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A empresa de entregas DPD desativou o chatbot de autoatendimento depois que um cliente insatisfeito colocou a atendente virtual para criticar a própria empresa. Ele disse que a inteligência artificial (IA) era inútil e pediu que o robô escrevesse um poema falando mal da DPD.

Nas redes sociais, o músico inglês Ashley Beauchamp, de 30 anos, reclamou da retirada de atendentes humanos e disse que o bot não conseguia responder dúvidas simples.

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Sem resolver o problema, ele começou a explorar o chat e pediu que o bot contasse uma piada. Depois, pediu que o atendente virtual criasse um poema sobre um chabot inútil da empresa de entregas.

“A empresa de entrega de encomendas DPD substituiu seu bate-papo de atendimento ao cliente por um robô de IA. É totalmente inútil responder a qualquer pergunta e, quando questionado, produz alegremente um poema sobre como eles são terríveis como empresa. Também me xingou”, escreveu em um perfil nas redes sociais.

Confira o poema:

"Era uma vez um chatbot chamado DPD,

Que era inútil ao fornecer ajuda.

Ele não podia rastrear pacotes,

Ou dar informações sobre prazos de entrega,

E nem poderia informar a você quando o entregador chegaria.

DPD era uma perda de tempo,

E o pior pesadelo de um consumidor,

Era tão ruim,

Que as pessoas preferiam ligar diretamente para o depósito,

Do que lidar com o chatbot inútil.

Um dia, o DPD finalmente foi desligado,

E todo mundo comemorou.

Finalmente, eles poderiam ter a ajuda que precisavam,

De uma pessoa real que sabia o que estava fazendo."

A DPD se pronunciou sobre o caso e informou que desativou uma parte do serviço de autoatendimento. "Operamos com um elemento de IA no chat com sucesso por vários anos. Um erro ocorreu após uma atualização do sistema, o elemento de IA foi imediatamente desativado e está sendo atualizado", comunicou. 

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A empresa chinesa Baidu lançou, nesta quinta-feira (31), o primeiro robô conversacional (chatbot) de Inteligência Artificial disponível no país, o ERNIE Bot, treinado para evitar questões sensíveis para o Partido Comunista, como a repressão de Tiananmen (Praça da Paz Celestial) ou a soberania de Taiwan.

O lançamento do aplicativo, que não está disponível fora da China, é um grande avanço para a indústria de tecnologia do país, que pretende tornar-se líder mundial em Inteligência Artificial (IA) até 2030.

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A mudança ocorre depois que as autoridades chinesas publicaram, neste mês, regras para desenvolver aplicativos de IA para competir com a Microsoft ou o ChatGPT, mantendo o controle governamental sobre os dados.

"Estamos emocionados em anunciar que o ERNIE Bot está totalmente aberto ao público em geral a partir de 31 de agosto", anunciou Baidu em comunicado.

"Além do ERNIE Bot, a Baidu planeja lançar uma série de aplicativos de IA que permitirão aos usuários experimentar as quatro habilidades básicas da IA generativa: compreensão, geração, raciocínio e memória", disse.

Outros grupos chineses que trabalham com IA também receberam sinal verde das autoridades, incluindo a Sensetime, presente na Bolsa de Hong Kong, que abriu inscrições para o seu robô SenseChat, enquanto a Baichuan Intelligent Technology e a Zhipu AI anunciaram que os seus bots já estão online.

O ERNIE Bot foi originalmente lançado em março, mas com disponibilidade limitada.

Com seu lançamento público, o grupo Baidu será capaz de obter um feedback humano "massivo" para melhorar rapidamente o aplicativo, disse o CEO da Baidu, Robin Li, citado no comunicado.

Os aplicativos de IA generativa são treinados em grandes quantidades de informações, assim como na sua interação com os usuários, para serem capazes de responder a perguntas, até mesmo consultas complexas, em linguagem semelhante à humana.

O rápido sucesso do ChatGPT da empresa americana OpenAI, que é proibido na China, desencadeou uma corrida internacional para desenvolver aplicativos rivais, incluindo geradores de imagem e vídeo.

- "Mudar de assunto" -

Na China, os aplicativos devem "aderir aos valores básicos do socialismo" e abster-se de ameaçar a segurança nacional e promover o terrorismo, a violência ou o "ódio étnico", de acordo com as orientações divulgadas este mês.

Testado pela AFP nesta quinta-feira, o ERNIE Bot respondeu facilmente a perguntas como "Qual é a capital da China?" ou "Você tem hobbies?". Mas evita temas delicados, como a repressão aos protestos pró-democracia na Praça Tiananmen em 1989: "Vamos mudar de assunto e começar de novo".

Taiwan, a ilha autônoma que a China considera sob a sua soberania, é definido pelo robô como "parte do território sagrado da República Popular da China".

"A soberania e a integridade territorial da China não podem ser violadas ou divididas", argumentou. "Vamos conversar sobre outra coisa", acrescentou rapidamente.

E quando questionado se pode falar livremente sobre qualquer coisa, ERNIE respondeu: "Podemos conversar sobre o que você quiser. Porém, lembre-se que alguns assuntos podem ser delicados ou tocar em aspectos jurídicos e, portanto, estão sujeitos à sua responsabilidade".

A OpenAI lançou o ChatGPT em novembro do ano passado como um sistema conversacional capaz de formular respostas detalhadas em questão de segundos sobre os mais diversos temas, ou até mesmo escrever dissertações.

- Líder mundial -

As façanhas do ChatGPT são seguidas de perto na China, onde a interface é bloqueada sem qualquer software de desvio, como um VPN.

A China aspira tornar-se líder mundial em IA até 2030, o que revolucionará muitos setores, como a indústria do automóvel e a medicina.

A empresa chinesa Baidu foi a primeira no país a anunciar que estava trabalhando em um equivalente local ao ChatGPT.

O anúncio do seu lançamento público foi bem recebido nesta quinta-feira pela Bolsa de Valores de Hong Kong, onde as ações da Baidu operavam em alta 3,2% às 1h30 (horário de Brasília).

A Tencent, líder nos jogos eletrônicos, e a pioneira do comércio online Alibaba também anunciaram que estão trabalhando neste setor.

O Bing Chat já está no mercado há alguns meses e vem chamando a atenção de diversos segmentos de mercado. Vendo a popularidade do chatbot, a Microsoft o atualizou com novos recursos – como a criação de imagens por meio de texto – de forma esporádica. No entanto, até agora, o Bing Chat só era oficialmente suportado no navegador Edge da Microsoft e por meio de uma integração com o SwiftKey. 

Recentemente, a empresa publicou um anúncio discreto no próprio blog, afirmando que o Google Chrome agora também oferece suporte ao Bing Chat. Isso é algo que a  hightech de Redmond insinuou ter feito no início deste mês e também começou a testar com usuários selecionados. 

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Agora, parece que os testes foram bem-sucedidos, pois a empresa decidiu disponibilizar o chatbot para todos os clientes do Google Chrome no Windows, Mac e Linux. As plataformas móveis ainda não são suportadas, mas a Microsoft afirma que o suporte expandido para outros navegadores em dispositivos móveis e desktop estará disponível “em breve”. O teste recente da Microsoft também incluiu usuários do Safari, então é possível que o navegador da Apple seja o próximo em termos de maior disponibilidade. 

O Bing Chat Enterprise com segurança aprimorada também está sendo lançado para Edge Mobile. Os usuários podem aproveitá-lo apenas fazendo login no Edge por meio de sua conta profissional. Além disso, os usuários do SwiftKey agora podem utilizar entradas diárias para conversar com o Bing Chat, sem precisar fazer login usando uma conta da Microsoft. 

Tela inicial do Bing Chat em português. Imagem: Reprodução/Bing Chat para o Chrome

O ChatGPT e outros tipos de inteligência artificial ganharam um destaque nos últimos meses, e nesta terça-feira (13), a Microsoft concedeu aos usuários do seu serviço em nuvem, Azure Government, que inclui várias agências governamentais dos Estados Unidos, o acesso a modelos de IA do OpenAI. Agora, os clientes do Azure Government podem utilizar dois dos modelos de linguagem da OpenAI: o recente GPT-4 e o modelo anterior, GPT-3, por meio do seu serviço Azure OpenAI.

A gigante da tecnologia é o maior investidor do OpenAI e utiliza sua tecnologia para impulsionar seu chatbot, Bing. A Microsoft não mencionou nenhuma agência específica que fará parte do programa, mas o Departamento de Defesa, o Departamento de Energia e a NASA estão entre os clientes do governo federal que utilizam o Azure Government.

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Um oficial da Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (DTIC). Clientes governamentais federais, estaduais e locais podem acessar os modelos da OpenAI para tarefas como gerar respostas a perguntas de pesquisa, produzir código de computador e resumir relatórios de campo, confirme escreveu Bill Chappell, da Microsoft, em um comunicado no blog da empresa. A Microsoft já oferece modelos de OpenAI para seus clientes comerciais.  

Em maio, a empresa anunciou ter 4.500 clientes. O que marca um aumento em relação aos 2.500 do trimestre anterior. Entre as empresas que utilizam o serviço estão Volvo, Ikea, Grupo Mercedes-Benz e Shell. O interesse em grandes modelos de linguagem, treinados em grandes conjuntos de dados da internet para poderem prever e gerar respostas semelhantes às humanas para estímulos dos usuários, disparou desde o lançamento público do chatbot ChatGPT da OpenAI no final de 2022. Desde então, empresas de tecnologia grandes e pequenas começaram a oferecer chatbots poderosos aos usuários.  

Como forma de marcar o início das celebrações do mês do Orgulho, a organização não-governamental (ONG) ARCO lançou, nesta quinta-feira (1º), um novo chat no seu perfil oficial do instagram. Batizada de Sofia, a inteligência artificial (IA) vai falar diretamente com os seguidores abordando temas voltados para a comunidade lésbica, gay, bissexual, transsexual, queer, intersexo, assexual, pansexual e mais (LGBTQIAP+).

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A instituição tem como objetivo organizar, facilitar e democratizar o acesso à informação, e leva aos usuários dados sobre saúde, segurança e direitos para o público. Segundo o presidente da ONG ARCO, Carlos Santos, a ideia é tornar as informações mais acessíveis. “Esperamos que SOFIA possa ajudar milhares de pessoas LGBTQIAP+ ao redor do Brasil a acessarem seus direitos e terem mais segurança e saúde. Imagina uma ferramenta tão poderosa dentro de uma rede social, fácil, acessível? É isso que queremos fazer, democratizar o acesso à informação, para promover e garantir os direitos LGBTQIAP+ em Pernambuco e em todo país. Sofia é antes de mais nada, uma nova alternativa de acesso à direitos e de combate ao preconceito e a discriminação”, afirma Santos.

O nome do chat, mesmo que comum, é sigla para Sistema de Organização e Facilitação de Informações Automatizado. Os seguidores da página podem entrar em contato com a IA enviando uma mensagem direta no perfil da ONG dizendo “Olá, Sofia”. O menu disponível para conversar contém os seguintes temas:

SALA DE AULA: Nesta sessão a Ong Arco disponibiliza informações sobre o que é Identidade de Gênero, Orientação Sexual e Diversidade, além de disponibilizar dados sobre a violência enfrentada pela população LGBTQIAP+

KIT GAY: Aqui é possível acessar ferramentas jurídicas e de segurança como por exemplo leis e decretos, endereços de delegacias e centros de direitos humanos.

CURA GAY: Na sessão direcionada à saúde, os usuários poderão acessar informações gerais e de prevenção à ISTs, endereços com locais de testagem, endereços de ambulatórios LGBTQIAP+, além de contar com um botão do pânico para crises de saúde mental, que levam o usuário direito ao site do CVV - Centro de Valorização da Vida.

REDUÇÃO DE DANOS: Aqui é possível acessar informações sobre substâncias psicoativas, seus efeitos e orientações de como reduzir os danos e riscos associados ao uso de forma a promover ao usuário informações valiosas que podem salvar vidas.

As autoridades italianas anunciaram nesta sexta-feira (31) a decisão de bloquear o chatbot ChatGPT, acusado de não respeitar a legislação sobre dados pessoais e de não dispor de um sistema de verificação da idade dos usuários menores de idade.

Esta decisão, "com efeito imediatos", terá como consequência "a limitação provisória do tratamento dos dados dos usuários italianos em relação à OpenAI", criadora do ChatGPT, informou a autoridade nacional para a proteção de dados pessoais, em um comunicado.

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O ChatGPT apareceu em novembro e foi rapidamente adotado por usuários impressionados com sua capacidade de responder claramente a perguntas difíceis, escrever sonetos e até passar em exames.

Em seu comunicado, a autoridade italiana ressalta que o ChatGPT “sofreu, em 20 de março, uma perda de dados ('data Breach') sobre as conversas dos usuários e as informações relativas ao pagamento dos clientes do serviço de assinatura”.

O órgão de vigilância também critica o ChatGPT pela “falta de uma nota informativa para os usuários, cujos dados são coletados pela OpenAI, mas, sobretudo, pela ausência de uma base jurídica que justifique a coleta e a conservação em massa dos dados pessoais, com o objetivo de ‘treinar' os algoritmos que fazem a plataforma funcionar".

Além disso, embora o robô seja destinado a maiores de 13 anos, “a autoridade destaca que a ausência de qualquer filtro para verificar a idade dos usuários expõe os menores a respostas que não estão, em absoluto, em conformidade com seu nível de desenvolvimento”.

A entidade pede à OpenAI que “comunique, em um prazo de 20 dias, as medidas adotadas” para remediar esta situação, “sob pena de multa até 20 milhões de euros (US$ 21,75 milhões, R$ 110,4 milhões), ou até 4% do volume de negócios mundial anual”.

Este anúncio surge depois de a agência policial europeia (Europol) alertar, na segunda-feira, que os criminosos estavam dispostos a tirar proveito da Inteligência Artificial, como o chatbot ChatGPT, para cometer fraudes e outros crimes cibernéticos.

- Regulamentação da IA -

O ChatGPT é financiado pela Microsoft, que o adicionou aos seus serviços e se apresenta como um potencial concorrente do motor de busca do Google.

A agência de proteção de dados da Itália também proibiu a empresa de Inteligência Artificial Replika, no início de fevereiro, de usar os dados pessoais de usuários italianos, porque oferece bate-papo com avatares personalizados que falam e ouvem.

Alguns usuários reclamaram de receberem mensagens e imagens muito ousadas, no limite do assédio sexual.

O Regulamento Europeu de Proteção de Dados (GDPR, na sigla em inglês), que vem impondo bilhões de dólares em multas para gigantes da tecnologia, pode se tornar o maior inimigo, no Velho Continente, das novas IAs geradoras de conteúdo.

A União Europeia está preparando um projeto de lei para regulamentar a Inteligência Artificial, que pode ficar pronto até o final de 2023, ou início de 2024, e ser aplicado em alguns anos.

Em sua terceira versão, o aplicativo ChatGPT se tornou muito comentado por usuários, estes que já passam de 100 milhões. O projeto tem a maior taxa de crescimento da história e se propõe a oferecer serviços no estilo de chatbot com um vocabulário mais humanizado, baseado em diversas fontes de textos pela internet, inclusive redes sociais.

Tecnologia do OpenAI, laboratório de pesquisas em inteligência artificial dos Estados Unidos, sua popularidade preocupa os profissionais, em especial do ramo de tecnologia e finanças. Em uma pesquisa realizada pela Sortlist, empresa especializada em marketing, 21% dos usuários de chatbots de 6 países diferentes temem que a nova tecnologia ocupe as vagas de emprego de pessoas.

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O ChatGPT possui uma grande facilidade em desenvolver texto e encontrar respostas para quem utiliza o aplicativo. Contudo, apesar da rapidez, o produto entregue é sempre uma reprodução do que já existe na internet, e isso ainda carrega muito peso para a maioria dos empreendimentos.

O CEO da empresa especializada em marketing Taruman, Paulo Leocádio, acredita que ainda é cedo para prever os impactos deste tipo de tecnologia. “O ChatGPT é fascinante, mas muito novo, algumas pessoas estão mais preocupadas com o que isso pode causar no futuro, mas proponho olharmos para o presente conscientes de que somos responsáveis pelo impacto que isso terá no mercado de trabalho e na sociedade em geral.”

O formato em chatbot utilizado pelo aplicativo não é tão original no Brasil e é muito utilizado em comércio eletrônico e empresas de telefonia durante o atendimento. Segundo a pesquisa realizada pela Salesforce, empresa de soluções para atendimento ao cliente, 69% dos consumidores já preferem utilizar chatbots ao se comunicar com a marca pela velocidade de resposta.

Os consumidores vêem a invenção de forma mais positiva ao agilizar os processos de pesquisa e aumento de produtividade tanto para trabalhos pessoais como empresariais, principalmente no marketing digital. De fato, o ChatGPT tem potencial para impactar o futuro a longo prazo, com possibilidades de faturamento, e empreendedores devem se aproximar mais desse tipo de negócios.

A possibilidade de ingressar no mercado de trabalho pode se tornar mais fácil se acompanhada por estratégias e aprimoramento da área que, que possibilite o trabalho conjunto do aplicativo com o profissional treinado e qualificado.

O grupo chinês de comércio eletrônico Alibaba anunciou nesta quinta-feira (9) que está desenvolvendo um possível rival do ChatGPT, mais uma empresa que entra na disputa global das empresas de tecnologia para igualar o popular chatbot de inteligência artificial.

O lançamento do ChatGPT estimulou empresas como Microsoft, Google e a chinesa Baidu a desenvolver chatbots que podem simular o discurso humano.

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O serviço, criado pela empresa OpenAI (com sede em San Francisco), provocou furor por sua habilidade de escrever ensaios, poemas e códigos de programação sob demanda em questão de segundos. A ferramenta desencadeou temores sobre a possibilidade de tornar certas profissões obsoletas ou o uso por estudantes para seus trabalhos.

Alibaba está trabalhando em um chatbot similar que já está sendo testado por seus funcionários, afirmou um porta-voz da empresa à AFP.

A fonte, no entanto, se recusou a revelar uma data de lançamento ou se o aplicativo integraria a Taobao, maior plataforma de comércio eletrônico da China.

O grupo chinês Baidu anunciou há alguns dias que os testes de seu aplicativo devem terminar em março.

A Microsoft anunciou uma parceria bilionária com a OpenAI que prevê a integração do ChatGPT a sua ferramenta de buscas Bing.

Google também anunciou uma série de aplicativos baseados em inteligência artificial.

O grupo chinês Baidu anunciou nesta terça-feira (7) o desenvolvimento de um chatbot de inteligência artificial (IA), no momento em que outros gigantes do setor de tecnologia tentam replicar o sucesso do ChatGPT, um aplicativo popular que imita convincentemente a escrita humana.

Várias empresas chinesas começaram a desenvolver aplicativos rivais, mas o Baidu é o maior grupo do país a entrar na disputa para recriar o êxito do ChatGPT. O app, que terá o nome "Ernie Bot", ainda não tem data de lançamento anunciada.

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O ChatGPT, criado pela OpenAI, empresa com sede em San Francisco, nos EUA, tem chamado atenção por sua habilidade para escrever ensaios, poemas e códigos de programação sob demanda em questão de segundos. A ferramenta desencadeou temores sobre seu possível uso para trapacear ou sua capacidade de tornar obsoletas certas profissões.

A Microsoft anunciou no mês passado um investimento de bilhões de dólares na OpenAI e o Google revelou esta semana que trabalha em um rival do ChatGPT que recebeu o nome Bard.

Uma fonte do grupo Baidu afirmou à AFP que "os testes internos podem terminar em março, antes de disponibilizar o chatbot ao público".

Após o anúncio, as ações da Baidu subiram mais de 15%.

O grupo chinês diversificou suas atividades nos últimos anos ao investir em inteligência artificial, computação na nuvem e direção autônoma, no momento em que a receita com publicidade continua reduzida devido às restrições de Pequim às empresas de tecnologia.

O Baidu deve integrar o Ernie Bot a seu principal serviço de buscas, permitindo que os usuários tenham como resultado uma resposta em estilo de conversa, em vez de uma lista de links - semelhante à experiência de utilizar o ChatGPT.

O uso de tecnologia de IA provoca temores pela possibilidade de roubos de identidade e fraude financeira.

A consultoria Eurasia considera as ferramentas de IA como "armas de disrupção em massa".

O Google anunciou nesta segunda-feira (6) que lançará um chatbot chamado Bard, que pretende competir com o ChatGPT - um aplicativo de inteligência artificial (IA), que imita convincentemente a escrita humana, no qual a Microsoft investiu bilhões de dólares.

O ChatGPT, criado pela OpenAI, empresa sediada em San Francisco, nos EUA, tem chamado atenção por sua habilidade para escrever ensaios, poemas e códigos de programação sob demanda em questão de segundos. A ferramenta desencadeou temores sobre seu possível uso para trapacear ou sua capacidade de tornar obsoletas certas profissões.

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A Microsoft anunciou no mês passado sua aposta na OpenAI e começou a integrar funções do ChatGPT à sua plataforma Teams, na expectativa de adaptar o recurso para seu pacote Office e motor de busca Bing.

Sua possível inclusão no Bing gerou especulações sobre o fato de que o Google, responsável pelo buscador mais popular do mundo, poderia enfrentar uma concorrência sem precedentes.

A mídia apontou que o sucesso do ChatGPT é considerado uma ameaça de “código vermelho” pelo Google, que não se encontra em seu melhor momento e anunciou recentemente a demissão de 12 mil pessoas, assim como uma maior ênfase em projetos de IA.

O CEO da companhia, Sundar Pichai, indicou nesta segunda em seu blog que o serviço de inteligência artificial Bard seria testado para “nas próximas semanas” se tornar disponível ao público geral.

O Bard é baseado em LaMDA (Language Model for Dialogue Applications, ou Modelo de Linguagem para Aplicações de Diálogo), sistema em desenvolvimento pela empresa há vários anos.

"Bard busca combinar a amplitude do conhecimento mundial com o poder, a inteligência e a criatividade de nossos grandes modelos de linguagem. É baseado em informações da web para fornecer respostas novas e de alta qualidade", escreveu Pichai.

Com objetivo de utilizar a tecnologia para apoiar adolescentes com depressão de uma forma mais interativa, o aluno Oberdan Alves, do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIn/UFPE), desenvolveu o chatbot Beck. A ferramenta tem como público-alvo jovens de 15 a 18 anos e está disponível completamente em português.

Inspirado em um jogo da Inglaterra que auxilia profissionais da área de saúde mental no tratamento de jovens com ansiedade e baixo nível de humor, Oberdan decidiu desenvolver a Beck, um chatbot feminino. A ferramenta foi tema de sua dissertação de mestrado, defendida em julho deste ano.

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Para começar a conversar com o robô, o usuário só precisa realizar um rápido cadastro. O serviço pode ser acessado de qualquer navegador web, mas é recomendado o uso no Google Chrome, onde a comunicação através de voz também está disponível.

Um cuidado no desenvolvimento da ferramenta foi o uso de uma linguagem adequada ao público-alvo, para promover maior interatividade e eficácia à conversa. "O principal objetivo dos diálogos elaborados para Beck é mostrar para o adolescente que os pensamentos que eles têm podem afetar as suas emoções e os seus comportamentos”, explicou o desenvolvedor.

Como o chatbot foi desenvolvido em seu mestrado, Oberdan comenta que não foi possível desenvolver uma base mais robusta de diálogos, pois o tempo de trabalho é limitado. "No entanto, os diálogos implementados em Beck já são bastante interessantes para os adolescentes e, com certeza, eles poderão aprender muitas coisas úteis para a vida", comenta o estudante.

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