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Por Mateus Moura

A Companhia Energética de Minas Gerais - Cemig, abriu edital de concurso público com 240 vagas em vários cargos, para níveis médio, técnico e superior. A remuneração inicial varia entre R$ 2.544,62 até R$ 10.302.

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As inscrições poderão ser feitas entre 18 de setembro e 18 de outubro, e o prazo de requerimento da isenção de pagamento será dos dias 18 a 23 de setembro. O concurso irá preencher vagas em aberto e formar um cadastro de reserva. Para conferir mais informações sobre vagas, datas e cidades onde ocorrerão as provas, clique no link.

A Cemig e Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) lançaram um aplicativo de segurança nas proximidades de barragens de usinas hidrelétricas e de mineradoras. O app, chamado de PROX, foi desenvolvido nos últimos dois anos e traz dados de 536 barragens.

O app é gratuito e está disponível em IOS e Android. O sistema usa georreferência para mapear a área em torno do usuário e apontar riscos hidrológicos, geológicos, de queimadas e de descarga elétrica. O aplicativo envia alertas de segurança, com base em informações fornecidas pelas empresas, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. Também aponta as rotas de fuga e indica pontos de encontro e contatos dos agentes de resposta, como a Defesa Civil.

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A plataforma representa uma expansão, realizada em parceria com 11 mineradoras, do aplicativo Proximidade, lançado em 2019 pela Cemig com foco nos rios e reservatórios das usinas. Para que as informações sobre a situação das barragens sejam atualizadas, é preciso que as empresas alimentem o sistema.

"As mineradoras estão permanentemente alimentando o sistema com dados. O grupo é de grandes mineradoras, mas empresas dos mais diversos portes estão sendo convidadas", disse Raul Jungmann, presidente do Ibram.

De acordo com ele, o app ajuda a combater um inimigo oculto da população no entorno das barragens: a disseminação de notícias falsas sobre a segurança das estruturas, que cria alarmes indevidos. "Infelizmente, quando tem muitas chuvas, acontecem fake news sobre as barragens."

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (21) reajuste médio de 8,80% nas tarifas da Companhia Energética de Minas Gerais, a Cemig. Os novos valores passam a vigorar em 22 de junho.

Para os consumidores atendidos em alta tensão, como indústrias, o efeito médio será de 14,31%. Já para aqueles conectados em baixa tensão, que inclui os clientes residenciais, o aumento médio será de 6,23%.

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Prevista inicialmente para maio, a revisão havia sido adiada pela agência reguladora para que pudesse incorporar medidas que minimizassem o aumento. Com isso, o reajuste avalizado pela Aneel considerou, entre outras iniciativas, o aporte de R$ 5 bilhões que a Eletrobras fará até o meio de julho na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que compõe a tarifa.

O aporte está sendo feito para compensar a mudança no regime das usinas da Eletrobras que deixam de ser descotizadas passando a vender no mercado livre de energia e não apenas para distribuidoras. O impacto da medida nesse processo foi uma redução de 2,22%.

Também foram considerados os créditos de PIS/Cofins, cuja devolução integral para os consumidores foi definida em lei sancionada em 8 de junho. A redução proporcionada pela medida foi de 15,20% em comparação com o aumento previsto inicialmente.

Segundo o relator do processo, diretor substituto Giácomo Bassi, simulação feita pela Aneel considerando a sanção de projeto de lei que limita a incidência de ICMS sobre energia elétrica a alíquota de 17%, mostra que seria possível ainda redução de 14,8% caso a legislação estivesse vigente. A medida aguarda sanção do presidente Jair Bolsonaro e regulamentação posterior do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

O diretor ressaltou ainda que eventuais perdas de receita por conta do adiamento da revisão tarifária deste ano serão consideradas em 2023 atualizadas pela taxa Selic.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (24) a prorrogação, por 15 dias, das tarifas atuais aplicadas pela Cemig, distribuidora que atende cerca de 8,8 milhões de unidades consumidoras em Minas Gerais. Com a decisão, o reajuste que deveria valer a partir de 28 de maio foi adiado para a aplicação de medidas que possam amenizar os efeitos nas contas de luz.

A decisão acontece em meio a pressão do Congresso Nacional pela aplicação de medidas para atenuar os preços da energia e após o governo federal informar à agência, por meio de ofício em 23 de maio, que o aporte inicial de R$ 5 bilhões da privatização da Eletrobras para mitigar os valores das tarifas, por meio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), deve ocorrer até o final de julho.

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Em seu voto, o relator do processo, o diretor Sandoval Feitosa, afirmou que a agência reguladora tem mantido diálogo com os Poderes Executivo e Legislativo para avaliar todas as alternativas, que respeitem os contratos, para mitigar os reajustes. Mas, segundo ele, a viabilidade de aplicação das medidas "exige um tempo adicional", devido às suas complexidades.

Nesse sentido, ele afirma que, caso mantivesse o reajuste da distribuidora em 28 de maio, não seria possível considerar o impacto do aporte da privatização da Eletrobras na CDE. A empresa também propôs a reversão de R$ 1,264 bilhão em créditos tributários para abater nas tarifas.[DA ELETROBRA]

Nos últimos dois anos, os clientes residenciais atendidos pela Cemig não tiveram aumentos na conta de luz. A articulação para isso foi costurada com a diretoria da agência reguladora por parlamentares, que chegaram a se manifestar durante a análise do processo. Entre eles, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Assim como em 2020, o senador pediu à Aneel no ano passado que considerasse créditos tributários de PIS/Cofins pagos a mais pelos consumidores para mitigar os efeitos dos reajustes.

Bandeira tarifária para cenários extremos

A exemplo da bandeira escassez hídrica, criada pelo governo durante a seca nos reservatórios das hidrelétricas no ano passado, a Enel e a Neoenergia sugeriram à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a criação, de maneira permanente, de uma bandeira tarifária para situações extremas. A proposta foi encaminhada em consulta pública da agência que discute a revisão dos valores das bandeiras tarifárias.

Ela prevê aumentos superiores a 50% nos valores das bandeiras tarifárias amarela e vermelha 1. Além disso, a nova bandeira (uma espécie de bandeira vermelha 3 ou preta) incorporaria nos cálculos todos os cenários de escassez de chuvas que o País registrou nos últimos anos. A norma atual considera 95% dos cenários e despreza os 5% piores. A Enel diz que diversos institutos de pesquisa sinalizam que eventos extremos ficarão cada vez mais frequentes, devido ao aquecimento global.

De acordo com a Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), que apoia a mudança, a opção de não cobrir os 5% dos cenários mais secos contribuiu para formação de déficits financeiros, e consequentes políticas de socorro às distribuidoras, com empréstimos pagos pelos consumidores com incidência de juros.

"Ao excluir esses 5% dos períodos mais secos, estabelece uma bandeira vermelha patamar dois em um valor insuficiente para cobrir os custos. Na contribuição apontamos, pelo menos, quatro períodos em que esse descolamento foi muito grande", declarou Ricardo Brandão, diretor de regulação da Abradee.

Criado pela Aneel 2015, o sistema prevê as bandeiras verde (sem cobrança adicional), amarela, vermelha 1 e vermelha 2, que são acionadas a depender das condições de geração de energia elétrica no País. Com a crise hídrica, foi criada, por meio da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg), a bandeira escassez hídrica, com uma cobrança mais alta.

Vitória Medeiros, filha do piloto de avião de Marília Mendonça, resolveu processar a companhia de energia Cemig. De acordo com os representantes da jovem, a falta de sinalização nas torres é a principal causa do acidente. Geraldo Martins foi uma das vítimas fatais da queda da aeronave, no último dia 5, em Caratinga (MG), que transportava Marília e mais três pessoas.

Nos stories do Instagram, Vitória comentou sobre a decisão de mover a ação contra a empresa de energia. "Sobre o processo, eu só tenho uma coisa a falar, por ora: se tivesse a sinalização tudo poderia ser diferente. E isso vai ser importante agora para poder proteger a vida de outras pessoas caso haja uma emergência", explicou.

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Em um comunicado, a Cemig declarou: "A sinalização por meio de esferas na cor laranja é exigida para torres em situações específicas, entre elas estar dentro de uma zona de proteção de aeródromos, o que não é o caso da torre que teve seu cabo atingido". Segundo o jornal Extra, a defesa de Vitória Medeiros alegou que a filha do piloto busca defender a honra do pai.

A Polícia Civil de Minas Gerais encontrou um pedaço de cabo enrolado em uma das hélices da aeronave bimotor que caiu na última sexta (5), na região de Caratinga, vitimando a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas. A investigação ainda não apurou o que motivou o acidente fatal.

Ainda na sexta (5), a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) havia confirmado que a aeronave atingiu o cabo de uma das torres de distribuição da empresa. A Cemig informou, também, que a torre está localizada fora da zona de proteção do aeroporto de Caratinga.

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O avião caiu ao lado de uma cachoeira na serra de Piedade de Caratinga, que fica a 309 quilômetros de Belo Horizonte. Foto: Divulgação/Polícia Militar de Minas Gerais

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão da Força Aérea Brasileira, realiza uma perícia para determinar a causa do acidente. A investigação também inclui uma avaliação mais detalhada na fuselagem do avião, que foi retirado do local no último domingo (7), e encaminhado para o Rio de Janeiro. Os motores serão levados para serem analisados em Sorocaba, São Paulo. Em paralelo, a Polícia Civil apura responsabilidades criminais pela tragédia. 

 

A TIM, terceira maior operadora de telefonia móvel do País, está avaliando a compra dos negócios de telecomunicação das estatais de energia Cemig e da Copel para crescer em banda larga no País, apurou o 'Estado'.

A tele, controlada pela Telecom Itália, aguarda a abertura do processo de venda das empresas para formalizar a proposta, afirmou uma fonte da alta cúpula da companhia italiana, que preferiu não se identificar.

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Embora as empresas não estejam oficialmente à venda, os controladores da operadora já conversaram com as companhias, de acordo com a mesma fonte. O interesse por empresas regionais ganhou mais força dentro da TIM após tentativas frustradas de fundir a tele com a Oi, que está em recuperação judicial desde junho de 2016 e agora se reestrutura para sobreviver.

Para a TIM, a Copel Telecom é mais estratégica para por ser um pacote "mais completo" - a empresa paranaense atua como operadora por meio da Sercomtel, de Londrina, da qual é acionista. A Sercomtel tem contratos corporativos de empresas e com a prefeitura de Londrina, além de ser referência em banda larga. A Cemig Telecom está presente em Minas Gerais e em alguns Estados do Nordeste, com atuação no segmento de internet via redes de fibra ópticas.

No mercado, a Copel Telecom é avaliada em torno de R$ 1 bilhão e a Cemig Telecom, em cerca de R$ 200 milhões.A Cemig Telecom está com o processo de venda mais avançado, segundo fontes a par do assunto. No dia 28 de fevereiro, os acionistas da companhia vão discutir em assembleia a incorporação da tele à empresa-mãe antes de definir como será a venda desse negócio. No ano passado, a estatal divulgou um plano de desinvestimento de cerca de R$ 8 bilhões, que inclui diversos negócios.

Pessoas familiarizadas com o assunto afirmam que há vários investidores interessados na Cemig Telecom.Já o processo da Copel Telecom ainda não foi aberto oficialmente. O mercado aguarda reunião da empresa, prevista para as próximas semanas, para saber se essa divisão poderá ser colocada à venda a partir do segundo semestre.

Além da TIM, fontes do mercado financeiro acreditam que a Copel Telecom poderá atrair o interesse de fundos e outras operadoras.Procurada, a TIM informou, por meio de nota, que "está sempre atenta às oportunidades do mercado, mas reafirma que no momento não há qualquer negociação em curso".

Peso das regionais. Atrás da Vivo e da Claro no ranking, a TIM busca ampliar sua atuação no País e tem avaliado nos últimos meses empresas regionais de peso para ampliar sua presença em internet. Foi este movimento que a Telefônica/Vivo fez em 2014, ao anunciar a compra da empresa GVT, que pertencia à Vivendi, por R$ 22 bilhões, e se distanciar das rivais.

Mesmo com o mercado concentrado nas mãos das quatro grandes operadoras - Vivo, Claro, TIM e Oi -, as empresas regionais vêm ficando mais agressivas, sobretudo em banda larga. Dados da consultoria especializada em telecomunicações Teleco mostram que, em 2014, a participação das empresas regionais em banda larga era de 11,4%; no ano passado, saltou para 20,5%.

Um caminho mais curto para a TIM ganhar escala seria fazer uma proposta para a Oi. Mas, segundo a fonte da TIM ouvida pelo Estado, embora o negócio faça sentido, a Oi ainda precisa resolver a etapa de conversão de dívidas em ações por parte dos credores e receber aporte antes de buscar um sócio. Essa fonte, contudo, não descartou conversas futuras.

Na terça-feira, 6, as ações da tele fecharam com a maior alta da Bolsa, um dia após a companhia divulgar seus resultados do quarto trimestre. Os papéis ordinários subiram 6,98%, a R$ 13,94. /COLABOROU CIRCE BONATELLI

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dois homens morreram eletrocutados no final da tarde desta segunda-feira (1º) enquanto desmontavam o palco usado em um show de réveillon no município de Brasília de Minas, no norte de Minas Gerais.

As vítimas, uma de 23 e outra de 38 anos, estavam em cima do palco quando uma peça metálica da estrutura encostou na rede elétrica de alta tensão. Os dois homens morreram no local.

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De acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), outro rapaz de 23 anos, que também trabalhava no palco, foi atingido pela descarga elétrica, mas conseguiu ser socorrido em estado grave e encaminhado para um hospital da região.

O socorro às vítimas só foi possível depois que a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) desligou a rede elétrica da região. Por conta do acidente, parte do fornecimento de eletricidade da cidade foi interrompido.  

O presidente da Cemig, Bernardo Alvarenga, pediu ao governo e à Justiça para adiar por 15 dias o leilão marcado para a próxima quarta-feira. Nesse prazo, ele pretende concluir as negociações para a própria Cemig fechar um financiamento e pagar a outorga pelas hidrelétricas. "O pedido foi feito ao Supremo Tribunal Federal (STF) e diretamente aos órgãos do governo que cuidam do assunto", disse.

"Isso não traz nenhum prejuízo para o governo. De qualquer forma, o dinheiro entrará no caixa do Tesouro no dia 30 de novembro", afirmou, em referência à data de pagamento da outorga, prevista no edital.

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Alvarenga comemorou a decisão do ministro do STF Dias Toffoli, que derrubou um acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU) que impedia as negociações entre o governo e a empresa.

O governo quer licitar, pelo preço mínimo de R$ 11 bilhões, as usinas de Jaguara, São Simão, Miranda e Volta Grande. Ontem, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse que o governo espera concorrência no leilão. Na avaliação de Oliveira, a usinas não são mais alvo de qualquer impedimento judicial. "Estamos com uma expectativa positiva. O leilão está desimpedido. Há interesse de vários grupos. O leilão tende a ser bem exitoso", disse o ministro, sem mencionar nomes de interessados.

Interessadas

Além da própria Cemig, companhias como a Alupar, Engie e State Grid chegaram a analisar as propostas. Oliveira afirmou que o governo tem expectativa de que os lances pelas usinas possam superar a arrecadação prevista. "Gostaríamos que fosse mais", comentou o ministro após participar de uma reunião com ministros do Tribunal de Contas da União (TCU).

Segundo Alvarenga, se não conseguir viabilizar o financiamento, a Cemig não terá do que reclamar ao governo. "O governo se aproveita da situação financeira complicada em que a empresa está para vender as usinas. Foi uma armadilha para prejudicar a Cemig", reclamou.

O executivo aproveitou para pedir o apoio da bancada mineira no Congresso. "É preciso defender a Cemig. A Cemig não tem partido. Todos devem se unir em favor da empresa", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A suspensão do processo de negociações entre a União e a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) a respeito do futuro de quatro usinas hidrelétricas - que tiveram o contrato de concessão vencido - favoreceu o governo federal. A cautelar dada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na última quarta-feira foi avaliada por fontes do governo como um freio de arrumação e um mecanismo de proteção ao País.

Com a cautelar, a reunião marcada para ontem para discutir o imbróglio foi cancelada e deve ocorrer apenas na próxima semana. E a despeito da forte pressão da companhia, empresários e parlamentares mineiros, tudo indica que as hidrelétricas de Jaguara, São Simão, Miranda e Volta Grande irão a leilão no dia 27 de setembro.

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Na quarta-feira, o TCU pediu explicações sobre o motivo da abertura do processo de arbitragem, mesmo com a licitação já marcada para o fim do mês. Serão ouvidos técnicos dos ministérios da Fazenda, Minas e Energia, Planejamento e a Advocacia-Geral da União (AGU), além de integrantes da própria Cemig, que tomou a iniciativa de pedir a conciliação.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, será muito difícil encontrar uma solução técnica e econômica que justifique a manutenção das usinas com a Cemig. Isso dá mais força às intenções do governo de licitar as usinas, processo que deve render algo em torno de R$ 11 bilhões à União.

Regra. Legalmente, o governo é obrigado a leiloar as hidrelétricas, pois suas concessões já venceram. A questão financeira é outro problema para a Cemig. A empresa encerrou o ano de 2016 com uma relação dívida/ebitda de quase 5 vezes, índice muito superior ao de outras companhias do setor elétrico. Nessas condições, até mesmo bancos públicos, como o BNDES, teriam dificuldades de emprestar recursos para a companhia.

A Cemig também tem tido dificuldades para encontrar um sócio disposto a dividir o controle das usinas. Em menos de duas semanas, vence o prazo para aportar garantias para o leilão é 20 de setembro.

Constrangimento. A Cemig, porém, conta com o apoio de deputados e senadores mineiros nessa disputa. Eles ameaçam retaliar o governo federal em votações de projetos importantes no Congresso Nacional. Integrantes do governo federal estariam enfrentando momentos de estresse e constrangimento durante reuniões com alguns parlamentares.

Procurada, a Companhia Energética de Minas Gerais não se pronunciou sobre a reportagem.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Michel Temer disse hoje (20), em sua conta na rede social Twitter, que reuniu-se na última sexta-feira (18) com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) para tratar sobre a situação da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Segundo Temer, esse é um assunto político, e o tema é discutido pelo governo, aliados e equipe econômica.

“Senadores tratam dos assuntos de interesse de seu Estado. Nada mais normal. Teorias da conspiração são assunto de quem não tem o que fazer”, disse o presidente.

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O governo pretende realizar um leilão de quatro usinas hidrelétricas da Cemig, que estão com concessões vencidas.

Temer também reforçou que não entra em assuntos internos de outras legendas. “Não o fiz, nem o faria em relação ao PSDB”.       

Com uma perspectiva de crescimento menor do País e avanço mais lento da massa salarial, o governo revisou a previsão para o salário mínimo em 2018. O valor previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do ano que vem era de R$ 979,00, mas agora passou a R$ 969,00, segundo os novos cálculos do governo.

O ritmo de crescimento nominal da massa salarial, por sua vez, passou de 8,5% para 5,7%. A evolução da massa salarial é um dos principais indicadores sobre o mercado de trabalho no País.

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Cemig

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou que o leilão de quatro usinas hidrelétricas da Cemig continua nas projeções do governo para 2017, mas não descartou que a empresa possa oferecer uma proposta ao governo. "Parlamentares ainda buscam acordo da União com a Cemig, mas não se pode ignorar decisão da Justiça que determinou a devolução ao governo federal. Mas o leilão está mantido", enfatizou.

Ele confirmou que para 2018 também haveria um número substancial de leilões de hidrelétricas que podem ocorrer. "Pretendemos e temos o dever de buscar as fontes de receita a que a União tem direito", alegou.

Congresso

Meirelles disse ainda que as dificuldades de debate da equipe econômica com parlamentares sobre as medidas propostas são normais e fazem parte da democracia. "Contamos com a aprovação do Congresso para a revisão da meta no menor patamar possível. Sem a aprovação das medidas pelo Congresso, o aumento do déficit pode ser ainda maior. Mas o Congresso é soberano e respeitamos as decisões", completou.

Os consumidores de energia elétrica da Cemig, de Minas Gerais, terão um reajuste médio de 3,78% em sua conta de luz. Para o consumidor residencial, especificamente, o efeito real será de 4,21%. O aumento foi aprovado nesta terça-feira (24) pela diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Consumidores de alta tensão terão reajuste de 2,06%, enquanto aqueles de baixa tensão terão aumento de 4,63%. O reajuste, que tem validade de um ano, passa a valer a partir de 28 de maio.

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Segundo o diretor da Aneel, Thiago Correia, os repasses cobrados mensalmente via bandeira tarifária contribuíram para que o aumento da distribuidora não ultrapassasse 16%. "Por conta da aplicação e dos efeitos da bandeira tarifária, o reajuste caiu 12,45%", comentou.

O deputado Wellington Prado (PMB-MG), presente na audiência pública, protestou contra o reajuste. O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, lembrou, no entanto, que Minas Gerais é um dos Estados com maior incidência de ICMS sobre a conta, o que eleva o preço da energia. No ano passado, o reajuste da Cemig foi de 5,93%.

Espírito Santo

A Aneel também determinou a realização de audiência pública, de 25 de maio a 27 de junho, para definir a revisão tarifária da EDP Escelsa, do Espírito Santo. Os índices propostos são de 1,2% de reajuste para alta tensão e de 1,15% para baixa tensão. A média do aumento é de 1,17%. Depois das audiências, o tema será deliberado pela diretoria da agência.

O rompimento de duas barragens de rejeitos de mineração, na tarde da quinta-feira (5), entre Mariana e Ouro Preto, destruiu a rede de distribuição da Cemig no local, já que muitos postes foram arrastados. Segundo a companhia, em nota, cerca de mil clientes estão sem fornecimento de energia.

"Devido à gravidade do acidente, não foi possível que a Cemig verificasse a extensão do problema. Dessa forma, para garantir a segurança da população, a companhia desligou a rede elétrica durante a noite de ontem (5), a partir do distrito de Monsenhor Horta, deixando 1.014 clientes sem energia", explicou a Cemig, no documento.

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A estatal informou ainda que iniciou os trabalhos de verificação dos danos e está tentando, junto à prefeitura de Mariana, apoio de máquinas no entorno da ponte no distrito de Paracatu, que foi arrastada pela lama.

A ponte seria usada para o transporte dos postes e equipamentos necessários para a reconstrução da rede para a retomada dos serviços prestados à população.

Mauro Borges, presidente da Cemig e ex-ministro do Desenvolvimento, prestou depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira (1º). Além de ouvir o executivo, a PF também apreendeu mídias eletrônicas localizadas na residência de Borges, ação relacionada a mais uma fase da Operação Acrônimo deflagrada pela Polícia Federal em maio passado. Foram recolhidos tablets, notebooks e telefones celulares.

A Operação Acrônimo investiga irregularidades de campanha e acusações contra o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT-MG), sua esposa Caroline de Oliveira Pereira e o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené. Na nova fase deflagrada pela PF, foram feitas buscas em endereços de pessoas ligadas ao petista, incluindo o presidente da Cemig. Borges assumiu o comando da estatal mineira em janeiro passado, indicado por Pimentel.

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De acordo com nota publicada pelo advogado Marcelo Leonardo, que representa Mauro Borges, a ação da PF "não guarda nenhuma relação com a Cemig". Há pouco, as ações preferenciais da companhia apresentavam desvalorização de 1,86% e eram cotadas a R$ 6,86. Os papéis ordinários caíam 1,02% e eram negociados a R$ 6,80.

O presidente da estatal mineira atendeu uma determinação de ministro relator do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Corte onde a investigação está sendo conduzida em função do cargo de governador de Minas Gerais exercido por Pimentel. Borges prestou depoimento e deixou em seguida a Superintendência da Polícia Federal em Belo Horizonte, segundo o advogado.

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 1, mais uma fase da Operação Acrônimo, que investiga irregularidades de campanha e suposto recebimento de propina pelo governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT-MG), quando ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Os agentes fazem buscas em endereços de pessoas ligadas ao petista, entre elas o presidente da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), o também ex-ministro do Desenvolvimento Mauro Borges. Ele é amigo de Pimentel e seu apadrinhado político.

A PF cumpre cerca de 40 mandados de busca e apreensão em cidades como Belo Horizonte e em Brasília. A ação foi autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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A Acrônimo, desencadeada inicialmente em maio, tem também como alvos a primeira-dama de Minas, Carolina Oliveira, e o empresário Benedito Rodrigues, colaborador de campanhas de Pimentel e suspeito de desviar recursos de contratos do governo federal com suas empresas.

Pimentel é investigado por receber vantagens indevidas de empresas que mantinham relações comerciais com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), vinculado ao ministério do desenvolvimento, que ele comandou de 2011 a 2014.

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A Cemig decidiu levar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a disputa pela prorrogação do contrato da usina hidrelétrica de Jaguara. Advogados da empresa protocolaram na Corte na última terça-feira, 22, um pedido para suspender a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra a empresa. Em junho, a 1.ª Seção do STJ revogou o mandado de segurança que permitia que a usina continuasse sob concessão da empresa. Com a medida cautelar, a Cemig pretende se antecipar ao acórdão do STJ, que deve ser publicado nesta semana.

Cerca de 15 dias depois da determinação judicial, a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento do Ministério de Minas e Energia enviou um ofício à Cemig pedindo que a empresa se manifestasse se possui interesse em "permanecer responsável" pela geração de energia por meio da Jaguara "até que o vencedor da licitação assuma a concessão". Os advogados alegam ao STF que o documento revela a intenção da União de "sequer aguardar o desfecho do julgamento deste mandado de segurança para, desde já, licitar a UHE Jaguara".

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A disputa em torno da usina já dura mais de dois anos. A Cemig não aceitou as condições impostas pelo governo (MP 579/2012) para prorrogar o contrato da usina por mais 30 anos, que previam redução nas receitas da empresa. A Cemig alega que o contrato de Jaguara permite mais uma renovação automática por 20 anos sem redução de receitas.

A concessão de Jaguara venceu em 28 de agosto de 2013, mas a liminar que a Cemig tinha e quer restabelecer permitia que ela permanecesse no controle da usina até que o caso fosse encerrado. A Cemig também tinha uma liminar para permanecer à frente da usina de São Simão, cujo contrato se encerrou no ano passado, mas o STJ derrubou a ação e ainda não julgou o mérito do caso.

Outra concessão que pode ser alvo de disputa é Miranda, cujo contrato expira em 2017. Porém, no caso de Miranda, a Cemig ainda não se movimentou judicialmente, pois a concessão continua vigente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A seca que tem castigado o sul de Minas Gerais e toda a bacia hidrográfica do Rio Grande, responsável por 25% do abastecimento das Regiões Sudeste e Centro-Oeste, fez sua primeira vítima da geração de energia. Na próxima semana, a estatal mineira Cemig vai paralisar a operação da hidrelétrica Camargos.

A usina, que tem potência de 45 megawatts, está localizada na cabeceira do Rio Grande, que tem mais 12 barragens instaladas em seu curso. A decisão de desligar as turbinas de Camargos deve-se ao nível crítico do reservatório da hidrelétrica, que está com menos de 0,5% de sua capacidade máxima.

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Até ontem, a usina ainda mantinha uma de suas duas turbinas ligadas, mas com capacidade para gerar apenas 3 MW.

"Há previsão que essa unidade geradora seja desligada na próxima semana, quando a usina atingirá seu mínimo operativo. A partir desse momento, a vazão para jusante (rio abaixo) passará a ser liberada pela válvula de fundo, visando manter a perenização do rio", informou a estatal. "Esse procedimento deve permanecer até que as chuvas proporcionem condição afluente para elevação do nível de água do reservatório."

A estiagem histórica gera um efeito cascata sobre o Rio Grande, rio que nasce em Bocaina de Minas (MG), e avança sentido leste-oeste, fazendo a divisa de Minas e São Paulo, até desaguar no Rio Paraná. Neste caminho, há mais 12 barragens que também sofrem com a escassez de água. O reservatório de Furnas, por exemplo, que está entre os maiores do País, está atualmente com apenas 13% de sua capacidade de armazenamento.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acatou parte de recurso apresentado pela Cemig-D e declarou novos valores da Base de Remuneração da companhia para fins do 3º ciclo de revisão tarifária. De acordo com despacho publicado hoje no Diário Oficial da União, a Base de Remuneração Bruta da Distribuição é de R$ 15,724 bilhões e a Base de Remuneração Líquida da Distribuição, R$ 5,849 bilhões. O documento também estabelece em 3,84% ao ano a taxa de depreciação média.

A estatal mineira Cemig está buscando novos parceiros para participar da disputa no processo de privatização da geradora colombiana Isagen, confirmou o diretor financeiro e de Relações com Investidores da empresa, Luiz Fernando Rolla, em teleconferência para divulgar os resultados do ano passado.

No começo deste mês, a Cemig anunciou a formação de um consórcio com a estatal Empresas Públicas de Medellín (EPM) para disputar o ativo. Rolla destacou que a Isagen é uma oportunidade única para o ingresso da estatal mineira no mercado colombiano de energia, dado o seu tamanho.

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“O mercado da Colômbia não é grande comparativamente ao do Brasil, mas a Isagen nos dá uma oportunidade para ter a escala necessária para que possamos fazer a operação de forma eficiente”, argumentou.

A Isagen possui um parque gerador de seis usinas, totalizando uma capacidade instalada de 2,212 mil MW, sendo 86,43% de geração hidráulica e 13,57% de geração térmica. “A empresa ainda tem mais uma usina entrando em operação em 2015”, destacou Rolla.

Segundo o executivo, o mercado colombiano interessa à Cemig porque o ambiente de investimentos no país vizinho é mais favorável aos investidores atualmente do que no Brasil.

Recomposição

A Cemig foi uma das empresas que optaram por não renovar a concessão de hidrelétricas com contratos a vencer nos próximos anos nas condições estabelecidas pela Medida Provisória (MP) 579.

O diretor-presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais, disse que as últimas compras de ativos da companhia na área de geração têm como objetivo minimizar os efeitos da MP 579 no parque gerador da estatal, que ficará menor com a devolução das usinas não renovadas pela empresa. “Estamos paulatinamente readquirindo a capacidade de geração perdida”, afirmou o executivo, em teleconferência a investidores.

Nos últimos meses, a Cemig esteve envolvida em uma série de operações na área de geração. A estatal comprou a participação da Petrobras na Brasil PCH e usou essa fatia para ingressar no bloco de controle na Renova Energia, uma das maiores empresas de energia renovável do País.

A companhia também constituiu uma joint venture com a Vale para unificar ativos de geração de ambas as empresas, a Aliança Geração de Energia, e elevou sua participação acionária nas hidrelétricas Belo Monte, no Rio Xingu (PA), e Santo Antônio, do Rio Madeira (RO).

Essas operações fazem parte da estratégia da Cemig para compensar as usinas que a companhia optou por não renovar. Além dessas usinas, a estatal discute na Justiça com o governo federal a renovação dos contratos de concessão de três hidrelétricas - Jaguara, São Simão e Miranda - as quais a Cemig entende que não se enquadram às regras estipuladas na MP 579 e teriam direito a uma prorrogação automática. “Mesmo que não tenhamos sucesso em relação ao que estamos discutindo na Justiça, já temos um conforto para 2014 e 2015. Estamos reequilibrando o parque gerador”, afirmou Bastos de Morais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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