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Produtos tecnológicos fracassados - como um celular só para tuitar, óculos com imagens terapêuticas e um modelo de carro esportivo DeLorean dos anos 1980 - são exibidos esta semana na feira de tecnologia de consumo CES, em Las Vegas.

"Muitos fundadores pensam que são gênios e tudo que fazem é super certo", disse à AFP Narek Vardanyan, organizador da "Galeria de Fracassos" na Consumer Electronics Show (CES), realizada de 5 a 8 de janeiro nesta cidade no oeste dos Estados Unidos. Mas, dessa forma, "pode-se queimar muito dinheiro e perder muitos anos", alertou.

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Vardanyan é o fundador da Prelaunch.com, uma plataforma sediada na Armênia especializada em verificar a potencial demanda por novos produtos no início do processo de criação.

Na galeria, estão também o reprodutor multimídia portátil Zune, da Microsoft, e o desaparecido console de videogame Pippin, da Apple.

Cerca de 80% dos novos produtos lançados a cada ano não dão certo, muitas vezes porque os criadores não avaliaram se as pessoas realmente estavam dispostas a gastar dinheiro no que estavam vendendo, explicou Vardanyan.

Enquanto gigantes da tecnologia podem se dar ao luxo de que seus produtos falhem, isso pode ser o fim para startups.

"Acho muito bom levar em conta os fracassos, porque eles são experiências de aprendizado valiosas", afirmou Brad Holiday, da ID8 Innovation, que assessora grandes empresas no lançamento de novos projetos. "No longo prazo, é possível economizar dinheiro", acrescentou.

A analista Carolina Milanesi, da Creative Strategies, disse à AFP que este ano os fabricantes de dispositivos inovadores vão querer colocar seus produtos no mercado rapidamente.

Diante das dificuldades da economia mundial, as novas empresas não têm os cinco anos para aperfeiçoar os projetos e evitar o fracasso que poderiam esperar, apontou ela. Hoje as empresas emergentes precisam "apostar na entrada de dinheiro em um futuro próximo", ressaltou.

A Consumer Electronic Show (CES), grande feira de tecnologia de consumo realizada anualmente em Las Vegas, abre suas portas, nesta quinta-feira (5), mirando no otimismo, enquanto a indústria busca as últimas inovações para ajudar a curar os efeitos de uma economia global maltratada.

A alta inflação, as persistentes dificuldades na cadeia de abastecimento e as demissões nas empresas do setor tecnológico formam um obscuro pano de fundo para este tradicional evento.

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De quinta a domingo, são esperados mais de 100 mil participantes de uma centena de países para uma enorme operação de comunicação em torno de dispositivos e serviços ultraconectados.

Os estandes ocuparão mais de sete hectares, com o retorno presencial de diversos representantes do setor, após uma CES em formato virtual em 2021 e híbrido em 2022.

"A edição de 2023 representa um novo passo para a volta da normalidade", garantiu Steve Koenig, um dos diretores da Consumer Technology Association (CTA), que organiza a CES.

A CTA aposta na tecnologia para reativar a economia, como aconteceu com os smartphones e a internet de alta velocidade depois da "última grande recessão econômica", há mais de uma década.

"Desta vez, acredito que as poderosas novas ondas de mudança tecnológica que realmente irão remediar a inflação e restabelecer o crescimento do PIB global virão do lado empresarial", afirmou Koenig, citando robótica, realidade virtual e veículos autônomos.

A tecnologia aumenta a produtividade, o que reduz os custos de produção e, portanto, é "uma força deflacionária para a economia global", ressaltou Gary Shapiro, presidente da CTA.

- Avanços em robótica -

A CES terá novas televisões, patins elétricos, carrinhos de bebê com piloto automático e mais para surpreender o público.

Aproveitando-se do evento como uma vitrine para o mercado americano, a sul-coreana Samsung mostrou na terça-feira à imprensa suas máquinas de lavar que avaliam o nível de sujeira das roupas e determinam a quantidade de sabão necessária.

Também disse que está projetando um forno com câmera integrada para que o usuário acompanhe o cozimento ao vivo ou possa gravar um vídeo sobre, por exemplo, como cresce um suflê - função pensada sobretudo para os influenciadores digitais.

A LG Electronics apresentou o que descreveu como a primeira televisão sem fio e controlada por voz dirigida ao mercado de consumo.

A feira também se tornou um dos mais importantes salões do automóvel, com anúncios da BMW, Stellantis, entre outros.

"Acabaram-se os tempos em que a CES era focada exclusivamente em televisões, computadores portáteis e gadgets", declarou Thomas Husson, analista da Forrester.

"Agora que o software está integrado em todos os dispositivos, as marcas estão mostrando inovações em veículos elétricos, robótica e inteligência artificial aplicada", disse.

Por sua vez, John May, diretor executivo do gigante de equipamentos agrícolas John Deere, destacou em um discurso que "hoje em dia, a agricultura e a construção de estradas têm menos a ver com o tamanho das máquinas e mais com a tecnologia, a inteligência e a sustentabilidade".

- Orçamentos apertados -

Em meio ao pessimismo econômico, as empresas deverão se assegurar de que os preços atraiam os consumidores, que sofrem com a inflação e, devido à pandemia, estão cansados de viver online.

A CTA estima que o gasto em produtos eletrônicos e serviços de consumo nos Estados Unidos este ano cairá para US$ 485 bilhões, abaixo do recorde de US$ 512 bilhões em 2021.

Ainda assim, embora "a inflação e a recessão iminentes pesarão nos orçamentos dos lares", as "receitas da indústria tecnológica se manterão por volta de US$ 50 bilhões, acima dos números pré-pandemia", apontou a organização em nota.

Muitas empresas de tecnologia floresceram durante a pandemia, graças aos confinamentos, e fizeram contratações em massa. Com o retorno à normalidade, começaram as demissões e os estreitamentos de orçamento.

Na quarta-feira, a gigante Amazon anunciou que eliminará mais de 18 mil postos de trabalho, inclusive na Europa, no maior corte de funcionários de sua história.

Mais cedo, o grupo Salesforce anunciou que demitirá 10% de seu quadro, o equivalente a quase 8 mil empregos.

Para Koenig, essa realidade não deveria, porém, ocultar o verdadeiro problema: a contínua falta de mão de obra qualificada. "Há 20 anos, a tecnologia era um extra para uma empresa. Hoje, o extra são as pessoas", resumiu.

Para as startups, no entanto, "pode ser mais fácil encontrar talento, mas se tornou muito mais difícil arrecadar fundos", por causa das altas taxas de juros, indicou Avi Greengart, analista da Techsponential.

A cadeia de fornecimento de semicondutores também segue sendo motivo de preocupação.

"Os custos de envio estão baixando e há menos atrasos nos portos de todo o mundo", lembrou Koenig, "mas basta olhar o que está acontecendo na China para compreender como a situação segue sendo incerta".

Travesseiros que acabam com os roncos, sanitários para exames de urina e "clones digitais" para cirurgias mais seguras foram alguns dos novos produtos apresentados na feira anual de eletrônica, CES, de Las Vegas, antes de sua abertura ao público, nesta quinta-feira.

Impulsionada pela pandemia, espera-se que a tendência crescente nas inovações de cuidados médicos remotos ou domésticos seja um dos principais destaques este ano da feira Consumer Electronics Show (CES), realizada em formato virtual em 2021 e híbrido em 2022.

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"Vamos ver alguns dispositivos de saúde realmente interessantes que monitoram ou melhoram o bem-estar", disse Avi Greengart, analista da Techsponential, a respeito do programa da feira.

- Travesseiro silenciador de roncos -

A empresa sul-coreana 10Minds apresentou um travesseiro com microfone incorporado, que detecta roncos e ativa bolsas de ar que não emitem som e mudam de tamanho para girar suavemente a cabeça da pessoa adormecida para uma posição que facilite a respiração tranquila.

"Quando você começa a roncar, (o travesseiro) detecta de imediato", explicou à AFP Daehyun Kim, representante da companhia, durante o evento CES Unveiled. "Inclusive diferencia os teus roncos dos do teu cônjuge".

O travesseiro, que se conecta a um aplicativo para smartphones, compila dados que são analisados para identificar os padrões de ronco, aperfeiçoando, assim, sua resposta com o tempo, acrescentou Kim.

"É uma solução muito simples", assegurou.

- Sanitário e laboratório -

Já não é mais preciso levar a urina ao laboratório para fazer certos exames: a empresa de saúde e bem-estar digital Withings apresentou o dispositivo U-Scan, que permite às pessoas analisar a própria urina no sanitário.

A Withings desenvolveu duas versões de sua criação: uma para controlar o ciclo hormonal da mulher e outra nutricional. Um disco inserido na louça do sanitário, equipado com cartuchos intercambiáveis, permite medir indicadores nutricionais, como hidratação, PH ou níveis de vitamina C.

"Ajuda as pessoas a monitorar sua ingestão metabólica para otimizar sua hidratação e nutrientes diários", informou a companhia francesa em um comunicado.

O U-Scan, que se conecta com um aplicativo para smartphones via tecnologia sem fio, consegue, inclusive, distinguir entre vários usuários, segundo a empresa.

A Withings vai comercializar o U-Scan na Europa a partir do segundo trimestre do ano ao preço de 500 euros (530 dólares) o kit básico.

O dispositivo estará disponível nos Estados Unidos assim que obtiver a aprovação da FDA, a agência reguladora de alimentos e medicamentos do país.

- "Clone digital" -

A empresa francesa Abys apresentou uma tecnologia que permite aos cirurgiões criar "clones digitais" dos pacientes, usando dados de radiografias e outros exames médicos padrão.

Desta forma, os cirurgiões vão poder planejar com precisão uma operação, reduzindo o tempo e os riscos, explicou à AFP o cofundador da companhia, Arnaud Destainville.

No centro cirúrgico, os médicos vão poder usar capacetes de realidade mista Microsoft HoloLens para acessar o holograma "gêmeo" do paciente e outros dados enquanto trabalham, acrescentou Destainville, acrescentando que as entidades reguladoras dos Estados Unidos aprovaram a inovação da Abys na semana passada.

- Poltrona massagista -

Para aqueles que sofrem de dores no pescoço ou nas costas, a empresa sul-coreana Bodyfriend disponibiliza por 9.500 dólares uma poltrona de massagem reclinável que se concentra na nuca, mantendo a cabeça presa por uma faixa.

A poltrona, chamada de "Atenção médica fantasma", pressiona os músculos, aplica calor e inclusive emite ondas electromagnéticas que aliviam dores e incômodos.

Este dispositivo "ajuda a resolver os problemas gerados pela tecnologia", pois passar tempo no celular e outras telas pode provocar problemas em músculos, costas e pescoço, disse o gerente da Bodyfriend para a América do Norte, Changjoo Kim.

A Consumer Electronics Show (CES), maior feira tecnológica do mundo, começa nesta quinta-feira, em Las Vegas, e os organizadores esperam resgatar a emoção dos anos anteriores, após duas edições ofuscadas pela pandemia.

Seguem abaixo cinco destaques da edição de 2023, que será realizada no Centro de Convenções de Las Vegas:

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- Público maior -

Em janeiro de 2020, mais de 117.000 pessoas assistiram à grande convenção de Las Vegas, semanas antes de a covid-19 deixar confinada boa parte da população mundial.

A edição de 2021 foi celebrada virtualmente, e uma versão realizada no ano passado contou com cerca de 40.000 visitantes, após o crescimento repentino da variante ômicron do novo coronavírus.

"As pessoas estão emocionadas por voltar a Las Vegas para a CES 2023, vai ser genial", disse Gary Shapiro, presidente da Consumer Technology Association e organizador do encontro anual. Os organizadores esperam mais de 100.000 participantes.

- Show de carros -

A presença de empresas automotivas nesta edição será a maior da História, com cerca de 300 expositores reunidos em um pavilhão específico e atos inaugurais a cargo de Stellantis, BMW e outros pesos pesados da indústria.

"Neste ano, vai parecer que estamos quase em um salão do automóvel", disse Kevan Yalowitz, encarregado mundial de software e plataformas da consultora Accenture.

Embora a promessa de veículos sem motorista demore mais do que o esperado para se materializar nas rodovias, as empresas voltarão a promover inovações que implicam, principalmente, a substituição do condutor humano.

Outro aspecto de destaque será o software para automóveis: sistemas operacionais para carros que podem ser atualizados remotamente, como um computador portátil ou um smartphone.

Esses programas poderiam "modificar a experiência do usuário (como os limites de velocidade ou a manutenção) a qualquer momento e identificar problemas que podem ser abordados sem que o consumidor saiba realmente que foram abordados", ressaltou Yalowitz.

- Mais metaverso -

A CES do ano passado foi dominada pela ideia de que a realidade virtual, acessível por meio de uma variedade de capacetes de um amplo grupo de empresas, seria a internet do futuro.

Um ano depois, a fé cega no metaverso foi derrubada pelas dificuldades enfrentadas pela Meta, empresa antes conhecida como Facebook, que apostou seu futuro em construir um mundo virtual abraçado por todos.

Apesar da grande aposta da Meta, o metaverso "ainda não é uma categoria dominante", ressaltou Carolina Milanesi, analista da Creative Strategies. No entanto, os mundos virtuais continuarão tendo um grande protagonismo na CES, uma vez que a Meta e outras empresas continuam tentando convencer os céticos, acrescentou.

- Revolução silenciosa -

No ano passado, houve uma revolução silenciosa, longe das manchetes. Agora, especialistas acreditam que fará uma grande diferença no que diz respeito aos dispositivos conectados.

Em outubro, foi acordada uma nova norma, conhecida como Matter, que significa que os dispositivos criados especificamente para a assistente virtual Alexa, da Amazon, ou Nest, da Google, são agora interoperáveis, o que cria uma grande oportunidade para os desenvolvedores, que podem inovar e chegar ao público mais amplo possível.

"Já saiu a primeira versão standard, um punhado de produtos passou pela certificação e haverá muitos mais na CES", destacou Avi Greengart, analista da Techsponential. "Realmente veremos que os dispositivos Matter se conectam a campainhas, aspiradores, e mais", acrescentou.

- Tecnologia verde -

A importância da tecnologia de consumo para enfrentar os desafios das mudanças climáticas tem sido um tema recorrente na CES, embora raramente atraia multidões como os veículos conectados ou os últimos gadgets.

Em vista da maior prioridade que empresas e governos dão ao meio ambiente, a tecnologia verde terá seu próprio espaço nesta edição da CES.

As empresas também irão promover sua perspectiva sustentável, destacando o material reciclável de seus produtos e sua baixa pegada de carbono.

Os organizadores do Consumer Electronics Show (CES) mudaram seus planos de prosseguir com a organização da reunião presencial que ocorre anualmente em Las Vegas e anunciaram na última terça-feira (29), que a próxima edição será digital devido à pandemia.

A Consumer Technology Association havia explorado a possibilidade de seguir adiante com a feira anual de dispositivos, tomando precauções como usar máscaras faciais.

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"Em meio à pandemia e às crescentes preocupações com a saúde global sobre a disseminação da Covid-19, não é possível convocar com segurança dezenas de milhares de pessoas em Las Vegas no início de janeiro de 2021 para se reunir e fazer negócios pessoalmente", disse o executivo-chefe da CTA, Gary Shapiro.

A CES é conhecida por atrair dezenas de milhares de pessoas, e o plano original de sediar eventos presenciais ia contra a tendência de cancelar conferências ao vivo devido à pandemia de coronavírus.

A feira, um dos maiores eventos comerciais do mundo, normalmente envolve multidões de participantes amontoados em salões de festas, salas de exposições, centros de conferências e ônibus durante o evento de vários dias.

A próxima CES será um evento on-line trazido para o "conforto e segurança de sua casa ou escritório", afirmou o CTA em comunicado.

"A tecnologia nos ajuda a trabalhar, aprender e conectar-se durante a pandemia, e essa inovação também nos ajudará a reimaginar o CES 2021 e a reunir a comunidade de tecnologia de maneira significativa", disse Shapiro.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, e também seu irmão Arthur, se tornaram sócios do único professor que deu uma nota acima da mínima no concurso em que o ministro concorreu sozinho (e quase foi reprovado) para se tornar professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em 2014.

O Centro de Estudos em Seguridade (CES), fundado pelos três, lucrou até R$ 45 milhões em um contrato firmado com o Governo do Estado de Goiás, utilizando irregularmente o nome da universidade federal. As informações são de uma reportagem da Revista Fórum.

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De acordo com a revista, quando o ministro prestou concurso em 2014, houve dúvidas acerca da legalidade do certame e resistência à realização da seleção de candidatos com título de mestre (que Weintraub tinha acabado de adquirir) e não apenas de doutorado. Naquele ano, 32 concursos foram realizados e apenas o atual ministro foi aprovado com a nota mínima, 7, concorrendo sozinho uma vez que os outros cinco candidatos desistiram da prova. 

A banca era composta por professores de diversas instituições de ensino: FGV, PUC, FEA-USP, Mackenzie e Unifesp. Um deles reprovou Weintraub, com uma nota 6. Outros três o aprovaram com a nota mínima e apenas um lhe deu 8 pontos.

Ricardo Hirata Ikeda, professor da Unifesp, foi um dos primeiros professores da instituição, onde já participou de conselhos, comissões e presta consultoria, além de ser membro da Comissão de Bancas e ter fundado o departamento de Ciências Contábeis da universidade, onde o irmão do ministro, Arthur Weintraub, se tornou coordenador. Nesta posição, o professor esteve a par dos processos de seleção dos irmãos Weintraub e também da esposa do ministro, Daniela.

Ainda segundo a reportagem, cerca de um ano após a entrada de Weintraub na Unifesp, ele, o irmão e o professor Ricardo Hirata Ikeda fundaram o Centro de Estudos em Seguridade (CES), descrito no currículo Lattes do ministro como “uma associação civil sem fins lucrativos fundada por professores dos cursos de Atuária e Contabilidade da UNIFESP, que tem como missão a excelência científica e técnica em Seguridade”. 

Apesar da definição dar a entender que há uma ligação entre o centro e a universidade, um funcionário não identificado declarou à reportagem que “O CES nunca obteve a aprovação e o acompanhamento mencionados. Ele não foi nem sequer apreciado pela Congregação do campus Osasco, órgão máximo de deliberação do campus, quanto mais pelo Conselho Universitários (CONSU) da UNIFESP”.

Diante do uso irregular do nome da instituição, em 2018 a Unifesp abriu uma sindicância que o ministro classifica como “perseguição política da Unifesp”. A universidade emitiu uma nota em seu site oficial esclarecendo que a sindicância foi concluída comprovando a irregularidade, mas sem abertura de processo administrativo.

O CES é também responsável por publicar a Revista Brasileira de Previdência, que tem Arthur Weintraub no corpo editorial e é responsável por aprovar e divulgar os artigos publicados pelo ministro, que são critério de seleção para o concurso. 

Em 2016, o Centro de Estudos em Seguridade fechou um contrato assinado por Ikeda, Abraham e Arthur Weintraub, com o Governo do Estado de Goiás, no valor de até R$ 45 milhões de acordo com a taxa de sucesso, para execução de serviços de recuperação de valores relativos a dívidas de médio e de longo prazo. À reportagem da revista, o funcionário não identificado da Unifesp declarou que “O ministro, seu irmão e colegas (alguns dos quais nomeados por eles para cargos no MEC) utilizaram da Unifesp e de seu prestígio para amealhar vantagens financeiras e oportunidades de negócios. Vantagens sobre o qual a Unifesp nunca foi recompensada, uma vez que o CES se apresentava como um Centro (órgão complementar) a ela vinculado”. 

Nas redes sociais, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, já reagiu à publicação da reportagem negando as acusações, que classificou como “mentiras”. Ele também dirigiu ofensas à revista que fez a reportagem e fez ameaças de processo. “Terão que provar na justiça”, disse ele. Também à revista, o Ministério da Educação declarou que o ministro não comentará mais o caso pois já se manifestou pelo Twitter. Confira:

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A empresa Lexar acaba de lançar o primeiro cartão SD com 1 TB de armazenamento. O acessório oferece velocidades de leitura de até 95 MB/s e de gravação de até 70 MB/s. A fabricante diz que ele é rápido o suficiente para ser usado na captura de fotos de alta resolução, bem como de conteúdo de vídeo Full HD, 3D e 4K.

Tanta tecnologia custa caro. O cartão Lexar Professional 633X 1TB SDXC vai ser vendido por US$ 500 (cerca de R$ 1.854). A boa notícia é que ele será fornecido com uma garantia vitalícia limitada. O produto tem como alvo criadores de conteúdo que gravam grandes volumes de imagens de alta resolução e vídeos em 4K.

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A Lexar disse em seu comunicado à imprensa que o produto oferecerá aos usuários sessões mais longas de filmagem, já que eles não precisarão trocar cartões com a frequência que costumavam usar. A expectativa é que a novidade chegue ao mercado ainda neste ano, mas uma previsão mais precisa não foi revelada pela fabricante.

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Se você costuma compartilhar sua conta do Netflix com mais amigos do que deveria, é melhor ficar de olho. A empresa britânica Synamedia criou uma nova tecnologia para detectar senhas compartilhadas em serviços de streaming como Netflix e HBO e identificar os usuários infratores.

A Synamedia pretende combater os compartilhadores de senhas com um novo sistema que os serviços de streaming podem pagar para acessar. O software usa análise comportamental e aprendizado de máquina para controlar quantas pessoas estão conectadas em uma única conta, bem como de onde elas fazem login.

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Cada serviço pode optar por lidar com os que infringem regras, por exemplo, enviando um e-mail solicitando a atualização para um serviço premium ou até mesmo encerrando a conta. Se alguém vendeu ilegalmente sua senha online para várias pessoas, ela pode ser entregue à polícia.

A Synamedia apresentou a tecnologia na feira de tecnologia Consumer Electronics Show (CES) 2019, em Las Vegas, nos EUA. Seu sistema alimentado por inteligência artificial funciona analisando onde os usuários estão conectados para rapidamente sinalizar as contas compartilhadas.

A empresa prevê que, até 2021, o compartilhamento de credenciais responderá por 7,8 bilhões de libras em prejuízos nas receitas de TV por assinatura. "O compartilhamento de credenciais casuais está se tornando caro demais para ser ignorado", disse Jean Marc Racine, da Synamedia.

O sistema também pode distinguir usuários que compartilham senhas com amigos ou filhos que não moram mais em casa. A Synamedia diz que a tecnologia já começou a ser testada, embora nenhuma data de lançamento oficial tenha sido definida até o momento.

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O sonho do celular que pode ser dobrado finalmente se tornou realidade. A empresa chinesa Royole exibiu pela primeira vez o modelo FlexPai, na feira de eletrônicos Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas, nos EUA. É um dispositivo de 7,8 polegadas que executa o Android.

Enquanto a Samsung supostamente tem um telefone dobrável em desenvolvimento, o FlexPai está pronto para demonstração. Embora o modelo não se dobre completamente - ele fica compacto o suficiente para caber no bolso e se desdobra para produzir uma tela de 7,8 polegadas do tamanho de um tablet.

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Dentro do FlexPai existe um processador Qualcomm Snapdragon 855, 6 GB de RAM, e 128 GB ou 256 GB de memória. Há um slot para cartão microSD. Os interessados já podem comprar uma versão de desenvolvedor do dispositivo se morar nos EUA por cerca de US$ 1.300.

Ele roda o Android com vários recursos de software personalizados. Se o usuário dobrar o dispositivo, por exemplo, todo o seu conteúdo será transferido para uma parte da tela. Sua bateria de 3.800 mAh pode ser carregada rapidamente usando a tecnologia da Royole chamada Ro Charge.

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A Audi criou um sistema de realidade virtual que reage aos movimentos reais do carro em que o passageiro está andando. A montadora trabalhou com a Disney para produzir o conceito de jogo que se adapta a curvas e acelerações. A tecnologia foi apresentada na feira de tecnologia Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas, nos EUA.

Para demonstrar como esta tecnologia de realidade virtual pode ser utilizada, a Audi criou uma experiência imersiva usando o jogo "Os Vingadores: Rocket's Rescue Run", da Marvel. Quem estiver no banco de trás coloca os óculos de realidade virtual e passa a viajar na nave dos Guardiões da Galáxia, ajudando o personagem Rocket Raccoon a atravessar um campo de asteróides.

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Cada movimento do carro é refletido na experiência em tempo real. Se o veículo por acaso virar em uma esquina apertada, o jogador se curva em torno de uma outra nave espacial. A ideia é que a tecnologia seja comercializada para que outras montadoras e desenvolvedores de conteúdo criem e ofereçam formatos de realidade estendida adicionais, informou a Audi.

A companhia, por meio de uma nova startup, fornecerá um kit de desenvolvimento de software que serve como interface para os dados do veículo e os transfere para a realidade virtual, permitindo que os programadores criem mundos que podem ser experimentados dentro do carro usando todos os sentidos. A tecnologia deve chegar ao mercado nos próximos três anos.

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A Hyundai exibiu pela primeira vez um pequeno modelo de carro que pode ativar pernas robóticas para caminhar a 5 km/h em terrenos acidentados. Também capaz de subir uma parede de 1,5 metro e pular uma distância de 5 pés, o Hyundai Elevate pode ser útil para resgates de emergência após desastres naturais, segundo a empresa.

O conceito está em desenvolvimento há três anos e foi revelado na maior feira de tecnologia do mundo, a Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas, nos EUA. A Hyundai também sugeriu que os usuários de cadeira de rodas poderiam se locomover com o veículo, uma vez que o carro seria capaz de levá-los até a porta da frente de um prédio ou subir alguns degraus.

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O conceito da Hyundai é baseado em uma plataforma modular com a capacidade de alternar diferentes corpos para situações específicas. A arquitetura de perna robótica tem cinco graus de liberdade, além de motores de propulsão e é habilitada pela mais recente tecnologia de atuadores elétricos.

As pernas mecânicas do veículo também se dobram em um modo de direção, onde a energia para as juntas é cortada, e o uso de um sistema de suspensão passiva integrado maximiza a eficiência da bateria. Isso permite que o Hyundai Elevate funcione em velocidades similares a de um carro comum.

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Ninguém gosta de uma fralda suja, mesmo que seja uma das realidades que os pais têm de enfrentar. Pensando nisso, a empresa sul-coreana Monit criou uma fralda descartável inteligente capaz de detectar se um bebê urinou ou defecou. A tecnologia está em demonstração na Consumer Electronics Show (CES), a maior feira de eletrônicos do mundo, que ocorre em Las Vegas (EUA).

A Monit criou um sensor do tamanho de um cookie com Bluetooth que é acoplado à parte externa da fralda de um bebê. O pequeno aparelho pode detectar se há urina ou fezes na fralda e alertar pais e cuidadores por um aplicativo de smartphones.

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A ideia, segundo a empresa, é reduzir os casos de assaduras e infecções do trato urinário nas crianças. Além disso, os dados do sensor podem ser usados ​​para rastrear o consumo de fraldas e padrões de sono de um bebê.

O monitor também promete reduzir os níveis de estresse dos pais, porque os libera parcialmente de ter que se preocupar constantemente com o estado das fraldas. O aplicativo exclusivo da empresa pode ser instalado e operado em até cinco dispositivos simultaneamente, tornando o cuidado das crianças um esforço em equipe.

O monitor de fraldas inteligente foi lançado na Coréia e no Japão no final de 2018. A empresa está fechando uma parceria com a Kimberly Clark para levar a tecnologia da Monit para a marca Huggies em abril. O preço não foi anunciado por enquanto.

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A LG apresentou, nesta segunda-feira, uma tela de televisão 'enrolável', em um momento em que uma tendência de telas flexíveis começa a ser observada nas apresentações do Salão de Eletrônica de Consumo (CES) de Las Vegas.

Uma televisão de alta definição que entra e sai de um suporte base - que também serve como uma sofisticada barra de som - foi uma das estrelas no evento para a imprensa da gigante sul-coreana na véspera do início oficial do evento tecnológico.

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"O que os diretores de ficção científica imaginaram há décadas agora é uma realidade", afirmou o vice-presidente sênior de marketing da LG, David VanderWaal, ao apresentar a OLED TV R.

"Traz liberdade de design a um espaço, sem as limitações de uma parede", acrescentou.

Uma demonstração revelou que a tela de 165 centímetros pode desaparecer completamente na base, estender-se apenas parcialmente para mostrar fotos, servir como tela de controle para dispositivos inteligentes ou se elevar totalmente para uma visualização completa.

Todos os novos televisores OLED da LG, incluindo o modelo enrolável, contarão com os assessores virtuais Google Assistant e Amazon Alexa, assim como com o o software Apple AirPlay.

A empresa FoldiMate anunciou que pretende lançar este ano sua máquina capaz de dobrar roupas em poucos segundos. A novidade está em demonstração na maior feira de eletrônicos do mundo, a Consumer Electronics Shows (CES) 2019, que acontece esta semana em Las Vegas, nos EUA.

O aparelho funciona como uma impressora. O usuário só precisa colocar suas roupas nos braços robóticos da FoldiMate e esperar alguns segundos para ter a peça em mãos novamente, devidamente dobrada. A FoldiMate é do tamanho de uma pequena máquina de lavar roupa, o que a torna muito útil para residências com espaços menores.

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A FoldiMate possui uma tecnologia que pode dobrar qualquer tipo de camisa, blusa ou calça. Com as propriedades de robô inteligente, a máquina é capaz de ajustar os métodos de dobra com base nas preferências do usuário, categoria de item e tamanhos. A Foldimate dobra não apenas roupas do dia a dia, mas também cobertores, fronhas e lençóis.

Ela estará disponível em algum momento de 2019, nos EUA, por US$ 980, ou cerca de R$ 3,8 mil. A empresa responsável diz que pretende implementar, no futuro, a tecnologia de passar roupas na máquina. Os interessados em adquirir o produto devem entrar em uma lista de espera, disponível no site www.foldimate.com.

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A empresa Ossia anunciou durante a feira Consumer Electronics Show (CES), nos EUA, uma maneira de fornecer energia aos aparelhos eletrônicos da mesma maneira que a internet é entregue pelo Wi-Fi. Uma das primeiras aplicações desta tecnologia no mundo real é uma pilha AA que promete durar para sempre e pode ser recarregada pelo ar.

A tecnologia chamada Cota Tile pode alimentar diversos aparelhos eletrônicos a uma certa distância utilizando um transmissor de radiofrequência e um receptor acoplado neles. Utilizando essa inovação, a Ossia anunciou as pilhas AA Forever Battery, que possuem a antena da empresa embutida, de forma que conseguem ser carregadas sem fio.

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Segundo a empresa, essas baterias podem ser utilizadas para alimentar para sempre sistemas de segurança, termostatos, controles remotos, detectores de vazamento e outros dispositivos conectados à internet. A Ossia também acredita que pode escalar a tecnologia para funcionar em baterias de smartphones.

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Um dos maiores destaques da feira de tecnologia Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas, nos EUA, é um robô capaz de fazer faxina e até pegar cerveja para o seu dono. Chamando Aeolus, ele possui braços multifuncionais e pode adaptar-se a diversos ambientes graças ao seu complexo sistema de inteligência artificial.

Em Las Vegas, ele atraiu olhares curiosos ao operar um esfregão e até distribuir latinhas de refrigerantes aos visitantes da feira. Com o peso e a altura de um jovem de 12 anos, o ajudante doméstico usa câmeras embutidas para identificar rostos e se adaptar a rotina de cada residente de uma casa.

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O Aeolus ainda é compatível com os assistentes Amazon Alexa e Google Home, facilitando a comunicação com seus donos. O robô será lançado no final do ano nos EUA e, como é de se imaginar, não vai ser barato. Embora o preço final não tenha sido divulgado, estima-se que ele não custará menos que US$ 20 mil.

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A maior feira de tecnologia do mundo, a Consumer Electronics Show (CES), sofreu um apagão nesta quarta-feira (10), que deixou boa parte do evento na escuridão total. A falta de energia ocorreu por volta das 11h no horário local de Las Vegas, nos EUA, e afetou a área onde estão grandes empresas do setor como LG, Samsung, Sony, entre outras.

Segundo informações da BBC, passaram duas horas antes que os organizadores dissessem que o fornecimento de eletricidade havia sido restaurado. Eles culparam a forte chuva que atingiu Las Vegas por causar o apagão, o que resultou em uma evacuação dos participantes do prédio. Os visitantes precisaram usar seus smartphones para iluminar o caminho.

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A empresa que administra o evento agradeceu os visitantes por sua paciência. Mas alguns deles expressaram frustração por ter perdido conferências e reuniões. A forte chuva que causou o apagão também obrigou o Google a fechar um de seus estandes localizados no estacionamento do local onde ocorre a CES.

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Apesar do sucesso do Switch, os consoles mais antigos da Nintendo ainda despertam o interesse de diversos fãs. É por isso que a empresa Hyperkin está lançando uma nova versão do portátil Game Boy. A novidade foi revelada na feira de tecnologia Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas, nos EUA, e deverá ser disponibilizada para venda ainda este ano por US$ 100 (cerca de R$ 322).

O dispositivo ainda está em desenvolvimento, então, por enquanto, a Hyperkin o apelidou de Ultra Game Boy. Embora tenha a aparência do Game Boy Color, lançado originalmente em 1998, o novo dispositivo traz diversas melhorias. Ele tem um corpo de alumínio e possui uma tela de LCD retroiluminada, que pode ser desligada a qualquer momento.

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Outras melhorias incluem uma bateria com até seis horas de duração que pode ser carregada via USB-C, dois alto-falantes estéreo e conexões de saída de áudio. O console portátil, porém, não virá com jogos pré-instalados. Portanto, os fãs precisarão desenterrar seus cartuchos de Game Boy ou Game Boy Color caso queiram aproveitar a experiência.

Super popular na década de 1990, o Game Boy foi o primeiro console portátil da Nintendo. Foi graças ao videogame que a franquia "Pokémon" ficou reconhecida em todo o mundo, ganhando diversos títulos. Porém, games como "Tetris" e "Super Mario Bros." também fizeram sucesso na plataforma.

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Toyota e Pizza Hut anunciaram uma parceria para criar um veículo autônomo capaz de cozinhar e entregar pizzas nas casas dos clientes. A rede de restaurantes diz que planeja começar testes com o carro com motoristas este ano, numa tentativa para aumentar a segurança e a eficiência do sistema. A novidade foi apresentada na feira de tecnologia Consumer Electronics Show (CES), nos EUA.

Para a Toyota, o veículo chamado e-Palette é atualmente apenas um conceito. A montadora revelou planos para se juntar com um punhado de parceiros durante o próximo ano, como Amazon, Uber e a chinesa Didi Chuxing. E, claro, a Pizza Hut. A montadora diz que o carro deverá estar nas ruas até o ano de 2020.

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Cada veículo, segundo a Toyota, terá diversas utilidades, pois seu tamanho varia de acordo com as necessidades de seus clientes. Segundo a montadora, as reconfigurações podem ser feitas em menos de 24 horas. Eles medirão de 396 a 700 centímetros e poderão até mesmo abrigar uma loja.

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