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Uma criança de dois anos morreu após ser baleada em um terminal de ônibus na Cidade Universitária (CDU), na Zona Oeste do Recife, na noite da quarta-feira (7). O padrasto da criança, identificado como Jeferson Tavares Conceição, de 34 anos, também foi baleado.

Segundo informações obtidas pela Polícia Civil, ele estava acompanhado da enteada e da esposa no terminal de ônibus quando um desconhecido anunciou o assalto. O padrasto pegou a criança nos braços e correu. Em seguida, o suspeito realizou os disparos. 

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As vítimas foram encaminhadas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá, na Zona Oeste da capital, onde a criança morreu. 

O padrasto foi transferido para o Hospital da Restauração (HR), na área central da cidade. Ele recebeu alta na manhã desta quinta-feira (8). Ninguém foi preso pelo crime até o momento.

Um político da União Democrata Cristã (CDU), partido da chanceler federal alemã, Angela Merkel, foi encontrado morto no terraço de sua casa em Wolfhagen, no centro-oeste da Alemanha, afirmou a polícia. O caso está sendo investigado como homicídio.

Walter Lübcke, de 65 anos, foi encontrado no terraço por um familiar. Apesar de tentativas de reanimação, ele não resistiu aos ferimentos e morreu.

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Segundo o promotor, Horst Streiff, a autópsia confirmou que Lübcke morreu com um tiro na cabeça, disparado a curta distância. A hipótese de suicídio teria sido descartada, e uma investigação de homicídio foi aberta.

"Não há ainda indícios sobre suspeito ou motivo", afirmou a chefe da polícia criminal do estado de Hessen, Sabine Thurau. "Estamos investigando em todas as direções", acrescentou.

Membro de longa data da CDU, Lübcke era o encarregado da região administrativa de Kassel, uma subdivisão do governo estadual de Hessen, há dez anos. Em 2015, ele chegou a receber ameaças de morte depois de defender refugiados.

O político apoiou, na época, a abertura de um abrigo para requerentes de asilo planejado na cidade de Lohfelden. Diante de vaias, ele respondeu que determinados valores precisavam ser defendidos e que todo alemão tinha liberdade para deixar o país se não concordasse com esses valores.

Thurau, afirmou, no entanto, que não há, no momento, uma ligação entre as ameaças de morte e o crime. Não foram dados detalhes sobre a arma usada ou se houve testemunhas. "Essa primeira fase é decisiva para o sucesso da investigação. Não queremos que especulações coloquem em risco a investigação", disse.

Um caminhão derrubou uma placa de sinalização em acidente na manhã desta quinta-feira (24) na BR-101, na Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife. Ninguém ficou ferido no acidente.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o fato ocorreu após o semáforo próximo ao Hospital das Clínicas (HC), no sentido Avenida Caxangá, fechar. O motorista do caminhão, de 28 anos, tentou evitar colidir na traseira de outro caminhão e acabou acessando o canteiro central e atingindo a haste da placa.

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Depois do acidente, o caminhão ficou parado no central e a haste ocupa uma das faixas da rodovia. Por conta disso, o trânsito está lento no local.

O motorista foi autuado por má conservação do veículo, que estava com pneus carecas, e por não possuir o cronotacógrafo, equipamento que mede a velocidade do veículo, a distância percorrida e o tempo de direção. Um guincho é aguardado para retirar o caminhão do local.

 

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Um motorista de caminhão morreu após o veículo colidir com uma passarela na BR-101, em frente ao Colégio Militar, na Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife, na madrugada desta quarta-feira (9). A suspeita inicial é de que o condutor dormiu ao volante.

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O veículo transportava lata de cervejas vazias. Não houve saque. O Corpo de Bombeiros tirou a vítima, identificada como Rafael de Lima Silva, das ferragens. Rafael estava bastante ferido e com esmagamento da perna direita. Ele chegou a ser colocado em uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas faleceu antes de ser atendido em uma unidade de saúde.

O acidente ocorreu no sentido Paulista da rodovia. Informações preliminares indicam que o veículo saiu de Suape com destino a fábricas na região de Goiana, no Grande Recife. 

Inspetores da PRF acreditam que o motorista dormiu ao volante. Um dos indícios é que não há marcas de frenagem na rodovia.

O engarrafamento no sentido Paulista já soma cerca de três mil quilômetros. No sentido oposto, devido a motoristas reduzirem a velocidade por curiosidade, o congestionamento é de aproximadamente 800 metros. A expectativa é que o trânsito esteja liberado antes das 8h30.

Os usuários de serviços públicos agora têm um código de proteção e defesa dos seus direitos e deveres. A lei 13.460 entrou em vigor e determina normas básicas para a prestação de serviços públicos e para a participação dos cidadãos na administração pública.

O Código de Defesa do Usuário do Serviço Público (CDU) estabelece, por exemplo, que os usuários de serviços públicos, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, deverão ter direito à acessibilidade e cortesia no atendimento. Os próprios agentes públicos deverão autenticar documentos, à vista dos originais apresentados pelo usuário. Além disso, fica proibida a exigência de reconhecimento de firma, com exceção dos casos de dúvida de autenticidade, assim como a exigência de nova prova sobre algum fato já comprovado.

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 As instituições públicas também deverão editar e disponibilizar uma Carta de Serviço ao Usuário, com informações a respeito do serviço prestado, tempo de espera para atendimento, prazo máximo e locais para efetuar reclamações, entre outros serviços.

Por enquanto, a lei é válida para União, Distrito Federal, estados e municípios com mais de 500 mil habitantes. Para as cidades entre 100 mil e 500 mil moradores a entrada em vigor ainda levará 540 dias, e para os municípios com menos de 100 mil habitantes levará 720 dias.

O projeto Novo Recife foi aprovado nesta terça-feira (22) em votação no Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU), na Prefeitura do Recife. Ao todo, 21 entidades votaram a favor, duas votaram contra e duas se abstiveram de votar.

Enquanto o redesenhado projeto urbanístico do Consórcio Novo Recife para o Cais José Estelita estava sendo apresentado em reunião, ativistas do Movimento Ocupe Estelita protestavam em frente à sede da prefeitura. Integrantes do movimento social acampavam na calçada do prédio desde a tarde da segunda-feira (21), pedindo o cancelamento da reunião.

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Durante a reunião, alguns representantes se colocaram contra a realização da mesma. Foi o caso dos autores dos votos contra, a Central Única de Trabalhadores (CUT) e o Conselho Regional de Economia (Corecon-PE). Marco Levay, assessor da CUT-PE, chegou a pedir o adiamento da votação para mais tempo de análise do projeto. O pedido foi negado. “Não estão muito claros os critérios das moradias populares, como quem serão beneficiados e onde serão realocados. Precisamos de mais informações”, pontuou Marco Levay.

Ao LeiaJá, a presidente do Corecon-PE, Ana Cláudia Arruda, se posicionou contra o projeto Novo Recife. “Não sou contra a ocupação daquele área, o conselho defende uma ocupação ali. Mas sou contra a questão da verticalização. Acho que 12 torres não cabem naquele lugar. Não cabe nem uma torre ali. Esse projeto quebra a lógica paisagística e temos que lembrar que Recife é uma cidade histórica”, argumentou.

As abstenções foram do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco (CAU-PE) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Pernambuco (Iphan-PE). Segundo Roberto Montezuma, presidente da CAU-PE, seria inadequada qualquer deliberação sobre o projeto enquanto este responde iniciativas federais, como a investigação do leilão do terreno pela Polícia Federal, e a decisão de cancelamento da venda pela Justiça Federal e, em seguida, a suspensão da decisão pelo Tribunal Regional Federal (TRF). “Nos sentimos incapacitados de votar até que estas questões sejam concluídas”, declarou.

A segunda abstenção veio do ex-superintendente e atual técnico do Iphan, Frederico Almeida. “É muito precipitado qualquer pronunciamento porque não temos dados de cinco estudos arqueológicos que devem ser feitos no local”, disse durante a reunião. Um técnico do Consórcio Novo Recife rebateu dizendo que o primeiro estudo foi entregue em novembro e que os demais serão realizados ao longo das próximas etapas.

Quem discursou a favor do projeto foi René Guedes, da comunidade do Coque, que em outras audiências públicas já entrou em debates calorosos contra ativistas contrários ao Novo Recife. “O projeto é enriquecedor dentro de todos os pontos de vista. A gente precisa desse empreendimento porque vai contribuir com toda a cidade, gerando emprego”, explicou Guedes. 

Com a aprovação do projeto, o consórcio terá um ano para entrar com o pedido de alvará de construção. O Movimento Ocupe Estelita já prometeu que vai acionar a Justiça contra a decisão do CDU. “Esse resultado é ilegítimo, ilegal e imoral. Não poderia ter havido esta reunião com todas as pendências já conhecidas. A prefeitura insistiu nisso sem nenhum motivo plausível . Não existe explicação honesta para fazer essa votação no final do ano, com tantas perguntas a serem respondidas e estudos a serem entregues ao Iphan”, criticou o integrante do Movimento Ocupe Estelita Leonardo Cisneiros.

Para o secretário de  Mobilidade e Controle Urbano da Prefeitura do Recife e presidente do CDU João Braga, o resultado do CDU foi um avanço. “São R$ 62 milhões de obras mitigadoras. Discutimos, ampliamos, melhoramos e garantimos 65% de área pública em um projeto privado. Com isso, a gente fez um projeto que vai ter desdobramentos nos bairros de São José e Afogados. Acho que vai ter uma renovação desses bairros”, disse.

O Ocupe Estelita rebate que as tais medidas mitigatórias não estão asseguradas. “Não está escrito no plano urbanístico a transferência para o poder público de 65% da área, como é exigido. Vai acabar sendo uma área privada sem muro, como é nas Torres Gêmeas do Recife, que tem uma ciclovia e um píer, mas se você chegar lá um segurança tira você”, acusa Leonardo Cisneiros.

O movimento Ocupe Estelita promete fazer um protesto na próxima quarta-feira (23) às 16h. O local do ato ainda não definido.

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O Projeto Novo Recife, que prevê a construção de 12 torres residenciais e empresariais no Cais José Estelita, foi aprovado. A votação foi realizada na manhã desta terça-feira (22) durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU).

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Foram 21 fotos a favor, dois contra e duas abstenções. Votaram contra o projeto a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Conselho Regional de Economia de Pernambuco (Corecon-PE).

A reunião estava marcada para o dia 18 de novembro, mas foi cancelada após a Justiça Federal decidir pelo cancelamento do leilão e o Tribunal Regional Federal (TRF) suspender a decisão.

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Diante da manifestação promovida pelo Movimento Ocupe Estelita, que promete manter acampamento durante a madrugada, o Secretário de Mobilidade Urbana, João Braga, se pronunciou a respeito da reunião do Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU).

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A reunião iria acontecer na última sexta-feira (18), mas foi adiada para esta quarta-feira (22), às 9h, na Prefeitura do Recife. Braga afirma que a reunião irá acontecer mesmo após a manifestação. “Nós estamos dentro de todos os procedimentos jurídicos e não temos porque não fazer a reunião”. Ele afirma que a reunião foi remarcada por ter saído uma decisão judicial que permitiu a realização do encontro. 

Na ocasião, estipula-se que a aprovação final sobre o Projeto Novo Recife seja realizada. De acordo com o secretário, o projeto já passou pela aprovação do conselho das cidades, passou pela Câmara e seguirá para o CDU, que conta com trinta integrantes. Ele explica que, após a última reunião, se pediu vistas; por conta disso, foi dado um prazo de 20 dias para que as questões sejam analisadas.

No entanto, entre o último encontro e a presente data, este período já foi expirado. "Quem pediu essa análise vai ser chamado para expor sua opinião, quer seja oral ou escrita, para que se leia ou alguém o faça, caso a pessoa não esteja presente”, explica o secretário sobre a lei do Conselho. No último encontro houve dois pedidos de vistas. Após isso, haverá o momento para a votação por parte de todos os conselheiros. “Nós acreditamos que o projeto foi amplamente discutido, não só pela população como no próprio conselho”, afirma. 

O secretário também afirma que, se amanhã houver algum inquérito feito a partir da Polícia Federal, que invalide o leilão realizado há oito anos, isso vai ter um desdobramento da própria ação da prefeitura, mas por enquanto não há essa questão e, segundo Braga,  “estamos cumprindo todas as formalidades”. 

Em relação ao ato realizado pelos manifestantes do Ocupe Estelita, João Braga afirma ser “democrática qualquer manifestação”. 

Acontece nesta terça-feira (22), às 9h, a reunião do Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU) para a aprovação ou não do projeto Novo Recife, que prevê a construção de 12 torres residenciais e empresariais no Cais José Estelita. A reunião estava marcada para o dia 18 de novembro, mas foi cancelada após a Justiça Federal decidir pelo cancelamento do leilão e o Tribunal Regional Federal suspender a decisão.

O Movimento Ocupe Estelita é contra a realização da reunião. Para Leonardo Cisneiros, integrante do movimento, a aprovação do projeto só deveria ocorrer após o término de todas as pendências judiciais e criminais. Além disso, o ativista aponta que faltam estudos essenciais para a aprovação do desenho. 

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“O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) já declarou que estão faltando cinco estudos arqueológicos. Os conselheiros não têm condição de definir algo desse tipo sem essas informações”, explica Cisneiros. 

A Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano do Recife aponta que esta é só uma etapa e que apenas o desenho está em discussão na reunião da terça. Caso seja aprovado, reforça a pasta, o Consórcio Novo Recife terá que entrar com a licença de construção, que necessitará novos estudos.

A explicação, entretanto, não convence o Movimento Ocupe Estelita. “Eles disseram a mesma coisa na época da aprovação do redesenho do Novo Recife, mas depois disseram que era um direito adquirido, um fato consumado. Além disso, a questão dos estudos do Iphan não pode ser definida depois”, opina o ativista, destacando que saber sobre o valor arqueológico do local é essencial antes de se aprovar tal projeto urbanístico.

Leonardo também lembra que a aprovação do projeto amanhã corta a participação popular desta fase do processo. Na última sexta-feira (18), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou ao prefeito Geraldo Julio e ao secretário de Mobilidade e Controle Urbano João Braga que anulasse a última reunião do conselho, realizada no dia 27 de novembro, devido à falta de participação popular, o que violaria os preceitos do Estatuto da Cidade. O MPPE ainda recomendou que o conselho adote todas as medidas necessárias a assegurar a participação popular em suas reuniões.

Contra a reunião, o Movimento Ocupe Estelita realizará dois atos. O primeiro será nesta segunda-feira (21), na Praça Olavo Bilac, em frente à Câmara dos Vereadores. Já na terça-feira, os ativistas pretendem chegar à Prefeitura do Recife, local da reunião, às 7h e pressionar pelo cancelamento do encontro. Em nota, a assessoria do Consórcio Novo Recife comentou apenas que seguirá os trâmites previstos para análise do Projeto Novo Recife na Prefeitura da cidade. 

Na manhã desta sexta-feira (27), aconteceu a reunião do Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU), na sede da Prefeitura do Recife. A reunião teve a intenção de discutir, com a possibilidade de aprovação, o projeto Novo Recife, localizado no Cais José Estelita. 

Segundo um dos representantes do movimento Direitos Urbanos, na fã page do Facebook, quando foi tentado o ingresso na reunião por parte da população civil vinculada ao movimento, o acesso foi bloqueado e ainda houve reação do policial com gesto obsceno (mostrando o dedo do meio da mão). 

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Confira a publicação da rede social: 

“Esse foi o recado que Geraldo Julio mandou para a população, para a participação popular, para a democracia, para a Constituição. O Estatuto da Cidade, no seu art. 2º, II, garante como diretriz da política urbana a gestão democrática das cidades, com a participação da população nos processos decisórios. E o REGIMENTO INTERNO do Conselho de Desenvolvimento Urbano determina que as reuniões serão aberta, com a participação da população! No entanto, o senhor aí da foto, dando a dedada para quem cobrava respeito ao regimento, se recusou a mostrar a lista dos "convidados", a mostrar a ordem de fechamento do prédio e a dizer como poderíamos negociar com quem deu a ordem. Disse somente que não precisava de lista para barrar a gente, porque ele sabia que nosso nome não estava na lista e a ordem era de barrar a gente. Quem deu a ordem de fechar a Prefeitura? Qual a fundamentação legal da ordem? Como nós, que somos contrários a esta determinação, poderíamos contesta-la se ninguém se mostrou responsável por ela? Isso é absolutamente ilegal, imoral, viola os princípios do direito administrativo, e, no fundo, é um ato covarde. Em outra foto coloco a cara de um dos responsáveis por essa decisão.”

Em nota, a secretaria de segurança urbana se pronunciou sobre o caso:

A Secretaria de Segurança Urbana do Recife informa que o caso será encaminhado à Corregedoria da Guarda Municipal para apuração. A pasta também informa que condena este tipo de comportamento.

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--> Novo Recife volta a ser discutido e movimento protesta

Usuários da linha de ônibus Camaragibe/CDU, que sai do município com destino à cidade universitária, devem ficar atentos as novas opções de deslocamento. O motivo é que a linha circula apenas até a próxima sexta-feira (27). A partir do sábado, será extinta. Os passageiros vão utilizar a integração temporal. A mudança faz parte do processo de racionalização do SEI e do projeto de haver apenas tráfego do sistema Bus Rapid Transport BRT na Avenida Caxangá.

Os passageiros poderão utilizar as linhas convencionais Camaragibe/Derby, TI Camaragibe (Centro) e TI Camaragibe/Príncipe, que transitam pela Avenida Caxangá.  A sugestão é que os usuários desçam nas duas primeiras paradas da via no sentido subúrbio/cidade, e se desloquem até o Terminal Integrado da Caxangá ou para a Av. Afonso Olindense.

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No TI Caxangá, os usuários utilizarão a integração temporal na bilheteria do terminal e poderão embarcar na linha Barro/Macaxeira (Várzea) ou Curado II/Caxangá (BR-232), que atendem à Cidade Universitária. Quem optar por seguir para a Avenida Afonso Olindense também terá como opção a linha CDU (Várzea).

Para garantir o conforto da população, a linha TI Camaragibe (Centro) terá um reforço de 4 veículos, passando a operar com uma frota de 17 ônibus realizando 116 viagens. Com a integração temporal, os usuários que utilizam o Vale Eletrônico Metropolitano (VEM) terão duas horas para embarcar nas opções de ônibus sem pagar uma nova passagem. Mais informações no 0800.081.0158.

A construtora Rio Ave, responsável pelo projeto de um novo empreendimento no terreno do Edifício Caiçara, na Avenida Boa Viagem, ainda não sabe quando reiniciará as obras de demolição do antigo imóvel. A assessoria da construtora afirmou que, até o momento, não há posicionamento oficial da empresa sobre a decisão da 5ª Vara da Fazenda Pública, publicada na última sexta-feira (13), no Diário Oficial do Estado. 

Construído no final da década de 1930, o histórico Edifício Caiçara foi protagonista de muitos debates impulsionados pela mobilização social. Na sexta-feira, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) revogou a liminar que impedia a demolição do imóvel localizado na Avenida Boa Viagem, no bairro do Pina. A decisão foi do juiz Marcone José Fraga, da 5ª Vara da Fazenda Pública. 

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“Desapontamento. É com este sentimento que recebemos a notícia. A luta torna-se desigual quando um grupo de especialistas se mostra insensível à conservação e mais ligado ao interesse os empreendedores”, apontou o professor de Arquitetura e membro do Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU) do Recife, Tomás Lapa. O docente lastima que parte da população não consiga compreender o real valor do imóvel para a vida da cidade.

“Desde o século XIX, William Morris, fundador da sociedade de proteção dos edifícios antigos na Inglaterra, dizia que devemos preservar não só os grandes monumentos, mas também a pequena arquitetura. O Caiçara não pode ser comparado com as pirâmides do Egito nem o Museu do Louvre, absolutamente. Mas ele é um testemunho de um estilo, de uma época e é, sim, memória importante”, assegurou Tomás Lapa, ao lamentar a determinação judicial. 

No texto publicado no Diário Oficial, o juiz Marcone Fraga afirma que devolve a “autoridade das licenças concedidas para a demolição do prédio” para a Rio Ave, construtora responsável pela obra. O magistrado registrou, no documento, que o edifício Caiçara “trata-se apenas de um prédio velho e não de um prédio histórico. Não há que se confundir velharia com historicidade. Daí que não se vê qual a importância arquitetônica do Edf.Caiçara para o patrimônio histórico, artístico e/ou cultural da cidade do Recife, não há nada ali que representante um tempo que deva, em outro tempo, permanecer”. 

O Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU) do Recife se reuniu, nesta sexta-feira (25), para discutir a construção de torres habitacionais, na Rua da Aurora, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. A discussão foi no 12º andar da sede da Prefeitura do Recife (PCR), no Cais do Apolo.

O projeto intitulado Jardins da Aurora, da Moura Dubeaux, prevê que sejam erguidas cinco torres residenciais, sendo duas de alto padrão, com 47 andares, e três para classe média, com 36 andares, e apartamentos de um, dois e três quartos.

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Para o secretário de Mobilidade Urbana, João Braga, que presidiu a reunião, a proposta pode significar o ressurgimento do bairro de Santo Amaro. “Isso representa a expansão da cidade. O bairro de Santo Amaro está sendo descoberto e acabando com a cara de ser bairro de cemitério e favela”, afirmou. 

O projeto foi protocolado na prefeitura no começo do ano passado, no entanto, alguns representantes de entidades, como Direitos Urbanos, pedem que o processo seja analisado como um todo, e não por partes. “A prefeitura continua analisando isoladamente cada projeto, sem pensar a cidade como um todo. É pensar todo impacto de mobilidade, ambiental e ventilação de maneira integrada”, afirmou Leonardo Cisneiros, um dos membros do DU.

Ainda segundo ele, faltou a população ser chamada para discussão. “Esse projeto entrou em pauta de votação de uma hora para outra. A primeira vez que a sociedade formalmente tem conhecimento dele é hoje”, disse. O projeto volta a ser discutido no dia 14 de novembro, devido a pedidos de vistas de integrantes da mesa. O encontro ocorre na Prefeitura do Recife. 

Representantes de 13 grupos e instituições estão na sede da Prefeitura do Recife (PCR) aguardando o pronunciamento do prefeito Geraldo Julio a respeito da solicitação de uma audiência pública. Os integrantes desejam discutir com o gestor municipal o Projeto de Lei (PL) 25/2013 que propõe alterações no Sistema de Planejamento Urbano do Recife.

De acordo com a integrante do Grupo Direitos Urbanos, a arquiteta Cristina Gouvea, o PL sugere a mudança de gestão do Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU), que desde 1983 é atribuída a Secretaria de Planejamento Urbano. “A sugestão é que o conselho seja vinculado à nova Secretaria de Mobilidade de Controle Urbano, criada na gestão do atual prefeito”, explicou.

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O projeto também propõe a inclusão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e do Conselho de Arquitetura e Urbanismo na composição do CDU. Para os representantes, as propostas da PCR escondem uma substancial alteração no modelo de gestão da política urbana do Recife.

“Essa mudança fere o artigo 209 do Plano Diretor, que diz não ser necessária a reforma. E para realizar essa troca seria indispensável consultar a sociedade, mas neste momento esse procedimento não faz sentido”, explicou Gouvea.

O documento protocolado nesta sexta-feira (16) na PCR solicita a audiência para que os representantes dos grupos e instituições envolvidas no caso peçam a retirada da PL da Câmara dos Vereadores. “A medida é irregular diante no Plano Diretório. Queremos que a CDU continue sob o comando da Secretaria de Planejamento Urbano, como sempre foi”, concluiu Gouvea.

 

 

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Um dos longas mais aguardados do Cine PE deste ano não tem atores famosos e aborda um tema corriqueiro dos recifenses. O filme Rio Doce-CDU, da cineasta Adelina Pontual, foi exibido na noite desta segunda (29), no Teatro Guararapes, que fica localizado no Centro de Convenções.

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“A expectativa é muito grande. Afinal, o longa vai estrear em frente em uma das paradas que o ônibus passa”, afirmou a Adelina antes do filme ser exibido. Rio Doce – CDU narra o cotidiano de uma linha de ônibus que atravessa Recife e Olinda através de falas dos personagens que permeiam todo o percurso, seja no Mercado da Madalena ou na Praça do Carmo.

O documentário, que foi produzido durante uma semana, transmite a impressão vivida por nove mil pessoas que diariamente dependem do transporte público para se locomover, com momentos de drama e comédia. “Moro em Olinda e pego todos os dias esse ônibus. Parece uma família. Na verdade, críamos um laço afetivo entre as pessoas que transitam nele. Principalmente nós estudantes que pegamos ele tarde da noite para voltar para nossas residências. Comemoramos aniversário e tudo mais dentro dele. O motorista e o cobrador, que são sempre os mesmos, também entram na festa. Até grupo no facebook temos”, contou o estudante de Turismo Rogério Holanda que foi ao festival só para assistir o filme.

Além do longa-metragem, a noite também foi marcada por três curtas de temas. Entre eles, o que mais chamou atenção e foi bem aplaudido o Fim do filme (SP), de André Dib, retratou a história de funcionário de uma videolocadora que sempre acabava revelando o final dos filmes aos clientes. Após ser surpreendido com uma cliente que aluga sempre o mesmo filme, os dois passam a debater nas madrugadas o que quer dizer o final desse filme.

O Cine PE continua até esta quinta (2), quando premia seus vencedores. O LeiaJá acompanha de perto e estará presente em todos os dias do evento.

 

O secretário de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, João Braga, ao conceder entrevista a um blog local afirmou que na próxima semana vai colocar na internet documentos da Prefeitura do Recife sobre os projetos e decisões do Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU).

O secretário falou sobre o assunto após sair de uma reunião que discutiu junto ao Governo do Estado uma maneira de reconstruir as calçadas no Centro do Recife. Segundo Braga, os projetos apresentados à Dircon e seus pareceres técnicos dos órgãos responsáveis serão informados a população.

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O tema das calçadas tem gerado polêmica, pois atualmente a responsabilidade está nas mãos dos proprietários dos imóveis e alguns parlamentares, como é o caso do vereador Raul Jungamm (PPS), defendem que a Prefeitura do Recife realize a manutenção e conservação das vias públicas.

O Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU) participou da reunião do Projeto Novo Recife junto com a Prefeitura do Recife,  no começo da tarde desta sexta-feira (21),  para discutir sobre a construção das torres no Cais José Estelita que ainda permanecem no local. Uma liminar foi expedida pela 7° Vara Fazenda Pública suspendendo a assembleia, que segundo o grupo Direitos Urbanos, não tinha a participação popular necessária no encontro, havia um desfalque de pessoas da parte da CDU.

Houve um tumulto no andar onde estava sendo discutido o projeto, entre o CDU e Direitos Urbanos devido a liminar concedida pela justiça. Segundo a advogada Liana Cirne Lins, que firmou a suspensão da reunião, o encontro tinha que acabar como um todo, mas outra pauta estava sendo discutida, um templo religioso na Rua Mário Melo, em Santo Amaro também estava em votação.

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“Houve um desconforto da parte da oficial de justiça que se precipitou”, contou a secretária de Assuntos Jurídicos, Virgínia Pimentel. Ela afirma que a liminar foi avaliada por todos os presentes, ficando entendido que apenas o primeiro processo referente ao Novo Recife estava suspendendo, dando continuidade ao segundo, o do templo religioso. “O segundo processo também foi suspenso por cautela”, conclui.

O Projeto Novo Recife está em sub-júdice, sem previsão para ser entrado em discussão novamente. “Não descartamos a possibilidade de ele ser julgado ainda nesta gestão”, enfatiza a secretária. Ainda não se sabe uma nova data para sessão.

Nota - A Prefeitura do Recife emitiu uma nota lamentando o tumulto causado na manhã desta sexta-feira (21), durante a reunião Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU), que discutia o Projeto Novo Recife. Um dos motivos da suspensão da atividades foi o embate entre representantes e simpatizantes do movimento Direitos Urbanos. 

 

 

 

 

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A reunião para decidir a aprovação do Projeto Novo Recife teve uma pausa no fim da manhã desta sexta-feira (21), por conta de uma liminar judicial expedida pela 7ª Vara do Recife. A falta de participação popular na reunião que é garantida por lei, através do Ministério Público, é um dos motivos do documento que foi expedido, de acordo com Leonardo Cysneiros, ativista do Grupo Direitos Urbanos.

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Por volta das 11h30, uma oficial de justiça chegou ao 12° andar do edifício sede da Prefeitura do Recife (PCR) com o documento. Segundo a assessoria de imprensa da PCR, a procuradoria municipal está avaliando a liminar para verificar se a ordem é legal. A Polícia Militar foi acionada. Além da guarda municipal, 15 PMs estão no 12°andar da PCR.

Em meio a gritos e protestos, manifestantes acompanham do lado de fora da sala de reunião como ficará acatada a decisão dos 46 conselheiros sobre o Projeto Novo Recife. Os ativistas não desistem e ocupam a frente da sala no 12° andar da Prefeitura do Recife, nesta sexta-feira (21), com megafones, ecoando "Prefeito, fuleiro, capacho de empreiteiro", se referindo ao atual gestor, João da Costa.

O ativista Edilson Silva, que também faz parte do manifesto, comentou a restrição da população participar do ato. "Está acontecendo aqui o maior ato de ilegalidade visto no Recife. O licenciamento no projeto nem sequer foi aprovado. Um prefeito como o nosso, que nem conseguiu se reeleger, coloca a decisão para a semana nas vésperas do Natal, sem ninguém poder acompanhar lá dentro. Que cidadania é essa?", indagou Edilson.

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A guarda municipal está em frente à sala para impedir a entrada dos ativistas, embora não concordem com o ato. "Quem somos nós para barrar a participação popular? Estamos aqui apenas cumprindo ordens. As pessoas nos culpam como se tivéssemos algo a ver", contou um guarda que não quis se identificar. 

Ativistas e protestantes do movimento #OcupeEstelita se concentram também no térreo da Prefeitura, acompanhando a reunião pela estrutura montada, exibida através de um telão. 

Com informações de Pollyanne Brito

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Um pouco antes de começar a reunião do Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU) que aprovará ou não o Projeto Novo Recife, cerca de 30 pessoas se reúnem em frente a sala no 12º andar do edifício sede da Prefeitura do Recife (PCR), no Cais do Apolo, Bairro do Recife.

A reunião estava prevista para começar às 9h, mas começou com quase uma hora de atraso. Participam 20 conselheiros da Prefeitura e 20 da sociedade civil. Alguns integrantes do Movimento #OcupeEstelita pedem o acesso à sala onde será definido o futuro do espaço de dez hectares ao longo do Cais José Estelita.

Segundo a Prefeitura do Recife, houve credenciamento, embora limitado, para participar da reunião, mas os manifestantes dizem que não foram informados sobre o cadastro. “A gente gostaria muito de poder participar da reunião para poder garantir nosso direito de opinar sobre o projeto, mas esse direito não nos foi dado”, afirmou a ativista Renata Azanbjá. Porém, quem quiser acompanhar a reunião pode assistir por um telão que foi montado no térreo da PCR.

Movimento - A área em discussão é um terreno de mais de dez hectares ao longo do Cais José Estelita. Na única audiência sobre o projeto, em março deste ano, no plenarinho da Câmara do Recife, a promotoria reiterou a preocupação do órgão com os impactos sociais e ambientais da obra, que está em análise na Prefeitura desde 2008. No mês passado, membros do conselho pediram vistas dos documentos. 

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