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A praia é um tradicional destino para as festas da virada de ano porque começar o ano próximo ao mar é um costume carregado de simbolismos. Alguns aproveitam a noite de Réveillon para dar “três pulinhos” sobre as ondas do mar e fazer os pedidos para o ano que se inicia. Outras pessoas aproveitam a ocasião para tomar o último banho de mar no ano velho e o primeiro do ano novo, para assim começar o novo ciclo carregado de boas energias. 

Para quem vai aproveitar o feriadão do Ano Novo nas praias do Recife e região metropolitana, deve ficar atento às recomendações de segurança ao entrar no mar, para que os próximos dias que se seguem sejam de alegria e confraternização. Durante os dias 30 e 31 de dezembro e 1° de janeiro, teremos lua cheia, formando as famosas marés vivas (ou marés de sizígia), quando o nível da água sobe e desce bastante na costa.  Por isso, o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (CEMIT) lança o último alerta do ano para relembrar aos moradores e turistas quais as condições de menor risco para a entrada no mar. 

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“As marés vivas são representadas pelo intenso aumento e diminuição do nível da água. Quem estiver na praia perceberá que em determinados horários que a maré estará bastante alta e em outros bastante baixas. Nas condições de maré alta (2,2 metros), não é recomendado entrar na água em qualquer trecho entre a Praia do Paiva, no Cabo, e a Praia do Farol em Olinda, pois há maior possibilidade de um encontro com tubarões, que tendem a se aproximar da costa”, explica a secretária executiva do Cemit e gerente geral de Áreas Costeiras e Oceânicas da Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha (Semas-PE), Danise Alves. 

O banhista vai notar ainda que as marés secas estarão muito baixas, fazendo com que em algumas áreas tenham condições seguras para o banho, formando piscinas naturais. No entanto, Danise alerta que para essa lua em especial, as marés não secarão tanto quanto se costuma. “Uma maré bem seca é 0.2m, 0.1m ou até mesmo -0.1m. Mas a previsão mostra que as marés secas estarão com 0.5m”, detalha a especialista. 

Neste caso, a principal recomendação do Cemit é para que os banhistas só entrem no mar nas áreas de praias em que os arrecifes estiverem formando piscinas naturais. Eles funcionam como barreiras naturais que protegem a faixa de água mais próxima da areia e o mar aberto.  O comitê ainda alerta para que a população fique atenta aos horários das marés, que vão coincidir com o início da manhã e o fim da tarde. Durante o feriadão de Ano Novo, o melhor horário para banho será das 11h às 13h, quando as marés estarão mais secas. 

“No início da manhã e final da tarde, as marés estarão bastante cheias. Então a recomendação é evitar, porque, além das marés mais altas, esses horários também são utilizados pelos animais para capturar suas presas. Eles ficam mais ativos no amanhecer e no entardecer e buscam águas mais rasas”, destaca Danise. 

“O Cemit também alerta para que os banhistas respeitem as placas de sinalização e de advertência de riscos de incidentes com tubarões e evitem entrar em locais onde a água se encontra turva, já que os animais ficam um pouco mais confusos em busca de sua presa e procuram locais mais próximos à praia”, diz Danise. 

 

Confira os horários das marés durante o feriado 

Dia 30/12 (sábado) 05h54 – 2.0m 11h56 – 0.5m 18h06 – 2.2m 

Dia 31/12 (domingo) 00h28 – 0.5m 06h34 – 2.0m 12h36 – 0.6m 18h49 – 2.1m 

Dia 01/01 (segunda) 01h08 – 0.6m 07h13 – 1.9m 13h17 – 0.7m 19h30 – 2.0m 

 

O Cemit orienta também que a população evite o banho de mar nas seguintes condições: 

• Se estiver com algum tipo de ferida ou sangramento, pois fluidos sanguíneos podem ativar o olfato dos animais; 

• Durante períodos chuvosos, que aumentam a turbidez da água, fazendo com que os animais não diferenciem bem suas presas naturais de humanos.   

• Em locais próximos às desembocaduras de rios, pois os rios deságuam grandes quantidades de sedimentos e matéria orgânica no mar que, além de deixar a água turva, tende a atrair animais marinhos que podem oferecer riscos de incidentes. Além disso, essas regiões podem ser utilizadas como berçários de algumas espécies de tubarões;  • Se tiver consumido bebida alcoólica; 

• Se estiver sozinho(a); 

• Se possuir objetivos brilhantes ou chamativos, que podem aguçar os sentidos dos animais. 

 

Outras informações importantes 

Um trecho de 33 km, entre a Praia do Farol, em Olinda, até os coqueirais da Praia do Paiva, no Cabo de Santo Agostinho, é considerado um trecho de atenção para banhistas, que devem seguir as orientações dadas pelo Comitê. Segundo o Decreto estadual 21.402/1999, nesta área é proibida a prática de atividades náuticas. 

A proibição para banho ocorre em um único ponto, em um trecho de 2,2 km da Praia de Piedade, entre a Igrejinha de Piedade e o Hotel Barramares, localizado ao lado do Hospital da Aeronáutica. Essa proibição foi estabelecida por decreto municipal de Jaboatão dos Guararapes.

O Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit), administrado pela Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha (Semas), promoverá dois dias de seminários voltados ao monitoramento de incidentes com tubarões em Pernambuco. A primeira edição do evento se inicia nesta quinta-feira (9) e termina na sexta-feira (10), no auditório do Parque Estadual Dois Irmãos, no Recife. Confira a programação completa abaixo. 

O seminário contará com uma palestra de abertura e cinco mesas-redondas compostas por membros efetivos, científicos e convidados do Cemit, além de profissionais de áreas correlatas com a temática dos incidentes. Além disso, será realizada uma plenária para discussão dos compromissos e prioridades de pesquisa e monitoramento de incidentes com todos os envolvidos. 

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Ainda durante o evento, será lançado o Plano de Educação Ambiental para Segurança Aquática e Prevenção de Incidentes com Tubarões de Pernambuco (PEAST-PE). “O intuito do evento é fomentar o conhecimento técnico-científico e traçar estratégias de monitoramento e prevenção de incidentes com tubarões no Estado. Além disso, faremos uma preparação para, no futuro, sediar o 6° Workshop Internacional sobre Incidentes com Tubarões em Pernambuco”, ressalta a gerente geral de Áreas Costeiras da Semas-PE, Danise Alves. 

Programação 

Dia 09/11

8h – Café de boas-vindas 

8h30 – Abertura – Representantes institucionais 

Maria Fernanda Pimentel (Presidente da Facepe) 

Thallyta Figuerôa (Administradora de Fernando de Noronha) 

José de Anchieta (Presidente da CPRH) 

Ana Luiza Ferreira (Secretária da SEMAS) 

9h – Homenagem ao Professor Fábio Hazin 

9h20 – Palestra 

Percepções do 5º Workshop Internacional sobre Incidentes com Tubarões em Recife (PE), com Rosângela Lessa (UFRPE) 

10h – Coffee break 

10h20 – Mesa-redonda 

Pesquisas e Incidentes com Tubarões no Arquipélago de Fernando de Noronha 

Lilian Hangae (ICMBio Noronha) – Tubarões em Fernando de Noronha: histórico das interações, questão da visitação/direito ao risco e monitoramento. 

Júlio Rosa (ICMBio Noronha) – Interação de tubarões com a pesca. 

Paulo Oliveira (UFRPE) – Pesquisas com redes acústicas. 

Fábio Borges (Projeto Tubarões e Raias de Noronha) – Novas metodologias para o rastreamento em fina escala de tubarões. 

Ramon Abelenda (Administração de Fernando de Noronha) – Medidas preventivas e mitigatórias. 

Danise Alves (Semas) – Mediadora 

12h30 – Intervalo para almoço 

14h – Mesa-redonda 

Impactos socioeconômicos, psicossomáticos e possíveis soluções para os incidentes 

Isabella Miranda (Setur) – Práticas e experiências da gestão de destino turístico lidando com a especificidade do tema tubarão. 

Paulo Aguiar (UniFafire) – Luto e possibilidades de adaptações. 

Camila Santos (UFPE) – Mas ele não leu a placa? – apontamentos sobre o perfil socioeconômico das vítimas de incidentes com tubarões em Pernambuco. 

Josafá Lima (Sobrasa) – Problemática dos Afogamentos. 

Sidney Vieira (Semas) – Mediador 

16h – Lanche concomitante 

16h30 – Encerramento 

Dia 10/11

8h – Mesa-redonda 

CEMIT e Protocolos para Incidentes com Tubarões 

Jonas Rodrigues (UFRPE) – Histórico do Cemit 

Capitão Carlos Araújo (SDS/Corpo de Bombeiros) – Protocolo de Salvamento aquático. 

Isabel Sobral (Administração de Fernando de Noronha) – Protocolo de Socorro das vítimas e Anamnese. 

9h40 – Coffee break 

10h – Lançamento de Plano de Educação Ambiental para Segurança Aquática e Prevenção de Incidentes com Tubarões em Pernambuco (PEAST/PE) 

10h20 – Mesa-redonda (retorno) 

CEMIT e Protocolos para Incidentes com Tubarões 

Cristiano Correa (SDS/Corpo de Bombeiros) – Protocolo de Salvamento Aquático. 

Leonardo Gomes (SAMU) – Protocolo de Socorro às vítimas. 

Mauro Catunda (IML) – Anamnese com as vítimas. 

Simone Teixeira (UPE) – Mediadora 

12h – Intervalo para almoço 

13h30 – Mesa-redonda 

Incidentes com tubarões no mundo: alternativas de mitigação para atividades recreativas. 

Tereza Araújo (UFPE) – Dinâmica geomorfológica. 

Ilka Branco Nunes (UFRPE) – Repelência contra tubarões. 

Rodolfo Araújo (SEMAS) – Propostas mitigadoras sugeridas à ouvidoria da SEMAS. 

Andrea Olinto (Semas) – Mediadora 

15h – Plenária 

Proposição de compromissos e prioridades (curto, médio e longo prazo) – Equipe técnica SEMAS 

16h – Coquetel de encerramento 

 

O Comitê Estadual de Monitoramento dos Incidentes com Tubarões (Cemit) alerta para os cuidados com o banho de mar no Grande Recife durante o feriadão de Finados, nesta quinta (2). O monitoramento prevê marés altas com picos de amplitude de até 2 metros.

Os picos das marés cheias entre os dias 2 e 4 de novembro serão entre 1,6 m e 2 m, enquanto as baixas ficarão entre 0,5 m e 1 m. No horário da manhã, quando mais pessoas estão nas praias, os níveis de água estarão mais altos e devem começar a baixar só à tarde. As condições devem se manter no domingo (5).

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Ataques de tubarão

Também haverá a incidência das conhecidas marés mortas - ou marés de quadratura - ao longo do feriadão. Elas ocorrem quando as variações dos níveis de água são menos aparentes. Por isso, o Cemit reforça que o nível não diminui o suficiente para formar piscinas naturais e, como a água ainda recobre os recifes, os tubarões podem se aproximar de áreas mais rasas.

Vale lembrar que ainda vigora o decreto municipal de Jaboatão dos Guararapes que proíbe o banho de mar na Praia de Piedade, entre a Igrejinha e o Hotel Barramares.

O Cemit orienta que a população evite o banho de mar nas seguintes condições:

• Em áreas com placas de advertência de riscos de incidentes com tubarões;

• Em áreas sem proteção dos recifes, sem formação de piscinas naturais;

• Nos horários iniciais da manhã ou final da tarde, pois os tubarões são mais ativos nesses períodos crepusculares;

• Se estiver com algum tipo de ferida ou sangramento, pois fluidos sanguíneos podem ativar o olfato dos animais;

• Durante períodos chuvosos, que aumentam a turbidez da água, fazendo com que os animais não diferenciem bem suas presas naturais dos seres humanos;

• Em locais próximos às desembocaduras de rios, pois os rios deságuam grandes quantidades de sedimentos e matéria orgânica no mar que, além de deixar a água turva, tende a atrair animais marinhos que podem oferecer riscos de incidentes;

• Durante as marés altas, especialmente nas luas nova e cheia;

• Se tiver consumido bebida alcoólica;

• Se estiver sozinho(a);

• Se possuir objetivos brilhantes ou chamativos, que podem aguçar os sentidos dos animais.

Confira os horários das marés durante o feriadão:

Dia 02/11 (quinta-feira)

00h26 – 0.5 m

06h38 – 2.0 m

12h39 – 0.7 m

18h51 – 2.0 m

Dia 03/11 (sexta-feira)

01h17 – 0.6 m

07h28 – 1.8 m

13h30 – 0.9 m

19h47 – 1.8 m

Dia 04/11 (sábado)

02h26 – 0.8 m

08h36 – 1.6 m

14h45 – 1.0 m

20h58 – 1.7 m

Dia 05/11 (domingo)

03h56 – 0.9 m

10h00 – 1.6 m

16h23 – 1.0 m

22h23 – 1.7 m

O fim de semana chegou e com ele, a última superlua do ano e as marés de sizígia, caracterizadas por grandes amplitudes da maré (marés muito baixas e marés muito altas) conforme a posição do Sol e da Lua. O Cemit alerta que a conjunção pode aumentar o risco de incidentes com tubarões.

Neste fim de semana, as marés ficarão mais secas pela manhã de 0.0m (sábado) e 0.1 (domingo), formando piscinas naturais ideais para o banho seguro, além de marés cheias de 2.5m (sábado) e 2.4m (domingo), no final da tarde.  "Pedimos aos banhistas que aproveitem o banho de mar em áreas protegidas pelos recifes durante as marés baixas e evitem o mar ao entardecer, quando as marés estarão enchendo. Além da falta de barreiras recifais para proteção, nesse período crepuscular algumas espécies de tubarões ficam mais ativas e buscam águas rasas para se alimentar, aumentando ainda mais os riscos de incidentes", explica a gerente geral de Áreas Costeiras, Danise Alves.

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Trecho proibido para banho  O trecho de 2,2 km da Praia de Piedade, entre a Igrejinha de Piedade e o Hotel Barramares, localizado ao lado do Hospital da Aeronáutica do Recife é proibido por decreto municipal de Jaboatão dos Guararapes.  Mesmo não havendo a proibição expressa nos outros trechos entre a Praia do Paiva, no Cabo de Santo Agostinho, e a Praia do Farol, em Olinda, dê preferência a banhos de mar nas seguintes condições: maré baixa, áreas com proteção de recifes, dias com sol e águas claras.

*Da assessoria 

O feriado de Tiradentes (21 de abril) acontece numa sexta-feira, aumentando os dias de descanso para o trabalhador. Mas, assim como aconteceu na Semana Santa com a lua cheia, neste feriadão teremos lua nova, período caracterizado por altas marés.   

“Maré de lua cheia e nova são sempre um risco porque elas sempre serão muito altas. Mesmo nos trechos de recifes, a água cobre e há o risco de animais ultrapassarem os recifes. Mas, em compensação, a maré baixa é muito baixa, o que é bom para banho nas piscinas naturais, mas apenas durante a maré baixa”, explica a secretária de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Fernando de Noronha, Ana Luiza Ferreira.

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Nesta lua nova, as marés altas vão atingir o pico de 2,4 metros, no trecho de mar da Região Metropolitana do Recife, altura considerada bastante alta pelos especialistas em gerenciamento costeiro.

Já nos horários de maré baixa, a altura da água é de 0,1 metro, perfeito para banho em águas límpidas e protegidas por recifes e nos dias de sol.   Para quem optar por tomar banho de mar no trecho de atenção do estado, localizado no Grande Recife, entre a Praia do Farol, em Olinda, até a Praia do Paiva, no Cabo de Santo Agostinho, o mais indicado é acompanhar as seguintes orientações.

Entre no mar APENAS durante os os horários de maré baixa (veja as horas a seguir)  Procure as áreas protegidas por recifes  Evite tomar banho no amanhecer e no entardecer, especialmente neste feriadão, quando serão os horários de maré mais alta  Esteja atento às placas e às sinalizações presentes na areia da praia  Na dúvida, procure orientações de um salva-vidas ou de morador da região Evite águas turvas e áreas profundas 

Confira os horários das marés altas e baixas durante os dias do Feriado de Tiradentes: 

Dia 21/04 04h26 - 2.4m  10h41 - 0.1m  16h51 - 2.4m 23h00 - 0.3m 

Dia 22/04 05h02 - 2.4m 11h19 - 0.2m 17h28 - 2.3m 23h36 - 0.4m 

Dia 23/04 05h41 - 2.2m 11h58 - 0.3m 18h08 - 2.1m 

FISCALIZAÇÃO:

Durante os feriados e finais de semana, existe uma ativação maior de postos de guarda-vidas e embarcações. Nos três dias do Feriado de Tiradentes (21, 22 e 23), as orlas de Jaboatão, Olinda e Recife terão incremento de 37% nestes serviços. Importante ressaltar que isso acontece na maioria dos feriados e finais de semana, não apenas nesta data. 

Regularmente são oito Postos Guarda-vidas (GV), duas embarcações. 

Já nos feriados, temos 11 postos Guarda-vidas, além das duas duas embarcações, podendo chegar a 16 postos ativados e três embarcações. 

*Da assessoria

O Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) se reuniu na manhã desta quarta-feira (12) para estruturar as próximas atividades. Uma das ações iniciais levantadas foi a instalação e ampliação de chuveiros e banheiros públicos nas orlas de Jaboatão dos Guararapes e de Olinda, municípios onde aconteceram os incidentes mais recentes com tubarão nas praias.

Os membros efetivos do comitê estiveram presentes, representantes da Secretaria de Defesa Social (SDS), Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Secretaria de Ciência e Tecnologia, Corpo de Bombeiros, Instituto Médico Legal (IML), Polícia Militar (PM) e Companhia Pernambucana de Meio Ambiente (CPRH). Também compareceram representantes das prefeituras de Olinda e Jaboatão dos Guararapes, municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR).

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Propostas

O Corpo de Bombeiros apresentou um estudo de viabilidade para equipamentos repelentes de tubarão, conhecidos como “shark shield”. O objetivo é saber se a ferramenta funcionaria na região, e com as espécies locais.

A prefeitura de Olinda estuda a ampliação de chuveiros e banheiros públicos na orla. Jaboatão dos Guarapes terá de investir em saneamento para realizar as mesmas ações. A previsão no município é que sejam instalados 13 banheiros nas praias de Candeias e Piedade.

O Cemit também visa restaurar e ampliar a colocação de placas e avisos de segurança em toda a extensão das praias da RMR. Também será realizada a escuta da comunidade vizinha e dos barraqueiros que trabalham nas praias para que seja implementada uma “cultura de conscientização”, segundo a Semas.

 

Investimentos

Segundo o secretário executivo do Meio Ambiente, Walber Santana, as pesquisas são fundamentais para compreender a fauna marítima local. “Vamos retomar essas pesquisas com relação a esses incidentes para entender de fato, e apontar caminhos baseados na ciência”, declarou.

A Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe) abriu um edital de chamada pública para pesquisas de tubarão e peixe-leão. O órgão realizou um investimento de R$ 500 mil no certame. As inscrições vão até o dia 23 de abril no portal da FACEPE.

De acordo com Santana, as pesquisas são baseadas em três pilares: monitoramento, educação ambiental e a retomada das pesquisas. 

O porto de Suape viabiliza o aporte de R$ 1,5 milhão para a retomada do projeto MegaMar que havia sido interrompido em 2014. O objetivo é realizar a implantação de 30 receptores em animais marinhos na costa de Pernambuco, sendo 20 na região de Suape e dez em animais localizados nas áreas de risco de Jaboatão dos Guararapes.

O Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarão (Cemit) emitiu um alerta para os banhistas que optarem por frequentar as praias do Grande Recife nos feriadões de abril, a Semana Santa (entre 2 e 8 de abril) e o Dia de Tiradentes (21 de abril). De acordo com o colegiado, caso queira entrar no mar, a população deve optar por áreas com proteção de recifes, maré baixa e águas claras, priorizando dias de sol.

O comunicado se estende para a primeira semana de maio, que também possui um feriado, o Dia do Trabalhador (1º dia do mês). Além dos riscos de afogamento, pela maré alta, se intensifica o perigo de incidentes com tubarão. O feriado da Semana Santa será marcado pelo pico de lua cheia, que eleva o nível das marés altas. Se houver chuva, também pode aumentar a turbidez (água mais turva) da água do mar. 

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“Existe um trecho de 33km de praia no grande Recife, que vai dos coqueirais da Praia do Paiva até a Praia do Farol, em Olinda, considerado pelo Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) como um trecho de atenção com maior probabilidade de ocorrer incidentes com tubarões, especialmente na conjunção de condições que se darão no período da Semana Santa”, informou o comitê.

Os banhistas também devem evitar banhos ao amanhecer ou entardecer, em áreas abertas sem a proteção dos recifes, em dias chuvosos e com águas turvas. Há 24 anos, Pernambuco possui um decreto (21.402/1999) que proíbe a prática de atividades náuticas nesses 33 quilômetros de litoral, mas não proíbe o banho de mar.

O único ponto proibido legalmente para banho é um trecho de 2,2 quilômetros da Praia de Piedade, entre a Igrejinha de Piedade e o Hotel Barramares, localizado ao lado do Hospital da Aeronáutica do Recife. Essa proibição foi estabelecida por decreto municipal de Jaboatão dos Guararapes.

Mesmo não havendo a proibição expressa nos outros trechos entre a Praia do Paiva, no Cabo de Santo Agostinho, e a Praia do Farol, em Olinda, dê preferência a banhos de mar nas condições mencionadas acima.

A Secretaria de Ciência e Tecnologia de Pernambuco anunciou o investimento inicial de R$ 500 mil para pesquisas e monitoramento sobre os ataques de tubarão na Região Metropolitana do Recife, que pode alavancar o R$ 1,5 milhão já investido pelo Porto de Suape sobre o tema, o que totaliza R$ 2 milhões. O anúncio ocorreu nesta quinta-feira (9),  no Palácio do Campo das Princesas, pela secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Fernando de Noronha, Ana Luiza Gonçalves, após o registro de três ataques de tubarão em menos de 15 dias em Pernambuco. 

De acordo com a secretária, em reunião com Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit), reitores e pesquisadores das universidades públicas de Pernambuco, prefeitos da área costeira da Região Metropolitana do Recife e representantes do governo federal, foram colocadas outras oito ações iniciais de implementação e efeito de curtíssimo, curto, médio e longo prazo, além das 24 já existentes.

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Ana Luiza ressaltou que o governo federal, que estava representado pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Pesca e Aquicultura, propuseram construir um efital junto à Fiepe, CNPQ e Facepe para estimular pesquisas na área. 

“A gente acredita que esse volume pode, inclusive, ser alavancado. Além disso, Suape anunciou aproximadamente R$ 1,5 milhões de reais de pesquisas direcionadas ao tema. Suape já tinha tido uma primeira fase do projeto Megamar, que tinha R$ 1 milhão em investimentos, mas a área do projeto Megamar inicialmente era limitada àquela região de Suape”, disse. 

A segunda etapa da pesquisa conta com a ampliação do número e de locais de equipamentos sonoros que serão instalados na Região Metropolitana para acompanhar a movimentação dos animais marítimos. “Ao invés de a gente ter somente a área de Suape, vai ser ampliado para a Região Metropolitana do Recife. Suape já contava com 20 equipamentos sonoros e agora vai ser ampliado: serão mais 10 que vão ser espalhadas pela Região Metropolitana. Essas ações foram muito pontuais e bem-vindas”, afirmou.

O aumento do efetivo dos sobrevoos de helicópteros e a indicação de um maior número de guarda-vidas são ações de urgência que já estarão valendo a partir da sexta-feira (10), em todos os municípios de área litorânea da Região Metropolitana. “Criamos um comitê centralizado de educação ambiental para que essas ações fossem otimizadas. Temos um ponto focal hoje que vai estar na CPRH, e diversas instituições com ações de educação ambiental podem se comunicar para otimizar. Já tem muito material, inclusive na UFPE e UFRPE. Elas já tinham um acervo muito bom direcionado para crianças e adolescentes, e tudo isso pode ser aproveitado”, indicou. 

Ana Luiza fez questão de ressaltar a importância e necessidade da ciência para que haja um avanço na temática do ataque de tubarões em Pernambuco, com registros desde 1992, e entender o motivo da maior intensidade de ataques nos últimos dias. 

Por sua vez, o coronel Robson Roberto do Cemit informou as ações que já começaram a ser feitas com a tentativa de evitar que o banhista entre nas que estão proibidas, sobretudo a área de Jaboatão dos Guararapes, na praia em Piedade, em frente à conhecida “Igrejinha”.

“Hoje já foram feitas as trocas das placas da Igrejinha. Também fizemos a reposição, como já foi determinada à Secretaria-Executiva do Cemit para que fizesse próximo àquela área onde aconteceu o novo ataque”. Não havia risco de ataque no local até a segunda-feira (6), quando a jovem de 15 anos foi atacada e teve o braço amputado. 

De acordo com Robson Roberto, o monitoramento das placas de aviso de risco de tubarão que estão deterioradas também já foram determinadas pela governadora Raquel Lyra (PSDB), e deu orientações iniciais.

“A praia continua sendo item de lazer e inclusão. Porém, nesses 33 quilômetros que existem essas restrições, a gente pede à população para que respeite as sinalizações, respeite o poder de polícia de guarda-vidas e as orientações. Não é negócio do Corpo de Bombeiros entrar em atrito com banhistas, surfistas. Então, se ele for convidado a sair da água, é porque o guarda-vidas tem conhecimento técnico para pedir que ele se retire, porque está colocando em risco a vida dele e do próprio guarda-vidas”, orientou. 

 

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), se reuniu nesta terça-feira (7) com membros de grupos de pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), além de outros órgão do estado para tratar da reestruturação do Comitê de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (CEMIT).

Em publicação nas redes sociais, a governadora destaca que o objetivo era de pactuar “novas ações, pesquisas e intervenções que permitam o uso da praia e do mar do nosso Estado com segurança”.

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“Estamos aqui desenhando o protocolo de intenções, voltar com estudo, pesquisa, intervenção, para permitir que a gente possa ter o uso da praia e do mar de maneira segura”, declarou a governadora.

À tarde, Lyra se reúne com os prefeitos da Região Metropolitana do Recife (RMR) para definir novas ações conjuntas.

Nos últimos dois dias (5 e 6), dois jovens foram mordidos por tubarões na praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. Ainda em fevereiro, um banhista foi mordido quando mergulhava na praia de Del Chifre, em Olinda.

O Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) confirmou que um tubarão mordeu um adolescente de 14 anos neste domingo (5), na praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. A espécie do animal será identificada após análise do ferimento.

O ataque ocorreu por volta das 11h20, em frente à Igrejinha. A área faz parte do trecho de 2,2 quilômetros proibido para banho desde julho de 2021. 

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A vítima sofreu um ferimento grave na perna direita e foi atendida ainda na praia por guarda-vidas do Corpo de Bombeiros. Em seguida, o adolescente foi transportado de helicóptero até o quartel do Derby, de onde foi encaminhado ao Hospital da Restauração (HR). 

Histórico - No último dia 20, um surfista de 32 anos foi mordido por um tubarão na praia dos Milagres, em Olinda. Desde 1992, este é o 76 incidente envolvendo tubarão no estado, sendo 66 no continente e outras 10 na Ilha de Fernando de Noronha, segundo o Cemit.

 

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O surfista de 32 anos que foi atacado por um animal marinho, supostamente por um tubarão, na praia dos Milagres, no bairro do Varadouro, em Olinda, nesta segunda-feira (20), estava em local proibido, segundo o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit).

De acordo com  uma nota divulgada pelo órgão, o trecho era vetado para prática de surf desde o ano de 1999. O ataque, segundo o Cemit, ocorreu por volta das 16h30.

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O rapaz foi levado ao Hospital da Restauração (HR), no Centro do Recife e se encontra no bloco cirúrgico, em estado grave.

"Desde 1992, quando se registrou o primeiro caso em Pernambuco, houve 74 ocorrências sendo 64 no continente e outras 10 na Ilha de Fernando de Noronha envolvendo tubarões no Estado. O caso de hoje está sendo analisado pelo Cemit.", disse o comitê, em nota.

O vídeo que circula nas redes sociais e em grupos de WhatsApp com tubarões na beira da praia não foi feito em Boa Viagem. A informação é do Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit). Nesta segunda-feira (14), a o Cemit afirmou que as imagens foram feitas na Praia da Conceição, em Fernando de Noronha, mas não soube precisar a data.

O Corpo de Bombeiros já havia apontado que não tinha informação sobre a aparição de tubarões na Região Metropolitana do Recife (RMR).

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A descrição dos tuítes e das informações passadas junto ao vídeo pelo Whatsapp indicava que os predadores teriam aparecido na altura do antigo "Castelinho", na praia de Boa Viagem.

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Procurado pelo LeiaJá, o Cemit explicou que os três tubarões das imagens são da espécie limão e que o vídeo começou a ser compartilhado na última quarta-feira (9), mas não foram flagrados em Boa Viagem. A entidade não confirmou a data da aparição. 

Dias antes dos compartilhamentos começarem, uma menina de oito anos foi atacada por um tubarão no arquipélago e precisou ter a perna amputada.

Segundo dados do CEMIT, 67 incidentes com tubarão foram notificados em Pernambuco nos últimos 29 anos. Desses, 26 resultaram em óbito.

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Nesta sexta-feira (27), completa um mês que o banho de mar está proibido nas proximidades da igrejinha, na praia de Piedade, Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife. O trecho de 2,2 quilômetros está interditado por tempo indeterminado para evitar novos incidentes com tubarões.

Esta medida foi adotada depois que dois homens foram atacados, em apenas duas semanas. Marcelo Rocha Santos, 51 anos, foi morto no dia 10 de julho. Quinze dias depois, Everton dos Reis Guimarães, de 32 anos, sobreviveu ao ataque do tubarão depois de ser mordido na coxa esquerda e nas nádegas.

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Estudos estão sendo feitos por uma equipe de oceanólogos e biólogos para determinar como é possível evitar - ou diminuir os riscos - de ataques dos tubarões no local, que é considerado o mais perigoso para banho do Litoral pernambucano. Enquanto nada avança, quem sofre são os comerciantes que dependem da movimentação de banhistas para conseguir vender as suas mercadorias.

Laércio Francisco da Silva, 63 anos, trabalha nas proximidades da igrejinha há 22 anos e revela que está tentando “se virar” para conseguir sustentar a sua família. “Cada vez mais tem poucas pessoas aqui na praia e a gente não está podendo fazer mais nada. Vai chegar uma hora que a gente vai ter que desistir daqui porque não dá para aguentar isso”, aponta.

O comerciante revela que a Prefeitura de Jaboatão está ajudando com um auxílio emergencial no valor de R$ 180, que deve durar três meses. “Não é fácil. Na pandemia a gente recebia cesta básica e tinha uma certeza que iria voltar a trabalhar, mas agora estamos aqui com a incerteza de quando tudo isso vai passar. Parou tudo e a gente não tem certeza de nada, não sabemos como vai ficar. É um pesadelo”, diz Laércio.

José Augusto, 23 anos, trabalha no local há três anos. Ele revela que os recorrentes ataques de tubarão e a proibição do banho de mar fez com que quatro de seus colegas fossem dispensados do serviço, já que o dono da barraca não tem dinheiro para pagar a diária de todos. 

“A gente teve uma queda de 80% no movimento. Hoje a gente consegue contar nos dedos quantos clientes estão nas mesas. Mas a gente que é trabalhador, pai de família, não pode parar, estamos aqui arriscando pra ver se os clientes vão chegar para conseguir desenrolar a nossa diária”, pontua.

Diante das dificuldades, José Augusto tenta agradar os clientes da forma que dá. “Já que não pode tomar banho de mar a gente favorece uma piscina, um chuveirinho de água doce, tentando atrair a galera pra cá”, assegura. 

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O secretário executivo de Turismo de Jaboatão, Andre Trajano, explica que por conta das fortes chuvas e ventania de agosto, os estudos que estão sendo realizados no local dos ataques dos tubarões teve o andamento um pouco prejudicado, mas garantiu que na próxima segunda-feira (30), a prefeitura deve se reunir com o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (CEMIT) para definirem quais vão ser os próximos passos diante do que já foi observado.

“A gente está fazendo um trabalho de formiguinha, de sensibilizar os banhistas, os próprios comerciantes, que são a ponta da lança”, diz o secretário. No último domingo (15), um banhista que desobedeceu o decreto e desacatou um bombeiro precisou ser conduzido até a delegacia. 

André detalha que durante este primeiro mês, 57 pessoas foram flagradas descumprindo a proibição de entrar no mar. “Por mais que a gente faça esse trabalho educativo explicando para eles a preocupação, o pessoal ainda teima de entrar no mar”, aponta.

Interdição

Desde o dia 27 de julho que cerca de 65 comerciantes estão tendo que conviver com a interdição - por tempo indeterminado - de 2,2 quilômetros da praia de Piedade. O trecho vai das proximidades da Igrejinha até a divisa com o Recife.

A fiscalização na área está sendo realizada por um efetivo de 80 pessoas da Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Secretaria Municipal de Gestão Urbana e Meio Ambiente, Secretaria Executiva de Turismo e Cultura, e fiscais da orla. Quadriciclos, barcos, jet-skis, viaturas e ônibus de videomonitoramento também estão sendo utilizados na operação.

Além disso, mais bandeiras de alerta foram instaladas ao longo do trecho interditado. Quem infringir o decreto está sendo orientado pelos guardas-vidas e agentes de fiscalização. Caso insista em tomar banho de mar, o banhista será detido pela Polícia Militar, conduzido a uma delegacia e responderá pelo crime de desacato.

Registros de ataques de tubarão

Segundo dados do CEMIT, Dos 66 incidentes, e 26 óbitos, com tubarão em Pernambuco notificados nos últimos 29 anos, 13 ocorreram nas imediações da igrejinha, em Piedade. O principal risco da área é a falta de barreiras naturais que impeçam a proximidade do animal com os banhistas.

No primeiro fim de semana de proibição do banho de mar na praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, poucas pessoas frequentaram as imediações da igrejinha na manhã deste sábado (31). A localidade é a mais propícia para ataques de tubarão do Brasil e registrou dois incidentes só neste mês.

Como a Prefeitura e o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) havia prometido, a fiscalização de agentes municipais e da Secretaria de Defesa Social (SDS) foi reforçada para garantir a determinação. Placas já anunciavam o risco, entretanto, novos alertas foram fixados na faixa de areia.

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Com poucos consumidores nas barracas ao longo dos 2,2 quilômetros interditados - entre a igrejinha e a divisa com o Recife -, quadriciclos percorrem a praia e fazem o controle junto com um posto do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMAR). Representantes da gestão também estão no local para conscientizar a população.

A opção aos banhistas para não entrar na água são os chuveiros e os banheiros químicos instalados na orla. A proibição segue por tempo indeterminado, mas será reavaliada em agosto, quando encerra o período considerado de maior risco, informou o presidente do Cemit, coronel Valdy Oliveira.

Histórico de risco

Pernambuco é o quarto lugar mais perigoso do mundo em relação a ataques de tubarão. Desde 1992, quando passaram a ser registrados, 64 incidentes foram notificados no Estado. Desses, 14 ocorreram na área da igrejinha.

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Internado no Hospital da Restauração (HR), área Central do Recife, após ser atacado por um tubarão no último domingo (25), Everton dos Reis Guimarães ainda não tem expectativa para receber alta. Ele foi mordido na posterior da coxa esquerda e nos glúteos na região mais perigosa da praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.

O despachante de 32 anos segue consciente na enfermaria da unidade após passar por uma cirurgia geral de emergência com apoio da equipe de procedimento vascular. De acordo com a assessoria do HR, o quadro permanece estável.

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Everton foi a segunda vítima do predador na área da igrejinha só neste mês, em um intervalo de 15 dias. No dia 10, o auxiliar de serviços gerais Marcelo Costa, de 51, morreu após sofrer lesões na coxa e na mão.

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As informações repassadas pelo Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) é que agentes do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) chegaram a retirar o despachante do mar duas vezes antes do incidente. Para evitar novos casos, o trecho entre a igrejinha e a divisa com Recife foi interditado para o banho de mar por tempo indeterminado.

Histórico de incidentes com tubarão

Dos 64 incidentes registrados no Litoral de Pernambuco desde 1992, 14 ocorreram nas imediações da igrejinha, considerado o local mais perigoso para banho no Estado. Pernambuco é o quarto lugar mais suscetível à ataques de tubarão no mundo.

Banhistas e comerciantes da orla de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, lamentam a proibição do banho de mar por tempo indeterminado após recentes ataques de tubarão. Considerado o local mais propício a ataques de tubarão em Pernambuco, o trecho entre a igrejinha e a divisa com o Recife foi interditado nesta terça-feira (27) após dois incidentes em um intervalo de 15 dias.

Cartão postal do município e fonte de rende para centenas de trabalhadores, a intensa movimentação dos predadores em Piedade afugenta visitantes. Segundo especialistas, a presença do animal no raso se dá pela falta de arrecifes e por um canal submarino que atravessa a área.

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De frente para o mar, o operador logístico Rinaldo Gerônimo, radicado há 30 anos em São Paulo, veio curtir as férias na terra natal e ficou desapontado em ter que ficar na areia. Contudo, entende as medidas preventivas adotadas.

"Na minha época não existia isso aí, mas nem entro, já conheço, então não tem porquê entrar", comentou ao lado de uma das dezenas de bandeiras que alertam sobre o alto risco.

"A gente nascido e criado aqui, sai e volta para curtir uma praia onde você nasceu e não pode entrar na praia, aí você fica meio chateado, mas tem outras praias para tomar banho", lembrou.

De acordo com o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarão (Cemit), as chances de ataque aumentam entre os meses maio a agosto, quando o inverno é mais intenso e as chuvas costumam deixar o mar turvo.

Para evitar que banhistas entrem na água para suportar o calor, a Prefeitura instalou um chuveiro público na igrejinha e pretende colocar, ao todo, 10 banheiros e 10 chuveiros no trecho interditado.

"A gente tá perdendo um lazer", lamenta o barraqueiro José Augusto Alves.

Mesmo ciente do risco e após presenciar quatro ataques, ele conta que entrava no mar constantemente. No entanto, garante que é melhor ficar na faixa de areia e foi um dos primeiros a usar o novo equipamento.

"Melhor um banhozinho de chuveiro para evitar qualquer risco, não tem como ele chegar até mim", reiterou.

Praia monitorada

A fiscalização para cumprir o bloqueio de 2,2 quilômetros do mar de Jaboatão conta com apoio da Secretaria de Defesa Social (SDS), que pode prender quem entrar na água por desacato.

Ataques de tubarão

Em relação a ataques de tubarão, Pernambuco é o quarto lugar mais perigoso do mundo. Desde 1992, 64 incidentes foram registrados no Estado, desses, 14 foram nas imediações da igrejinha.

Bandeirolas alertam para o perigo do mar de Piedade, mas a morte de Marcelo Rocha Santos, de 51 anos, no último sábado (10), parece que não amedronta o banho dos frequentadores da área da igrejinha, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O local concentra a maioria dos ataques de tubarão registrados em Pernambuco, que acumula 66 incidentes e 26 mortes relacionadas ao predador nos últimos 29 anos.

O engenheiro de pesca e curador do Museu dos Tubarões, Leonardo Veras, explica que a configuração geográfica de Piedade permite que os animais cheguem mais perto dos humanos. "É uma área aberta, sem proteção dos recifes e isso dá acesso a animais de grande porte com mais facilidade à beira da praia", justificou.

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Mesmo com cerca de 19,35% do total de incidentes do Estado notificados nessa região pelo Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (CEMIT), vinculado à Secretaria de Defesa Social (SDS), banhistas mais incrédulos teimam em pôr a vida em risco em troca de um mergulho. Já os que respeitam os alertas do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) apelam para os chuveirões instalados por barraqueiros para suportar o calor.

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Há três anos, não era registrado ataque de tubarão na RMR. Entretanto, o caso fatal do último sábado reacendeu o medo da presença de predadores na localidade. "A intensidade do ataque caracteriza com duas espécies que existem na região, que são o cabeça chata e o tigre. Para saber qual das duas foram, teria que ter uma investigação da mordida com fotografias ampliadas. São dentes diferentes", sugere Leonardo Veras, que recomenda uma análise mais aprofundada do prejuízo à vítima.

Além da falta de barreiras naturais, o CEMIT lembra que estamos no pior período para o banho de mar, já que a água costuma ficar turva e propícia para uma maior frequência de ataques. "Entre maio e agosto aumentam as chuvas e o vento e, com eles, a probabilidade de incidentes", advertiu em nota.

"A melhor prevenção é não entrar no mar", ressalta o especialista, que pede mais educação da população e um reforço no efetivo de fiscalização na área. O Comitê informou que as praias consideradas de risco possuem mar aberto, canal submarino e uma incidência de animais marinhos. Por isso, aproximadamente 33km do litoral pernambucano recebeu 110 placas de orientação e bandeirolas de alerta.

Placas deterioradas próximas ao local do último ataque na praia de Piedade. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

O perigo de entrar no mar entre as praias de Del Chifre, em Olinda, e do Paiva, no Cabo de Santo Agostinho, fez com que o nado e outros esportes náuticos como surfe e body boarding fossem proibidos por meio de decreto em 1999, quando houve o 30º incidente, que vitimou o 23º surfista em Pernambuco.

A restrição do decreto 21.402/99 foi reiterada em julho de 2014, com a publicação da determinação estadual 40.923. Desse modo, em caso de desobediência, o infrator pode ser conduzido pelos bombeiros à delegacia e, caso desrespeite a ordem, pode ser autuado por desacato.

A reportagem do LeiaJá também procurou a Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes para saber se há a intenção de propor novas medidas para reduzir a frequência de incidentes no município. Em nota, a gestão respondeu que “mantém sinalização nas áreas identificadas como de alto risco de ataque de tubarões, bem como atua junto aos comerciantes e ambulantes cadastrados no sentido de massificar as informações sobre os riscos junto a banhistas e consumidores". "Além disso, a orla do município conta com o apoio do Corpo de Bombeiros na fiscalização e intervenções preventivas", acrescenta a nota.

O Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarão (Cemit) confirmou oficialmente o 64° incidente com tubarão como tendo sido possivelmente provocado por um tubarão tigre (Galeocerdo cuvier). O fato, ocorrido no dia 15 de abril, teve como vítima Pablo Diego Inácio de Melo, de 34 anos, que teve mão e perna direita amputados e segue hospitalizado.

A conclusão sobre a espécie ocorreu em reunião do Cemit com participação de representantes do Instituto de Medicina Legal (IML), Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Suntentabilidade (Semas), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. 

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Durante o encontro foram consolidados todos os dados relativos ao incidente, assim como analisados os documentos periciais e pareceres técnicos sobre o ocorrido. “Hoje, temos estudado não só o animal, mas também o comportamento humano, já que o tubarão encontra-se no ambiente dele. Além disso, as ações têm sido incrementadas, principalmente, no sentido de reforçar a fiscalização, o que vem sendo desenvolvido pelo Corpo de Bombeiros”, explicou o presidente do Cemit, Coronel Leodilson Bastos.

Incidentes – O primeiro incidente com tubarão, em Pernambuco, foi registrado em junho de 1002, também na altura da Igreja de Nossa Senhora da Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, onde ocorreu o último caso. Desde então, o Estado contabiliza mais 63 ocorrências do tipo, totalizando 64 casos. No continente, o último incentivo havia sido registrado em março de 2015, na Praia de Del Chifre, em Olinda.

Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, é a praia que concentra o maior número de incidentes entre os 64 computados em Pernambuco, sendo 24 casos. Quando diminui o raio de ocorrência, entretanto, a área da Igreja de Nossa Senhora da Piedade é a que concentra o maior número de ocorrências, somando 11. 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou uma série de iniciativas para melhor a prevenção de ataques de tubarão no Recife. O órgão notou deficiências dos serviços de acompanhamento e atendimento de urgência aos frequentadores das praias.

Segundo o MPPE, o público estaria exposto por causa da falta de ações educativas, esparsa sinalização dos pontos de risco e baixo efetivo do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar). Dados da Secretaria de Defesa Social apontam que entre 300 e 500 mil pessoas frequentam as praias da Região Metropolitana do Recife (RMR) nos finais de semana.

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Entre as recomendações, estão a realização de concurso público para atender à demanda do GBMar – o Corpo de Bombeiros já respondeu que está providenciando a abertura de certamente; e a promoção de campanhas publicitárias e trabalhos de educação ambiental para orientar banhistas e praticantes de esportes aquáticos.

Outra recomendação foi a análise do Governo de Pernambuco de instituir pensão e um programa de amparo às vítimas de ataques de tubarão. O programa serviria para custear serviços médicos, oferecer assistência psicológica e estimular a reinserção dessas pessoas no mercado de trabalho. 

Ao Corpo de Bombeiros, também foi solicitado que aumente o número de postos fixos de guarda-vidas na orla, além da equipar o GBMar com todos os instrumentos necessários à proteção aquática, como barcos e Jet skis equipados com repelentes eletrônicos de tubarões. A corporação ainda deve reformular os procedimentos de socorro às vítimas fora da água e providenciar área adequada para o pouso de helicóptero na orla do Recife para reduzir o tempo de deslocamento das vítimas às unidades de saúde.

Para o serviço de salvamento do GBMar, o MPPE recomendou que seja ampliada a quantidade de boias de sinalização no mar e de bandeiras vermelhas em terra que delimitem as áreas de risco. Também deve ser empregado o poder de polícia para evitar a presença de banhistas nas áreas de risco. 

O promotor de Justiça Ricardo Coelho cobrou a instalação de telas de proteção nos pontos da orla onde há correntes de retorno. O Comitê Estadual de Monitoramento de Incidente com Tubarão (Cemit) deverá realizar estudos para analisar a viabilidade de instalar os equipamentos.

O MPPE também fez recomendações ao município do Recife, que deverá criar na Guarda Municipal um grupo de salvamento para atuar nas praias e promover o ordenamento urbano para delimitar as áreas adequadas para banho e esportes. Já a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) foram recomendadas a agirem para evitar o descarte de resíduos em corpos de água e no mar, que causam desequilíbrio ambiental e o aumento nos caso de ataques de tubarão. 

Um dia após o surfista de 21 anos Arthur Andrade ser mordido por um filhote de tubarão na praia de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, na tarde dessa terça-feira (24), pesquisador alerta para crescente presença do animal no litoral pernambucano devido à omissão do poder público pernambucano. O ataque aconteceu quando o jovem resolveu dar um mergulho em frente ao hotel Grand Mercure Atlante Plaza e sentiu a mordida na mão direita.

De acordo com o surfista, a maré estava secando e a água estava na altura da cintura. "Eu vi uma movimentação na água, mas quando fui sair do mar, um filhote de tubarão mordeu a minha mão", disse Arthur. A vítima conta que quando saiu do mar não viu nenhum salva-vidas circulando pela área e resolveu ir direto para casa. 

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"Eu senti uma dor muito forte, é como se eu tivesse prendido a minha mão em uma porta com dente", lamentou o surfista. Ele relata que familiares o levaram ao hospital e foi feito o procedimento de lavagem do corte. "Tomei antibiótico, anti-inflamatório e vou tomar vacina antitetânica, mas depois do susto, estou bem", disse aliviado.

Em Pernambuco, a contagem de ataques de tubarão começou a ser feita pelo Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit), há 25 anos, quando os casos passaram a ser mais recorrentes. As estatísticas do órgão apontam que desde o ano de 1992, 61 pessoas já foram vítimas dos ataques no litoral pernambucano. Dessas, 24 não resistiram aos ferimentos e morreram.

 

Impasse

O engenheiro de pesca e presidente do Instituto Propesca, Bruno Pantoja, diz que o aumento da presença de tubarões no litoral de Pernambuco é uma anomalia ambiental causada pelas intervenções do homem no ambiente marítimo. Ele explica que o caso de Arthur não é isolado e relembra do mês de dezembro de 2016, quando alguns pescadores da praia de Boa Viagem capturaram filhotes de tubarão na maré ainda seca e o mostraram. 

"De uns anos pra cá a situação se tornou rotineira e perigosa para quem frequenta Boa Viagem, principalmente", disse o engenheiro. Para ele, uma série de fatores contribui para o alerta. Desmatamento, poluição e lançamento do esgoto sanitário no mar e destruição do mangue, além da construção do Porto de Suape, no litoral sul do estado, são as principais causas que atraem os animais ao litoral, segundo Bruno Pantoja. 

O presidente do Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit), Clóvis Ramalho, discorda do pesquisador e diz não haver uma crescente dos ataques no litoral pernambucano. Ramalho disse não ter motivos para uma situação de pânico e informou que o caso do ataque ao surfista Arthur ainda será investigado. "Não há confirmação de que foi um filhote de tubarão que mordeu o jovem", falou. 

"A presença dos tubarões no litoral pernambucano data do século 20 e já é muito antiga. Fazemos um trabalho de vigilância todos os dias com o Corpo de Bombeiros, mas, além disso, também temos parcerias com o centro de pesquisa da UFPE para ampliar nosso monitoramento em nosso litoral", disse Ramalho. Ele acrescentou também que não há confirmações científicas de que a construção do Porto de Suape tenha contribuído para o aparecimento dos animais na orla da Região Metropolitana do Recife (RMR). "Isso é especulação", argumentou. 

Segurança na orla

O pesquisador Bruno Pantoja defende a instalação de uma tela de proteção ao longo da orla de Boa Viagem como medida efetiva em curto prazo para tentar sanar os ataques. "Elas são feitas com um material especial e fixadas no mar, a partir da faixa de areia, e submersas, impedindo que o tubarão ultrapasse a faixa de segurança", explicou. Bruno diz não haver perigo quanto a impactos ambientais no habitat marinho. "Os tubarões circulando depois dos arrecifes na RMR é que são as verdadeiras problemáticas ambientais". 

Em longo prazo, o engenheiro de pesca pede que sejam criadas políticas públicas de gestão ambiental para tratar a causa com mais seriedade. "Esses tubarões estão perto da gente por falta de alimento e não víamos isso 20 anos atrás. É o resultado da falta de legislações e de interesse político pela área ambiental', lamentou o pesquisador. 

Para o presidente do Cemit, a instalação das 'redes de proteção' são descartadas por várias medidas. "O impacto ambiental seria grande e a manutenção seria de alto custo pelo tamanho da orla. Estamos no habitat deles e temos de respeitar", afirmou. Ramalho acrescentou que a população tem que ter cuidado e os acidentes são inevitáveis. "Colocamos placas e alertamos, mas muitos ignoram", pontuou.

Segundo o assessor de comunicação dos bombeiros, o major Aldo Assis, são dez postos de salva-vidas desde o Pina até Jaboatão dos Guararapes. Ele afirma que os profissionais caminham pela orla e fazer intervenções nos banhistas. "Os incidentes têm diminuído não é por acaso. Em 2015, foram 52 mil intervenções e, em 2016, 108 mil abordagens", contou. 

O major Aldo disse ainda que averiguou o local onde o surfista foi atacado e nenhum comerciante das redondezas viu o incidente. "Cabe até ser questionado", alertou. Ele disse que há um posto de salva-vidas próximo ao local do ataque e muitas placas informando o perigo de entrar no mar naquela região. "O comportamento dos banhistas as vezes é relaxado", concluiu.

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