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Um estudante chinês aluno de intercâmbio nos Estados Unidos, vítima de um golpe de "cibersequestro", no qual seus pais foram extorquidos em 80.000 dólares (R$ 387 mil reais, na cotação atual), foi encontrado vivo, "com frio e assustado" em um bosque de Utah (oeste), informou a polícia.

Kai Zhuang, de 17 anos, tinha sido dado como desaparecido na quinta-feira (28), depois que sua família na China informou aos encarregados da escola de ensino médio que ele frequentava em Riverdale (Utah) que parecia ter sido sequestrado e que um resgate havia sido pedido.

O caso seguia o típico padrão do cibersequestro, no qual os supostos "sequestradores" pedem à vítima, mediante fraude, que se isole e forneça fotos de si própria como se estivesse em cativeiro. Em seguida, as imagens são enviadas a familiares para extorqui-los e obter pagamento.

As vítimas acabam concordando ao acreditar que, caso se recusem a seguir as ordens dos criminosos, sua família será prejudicada.

Os familiares de Kai já tinham depositado 80.000 em contas bancárias da China durante o golpe, segundo a polícia.

Após analisar os registros bancários, compras e históricos de chamadas telefônicas durante vários dias, a polícia concluiu que Kai estava isolado em uma barraca de camping cerca de 40 km ao norte, em uma extensa área próxima a Brigham City.

"Devido ao frio que faz em Utah nesta época do ano, nos preocupava ainda mais a segurança da vítima, pois poderia morrer congelada durante a noite", informou o Departamento de Polícia de Riverdale em um comunicado após o adolescente ter sido encontrado no domingo.

Um sargento que subia uma encosta a pé encontrou a barraca de Kai, que não tinha nenhuma fonte de calor, exceto por "uma manta térmica, um saco de dormir, pouca comida e água e vários telefones que supostamente foram usados para realizar o cibersequestro", acrescentou.

Segundo a polícia de Riverdale, os sequestradores cibernéticos têm se concentrado ultimamente em estudantes estrangeiros de intercâmbio e, em particular, nos chineses.

Um jornalista chinês, detido em 2022, foi formalmente acusado de espionagem na China, de acordo com uma associação de defesa dos meios de comunicação, o mais recente exemplo do declínio da liberdade de imprensa na potência asiática nos últimos anos.

Dong Yuyu, de 61 anos, escrevia editoriais para o jornal conservador Guangming Ribao, controlado pelo Partido Comunista do país.

O jornalista foi preso em fevereiro de 2022 enquanto almoçava com um diplomata japonês em Pequim, de acordo com um comunicado emitido por sua família na última segunda-feira (24) e consultado pelo Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), com sede nos Estados Unidos.

O Ministério das Relações Exteriores do Japão informou no ano passado que na ocasião, o diplomata chegou a ser interrogado por algumas horas.

No mês passado, os familiares de Dong Yuyu foram notificados de que o comunicador seria "julgado por espionagem", segundo o CPJ, citando a declaração de sua família.

"Por mais de um ano, sua família não havia feito nenhum anúncio público sobre os detalhes de sua prisão" para evitar qualquer medida de retaliação, disse um de seus colegas à AFP.

Ele "espera que essas acusações falsas sejam retiradas", acrescentou.

Na China, uma pessoa culpada de espionagem pode ser condenada a uma pena de prisão de três a 10 anos, nos casos menos graves, e até mesmo à prisão perpétua, nos casos mais graves.

Os artigos de Dong Yuyu também foram publicados nas edições em mandarim do jornal americano New York Times e do britânico Financial Times.

O ex-líder chinês Jiang Zemin, que comandou a transformação do país do final dos anos 1980 até o início do século XXI, faleceu nesta quarta-feira aos 96 anos, anunciou a agência estatal de notícias Xinhua.

Jiang assumiu o poder após a repressão da Praça Tiananmen (Paz Celestial) e levou o país de maior população do mundo a emergir como uma potência global.

"Jiang Zemin morreu vítima de leucemia e falência múltipla de órgãos em Xangai às 12h13 de 30 de novembro de 2022, aos 96 anos, foi anunciado nesta quarta-feira", afirmou a Xinhua.

Quando Jiang sucedeu Deng Xiaoping como líder em 1989, a China ainda estava na primeira etapa de sua modernização econômica.

Quando ele deixou o cargo de presidente em 2003, a China era membro da Organização Mundial do Comércio (OMC), havia conquistado o direito de organizar os Jogos Olímpicos de 2008 e avançava para assumir o papel de superpotência.

Analistas afirmam que Jiang e seu grupo conhecido como "Shanghai Gang" continuaram a influenciar a política do regime comunista por muito tempo após sua saída do poder.

Ele deixa a esposa Wang Yeping e dois filhos.

As mulheres representam metade da população chinesa, mas os altos escalões do poder são inacessíveis a elas: ficaram praticamente de fora das mudanças anunciadas no domingo (23) na liderança do Partido Comunista da China (PCC).

Assim, o Politburo, órgão decisório do PCC, não terá mulheres entre seus 24 membros, algo nunca visto em um quarto de século.

E a nova composição do Comitê Central, uma espécie de parlamento do partido com 205 membros, conta com apenas 11 mulheres, 4,9% do total contra 5,4% no comitê anterior.

No que diz respeito ao Comitê Permanente, nada muda. O grupo de sete pessoas que detém as rédeas do poder mantém sua composição apenas de homens.

"As mulheres ainda estão pouco representadas no topo da política chinesa", lamentou no domingo a nota informativa Neican China.

"É preciso lembrar que as mulheres representam 48,8% da população chinesa e 29,4% dos membros do Partido Comunista", diz.

Sun Chunlan, de 72 anos, a única mulher no Politburo anterior, aposentou-se e nenhuma outra representante feminina foi nomeada em seu lugar.

- "A metade do céu" -

Sun, como vice-primeira-ministra encarregada de políticas sanitárias, era enviada com frequência para inspecionar cidades com surtos de covid.

Ela era conhecida como "Dama de Ferro", devido às medidas estritas que ordenava ao passar pelas cidades.

Mas Sun Chunlan foi uma exceção na política chinesa, dominada por redes de camaradagem masculina e sexismo notável que muitas vezes asfixiaram carreiras promissoras, concordam vários analistas.

A realidade, portanto, está longe do lema proclamado na década de 1950 pelo fundador do regime, Mao Tsé Tung (1949-1976): "As mulheres carregam metade do céu".

"Não vejo como as mulheres podem 'carregar metade do céu' na China se nem podem fazer parte do Politburo", comentou no domingo Jacob Gunter, analista no Instituto Mercator de Estudos Chineses (Merics).

Para Minglu Chen, professora na Universidade de Sydney, "o compromisso do Partido Comunista Chinês com os direitos das mulheres tem apenas um caráter econômico" para que elas "ingressem no mundo do trabalho".

E ainda assim, nesta sociedade tão conservadora, "muitas mulheres têm dificuldades em conciliar seus papéis de boas mães, esposas e funcionárias", diz a professora.

Para progredir na política, carecem de momentos de socialização, como as refeições regadas a álcool, num ambiente fundamentalmente masculino.

- Discriminação -

O mesmo acontece em torno do presidente Xi Jinping.

"A maioria dos antigos colegas de Xi nas províncias de Zhejiang e Fujian agora fazem parte do Politburo", observa Victor Shih, professor de ciência política da Universidade da Califórnia, em San Diego.

"E nenhuma de suas colegas conseguiu entrar no Politburo, ou mesmo ocupar cargos de liderança em nível provincial", lamenta o professor.

É verdade que a China implementou um sistema de cotas em 2001, exigindo a presença de pelo menos uma mulher em todos os níveis de governo e partido, exceto no Politburo. Mas devido à falta de controle, o sistema não é realmente respeitado.

"Se um sistema de cotas melhor tivesse sido implementado e realmente aplicado, hoje começaríamos a ver os resultados", avalia Minglu Chen, para quem a situação atual também é produto da "dominação de um único partido".

Desde 1948, o Politburo do PCC admitiu apenas oito mulheres, das quais apenas três ocuparam um cargo de vice-primeira-ministra.

Um cidadão chinês se declarou culpado de conspirar para roubar um segredo comercial da gigante do agronegócio americana Monsanto, informou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos nesta quinta-feira (6).

Xiang Haitao, 44, trabalhou como cientista de imagem para a Monsanto e sua subsidiária, The Climate Corporation, de 2008 a 2017, disse o departamento em um comunicado.

Xiang se declarou culpado em Missouri, onde fica a sede da Monsanto, de uma acusação de conspiração para cometer espionagem econômica em nome da China, acrescentou.

De acordo com o Departamento de Justiça, Xiang roubou software patenteado desenvolvido pela Monsanto para ajudar os agricultores a melhorar o rendimento das safras.

"Xiang admitiu que roubou um segredo comercial da Monsanto, transferiu-o para um cartão de memória e tentou trazê-lo para a República Popular da China para o benefício do governo chinês", afirmou o procurador-geral adjunto Matthew Olsen.

O homem enfrenta uma pena máxima de 15 anos de prisão e uma multa possível de US$ 5 milhões.

O Ministério das Relações Exteriores chinês havia dito em 2019, quando Xiang foi indiciado, que Washington estava tentando usar o caso para apoiar suas alegações de que a China rouba tecnologia de empresas americanas.

O Instituto Confúcio, vinculado à Universidade de Pernambuco (UPE), está com inscrições abertas para o curso on-line de chinês para negócios. As inscrições vão até o dia 30 de setembro, por meio do preenchimento do formulário on-line.

Para participar, é preciso possuir nível mínimo HSK3. As aulas serão ministradas uma vez por semana, e o aluno poderá escolher entre segunda, terça, quinta-feira ou sábado, sempre das 9h às 12h.

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O período letivo será de outubro de 2021 até janeiro de 2022; as datas exatas serão informadas aos inscritos. Os interessados podem enviar dúvidas para o e-mail chenghan817@qq.com ou entrar em contato pelo telefone (81) 99601-4716.

Os celulares Redmi, da tecnológica chinesa Xiaomi, podem ganhar um novo modelo ainda este ano. Embora a informação ainda não tenha sido confirmada pela empresa, especula-se que o Redmi 10 seja o novo carro chefe da marca, que costuma agradar os usuários pelo custo-benefício. As informações são do site português 4gnews.

Além de câmera fotográfica de 5 MP, o smartphone suportará também 128GB de armazenamento interno, 32GB de memória RAM e um processador Helio G88 da Mediatek, conhecido pelo bom desempenho gráfico. 

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Ademais, o aparelho terá suporte para dual SIM, bluetooth 5.0, e bateria de 5000 mAh de capacidade, com carga a 18 W.  O preço, no entanto, promete ser o principal atrativo do produto: US$ 183 dólares, cerca de R$ 960 na cotação atual.

O design do celular deve ficar por conta de um dos modelos mais caros da fabricante, o Mi 10 Ultra. A similaridade deve abranger, inclusive, a disponibilidade das cores cinza, branco ou azul.

Tudo indica que os detalhes foram divulgados a partir de um vazamento de informações nos mercados de tecnologia asiáticos, onde o celular deve ser lançado primeiro. Para o resto do mundo, resta esperar pela data oficial de lançamento do Xiaomi Redmi 10.

O ginasta chinês Zou Jingyuan conquistou a medalha de ouro na final das barras paralelas dos Jogos Tóquio-2020, disputada nesta terça-feira.

Jingyuan, campeão do mundo do aparelho em 2017 e 2018, venceu com uma pontuação de 16,233. O alemão Lukas Dauser (15,700) levou a prata e o turco Ferhat Arican (15,633) o bronze.

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Jingyuan, de 23 anos, já havia conquistado o bronze em Tóquio na final por equipes.

A China condenou um famoso blogueiro pela acusação de "difamar os mártires" ao sugerir que o número de mortos no confronto do ano passado na fronteira entre China e Índia foi superior aos quatro anunciados oficialmente.

Qiu Ziming, de 38 anos, que tem mais de 2,5 milhões de seguidores no Weibo, a rede social chinesa similar ao Twitter, foi condenado a oito meses de prisão, anunciou o tribunal da cidade de Nanjing.

Qiu "infringiu a reputação e a honra de heróis e mártires ... e confessou seus crimes", afirma o veredicto.

No Weibo, Qiu sugeriu que o balanço real de mortes poderia ser maior que o divulgado oficialmente.

Ele é a primeira pessoa detida com base em um novo dispositivo da lei penal chinesa que proíbe a "difamação de mártires e heróis".

Depois de meses de silêncio, o exército chinês anunciou em fevereiro que quarto soldados morreram em um confronto com tropas indianas no disputado vale de Galwan em junho do ano passado.

Esta foi o pior conflito na fronteira entre China e Índia em décadas.

Os soldados foram homenageados de maneira póstuma como "heróis defensores da fronteira".

Estão abertas as inscrições para o curso on-line de língua chinesa do Instituto Confúcio, da Universidade de Pernambuco (UPE). A oportunidade contempla os níveis básico, intermediário e avançado do idioma.

Quem deseja participar tem até o dia 16 de agosto para realizar as inscrições por meio do e-mail: chenghan817@qq.com. Os interessados precisam enviar no corpo da mensagem o nome completo, CPF, instituição a qual é vinculado, telefone para contato via WhatsApp e o horário de preferência das aulas, que pode ser das 9h às 11h - segundas e quartas-feiras -, das 9h às 11h - terças e quintas-feiras -, ou das 9h às 12h30, aos sábados.

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Os inscritos ainda poderão participar, gratuitamente, das atividades promovidas, tais como cultura de chá, festivais tradicionais, dança, arte marcial, pintura, aula de caligrafia, exibição de filmes chineses, entre outras. Para as turmas virtuais, o Instituto está oferecendo 25% de desconto nas mensalidades.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 9.9601-4716 ou via e-mail: chenghan817@qq.com. O Instituto Confúcio da UPE, fica localizado na Rua Benfica, 305, bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife.

O acadêmico chinês Xu Zhangrun, que escreveu um ensaio crítico ao presidente Xi Jinping pela epidemia do novo coronavírus, foi liberado depois de permanecer detido por quase uma semana, informaram amigos à AFP.

Xu retornou para casa no domingo e está bem, afirmaram as fontes, que pediram anonimato. Xu Zhangrun, professor de Direito na prestigiosa Universidade Tsinghua de Pequim, foi detido em sua residência em 6 de julho, de acordo com um amigo.

A fonte disse que uma pessoa, que alegava ser policial, ligou para a esposa de Xu para afirmar que o professor havia sido detido por supostamente solicitar o serviço de prostitutas na cidade de Chengdu, sudoeste do país, acusação que o amigo considerou "ridícula".

Em um ensaio publicado em sites estrangeiros em fevereiro, Xu criticou a cultura de engano e censura de Xi durante o foco do novo coronavírus na China.

O professor de Direito da Universidade de Tsinghua, um das principais instituições acadêmicas do país, já havia criticado em 2018 o fim do limite aos mandatos presidenciais, em um texto que circulou na internet.

A polícia de Pequim não fez qualquer comentário sobre o caso até o momento.

"Trata-se de um cidadão do bem e contribuiu de forma significativa para estabelecer o laço de amizade entre Brasil e China." A declaração, em papel timbrado, é da Associação Chinesa do Brasil sobre o vice-presidente, Zheng Xiao Yun, ou Marcos Zheng, que está preso sob a suspeita de liderar uma quadrilha presa com 15 mil testes de coronavírus e 2 milhões de equipamentos de prevenção roubados.

Ele já foi sequestrado, viu uma secretária morrer a tiros, e também se livrou de uma condenação por supostamente trazer relógios falsificados para o Brasil. De outro lado, intermediou encontros de banqueiros e empresários chineses no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, e também com outros políticos. Diz ter feito a ligação entre a área de Saúde do governo com hospitais e médicos de Wuhan - cidade chinesa onde a pandemia se originou - para troca de informações sobre a covid-19.

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Seus guarda-costas são um policial militar e um sargento da reserva do Exército Brasileiro. Fortemente armados. Com eles, foram encontrados um fuzil e uma carabina .40. Ele diz que precisa de proteção, já que experimentou cinco dias em um cativeiro, foi roubado, e ainda escapou de uma emboscada a tiros.

Agora está em meio à investigação do desvio de uma carga de exames contra o novo coronavírus. Os testes, cujo lote bate com o de uma carga furtada no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, estavam no imóvel de Zheng, onde também funciona a Associação de Xangai no Brasil.

Presidida por ele, a entidade é seu cartão de visitas nos encontros que já promoveu entre empresários e políticos. Zheng alega nunca ter lidado com material de higiene, muito menos sem origem, e diz que seu negócio é com equipamentos de som. E, por meio da entidade, já promoveu a venda de produtos brasileiros pelo governo chinês, e também a remessa de itens de seu país de origem para "venda e doação no Brasil" - tudo com nota fiscal.

A versão, dada à Polícia Civil, não convenceu, e ele foi preso em flagrante. A Justiça decretou prisão por tempo indeterminado. A juíza que decretou a prisão preventiva vê "audácia" na atuação de Zheng e de outros 13 presos no sábado, com a venda de equipamentos roubados, que abasteceriam hospitais em um país à beira da superlotação em seu sistema de saúde.

A investigação

A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo obteve acesso exclusivo à investigação que levou à cadeia o grupo supostamente liderado por Zheng. Comparando o preço pago pela importadora e o pedido dos investigados pela carga, o lucro seria de 5.000% para o crime.

No dia 2, um voo da Qatar Airways chegou a Cumbica com 57 pacotes de testes rápidos importados da China por uma empresa contratada por hospitais. Tudo ficou armazenado no terminal de cargas internacionais e os volumes foram retirados para depósito de uma transportadora em Santana, na zona norte, quatro dias depois.

No dia 8, quando a carga passou por revisão, funcionários descobriram que 15 caixas de papelão haviam sido esvaziadas, e encaixadas na parte externa de outras 15, com os testes - provavelmente para encobrir o desvio de materiais. Para cada caixa, mil testes de coronavírus eram armazenados. Ou seja, 15 mil sumiram. A empresa estipula que o valor do material retirado seja de R$ 80 mil.

A Polícia Civil de São Paulo recebeu a informação de que os testes não só já teriam caído no mercado negro, como a venda teria sido oferecida à própria importadora. Titular da 3.ª Delegacia de Atendimento ao Turista, Luís Alberto Guerra recebeu informações de que a carga possivelmente havia sido transferida para o bairro do Ipiranga. Passando-se por um empresário nordestino, ele negociou com os criminosos. Eles pediam R$ 4 milhões - o valor acertado acabou em R$ 3 milhões. Em determinado momento, os policiais se identificaram e deram voz de prisão.

Em depoimento, Zheng negou o crime. Disse residir há 25 anos no Brasil e "desde sua chegada sempre desenvolveu e intermediou a relação entre o Brasil e a China". "Inclusive, sempre trouxe empresários chineses para realizar negócios neste país, bem como viajou com empresários brasileiros visando a estabelecer relações comerciais com aquele país".

Ainda ressaltou que em momento nenhum "participou de qualquer negociação envolvendo máscaras ou testes, nem direta, nem indiretamente, e que nas últimas semanas a associação tem se dedicado em colaborar com as autoridades brasileiras, já que contatou médicos chineses que combateram a covid, para que pudessem auxiliar o poder publico do Brasil'.

Acolhendo parecer do Ministério Público, a juíza Érika Fernandes Fortes impôs a prisão preventiva no domingo. O advogado de Zheng, Daniel Bialski, disse ter entrado com pedido de relaxamento da prisão e concessão da liberdade provisória. A polícia instaurou inquérito para prosseguir as investigações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Zhang perdeu o pai no início da epidemia e, por este motivo, não tem medo de acusar as autoridades chinesas de terem minimizado a doença e demorado a reagir, o que custou milhares de vidas humanas.

Wuhan, metrópole de 11 milhões de habitantes e origem do vírus no fim do ano passado, começa a sair aos poucos do confinamento, que acabará por completo na próxima quarta-feira (8).

Pequim deseja que todos esqueçam os primeiros dias caóticos da epidemia e se vangloria de ter freado o contágio, que se propagou por todo mundo como rastilho de pólvora. 

Para Zhang, no entanto, é uma vitória amarga. O homem, de 50 anos, conta à AFP que acompanhou o pai até o hospital em janeiro para uma intervenção leve, antes que os habitantes Wuhan entrassem em quarentena. Poucos dias depois, o paciente morreu vítima da COVID-19.

Zhang exige explicações e acusa as autoridades de mentirem e de incompetência. "Não tenho medo. Quero saber a verdade", afirma, depois de revelar que entrou em contato com o governo municipal.

Zhang não revela o nome completo, porque sabe das possíveis consequências para quem fala com a imprensa estrangeira.

- Revolta nas redes sociais -

Como ele, parentes de vítimas expressam a revolta nas redes sociais, acusando o governo do presidente Xi Jinping de subestimar o balanço da epidemia.

Apesar do novo coronavírus ter sido detectado em dezembro, alguns médicos de Wuhan foram repreendidos depois que alertaram para o risco. Apenas em 20 de janeiro as autoridades de saúde anunciaram a capacidade de transmissão entre humanos, pouco antes das medidas de quarentena na cidade.

Neste período, milhões de pessoas abandonaram a cidade, propagando a doença para o resto do país e do mundo.

O pai de Zhang ficou doente após a operação e faleceu depois de ter sido admitido em um serviço para pacientes em quarentena.

"Estou devastado com o remorso. Trazê-lo aqui foi como tê-lo levado para morte", lamenta Zhang, convencido de que seu pai contraiu a doença durante a internação.

- Balanço questionado -

Fora da China, cada vez mais pessoas questionam o número real de vítimas divulgado pelo governo de Pequim. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já duvidou do balanço.

De acordo com os últimos números oficiais, a doença contaminou 82.000 pessoas na China e matou 3.300, um balanço muito inferior ao de países como Itália, Espanha e Estados Unidos.

Nenhuma investigação oficial foi anunciada sobre as responsabilidades ante a pandemia. O governo chinês se limitou a destituir autoridades locais.

Isto não é suficiente para Zhang, que mantém contato on-line com outros parentes de vítimas.

"Algumas famílias perderam três pessoas", relata.

Navegar na Internet na China é muito arriscado, porém, e o grupo do qual ele participava foi infiltrado pela polícia, que convocou seu administrador esta semana, afirma Zhang.

Pouco depois da morte, seu pai foi cremado, mas sem a presença da família, que estava confinada como o restante da população local.

Muito magro, abatido e com o rosto coberto por uma máscara durante a entrevista à AFP, Zhang resiste à pressão das autoridades, que pedem para ele buscar as cinzas do pai e depois enterrá-lo.

- "Vigilância" -

Ele não deseja cumprir as novas regras que impõem à família que apresente um pedido oficial de acesso ao cemitério e que depois seja acompanhado por funcionários públicos.

"Isto é vigilância", declarou Zhang. As autoridades justificam as medidas para evitar as aglomerações e qualquer risco de contágio.

Os parentes das vítimas exigem uma investigação oficial e punição dos culpados, resume Zhang. "O comportamento dos governantes de Wuhan provocou esta catástrofe de origem humana", afirma.

"Os governantes esconderam a verdade, e os especialistas mentiram, o que provocou a morte de muitas pessoas, incluindo meu pai", completou. "Ele está morto, eu continuo vivo. Preciso de uma explicação", conclui.

A alegria de um rapaz chinês identificado apenas como Zhang, ao conseguir sua primeira carteira de motorista, durou pouco. Passados apenas dez minutos do momento em que conquistou a carta de habilitação, ele conduziu seu próprio carro em direção ao rio Zunyi, na cidade de Guizhou, na China e afundou.

A queda teria sido ocasionada porque, de acordo com a imprensa chinesa, Zhang estava usando o celular ao volante. O jovem queria agradecer as felicitações que estava recebendo por ter passado no teste de direção. "Quando estava dirigindo, peguei o meu celular para ver as mensagens. Então me deparei com duas pessoas diante de mim na ponte. Fiquei nervoso e virei repentinamente para a esquerda", contou o novo motorista, em reportagem feita pelo site "Unilad".

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Para a sorte de Zhang, o carro não afundou de imediato, o que deu tempo suficiente para o motorista escapar da situação. "Felizmente, o carro flutuou por um tempo. Não consegui abrir a porta do motorista, então tive que abrir a porta do outro lado. Caso contrário, talvez eu nunca tivesse saído", disse.

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Um chinês, de 30 anos, foi preso no aeroporto de Colombo, no Sri Lanka, ao tentar viajar para Guangzhou, na China, com 200 escorpiões escondidos na mala. Os aracnídeos estavam distribuídos em sete caixas de plásticos.

"Esses escorpiões foram capturados em diversas áreas do Sri Lanka. Eles são venenosos, mas não letais, e são protegidos por lei", afirmou a porta-voz da alfândega do aeroporto de Bandaranaike, Sunil Jayarathana, à CNN.

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O contrabandista ficou detido temporariamente, mas foi liberado ao pagar uma multa de aproximadamente R$ 2.300. Acredita-se que os escorpiões seriam usados na medicina tradicional chinesa, que manipula os animais para aliviar dores musculares e nos nervos.

Um chinês, de 83 anos, precisou passar por uma cirurgia de emergência e retirou mais de 100 pedras da bexiga. O idoso chegou ao Hospital Zhongda, na província de Jiangsu, queixando-se de dor ao urinar.

As imagens do raio-x surpreenderam a equipe médica devido a quantidade e a variação de tamanhos das pedras dentro do órgão. "Durante a operação, a bexiga foi aberta e um grande número de pedras foi retirado. Havia mais de 100 grandes e pequenos cálculos", contou o médico Sun Chao ao Nanjing Daily. "Eu trabalho nesse campo há mais de 10 anos e nunca tinha visto um caso como esse", complementou.

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O paciente, identificado como Liu, relatou que há cerca de uma década sentia incômodos quando urinava e, mesmo assim, nunca procurou profissionais. Seu caso foi agravado por conta de uma hiperplasia prostática benigna (HPB) - aumento da próstata. Tal condição acomete metade dos homens com mais de 50 anos e 90% com mais de 80.

"Depois que as pedras na bexiga de Liu foram removidas, uma análise de componentes foi realizada para determinar se [sua composição] tinha altos níveis de ácido úrico", informou Sun Chao. O médico explicou que as pedras na bexiga são fragmentos minerais que se formam em pacientes que seguram muito a urina e consomem pouco líquido. Para evitar, ele sugere o consumo diário de dois litros de água, alimentação saudável e visitas periódicas aos especialistas.

 

O Instituto Confúcio, por meio da Universidade de Pernambuco (UPE), anunciou a abertura de vagas para o semestre 2019.2. Cursos de caligrafia e pintura chinesa serão ofertados pelas professoras Luo e Cao e pelo professor Zhang. As aulas de caligrafia devem acontecer nas quarta-feiras, das 18h30 às 20h, ou aos sábados, das 14h às 16h, enquanto o curso de pintura chinesa será realizado às terças-feiras, das 14h às 16h ou das 18h30 às 20h.

As inscrições podem ser realizadas, presencialmente, na sede do instituto, na Rua Benfica, nº 305, Madalena - Recife. Ainda de acordo com a organização dos cursos, a matrícula custa R$ 80 e a semestralidade pode ser paga através de cartão de crédito. O valor só é informado por telefone ou no local, segundo a organização. O número de vagas ofertadas também não foi informado. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (81) 3183-3656.

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O chinês Qu Dongyyu foi eleito no domingo (23) o diretor-geral da FAO, agência das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, com sede em Roma, ao obter maioria absoluta no primeiro turno de votação.

Qu, Vice-Ministro da Agricultura em seu país, é o primeiro chinês a assumir esse cargo, substituindo brasileiro José Graziano da Silva.

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Três suspeitos foram presos após furtar o apartamento de um chinês e levar seus bens, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, na última terça-feira (4). Eles percorriam o Nordeste e eram procurados em Alagoas e no Rio Grande do Norte, de acordo com a Polícia Civil (PC).

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Os suspeitos João Luiz da Silva Neto (Netinho), Sandro José da Silva Junior (Juninho) e Beatriz Santos Silva (Bia), tinham como alvo os chineses. Após entrar no condomínio da Zona Sul, Juninho invadiu a residência e furtou uma série de pertences; Netinho era responsável pelo translado e dirigia para a organização; Bia é namorada de Juninho; ainda é investigada a participação dela na organização. 

Eles estavam escondidos no município de Tracunhaém, na Zona da Mata de Pernambuco, porém, quando as autoridades chegaram à cidade, eles já tinham fugido. Com o auxílio da polícia local, a PC conseguiu o número da placa do veículo e acionou a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Eles só foram capturados na BR-040, no município de Sete Lagoas, em Minas Gerais, nessa sexta-feira (7).

O grupo estava em posse de um laptop, uma câmera fotográfica, dinheiro, relógio e joias pertencentes ao chinês; além do veículo que não é registrado por nenhum dos suspeitos. Ainda há a possiblidade de mais vítimas, já que outros bens não eram da vítima.

Mesmo com a confirmação do crime, o grupo responderá ao inquérito em liberdade, pois não foram pegos em flagrante. Com Netinho, uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa também foi encontrada. Em fevereiro de 2019, cinco criminosos foram presos pela mesma ação contra chineses. Um deles é irmão de Sandro José.

Um comerciante chinês foi preso por manter uma mulher de 24 anos em cárcere privado durante três meses em um quarto de hotel na região de Moema, zona sul de São Paulo. A vítima foi encontrada desnutrida, pois se alimentava apenas de doces.

Na última quinta-feira (16), a mulher teve uma crise de pânico e foi socorrida por funcionários do estabelecimento. Na ocasião, ela relatou aos empregados que vivia naquele quarto e que as despesas eram pagas pelo suspeito.

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Os policiais receberam informações a respeito do crime de exploração sexual e descobriram a vítima no local. 

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