Tópicos | Centur

A Biblioteca Pública Arthur Vianna comemora 152 anos neste sábado (25) com programação especial. Desde o dia 22, ocorrem apresentação de bonecos de fantoche no Centro de Eventos Ismael Nery (CEIN) e leituras de poesias. Além disso, também estão sendo realizadas palestras, oficinas, lançamentos de obras e workshops. Tudo de graça e aberto ao público. Nesta sexta-feira (24), a partir de 16 horas, haverá bate-papo com escritores e sarau literário no hall do Centur.

De acordo com os gestores da biblioteca, a comemoração do aniversário tem o objetivo de promover a interação entre profissionais e amantes da leitura, bem como fortalecer as bibliotecas como locais de compartilhamento de ideias e aprendizados. Em entrevista à Agência Pará, Thiago Miranda, presidente da Fundação Cultural do Pará (FCP), aponta o espaço como uma referência no que diz respeito ao acervo de obras e de materiais de pesquisa no Estado.

##RECOMENDA##

“É a biblioteca mais importante da nossa região, pois dispõe de um valioso acervo de livros, vinis e CDs. É uma contribuição que vai além dos serviços culturais, chegam a ser sociais, pois a biblioteca atua nos mais diversos municípios do Estado. Essa sempre foi a missão da nossa Fundação, interiorizar a nossa cultura no nosso Estado”, disse.

Espaço de cultura

Ao longo da história da humanidade, a biblioteca atravessou séculos como um dos mais importantes espaços de interação e descobertas. A bibliotecária geral da UNAMA - Universidade da Amazônia, Nazaré Soeiro, disse que o desafio dos profissionais da área está em encontrar meios ou métodos para engajar jovens no universo da leitura. 

Segundo Nazaré, um fator que é de extrema importância para formar um leitor fiel é o incentivo à leitura dentro do ambiente familiar, com o estímulo à vontade de aprender.

Nazaré também destacou o foco na acessibilidade dentro das bibliotecas. Na UNAMA, disse, há todo um suporte aos cadeirantes. "Todo o nosso espaço está voltado para eles", concluiu, ressaltando como é essencial construir um ambiente de inclusão.

Da Redação do LeiaJá Pará (com apoio de Ana Beatriz Coelho e David Nogueira).

 

 

[@#galeria#@]

No ano em que a comunidade nipo-brasileira celebra os 90 Anos da Imigração Japonesa na Amazônia, o Consulado do Japão em Belém e a Fundação Japão participam da 16ª Edição do Animazon no Taikai, nos próximos dias 7 e 8, no Centur. Entre as atrações estão o Concurso Miss Kawaii, Talk Show “Tea and Macarons”, de Ana Carolina, e Exposição de Calendários do Japão.

##RECOMENDA##

Ana Carolina é correspondente da revista japonesa Kera Magazine, bem como membro da Japan Lolita Association. No Animazon, ela terá encontro com as fãs e simpatizantes dessa moda Lolita e participará também como jurada do Concurso Miss Kawaii Pará.

Os eventos serão realizados em conjunto com a Associação Cultural Animazon, o Grupo Moda Lolita e o Governo do Estado do Pará, pela Fundação Cultural do Pará (Centur), dentre outras parcerias.

A Exposição de Calendários do Japão 2020 contará com mais de 80 exemplares e os visitantes poderão participar de sorteio ao final do evento. Após o Animazon, a Exposição permanecerá no hall do Teatro Margarida Schiwasappa, até o dia 15 de dezembro.

Nos dois dias do Animazon, o Consulado do Japão estará com a demonstração de Yukata (vestimenta de verão) e Origami (dobradura de papel) gratuitamente.

Participarão celebridades nacionais e internacionais do mundo dos animes - como Kohei Ashiya, diretor da aclamada animação japonesa "Jojo's Bizarre Adventures". Ashiya também é conhecido por emprestar seus traços a outras animações, como "Dr. Stone", "Ghost In The Shell", "Mob Psycho" e "Lupin The Third".

Também haverá exibição da cosplay e apresentadora Moo-chan; do cosplay tetracampeão mundial Maurício Somenzari; e do ator e comediante Daniel Furlan, além de exposições, vendas, gincanas, concursos artísticos e shows com a banda Rasengan e com a DJ Saxxa.

A Animazon vai receber a seletiva da região Norte do WCS (World Cosplay Summit), um dos mais famosos campeonatos de cosplay do mundo. A dupla de vencedores irá disputar pela vaga nacional em São Paulo, no ano que vem.

Serviço

Animazon no Taikai.

Dias: sábado e domingo, 7 e 8/dez.

Hora: 8h às 21h (sábado) e 9h às 20h (domingo).

Local: Centur (Av. Gentil Bittencourt, 650, Batista Campos).

Da assessoria do evento.

 

[@#video#@]

O quarto Encontro de Bateras foi um espetáculo que reuniu 100 bateristas de várias cidades do Pará, ocorrido no Centro Cultural e Turístico Tancredo Neves (Centur), no dia 29 de maio. O evento, aberto ao público, contou com a participação de bateristas de todas as idades e gêneros, além de trazer novidades como o baterista reconhecido nacionalmente André Mattos, da banda Trazendo a Arca, e sorteios de diversos prêmios para os inscritos, incluindo baterias e acessórios deste instrumento.

##RECOMENDA##

Inspirados por espetáculos internacionais semelhantes, os bateristas e idealizadores Roberto Araújo, de 38 anos, e Tiago Belém, de 33 anos, tinham como objetivo reunir por evento um número máximo de músicos, o qual tem sido crescente desde a primeira edição em 2015. “A cada ano que passa o encontro se expande e a responsabilidade aumenta, assim como as chances dos participantes de ganharem prêmios”, disse Roberto. O evento teve como parceiro o canal do Açaí com Batera no Youtube, focado em entrevistas com bateristas e os bastidores da vida e da carreira musical desses artistas.

Para Rodrigo Almeida, estudante de percussão da Universidade Federal do Pará (UFPA), de 23 anos, a questão financeira é um dos principais desafios de quem vive desse instrumento. “A bateria não é barata, é difícil de achar e o barulho durante os treinos é um problema para quem não tem um espaço adequado e isolado”, conta o estudante.

Segundo Adriene Gós, de 32 anos, mãe do baterista mirim Misael Gós, de apenas 3 anos, o sentimento de ver o filho tocar é orgulho. “Nós somos evangélicos, o pai dele é músico. Na igreja ele via o pai tocar e criou um interesse. É gratificante saber que ele já vai crescer com uma cultura e um gosto por música”, compartilha.

Os organizadores têm como um dos intuitos do projeto a motivação a novos artistas. “A mensagem que queremos deixar para esses jovens músicos é a de sempre batalhar e de nunca desacreditar. Viver de música é possível. A bateria não é só um instrumento que faz barulho, ela muda vidas e é capaz de sustentar famílias e sonhos”, concluiu Tiago.  

 O evento realizado em Belém apenas deu início a diversas programações musicais que ocorrerão no segundo semestre, como workshops, aulas e palestras. Mais informações serão compartilhadas no Instagram, no Facebook e no Youtube do Açaí com Batera.

Por Eva Pires.

[@#galeria#@]

 

 

[@#galeria#@]

Parte do acervo cultural do Curro Velho está em exposição na galeria Benedito Nunes, da Fundação Cultural do Pará – Centur. A mostra é composta por bonecos de papel machê, máscaras em madeiras recicláveis, esculturas em miriti, peças em serigrafia, vasos em cerâmica, instrumentos musicais e fotografias analógicas confeccionados por alunos das oficinas. Veja galeria acima.

##RECOMENDA##

André Parentes, estagiário e estudante de Artes Visuais, falou sobre a exposição. “As oficinas do Curro Velho têm muito material. Como tem muita gente que não sabe das oficinas, eles resolveram mostrar o resultado”, disse.

  Alguns desses trabalhos são bem antigos, feitos ainda nas primeiras oficinas, ressaltou o estagiário da galeria Vitor Martins. “Esse trabalho foi feito há muito tempo. Por exemplo, nós temos fotografias que são das primeiras oficinas do Curro Velho, da década de 90, tanto que hoje em dia essas oficinas nem são mais ministradas, mas as fotografias ainda estão lá”, afirmou.

A exposição começou no dia 11 do outubro e já teve mais de 100 visitações. Permanecerá de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, até 21 de novembro. A galeria Benedito Nunes tem entrada pela avenida Conselheiro Furtado.

Da Redação do LeiaJá. (Com informações de Sandy Brito).

 

 

[@#galeria#@]

A Galeria Benedito Nunes, na Fundação Cultural do Estado do Pará (Centur), em Belém, abriu as portas para o público contemplar as obras artísticas de grandes nomes das artes visuais. A exposição com o tema “Outras Memórias e Outros Documentos”, sob a curadoria de Orlando Maneschi e Camila Fialho, vai até 23 de setembro.

##RECOMENDA##

A mostra objetiva levar o público a uma reflexão sobre as memórias através das artes. “Estamos com uma vasta programação refletindo a constituição de arquivos, acervos e como se desdobram essas memórias”, contou Camila Fialho (38). Camila disse também que a proposta da exposição é estender a reflexão para o campo sensível do ser humano. “A gente está discutindo o tempo todo sobre imagem e como ela reverbera nos diversos campos do conhecimento”, disse a curadora.

Quem já visitou a exposição ficou encantado com os trabalhos. “Deparei com muitas surpresas, os registros das imagens em geral, da pessoa, da figura. Estou achando fantástico. Como todos os outros anos, as exposições, nas galerias de Belém, não me decepcionaram”, detalhou Thomas Rodrigues (23), artista visual.

Entre as artistas expositoras está a paraense Marise Maués, ganhadora do prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, em 2015. Além das fotografias, ela apresenta um vídeo que fala das memórias guardadas pelas pessoas. “Entendo que nascemos como uma folha de papel em branco e vamos escrevendo nossa história à medida que vamos experienciando nossa existência”, declara Marise. “Nosso corpo é como um corpo arquivo, não no sentido somente de um corpo que guarda memórias, mas que todo dia cria memórias, portanto estamos sempre a produzir arquivos.” 

 No vídeo "Loess", a artista acompanhou por sete horas e meia o movimento das marés enchente e vazante. “A intenção do vídeo era mostrar esse sujeito contemporâneo que em uma existência se constrói e reconstrói a todo o momento, ante um processo de globalização que o torna sujeito presente em vários lugares. Convive com diversas realidades ao mesmo tempo, passando a não possuir identidade fixa”, conta Marise, que disse estar muito feliz por ter seu trabalho na amostra.

“Deparei com uma obra fantástica que é a da Marise Maués, uma artista brilhante, que fala sobre o tempo, as memórias e as emoções e isso me toca muito. Gosto da representatividade que ela traz”, enfatizou Thomas Rodrigues, que visitou a exposição.

A mostra reúne obras como "Midas", do artista Armando Sobral, também paraense, "1 Irreal", de André Parente, entre outros. A entrada é franca.

Por Rosiane Rodrigues.

Fotos de Fernanda Cavalcante e Thalía Araújo.

Benedito José Viana da Costa Nunes. Escritor brasileiro, professor, crítico literário. Paraense. Nasceu em 21 de novembro de 1929. Em 27 de fevereiro de 2011 morreu vítima de complicações em decorrência de uma úlcera gástrica, deixando legados para o povo paraense.

Contribuiu para a literatura. Foi um dos fundadores da Faculdade de Filosofia do Pará, hoje Universidade Federal do Pará (UFPA). Recebeu inúmeros prêmios, como o Jabuti de Literatura em 1987, pelo estudo da obra Martin Heidegger. Em 2010 recebeu novamente, dessa vez pela crítica literária "A Clave do Poético". Depois o prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras, naquele mesmo ano, entre outras premiações.

##RECOMENDA##

  Homenageado por toda sua contribuição na filosofia da arte, estética, literatura e hermenêutica (teoria da interpretação), Benedito Nunes tem seu nome no Centro de Eventos da UFPA, e recentemente foi homenageado pela Fundação Cultural do Pará (FCP), no Centur, na avenida Gentil Bitencourt, 650, centro de Belém, com o nome da nova galeria do espaço. Galeria Benedito Nunes.

 A galeria surgiu com o objetivo de divulgar a cultura popular paraense. Aapresentou, na inauguração, o boi Tinga, Faceiro e Vaca Velha na exposição que recebeu o nome “O boi que brinca: a mascarada de São Caetano de Odivelas”.

Nessa primeira exposição, a galeria mostrou a mais antiga manifestação cultural do Estado, que ocorre duas vezes ao ano em São Caetano de Odivelas, nordeste paraense. A primeira no carnaval, em fevereiro, e a segunda durante todo o mês de junho, movimentando os moradores na organização do evento e na saída alegre da manifestação cultural pelas ruas da cidade.

  A segunda exposição, que terminou na sexta-feira (17), falou de Benedito Nunes e Lindanor Celina, outro destaque na literatura paraense do século XX, com muitas premiações e vários livros publicados, entre eles o romance “Menina que vem de Itaiara”, escrito em 1963, primeira obra da paraense. A galeria, que fica no térreo da FCP, já se prepara para receber sua nova exposição, ainda não divulgada.

Por Rosiane Rodrigues.

Neste final de semana (7 e 8), às 19h30, o grupo teatral Rabisco faz a quinta apresentação, em Belém, da peça “Como é que se diz eu te amo”, escrita por Leonardo Correa, criador da companhia. O espetáculo será no teatro Margarida Schivasappa, do Centur. Inspirada nas músicas da banda Legião Urbana, a peça levanta questões como sexualidade, novas descobertas, amizades, família e drogas. Além de falar sobre as varias formas de amar. 

O enredo, em comédia e drama, fala sobre a transição da adolescência para a fase adulta  e usa, em toda a apresentação, personagens de canções conhecidas de Renato Russo, como "Faroeste caboclo", que tem os personagens João, Jeremias e Maria Lucia, e também "Eduardo e Mônica", entre outras músicas.

##RECOMENDA##

Diretor geral do espetáculo, Leonardo, de 34 anos, que também é bancário, conta que escreveu uma peça teatral voltada para os momentos que viveu em sua adolescência, com inspiração nas músicas de Renato Russo. “Como o passar do tempo, nas outras montagens, nós fomos adaptando e foram ficando menos histórias do Leonardo e mais histórias de outras pessoas, o que foi maravilhoso”, afirma.

A peça critica o preconceito. Entre as mensagens está a aceitação das maneiras diferentes de amar. “Além de a gente saber como dizer eu te amo, a gente precisa deixar as pessoas dizerem quem elas amam e não importa quem sejam”, diz Layse Souza, 20 anos, estudante de biotecnologia e atriz, que interpreta Clarisse.

Entre os personagens está Jhony, interpretado por Edson Oliveira, um adolescente de 16 anos que perdeu a mãe ainda criança e nunca teve uma relação boa com o pai. Para fugir dessa realidade Jhony começa a usar drogas, personagem da música "Dezesseis", de Renato Russo. “Quando o público olha para a Clarisse eles enxergam várias pessoas que querem mostrar o que sentem, mas não podem por represália da família, amigos e sociedade”, declara o ator, de 27 anos, que também é jornalista.

“Li o roteiro e achei muito bonito. São várias histórias. Ele consegue unir diversas situações do cotidiano, só que indo no fundo de cada uma delas: o início do problema, como este se resolve e quais são as possibilidades finais para tal situação. Que pode ser feliz ou triste. Como a vida”, diz Vinícius Fleury,  27 anos, produtor e ator, que interpreta Maurício.

O grupo Rabisco surgiu em agosto de 2016, e conta com 14 atores que interpretam as 14 histórias individuais na peça. Contatos para mais informações: (91) 99329-4895 / 98500-3070.

Por Rosiane Rodrigues.

[@#galeria#@]

A ação “Arrase no Enem 2017”, que faz parte do programa Jovem de Futuro, da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), está promovendo aulões para alunos do terceiro ano do ensino médio de escolas públicas. São dois dias que visam à preparação para o próximo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017, nos dias 5 e 12 de novembro.

Os aulões têm foco em linguagens, tecnologias e exatas. Estudantes lotaram o centro de eventos Ismael Nery, no Centur, em Belém, na quinta-feira (19), onde professores voluntários deram dicas e recapitularam assuntos de importância para o Enem. O projeto, que é realizado há dois anos, este ano conta com oito escolas de ensino médio da rede pública: Benjamin Constant, Deodoro de Mendonça, Dr. Freitas, Justo Chermont, Orlando Bitar, Rodrigues Pinagé, Ulysses Guimarães e Vilhena Alves.

##RECOMENDA##

O professor de português da rede pública Pablo Ramos foi pela primeira vez voluntário no projeto, e revelou que o momento é de extrema importância para ter ações como esta. “Eu fico bastante lisonjeado de estar aqui, eu acho que esse é um momento superpertinente, levando em conta que estamos há 20 dias do exame e essa aula de forma mais descontraída, retomando aspectos importantes aos conteúdos, é para que esses alunos tenham também visões diferentes de outros professores”, disse.

Durante os aulões, os alunos passam o dia todos imersos nas atividades, e também almoçam e lancham. Uma das apresentações do primeiro dia foi a do aluno Jorge Ney, do segundo ano da escola Benjamin Costant. Ele integra o grupo “Mãos Dadas” e declamou poemas da literartura paraense e brasileira. “A gente realiza saraus que representam a literatura brasileira, tendo o objetivo de expandir a literatura e trazer a poesia, para que os jovens possam ler mais, para que se possa ter um senso crítico melhor, e principalmente porque cai no Enem”, explicou o aluno. Jorge Ney também conta que os aulões e o projeto o ajudam na preparação para o exame. “Vem me ajudando muito, principalmente em linguagem. Melhorei minha interpretação de texto”, contou o aluno.

Uma das novidades do projeto que incentiva e estimula os alunos são as aulas interativas, como o “Coaching Interativo”, em que professores usam pranchetas digitais interativas para ensinar conteúdos de disciplinas como a matemática. A coordenadora do evento, Cyane Oliveira, conta que o projeto, além de proporcionar os dias de aula, também fará um simulado completo em formato do Enem, para que os alunos possam testar os conhecimentos adquiridos. “Após esses dois dias de aulão, os alunos irão fazer dois dias de simulados, estilo Enem, no mesmo horário, mesmo formato de prova e com redação”, explica Cyane. “É uma grande ação que desenvolvemos pensando no Enem, visando sempre melhores resultados e aprovações”, completa.

Durante os dois anos de projeto, os resultados vêm melhorando. “Nesses dois anos, os resultados foram maiores aprovações, maior participação dos jovens, porque quando eles se sentem valorizados eles percebem que a escola está pensando neles, nos resultados, e que acreditamos no potencial deles, então o aluno começa a pensar que pode conseguir uma aprovação”, conta Cyane. Veja vídeo abaixo.

Por Ariela Motizuki.

[@#video#@]

 

 

 

A partir desta quinta-feira (2), o Cine Líbero Luxardo, no Centur, recebe o maior festival internacional de cinema autoral do país, o Lume International Film. O evento reúne mais de 20 filmes inéditos, entre longas e curtas-metragens, que serão exibidos simultaneamente em 10 cidades brasileiras até o próximo dia 8.

O Lume Festival é voltado ao cinema autoral e independente, com o objetivo de formar plateias e democratizar o cinema autoral produzido no Brasil e no exterior. Este ano, o evento terá uma cobertura especial pela internet, por meio da plataforma VOD Lume Channel. Os filmes ganhadores terão direito a contrato de distribuição com a Lume Filmes.

##RECOMENDA##

O festival é dividido em três categorias. A primeira é a mostra competitiva de curtas-metragens, com 11 filmes selecionados. A segunda mostra competitiva reúne sete longas-metragens, e a terceira terá sessões especiais (fora da competição), com três filmes.

O Lume Festival selecionou cinco filmes de realizadoras do sexo feminino, número que considera ainda pequeno, mas expressivo diante do baixo percentual de filmes dirigidos por mulheres inscritos. Entre os selecionados estão “To Light”, de Nora Sarak (Letônia/Látvia), e “Return To Erkin”, de Maria Guskova (Rússia). Acompanhe a programação completa aqui.

Segundo Maurício Dias, produtor local do Lume International Film e programador do Cine Líbero Luxardo, o “festival é realizado pela Lume Filmes, distribuidora dentre as mais respeitadas do Brasil, e o júri será composto por cinco personalidades envolvidas na crítica, realização e divulgação do cinema autoral”. 

Serviço:

IV Festival Internacional Lume de Cinema, no Cine Líbero Luxardo – Centur. De 2 a 8 de março. Sessões a partir das 15 h. Entrada: R$ 12,00 (com meia-entrada).

Por Andreza Gomes, da Agência Pará (colaboração de Rejane Nascimento).

A 2ª Semana do Quadrinho Nacional que está sendo realizada na Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves (Centur), no espaço da biblioteca Arthur Vianna – 2º andar, tem como uma das atrações a exposição “Belém em Quadrinhos”, que exibe histórias em quadrinhos feitas por criadores paraenses, dentre elas “Belém Imaginária”, de Volney Nazareno, a inédita “Continuum”, de Otoniel Oliveira, e “Escória”, de Eliezer França/Catarsealém. Além disso, estão sendo realizados workshops com profissionais da área, na Gibiteca, que é um espaço dentro da biblioteca.

Volney Nazareno, organizador do evento, criador de histórias em quadrinhos e palestrante do workshop “Roteiro para Quadrinhos”, diz que esse evento é importante tanto para quem produz quanto para quem trabalha com quadrinhos, para fazer com que o público paraense saiba que em Belém existem pessoas que trabalham com esse tipo de coisa. “São produtos que a gente faz, desenvolve, mas que às vezes não chegam ao público, ou por falta de apoio de instituições ou por falta de divulgação e até mesmo porque as pessoas não procuram", afirma o organizador.

##RECOMENDA##

O criador de histórias conta que não começou suas leituras com quadrinhos e sim com literatura infantil, como “Os Três Mosqueteiros”, “João e o Pé de Feijão”, entre outras, e que só começou a ler HQs depois de ter contato com uma banca de revista que tinha em frente à casa de sua tia. Com apenas 9 anos ele começou a desenhar e por volta de 20, a produzir seus próprios roteiros. “Eu produzia uma página de história em quadrinho por dia, meus amigos chegavam e diziam ‘que legal, se eu fosse tu estaria ganhando dinheiro com isso’, e um dia eu resolvi chutar o balde e ganhar a vida desenhando, criando histórias em quadrinhos”, disse.

Ricardo Harada, professor do Instituto de Letras e Comunicação da Universidade Federal do Pará (UFPA), que assistiu ao workshop, falou que esse evento é uma oportunidade de as pessoas se conhecerem e trocarem experiências. “Historicamente, aqui no Pará, eventos dessa natureza, que juntam pessoas interessadas em aprender sobre quadrinhos, são os que geraram profissionais que hoje estão no mercado”, afirmou. Ele também fala que o paraense, agora, está quebrando um pouco o ranço de ser periférico, tanto em relação à produção audiovisual quanto em relação a quadrinhos. “Pessoas muito talentosas em vários campos acabaram por quebrar esse mito, essa discriminação. Se passou a consumir mais quadrinhos porque foi possível perceber que existem quadrinhistas de muita qualidade e que foram bem recepcionados lá fora”, afirmou.

De acordo com Volney, para quem está começando a produção de história em quadrinho, esse evento é interessante porque são desenhistas iniciantes que não sabem os caminhos para mostrar seu trabalho e não possuem conhecimento dentro da área. “Essa é uma oportunidade de estar em contato com quem já tem experiência”, disse.

A programação é uma ampliação do Dia do Quadrinho Nacional, comemorado em 30 de janeiro, data em que o cartunista Angelo Agostini publicou, em 1869, a primeira história em quadrinhos brasileira. O evento tem duração de uma semana, de 25 a 29 de janeiro.

[@#galeria#@]

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando