Tópicos | Cesária

A ministra Damares Alves participou do programa “Conversa com Bial”, na madrugada desta sexta-feira (18), e deixou clara sua opinião sobre o caso da criança abusada sexualmente pelo tio, dos seis aos dez anos, e que precisou sair do Espirito Santo para realizar um aborto legal no Recife.

Damares afirmou que a criança deveria ter levado a gravidez adiante e realizado uma cesárea. "Eu acredito que o que estava no ventre daquela menina era uma criança com quase seis meses de idade e que poderia ter sobrevivido. Discordo do procedimento do Dr. Olímpio, mas discordo de tudo o que aconteceu em torno dessa criança", observou.

##RECOMENDA##

A ministra ainda defendeu que deveria ter sido realizada uma antecipação do parto. "Os médicos do Espírito Santo não queriam fazer o aborto, eles estavam dispostos a fazer uma antecipação de parto. Seriam mais duas semanas, não era ir até o nono mês, a criança [não iria] ficar nove meses grávida. Mais duas semanas e poderia ter sido feito uma cirurgia cesárea nessa menina, tiraria a criança, colocaria em uma incubadora e se sobrevivesse, sobreviveu. Se não, teve uma morte digna", declarou.

O caso ganhou repercussão nacional e um vazamento dos dados pessoais da criança levou um grupo de radicais religiosos para a unidade de saúde onde a menina foi encaminhada no Recife, na tentativa de impedir a interrupção da gestação, realizada pelo Dr. Olímpio Moraes Filho e autorizada judicialmente pelo juiz Antonio Moreira Fernandes, da Vara de Infância e da Juventude de São Mateus.

Questionada sobre a suspeita de que seus dois assessores teriam vazado informações da criança, Damares afirmou que não foram eles os responsáveis pelo crime e disse por a mão no fogo pela equipe. “A nossa equipe foi à cidade com um deputado estadual e as três reuniões que fizemos lá foram com muitas pessoas juntas na delegacia, no Conselho Tutelar e na Secretaria de Ação Social. Em momento algum os profissionais disseram para os nossos técnicos o nome dessa menina. Mesmo porque não era só com essa menina que o ministério estava preocupado, era com todo o contexto em São Mateus. Naquela cidade existem outros casos, inclusive, há uma menina de 11 anos que já está com um bebê no colo”, disse.

A ministra encerrou a conversa com o apresentador afirmando que não tem interesse em ser vice do presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022, nem mesmo de assumir um cargo no STF, que deseja apenas encerrar seu trabalho e voltar a lecionar. “Quero cumprir a minha missão como ministra que é entregar esse ministério. Meu desejo é parar, me aposentar, cuidar da minha filha e se eu puder voltar a uma atividade pública, gostaria muito de voltar para a alfabetização de crianças, que é onde comecei", contou.

A life coach Mayra Cardi desabafou no Instagram, nessa terça-feira (30), sobre uma infecção que teve após o nascimento da filha Sophia, fruto do relacionamento com o ator Arthur Aguiar. Mayra contou para os seus seguidores que o problema está relacionado com a sua primeira gravidez, há 18 anos.

"Um dos furos que abriu em minha cicatriz, saiu um pedaço de algo azul, parecia uma luva de borracha. Perguntei para minha obstetra o que era, e ela me disse: 'Em sua antiga cesárea, 18 anos atrás, usaram uma linha que pode não ter sido absorvida pelo seu corpo. Acontece de algumas pessoas não absorverem", contou. 

##RECOMENDA##

Em um dos vídeos publicados na rede social, Mayra Cardi explicou que a médica chegou a tentar tirar a linha, mas não conseguiu. "Ela disse que tinha bastante e tentou tirar: 'O corte que eu fiz foi menor do que o que você tinha, então não consegui tirar tudo. Imagino que as pontinhas tenham ficado'. Então foi isso que provavelmente causou esse processo inflamatório", disse. 

Mayra passou por um novo procedimento para controlar a inflamação da cesariana. "Agora vou sobreviver", tranquilizou a esposa de Arthur em conversa com os fãs nos Stories. 

LeiaJá também

--> Mayra Cardi tem infecção pós-parto e pode fazer cirurgia

Durante a realização de uma cesariana na Santa Casa de Araçatuba, no interior de São Paulo, uma recém-nascida foi cortada com o bisturi e precisou ser encaminhada a um cirurgião pediatra que fez a sutura de 25 pontos na cabeça da bebê.

Segundo informações do pai ao portal R7, na chegada da mulher ao hospital foram realizados exames que constataram a possibilidade de parto normal. No entanto, o médico pediu a internação da mãe e decidiu pelo parto cesariana, que foi realizado pela obstetra Mariana Morette Giampietro.

##RECOMENDA##

No momento da retirada da bebê da barriga da mãe, o pai, que acompanhava o parto, foi quem informou à obstetra que havia um corte no lado direito da cabeça da criança. A Santa Casa de Araçatuba confirma o caso e o classificou como algo "lamentável".

No entanto, a instituição diz que o corte foi ocasionado pelo fórceps, um instrumento utilizado para auxiliar a retirada da criança da barriga geralmente em partos normais, e não pelo bisturi. "Foi um parto cesáreo em que a bebê estava em posição que impediu a retirada por procedimento manual, sendo necessário o auxílio de um fórceps, equipamento utilizado em circunstâncias que representem risco à vida da gestante e ao bebê", afirmou o hospital por meio de nota.

A Santa Casa diz que a recém-nascida passou por exame de tomografia computadorizada "que constatou tratar-se de lesão superficial sem trauma e comprometimento do cérebro". A bebê ficou internada em observação e recebeu alta médica seis dias depois do ocorrido, juntamente com a mãe. O hospital disse ainda que a recém-nascida foi liberada em boas condições clínicas".

[@#galeria#@]

O Comitê Estadual de Estudos da Morte Materna em Pernambuco (CEEMM-PE) - grupo composto por organizações não governamentais (Grupo Curumim, Fórum de Mulheres de Pernambuco), enfermeiras e médicas - realizou uma visita surpresa a duas maternidades da Região Metropolitana do Recife (RMR), com o objetivo de identificar a situação dos leitos e verificar os casos de mortalidade no Estado. As maternidades Tricentenário, em Olinda, e a Barros Lima, em Recife, ambas 100% SUS; e a Maternidade Sta. Lucia, no Recife, conveniada há mais de dois anos com o SUS, foram as escolhidas. Foram notificadas falhas no sistema de assistência e exposição das pacientes a risco.

Os dois estabelecimentos públicos já haviam recebido a visita do CEEMM-PE em 2014. Agora o comitê resolveu voltar para verificar se haviam feito mudanças, mas os resultados não foram muito positivos. As assistências do pré-natal ao puerpério, especialmente no setor privado, oferece risco às mães e aos bebês ao realizarem excesso de cirurgias cesarianas. De acordo com o Comitê, esses hospitais são movidos pela lógica financeira, e não de saúde das pacientes.

Foram denunciadas também as estruturas das maternidades. A vistoria verificou que elas estão velhas e precárias, muitas vezes repetindo o padrão de confinamento das mulheres (pré-parto), e/ou sem acessórios indispensáveis para o bem estar das mulheres no parto (bolas suíças, banquetas, mesas de parto confortáveis, espaço agradável para andar e fazer exercícios de relaxamento) e no alojamento conjunto (berço para os bebês, ventilação, agua potável, lençóis limpos e adequados), este último principalmente na Barros Lima e no Tricentenário. 

Cesáreas - Segundo levantamento feito pelo CEEMM- PE, o Tricentenário passou no primeiro lugar do ranking de número de partos feitos por cesariana em 2014 nas maiores maternidades da 1ª Geres, sendo o que menos utilizou a prática (24,9 %). Imip, HAM e HBL diminuíram um pouco. O Cisam vem no 11º lugar com 3408 partos (284/mês) – 45,8% cesáreas.   
A media de cesárea total no último ano foi de 54,5% (não diminui em relação à media de 2013).

##RECOMENDA##

Com informações da assessoria

A editora Cesárea lança dentro do Festival Janela de Cinema o livro digital Utopias da frivolidade - ensaios sobre cultura pop e cinema. O livro reúne textos de Ângela Prysthon, doutora em Critical Theory And Hispanic Studies pela Universidade de Nottingham, e é organizado por André Antônio (UFRJ). No título, a autora faz questão de lembrar a sociedade vê nascer uma espécie de cibercinefilia, uma relação de consumo e de crítica de cinema mediada pela internet. O trabalho foca em nomes como Derek Jarman e Joseph Losey, além de problematizar a cultura pop em que a sociedade se insere.

O lançamento acontece no Porto Mídia, às 14h. Na ocasião também haverá um debate com a presença da autora, o organizador do livro e Thiago Soares (UFPE). O livro já pode ser adquirido no site da Cesárea, em formato digital.

##RECOMENDA##

Serviço

Lançamento do Livro Utopias da frivolidade, de Ângela Prysthon
Quarta-feira (29) | 14h
Portomídia (Rua do Apolo, 181 – Bairro do Recife)

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando