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Existem alternativas vegetais ao "foie gras", ao salmão defumado e ao peru recheado para as festas de fim de ano? Bebidas não alcoólicas nos brindes? Na França, grandes chefs trabalham nesta direção, mas admitem que a demanda é, por enquanto, minoritária.

O chef argentino Mauro Colagreco, cujo restaurante Mirazur em Menton (sul da França) tem três estrelas Michelin e foi considerado o melhor do mundo em 2019 pela "50 Best", considera que estes pratos devem ser "generosos" e agradar a crianças e adultos "para terem sucesso nas festas".

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"Como alternativa vegetariana, gosto do pastel de alcachofras, com trufa e queijo comté", explica à AFP.

Há também pratos de Natal com base em verduras e legumes, como a beterraba ao caviar.

O francês Stephan Paroche, chef da Table de Castigno (uma estrela) em Occitânia (sul), também oferece beterraba, em uma preparação confitada, em seu risoto e fica de olho nos vegetais da estação (repolho, trufa, castanhas...).

- Espumante de erva-doce -

Os dois chefs propõe bebidas sem álcool para acompanhar seus pratos.

Uma pesquisa lançada pelo Mirazur deu origem à marca Tempera, que inclui um espumante natural à base de erva-doce e flor de sabugueiro.

"Muitas pessoas ainda não estão acostumadas, mas vão se habituar, tenho certeza. Porque mesmo eu, que amo vinhos, às vezes quero este" sem álcool, afirma Colagreco.

Os números mostram que o consumo de vinho não para de diminuir na França desde os anos 1960. Mais da metade dos consumidores de álcool declaram beber menos, ou nada, e 66% dos consumidores de vinho têm interesse em bebidas não alcoólicas, segundo um estudo encomendado pelo grupo Moderato, produtor de vinhos sem álcool.

Para seu cofundador, Sébastien Thomas, Natal e Ano Novo são momentos perfeitos para alternar os dois.

Mas a lógica comercial dita comportamentos diferentes, inclusive entre os chefs mais empenhados.

"Um restaurante precisa vender vinho para sobreviver", disse à AFP Manon Fleury, que recentemente abriu seu primeiro restaurante em Paris, o Datil, depois de oferecer combinações interessantes com bebidas sem álcool.

- Casa cheia-

Para Baptiste Renouard, que tem uma estrela no restaurante Ochre, em Rueil Malmaison, perto de Paris, é "necessário" ter uma opção vegetariana e sem álcool.

"Os que negarem esta face do mercado estarão ultrapassados em dez anos", afirma.

Para as festas, propõe um torta recheada de batata salteada com bacon, cebola, salsa branca no lugar do bife Wellington e sobremesa fermentada de pera-limão-alho preto acompanhada de chá verde com casca de cacau.

Para o próximo Natal, o chef promete um "foie gras" vegetal à base de sementes de abóbora com especiarias.

Renouard oferece um cardápio vegetariano o ano todo, mas não durante as festas. Criou um menu no ano passado, mas recebeu "zero pedidos".

Para Glenn Viel, chef do três estrelas Oustau de Baumanière, em Beaux de Provence (sul da França), que oferece um cardápio vegetariano desde 1987, "não é possível encher um restaurante fazendo apenas verduras".

E a demanda por bebidas sem álcool, introduzida há um ano, continua sendo "incipiente".

Acontece, no dia 26 de abril, a quarta edição do Festival de Paellas no Recife, capital pernambucana. O evento gastronômico contará com 14 chefs que irão utilizar seus talentos a fim de reunir fundos para a reforma do centro Viventes & Vincular, organização de apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade.

Os catorze chefs de restaurantes do Recife irão cozinhar ao vivo para o público e, com o valor da bilheteria, irão dedicar à campanha “Um Novo Tempo”, promovida pela organização católica Comunidade dos Viventes, que visa ampliar o alcance de pessoas assistidas pelo projeto através de uma reforma no centro Viventes & Vincular. 

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O evento acontecerá no bairro do Parnamirim, zona norte de Pernambuco, às 19h, no Clube Alemão. Os ingressos custam R$ 225,00 (duzentos e vinte e cinco reais) e podem ser adquiridos online, pelo site do Sympla.

O chef Rapha Vasconcellos vai comandar, neste sábado (26), mais uma edição do Em Casa, projeto idealizado pelo pernambucano, que tem como objetivo colocar as pessoas para cozinhar através de uma live virtual. O encontro é um novo conceito em jantar em casa, onde o chef envia os ingredientes pré-preparados para o cliente finalizar junto com ele ao vivo, através de uma plataforma de videoconferência. Nesta edição, ao invés de um jantar, os participantes vão preparar juntos um churrasco.

E como aconteceu nas últimas edições do projeto, esta também terá convidados especiais, pela primeira vez, nacionais. Os assadores Jimmy Ogro (RJ) - do programa Mais Você (Rede Globo) - Tenente (SP) - que fez sucesso no reality Masterchef - Oscar Serafim (BA), Marcão (BA) e Boni Panela (PE). O cardápio vai contar com coração defumado, choripan de linguiça, milho mexicano, camarão na brasa, picanha suína, entranha, picanha, costela texana, burguer artesanal e banoffee na brasa.

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Além disso, o kit também conta com acompanhamentos para os pratos e 16 cervejas para harmonizar. O kit serve até 4 pessoas. As vagas são limitadas e a compra deverá ser feita através do site Ingresso Prime. A live acontecerá das 14h às 19h, e o acesso acontecerá através de um QRCode enviado junto com os ingredientes.

*Da assessoria

Com a ideia de ser uma alternativa aos restaurantes e plataformas de delivery do Grande Recife, os chefs Marie França, Claudia Luna e Ricco de Lira montaram um serviço premium para o jantar do Dia dos Namorados, com um menu completo. No cardápio, entrada, prato principal e sobremesa. Responsável por uma das casas mais tradicionais do Recife, Claudia Luna, do Seu Luna Restaurante, destacou a iniciativa como uma grande oportunidade de proporcionar um jantar especial e uma comodidade ainda maior para os clientes.

"Está sendo incrível poder unir três escolas diferentes da gastronomia, num projeto que já está sendo um verdadeiro sucesso. Os restaurantes estarão fechados, mas a gente vai levar todo o padrão de uma grande cozinha para dentro da casa dos nossos clientes. O menu está um espetáculo", comentou Claudinha.

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Dona de uma vasta experiência e consultora de restaurantes como o Famiglia Giuliano, dentre outros, a Chef Marie França destacou que a referência do menu preparado para o jantar do Dia dos Namorados deste ano é a gastronomia internacional. "Quem conhece o nosso trabalho pode esperar opções harmônicas para fazer do jantar, uma noite bem especial. Destaque para os medalhões de mignon ao molho campanhole", adiantou Marie.

O menu completo para um casal custa R$ 200 e pode ser encomendado até o próximo dia 8, através do númermo (81) 99916-9740, ou no instagram dos chefs: @claudinhaluna, @mariefranca e @chefriccodelira.

*Da assessoria

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A Associação Colorindo a Vida, gestora da Casa Ronald McDonald Belém, promoveu no último sábado (31), no shopping Bosque Grão-Pará, a 2ª Feira Gastronômica do Bem. O evento teve por finalidade angariar recursos para hospedagem e atendimento de crianças e adolescentes com câncer procedentes dos mais diversos municípios do Pará, juntamente com seu acompanhante, garantindo alimentação, transporte e trabalho psicossocial a essas famílias pelo tempo necessário do tratamento.

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Dez chefs de cozinha doaram um prato de sua autoria, com ingredientes da culinária paraense. Além disso, ocorreram sete aulas-show, com lotação máxima de 30 pessoas.

Nos estandes, os pratos foram vendidos por preço único para os participantes do evento gastronômico. A renda de todo o evento será revertida para a Casa Ronald McDonald Belém, para aumentar a arrecadação da Campanha McDia Feliz 2020, sendo mais de 700 famílias beneficiadas com este evento.

A professora Monik de Albuquerque, do curso de Gastronomia da UNAMA - Universidade da Amazônia, disse que tem grande importância os aluno participarem de eventos sociais como esse. “Conseguimos sair de dentro da cozinha e da sala de aula e participar de um evento tão importante que é a nossa Feira Gastronômica do Bem, em parceira com a Instituição Ronald McDonald”, disse.

Para o aluno de Gastronomia Kenny Nogueira, é uma honra poder participar da ação. Já é a segunda vez que ele participa. Na primeira edição participou como ajudante e agora veio como chef. “É uma oportunidade única de mostrar a nossa gastronomia e tudo aquilo que estamos aprendendo na UNAMA e também fazendo o bem e ficamos muito felizes por isso”, disse.

Antigo aluno, o chef Clélio Miranda levou um prato autoral, que foi um risoto de rabada com jambu. Ele disse que ficou satisfeito de participar da ação solidária.

O aluno Walney Setúbal fez um prato de pirarucu refogado, com farofa de chicória e um purê de banana da terra, que é uma releitura do pirarucu de casaca, um prato famoso da região norte. “Ano passado eu vim pela UNAMA como assistência, nesse ano a Casa Ronald me convidou para vir como chef, então nós tivemos essa parceria boa”, finalizou.

 

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Com a pandemia do novo coronavírus, muitas pessoas se arriscaram na cozinha preparando novas receitas. Por isso, a UNAMA - Universidade da Amazônia e a faculdade UNINASSAU Belém estão promovendo concursos digitais e um deles é o de culinária regional. O concurso vai selecionar os melhores pratos enviados pelo público.

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Segundo o coordenador do curso de Gastronomia da UNAMA, Bruno Morais, a ideia  surgiu por causa das novas propostas gastronômicas que circulam nas redes sociais. “As pessoas passaram a cozinhar mais em casa, ter um contato maior com os alimentos e isso foi importante para que despertasse na gente a vontade de aproximar essas pessoas da Universidade”, explicou.

O concurso culinário vai apontar 20 chefs vencedores. O prêmio será uma vaga em curso de extensão da UNAMA.

Os candidatos devem fotografar e publicar seus pratos em seu próprio instagram e marcar o instagram do curso de gastronomia da UNAMA. “Para participar é bem simples. Entre os dias 15 de junho e 15 de julho poste uma foto no seu feed do instagram, marque @gastronomiaunamaoficial e aguarde o resultado para que você seja contemplado em uma dessas vagas do nosso curso de extensão”, informou Bruno.

“A ideia é chamarmos uma banca avaliadora para contemplar os melhores e desses melhores vão ganhar o curso de imersão da cozinha regional dentro da universidade”, explicou.

Os critérios que serão considerados são regionalidade e técnicas de preparo. Todo o regulamento e etapas do concurso estão disponíveis no perfil do instagram @gastronomiaunamaoficial.

 

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O mês de junho é conhecido tradicionalmente pela alegria contagiante das festividades de São João, quadrilhas juninas, bandeirinhas coloridas e as famosas barracas de comidas típicas. Por causa da pandemia, este ano as celebrações foram suspensas e até adiadas. Para driblar os imprevistos, alguns estabelecimentos comerciais tiveram que se adaptar e encontrar outras formas para atender o público.

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Com o sistema de delivery em alta, a aposta dos vendedores de comidas típicas foi investir em entregas de pratos juninos para atender à demanda dos clientes e levar à casa das pessoas um pouco do sabor da época.

A chef de cozinha Dila Teixeira, proprietária do Divino Sabor Buffet, trabalha há cinco anos no ramo da culinária. Atualmente, por causa da pandemia, ela teve que reinventar os negócios.

Para atender à demanda da clientela na época junina, Dila criou um kit com os pratos típicos da festividade e trabalha com o atendimento por delivery, realizado em parceria com o marido, Leônidas Melo. “Encontrei uma maneira de deixar os meus clientes felizes durante o isolamento social”, afirma.

Na cozinha da própria casa, a chef Dila prepara os pratos com todos os cuidados. “Sempre mantenho o ambiente limpo. Lavo as mãos com água e sabão. As embalagens que comportam os produtos são limpas com álcool 70%. Tudo adequado para atender da melhor forma os clientes”, conta.

Os pratos que mais saem são o arroz paraense, vatapá, maniçoba e o queridinho da festa junina, o mingau de milho. A proprietária do Divino Sabor afirma que recebe encomendas mais aos finais de semana. No entanto, a lucratividade ainda é a metade do que costumava faturar antes da pandemia.

A assistente social Michelle do Vale conheceu o kit junino de comidas típicas por meio das redes sociais, e encomendou por delivery para comemorar os aniversários dos familiares que nasceram no mês de junho. “Esse mês é muito especial para a minha família, e apesar de ser um momento atípico, procuramos comemorar com afeto e união”, afirma.

Para Michelle, é essencial cultivar as tradições juninas e manter as festividades, com respeito ao distanciamento social. “No momento atual, as redes sociais servem para nos aproximar de quem amamos”, diz a assistente social.

Por Amanda Martins.

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Nos últimos dias, diversas pessoas resolveram embarcar em ondas solidárias após diversos estados brasileiros decretarem medidas importantes para tentar diminuir o avanço do novo coronavírus. Aqui em Pernambuco, dois chefs decidiram fazer o mesmo. Joca Pontes e Biba Fernandes irão doar quentinhas para médicos e enfermeiros.

Seguindo a ideia de André Saburó, Bruno Catão e Paulo Carvalho, Joca e Biba irão promover, nesta quarta-feira (8), a Panelada do Bem. Os dois escolheram o hospital Correia Picanço, localizado no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife, para a doação. 

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As 80 quentinhas serão destinadas aos profissionais de saúde, que estão na linha de frente ao combate da covid-19. Os contemplados irão receber baião de dois e salada.

Neste domingo (1º), às 22h, vai ao ar o "MasterChef Para tudo", na Band. Desta vez, os jurados Henrique Fogaça, Paola Carosella e Erick Jacquin é que vão preparar um menu completo para os finalistas da sexta temporada do "Masterchef Brasil", Lorena Dayse e Rodrigo Massoni.

Jacquim fará um prato de entrada de vieras com pupunha e emulsão de moqueca. A chef Paola prepara um prato principal de nhoque de ricota de búfala com cenoura, sementes de mostarda e queijo paulista. Já Fogaça, encerra o menu com uma sopa quente de frutas vermelhas com sorvete de zabaione.

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Durante o preparo dos chefs, a apresentadora Ana Paula Padrão conversa com os jurados sobre os momentos mais marcantes da última temporada. Além de bater um papo com os finalistas, ela revelará qual dos participantes eliminados ganhará um Short Gourmet Course na Le Condon Bleu.

Em comemoração ao período junino, um encontro especial vai reunir chefs em aulas sobre comidas típicas, todos os fins de semana de junho, em Belém. O evento será no Boulevard Shopping e terá, ainda, venda de iguarias em barraquinhas.

Neste sábado (21), haverá duas aulas. “A programação foi pensada para oportunizar uma novidade para os nossos clientes. As aulas são gratuitas, com profissionais conhecidos na cidade. É uma programação para toda a família”, afirma a gerente de marketing do Boulevard, Glenda Abdon.

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A partir das 16 horas, no lounge do 3º piso do empreendimento, a chef Adélia Craveiro ensinará como produzir dadinhos de tapioca com geleia de cupuaçu. Mais tarde, às 17h30, a chef Darlene Rocha ministrará a aula de produção de Naked Cake de Milho com Mousse de Paçoca.

As barraquinhas de comidas típicas estarão disponíveis no piso 1 com decoração especial e, aos fins de semana, serão realizadas as aulas.

“Pensamos que esse é um dos períodos mais esperados durante o ano e não poderíamos ficar de fora”, afirma Glenda Abdon.

Serviço 

Aula-Show com a chef Adélia Craveiro, às 16h, e com a chef Darlene Rocha, às 17h30.

Local: Boulevard Shopping, localizado na avenida Visconde de Souza Franco, nº 776.

Barraquinhas de comidas: De segunda a domingo, das 10h às 22h. As aulas ocorrerão aos fins de semana.

Da assessoria do evento.

Os restaurantes que acolhem chefs residentes estão se multiplicando na França, oferecendo aos jovens cozinheiros a oportunidade de se exercitar antes de abrir seu próprio negócio e aos clientes de descobrir novos talentos.

É o caso do Fulgurances, no leste de Paris, em quase três anos empregou nove chefs: vários franceses, mas também um inglês, uma irlandesa, um israelense, um australiano, um estoniano e um português; a maioria deles previamente formados com a elite gastronômica.

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A ideia de criar este "restaurante trampolim" é fruto de três jovens sócios que em 2010 já haviam embarcado na organização de jantares para dar destaque aos seus chefs na cozinha.

"Naquela época, os chefs começavam a se destacar na mídia. Percebemos que muitos desertavam suas cozinhas, que continuavam funcionando graças aos seus sous chefs, a quem ninguém conhecia. Nos parecia importante fazer justiça a eles", explicou à AFP Sophie Cornibert, co-fundadora do restaurante.

Na cozinha, o chef do Fulgurances é apoiado por duas pessoas e pode contar com a experiência da equipe.

"A vantagem é que não nos preocupamos com o lado administrativo, nos concentramos na criatividade", diz Chloé Charles, a primeira chef residente do restaurante, onde permaneceu por sete meses, e agora se dedica a trabalhar com pessoas físicas e empresas.

Atualmente, o português Raphaël Calisto, de 30 anos, é responsável pela cozinha, propondo um cardápio de 25 euros ao meio dia e de 58 euros à noite.

Anteriormente, o chef havia tomado as rédeas durante três anos de um dos restaurantes na Bélgica do renomado chef Kobe Desramaults.

Ele gostaria de abrir um restaurante até o final de 2019, provavelmente na Bélgica. Enquanto isso, valoriza a sinceridade dos clientes do Fulgurances: "Tenho um contato muito próximo com eles, as pessoas são muito críticas e dizem o que pensam!"

- "Paz" -

Por trás da organização de muitos "jantares efêmeros", a equipe do "Paris Pop-up", formada pelo chef Harry Cummins e a sommelier Laura Vidal, abriu em 2016 em Arles (sudeste) Le Chardon, para "acolher chefs aventureiros".

Em outras cidades, como Nova York, Londres e Salzburgo (Áustria), há conceitos semelhantes.

Seja por escolha pessoal ou imperativos econômicos, o nomadismo na gastronomia é "uma verdadeira tendência", observa Gauthier Moncel, que este ano lançou com sua esposa Caroline um conceito semelhante com Les Résidents, em Paris.

"Há uma geração que não quer se instalar muito rápido, eles percebem que um restaurante é uma verdadeira âncora (...) são 15 horas por dia", ressalta.

Moncel admite que depois de oito anos na cozinha, "saturou" e queria "passar para outra coisa". O casal também montou uma agência para acompanhar os chefs em seus projetos.

O francês Mathieu Moity, que trabalhou com Martín Berasategui e com Michel e Sébastien Bras, atualmente atua neste restaurante parisiense.

Este chef de 37 anos, que deixou no ano passado o restaurante que havia montado devido a desentendimentos com seu sócio, afirma ter encontrado "paz" neste lugar.

Em seguida, ele planeja ocupar uma posição de chef no La Table d'Eugène, um restaurante parisiense com uma estrela Michelin, à espera de abrir suas próprias instalações no País Basco francês, de onde é originário. "É difícil se destacar em Paris, há tantos restaurantes que abrem!"

Gastronomia molecular, tradição X técnica, o segredo da compota doce, a cozinha do futuro. Esses são apenas alguns dos temas das aulas de culinária do 15º Festival Ver-o-Peso da Cozinha Paraense, principal festival de gastronomia da Amazônia. São 15 aulas que começaram nesta quinta-feira (31) e seguem até domingo (3) no Boulevard Shopping, ministradas por chefs renomados locais, nacionais e internacionais, nos horários de 14h, 16h30, 19h e 23h.

Chefs renomados como Thiago Castanho e Geovane Carneiro ministram as aulas show, mais procuradas e que possuem uma estrutura diferenciada. A aula “Tem Pato na Minha Espuma de Tucupi”, da MasterChef Angélica Vitali, também será neste formato. “Vou focar em espumas com o uso de sifão. É um prazer participar desse festival renomado, amo Belém e estou contando os dias para encontrar tanta cultura, comida e amigos no mesmo lugar”, conta a chef que é uma das maiores especialistas em gastronomia molecular do país.

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Com foco no tema “Belém, Marajó, Salgado, Tapajós e Xingu. Os incríveis sabores do Pará de norte a sul”, as aulas trazem chefs de todas as regiões do Estado para valorizar a diversidade gastronômica que pode ser encontrada em apenas um Estado como o Pará. A chef Zezé Gama, por exemplo, traz receitas do Frito do Vaqueiro e da Canhapira, iguaria indígena típica do município de Cachoeira do Arari em sua aula “Sabores Marajoaras”. Já o chef Paulo Osterne mostra as riquezas da região dos Caetés na aula “Região Bragantina: descobrindo sabores & inovações”: “Vamos abordar inovações de pratos utilizando a culinária regional e cases de sucesso, como a casquinha de arraia”.

“Trata-se de capacitação e melhoria para aqueles que já são cozinheiros e estudantes de Gastronomia, mas também para donas de casa e gourmets. Os chefs têm experiências variadas, cada um atua em uma área diferente e diversa. Todas as aulas têm receita e qualquer um pode participar, basta querer aprender a cozinhar”, convida Joanna Martins, diretora executiva do Instituto Paulo Martins, que promove o festival.

Cada aula de culinária custa R$ 90,00. Todas serão ministradas no segundo piso do Boulevard Shopping, exceto as Aulas Show, que serão na Praça de Alimentação. Os ingressos já estão à venda na Feira de Produtores, no quarto piso, e podem ser comprados na hora, mas o ideal é se programar e garantir logo uma vaga. Também é possível se inscrever pelo site.

Criado pelo chef Paulo Martins, o Festival Ver-o-Peso da Cozinha Paraense busca promover a cultura gastronômica paraense por meio de seus ingredientes, técnicas e a interação entre chefs e suas diferentes especialidades. Nesta edição, o evento tem o patrocínio institucional do Governo do Estado do Pará por meio da SETUR, copatrocínio do Boulevard Shopping, apoio e parceria da Prefeitura de Belém, jornal e TV Liberal, Coca-Cola e Temple Comunicação.

Por Iaci Gomes, da assessoria do evento.

Astros nas redes sociais, lojas com seus nomes e aulas concorridas: por muito tempo considerada o primo pobre da gastronomia, a confeitaria e seus mais talentosos chefs saíram da cozinha e despertam um interesse crescente do público.

Uma pavlova framboesa-morango, um crocante de caramelo cremoso, um charuto de praline com avelãs caramelizadas: o doce tem papel de destaque no festival gastronômico Taste of Paris, cuja quarta edição acontece até domingo, no Grand Palais.

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"Nosso objetivo é representar a cena gastronômica parisiense em seu melhor momento, atingido apenas nos últimos anos. Há atualmente um interesse enorme pela confeitaria", explica à AFP Mathilde Dewilde, responsável pela programação do festival.

No estande da Ladurée, casa icônica parisiense do macaron, a chef Claire Heitzler borrifa um pouco de azeite de oliva sobre uma delícia frutada, morangos silvestres e geleia. Os gourmands se apressam para provar sua criação, mas especialmente para tirar selfies com ela.

"O público precisa associar um rosto às sobremesas. Os chefs finalmente saíram das cozinhas, aproximaram-se de seus clientes. Hoje estamos em todas as partes, de frente para a imprensa, lidando com os clientes", reflete Claire.

A mania observada desde "quatro, ou cinco anos", de acordo com Julie Mathieu, editor-chefe de "Fou de pâtisserie", uma revista semestral lançada em 2013 e com tiragem de mais de 80.000 cópias.

"Hoje vemos confeiteiros com menos de 30 anos que já ocupam posições de grande prestígio, tateando e perturbando a geração mais velha. Vemos em toda parte novas butiques. Alguns são verdadeiras estrelas nas redes sociais", constata.

"Muito tempo nas sombras"

O astro do momento é Cédric Grolet, de 32 anos, chefe confeiteiro do Hotel Meurice em Paris, onde é preciso reservar com semanas de antecedência para o famoso "Tea time".

O sucesso é tal que o hotel para o qual ele trabalha desde 2013 decidiu abrir uma loja em seu nome. Os hóspedes podem ir para casa com uma de suas delícias açucaradas, por uma dúzia de euros.

Com 923 mil seguidores no Instagram, o chef publica quase diariamente na rede social suas criações, ou os bastidores de suas cozinhas. Com sua barba, braço esquerdo tatuado e tênis, "ele incarna uma geração de chefs que compreendeu os códigos de comunicação", ressalta Julie Mathieu.

Uma glamourizarão recente, que não deve nos fazer esquecer que "o chef confeiteiro permaneceu por muito tempo à sombra do chef cozinheiro. Era o primo pobre da gastronomia", acrescenta.

"Ele era tratado como um funcionário do baixo escalão da cozinha, um pouco menos que nada", conta à AFP o chef confeiteiro altamente bem-sucedido Christophe Michalak.

Foi Gaston Lenôtre quem encarnou o personagem do grande chef confeiteiro nos anos 1980. Philippe Conticini e Pierre Hermé, o rei do macaron, vieram em seguida.

"Rockn'roll"

Por volta de 2010, uma nova geração de chefs confeiteiros, como Christophe Adam e Christophe Michalak, trouxeram ventos novos.

"Queríamos que a confeitaria fosse desinibida, mais rock'n'roll", explica Christophe Michalak, que trabalhou por muito tempo no Plaza Athénée, antes de abrir em Paris três butiques em seu nome e uma escola de confeitaria. Sem mencionar 25 livros e três programas de TV.

"Há três, ou quatro anos, o número de candidaturas para nossos cursos explodiu", diz o diretor da prestigiosa escola Ferrandi em Paris, Bruno De Monte.

"Temos perfis muito diferentes e, principalmente, muitos jovens recém-formados, atraídos pelo lado gráfico e artístico", diz ele.

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A Universidade da Amazônia (Unama) promoveu, nos dias 13 a 15 de abril, a primeira edição do O Mundo do Vinho, em parceria com a Adega das 11, no campus Alcindo Cacela. O evento teve ampla programação voltada para o tema “Belle Époque da Amazônia (1870 até 1910) – influências europeias na consolidação da Gastronomia Amazônica”.  O cronograma de atividades contou com aulas-shows, grupos musicais, exposição, jantar harmonizado exclusivo, feira gastronômica, cursos e palestras gratuitas.

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A coordenadora do curso de Gastronomia da Unama, Andréa Pinto, disse que o objetivo do evento é proporcionar conhecimento do consumo do vinho associado à culinária paraense. “É uma oportunidade de mostrar o uso da nossa matéria-prima, que é muito possível comer uma maniçoba harmonizando com vinho”, afirmou.

Paulo Brammer, integrante da Eno Cultura, que é provedora oficial de cursos profissionalizantes sobre vinhos e destilados com reconhecimento internacional da instituição inglesa WSET (Wine & Spirit Education Trust), ministrou no sábado (14) um curso para formação de sommeliers (profissional responsável por cuidar da carta de bebidas de restaurantes e bares) e garçons, promovido pela WSET. “É uma experiência inacreditável poder dividir conhecimento de como funciona esse mercado do vinho. E compreende um pouco da nossa missão na Eno Cultura de tentar desenvolver esse mercado no Brasil”, contou.

Rafael Texeira, proprietário da Adega das 11, disse que a proposta do evento é divulgar cada vez mais a cultura do vinho e principalmente a gastronomia paraense. “Estamos em parceria com essa grande universidade para poder incentivar os alunos e também o público externo para conhecerem melhor o mundo do vinho e da culinária do Pará”, explicou.

A vencedora de um grande reality show de gastronomia da TV mundial, Michele Crispim, ministrou no sábado (14) uma aula-show e disse que ficou muito feliz em poder dividir um pouco do seu conhecimento (veja vídeo abaixo). “É algo que eu gosto muito de fazer, de compartilhar aquilo que eu venho aprendendo e que eu aprendi durante os meus estudos. Então, pensei em trazer os meus pratos preferidos e técnicas que possam ser reproduzidas com a criatividade de quem está participando depois”, destacou.

O estudante de Gastronomia José Alemão relatou que esse evento o ajudou a ter mais conhecimento para poder abrir o empreendimento que pretende. “Eu tenho planos de empreendimento na região sudeste do país e esses três dias foram extremamente ricos de informações para mim”, disse.

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Muitas vezes naturais do Japão, mas também do Brasil, Itália, Líbano ou Colômbia, vários chefs estrangeiros revitalizam a cena culinária na França, frequentemente instalados em bistrôs, onde misturam com virtuosidade suas influências.

O guia Fooding decidiu colocá-los no centro das atenções, organizando uma noite, nesta quinta-feira, em Paris chamada "as livre-trocas", durante o qual 10 desses chefs estrangeiros vão cozinhar em pares com 10 chefs franceses, amigos, apoiadores ou mentores.

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Cerca de 20% dos restaurantes listados no guia estão nas mãos de chefs estrangeiros, e são cada vez mais numerosos os que aparecem em seus rankings, ressalta Alexandre Cammas, chefe desta bíblia dos gourmets da moda.

"Antes, se você fosse italiano, abriria uma pizzaria, se fosse japonês abriria um restaurante de sushi, se viesse do Magrebe abriria um lugar para o cuscuz. Depois, chefs estrangeiros começaram a abrir restaurantes sem fazer especificamente a cozinha do seu país", constata o fundador do guia.

A japonesa Moko Hirayama, que vai cozinhar a quatro mãos com Adeline Grattard, chef estrelada do Yam'tcha, lidera com seu marido Omar Koreitem, nascido no Líbano, um pequeno restaurante em Paris, o Mokonuts.

Ex-advogada em Nova York e em Londres, abandonou uma carreira profissional confortável e se estabeleceu na capital francesa para embarcar na confeitaria.

Seu marido, depois de estudar ciência política e trabalhar para a cidade de Nova York, voltou-se para a cozinha, aprendendo em vários estabelecimentos estrelados.

O casal de meia-idade decidiu abrir seu próprio negócio no final de 2015. No Mokonuts eles propõem uma cozinha com um toque Mediterrâneo, onde o labneh e o zaatar dividem espaço com o ouriço da Galiza e o bezerro do País Basco em um menu reduzido, que dá espaço às sobremesas, incluindo biscoitos com sabores originais (sementes de erva-doce e limão cristalizado, kumquat e trigo sarraceno, etc.).

O "coffee shop" gastronômico, saudado pelos críticos e guias - troféu "pop" do guia Gault&Millau 2017 -, está sempre lotado.

- Evitar o "clichê" -

Os japoneses estão particularmente presentes no panorama gastronômico francês, em brigadas de grandes restaurantes, mas também liderando seus próprios estabelecimentos.

Dos cinco novos duas estrelas Michelin de 2018, dois são da Terra do Sol Nascente e cinco outros japoneses ganharam uma primeira estrela.

Os italianos também estão se fazendo notar. Após Simone Tondo, da Sardenha, Michele Farnesi, da Toscana, estabeleceu-se em 2015 em um pequeno restaurante ao lado da igreja Ménilmontant em Paris.

No restaurante Dilia, ele inventa uma cozinha tingida com sua Itália natal. "Mas eu tento não ser clichê, sair da minha zona de conforto. Procuro por coisas mais divertidas", afirma o chef tatuado de 29 anos.

A cozinha é simples e saborosa, as cocções não muito longas, o menu escolhido a dedo, os preços moderados: menu único no almoço (21 euros para entrada/prato principal/sobremesa), escolha entre 4, 6 ou 7 pratos no jantar, incluindo uma enguia laqueada servida com espargos verdes, yuzu e gergelim.

Michele Farnesi, que vai cozinhar na quinta-feira gnocco fritto em dupla com Peter Jancou, desembarcou na França em 2012, aos 23 anos, depois de uma temporada no Osteria Francescana, o três estrelas de Massimo Bottura em Modena.

Ele treinou com um de seus compatriotas instalados em Paris, Giovanni Passerini, cuja "cozinha livre" e maneira "artesanal" de cozinhar carne e peixe ele adora.

O que ele aprecia em Paris? "Há aqui uma qualidade e uma variedade de produtos que são difíceis de encontrar em outros lugares, e muitos lugares para comer e encontrar inspiração."

Um caráter forte e resistente. Assim se definem muitas chefs quando são indagadas sobre como conseguiram espaço no universo da gastronomia, monopolizado pelos homens e, segundo militantes, ainda muito impregnado pelo machismo.

Nas premiações e nos concursos de alta gastronomia é preciso procurar arduamente para encontrar o rosto de uma mulher. Apenas duas figuram na lista britânica das "50 melhores" e ainda é mais raro ver um nome feminino no Guia Michelin, já que representam menos de 5% dos chefs recompensados com estrelas.

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Entre os 57 novos estabelecimentos premiados nesta segunda-feira (5) em sua última edição francesa, aparecem somente duas mulheres, que trabalham junto com seus parceiros.

"Não é algo que levamos em conta. Os examinadores verificam a qualidade da cozinha. Não nos fixamos no sexo, na origem e nem na idade", declarou à AFP Michael Ellis, diretor internacional dos guias Michelin, considerando que é "uma questão de tempo" que cada vez mais haja chefs mulheres.

Segundo observadores, este fenômeno é explicado por vários fatores: a idiossincrasia de um restaurante, baseado no modelo do exército; um ambiente muitas vezes machista; e o fato de que, dos meios de comunicação até investidores, muitos as ignorem.

"Em uma cozinha, há o comando e as ordens. Usam termos como 'chef', 'brigada', 'coup de feu' (disparo, para momentos de mais agitação). Se os seus valores são a empatia e a colaboração - valores sobretudo femininos, como demonstram os estudos -, a cozinha não vai ser um lugar confortável para você", explica a jornalista e especialista gastronômica María Canabal.

- 'Muitas nem tentam' -

"Seja você homem ou mulher, agir como alguém que não é se torna muito cansativo. Muitas desistem, ou nem tentam", afirma Canabal, presidente do Parabere Forum, uma rede que agrupa 5.000 chefs mulheres no mundo.

"É horrível dizer isso, mas me esforcei muito para que esquecessem que sou mulher, para que os homens me aceitassem enquanto chef no setor", admite à AFP Anne-Sophie Pic, única mulher com três estrelas na França.

A jornalista e diretora do documentário francês "À la recherche des femmes chefs", Vérane Frédiani, defende que a única forma de ir em frente é com um caráter forte. "Ao menos durante os primeiros 10 anos de carreira, até que consiga se impor".

Antes de abrir em 2012 seu restaurante parisiense "Tempero", a chef brasileira Alessandra Montagne comprovou essa realidade trabalhando em vários estabelecimentos. Se aguentou, foi por causa de sua força.

"A cozinha é um universo totalmente fechado. Muitos chefs são donos de suas empresas e acreditam ser onipotentes. Há um machismo puro e duro. Mas não se deve levar as coisas ao pé da letra. Se me dizem que não sirvo, me levanto e vou em frente", afirma esta chef nascida no Rio de Janeiro e que abriu dois restaurantes junto com seu ex-marido.

"Todo chef tem que ser autoritário, se não sua cozinha não serve: tem que oferecer o serviço e os clientes esperam algo bom. Não vai estar no plano 'cool'", explica a mexicana Beatriz González, à frente de três restaurantes em Paris: Neva, Coretta e outro na Grande Épicerie de Paris.

- 'Não vai aguentar' -

Jessica Prealpato, confeiteira do Plaza Athenée (3 estrelas Michelin), concorda que "precisa de caráter".

"Não tem que mostrar o lado sentimental, tem que mostrar que você é firme".

Canabal constata que "os estereótipos estão muito arraigados" na cozinha. "Inclusive nas escolas os professores dizem às meninas: 'você vai conseguir o diploma, mas não vai aguentar'".

O assédio pode ser outro problema. "Todos os ambientes que são 'male dominated' [dominados por homens] são de risco para as mulheres", continua.

Frédiani, que entrevistou dezenas de mulheres para seu documentário, vai mais longe: "em geral, as chefs mulheres são mais respeitadas quando são homossexuais, ou trabalham em casal".

- Exemplo a seguir -

Anne-Sophie Pic, que participou da produção e defende uma "maior solidariedade" entre as chefs mulheres, aponta para um fator mais social: "quando a mulher se torna mãe de família, se não estiver bem amparada, deverá escolher. Isso é algo que não se pode esquecer".

González, que trabalha com seu marido, defende o caminho aberto pelos homens na gastronomia: "graças a eles temos um exemplo a seguir, queremos trabalhar como eles, ser como eles".

Na última semana, Ravi Leite, um dos participantes mais queridos tanto pelo público quanto pelos demais chefs na competição acabou voltando para casa após servir um ensopado gorduroso. A eliminação mexeu com os candidatos, que então resolveram homenageá-lo no programa desta terça (7). “Hoje está todo mundo representando o Ravi”, disse Irina à Ana Paula Padrão.

Após participar de uma prova de serviço no restaurante Jamile, do chef Henrique Fogaça, os seis competidores restantes entraram no estúdio para realizar a prova de eliminação usando bonés parecidos com os que Ravi costumava usar sempre. A única que não participou do gesto foi Lubyanka, afirmando não ter tido tempo para providenciar o acessório.

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Já Monique, com quem o catarinense tinha uma amizade próxima, chegou até mesmo a usar um moletom que era do chef. O que poderia ter sido um amuleto da sorte para a cozinheira, no entanto, teve o efeito contrário. A candidata, conhecida como ‘cozinheira dos famosos’, terminou cometendo erros nas duas provas do dia, servindo um brigadeiro que foi comparado à graxa pro Fogaça e exagerando no sal em outro prato, o que acabou levando a sua eliminação do MasterChef.

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No MasterChef Profissionais desta terça (31), os candidatos enfrentaram uma prova de gastronomia molecular, uma das mais difíceis do programa até agora, visto que requer muito conhecimento e técnicas específicas. No próximo programa, o desafio também não será fácil, pois será realizado na cozinha de Henrique Fogaça. “Os profissionais serão desafiados por um dos chefs mais temidos do Brasil”, anuncia o comercial, referindo-se ao jurado que tem fama de 'durão'.

A prova será em equipe, mas os chefs serão avaliados individualmente pelo seu desempenho em meio ao grupo. A tarefa consiste em preparar pratos a serem servidos em um dos estabelecimentos de Fogaça, sob pressão do próprio jurado, que acompanhará o serviço de perto e a execução da comida, assim como Paola Carosella e Erick Jacquin. Já na prova de eliminação, os seis participantes restantes terão que cozinhar um prato que remeta à culinária de Dubai. No último programa, Ravi, um dos queridinhos da edição e favorito ao prêmio, terminou sendo eliminado após servir um caldo muito gorduroso.

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Belém será a primeira cidade das Américas a sediar o Encontro das Cidades Criativas da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura). O evento foi anunciado em entrevista coletiva realizada na noite de quarta-feira (18), no hotel Atrium Quinta de Pedras, na capital paraense. O encontro vai reunir na cidade chefs de diversas regiões do mundo para conhecer a tradição gastronômica e cultural local, além de promover a troca de experiências culinárias com gastrônomos da região.

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O foco do encontro é traçar estratégias para potencializar negócios e a sustentabilidade no setor da culinária na região. O evento ocorre dois anos após Belém ter sido uma das 18 localidades do mundo a conquistar o título mundial de Cidade Criativa da Gastronomia, concedido pela Unesco, em 2015. Já está confirmada a participação de 16 representantes da entidade, da China, Líbano, Colômbia, Estados Unidos, Suécia, México, Coréia do Sul, Irã, Itália, Espanha e Turquia.

O prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), destacou a importância do encontro para o Estado, e afirmou que a riqueza gastronômica da cidade tomará dimensão internacional com o evento. “Será um momento importante de trocas. Belém mostrará o que tem de riqueza natural, e o que tem de gastronomia nos nossos temperos e ingredientes exóticos, além de nos trazer informações e experiências de outros continentes, para que, nessa interatividade, a cidade se destaque no cenário internacional”, disse.

A coletiva de imprensa realizada para anunciar o evento contou com um coquetel onde os convidados degustaram pratos e drinks feitos por chefs que participam do encontro. Entre as iguarias apresentadas pelos gastrônomos estava o famoso ragu de costela bovina, servido com farofa de chicória e jambu pelo chef Leonardo Modesto. O cozinheiro paraense, nascido em Curuçá, nordeste do Estado, ressaltou que um evento desse porte ajuda a valorizar e divulgar a culinária local. “Eu me considero produtor e agricultor, e ver que esse setor está sendo cada vez mais valorizado é muito gratificante”, afirmou o chef.

João Cláudio Klautau, coordenador do Comitê Cidades Criativas Unesco e presidente da Companhia de Desenvolvimento e Administração da Área Metropolitana de Belém (Codem), também esteve no coquetel de lançamento do evento. Segundo Klautau, no âmbito econômico, a gastronomia é o produto que mais recebe valor agregado, seja ele industrial ou cultural, devido ao ineditismo e ao ambiente da Amazônia. “Os turistas não vêm somente para comer, eles vêm para conhecer a Amazônia”, pontuou.

O coordenador também afirmou que a gastronomia serve para valorizar a mão de obra dos que trabalham para o prato chegar à mesa. “Não é uma máquina que enlata ou embala, é a pessoa que faz a culinária que aprendeu com a mãe, que aprendeu com a avó, trazendo toda cultura e tempero paraenses para o prato, verticalizando e agregando valor. Isso traz riqueza e desenvolvimento para a cidade”, finalizou Klautau.

Serviço

A abertura do Encontro das Cidades Criativas da Unesco será realizada no Palácio Antônio Lemos, no dia 7 de novembro, com show de Dona Onete e apresentação da Banda da Guarda, com repertório do Maestro Waldemar Henrique. No dia 8, a comitiva visita a ilha do Combú, onde conhecerá a cadeia produtiva da mandioca e do cacau. No Ver-o-Rio, povos indígenas apresentam sua cultura com danças, artesanato e pintura. Aberta ao público, a noite segue ainda com show de carimbó e escola de samba.

Dia 9 haverá o “Workshop Biodiversidade: Diálogos com a gastronomia”, no Polo Joalheiro. Em seguida, será realizado um dos momentos altos da programação, o “Desafio ao vivo de chefs – Cooking Show”, que reunirá chefs internacionais da comitiva da Unesco a chefs paraenses e outros convidados de diversas regiões do Brasil. Os chefs visitantes terão que cozinhar usando ingredientes típicos do Pará e de outras regiões do mundo, criando, ao vivo, pratos inusitados e inéditos.

No dia 10, a comitiva conhecerá o maior mercado a céu aberto da América Latina. A programação no Ver-o-Peso promoverá ainda um intercâmbio dos chefs com as boieiras da feira. A cantora Fafá de Belém encerra a noite com show aberto ao público no Portal da Amazônia, com carimbó e guitarrada. No último dia do Encontro, 11, o grupo visitará as ruínas do Murutucu e o Festival Fartura, que reúne produtores, mercados e chefs para provar novas receitas e também pratos típicos de diversas cidades do Brasil.

Por João Paulo Jussara.

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A cidade de Belém vai sediar, de 7 a 11 de novembro, o Encontro das Cidades Criativas da Unesco, evento internacional que, pela primeira vez, será realizado no continente americano. Os sabores regionais são o centro da programação, que trará à capital do Pará chefs de diversas regiões do mundo para conhecer nossa tradição gastronômica e cultural. O evento será apresentado em coletiva à Imprensa nesta quarta-feira (18), em Belém.

Com uma das culinárias mais autênticas do planeta, ao aliar a influência portuguesa à indígena e à africana, Belém traz no paladar ingredientes da exuberante floresta amazônica e vê sua identidade e história conectadas diretamente a essa profusão de sabores: ervas, jambu, tucupi, peixe, açaí, cupuaçu, camarão, bacuri, castanha e pimentas de cheiro.

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Estratégias para potencializar negócios e a sustentabilidade no setor da culinária na região são o foco do Encontro, o primeiro grande evento que será realizado após Belém ter conquistado o título mundial de Cidade Criativa da Gastronomia pela Unesco, em 2015, concedido a apenas 18 localidades em todo o mundo. Já está confirmada a participação de 16 representantes da Unesco vindos da China, Líbano, Colômbia, Estados Unidos, Suécia, México, Coréia do Sul, Irã, Itália, Espanha e Turquia.

Realizada pela Prefeitura de Belém com apoio do Governo do Estado, a imersão culinária e cultural contempla uma diversificada programação, que levará a comitiva da Unesco para conhecer a produção ribeirinha de alimentos, apresentará a pluralidade de cheiros e sabores do Ver-o-Peso, a cultura indígena e a riqueza musical do Pará.

A abertura do Encontro das Cidades Criativas da Unesco será realizada no Palácio Antônio Lemos no dia 7 de novembro, com show de Dona Onete e apresentação da Banda da Guarda, com repertório do Maestro Waldemar Henrique. No dia 8, a comitiva visita a ilha do Combu, onde conhecerá a cadeira produtiva da mandioca e do cacau. No Ver-o-Rio, povos indígenas apresentam sua cultura com danças, artesanato e pintura. Aberta ao público, a noite segue ainda com show de carimbó e escola de samba.

Dia 9 haverá o “Workshop Biodiversidade: Diálogos com a gastronomia”, no Polo Joalheiro. Em seguida, será realizado um dos momentos altos da programação, o “Desafio ao vivo de chefs – Cooking Show”, que reunirá chefs internacionais da comitiva da Unesco a chefs paraenses e outros convidados de diversas regiões do Brasil. Os chefs visitantes terão que cozinhar usando ingredientes típicos do Pará e de outras regiões do mundo, criando, ao vivo, pratos inusitados e inéditos.

No dia 10 a comitiva conhecerá o maior mercado a céu aberto da América Latina. A programação no Ver-o-Peso promoverá ainda um intercâmbio dos chefs com as boieiras da feira. A cantora Fafá de Belém encerra a noite com show aberto ao público no Portal da Amazônia, com carimbó e guitarradaNo último dia do Encontro, 11, o grupo visitará as ruínas do Murucutum e o Festival Fartura, que reúne produtores, mercados e chefs para provar novas receitas e também pratos típicos de diversas cidades do Brasil

Da assessoria do evento.

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