Pinhal.

A Conmebol realizou, na tarde desta quarta-feira (27), o sorteio da fase de grupos do Sul-Americano Sub-17, que acontece entre 14 de março de 21 de abril de 2019, no Peru. A competição conta com 10 seleções, separadas em dois grupos de cinco.

Peru, Equador, Bolívia, Venezuela e Chile formam o grupo A. O Brasil ficou no grupo B e deve ter um caminho duro pela frente, já que Argentina e Uruguai também estão nele, assim como Colômbia e Paraguai.

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Os três melhores de cada grupo se classificam para a segunda fase, um hexagonal final. O torneio concede quatro vagas para o Mundial Sub-17.

Por Miguel Inácio

O Santa Cruz firmou mais um contrato com um atleta das categorias de base do clube. O objetivo da diretoria tricolor é utilizar os garotos na temporada do ano que vem e colocá-los em evidência no cenário nacional.

Na última quinta-feira (25), o voltante Ítalo Henrique, de 20 anos, assinou seu contrato. De acordo com o Santa Cruz, o atleta já vinha sendo sondado por alguns clubes do futebol nordestino. O garoto integrou o grupo do Campeonato Brasileiro de Aspirantes e é titular absoluto no Sub-20. 

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Outros nomes também fizeram a extensão contratual com o time tricolor. São eles: Glawber Lincoln e Matheus Victor (zagueiros), Caetano e Jeffinho (volantes), Elias, Felipe Doido e Paulo Victor (atacantes).

A procura de europeus por jogadores cada vez mais jovens não é fruto apenas da pressa e do capricho em ter um reforço antes de que algum rival o consiga. O precocidade nas transferências tem como um dos motivos o próprio sucesso do Brasil nas categorias de base, hoje mais estruturadas do que no passado.

Nos últimos anos a CBF conseguiu organizar melhor o segmento. A criação de um calendário fixo, com competições regulares como Campeonato Brasileiro Sub-20 e Copa do Brasil Sub-20 e Sub-17, possibilitou aos clubes desenvolver mais seus garotos. Eles despontam mais cedo. Além disso, como os torneios são mostrados na TV ou na internet, conseguem tornar os talentos mais conhecidos internacionalmente.

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A seleção brasileira também acompanhou essa evolução ao contratar mais olheiros. Eles viajam pelo País e acompanham de perto essas competições. Antigamente, as convocações da base se baseavam na indicação de alguns treinadores. Agora, são formadas pela observação presencial das partidas.

Para o diretor das categorias de base do Palmeiras, João Paulo Sampaio, que tem experiência de mais de 20 anos na área, ver clubes europeus contratarem adolescentes com poucos jogos no profissional do Brasil será um processo cada vez mais frequente e comum.

"O europeu viu que é melhor ele chegar antes da estreia desse atleta no profissional, principalmente devido à moeda brasileira. Para eles, sai muito mais barato, mais em conta, vir e pagar uma quantia agora. Depois que o jogador estrear como profissional, o valor aumenta", diz.

O Palmeiras é o clube brasileiro que mais conquistaram títulos nas categorias de base no último ano e também o time que mais teve atletas convocados para seleções de base. O clube passou por uma reformulação recente no departamento inferior, processo também realizado por outras equipes do País.

"Houve no Brasil um investimento dos clubes em relação à estrutura, com número maior de pessoas, de olheiros. Os clubes europeus têm uma rede enorme de observadores e gostam dos jogadores brasileiros porque são diferenciados, porque driblam muito", explicou.

A solução dos clubes brasileiros contra a procura estrangeira é oferecer contratos vantajosos ao garoto e incentivar nele o desejo de escrever uma história bonita no time que o formou. "Tentamos fazer com o que clube se proteja e possa ganhar lá na frente com a venda. Mas é inevitável a saída", acredita o diretor palmeirense.

Começou nesta sexta-feira (23) as inscrições de jovens para a peneira do Clube Náutico Capibaribe. De forma gratuita, os adolescentes entre 14 e 19 anos que sonham em jogar futebol poderão se candidatar de forma gratuita até o dia 29 na sede do Timbu, Zona Norte do Recife.

Para se inscrever, é preciso apresentar cópia do RG, cópia de CPF, exame cardiológico e atestado médico. Romero Junior, responsável pela captação de novos atletas, é quem vai atender os interessados. Depois que se inscreverem, os candidatos serão avaliados por uma comissão técnica do Náutico. Entre abril e maio, os inscritos vão participar de treinos semanais na Vila Olímpica, em no Bairro de Rio Doce, em Olinda. O sub-15 treinará todas as terças, e o sub-17 às quintas, sempre das 14 às 17h30. Todo o processo é gratuito.

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Mais informações com o coordenador técnico do futebol de base, Moacyr Fernandes pelo número: 99872-8685. A sede do Náutico fica localizada na Avenida Conselheiro Rosa e Silva, 1086, Aflitos.

As categorias de base do Santa Cruz começaram os trabalhos visando esta temporada na última segunda-feira (19). Entre as novidades durante as apresentações, está a chegada do ex-jogador Dutra. O ex-atleta comandará a equipe Sub-20 do clube coral. O ex-lateral esquerdo falou sobre sua expectativa para esse novo momento em sua carreira. 

"Me preparei, antes de tudo. Não só por ter jogado. É preciso se atualizar, se preparar para uma função que é tão importante, um desafio como esse. Quando me foi feito o convite e me falaram sobre o desafio e os desejos do clube, o projeto de forma integrada, aceitei com muito prazer. A meta é dar um retorno para o profissional o mais rápido possível", disse o novo treinador de acordo com informações do site oficial do Santa Cruz.

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"Se você quer revelar jogadores, você precisa lutar para ser campeão, para disputar títulos na base. Queremos entregar os atletas preparados para essa etapa profissional, mas que ao mesmo tempo, esses atletas cheguem ao profissional já experientes, já tendo conquistado títulos", finalizou. 

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Os investimentos nas categorias continuam rendendo bons frutos ao Leão. Agora foi a vez da Seleção Brasileira sub-15 ter um representante rubro-negro. Trata-se do zagueiro Pedro Lucas, que chegou ao clube em 2014 por meio de um projeto e agora poderá representar o Brasil o Campeonato Sul-Americano, na Argentina.

"É um sonho sendo realizado. Agradeço muito ao Sport pela estrutura que me dá para que eu possa fazer meu trabalho e conseguir isso. Fico muito feliz, pois terei a oportunidade de fechar o ano com chave de ouro, indo para o Sul-Americano com a Seleção. Vamos em busca do título e irei dar o meu melhor", prometeu o jovem.

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Nascido em Engenho do Meio, Zona Oeste do Recife, Pedro faz parte do grupo que irá defender o título de atual campeão do torneio. Começando no dia 6 de novembro, às 22h (horário de Brasília), quando a Amarelinha encara a Bolívia, em Mendoza. "A responsabilidade é grande, mas ao mesmo tempo é boa. Espero fazer uma ótima competição e quando entrar nos jogos dar o meu máximo. Quero representar bem meu estado, que é muito querido, e o Sport, que é um clube que me apoiou e me ajudou muito", afirmou.

O Grupo B, do qual o Brasil faz parte, ainda conta com Equador, Peru, Venezuela e Croácia, que foi convidada pela UEFA, assim como a República Tcheca, do Grupo B. Confira a distribuição das seleções no campeonato:

Grupo A

Argentina

República Checa

Uruguai

Colômbia

Paraguai

Chile

Grupo B

Brasil

Croácia

Equador

Bolívia

Peru

Venezuela

Promovido ao time profissional no final da temporada passada, Léo Cotia não parece fazer parte dos planos do Santa Cruz. Ao menos é o que o pai do jogador, Antônio Augusto, estaria acusando ao Portal Cotia Agora, da cidade onde o jogador cresceu. Segundo a publicação, o atleta, que foi emprestado ao Frei Sergipano-SE, acabou afastado do grupo em seu retorno sem receber os salários há mais de 9 meses, incluindo pagamentos da base e elenco principal. A diretoria coral confirmou que existe um atraso, mas negou que teria excluído o atacante dos treinos.

Sem oportunidades na equipe do técnico Vinícius Eutrópio, o jovem atacante de 21 anos foi emprestado, junto ao zagueiro Thawan, ao Frei Sergipano, para ganhar experiência. O problema é que Léo voltou antes do esperado, pois o clube de Sergipe não tinha estrutura para abrigar os atletas e, de acordo com a publicação, foi proibido de ser reintegrado ao grupo coral, inclusive perdendo treinamentos. Após um mês, foi liberado para malhar no clube por conta própria.

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Diz ainda a matéria do site, que o Santa deve seis meses de salário do Sub-20, além de três meses de contrato profissional, férias e décimo terceiro, o que estaria abalando o atleta que agora mora com a família da noiva. O atacante chegou no clube em 2016 e participou do vice-campeonato do Pernambucano Sub-20. Destaque na campanha, passou a integrar os profissionais para que o Tricolor tivesse atletas suficientes para encarar o São Paulo, na última rodada do Brasileiro. Teve o vínculo renovado e acabou emprestado no início da temporada.

Diretoria nega versão publicada

Em contato com o LeiaJa.com, o coordenador técnico do Santa, Jomar Rocha, rebateu as acusações da matéria. Segundo o dirigente, o atleta está com os salários atrasados, mas em nenhum momento foi impedido de treinar no clube.

"Quando o Santa Cruz já impediu alguém de treinar? Ele foi emprestado ao Frei Sergipano porque o Vinícius já tinha um número de atletas em mente para trabalhar nas competições e ele não estava nesse grupo. É natural, por isso, estávamos buscando um clube para emprestar o Léo. Em nenhum momento o Santa impediu que ele treinasse e ele tem contrato conosco", afirmou.

Jomar confirmou que os salários do atleta estão atrasados, mas não se deve ao fato de pensar em descartá-lo do elenco. "O grupo inteiro do Santa está com salários atrasados do ano passado, isso não é novidade. Já foi divulgado publicamente, não é segredo que a diretoria está correndo para bancar os vencimentos e com muito esforço tem conseguido quitar aos poucos. Ele é um jogador jovem, por isso sente mais esse período", disse.

O dirigente diz que irá procurar mais detalhes sobre a situação do atacante, mas acredita que a situação foi piorada pela expectativa da família com a carreira de jogador. "Tem que ter paciência. Nós queríamos que ele tivesse mais experiência e por isso buscamos equipes parceiras para mandar ele por empréstimo. O Léo teve apenas uma partida no ano passado entre os profissionais", destacou. Léo realizou a pré-temporada com os profissionais e teve o contrato definitivo com o Santa Cruz publicado no Boletim Informativo Diário da CBF no dia 23 de janeiro de 2017.

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As divisões de base do Sport seguem recebendo destaque na seleção. Agora o Leão emplacou três atletas na convocação para os treinos na Granja Comary que começam no próximo domingo (28). Nesta sexta-feira (26), foram anunciados 23 atletas para a primeira semana de trabalho com jogadores nascidos em 2002. Gabriel Lima (goleiro), Pedro Lucas (zagueiro) e Mateus (atacante) seguem junto aos demais para o Rio de Janeiro.

O período de atividades diz respeito ao Sul-Americano Sub-15 de 2017 que ainda não tem data e local definidos. Na semana seguinte, haverá outra convocação, esta com 22 atletas que terão os nomes divulgados na sexta-feira (2). Este primeiro trabalho será conduzido pelo técnico Paulo Victor Gomes, convocado do Sub-15 do Palmeiras, e pelo técnico Guilherme Dalla Déa. 

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Para o gestor executivo da base leonina, Genivaldo Cerqueira, essas convocações só mostram que o trabalho está no caminho certo. "Tudo isso faz parte de um planejamento bem elaborado em conjunto com o Clube. Estamos executando o projeto com muita responsabilidade profissional, desde 2015. Isso vale para todos que compõem a base do Sport", comentou. Conira a lista completa:

Goleiros

Cristian - Atlético Mineiro

Gabriel Pereira - Grêmio

Gabriel Lima - Sport

Zagueiros

Alysson - Cruzeiro

Pedro Lucas - Sport

Félix - Internacional

Henri - Palmeiras

Laterais

Yago - Grêmio

Gustavo - Palmeiras

Riquelme - Vasco da Gama

Eduardo - Vitória

Meias

Daniel - Flamengo

Sandry - Santos

Diego - Vitória

Giovanni - Santos

Reinier - Flamengo

Gabriel Vieira - Palmeiras

Atacantes

David Henrique - Corinthians

Kaká - Fluminense 

Alejandro - Cruzeiro

Mateus - Sport

Vinicius - Palmeiras

David Rodrigues - Santos

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Promessa do Sport, o meia Éverton Felipe acertou a renovação contratual com o Leão até o final de 2022 na noite desta quarta-feira (15). Atleta e direção já vinham em negociação desde o início da temporada, quando o jogador mostrou desejo de seguir na equipe neste ano. Formado na base rubro-negra, mas com passagem de um ano pelo Internacional-RS, o jovem de 19 anos já tinha vínculo com o clube até 2020.

O acerto entre as partes foi confirmado pelo executivo de futebol, Alexandre Faria, enquanto o Sport enfrentava o Belo Jardim pelo Campeonato Pernambucano. A renovação segue a linha da direção neste início de ano de firmar longos contratos com seus atletas como Diego Souza (até 2018), Rithely (até 2020) e André (até 2022). Com o novo contrato, Éverton recebe um aumento salarial, e com isso, consequentemente também tem o valor da sua multa rescisória aumentado.

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Éverton Felipe acumula ao longo das duas últimas temporadas 60 jogos com a camisa do Sport, tendo marcado quatro gols até o momento. Nesse período também foi convocado para a Seleção Brasileira de base em três oportunidades, porém não chegou a disputar nenhum jogo oficial com a amarelinha. No início deste ano, o Ajax, da Holanda, chegou a procurar pelo jovem, mas os valores não agradaram ao rubro-negro.

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O Santa Cruz confirmou nesta quarta-feira (8) o empréstimo de dois jogadores do seu elenco profissional ao Frei Paulistano, de Sergipe. Os jovens Thawan e Léo Cotia, recém promovidos da base coral, mas que vinham recebendo pouco espaço por parte do técnico Vinícius Eutrópio irão atuar pelo time sergipano até o final do estadual. Ambos já passam a integrar o elenco da nova equipe já nesta semana.

O coordenador técnico do Santa Cruz, Ataíde Macedo, avalia que o empréstimo de ambos será bom para ambas as partes, tanto para os jovens ganharem experiência, como para o tricolor que dará visibilidade aos atletas. “São meninos que hoje, dentro do nosso contexto de planejamento, não vinham sendo aproveitados. Nada melhor que esses meninos darem continuidade ao trabalho deles disputando uma competição onde vão ser utilizados e ter visibilidade. Vamos estar acompanhando, já que fizemos uma parceria com o Frei Paulistano, emprestando eles até o fim do estadual”, comentou o dirigente.

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Entre os dois, o mais ‘experiente’ era o atacante Léo Cotia, que já trabalhava entre os profissionais desde o final de 2016. O jogador de 20 anos, chegou para a base coral após boa passagem pelo Taboão da Serra, de São Paulo. Já Thawan, que é natural de Alagoas, está no Recife desde 2012, quando defendia a base do Náutico. Neste ano ele disputou a Copa São Paulo de Futebol Jr. Pelo Santa e foi um dos destaques da equipe.

Ambos irão encontrar outro atleta ex-coral no Frei Paulistano, o atacante Carlinhos Bala. O jogador foi anunciado no início do ano pela equipe sergipana como grande reforço do time para a temporada. 

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Após a participação na Copa São Paulo de Futebol Jr., o Náutico fará reformulações nas suas categorias de base visando um maior aproveitamento dos jovens na equipe profissional futuramente. O clube anunciou nessa quinta-feira (26) que dois integrantes da comissão técnica do time principal irão assumir a categoria sub-20. Dudu Capixaba substitui Márcio Galuppo no comando técnico da equipe e Mauro Branco será o coordenador técnico das divisões de base.

O objetivo é o de integrar a equipe sub-20 aos mesmos trabalhos desenvolvidos no time profissional, diminuindo assim as mudanças da transição para os jovens. O diretor das divisões de base, Breno Caldas, além de pontuar essa intenção, também destaca o apoio do departamento de futebol profissional em ceder dois dos seus integrantes. “Queremos diminuir cada vez mais a distância da base para o profissional. Dudu Capixaba e Mauro Branco dispensam comentários. Estamos trazendo os dois para fortalecer a base e dar frutos para a equipe principal no futuro. Agradeço o apoio do Departamento de Futebol profissional por ter cedido os funcionários para este projeto”, comentou ao site oficial do clube.

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Dudu Capixaba retorna às categorias de base do Náutico, onde já trabalhou entre 2011 e 2014, sendo auxiliar do técnico Sérgio China. Ele ainda acompanhou o técnico nos trabalhos no Salgueiro e ABC, retornando ao Timbu em 2016 para ser analista de desempenho do time principal. Aos 32 anos, ele relembra do início vitorioso que teve na equipe e busca repetir a fórmula, agora como técnico. “Quero resgatar a trajetória vitoriosa que a base tinha, buscar novos atletas na região e revelar para o profissional. Vou analisar jogadores por todo o Brasil para integrar ao Náutico. E a minha passagem pelo profissional vai ajudar a aproximar ainda mais as categorias. Só tenho a agradecer ao Náutico pela oportunidade”, exaltou o profissional.

Já Mauro Branco também já vem de um trabalho de longo prazo no Náutico. Ele está no clube desde 2012, quando foi contratado para ser supervisor de futebol. Antes disso, já tinha passagens por Cabense e América-PE como auxiliar técnico. Assim como Dudu, ele ressalta que chega às categorias de base com um projeto montado. “Temos um projeto a ser implantado que é resgatar a força da base do Náutico, torná-la sólida e vitoriosa. O foco do nosso planejamento é a captação de novos atletas e a participação de competições. Estarei sempre com as equipes do Sub-15, 17 e 20. Nosso objetivo é alinhar todas as categorias para integrar ao profissional. Queremos promover competições na Região Metropolitana do Recife e em cidades próximas, além de fazer excursões para descobrir novos valores”, pontuou sobre algumas das ideias que pretende implementar no time. 

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Faltando poucos dias para o início do Campeonato Pernambucano, a diretoria do Sport já garantiu que quer utilizar um time formado por jogadores da base no Estadual. Decisão que inclusive foi um dos pontos de grande discussão da campanha de eleição de Arnaldo Barros para a presidência do clube ao final do último ano, motivando até uma manifestação contrária do presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho. Nem o técnico Daniel Paulista será presença garantida em todas as partidas que a equipe for realizar nos duelos no interior do estado, como já afirmou Gustavo Dubeux. Seria essa, na teoria, uma chance de revelar novos talentos para o Rubro-Negro.

Para os torcedores mais antigos do Leão é possível recordar uma situação semelhante e que deu muito certo para o clube. Em 1994, com uma equipe em sua maioria formada por jovens jogadores, o Sport chegou a conquista do Pernambucano, da Copa do Nordeste e além de grande desempenho no Brasileiro. Um time formado por Sandro, Givaldo, Dario, Chiquinho, Juninho, Leonardo que se tornou uma das referências para os rubro-negros e que na época foi elogiado até pelo técnico Telê Santana, que comandava o São Paulo. Ou até o time de 2000, que também contava com jovens promessas como Nildo, Cléber Santana e Bosco.

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O Portal LeiaJá, então, procurou saber o que os integrantes dessas equipes campeãs acham da intenção da direção do Leão de mandar a campo um time composto por jogadores formados no Sub-20 e Sub-17 do Sport. E todos eles adotaram o mesmo discurso, que nos moldes em que o clube está pensando em lançar os atletas, muitos valores podem acabar se perdendo diante da grande pressão por resultados que será exercida sobre eles. Até mesmo a desvalorização do Estadual, citada pela atual diretoria, é criticada pelos ex-atletas que veem a atitude como vaidade de dirigentes.

Nildo, um dos destaques da equipe entre os anos 1998 e 2004, é um dos mais críticos a decisão tomada pela atual gestão, comandada por Arnaldo Barros e Gustavo Dubeux. “O objetivo não é revelar jogadores, o objetivo é acabar com o Pernambucano”.  O ex-zagueiro Sandro concorda com a visão e complementa. “Isso é porque o Pernambucano não rende dinheiro, e como não rende o dirigente não quer saber, eles querem saber apenas do dinheiro”. Fotos a seguir são de Chiquinho, Sandro e Nildo.

A visão tida por todos eles é de que aqueles times engrenaram apenas por ter jogadores mais experientes em conjunto com os jovens, o que garantiu apoio para que os talentos despontassem e os títulos viessem. Confira as opiniões dos ex-atletas do Leão:

Nildo: “Acho totalmente errado porque o objetivo não é revelar jogadores, o objetivo é acabar com o Pernambucano por uma briga de vaidade, de orgulho. Não acho isso correto. Não está se fazendo isso com os atletas que realmente merecem uma oportunidade. Sou a favor de colocar os meninos para jogar, mas pelas circunstâncias que estão por trás disso é que eu não concordo.”

Chiquinho: “Tem que ter uma mescla, não tem que utilizar o time todo de júnior para disputar o Campeonato. Os garotos têm que ter um suporte. Você colocar o time de júnior no campeonato profissional é uma responsabilidade grande, agora você mesclar esses jogadores com quem já está, eles vão se sentir mais confortáveis, vão se adaptar mais rápido ao torcedor e acho que essa junção de fatores  pode facilitar a adaptação.”

Sandro: “Eles têm é que colocar o time profissional titular para poder dar a liga que os treinadores tanto falam, para dar tempo para o Daniel Paulista trabalhar o time titular. Porque chega na Série A, aí vem o time todo desentrosado, ninguém sabe quem é quem porque muitas vezes os jogadores tem nome, mas vem para cá e não conseguem render. Mas ele não vai render dentro do Pernambucano, e ai você tem tempo de organizar. No momento que você coloca o time para jogar dentro do brasileiro só, aí não tem tempo de recuperar mais não, jogador está mal já era, vai ter que morrer com ele. Então tem que jogar com profissional, e quem for da base e tiver talento bota para jogar junto com os caras. Tem que mesclar nada não, tem que colocar apenas quem tem talento para jogar. Isso de usar sub-20 é apenas conversa furada.”

Você vem de um time com grandes destaques formados na base, o que ajudou aquela equipe a engrenar?

Dario: “Naquele time de 94 tínhamos jogadores experientes, que já tinham despontado em outras equipes, como no caso do Dedé, do goleiro Jeferson. Tínhamos jogadores campeões também no ano anterior como o Ataíde, aí depois entrou a garotada com Chiquinho, Juninho e abrilhantou aquele time. Naquela época eu já tinha disputado o Paraibano pelo Treze e isso facilitou, foi uma mescla com nomes mais experientes. Acho que se tiver uns oito garotos, mas quatro ali mais experientes já ajuda bastante a garotada.”

Givaldo: “Apesar de a maioria ser da base, não foi todo mundo da mesma época. Eu mesmo era mais antigo, vim de 91 com Hélio, Moura... Já estava há algum tempo no clube. São jogadores que mesmo tendo vindo da base já eram formados, tinham experiência em outras equipes, e isso foi o motivo do sucesso. Juntou a experiência com jogadores mais novos, como Juninho e Chiquinho. Também tínhamos uma união muito forte e acho que isso foi um dos fatores importantes para dar certo. Na época Telê até chegou a dizer que éramos o ‘Carrossel do Nordeste’, porque goleamos o Botafogo, o São Paulo, fomos campeões pernambucanos, da Copa do Nordeste. Particularmente acho que aquele time está entre os três ou quatro melhores de todos os tempos. A situação é diferente de agora que querem colocar só o sub-20 para jogar.”

Nildo: A coragem do treinador de colocar os meninos para jogarem e a necessidade do momento. Na época o clube não tinha dinheiro então disseram vamos colocar o que temos e aí eles foram surpreendidos porque o time tinha muita qualidade.

Como foi o seu processo de transição até o profissional?

Givaldo: “Na minha época tive que passar quatro anos na base e a base tinha como parâmetro o time de 87. Vi aquela turma jogar Betão, Ribamar, entre outros. Então além de ter boa base, tínhamos uma boa experiência porque tínhamos treinamento da base com o profissional. Aquilo ajudou muito. Também fez parte da nossa transição ser emprestado para o Santo Amaro, o antigo Vovozinha, eu, Dinho e o Lopes. O Sport para dar maturidade para gente nos emprestou, e disputamos um pernambucano lá, depois chegamos no profissional. Esses são fatores que acho importantes de se fazer, empresta, coloca na vitrine e depois pega de volta. Só treinamento e disputar campeonato de base não dá muito certo.”

Sandro: “Cheguei no infantil do Sport, com 15 anos, e ai foi feito uma base com Pedro Manta, Zé Carlos, Fernando Lira, foram três anos lá e saí direto do infantil para o profissional. Minha estreia foi desse jeito, cheguei para treinar no júnior e dois jogadores do profissional tinham se machucado, aí mandaram eu treinar no profissional. Quando cheguei lá, não desci mais, fiquei no profissional direto, isso com 18 anos e no mesmo ano estreei contra o Palmeiras na Ilha com 35 mil pessoas. Com 19 anos eu já era capitão do Sport.”

Nildo: “O que me ajudou na transição para o profissional foi o Porto ter acreditado em mim e ter me vendido e o Fluminense do Rio ter acreditado em mim e ter me comprado. Só vim para o Sport depois, e essa experiência anterior me ajudou muito. Eu tive que sair do Estado para mostrar que tinha condições de jogar no Sport.”

Acredita que o time Sub-20 está preparado para uma possível pressão que acontecerá na Ilha?

Chiquinho: “Acredito que eles estão prontos a partir do momento que têm o entendimento que começaram a trabalhar no clube de massa como o Sport. Mesmo não estando inseridos nesse contexto de oportunidade no time profissional, eles convivem com isso, entendem. Acho que é a oportunidade é dada pela competência e esses meninos têm que se sentirem capazes, porque eles estão atuando num clube de referência no Estado e no Nordeste, em relação a estrutura, então acredito que estão sim, e se não estiverem, tem que ficar preparados para encarar o desafio.”

Dario: “Quando o jogador tem personalidade, não tem esse negocio de sentir pressão. Ele joga embora independente de pressão. Nada é fácil, mas é preciso que o cara tenha personalidade, se não tiver é melhor ir fazer outra coisa. Agora, claro que vão precisar do apoio de jogadores mais experientes.”

Nildo: “Não vi os garotos jogarem, então não posso julgar, mas acho que pegar os meninos e jogar para uma cobrança totalmente desnecessária é precipitado. Se mescla, coloca jogadores experientes, porque comigo foi assim, dá mais tranquilidade para eles. Quando você está iniciando um trabalho jogando ao lado de um cara mais experiente, que dá apoio, a coisa flui muito mais rápido do que você pegar todo mundo sem experiência nenhuma e jogar para as feras. Um menino pode ter muito talento, só que para ele desenvolver vai ter que estar do lado de um Diego Souza, de um Durval, de um Magrão, ele não tem que estar do lado de outro juvenil para suportar essa pressão. Se não, quem é que vai assumir a responsabilidade? Ao invés de ajudar os meninos, vai acabar prejudicando.”

O Pernambucano é a competição ideal para colocar os garotos da base para jogar?

Givaldo: “Do jeito que está o Pernambucano acho que sim, é o ideal para lançar jogadores. Eu disputei o Pernambucano e era quase um brasileiro, porque havia muita disputa, paixão, mas agora acabaram com o campeonato. Ficou reduzido, as equipes pequenas praticamente não aparecem mais. Então da forma que está sendo feito acho importante dar experiência a alguns jogadores jovens. Colocar cinco ou seis da base e o restante do profissional para que dê maturidade ao time.”

Sandro: “Na minha estreia pelo Sport eu tinha 18 anos, foi contra o Palmeiras, na primeira divisão com 35 mil pessoas. Não tem hora certa para estrear. Se for bom jogador, pode ser brasileiro ou Copa do Mundo, tem que botar para jogar. Não tem que ser uma obrigação colocar para dizer apenas que esta colocando jogador da base, eles têm que ter qualidade, se não tive qualidade, aí não adianta colocar para jogar, para não queimar o rapaz e também não prejudicar o clube. Não concordo com isso de usar o pernambucano para laboratório, tem que entrar para jogar sim, ser campeão e colocar os caras para jogarem. Vim de uma geração onde fomos campeões da Copa do Nordeste e Pernambucano, fizemos também um grande trabalho no Brasileiro, nos classificando para as finais com toda base vindo jogando de titular do Estadual.”

Chiquinho: “O Sport sempre revelou jogadores e pela necessidade do clube, que terá um inicio de ano totalmente diferente, com poucas contratações e a gente vê a base do Sport se destacando nos últimos dois, três anos. É uma oportunidade que você tem pela manutenção do treinador, pela filosofia dele, por conhecer bem a base. Acho que o Sport pode atingir metas mantendo essa garotada. Acho que esse é o momento de você tentar maturar esses jogadores que já estão numa fase de término do ciclo de juniores. É a chance de dar oportunidade a garotada, o torcedor entender esse momento também, e nada melhor que o pernambucano.”

Você concorda com a diretoria do Sport sobre a importância do Pernambucano?

Chiquinho: “Para mim tem importância sim, há uma rivalidade. Agora essa importância depende do planejamento que a equipe vai adotar. O Sport tem que adotar um planejamento sequencial, não usar o pernambucano como laboratório. Acho que tem que contratar, fazer uma mescla com a garotada da base porque você tem duas ou três competições simultâneas. A partir do momento que você consegue fazer uma campanha convincente nesse inicio, dá uma tranquilidade e um respaldo perante o torcedor e a própria imprensa.”

Dario: “O Pernambucano é importante sim, é uma rivalidade antiga que o torcedor gosta e tem muita tradição. Acho que todos os estaduais são assim. Então, não tem porque você não dar importância ao pernambucano. Se o clube já começa com esse pensamento é porque ele quer tirar a responsabilidade de fracassos desde o início. É do Estadual que você já consegue fazer uma base para o campeonato brasileiro.”

Givaldo: “Acho errado o que a diretoria do Sport vem fazendo com o Pernambucano. O campeonato tem uma historia, tem uma rivalidade entre quem tem mais títulos. Acho que tem como conciliar as competições, a quantidade de atletas que tem no clube tem como conciliar. Tive a oportunidade de ser quatro vezes campeão pernambucano e para mim é um orgulho.”

Nildo: “O Campeonato Pernambucano sempre foi importante. É uma tradição do Estado. Porém, você vê que os campeonatos por aí e estão quase todos acabados porque os dirigentes não se entendem com a federação, a federação não se entende com os clubes. É um campeonato que abre portas de trabalho para vários atletas.”

Sandro: “O Pernambucano não deixa de ser um título. Perdeu um pouco da graça, porque é um hexagonal, mas se tu não conquista, tu manda meio elenco embora e o treinador também, sempre acontece isso. Se você não dá valor a um campeonato desses, porque tu vai mandar os caras embora? Então, mesmo sem graça tem que colocar os titulares para jogar para ser campeão. Eles dizem isso porque não rende dinheiro, e como não rende o dirigente não quer saber, eles querem apenas o dinheiro.”

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Assim como Santa Cruz e Náutico, o Sport confirmou nesta sexta-feira (13) que alguns dos atletas que integraram o elenco do time na Copa São Paulo de Futebol Júnior irão compor a equipe profissional nesta temporada. Ao todo, sete nomes passarão a ser comandados por Daniel Paulista neste sábado (14). São eles: o goleiro Lucas, o zagueiro Adryelson, o lateral Caio, o volante Fabrício, o meia Pardal e os atacantes Juninho e Wallace.

Todos foram vistos de perto por Daniel Paulista, que acompanhou algumas partidas da equipe sub-20 no torneio em São Paulo. Após analisar individualmente o desempenho de cada um, o técnico do Leão acredita que todos poderão ter um ganho de experiência muito maior entre os jogadores mais experientes. “São jogadores importantes e que já demonstraram seus talentos na base. Estamos trazendo para que eles sejam observados no nosso elenco, aproveitem uma estrutura melhor e convivam com atletas renomados e experientes”, declarou ao site oficial do clube.

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Todos, a partir de então, já ficam à disposição do técnico para o confronto da Taça Ariano Suassuna, que será realizado no domingo (22) da semana que vem. De acordo com Daniel, todos os jovens poderão ter oportunidades no profissional, por isso o momento será de preparação para eles. “É hora de se preparar, pois a oportunidade vai aparecer na hora certa e eles precisarão estar prontos para agarrá-la”, complementou.

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Ainda sem conseguir fechar a contratação de um lateral esquerdo, o Náutico vem encontrando a solução para a posição nas categorias de base. Assim como na direita, que conta com Joazi e Davida, a esquerda por enquanto tem como opções para Dado Cavalcanti, João Paulo e Manoel, esse último recém-promovido ao elenco principal. Com um vasto currículo, apesar de jovem, ele espera agarrar a oportunidade no profissional e mostrar ao técnico que não há urgência na contratação de outro atleta para a posição.

Carioca, Manoel já defendeu quatro equipes durante o período nas categorias de base. Inclusive, já deveria ter chegado ao elenco profissional da equipe anteriormente, na temporada passada sob o comando de Dal Pozzo, mas por problemas contratuais teve de deixar a equipe, retornando apenas agora. “Sou natural de Natividade, no interior do Rio de Janeiro. Já rodei por um monte de clubes, comecei no Coritiba, de lá fui para a Série B do Paranaense, no Arapongas, e vim para cá em 2015, disputei aqui a Copa do Nordeste Sub-20 e a Taça São Paulo, aí fui para o Vasco. Era para eu ter subido para o profissional com Dal Pozzo, mas por algumas situações fui para o Vasco. Somente no final do ano passado voltei para cá”, recordou o jovem lateral.

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Chegando aos profissionais já disputando a titularidade, o atleta garante ter tranquilidade para brigar pela posição e espera aos poucos conquistar a confiança dos integrantes do clube. “Estou com a cabeça tranquila, procuro sempre trabalhar forte para que o treinador confie em mim. Cada vez mais vou dar o meu máximo para ter a confiança da diretoria e da comissão técnica”, pontua.

Se declarando como um atleta de força física, Manoel busca inspiração em dois laterais com passagem pela seleção brasileira. “Sou um lateral de muita força física, gosto de ir para frente, atacar, e também sei defender bem. Minha maior característica é o forte chute. Me espelho muito no Roberto Carlos e no Marcelo, do Real Madrid”, finalizou.

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