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Damasco, 07 (AE) - O Ministério da Defesa da Rússia afirmou neste sábado que um frágil cessar-fogo em vigor na cidade de Alepo, na Síria, foi ampliado por 72 horas. Com isso, a trégua deve valer até a zero hora da terça-feira (hora local).

De acordo com a Rússia, a ampliação do cessar-fogo foi feita por iniciativa de Moscou e também se aplica à região de Latakia.

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Na semana passada, a Rússia e os Estados Unidos chegaram a um acordo para ampliar o cessar-fogo na Síria também para Alepo. Inicialmente, militares sírios disseram que a trégua na cidade duraria apenas 48 horas.

Militares russos acusaram a Frente Nusra, grupo sírio ligado à rede terrorista Al-Qaeda, de tentar destruir a trégua ao realizar ataques contra Alepo e tentar impor um bloqueio na cidade. A Frente Nusra e o Estado Islâmico não estão incluídos no cessar-fogo.

Também neste sábado, uma graduada autoridade do Irã, o assessor Ali Akbar Velayati, se reuniu com o presidente sírio, Bashar al-Assad, e afirmou que Teerã continuará a apoiar o governo sírio na guerra civil que já dura cinco anos. Assessor do líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, Velayati se encontrou com Assad em Damasco. Fonte: Associated Press.

A Rússia e os Estados Unidos trabalham para expandir a área na qual vigora um cessar-fogo na Síria, afirmou o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, nesta terça-feira.

Em declaração ao enviado da Organização das Nações Unidas para a Síria, Staffan de Mistura, durante a visita deste a Moscou, Lavrov disse que militares russos e norte-americanos trabalham juntos para a "consolidação do regime de cessar-fogo, em sua expansão para novas áreas e para a criação de condições ideias para a entrega de ajuda humanitária", segundo agências de notícias russas.

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Lavrov também disse que o governo russo vê com bons olhos os esforços internacionais para resolver a crise na Síria. Ele reiterou que não há alternativa a não ser uma solução política para a situação.

As declarações mais recentes ocorrem após um telefonema entre Lavrov e o secretário de Estado norte-americano, John Kerry. A dupla discutiu as perspectivas para se encontrar uma solução política para a crise no país, na segunda-feira.

Lavrov disse que a Rússia e os Estados Unidos trabalham para conseguir um cessar-fogo em Alepo e que a decisão sobre o assunto pode sair nas próximas horas. "Nosso objetivo é prorrogar o cessar-fogo", afirmou. Fonte: Dow Jones Newswires.

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, iniciou nesta segunda-feira o segundo dia de conversas com líderes em Genebra, na Suíça, para encontrar uma maneira de restaurar ao menos uma trégua parcial na Síria em meio a intensos ataques na cidade de Aleppo. Enquanto isso, o cessar-fogo em Damasco foi renovado por mais 48 horas.

Kerry se reuniu hoje com o chanceler da Arábia Saudita, Adel al-Jubeir, e com o enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Síria, Staffan de Mistura. Segundo Kerry, as conversas estão tendo progresso em direção a um entendimento sobre como reduzir a violência em Aleppo, mas que ainda era necessários mais trabalho.

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Al-Jubeir chamou a situação em Aleppo com contínuos ataques aéreos de "ultraje" e uma violação criminal do direito humanitário. Ele disse que o presidente sírio Bashar al-Assad seria responsabilizado pelos ataques e seria retirado do poder, quer através de um processo político ou pela força.

"Há apenas um lado que está usando aviões e é Bashar al-Assad e seus aliados, então eles são responsáveis pelo massacre de mulheres, crianças e idosos", disse ele. "Eles são responsáveis pelo assassinato de médicos e esta situação não vai continuar. O mundo não vai permitir que eles escapem dessa".

A reuniões de Kerry em Genebra ocorrem em meio a notícia de que os militares da Síria ampliaram o cessar-fogo em Damasco e em redutos da oposição nos subúrbios orientais por mais 48 horas.

No entanto, o cessar-fogo continua a excluir a cidade de Aleppo, onde mais de 250 pessoas morreram em bombardeios e ataques aéreos no norte da cidade ao longo dos últimos nove dias, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

Os EUA têm tentado chegar a um acordo com a Rússia para deixar de fora regiões chamadas de "zonas de segurança", onde civis poderiam encontrar abrigo dos ataques aéreos de Assad, que diz ter como alvo terroristas.

Não ficou imediatamente claro se a Rússia aceitaria tal plano ou se Moscou poderia persuadir o governo de Assad de respeitar as zonas de segurança. Algumas autoridades dos EUA estão céticos das chances de sucesso, mas outros acreditam que daria certo e reduziria as mortes. Fonte: Associated Press.

O exército da Síria declarou uma trégua temporária na capital do país, Damasco, e nos seus subúrbios, e na província costeira de Latakia, mas não na cidade de Aleppo, onde ataques aéreos atingiram ontem um hospital matando dezenas de pessoas.

O impacto que esta decisão terá ainda não está totalmente claro. É improvável que a oposição estabeleça uma trégua também depois de dias de ataques aéreos e bombardeios do exército que mataram dezenas de pessoas de Aleppo.

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O anúncio foi lido na televisão estatal da Síria nesta sexta-feira. O exército disse que o cessar-fogo vai entrar em vigor nas primeiras horas de sábado. O comunicado do exército disse que a trégua irá durar 24 horas em Damasco e em seus subúrbios e três dias em Latakia.

Ativistas da oposição dizem que apenas durante a semana passada, mais de 200 civis foram mortos em Aleppo.

Ativistas da oposição disseram que aviões do governo lançaram novos ataques aéreos em partes controladas pelos rebeldes no norte da cidade de Aleppo. Os ataques de hoje ocorreram após uma breve pausa no início da manhã.

Temores de mais violência levaram os líderes religiosos em bairros controlados pelos rebeldes a suspenderem as orações de sexta-feira nas mesquitas da cidade. Fonte: Associated Press.

A Rússia advertiu os EUA nesta segunda-feira (21) de que poderá começar a usar suas forças para violar o cessar-fogo na Síria, começando já na terça-feira, se os EUA se recusarem a responder às propostas de Moscou. Os militares russos acusaram os EUA de demora em responder às propostas de Moscou sobre a monitorização conjunta de um cessar-fogo na Síria.

Um general russo disse no fim de semana que novos atrasos estão levando a baixas civis, como em Aleppo, por exemplo, onde 67 civis foram mortos supostamente por fogo militante desde que a trégua foi iniciada.

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O tenente-general Sergei Rudskoy disse em um comunicado nesta segunda-feira que a Rússia terá de usar a força unilateralmente porque os EUA, em conversas com a Rússia na semana passada, haviam se recusado a coordenar uma resposta conjunta.

"O lado americano não estava pronto para essa discussão em particular e para a aprovação do acordo", apontou o comunicado. Não houve reação imediata dos oficiais norte-americanos.

O cessar-fogo russo e mediado pelos EUA, que começou no dia 27 de fevereiro, ajudou a reduzir significativamente as hostilidades. O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou na semana passada a retirada de alguns dos aviões de guerra russos da Síria, mas disse que a ação contra o grupo Estado Islâmico e a Frente Nusra, filiada a Al-Qaeda, vai continuar. Ambos os grupos terroristas não participam do cessar-fogo. Fonte: Associated Press.

Beirute, AE - Um cessar-fogo levou uma relativa paz a partes da Síria pela primeira vez em anos neste sábado (27), oferecendo aos civis um raro período sem ataques dos governos da Rússia ou da própria Síria, apesar de algumas violações limitadas no acordo decidido por Washington e Moscou.

Os confrontos continuavam contra membros do Estado Islâmico, que lançou uma ofensiva surpresa em uma área do norte do país e realizou um ataque suicida no centro sírio. O grupo extremista, junto com o braço da Al-Qaeda na Síria, a Frente Nusra, não são parte do cessar-fogo, que começou a valer a zero hora deste sábado (hora local).

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A trégua é a tentativa internacional mais ambiciosa até agora para reduzir a violência no devastador conflito, que já matou mais de 250 mil pessoas, feriu um milhão e gerou uma das maiores ondas de refugiados desde a Segunda Guerra.

Houve numerosas violações ao cessar-fogo no sábado, mas o nível de violência foi marcadamente mais baixo pelo país. No sul da Síria, a situação estava "calma" neste sábado, segundo o ativista de oposição Ahmad al-Masalmeh, que vive na cidade de Daara, no sul do país. A tranquilidade prevalecia em grande parte da província de Homs, no centro sírio, segundo Mohammed al-Sibai.

A agência estatal síria, Sana, disse que militantes fizeram vários disparos em áreas residenciais da capital, Damasco, na primeira violação ao cessar-fogo, por volta do meio-dia do sábado. A Sana disse que o ataque foi de "grupos terroristas" que estariam em Jobar e Douma, dois subúrbios da capital dominados pela oposição. Posteriormente, a agência informou que uma pessoa foi morta e outra ficou ferida por um disparo de um atirador nas proximidades do bairro Sheikh Maksoud, na cidade de Alepo.

Os grupos rebeldes disseram que houve inúmeras violações cometidas pelas forças do governo pelo país, que poderiam ameaçar o acordo.

O enviado da Organização das Nações Unidas para a Síria, Staffan de Mistura, disse que alguns incidentes eram esperados, mas que a situação após a primeira noite e neste primeiro dia de trégua era "bastante tranquilizadora".

O Estado Islâmico lançou dois ataques suicidas perto da cidade de Salamiyeh, no centro do país, um contra um posto de controle do Exército, que deixou dois mortos e quatro feridos, e um segundo com um carro-bomba, destruído por tropas sírias antes de chegar a um posto militar, segundo a TV estatal. Uma agência de notícias ligada ao grupo extremista, a Aamaq, disse que o Estado Islâmico reivindicava a autoria dos ataques. A agência disse também que militantes do grupo lançaram um ataque surpresa contra várias áreas da província de Raqqa, onde fica a cidade de Tal Abyad, sem dar detalhes.

O Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, um grupo oposicionista que monitora o conflito, disse que pelo menos 70 militantes e 20 combatentes curdos foram mortos nos confrontos. Os números não podiam ser verificados de maneira independente. Fonte: Associated Press.

O acordo de cessar-fogo entre rebeldes sírios e as forças do governo foi quebrado na manhã desta sábado (15). Os aliados do governo retomaram os ataques com morteiros e foguetes na cidade de Zabadani, controlada pelos rebeldes, segundo ativistas e representantes da oposição. Cerca de uma hora depois, rebeldes de duas cidades xiitas no nordeste da Síria, controladas pelo governo, reiniciaram os ataques.

A trégua, intermediada pelo Irã, durava três dias e era observada em diversas cidades. As negociações não tiveram sucesso por causa da insistência do Irã de que os rebeldes e moradores deixassem a cidade de Zabadani e os arredores de cidades sunitas próximas da fronteira com o Líbano, afirmou Baraa Halaq, porta-voz do maior grupo rebelde envolvido nos confrontos, o Ahrar Al-Sham. Em troca, os grupos ligados ao governo deveriam deixar as cidades de Fu'a e Kafarya.

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"Era uma tentativa de modificar a demografia da região, com o objetivo de dividir o país", disse Halaq. "Mas nossa delegação recusa todas as tentativas de divisão", completou.

O cessar-fogo era visto como uma oportunidade para o Irã se estabelecer como um mediador internacional nos esforços para encerrar a guerra na Síria, logo após o importante marco do acordo nuclear com os Estados Unidos e cinco outras potências mundiais. A mídia iraniana afirma que o governo de Teerã pretende apresentar um plano à Organização das Nações Unidas (ONU) para acabar com o conflito. Fonte: Dow Jones Newswires.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) suspenderam o cessar-fogo unilateral nesta sexta-feira (22), após aviões do governo matarem 26 guerrilheiros em um bombardeio. A decisão das Farc e o ataque militar contra os combatentes significam um novo desafio para os oficias do governo e os comandantes da guerrilha que estão tentando negociar um fim para o longo conflito no país.

As Farc afirmaram em um comunicado que as ações do presidente Juan Manuel Santos são incoerentes pois ao mesmo tempo em que negocia com o comando do grupo rebelde em Havana, Cuba, ele ataca os combatentes em solo colombiano. "Não estava em nossa perspectiva suspender o acordo unilateral e indefinido de cessar-fogo que teve início em 20 de dezembro de 2014, como um gesto humanitário. Mas a incoerência do governo Santos nos obrigou a isso", disseram os rebeldes no comunicado.

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O presidente Santos, que fez da conquista da paz uma das promessas do seu governo, está sob muita pressão desde que os rebeldes violaram seu próprio cessar-fogo, na noite de 1º de abril, e mataram 11 soldados em um acampamento.

O ataque das Farc, condenado pela opinião pública colombiana, foi um grande golpe para o presidente. Uma pesquisa conduzida pela revista Semana e outros grupos de mídia logo após a morte dos soldados mostrou que o otimismo em relação à desejada paz caiu para 29%, enquanto em novembro passado 42% dos colombianos acreditavam que a paz era possível. A aprovação pública de Santos também caiu para 29%, de 43% no ano passado.

Santos, acompanhado de oficiais militares, anunciou, na manhã desta sexta-feira, que aeronaves bombardearam o chamado 29º fronte das Farc, uma unidade da guerrilha que operava nas florestas do sudoeste colombiano. O presidente pressionou as Farc a acelerarem as negociações, que começaram em novembro de 2012, enfatizando que ele usaria força militar para pressionar o comando do grupo.

"Desde que as conversas sobre a paz começaram, eu tenho sido claro que as operações das forças armadas contra os subversivos não parariam. Que ninguém se deixe enganar. A ofensiva será mantida até que a paz seja alcançada", declarou Santos.

A nova posição sinaliza um movimento reverso do que tem acontecido nos últimos dois meses, quando Santos deu uma entrevista ao Wall Street Journal e disse que suspenderia os bombardeios, sua tática militar mais efetiva. O presidente inclusive declarou, na época, que um acordo de cessar-fogo bilateral era possível. Fonte: Dow Jones Newswires.

Sem que qualquer extensão fosse anunciada, um cessar-fogo humanitário de cinco dias entre rebeldes xiitas e uma coalizão liderada pela Arábia Saudita acabou na noite deste domingo no Iêmen.

O prazo do cessar-fogo se encerrou às 23h no horário local (por volta das 17h no horário de Brasília), mas não ficou claro se as partes retomaram os ataques imediatamente. A trégua não havia conseguido parar completamente a hostilidade entre os rebeldes Houthis e seus opositores. Durante a noite de domingo, aeronaves sobrevoaram as regiões de Áden e Saada, mas não houve bombardeios.

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Mais cedo neste domingo, centenas de políticos iemenitas e líderes tribais iniciaram conversas na Arábia Saudita sobre o futuro do país. Os Houthis, porém, não estão participando.

Os Houthis rejeitam o principal objetivo da rodada de três dias de conversas, que é o retorno do presidente iemenita exilado, Abed Rabbo Mansour Hadi. Também discordam da escolha da Arábia Saudita para sediar as negociações. A ausência dos Houthis significou que o diálogo nacional não deve obter sucesso em encerrar a violência.

O enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) ao Iêmen, Ismail Ould Cheikh Ahmed, iniciou a reunião em Riade pedindo que todas as partes garantam que o cessar-fogo leve a uma trégua duradoura. "Peço que todas as partes evitem qualquer ação que perturbe a paz nos aeroportos e principais áreas de infraestrutura e transporte", declarou.

Desde o fim de março, a Arábia Saudita comanda ataques aéreos contra os Houthis e unidades militares aliadas leais ao antigo presidente Ali Abdullah Saleh. Fonte: Associated Press.

O enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) ao Iêmen pediu a extensão de um cessar-fogo de cinco dias entre a coalizão militar comandada pela Arábia Saudita e os rebeldes xiitas no Iêmen, à media que a trégua se aproximava de suas horas finais.

O enviado, Ismail Ould Cheikh Ahmed, pediu uma extensão de pelo menos mais cinco dias, durante uma conferência patrocinada pelo Concelho de Cooperação do Golfo, em Riad, neste domingo. Ele instou todas as partes envolvidas no Iêmen a participarem das negociações políticas para encerrar o confronto.

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Mas os militantes Houthi, apoiados pelo Irã, contra os quais a Arábia Saudita tem travado uma ofensiva aérea há sete semanas, não participaram da conferência. A ausência deles sinaliza que é improvável que o diálogo nacional acabe com a violência.

A Arábia Saudita e os Houthis concordaram com o cessar-fogo que teve início na terça-feira, marcando a primeira trégua desde que os confrontos começaram. A trégua estava prevista para terminar neste domingo, às 23h (horário de Sana). Fonte: Dow Jones Newswires.

Agentes do setor de segurança do Iêmen e testemunhas disseram que está havendo duros confrontos na cidade de Dhale, no sul do país, mesmo após o início de um cessar-fogo que deve durar cinco dias no país.

As fontes disseram que os rebeldes xiitas houthis e seus partidários, tropas leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh, tentaram tomar a cidade, disparando com tanques, foguetes e morteiros. Não há relatos de ataques aéreos da coalizão liderada pela Arábia Saudita que combate os rebeldes, nas primeiras horas da entrada em vigor da trégua.

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As fontes oficiais e lideranças tribais também acusaram os houthis e seus aliados de reforçar suas posições, especialmente na província de Lahj. As fontes falaram pedindo anonimato. Fonte: Associated Press.

Uma trégua humanitária de cinco dias começou a vigorar na noite desta terça-feira (12) no Iêmen. O cessar-fogo começa horas após caças da coalizão liderada pela Arábia Saudita atacarem rebeldes xiitas e seus aliados no país.

Agora, navios cargueiros se preparam para começar uma operação de ajuda urgente no Iêmen. Até o momento não se sabe, porém, se as partes envolvidas no conflito estavam cumprindo a trégua, que começou às 23h (hora local). A trégua será um termômetro para se avaliar o desejo dos adversários de participar nas conversas de paz. As duas partes já disseram estar prontas para responder com violência, caso o rival viole o acordo.

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O Irã, por sua vez, informou que está enviando navios de guerra para proteger uma embarcação iraniana que leva ajuda humanitária e que segue para um porto iemenita controlado por combatentes rebeldes, segundo a imprensa estatal do país. O Pentágono afirmou que essa escolta não era necessária e aventou a possibilidade de um confronto perto do estratégico estreito de Bab el-Mandeb, no Golfo de Áden. Fonte: Associated Press.

A Rússia violou o acordo de cessar-fogo fechado com a Ucrânia no começo deste ano ao insistir no fornecimento de ajuda militar para os separatistas ucranianos, afirmou o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg.

"Nós temos visto há várias semanas e meses um contínuo suporte da Rússia aos separatistas com armas pesadas, artilharia, sistemas de defesa aérea avançados, treinamento e também com pessoal", disse Stoltenberg a jornalistas em Bruxelas. A Otan realizará uma reunião esta semana na Turquia.

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Um acordo destinado a reduzir as tensões no leste ucraniano foi fechado entre a Rússia e a Ucrânia em fevereiro na cidade de Minsk, capital da Bielorrússia. Líderes da Alemanha e da França ajudaram a promover o acordo.

Stoltenberg afirmou que a implementação total do acordo de Minsk ainda é o melhor caminho para uma solução pacífica para a Ucrânia. No entanto, em uma das declarações mais fortes feitas por ele até agora, o líder da Otan sugeriu que o acordo não está dando certo.

"No leste da Ucrânia vemos a perda de muitas vidas, um aumento nas violações do cessar-fogo, obstrução dos monitores e um contínuo suporte da Rússia aos separatistas", declarou Stoltenberg. "Isso é uma tendência perturbadora na direção errada", acrescentou.

"A Rússia e os separatistas têm capacidade de lançar novos ataques com muito pouco tempo de aviso", disse o secretário-geral da Otan. "Eles têm a capacidade. Quais são as intenções, não vou especular." Fonte: Dow Jones Newswires.

Cinco soldados do governo da Ucrânia que enfrentam as tropas separatistas no leste do país foram mortos, em um dos dias mais sangrentos desde que o cessar-fogo na área foi decretado, em fevereiro, afirmaram autoridades militares.

Um porta-voz do Exército, Andriy Lysenko, disse que quatro soldados morreram quando o veículo blindado em que estavam atingiu uma mina, perto da cidade de Avdiivka. Outro foi morto em um emboscada em outra locação, segundo Lysenko.

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Mais de 6 mil pessoas já morreram, em mais de um ano de conflito impulsionado por uma insurgência armada que pede a separação do leste do país. Monitores internacionais dizem que os dois lados violam o cessar-fogo, posicionando armamento pesado na linha de frente.

Hoje, representantes do governo ucraniano e dos separatistas se encontraram em Minsk, na Bielo-Rússia. Um dos temas é quanto de autonomia as regiões rebeldes podem ter, enquanto seguem como parte da Ucrânia. Fonte: Associated Press.

O cessar-fogo na Ucrânia "parece estar sendo respeitado, mas permanece frágil", declarou nesta quarta-feira Jens Stoltenberg, secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Em conversa com jornalistas, Stoltenberg disse que claramente houve alguma retirada de armamentos pesados da zona de conflito no leste da Ucrânia, onde separatistas pró-Rússia combateram forças ucranianas durante a maior parte do ano passado. Houve uma redução no conflito após o acordo de cessar-fogo assinado em 12 de fevereiro.

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Porém, Stoltenberg levantou temores a respeito dos obstáculos no caminho dos monitores do cessar-fogo e questões importantes sobre para onde os armamentos estão sendo levados.

"A chave para respeitar o cessar-fogo e garantir que os armamentos pesados são realmente transferidos, segundo o acordo de Minsk, é que o monitoramento do cessar-fogo melhore", disse ele. Para o secretário-geral da Otan é "vital" que os monitores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa tenham liberdade de movimento e garantias de segurança para que realizem seu trabalho.

Perguntado se teme que os separatistas ou seus apoiadores russos transferiram parte de seus armamentos pesados para lugares onde possam ser usados num futuro confronto, Stoltenberg declarou que "a resposta curta é sim".

É por isso que é importante "obter informações completas sobre onde os armamentos estão agora, seus números e para onde foram movidos", disse ele.

Stoltenberg disse que a aliança ainda vê uma clara evidência de que a Rússia está oferecendo "forte apoio" aos separatistas, o que inclui envio de equipamentos, forças e treinamento. "A Rússia inda está no leste ucraniano", afirmou.

A Rússia vem negando consistentemente que tenha forças no leste ucraniano e que apoie diretamente os rebeldes.

O general da Força Aérea norte-americana Philip Breedlove, comandante supremo aliado na Europa, disse que a Otan não tem informações claras sobre a presença russa no leste ucraniano neste momento.

Segundo ele, a fronteira continua "muito aberta...e o movimento de avanço e retrocesso não é observado nem controlado". Ele disse que forças russas e separatistas tornaram-se muito melhores em esconder seus movimentos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Militantes pró-Rússia e forças ucranianas têm respeitado o cessar-fogo no leste ucraniano, afirmou nesta segunda-feira (9), o ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier.

"O cessar-fogo tem, gradualmente, se tornado mais estável. A retirada de armamentos pesados dos dois lados teve início", declarou Steinmeier durante viagem a Bucareste, segundo sua porta-voz.

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Mas nem todos os aspectos o acordo de Minsk, assinado cerca de quatro semanas atrás na capital da Bielorrúsia, foi colocado em prática, lembrou o ministro.

O presidente ucraniano Petro Poroshenko e seu homólogo russo, Vladimir Putin, concordaram com um acordo de paz para a região em 12 de fevereiro, que inclui a retirada de armamentos pesados de linhas de frente de combate.

Steinmeier afirmou que "saúdo o fato de que a Organização para a Cooperação e Segurança na Europa (OSCE) pode agora começar a real verificação do paradeiro das armas".

A OSCE pode dar uma contribuição decisiva no sentido de evitar outra intensificação das ações militares e dar tempo para a reabertura de um processo político, disse ele. Fonte: Dow Jones Newswires.

Apesar do cessar-fogo entre o governo da Ucrânia e os separatistas estar supostamente em vigor há cinco dias, os rebeldes atiraram mais de 50 vezes em posições ucranianas nas últimas 24 horas e a Rússia está enviando mais tanques para a Ucrânia, informou um porta-voz do Exército ucraniano nesta sexta-feira (20).

A notícia veio um dia após os separatistas conquistarem o entroncamento ferroviário de Debaltseve e levanta dúvidas se o cessar-fogo, que pretendia instaurar a paz no leste da Ucrânia e movimentou o alto escalão diplomático europeu, serviu apenas para que os rebeldes redobrassem seus esforços para conquistar mais território.

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O vilarejo de Kurakhovo, que fica a oeste de Donetsk, reduto dos rebeldes, foi bombardeado e o vilarejo de Berdyansk, perto da cidade portuária de Mariupol, foi atingido durante a noite por morteiros, disse o tenente-coronel Anatoliy Stelmakh nesta sexta-feira. Ele ainda disse que a Rússia continua fornecendo equipamento militar para a Ucrânia, incluindo dez tanques trazidos para Novoazovsk, perto de Mariupol.

A preocupação tem aumentado com o fato de que os rebeldes ainda estão tentando conquistar Mariupol, cidade sob domínio do governo que fica entre a Rússia e a península da Crimeia, território anexado pelos russos em março de 2014. Se os separatistas tomarem a cidade, uma faixa de terra se formará entre os dois países, que até então não tem ligação territorial.

Na quinta-feira, os rebeldes comemoraram a vitória sobre as Forças ucranianas em Debaltseve, entroncamento que agora liga as cidades sob domínio dos separatistas. Eles percorreram as ruas repletas de destroços da cidade, rindo, se abraçando e posando para fotos.

Segundo os ucranianos, 13 soldados foram mortos e 157 feridos durante os confrontos, além de outros 90 levados como prisioneiros e 82 desaparecidos. Os soldados ucranianos que conseguiram sair vivos de Debaltseve na quinta-feira, descreveram as semanas de bombardeios seguidas de uma retirada caótica e apressada. "No começo da noite, eles atiravam na gente só para que não pudéssemos dormir. Eles faziam isso todas as noites. Pela manhã eles nos atacavam. Eles fizeram isso por três semanas sem parar", disseram. Fonte: Associated Press.

Autoridades dos Estados Unidos afirmaram mais uma vez nesta quinta-feira (19) que forças militares da Rússia continuam a se mover em direção à Ucrânia, à medida que os separatistas tentam consolidar seu controle sobre a cidade de Debaltseve. Os norte-americanos acreditam ainda os russos enviaram artilharia e lançadores de foguetes para os rebeldes ucranianos.

"Continuamos a ver um grande fluxo de equipamentos se movendo da Rússia para a Ucrânia", afirmou o coronel Steve Warren, um porta-voz do Pentágono. "Todo este equipamento russo que se move para a Ucrânia contribui para a desestabilização da região."

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O Kremlin nega veementemente o envio de tropas ou armas para a Rússia. Tanto os separatistas quantos as forças de Kiev afirmaram que os bombardeios haviam diminuído nesta quinta-feira, embora ataques esparsos foram relatados em torno do aeroporto de Donetsk e no entorno da cidade de Mariupol.

Mais cedo, líderes da França, Alemanha, Rússia e Ucrânia realizaram uma teleconferência para analisar a situação no leste da Ucrânia e avaliar se Kiev e separatistas apoiados pelos russos estão violando a um acordo de cessar-fogo.

Os líderes europeus pediram que ambos os lados em conflito garantam o acesso de observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE). Até agora, os rebeldes têm bloqueado a entrada dos inspetores internacionais a Debaltseve, citando preocupações com segurança, embora tenham sinalizado nesta quinta-feira a possibilidade de, em breve, permitir que eles acesses às áreas em conflito.

Steffen Seibert, porta-voz da primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, disse que os líderes "concordaram são necessárias medidas imediatas e concretas para uma implementação completa do acordo de cessar-fogo e a total retirada, sob a fiscalização da OSCE, das armas pesadas." Fonte: Dow Jones Newswires.

Trocas de artilharia intensas entre as forças do governo ucraniano e separatistas apoiados pela Rússia ocorreram, nesta segunda-feira, perto de uma cidade estratégica no leste da Ucrânia. Os confrontos ameaçam o acordo de cessar-fogo fechado por líderes europeus na semana passada.

Segundo os termos do acordo negociado pelos líderes da Ucrânia, Rússia, Alemanha e França, os lados em confronto começariam a retirar as armas pesadas da linha de frente na terça-feira. Esse plano já parece está em risco, com os rebeldes dizendo que não estava satisfeitos com as condições reunidas para que o processo continuasse.

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Jornalistas da Associated Press, em Luhanske, uma cidade controlada pelo governo a 15 quilômetros a noroeste do disputado centro ferroviário de Debaltseve, disseram ter ouvido bombardeios regulares hoje. Algumas das artilharias pareciam vir de longe, sugerindo que poderiam ser de tropas ucranianas.

Debaltseve, ainda nas mãos do governo, continua sendo disputada, apesar do cessar-fogo. Os rebeldes insistem que a cidade deve ficar sob seu controle, visto que foi cercada por seus combatentes.

Um lançador de foguetes carregado foi visto sendo apontado na direção de Debaltseve, mas ele não foi acionado enquanto os jornalistas da Associated Press estavam presentes.

No último posto de checagem ucraniano na rodovia que leva à Debaltseve, ruídos fortes de bombardeios podiam ser ouvidos à distância, apesar de habitantes e soldados na região afirmarem que a intensidade era mais fraca que a registrada antes do cessar-fogo. Os soldados no posto de secagem rejeitaram os pedidos rebeldes para que as unidades em Debaltseve fossem cercadas, afirmando que os suprimentos ainda continuavam a entrar na região.

Confrontos espalhados também foram relatados no sul, perto Mariupol, onde as forças de Kiev nas últimas semanas tinha procurado afastar as unidades separatistas. Mas porta-vozes militares em Kiev afirmaram hoje que a luta foi muito intensa em torno Shirokyne, leste de Mariupol, para permitir os preparativos para a retirada das armas. O líder rebelde Eduard Basurin disse que a retirada começaria "só depois de um completo cessar-fogo", de acordo com a agência de notícias separatista.

Observadores da Organização de Segurança e Cooperação na Europa, que supostamente monitora a implementação do acordo de paz, disserem ontem que os separatistas negaram acesso à cidade de Debaltseve.

Apesar do cessar-fogo que entrou em vigor na manhã de ontem, cinco soldados ucranianos foram mortos e 25 feridos nas últimas 24 horas, afirmou o porta-voz do Exército da Ucrânia, Andriy Lysenko, nesta segunda-feira.

Em Nova York, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, expressou preocupação sobre as contínuas hostilidades perto de Debaltseve, pedindo que "todas as partes respeitem o cessar-fogo, sem exceção".

O cessar-fogo tinha desencadeado esperanças, embora cautelosas, sobre um fim nos 10 meses de conflito, que já custaram mais de 5.300 vidas. Mas a Ucrânia e os oficiais rebeldes trocaram várias acusações de ataques desde então.

O oficial do exército separatista Eduard Basurin disse em uma coletiva de imprensa televisionada que o governo ucraniano lançou ataques em Horlivka, uma cidade sob controle rebelde. A Ucrânia culpou os rebeldes, no entanto, pelo ataque. O chefe de polícia indicado pelo governo para a região de Donetsk, Vyacheslav Abroskin, afirmou que os separatistas bombardearam a cidade, a fim de inviabilizar a trégua.

Os separatistas e o governo da Ucrânia insistem que estão comprometidos com o cessar-fogo negociado nas reuniões realizadas na semana passada. No entanto, segundo a agência de notícias russa Interfax, Basurin disse hoje que as condições não estão prontas ainda para que as armas pesadas sejam retiradas. "Nós iniciaremos a retirada do equipamento, se nós recebemos um sinal certo, sobre se a Ucrânia fará a mesma coisa", afirmou oficial do exército separatista. "Se as forças armadas ucranianas não pararem os ataques, que violam os acordos de Minsk, a milícia da República Popular de Donetsk não vai retirar suas armas", acrescentou.

Ambos os lados devem realizar uma videoconferência nesta segunda-feira, mediada pela Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, para discutir a implementação do acordo. O líder rebelde Denis Pushilin afirmou a agências de notícias russas que Kiev apertou o controle nos postos de checagem que ficam na direção de áreas rebeldes em um movimento que, seguindo ele, "fortalece o bloqueio econômico" e contraria os acordos de Minsk. Fontes: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Líderes da Alemanha, França, Rússia e Ucrânia regozijaram-se com o cessar-fogo no leste da Ucrânia, que foi em grande parte cumprido neste domingo, depois que a trégua entrou em vigor, à zero hora, horário local. Eles expressaram, porém, "grande preocupação" com os combates que ocorrem em Debaltseve, disse o porta-voz adjunto do governo alemão, neste domingo.

Mais cedo, o chefe de uma missão internacional de monitoramento da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa disse que o cessar-fogo entre as forças do governo ucraniano e os separatistas apoiados pela Rússia foi em grande medida observado em seu primeiro dia, apesar das trocas esporádicas de tiros, particularmente na área ao redor da cidade de Debaltseve, onde o conflito era mais pesado nos últimos dias.

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Os quatro líderes têm sido cruciais no apoio à trégua negociada entre a quarta-feira e quinta-feira, em uma maratona de 17 horas de conversas, em Minsk, Bielorrússia. A chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente francês, François Hollande, o presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, concordaram com um cessar-fogo e um acordo de paz que dá aos separatistas pró-Rússia ganhos significativos no leste da Ucrânia.

Em uma conferência telefônica realizada neste domingo, os quatro líderes "expressaram seu compromisso em trabalhar no sentido de uma implementação completa do acordo de cessar-fogo", disse o porta-voz adjunto do governo Georg Streiter. "Como próximo passo, a retirada acordada de armamento pesado deve começar a partir de terça-feira". Eles também concordaram que uma resolução do Conselho de Segurança da ONU em apoio ao cessar-fogo seria desejável, disse Streiter.

Muitos veem os esforços de paz como sendo uma possível última chance de encerrar os conflitos no leste da Ucrânia, que já custaram muitas vidas e afetaram severamente as relações entre a Rússia e o Ocidente. Fonte: Dow Jones Newswires

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