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Cientistas da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, desenvolveram uma cepa da Covid-19 em laboratório que está sendo considerada a mais letal. Críticos do mundo todo estão apontando que essa pesquisa pode causar uma nova pandemia caso o vírus saia do ambiente laboratorial. 

Segundo o Daily Mail, a equipe americana combinou a variante Omicron com a cepa original de Wuhan. Nos testes, essa combinação matou 80% dos camundongos usados no estudo. O professor e cientista do governo israelense,Shumel Shapira declarou que "isso deveria ser totalmente proibido. É brincar com fogo".

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Acredita-se que foi justamente pesquisas semelhantes realizadas em um laboratório chinês que desencadeou o novo coronavírus. Ao jornal britânico, o doutor Richard Ebright, químico da Universidade Rutgers em New Brunswick, Nova Jersey, revelou que "se quisermos evitar uma próxima pandemia gerada em laboratório, é imperativo que a supervisão da pesquisa aprimorada de patógenos pandêmicos seja fortalecida". 

Uma idosa teria produzido 22 mutações da Covid-19 durante mais de sete meses em que testou positivo para o vírus. Pesquisadores austríacos em Ausservillgraten acompanharam o caso e analisaram 24 amostras da paciente.

A mulher, na faixa dos 60 anos, já tomava remédios imunossupressores para tratar uma recaída de linfoma antes de contrair a infecção, no fim de 2020. Ela apresentava sintomas leves, como tosse e cansaço, mas já hospedava as variantes. Ainda assim, a idosa não chegou a transmiti-las, apontou a Sissy Therese Sonnleitner à revista Nature.

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“Quando a Ômicron foi encontrada, tivemos um grande momento de surpresa [...] já tínhamos essas mutações em nossa variante”, apontou.

Para os cientistas, a infecção crônica da paciente pode ter estimulado a produção de cepas da Covid-19 em todo o mundo. “Acho que não pode haver dúvida na mente de ninguém de que essas [infecções longas] são uma fonte de novas variantes”, acrescentou Ravindra Gupta, virologista da Universidade de Cambridge.

A Secretária Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) anunciou em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (19), que a variante ômicron, que já é predominante no Estado, em breve deverá ser responsável por toda a circulação viral da Covid-19 e já está impactando no aumento das positividade dos casos leves em Pernambuco. 

A SES-PE detalha que, na última terça-feira (18), de cada 100 testes realizados no Estado, 35 positivaram para a Covid-19. Já a positividade geral no Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE), que era de 2,8% na penúltima semana do ano de 2021, está agora em 19%.

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O secretário estadual de Saúde, André Longo, reforça que a Ômicron tem uma capacidade de transmissão muito superior a das outras variantes, conseguindo contaminar de forma recorrente até mesmo os mais vacinados. 

"Mas mesmo que a vacina não nos deixe livre da infecção, a doença nos não vacinados tem um impacto muito pior. De acordo com dados do CDC [Center for Disease Control and Prevention], o não vacinado tem o risco 17 vezes maior de ser hospitalizado e 20 vezes maior de morrer. Em vacinados os sintomas são leves, muito parecidos com os de uma gripe, com muita coriza e dor na garganta", detalha Longo. 

O fato de não estar vacinado ou parcialmente vacinado pode resultar em hospitalização e morte. A SES-PE reforça que uma nova onda da Covid-19 terá seu tamanho e gravidade diretamente proporcional à cobertura vacinal que o país estiver.

A ômicron ainda pode trazer um risco adicional às atividades econômicas e sociais. No mundo todo, essa variante tem impactado na aviação comercial, no sistema bancário, na construção civil, nos serviços públicos e em especial nas escalas do serviço de saúde. 

O Governo de Pernambuco confirma que, para auxiliar no tratamento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), abriu 667 leitos nos últimos 27 dias.

“A fila de espera por leitos já teve 200 pacientes no começo do mês. Hoje, praticamente não tem nenhum doente [na espera]”, assegura André Longo. Ele reforça que atualmente existe mais oferta de vagas de leitos do que solicitações. 

Mesmo assim, o governo se comprometeu em abrir novos 440 leitos para tratar os casos de SRAG no Estado, o que pode preparar a rede estadual de saúde para enfrentar a variante ômicron. 

Vacina

“A vacina e o cuidado são os principais aliados para a proteção da vida. Não estar em dia com todas as doses é o mesmo que estar desprotegido. Por isso, precisamos vacinar o maior quantitativo possível de pessoas na vacinação completa e rápida”, assevera o secretário de Saúde.

Longo aproveitou para pedir que os pais não deixem de vacinar os seus filhos, principalmente aquelas crianças de 5 a 11 anos que já podem ser imunizadas. “Não exitem. Além de ser fundamental para reduzir a transmissão da Covid-19, a imunização das crianças é crucial para protegê-las frente a chegada da ômicron. Como é bem mas transmissível, a variante faz das crianças ainda não vacinadas um grupo com maior risco de infecção”, pontua.

Em "live" realizada nesta sexta-feira, dia 3, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reforçou que ainda é incerto afirmar, mas há uma crescente da variante Ômicron na África do Sul e em outros países, o que sugere maior transmissibilidade. A instituição também deixou claro que ainda é cedo para entender a severidade da Ômicron.

Em geral, a OMS destacou que os dados estão sendo recolhidos e analisados, mas que é necessário um tempo para que se possa ter informações mais assertivas.

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"Se dobrarmos as medidas protetivas que já orientamos, os cuidados com a Delta servem também para Ômicron. Se reduzir a circulação de pessoas, diminuem as contaminações. Quanto mais circulação, mas possibilidades de novas cepas surgirem", afirmou a entidade.

"Vacinação salva e não abaixem a guarda, a pandemia não acabou. Confiem na ciência e tenham paciência", reforçou a OMS.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a variante derivada da Covid-19 conhecida como Ômicron, já está presente em quase 20 países, incluindo o Brasil. Apesar de ter sido registrada pela primeira vez em 24 de novembro, na África do Sul, a nova cepa tem características relacionadas à maior capacidade de transmissão, e por conta disso, está se propagando em alta velocidade por quase todos os continentes.

Ao todo, estas são as regiões que as autoridades sanitárias locais já detectaram o Ômicron: África do Sul, Alemanha, Austrália, Bélgica, Botsuana, Canadá, Dinamarca, Escócia, Espanha, França, Holanda, Hong Kong, Inglaterra, Israel, Itália, Japão, Portugal, República Tcheca, Suécia e hoje Brasil, que teve casos confirmados hoje. 

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Vale lembrar que existe todo um processo para confirmar que uma infecção se dá pela variante Ômicron. Inicialmente, o paciente passa pelo diagnóstico de testes moleculares, conhecido como RT PCR, e após a identificação da amostra positiva, os responsáveis pela pesquisa realizam um sequenciamento genômico. Só assim é possível registrar qual cepa mutante a infecção se trata.

 

 

Um relatório mostra que a vacina da Pfizer tem 90% de eficácia contra a ômicron, variante da Covid-19 que está despertando preocupação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A reportagem foi publicado pelo site "Local 12" 

A eficácia da vacina contra essa nova cepa é 5% menor quando comparada com os resultados obtidos contra a variante Delta, cuja cobertura de imunização alcançou 95% com a Pfizer.

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A reportagem ressalta que o imunizante da Pfizer é bastante eficaz na prevenção de sintomas graves para as pessoas vacinadas com, pelo menos, uma dose de reforço. Ao mesmo tempo, os não vacinados têm 2,4 vezes mais chances de desenvolver sintomas graves.

O The Jerusalem Post salienta que o Ministério da Saúde de Israel deve compartilhar os primeiros dados sobre a eficácia das vacinas contra a ômicron com a África do Sul, local onde essa variante surgiu. 

O governo israelense tem se mostrado preocupado com a rápida disseminação da nova cepa ao redor do mundo, que tem passado de 200 casos diários para 2.000 em dez dias. 

Nitzan Horowitz, ministro da Saúde de Israel, declarou ao The Jerusalem Post que a situação no país está controlada. “Atualmente não há intenção de impor restrições à vida em Israel, e faremos todo o possível para garantir que isso continue", disse.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) recebeu mais uma rodada de sequenciamento genético de amostras de pacientes confirmados para a Covid-19 feito pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz PE). Este relatório de circulação de linhagens, divulgado na sexta-feira (10), no entanto, difere dos anteriores pelo fato das amostras analisadas já terem algum tipo de suspeita para a variante Delta, sendo esse o critério de seleção.

Das 22 amostras sequenciadas, 15 (68,1%) foram de pacientes infectados com a linhagem Delta, sendo 14 de pacientes provenientes das cidades pernambucanas de Araçoiaba (1), Caruaru (4), Escada (1), Jaboatão dos Guararapes (1), Jataúba (2), Quipapá (1), Recife (3) e Fernando de Noronha (1), além de 1 pacientes de outro estado: São Paulo/Ubatuba (1), turista que foi testado e notificado por Fernando de Noronha.

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Entre os 15 casos da variante Delta, sete foram em pessoas do sexo masculino e oito do sexo feminino, com idades entre 11 e 75 anos. As faixas etárias são: 10 a 19 (3), 20 a 29 (3), 30 a 39 (3), 40 a 49 (2), 50 a 59 (2), 60 a 69 (1) e 70 a 79 (1).

Das amostras que positivaram para a variante Delta, 14 foram notificados no sistema de informação dos casos leves. Os municípios de origem foram orientados a investigar e acompanhar os casos. Com isso, até agora, o Estado totaliza 29 pessoas infectadas por essa linhagem.

Foi registrado apenas um paciente grave, com quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), que veio a óbito no dia 23 de agosto. O paciente, que era morador do Recife, de 75 anos, tinha comorbidades como diabetes, doença cardiovascular crônica e portador de marcapasso. 

Já os outros sete foram identificados como da linhagem e sublinhagem Gamma (31,8%). Esses pacientes eram dos municípios de Fernando de Noronha (2), Frei Miguelinho (3) e Paulista (1), além de 1 do Rio Grande do Norte/Mossoró. Todas as coletas dos materiais biológicos para esta rodada de sequenciamento genético.

HISTÓRICO - Além dos 15 novos casos registrados na sexta-feira, quatro foram confirmados no último dia 2 de setembro de pacientes provenientes das cidades de Olinda (1), Ipojuca (1), Caruaru (1) e Araripina (1). No último dia 27.08, foram confirmados 8 casos da variante em pessoas residentes dos municípios do Recife (5), Olinda (1), Cabo de Santo Agostinho (1) e Exu (1). Antes disso, no dia 18.08 foram confirmadas 2 amostras com a cepa originária da Índia, de pessoas residentes de Abreu e Lima (1) e Olinda (1), que adoeceram em julho.

Da assessoria

O mundo científico está discutindo a necessidade da dose de reforço das vacinas contra a Covid-19. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu dois pedidos de autorização para pesquisa clínica a fim de investigar os efeitos de uma dose de reforço contra o novo coronavírus. 

O primeiro estudo é da Pfizer/BioNTech, que avalia a segurança e o benefício de uma dose de reforço da sua vacina Comirnaty. O segundo caso é do laboratório AstraZeneca, que desenvolveu uma segunda versão do imunizante que está em uso no Brasil, buscando a proteção contra a variante B.1.351 do Sars-CoV-2, identificado primeiro na África do Sul.

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Um dos braços do estudo prevê que uma dose da nova versão da vacina seja aplicada em pessoas que foram vacinadas com duas doses da versão original da AstraZeneca. 

Diante do atual cenário pandêmico do país, que enfrenta o avanço da variante Delta, A Anvisa está recomendando que o Programa Nacional de Imunização (PNI) considere a possibilidade de indicar a dose de reforço da CoronaVac em caráter experimental para grupos que receberam duas doses da mesma vacina, priorizando públicos-alvo como pacientes imunocomprometidos ou idosos. 

A diretora da Anvisa, Meiruze Freitas, alerta que antes do avanço das doses adicionais, é preciso atentar para a necessidade de ampliação e integralidade da cobertura vacinal para todos os cidadãos aptos. "É prioritário que essa cobertura seja integral, com a aplicação de duas doses ou dose única, conforme a vacina", avalia.

O que mostra os estudos

Dois estudos feitos pela farmacêutica Sinovac, que produz a CoronaVac em parceria com o Instituto Butantan, verificou que a dose de reforço da vacina aumenta a imunidade das pessoas, seja 28 dias, seis ou oito meses após a aplicação das duas primeiras doses. 

Para esses primeiros resultados, a Sinovac testou adultos chineses de 18 a 59 anos e idosos acima dos 60 anos. Nenhum dos estudos verificou efeitos adversos graves nos pacientes, sendo comum apenas a dor no local da aplicação do imunizante.

Ministro confirma 3ª dose

Na última quarta-feira (18), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que a pasta irá aplicar a dose de reforço, começando pelos profissionais da saúde e idosos. Queiroga diz que o objetivo é reforçar a proteção contra a Covid-19 diante do avanço de variantes no Brasil, em especial a Delta - considerada mais letal.

Ao LeiaJá, o Ministério da Saúde "informou que ainda não tem uma data de quando esse reforço deve começar no país e que espera por dados científicos que embasem a necessidade da terceira dose. A pasta não disse se dispõe de doses suficientes para iniciar este reforço, se haverá a necessidade da compra de mais imunizantes e qual vacina será necessária para essa maior cobertura da imunização”.

Reforço começa no Rio

O secretário municipal do Rio de Janeiro disse na última segunda-feira (16), que idosos da Ilha de Paquetá irão receber, ainda neste mês, a dose de reforço contra o novo coronavírus. As doses serão aplicadas como parte do estudo realizado na ilha, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz. 

Esta terceira dose fará parte do estudo de observação dos efeitos da vacinação heteróloga, quando são aplicadas doses de vacinas diferentes em uma mesma doença.

Avanço da variante Delta no Brasil

Recente levantamento do Ministério da Saúde mostra que o Brasil já confirmou 1.051 casos da variante Delta, que deixou 41 vítimas fatais. Esta cepa da Covid-19 é considerada mais transmissível que as outras e mais letal. A variante já circula em 13 estados e no Distrito Federal. 

Na quarta-feira (20), o Governo de Pernambuco confirmou que as investigações epidemiológicas realizadas pelos municípios indicam que a variante Delta já circula no território. No dia 12 de agosto, a Secretaria de Saúde divulgou que dois homens, de 24 e 59 anos, tiveram as suas amostras positivas para a variante. Eles são moradores de Olinda e Abreu e Lima.

Ainda não foi possível rastrear a origem da infecção em Pernambuco, o que - segundo a Secretaria de Saúde - comprova que o vírus circula entre as pessoas, independente de terem viajado ou não para locais onde há registros de casos. 

“Com os resultados encontrados até o momento, não conseguimos identificar os casos que positivaram para a doença antes desses pacientes. Seguiremos reforçando o sequenciamento genético das amostras, principalmente dos contactantes relacionados aos dois pacientes, para rastrear a possível presença da Delta no Estado”, reforçou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

O secretário destacou ainda que a circulação da variante Delta em Pernambuco reforça a importância dos cuidados e, principalmente, da vacinação contra a Covid-19. 

“É fundamental que a população entenda a necessidade do uso correto de máscaras, do distanciamento social e da higienização adequada das mãos. É necessário compromisso e responsabilidade. A pandemia não acabou. O vírus continua circulando, com a introdução de variantes preocupantes, como é o caso da Delta. Completar o esquema vacinal, com as duas doses, é essencial para a eficácia da imunização", ressaltou Longo. 

As investigações dos dois casos de variante delta em pernambucanos não conseguiram estabelecer a rede de transmissão da infecção. Diante dos resultados, o secretário Estadual de Saúde (SES), André Longo, afirmou que há transmissão comunitária da variante delta no território pernambucano. Há outros sete casos suspeitos de variante delta no estado.

"Hoje a gente pode afirmar que, por conta de não termos identificado os vínculos, há uma transmissão comunitária já", disse o secretário em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (18). A variante delta é uma mutação mais contagiosa da Covid-19.

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A transmissão comunitária é um modo de circulação em que as autoridades não conseguem rastrear o paciente que originou a cadeia de infecção. A modalidade difere dos casos importados, quando uma pessoa adquire o vírus em viagem ao exterior, e da transmissão local, quando alguém é contaminado por alguém infectado em outro local.

Os dois casos de variante delta foram confirmados na quinta-feira (12). São dois homens da Região Metropolitana do Recife, um de 24 anos, morador de Abreu e Lima, e outro de 49 anos, de Olinda. Eles apresentaram os sintomas em 15 de julho. 

Os pacientes apresentaram sintomas leves, sem necessidade de hospitalização e evoluíram para a cura. Ambos tomaram vacina contra a Covid-19, o que a SES acredita que pode ter auxiliado para que os sintomas fossem leves. 

Os sete casos em investigação são de pessoas que tiveram contato com os dois pacientes. "Casos que tiveram contato com essas pessoas passam a ser casos possíveis ou prováveis [da variante delta]", explicou Longo.

"Nós não vamos tratar a variante delta como um novo vírus", ressaltou. Segundo o secretário, o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 em Pernambuco não decidiu interromper os avanços do plano de convivência.

A partir desta terça-feira (17), as restrições do Plano São Paulo não estarão mais em vigor, sendo suspensas as restrições de horário e limite de público para comércio e serviços, como bares e restaurantes. A medida aconteceu a partir da autorização do Governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB). Mesmo com o cancelamento das restrições, a recomendação pelo uso de máscara, distanciamento social e todos os outros protocolos de segurança contra o vírus, continuam em vigor.

Segundo o governo paulista, a medida foi tomada a partir desta semana, mas cabe a cada Prefeitura dos municípios de São Paulo decidir se a região vai acatar  a decisão. Dentre as sete cidades do ABC Paulista, apenas São Caetano do Sul vai aderir ao encerramento das restrições. Já Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André e São Bernardo do Campo seguem com as restrições.

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Embora esta seja uma janela de oportunidade para aqueles que desejam voltar às atividades sem restrições de quarentena, especialistas alertam que o momento ainda não é o ideal, já que menos de 30% da população está vacinada com a segunda dose e, portanto, sem a completa imunização. Vale lembrar que junto a isso, também há a circulação da cepa do novo coronavírus, Delta, que possui altos índices de transmissibilidade.  

De acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), 30% dos estabelecimentos fecharam durante a pandemia, e 250 mil trabalhadores perderam seus empregos. A retomada das atividades acontece após quase um ano e cinco meses desde que a quarentena foi estabelecida, para a contenção do novo coronavírus, em março de 2020.

Pesquisadores norte-americanos do Sistema de Saúde Mayo Clinic realizaram um estudo no último mês de julho com mais de 50 mil pacientes, quando foi detectado que a vacina da Moderna tem 76% de eficácia contra a variante Delta, número menor do que foi registrado em janeiro deste ano, quando o imunizante indicou 86%. Apesar da queda relativa, a taxa de eficácia é maior do que outras vacinas, como a Pfizer, que tem 42% de eficácia contra a nova cepa do novo coronavírus.

De acordo com os responsáveis pela pesquisa, apesar das vacinas responderem positivamente com taxas positivas de eficácia contra a cepa, é possível que seja necessária uma terceira aplicação da vacina dentro de um período de um ano, após a imunização completa, a fim de manter os altos níveis de contenção contra a doença. A medida vale para todos os grupos de vacinados, em específico, os idosos.

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A variante Delta tem levantado sinal de alerta em todo o mundo e também no Brasil, por conta de seu alto índice de transmissão e contágio. De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde, até a última terça-feira (10), foram computados 570 casos confirmados de infecções pela variante Delta em todo o território brasileiro, número que representa alta de 98% relacionado à semana anterior.

Com origem indiana, a nova cepa é considerada pelos especialistas da saúde como a mais transmissível dentre todas as variantes catalogadas da Covid-19, e é responsável por diversos sintomas, como febre, dor de cabeça, coriza e dor de garganta. Também foi identificado que outros sintomas são menos recorrentes  como tosse, perda de paladar e olfato.

 

 

A análise das coletas de 96 pacientes que testaram positivo para a Covid-19 em Pernambuco reforçou que a variante gama (P.1) do novo coronavírus é a linhagem prevalente do vírus no Estado. A cepa foi relatada primeiramente no Amazonas.

Os dados, divulgados nesta terça-feira (15), foram analisados pelo Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA/UFPE), em pacientes residentes em municípios do Agreste e Zona da Mata de Pernambuco.

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O resultado apontou que mais da metade dos exames (56,25%) apresentaram a cepa P.1, seguido da B.1.1 (19%) e da B.1.1.406 (10%). A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) afirma que um novo sequenciamento genético já está programado para os próximos dias. 

Nos municípios do Agreste, do total de exames com a cepa P.1 identificada, 20% das amostras eram de pacientes residentes em Garanhuns; 15% de moradores de Caruaru; 6% do município de Cumaru; e 2% cada de pacientes residentes em Agrestina e Bom Jardim. Apenas o município de Cachoeirinha não teve a presença da P.1 detectada em suas amostras biológicas.

Já 7% dos genomas positivos para a P.1 foram de amostras biológicas de pacientes residentes no município de Paudalho, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. A variante gama foi detectada no Estado pela primeira vez no mês de fevereiro em dois pacientes do Amazonas que vieram para Pernambuco dar continuidade no tratamento, em decorrência da crise sanitária que aquele estado vivia na época.

Já em abril, cinco amostras biológicas de pernambucanos confirmados para a Covid-19 apresentaram, em sequenciamento genético, a variante P.1 da doença. No início deste mês, o sequenciamento genético de 233 amostras, realizado pelo LIKA e pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz PE), também detectou a presença da P.1 na maioria das coletas.

O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub e seu irmão, o ex-assessor especial da Presidência da República Arthur Weintraub, publicaram em suas redes sociais na noite da sexta-feira (4) que se recuperaram recentemente de casos graves da Covid-19. Na mensagem dedicada aos seguidores e amigos, eles explicam a razão do “sumiço” nas redes sociais e que as esposas dos dois, além dos filhos, também foram infectados pelo vírus. A filha caçula de Abraham, de 10 anos, teve sintomas leves.

"A gente pegou Covid, uma cepa bem agressiva, não foi a normal, aparentemente foi essa nova e inclusive o Arthur, eu, as nossas esposas, inclusive as crianças pegaram", disse o ex-ministro em vídeo gravado ao lado do irmão. Eles sofreram de uma “cepa agressiva” e chegaram a ter os pulmões comprometidos, mas não especificam em vídeo de qual variante se trata.

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Atualmente, os irmãos vivem nos Estados Unidos. Abraham é diretor-executivo do conselho do Banco Mundial. Já Arthur, atua como secretário de Segurança Multidimensional da Organização dos Estados Americanos (OEA).

No vídeo, Arthur afirma que ele e o irmão pretendiam se vacinar há cerca de um mês e que teriam escolhido o imunizante da Pfizer, o mais aplicado no país onde moram, mas não puderam porque apresentaram sintomas da Covid-19.

“Eu não achei que fosse Covid, de início estava tranquilo, era uma febre alta. E aí, quando eu vi, não tomei, não se pode tomar vacina com o risco de estar com Covid. Isso foi no começo de maio. Foi no dia 12 de maio. A gente não pôde tomar e ficamos com a doença”, explica Arthur.

Por fim, agradeceram aos médicos pelo tratamento recebido nos Estados Unidos e aos seguidores pelas mensagens de apoio nas redes sociais, dizendo que estão bem e que voltarão “mais fortes”.

Apesar do grande número de possíveis variantes em circulação, a A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que há quatro cepas preocupantes por serem mais transmissíveis: britânica (B.1.1.7), sul-africana (B.1.351), brasileira (P.1) e indiana (B.1.617.2).

Arthur Weintraub pode ter idealizado 'gabinete paralelo', investigado na CPI

Os senadores que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid já aprovaram a convocação de Arthur Weintraub para prestar esclarecimentos sobre a existência de um "gabinete paralelo" de aconselhamento do presidente Jair Bolsonaro no enfrentamento à pandemia. O tal gabinete seria um dos principais responsáveis pelo protocolo do tratamento precoce, que envolve o uso da cloroquina em casos leves e graves da Covid.

Para a CPI, existe a possibilidade de enviar representante aos Estados Unidos para colher o depoimento do ex-assessor. A comissão investiga reunião com médicos e outras pessoas, em setembro do ano passado, na qual Arthur intermediou os contatos entre o grupo e o Palácio do Planalto. O ex-assessor legal do PR também é cogitado como idealizador do gabinete.

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A aceleração exponencial dos índices da Covid-19 no Agreste de Pernambuco intensificou a suspeita do surgimento de uma nova variante do vírus na região. As UTIs estão lotadas com pacientes graves e uma quarentena rígida foi instituída nos municípios, mas não atende todo o Estado. Em entrevista ao LeiaJá, a vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Bernadete Perez, considera que a descoordenação das autoridades sanitárias locais amplia as chances de uma nova cepa brasileira.

"As variantes aconteceram nos lugares em que a epidemia estava francamente em descontrole e Pernambuco têm sido um verdadeiro laboratório a céu aberto do vírus. Nossa situação é de calamidade! Ninguém suporta mais tanto sofrimento, famílias desfeitas, mortes evitáveis, comunidades morrendo", alerta a sanitarista, que discorda do formato restritivo desigual decretado até o próximo dia 6.

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Para a médica, as medidas são insuficientes e tardias, pois "Pernambuco precisa de uma medida restritiva rigorosa de, pelo menos, 14 dias, e a gente tá defendendo de 21 dias de lockdown no estado. Os alertas são fracos, as pessoas circulam e nem se protegem".

Do ponto de vista sanitário, há tempos a condição crítica já deveria ter sido respondida com um novo lockdown. Entretanto, conforme a vice-presidente, interesses além da Saúde dos pernambucanos podem explicar a postura do Governo do estado.

“Ao que parece, nada tem relação com a vida das pessoas e muito tem relação com a proteção dos empresários em Pernambuco. É o que nos parece quando a gente vê esse plano de restrição do Estado, que é absolutamente insuficiente, paradoxal e contraditório com a situação epidemiológica", afirma.

Pouco se sabe sobre as cepas já identificadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mas "é possível que existam outras tantas variantes ainda não descobertas a nível mundial", pontua Perez.

Ela cobra pela vigilância genômica dos casos suspeitos e agilidade na vacinação, pois a mutação pode influenciar na eficácia dos imunizantes e fazer com que o vírus evolua para uma forma mais transmissível e letal. "A única proteção que a gente tem hoje é a capacidade de reação individual do organismo de cada um, porque a gente não tem uma política de enfrentamento à pandemia pelas autoridades sanitárias", critica.

Além de desaprovar a forma como Pernambuco enfrenta a pandemia, vale destacar que a população precisa apoiar tanto as restrições, quanto as normas de proteção, como uso adequado de máscara, higienização das mãos e distanciamento social. "Quanto mais infectados e replicação viral a gente tem, maior probabilidade de mutações levando a novas cepas e novas variantes com características que a gente não sabe qual é", adverte.

A resposta do Governo

Questionado pelo LeiaJá sobre o andamento da investigação dessa possível variante que circula pelo Agreste, o Governo de Pernambuco se restringiu a informar que vem “atuando para fazer o sequenciamento genômico de amostras de pacientes confirmados para a Covid-19 para verificar as possíveis variantes em circulação”.

Mais uma região da Itália detectou a variante brasileira do coronavírus-Sars-CoV-2, que vem causando preocupação em autoridades sanitárias mundo afora. Trata-se do Vêneto, cujo governador, Luca Zaia, disse nesta quarta-feira (17) que a variante brasileira surgiu em amostras coletadas na província de Pádua, norte da Itália.

"Seguimos em frente com o sequenciamento, mas tratam-se de amostras isoladas, não de focos de disseminação", minimizou Zaia. Recentemente, a região da Úmbria, no centro do país, já havia detectado focos de contágio pela variante P.1 em Perúgia.

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Por conta da disseminação da variante, diversos países, como a própria Itália, Alemanha, Reino Unido e Portugal, suspenderam voos e proibiram a entrada de viajantes provenientes do Brasil.

Além disso, uma empresa italiana de biotecnologia chamada Takis iniciou o desenvolvimento de uma vacina específica para a variante brasileira, que teria surgido em Manaus (AM) e seria mais contagiosa que o Sars-CoV-2 original.

Os primeiros dados de estudos pré-clínicos devem ser divulgados em março. 

Da Ansa

A variante brasileira do novo coronavírus chamada P.1 foi detectada em Belém. Os casos foram confirmados em análise realizada pela equipe da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA) e o Instituto Tecnológico da Vale, que realizaram o sequenciamento de amostragens de 80 pacientes com covid-19. Destes, oito pacientes foram confirmados com a nova variante  e uma morte confirmada na manhã de sexta-feira, 5. A confirmação foi anunciada pelo prefeito Edmilson Rodrigues, em coletiva de imprensa.

Após a conclusão da análise da genotipagem do vírus, o prefeito afirmou que nesse momento não é apenas uma preocupação, mas a existência da nova cepa é real na capital paraense. A informação foi confirmada pelo chefe da Divisão de Vigilância da Saúde do município, Cláudio Guedes Salgado e pela coordenadora do Laboratório de Genética Humana da UFPA, a médica Andrea Kelly Ribeiro dos Santos.

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O secretário municipal de Saúde, Maurício Bezerra afirma que a prefeitura de Belém já está revisando todo plano municipal de enfrentamento da covid-19. Considerando a possibilidade do aumento de casos, a Sesma dobrou o número de leitos nos hospitais, como medida preventivo.

Edmilson Rodrigues ressaltou a importância do decreto elaborado coletivamente entre as prefeituras da Grande Belém e o governo do Estado, como forma de frear o avanço do novo coranavírus e conscientizar a população para seguir as medidas de proteção. Segundo o boletim epidemiológio da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), o Pará regisgtra 338.047 casos e 7.762 mortes.

Com informações da Agência Belém e Sespa.

A Alemanha confirmou nesta sexta-feira (22) seu primeiro caso da cepa brasileira do coronavírus Sars-CoV-2, que já motivou a proibição de voos e viajantes provenientes do país sul-americano no Reino Unido e na Itália.

O anúncio foi feito pelo ministro de Assuntos Sociais do estado de Hesse, Kai Klose, que disse que o paciente retornou recentemente de uma viagem ao Brasil. Exame RT-PCR feito na última quinta-feira (21) confirmou a infecção pela nova variante.

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Especialistas do Instituto Robert Koch, órgão de prevenção de doenças do governo alemão, afirmam que a mutação brasileira é similar à sul-africana, sobre a qual existe a suspeita de ser mais contagiosa do que a versão original do Sars-CoV-2.

A cepa brasileira teria surgido em Manaus, cidade que vive um colapso do sistema de saúde por causa da explosão no número de casos. Com 2,12 milhões de contágios e cerca de 51 mil mortes, a Alemanha vive seu pior momento na pandemia e vem registrando recordes seguidos de óbitos diários. 

Da Ansa

O Reino Unido registrou nesta terça-feira (29) um novo recorde diário de casos do coronavírus, enquanto luta contra uma nova cepa, que chegou ao Chile e à Índia, enquanto vários países já iniciaram campanhas maciças de vacinação.

Todos os países lutam contra um aumento repentino de infecções, que elevou o total de casos em todo o mundo para cerca de 81 milhões e as mortes para mais de 1,78 milhão.

A agência de saúde da União Europeia (UE), ECDC, alertou nesta terça-feira que há um alto risco de que as variantes recém-descobertas da Covid-19 possam causar ainda mais mortes e aumentar a pressão sobre os cuidados de saúde devido a uma "maior transmissibilidade".

Na África do Sul, mais de 300 casos de uma nova variante foram registrados, levando o país a uma série de novas medidas nesta terça-feira. O governo proibiu a venda de álcool e tornou obrigatório o uso de máscaras em público, depois de se tornar o primeiro país africano a registrar um milhão de casos.

"Baixamos a guarda e, infelizmente, agora estamos pagando o preço", disse o presidente Cyril Ramaphosa, culpando a nova cepa e uma "extrema falta de vigilância durante o período de férias" pelo aumento das infecções.

O Chile se tornou o primeiro país latino-americano na terça-feira a detectar a nova cepa inicialmente encontrada no Reino Unido, em uma mulher que voltou ao país de Madri depois de viajar também para a Grã-Bretanha e Dubai.

As autoridades sanitárias responderam anunciando que, a partir de 31 de dezembro, todos os que chegarem ao Chile deverão passar 10 dias em quarentena.

Os Emirados Árabes Unidos também anunciaram que detectaram a nova cepa em "pessoas do exterior".

A Índia, segundo país em número de casos no mundo, também registrou infecções pela nova cepa, mas não alterou suas diretrizes quanto à pandemia. O governo britânico está sob pressão para intensificar as restrições, com 53.135 novas infecções anunciadas em 24 horas, um recorde.

A Inglaterra está "de volta ao olho" do furacão do coronavírus, disse o diretor-geral do Serviço de Saúde Pública (NHS), Simon Stevens, em um vídeo postado no Twitter.

De acordo com as autoridades de saúde, a quantidade de pacientes atualmente em hospitais ingleses equivale à do pico inicial da pandemia, em abril.

Samantha Batt-Rawden, especialista em terapia intensiva e presidente da Associação Médica, disse que as equipes médicas estão em "ponto de colapso" e "adoecem em massa com a nova variante", tuitou.

- Campanhas e preocupações sobre vacinas -

Governos em todo o mundo correm para iniciar campanhas de vacinação para tentar evitar o tipo de bloqueio prejudicial à economia estabelecido no início da pandemia há pouco menos de um ano.

Argentina e Belarus lançaram suas campanhas nesta terça-feira, ambas com doses da Sputnik V desenvolvidas pela Rússia.

A inoculação do Sputnik V é criticada por ter começado antes do início dos testes clínicos da vacina em grande escala.

Mas alguns argentinos que a receberam preveem o fim de uma epidemia que mudou inesperadamente seus hábitos de vida.

"Chegou o começo do fim! Temos fé que agora vai aliviar um pouco tudo isso", comemorou Sandra Juárez no hospital de Buenos Aires.

Nos países da UE, a imunização começou no fim de semana com as vacinas Pfizer-BioNTech e Moderna.

A BioNTech e a Pfizer confirmaram nesta terça-feira a entrega de 300 milhões de doses de sua vacina à UE. Mas as autoridades temem que as dúvidas e a rejeição às vacinas possam prejudicar seus esforços.

Uma nova pesquisa da Ipsos Global Advisor mostrou que o Brasil é o segundo país do mundo em que as pessoas se dizem mais dispostas a se vacinar (78%), superado apenas pela China (80%) e seguido do Reino Unido (77%).

Segundo a mesma pesquisa, apenas quatro em cada dez pessoas na França querem se vacinar, o que coloca o país atrás até da Rússia, onde a rejeição chega a 43%, e da África do Sul, com 53%.

A França planeja adiar o toque de recolher das 20h às 18h nas áreas mais afetadas a partir de 2 de janeiro, disse o ministro da Saúde, Olivier Veran, ao canal France 2 nesta terça-feira.

Na esperança de aumentar a confiança do público nas vacinas, a vice-presidente eleita dos EUA, Kamala Harris, recebeu a vacina da Moderna ao vivo pelas câmeras de TV.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, criticou o plano de vacinação de Donald Trump, de quem deve receber o poder em 20 de janeiro.

"O plano ... está atrasado, muito atrasado", disse Biden em um discurso no qual prometeu "mover céu, mar e terra para ir na direção certa".

O governo Trump planejou vacinar 20 milhões de americanos antes do final do mês.

No entanto, após três dias, apenas 2,1 milhões receberam a primeira dose, de acordo com dados oficiais.

Biden alertou que as próximas semanas podem ser as mais difíceis "de toda a pandemia".

A variante britânica do coronavírus Sars-CoV-2 já circula na Alemanha desde novembro, informa a mídia do país citando diversas autoridades de saúde nesta terça-feira (29). Segundo os estudos, ela foi identificada em um paciente contaminado e que faleceu naquele mês na Baixa Saxônia.

Em uma nota repercutida pela imprensa local, a filha de um casal de idosos havia viajado para Londres recentemente e foi, provavelmente, a responsável por contaminar os pais. O homem, de idade avança e com outras doenças, não resistiu e faleceu. Já a mãe da jovem se curou.

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O genoma foi sequenciado pela Faculdade de Medicina de Hannover e os resultados foram confirmados pelo hospital Charitè de Berlim. Até hoje, a Alemanha havia confirmado apenas um caso da nova cepa, mas é provável que existam mais casos no país.

A mutação descoberta no Reino Unido provocou o fechamento de fronteiras por mais de 50 países porque, segundo os britânicos, a cepa é transmitida mais rapidamente. Londres e o sudeste da Inglaterra, por exemplo, tem essa variante como a principal responsável pelos casos locais.

- Vacinados e casos:

Também nesta terça-feira, a emissora "NTV", citando fontes do Instituto Robert Koch informou que 41.964 alemães já foram vacinados contra a Covid-19 desde o último sábado (26).

O boletim diário de casos e mortes, porém, mostra que a segunda onda da pandemia continua com números bastante altos: foram 852 óbitos e 12.892 novos casos nas últimas 24 horas.

Com isso, a Alemanha contabiliza 1.675.277 contágios e 31.238 mortes desde fevereiro.

Da Ansa

As autoridades sanitárias da Itália detectaram na noite deste domingo (20) o primeiro caso no país da cepa do Sars-CoV-2 originária no Reino Unido, que seria mais transmissível que o novo coronavírus original.

A paciente é uma mulher italiana cujo marido retornou recentemente de uma viagem de trabalho à Inglaterra. Moradora de Roma, a infectada realizou o exame RT-PCR nos últimos dias, provavelmente em um drive-thru.

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A mulher está em isolamento residencial com seu marido, que também foi diagnosticado com o novo coronavírus, mas a presença da mutação originária no Reino Unido ainda não está confirmada oficialmente no seu caso. Ambos estão assintomáticos.

Dezenas de contatos próximos do casal foram rastreados e também colocados em quarentena preventiva.

O Instituto Lazzaro Spallanzani, maior referência em doenças infecciosas na Itália, já iniciou os trabalhos para isolar a sequência genética da nova variante. "Até agora, não se verificou nenhuma alteração preocupante na virulência [do Sars-CoV-2]", diz um comunicado do hospital romano.

Diversos países do mundo, incluindo a Itália, já interromperam suas conexões áreas com o Reino Unido, cujo governo descarta eventuais impactos na eficácia das vacinas que já foram desenvolvidas. 

Da Ansa

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