Tópicos | centrais sindicais

As centrais sindicais de Pernambuco (CUT, CTB, UGT, Força Sindical, Intersindical e Nova Central) farão uma atividade nesta segunda-feira (1), Dia do Trabalhador, a partir das 10h, na Praia do Pina, em frente ao Cassino Americano, próximo do Edifício JCPM, Praia do Pina, zona sul do Recife.   

O ato contará unificado político e cultural vai contar com várias atrações musicais e a presença de lideranças sindicais de Pernambuco. A manifestação tem como pautas: o pedido da queda da taxa de juros, o fim do endividamento das famílias, aposentadoria digna, igualdade de oportunidades para gêneros e raças no mercado de trabalho, valorização de serviço público, a revogação do novo ensino médio e reafirmar a defesa da democracia para reconstruirmos o Brasil junto com o presidente Lula. 

##RECOMENDA##

1º de Maio marca a luta histórica da classe trabalhadora 

O 1º de Maio marca a luta da classe trabalhadora desde 1886, quando uma greve geral foi deflagrada nos Estados Unidos, com a reivindicação da redução da jornada, de até 17 horas, para oito horas. Dias depois, violentos confrontos entre manifestantes e polícia causaram mortes dos dois lados em Chicago. Sete operários líderes desse movimento, conhecido como Revolta de Haymarket, foram condenados à forca. 

Em protestos na data, em 1891, dez manifestantes foram mortos em Paris, fato que consolidou o Dia do Trabalhador internacionalmente. A França aprovou o turno de oito horas e decretou feriado a partir do 1º de Maio de 1919, quando começou a ser seguida por outros países. No Brasil, isso ocorreu em 1925. Os Estados Unidos não reconhecem a data, mas reduziram a jornada para oito horas em 1890. 

*Da assessoria 

Praticamente todos os representantes de centrais sindicais defenderam que o Grupo de Trabalho da Reforma Tributária trate das mudanças nos impostos sobre consumo junto com uma revisão do Imposto de Renda. Em audiência pública, eles pediram correção anual da tabela, aumento das faixas de renda e tributação de lucros e dividendos.

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, disse que deixar o Imposto de Renda para o segundo semestre, como anunciou o governo, pode prejudicar as condições políticas para votação: “Quais as condições políticas que nós vamos ter? Já vão ser outras e a gente sabe que o nervo mais sensível da reforma será deixado para a segunda parte. E sabemos da dificuldade que vai ser colocar isso na mesa de novo para discutir”, disse.

##RECOMENDA##

Já o presidente da CUT, Sérgio Nobre, afirmou que o país tem 42 bilionários que poderiam ser mais taxados agora. Para a professora e economista Luiza Nassif Pires, da Universidade de São Paulo (USP), a criação de uma alíquota de 35% na tabela do IR arrecadaria R$ 1,6 bilhão e a tributação de lucros e dividendos com 15%, R$ 44 bilhões. Ela defendeu o uso do dinheiro para políticas que aumentem a empregabilidade de mulheres.

Consumidores

O deputado Fernando Mineiro (PT-RN) disse que o GT precisa levar em conta a opinião dos trabalhadores porque ela praticamente reflete o que também pensam os consumidores que pagam os impostos indiretos. E sugeriu às centrais sindicais que mantenham a mobilização: “Nessa legislatura, quem são os parlamentares, quais são, que estão preocupados e que dão espaço para a gente dialogar. E organizar uma ação a partir do segundo semestre, já que no primeiro o foco é a reforma do consumo. E então organizar a discussão sobre renda e patrimônio”, disse.

Para o coordenador do GT, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), as centrais sindicais precisam entender que os impostos sobre o consumo pesam mais no bolso de todos e devem ser sim uma pauta tão importante quanto a reforma do Imposto de Renda. Segundo ele, a criação do IBS vai reduzir o contencioso judicial, elevando os recursos orçamentários para as políticas públicas.

A reforma em estudo no GT pretende unificar IPI, PIS, Cofins, ICMS estadual e ISS municipal em um novo Imposto sobre Bens e Serviços.

Saiba mais sobre a reforma tributária em debate na Câmara Os sindicalistas também manifestaram preocupação com o mecanismo de cashback, que pretende devolver às famílias mais pobres o IBS pago sobre itens da cesta básica, por exemplo.

Segundo Isac Santos, presidente do Sindifisco Nacional, os estudos falam em devolver para famílias registradas no Cadastro Único de Programas Sociais; mas isso, de acordo com ele, não atingiria trabalhadores que ganham um pouco mais, mas gastam muito com a cesta básica. Ele ainda disse que é preciso considerar que os mais pobres compram mais no mercado informal, sem nota fiscal. Ou seja, poderiam não ter acesso ao cashback.

Outro ponto de dúvida é o financiamento da Seguridade Social, já que contribuições sociais como PIS e Cofins serão extintas. Mauro Silva, presidente da Unafisco Nacional, afirmou que este financiamento já vem sendo fortemente comprometido com os fenômenos da 'pejotização' e da 'uberização', que fazem com que trabalhadores deixem de contribuir. 

*Da Agência Câmara de Notícias

As principais centrais sindicais do País decidiram aderir por unanimidade ao manifesto elaborado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) em defesa da democracia. A decisão foi tomada em reunião na sede da União Geral dos Trabalhadores, em São Paulo, nesta quinta-feira, 28.

Juntas, essas centrais reúnem mais de 60 milhões de trabalhadores. Nos próximos dias, elas devem se encontrar com o presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva.

##RECOMENDA##

O manifesto que a Fiesp divulgará nos próximos dias não é o mesmo elaborado pela Faculdade de Direito da USP, que até o momento já recebeu mais de 250 mil assinaturas. O conteúdo dos textos será semelhante, mas a expectativa é de que o da Fiesp tenha um tom mais contido e seja publicado nos principais jornais do País.

Confira as centrais que vão assinar a carta da Fiesp:

- União Geral dos Trabalhadores (UGT)

- Central Única dos Trabalhadores (CUT)

- Força Sindical

- Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB

- Nova Central

- Intersindical

- Central dos Sindicatos Brasileiros - CSB

- Central Pública

Ato em defesa da democracia

As centrais também devem aderir ao manifesto organizado na Faculdade de Direito da USP, que já tem mais de 250 mil assinaturas, e decidiram orientar seus associados a assinarem a Carta em Defesa da Democracia. A Faculdade de Direito do Largo de São Francisco marcou um ato no dia 11 de agosto, no Pátio das Arcadas, com a participação de entidades e representantes da sociedade civil.

Antes, no dia 02 de agosto, às 10h, as centrais sindicais participarão do ato organizado pela Coalização em Defesa do Sistema Eleitoral, da qual fazem parte e que reúne mais de 200 entidades. O ato será em Brasília.

As 10 maiores centrais sindicais do Brasil apresentaram suas pautas legislativa e jurídica para o ano de 2022. O lançamento se deu na Comissão de Direitos Humanos (CDH) nesta segunda-feira (11).

A reunião de lançamento das agendas foi presidida pelo senador Paulo Paim (PT-RS). Em linhas gerais, Paim avalia que a pauta das centrais busca se contrapor às reformas neoliberais feitas a partir de 2016, especialmente as trabalhista e previdenciária, que teriam sido feitas sob a promessa de gerar milhões de empregos e aumentar a renda da classe trabalhadora, mas que não teriam atingido estas metas.

##RECOMENDA##

"Essa pauta também se contrapõe às prioridades que o atual governo apresentou ao Parlamento em 2022. O governo insiste em projetos que retiram direitos dos trabalhadores e diminuem o papel do Estado como indutor do desenvolvimento social. Desde 2016, prometeram primeiro que a reforma trabalhista geraria 10 milhões de empregos. Depois, o atual governo prometeu que a reforma da Previdência geraria outros 10 milhões de empregos. Tenho tudo isso gravado em debates aqui na CDH mesmo. Mas o que vemos é que o desemprego aumentou e a inflação dispara, gerando fome e miséria para milhões de brasileiros", reclamou Paim.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre, concordou com Paim. Para ele, o impeachment da ex-presidente Dilma Roussef, em 2016, tinha como uma de suas metas estruturais o desmonte da legislação trabalhista.  

Conteúdo das agendas

As agendas apresentadas no Senado unificam os esforços da CUT, Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Intersindical, CSP Conlutas (Central Sindical e Popular), Intersindical IL e Pública.

Além de apresentar a posição das centrais sobre dezenas de projetos trabalhistas em pauta no Parlamento, a agenda legislativa também se posiciona sobre projetos de combate ao racismo estrutural, ao avanço do desmatamento, à liberação de agrotóxicos, à ocupação de terras indígenas, e apoia a igualdade salarial entre homens e mulheres.

"Esperamos que essa agenda fortaleça nossa interlocução na busca da ampliação da proteção social e trabalhista, na geração de empregos de qualidade e o crescimento dos salários, baseados no desenvolvimento econômico inclusivo", afirmou o sociólogo Clemente Ganz Lúcio, do Fórum das Centrais Sindicais.

Quanto à agenda judiciária, Ganz Lúcio informou que ela organiza ações hoje submetidas ao julgamento do STF que tratam de direitos trabalhistas.

"Buscamos interagir com a Suprema Corte na perspectiva da efetivação e ampliação dos direitos da classe trabalhadora. Matérias trabalhistas, sindicais, administrativas e previdenciárias, assim como outros temas da cidadania no viés de efetivarmos uma sociedade inclusiva, justa, ambiental e socialmente responsável", finalizou o sociólogo.

*Da Agência Senado

O presidente Jair Bolsonaro aproveitou um discurso a produtores rurais nesta manhã na abertura da ExpoZebu 2021 para criticar de forma velada partidos de esquerda e centrais sindicais no Dia do Trabalho. "Em anos anteriores no dia 1º de maio, o que mais víamos no Brasil eram camisas e bandeiras vermelhas como se fôssemos um país socialista. Hoje temos prazer e satisfação de vermos bandeiras verde e amarelas, com homens e mulheres que trabalham de verdade e sabem que o bem maior que podemos ter na nossa pátria é a liberdade", afirmou. "Minha lealdade é ao trabalhador de verdade", completou.

O presidente disse ainda que houve poucas invasões no campo em seu governo e disse estar "minando" os recursos para Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). "Eles perderam bastante força e deixaram de levar terror ao campo", acrescentou.

##RECOMENDA##

Bolsonaro acusou, no entanto, a Liga dos Camponeses Pobres de "levar o terror" a áreas rurais de Rondônia. Ele relatou conversas com o governador do Estado, Coronel Marcos Rocha, e com o ministro da Justiça, Anderson Torres, para conter o que chamou de "terrorismo" do grupo camponês.

Aos pecuaristas da ExpoZebu, o presidente ainda insinuou que os índios estariam se comportando melhor no seu governo. "No nosso governo houve poucas ações negativas por parte dos nossos irmãos índios, que eram levados por maus brasileiros a cometer esse tipo de infração. Hoje em dia vemos os índios participando do progresso, querendo investir e produzir. Temos que driblar entraves burocráticos e mudar leis para que eles possam produzir", completou.

Dezoito entidades representativas de trabalhadores acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a corte reconheça um "estado de coisas inconstitucional" na condução das políticas públicas de saúde nacional em meio à pandemia da Covid-19 e determine uma série de ações de enfrentamento ao novo coronavírus, como um lockdown nacional por 21 dias.

A ação aponta violação do direito social à saúde e do direito fundamental à vida, citando a taxa de ocupação de leitos de UTI para Covid-19 superior a 90% em diferentes regiões do País, além dos recordes diários no número de casos e de óbitos. Nessa linha, aponta que é necessária uma "política concertada e coordenada no sentido de se salvar vidas", o que, para as entidades, "não se evidencia contemporaneamente".

##RECOMENDA##

Segundo as entidades, há inação do governo Jair Bolsonaro, "tanto na coordenação efetiva, quanto na determinação de medidas restritivas em todo o território nacional", o que impede a eficácia de medidas locais, regionais ou estaduais. A petição inicial lembra ainda que o governo frequentemente critica ou coloca em dúvida a eficácia das medidas.

"A inação do Governo Federal, todavia, em adotar as medidas restritivas necessárias ao enfrentamento da crise sanitária, recomendadas por autoridades científicas nacionais e estrangeiras, tem levado a escalada do número de mortes em todo o território nacional e ao completo colapso de sistema de saúde", registra a ação.

As entidades pedem liminar para que, sob a coordenação do governo federal, seja imposta aos entes federativos a obrigação de adotarem medidas de lockdown pelas próximas três semanas com vistas a reduzir a circulação de pessoas, bem como a adoção de medidas recomendadas pela comunidade científica:

- A proibição de eventos presenciais como shows, congressos, atividades religiosas, esportivas e correlatas em todo território nacional;

- A suspensão das atividades presenciais de todos os níveis da educação do país;

- O toque de recolher nacional a partir das 20h até as 6h da manhã e durante os finais de semana;

- O fechamento das praias e bares;

- A adoção de trabalho remoto sempre que possível, tanto no setor público, quanto no privado;

- A instituição de barreiras sanitárias nacionais e internacionais, considerando o fechamento dos aeroportos e do transporte interestadual;

- A adoção de medidas para redução da superlotação nos transportes coletivos urbanos;

- A ampliação da testagem e acompanhamento dos testados, com isolamento dos casos suspeitos e monitoramento dos contatos.

O documento é assinado pela Central única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social da CUT (CNTSS/CUT),Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS), Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT (CONTRACS/CUT), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Confederação Nacional dos Trabalhadores Públicos Municipais (Conatram), Associação Brasileira da Rede Unida, Associação Brasileira de Enfermagem (Aben), Associação Brasileira de Organizações não governamentais (Abong), Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), Movimento de Reintegração das Pessoas atingidas pela Hanseníase (Morhan) e Sindicato dos Servidores do Sistema Nacional de Auditoria do SUS (Unasus Sindical).

O Fórum das Centrais Sindicais está convocando trabalhadores para um "lockdown nacional" no dia 24 de março para cobrar o governo federal para a realização de mais ações de combate a Covid-19, compra de vacinas e o pagamento do auxílio no valor de 600 reais. A ideia é que os trabalhadores cruzem os braços por 24h. Entre os pedidos também está a queda do presidente Jair Bolsonaro. 

O "Dia Nacional de Luta", como está sendo chamado o evento pela Central Única dos Trabalhadores 'é um protesto contra as privatizações; por vacina já para todas e todos, pelo auxílio emergencial, pelos empregos; contra carestia e os aumentos dos preços do gás, combustível, arroz, feijão, entre outros, contra a reforma Administrativa e pelo Fora Bolsonaro' descreve a CUT no evento convocado pelas redes sociais.

##RECOMENDA##

Miguel Torres, presidente da Força Sindical, disse em entrevista a CartaCapital que existe uma articulação para que governadores se juntem ao movimento.

Parlamentares do PT e representantes das centrais sindicais foram recebidos nesta quarta-feira (24) pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Eles pediram o adiamento da votação da PEC Emergencial (PEC 186/2019), agendada para a sessão de quinta-feira (25).

Na opinião do grupo, os debates devem se concentrar em temas como a retomada do auxílio emergencial e a ampliação do acesso às vacinas pela população, sem vinculá-los à aprovação da PEC, cujo relatório sugere, entre outros pontos, acabar com o piso para o investimento orçamentário em saúde e educação.

##RECOMENDA##

Segundo o senador Paulo Rocha (PT-PA), Pacheco sinalizou que a votação da proposta talvez possa não se encerrar em um único dia, aumentando o prazo para aprofundar a discussão.

— O que estamos entendendo, pela sinalização do presidente, é que podemos transformar, amanhã [25], numa discussão inicial e que depois chegue à conclusão, e que tenha a viabilidade de se discutir auxílio emergencial e vacina — afirmou, em entrevista após a reunião.

Numa coletiva concedida na noite de terça-feira (23), o presidente do Senado destacou que a votação pode ser adiada, se houver acordo de lideranças partidárias.

— Não haverá prejuízos se eventualmente precisar passar para a terça-feira [2 de março]. Embora a gente tenha lutado muito para poder viabilizar o auxílio emergencial o mais rapidamente possível no Brasil, nós não podemos ir além da conta em relação à sensibilidade do Plenário — disse.

Na avaliação da bancada petista e das entidades sindicais que participaram do encontro, o governo está pautando uma série de projetos sem priorizar a maior reivindicação da sociedade brasileira, que é o enfrentamento da crise econômica aliada à crise da pandemia, de saúde. Para Paulo Rocha, a questão emergencial é social, e não uma emergência fiscal, o que a PEC 186 pretende modificar.

— A grande reivindicação é que a PEC Emergencial não é a emergência que a sociedade quer, nós queremos que a pauta de amanhã [na sessão plenária] seja voltada para dar resposta à questão do auxílio emergencial e à questão da vacina, que é a urgência para salvar vidas — disse.

O deputado Rogerio Correia (PT-MG), que também participou do encontro, se disse confiante de que não haja uma definição sobre a PEC já na quinta-feira, dando a oportunidade de a sociedade civil aprofundar o debate.

— Saímos otimistas e pedindo à sociedade que continue se mobilizando a favor da vacina para todos, para o pessoal da educação, pois não se pode voltar às aulas sem que haja vacinação, e sobre a questão do auxílio emergencial, para que ele seja aprovado urgentemente e que se desvincule o debate da aprovação do auxílio da PEC Emergencial.

O encontro contou com a participação de representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral de Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB).

Fonte: Agência Senado

 

 

O segundo turno das eleições municipais dividiu o apoio das principais centrais sindicais entre os candidatos Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL). Enquanto o prefeito tucano esteve ontem em um evento de um sindicato ligado à União Geral dos Trabalhadores (UGT), a campanha do candidato do PSOL deve receber, neste sábado (21), a adesão formal da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da CSP-Conlutas.

Desde a votação de domingo (15), as campanhas estão trabalhando na consolidação de alianças mais amplas para a disputa do segundo turno. Os oito candidatos com melhor colocação após a apuração dos votos já definiram seu posicionamento. Nesta sexta, 20, o ex-governador Márcio França (PSB), que terminou em terceiro lugar com pouco mais de 728 mil votos, anunciou que se manterá neutro, embora reconheça "méritos" nos dois candidatos.

##RECOMENDA##

Integrantes do seu partido, no entanto, participaram de um ato pró-Boulos ontem. O candidato do PSOL lançou o que sua campanha chama de "frente democrática por São Paulo". Além do PSB, representantes de PT, PDT, PCdoB e Rede estiveram no evento. O objetivo do coletivo é dar um caráter nacional à disputa paulistana e tentar "empurrar" a campanha de Covas para o lado do bolsonarismo.

Embora o tucano não tenha recebido apoio de Jair Bolsonaro, tenha dito que anulou o voto em 2018 e já tenha feito uma série de críticas ao presidente, a campanha do PSOL lembra que Covas recebeu endosso de Celso Russomanno (Republicanos) e de partidos do Centrão ligados ao chefe do Executivo federal.

Além de atos com a frente de partidos, Boulos pretende exibir, no horário eleitoral de rádio e TV, mensagens já gravadas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), a ex-senadora Marina Silva (Rede) e o governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B).

CUT e outras centrais sindicais devem aderir à sua campanha hoje. "Este é o momento mais importante da nossa campanha até aqui. Não é mais a minha campanha com a (Luiza) Erundina. É a campanha de uma frente democrática por justiça social na cidade de São Paulo", disse Boulos durante o ato.

Contratos

Covas participou ontem de uma reunião no Sindicato das Empresas de Prestação de Serviço (Siemaco), ligado à UGT. O tucano há havia recebido o apoio da Força Sindical, ligada ao Solidariedade. Ao deixar o local, disse que se comprometeu a incorporar à sua campanha alguns pontos do programa de governo de Joice Hasselmann (PSL), em troca do apoio da 7.ª colocada na votação, com 98 mil eleitores. Está em análise por sua equipe até a criação de uma estrutura que poderia ser assumida pela deputada.

"Ela insiste muito em um ponto e estamos vendo de que forma fazer isso, que é uma 'Lava Jato municipal'. Estamos vendo de que forma podemos montar uma estrutura para que ela possa coordenar, que não faria parte da estrutura da Prefeitura, mas com gente de fora, para ajudar a dar uma olhada em todos os contratos da Prefeitura", disse o tucano, sem dar mais detalhes sobre a proposta.

Hoje, Covas fará uma caminhada em Parelheiros, no extremo da zona sul, ao lado da ex-prefeita Marta Suplicy. Como ficou claro no programa de TV exibido ontem, que cita obras feitas durante a gestão de Marta, prefeita de 2001 a 2004, pelo PT, a campanha do PSDB deve dar mais espaço à aliada, que recentemente deixou o Solidariedade. Marta é vista como um ativo para conquistar votos na periferia da cidade. Parelheiros é uma das duas únicas regiões da capital paulista em que João Doria não venceu na eleição de 2016 - perdeu para Marta.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse que o 1º de maio deste ano é simbólico por conta da pandemia do novo coronavírus, e que o momento é de união. "Neste ano temos um fato novo, que é a pandemia", disse. Segundo ele, outro fator que marca a data são as rápidas mudanças na economia e no mundo do trabalho que a Covid-19 tem provocado.

A declaração foi feita durante participação de FHC em transmissão do Dia do Trabalho das centrais sindicais. Ele disse que a unificação de diferentes centrais e vertentes políticas em um único evento é importante. "Não é hora de nos desunirmos, temos que nos juntar, porque temos que construir o futuro", disse ele. "As condições são ruins, mas precisamos partir delas."

##RECOMENDA##

O ex-presidente afirmou que, apesar de vírus não ser uma novidade, a amplitude da Covid-19 é um fato novo, o que torna mais desafiador enfrentar a pandemia. FHC disse que, nesse momento, é importante manter a democracia e a liberdade. Em sua fala, o tucano não fez menções ao governo do presidente Jair Bolsonaro.

A transmissão ainda deve contar com as presenças do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), além de artistas internacionais, como o ex-baixista do grupo Pink Floyd, Roger Waters.

O senador e líder da minoria no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse nesta sexta-feira (1º) que o governo do presidente Jair Bolsonaro é o "principal aliado" da pandemia do novo coronavírus no Brasil. A declaração foi feita durante transmissão ao vivo organizada pelas centrais sindicais em razão do Dia do Trabalho.

"Enfrentamos uma gravíssima crise sanitária, e também enfrentamos o principal aliado do vírus, que é o governo de Jair Bolsonaro", disse Randolfe. Ele conclamou a criação de uma frente única da oposição para lutar tanto contra a pandemia quando contra o governo.

##RECOMENDA##

O senador disse ainda que além de enfrentar a doença e o governo Bolsonaro, a população precisa também defender a democracia no País. "A democracia está sob ameaça do governo, que tenta tutelar a Polícia Federal", afirmou.

Ao sair do governo, o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, acusou Bolsonaro de tentar interferir politicamente na PF com a troca da chefia do órgão. Moro foi convocado a depor em inquérito aberto pelo decano do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, para apurar as acusações, e afirmou à revista Veja que entregará ao STF as provas que disse ter.

Gleisi

No mesmo evento, a presidente nacional do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) disse que a pandemia da Covid-19 tornou visível que a economia cresce por conta do trabalho, e não por conta do capitalismo. As afirmações são semelhantes àquelas feitas pelo ex-presidente Lula, em vídeo postado mais cedo em sua conta oficial no Twitter.

"Não é o capitalismo que faz a economia crescer, é o trabalho humano", disse Gleisi. Ela afirmou ainda que a pandemia mostra que Jair Bolsonaro e a elite do País, que segundo ela tem no presidente um de seus representantes, despreza os trabalhadores.

A transmissão das centrais, organizada em razão do Dia do Trabalho, deve contar ainda com falas dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

A ex-ministra do Meio Ambiente e dirigente da Rede Sustentabilidade, Marina Silva, disse durante transmissão das centrais sindicais, nesta sexta-feira (1º), que não se pode permitir que delírios autoritários do governo levem à retomada da ditadura militar no País. Em sua fala, ela não citou nominalmente o presidente Jair Bolsonaro.

"Não se pode permitir que qualquer governo, com seus delírios autoritários, retome no País um processo de ditadura", afirmou ela. Marina disse ainda que a pandemia da Covid-19 agrava problemas sociais, especialmente o do desemprego, que, segundo ela, já eram graves antes da chegada do novo coronavírus ao Brasil.

##RECOMENDA##

"Aqueles que estão sofrendo precisam ter acesso à renda básica", disse ela, acrescentando que não importa se essa renda é através do auxílio emergencial de R$ 600 ao mês disponibilizado pelo governo federal ou por outros meios. "Precisamos defender a vida, os nossos direitos e a democracia."

A transmissão, organizada pelas centrais por conta do Dia do Trabalho, deve contar ainda com participações dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Em mensagem exibida durante a transmissão ao vivo de 1º de maio das centrais sindicais, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse que o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vai contra a ciência durante a pandemia da Covid-19, e provoca mortes por conta da doença.

"Bolsonaro vai contra os médicos e incentiva a pandemia, inclusive, a matar", afirmou Lupi no vídeo. Ele disse ainda que o trabalhismo precisa olhar para o futuro, "hoje sombrio, representado pelo senhor Jair Bolsonaro". "Temos de deixar uma marca de luta contra o autoritarismo e contra o governo Bolsonaro", afirmou.

##RECOMENDA##

A transmissão deve contar ainda com participações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), e dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Durante transmissão ao vivo organizada pelas centrais sindicais em razão do Dia do Trabalho, a ex-deputada federal e candidata à vice-presidência na chapa de Fernando Haddad (PT) em 2018, Manuela D'Avila (PCdoB), afirmou que a pandemia da Covid-19 chega ao País durante o "pior governo de nossa história."

Manuela afirmou, em sua mensagem na transmissão, que o Brasil enfrenta uma "luta dupla", contra a pandemia e contra o presidente. "Temos que sistematicamente denunciar e apurar o conjunto de crimes de Jair Bolsonaro", disse, sem se referir a episódios específicos.

##RECOMENDA##

A ex-deputada disse ainda que é necessário retirar o presidente do poder. "Sabemos que o Brasil precisa se livrar de Jair Bolsonaro para poder voltar a se desenvolver", afirmou. No vídeo, Manuela também defendeu a testagem em massa da população, especialmente de trabalhadores do setor da saúde.

A transmissão deve ter ainda as participações de Haddad, dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do líder da minoria no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva vão dividir, no dia 1º de maio, um palanque virtual montado pelas centrais sindicais em comemoração ao Dia do Trabalho. Segundo pessoas próximas a Lula, os dois não ocupam o mesmo espaço político há mais de 30 anos, desde que o PSDB apoiou o petista no segundo turno da eleição presidencial de 1989.

Com a impossibilidade de realizar um ato com a presença física das pessoas, devido à pandemia do coronavírus, as centrais optaram por celebrar o 1º de maio com uma transmissão ao vivo pela internet. O tom deve ser de críticas ao governo Jair Bolsonaro.

##RECOMENDA##

Outros desafetos de Bolsonaro, como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) e os ex-presidenciáveis Ciro Gomes (PDT) e Guilherme Boulos (PSOL) também foram convidados, mas até agora só os dois ex-presidentes confirmaram participação.

Artistas de peso como os cantores Chico Buarque - que confirmou uma fala -, Alceu Valença e Zélia Duncan também foram contatados pelos organizadores, mas ainda não responderam ao convite.

Sob o lema "Saúde, emprego, renda e democracia. Um novo mundo é possível com solidariedade", o ato de 1º de maio vai reunir 11 centrais sindicais além das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que congregam centenas de movimentos sociais e partidos políticos de oposição. Vários deles já decidiram empunhar a bandeira do "Fora Bolsonaro", mas, segundo os organizadores, pedir a saída do presidente não é o objetivo do ato.

"O tom vai ser de defesa da democracia e valorização da sociedade civil. Vai ter entidades (sic) e pessoas que vão pedir 'Fora Bolsonaro'. Isso não vai ser cerceado, mas não é consenso entre as centrais", disse o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.

De acordo com ele, o palanque virtual deve abrigar duras críticas a Bolsonaro tanto pela ausência de medidas eficazes de garantia de emprego e defesa da saúde das pessoas durante a crise do coronavírus quanto pela participação do presidente em ato que pedia o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) e defendia medidas autoritárias como o AI-5, no último domingo.

"Na nossa opinião não temos um presidente real. Nossas propostas não passam pelo presidente mas pelo Congresso que está sendo atacado pelo presidente", disse Juruna.

Em texto divulgado na segunda-feira (20), as centrais dão o tom do que devem ser os discursos do 1º de Maio. "Condenamos veementemente a postura do governo federal que se coloca na contramão do mundo e da ciência recusando-se a enfrentar com seriedade a pandemia e a crise sanitária que dela advém e que ainda insiste em atacar e retirar direitos da classe trabalhadora. Ademais, as sistemáticas declarações e movimentações de Jair Bolsonaro favoráveis ao A-I5 e ao estado de exceção, com ataques às instituições do Estado e à Constituição, deixam claras as suas intenções de destruir a democracia, atitude que também merece nosso contundente repúdio", diz o texto.

Assinam o documento os presidentes das 11 centrais sindicais, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), CONLUTAS, Intersindical, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Intersindical Instrumento de Luta e Organização e Pública - Central dos Servidores Públicos.

Em respeito ao isolamento social, que consideram imprescindível ao combate do coronavírus, as onze Centrais Sindicais e demais movimentos sociais se unem para fazerem a denominada "Live do Trabalhador" e não deixar passar em branco as comemorações do Dia 1º de Maio.

De acordo com o consultor e ex-diretor do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, comemorações conjuntas do Dia do Trabalhador já ocorreram no passado. "Mas essa é a primeira vez que as onze centrais estarão juntas, pela internet, numa grande live", disse.

##RECOMENDA##

O mote do 1º de Maio deste ano será "Saúde, Emprego, Renda: um novo mundo é possível com solidariedade".

O 1º de Maio unificado terá grade de apresentações musicais, a partir das 10h, intercaladas pelas mensagens dos presidentes das centrais e de convidados dos movimentos sindical e popular.

De acordo com os dirigentes das entidades, a grade completa e todas as informações e atualizações sobre a Live do Trabalhador será informada ao longo da semana, até 1º de maio.

Centrais sindicais classificaram como "um episódio grotesco" e "um mau exemplo" a participação do presidente Jair Bolsonaro em ato em Brasília, no domingo (19), que pedia a reedição do AI-5 e o fechamento do Congresso Nacional. Em nota, as entidades afirmam que Bolsonaro está "isolado e crescentemente descontrolado" e que o presidente "provocou, novamente, o seu show de horrores em relação ao necessário isolamento social e de bravatas que afrontam a democracia e colocam o país numa situação ainda mais dramática diante da pandemia que nos assola".

Conforme informa o texto, "Bolsonaro avança com suas extravagâncias onde não encontra resistência". Por isso, "uma contundente resposta faz-se urgente e necessária", comunica a nota. "Neste grave contexto as centrais sindicais chamam os líderes políticos e da sociedade civil, os representantes dos Poderes Legislativo e Judiciário, das instituições, bem como a todos os democratas, a cerrarem fileiras na defesa da Democracia para barrar os planos do atual Presidente de impor um regime autoritário e repressivo", diz o comunicado sem dar mais detalhes.

##RECOMENDA##

O texto é assinado pelos presidentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre, da Força Sindical, Miguel Torres, da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), José Calixto Ramos, e da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antonio Neto.

Centrais sindicais e movimentos sociais decidiram suspender as manifestações de rua marcadas para a próxima quarta-feira. A medida segue a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de evitar aglomerações para diminuir a propagação do coronavírus, considerado uma pandemia nesta semana. Os atos eram contrários à agenda de reformas econômicas promovidas pelo governo Jair Bolsonaro e favoráveis à revogação da lei do teto de gastos.

Em reunião realizada anteontem, a Força Sindical, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e a Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) propuseram o cancelamento dos protestos. Em uma nota conjunta divulgada pelo Twitter, as entidades falam em "severa cautela" para evitar a proliferação do covid-19, mas defendem que os trabalhadores não deixem de lutar contra "mazelas promovidas pelo governo Bolsonaro".

##RECOMENDA##

A Central Única dos Trabalhadores (CUT), que também esteve presente à reunião, decidiu manter o calendário de mobilização para o dia 18, mas deve reavaliar a realização de atos públicos na próxima segunda-feira. A entidade afirmou que, diante da crise, o governo precisa atuar para garantir a preservação dos empregos e a retomada da economia.

Direitos

 

Ontem, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) divulgou um comunicado no qual também suspende as manifestações que estavam convocadas para o dia 18. A entidade pede que os empregadores assegurem todos os direitos aos trabalhadores infectados pelo coronavírus que, por isso, precisem ficar em isolamento domiciliar.

A União Nacional dos Estudantes (UNE) informou que, neste momento, defende que a manifestação seja realizada pelas redes sociais e anunciou que deve organizar novos atos públicos após a contenção da pandemia de coronavírus.

No Twitter, o presidente da UNE, Iago Montalvão, afirmou que as entidades precisam "mostrar responsabilidade com a saúde do povo" e que não podem "ficar a reboque" das manifestações convocadas para amanhã em defesa do governo e contra o Congresso - que também foram suspensas por causa da pandemia.

As frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, em nota conjunta, cobraram a apresentação de um plano de emergência para enfrentar a crise do coronavírus e a suspensão da agenda de reformas, para que o poder público concentre seus esforços na saúde do povo brasileiro.

Um ato contra a política econômica do governo Jair Bolsonaro foi organizado na manhã desta quarta-feira (13), no centro de São Paulo, por nove centrais sindicais (CUT, CTB, CSP- Conlutas, Força Sindical, UGT, CSB, CGTB, Nova Central, Intersindical). O protesto reuniu poucos participantes, segundo fotos e vídeos publicados nas redes sociais das próprias centrais.

O objetivo da ação era "alertar a população sobre as medidas do governo de Jair Bolsonaro e seu ministro da Economia, o banqueiro Paulo Guedes, que sempre beneficiam os empresários e prejudicam os trabalhadores e trabalhadoras", escreveu a Central Única dos Trabalhadores (CUT) em seu site.

##RECOMENDA##

As centrais anunciaram também a apresentação de um Plano Emergencial "para conter a crise, o desemprego, a fome e a tragédia social".

O plano será divulgado no próximo dia 18.

[@#video#@]

A aprovação da reforma da Previdência em segundo turno no Senado foi bem recebida pelo setor produtivo. Segundo as entidades da indústria e do comércio, as novas regras de aposentadoria e pensões favorecem a recuperação da economia, ao reduzirem os gastos do governo, possibilitando a redução de juros e a geração de mais emprego.

Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a reforma da Previdência possibilita ao Brasil assegurar o bem-estar dos idosos, sanear as contas públicas, estimular o crescimento econômico e dar boas perspectivas para as futuras gerações. A confederação considerou a aprovação um importante avanço para o Brasil porque abre espaço político para outras medidas, como a reforma tributária, as privatizações, a desburocratização e mudanças microeconômicas que facilitem a vida dos empreendedores.

##RECOMENDA##

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) considerou positiva a aprovação da reforma. Em nota, a entidade diz que as mudanças na Previdência são essenciais para garantir a viabilidade do sistema de seguridade social do país. “A CNDL acredita que a Nova Previdência vai contribuir para o equilíbrio das contas públicas e, juntamente com as reformas tributária, administrativa e política, que ainda passarão pelo crivo do parlamento, garantirá um ambiente de confiança para a retomada dos investimentos e um cenário propício ao desenvolvimento econômico”, ressaltou.

Centrais sindicais

Se a decisão do Congresso foi bem recebida pelo setor produtivo, as centrais sindicais lamentaram a aprovação. Por meio da rede social Twitter, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) classificou a reforma de “cruel” para trabalhadores e viúvas. Para a entidade, as novas regras não combatem privilégios e prejudicam os mais pobres, mesmo com a redução da contribuição para quem ganha um salário mínimo.

Segundo a CUT, o segurado com salários menores trabalhará mais e receberá menos. Quem ganha um salário mínimo, atualmente em R$ 998, vai contribuir com 5% a menos por mês ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). No entanto, a nova fórmula de cálculo, que aumenta de 35 anos para 40 anos o tempo de contribuição para receber aposentadoria integral, fará o trabalhador contribuir 25% a mais ao longo da vida.

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando