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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma resolução na quinta-feira, 14, proibindo a comercialização, distribuição e importação dos chocolates Kinder fabricados na Bélgica. A Ferrero do Brasil reitera que os produtos que estão sendo recolhidos no mercado internacional não são vendidos no País.

Na quarta-feira, 13, a Anvisa recebeu alerta internacional da Rede Internacional de Autoridades de Segurança Alimentar (Infosan), sobre surto de salmonela nos chocolates da marca Kinder. De acordo com o alerta, o Brasil não estava incluído na lista de países para os quais o produto foi distribuído, mas a agência achou "prudente" publicar a resolução para alertar a população.

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Na semana passada, o grupo italiano Ferrero estava realizando recalls na Europa após possível ligação com casos de salmonela. Segundo a Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA) e o Centro Europeu para a Prevenção de Doenças (ECDC), 150 casos confirmados e prováveis de salmonela foram relatados até o dia 8 de abril em nove países

As duas agências identificaram que o surto de salmonela teve origem em uma fábrica instalada na Bélgica. A Justiça belga abriu uma investigação na segunda para apurar o caso. A maioria das infecções aconteceu em crianças menores de 10 anos na Espanha, França, Alemanha, Bélgica, Irlanda, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos e Suécia.

A salmonela é um tipo de bactéria que pode causar sintomas como diarreia, febre e dores estomacais.

Os chocolates em recall na Europa vêm da fábrica de Arlon. Os produtos são:

- Kinder Surprise Maxi 100 gramas;

- Kinder Surprise 1 x 20 gramas;

- Kinder Surprise 3 x 20 g (60 gramas);

- Kinder Surprise 4 x 20 g (80 gramas);

- Kinder Schokobons White 200 gramas;

- Kinder Schokobons 200 gramas;

- Kinder Schokobons 125 gramas;

- Kinder Schokobons 300 gramas;

- Kinder Mix Peluche 133 gramas;

- Kinder Mix Advent Calendar 127 gramas;

- Kinder Mini Eggs Hazelnut 100 gramas;

- Kinder Mini Eggs Mix 250 gramas;

- Kinder Happy Moments 162 gramas.

Na primeira Páscoa com as lojas funcionando sem restrições de horário desde o início da pandemia, o principal obstáculo ao avanço das vendas de itens típicos da data neste ano é a carestia. Com a inflação do País acumulando alta de 11,30% em 12 meses até março, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE, e os ovos de Páscoa até 40% mais caros em relação a 2021, de acordo com a Associação Paulista de Supermercados, as projeções de vendas são cautelosas.

Levantamento realizado nesta semana pela Associação dos Supermercados do Rio de Janeiro (Asserj) constatou que metade dos consumidores vão comprar menos chocolates nesta Páscoa em relação a de 2021. Três em cada quatro (75%) pretendem presentear com chocolate este ano, resultado ligeiramente menor em relação à Páscoa de 2021 (78%).

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O ajuste nas quantidades compradas é a saída para não deixar de consumir o produto ícone da data em meio à alta da inflação. Em 12 meses até março, o preço do chocolate em geral no IPCA-15 subiu 8,5%.

No entanto, a sondagem da Asserj revela que 70% dos consumidores se manterão fiéis à marca de chocolate que compraram no ano passado. Quem optou pela troca foi influenciado pelo preço e pela maior diversidade de produtos.

Shoppings

O shoppings, por exemplo, projetam crescimento de 2,5% nas vendas de chocolates, segundo a Associação de Lojistas de Shopping (Alshop). "O comércio vem sofrendo com aumento de preços que impactam de forma negativa o dia a dia e deve ter uma melhora tímida nas vendas nesta Páscoa", prevê Luís Augusto Ildefonso, diretor de relações institucionais da entidade.

Nas projeções do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (Ibevar), a intenção de compras para a data deve cair 6,7% neste ano em relação ao mesmo período de 2021. Na análise de Claudio Felisoni de Angelo, presidente da entidade, o aumento da inflação, que reduz o poder de compra, fez o brasileiro refazer a sua lista de prioridades. E nesse contexto de bolso apertado, os itens de Páscoa acabam virando supérfluos.

Dezenas de casos de salmonelose foram detectados na Europa. As suspeitas do foco de contaminação convergem para os produtos de chocolate Kinder fabricados na Bélgica, o que levou à sua retirada dos mercados por parte do fabricante Ferrero.

Foi solicitada a devolução dos produtos Kinder produzidos nas fábricas de Arlon, na Bélgica, os quais eram comercializados na França, na Bélgica, no Reino Unido, na Irlanda do Norte, na Alemanha e na Suécia, anunciou a marca Ferrero nesta terça-feira (5).

No Reino Unido, foram registrados 63 casos de contaminação por salmonela, disse à AFP uma porta-voz das autoridades sanitárias britânicas.

Na França, 21 pacientes foram informados pelo Centro Nacional de Referência de Salmonela do Instituto Pasteur e, deste, 15 relataram terem consumido os produtos Kinder em questão, segundo o órgão nacional responsável pela saúde pública.

A idade média dos casos é de 4 anos.

As intoxicações alimentares causadas por salmonela causam transtornos gastrointestinais, com frequência acompanhados de febre nas 48 horas seguintes ao consumo.

A inflação dos alimentos também vai dar as caras na Páscoa. Com a elevação do valor do cacau neste ano e com a alta dos custos operacionais - reflexo de fatores como o reajuste de combustíveis -, os ovos de chocolate estarão até 8,5% mais caros nos supermercados e chocolaterias. Para driblar a perda de poder aquisitivo do consumidor e garantir as vendas na primeira Páscoa não afetada pela pandemia desde 2020, as marcas estão apostando nas "lembrancinhas", como as barras e bombons.

Segundo projeções da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as vendas para a Páscoa devem ser de R$ 2,16 bilhões neste ano. Se confirmado, o desempenho será 1,9% superior ao de 2020, já descontada a inflação do período.

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Além de pagar mais caro, quem não está disposto a abrir mão dos ovos de Páscoa vai ter que pesquisar antes de comprar. Levantamento feito pelo CNC, a pedido do Estadão, mostra a variação de preços dos produtos. Dependendo do estabelecimento, um mesmo ovo de chocolate pode custar até 181% a mais (veja quadro). A análise considera os cinco itens mais procurados pelos consumidores. "É mais um reflexo da inflação, que desorienta os preços e deixa o consumidor sem uma base de comparação", explica o economista- chefe do CNC, Fábio Bentes.

Estratégia

De olho no orçamento restrito da clientela, a Cacau Show desenvolveu para a data uma lista de opções para todos os bolsos. Para atender às lojas próprias e franquias, a companhia aumentou em 24% a produção de chocolates em relação a 2021 e espera crescer 60% em faturamento, segundo o fundador e presidente da marca, Alexandre Costa. "Hoje temos produtos na marca com os mesmos preços que são praticados nos supermercados, mas com outra experiência de compra", afirma.

Mesmo com um público menos sensível à inflação, a marca de luxo Dengo também preferiu pensar a Páscoa com opções mais baratas, como barras e bombons. Dentro do setor de chocolates premium, a companhia espera crescer em faturamento na primeira Páscoa com lojas funcionando sem restrições por causa da pandemia. "Temos visto cada vez menos interesse pelos ovos. As pessoas estão mais preocupadas com a qualidade do chocolate", diz o presidente da Dengo, Estevan Sartoreli.

De acordo com Sérgio Molinari, fundador da consultoria Food Consulting, apesar de os ovos de chocolate terem um valor agregado muito superior ao de barras e bombons, essa mudança de estratégia das companhias, que vem se intensificando nos últimos anos, pode significar uma redução das perdas com encalhes, já que os ovos são um produto sazonal e podem ter de ser vendidos a preço de custo posteriormente para evitar que estraguem. "Essa mudança pode ser boa para a indústria, pois mantém o prazo de comercialização do produto, aumenta o tempo de prateleira e a chance de venda."

Físico x digital

Apesar da alta de preços e da menor propensão das famílias ao consumo, a Americanas ainda aposta no símbolo maior da data: espera vender 10 milhões de ovos na Páscoa deste ano, 20% a mais que no ano anterior. Para alcançar esse resultado, a companhia aposta na combinação das operações com a B2W Digital, que vai permitir expandir a ampliação do uso da plataforma digital para vender produtos.

Quem também quer surfar no digital é a Lacta. A marca da gigante de alimentos Mondelez relançou seu site de vendas e preparou um esquema de entregas com lojas físicas parceiras. Segundo o diretor de vendas da Mondelez no Brasil, Álvaro Garcia, por causa da redução no valor médio das compras, além das tradicionais parreiras de ovos, a empresa optou por trazer, pela primeira vez na Páscoa, espaços de destaque para os produtos de menor valor, como bombons soltos e barras. 

Com a pandemia de Covid-19 forçando estados e municípios a adotarem medidas que limitam a circulação de pessoas e o funcionamento de estabelecimentos, comerciantes buscam formas de aproveitar a Semana Santa para incrementar as vendas e faturar.

Na tradição católica, a semana em que se celebra a Sexta-Feira Santa e a Páscoa exalta a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. Em tempos normais, a data impulsiona não só as vendas do comércio - principalmente de pescados e de chocolates -, como também o turismo doméstico, já que a sexta-feira é feriado.

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No entanto, pelo segundo ano consecutivo, a celebração ocorre em meio às restrições que afetam não só as cerimônias religiosas, como também as atividades comerciais. Para a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as vendas no varejo em geral devem ser 2,2% inferiores às de 2020, movimentando cerca de R$ 1,62 bilhão – o que, se confirmado, seria o pior resultado desde 2008.

Em nota, o presidente da CNC, José Roberto Tadros, afirmou que a retração nas vendas deste ano se deve não só às restrições de funcionamento do comércio, mas também ao fato de que parte da população viu sua renda cair em um momento em que a desvalorização do real frente ao dólar encareceu a importação de alguns produtos típicos. Segundo a confederação, a quantidade de chocolates importada (2,9 mil toneladas) é a menor desde 2013. A de bacalhau (2,26 mil toneladas), a mais baixa desde 2009.

Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), Ubiracy Fonsêca, os fabricantes de chocolate tiveram que levar em conta a perda de poder aquisitivo de parte dos consumidores para pensar suas estratégias de vendas, mas, ainda assim, o setor está otimista.

“A perda de poder aquisitivo é real. Há muita gente sem emprego, sem poder trabalhar. Tendo isso em vista, as fabricantes de chocolate procuraram oferecer produtos acessíveis à população. Quem não puder comprar um ovo de Páscoa, pode adquirir uma barra de chocolate. A estratégia do setor é oferecer o que o mercado quer”, disse Fonsêca à Agência Brasil.

A quatro dias do domingo de Páscoa, Fonsêca destacou que a indústria de chocolates previa criar, direta e indiretamente, 11.665 vagas de trabalho temporário e superar as 8,5 toneladas vendidas em 2020. Metas que, segundo ele, vão ser atingidas.

“Apesar das dificuldades, estamos otimistas. Até porque, cerca de 80% das vendas de ovos de Páscoa acontecem nos supermercados, que estão funcionando normalmente em quase todo o país. Além disso, muitos comerciantes se prepararam para atender aos consumidores pela internet”, comentou o presidente da Abicab, garantindo que as vendas online, que já vinham crescendo ano a ano, deram um salto após o início da pandemia.

O gerente de Marketing, Francisco Alves de Faria Neto, confirma a importância do comércio digital. Com duas lojas físicas no Distrito Federal e uma clientela estabelecida ao longo de 20 anos, a Casa do Chocolate expandiu suas vendas para outras unidades da Federação graças à tecnologia.

“Tivemos um aumento das vendas online de cerca de 70% em comparação à Páscoa do ano passado, quando lançamos o site, em meio à pandemia, que nos fez acelerar o processo”, comentou Neto, acrescentando que o comércio eletrônico já representa metade de todas as vendas da empresa.

De acordo com o gerente, também as vendas nas lojas físicas, autorizadas a funcionar por comercializarem alimentos, “vão indo bem”, embora chocolates mais caros, principalmente os importados, tenham vendido menos que o esperado. “Baixou muito o giro de vários dos itens importados que vendemos. Tanto que tivemos que colocar produtos em oferta para não perder mercadoria. Mas, em geral, vendemos muito bem nas últimas semanas.”

PESCADOS

Em Santos (SP), onde o funcionamento de boa parte do comércio e serviços está suspenso até o domingo (4), os comerciantes do tradicional Mercado de Peixes tiveram que se organizar para levar os produtos ainda frescos até a casa dos clientes, que passaram a fazer suas compras por telefone. Ainda assim, de acordo com Alex Vieira, dono de um dos 20 boxes em funcionamento no local, muitos viram as vendas caírem drasticamente.

“No nosso caso, as vendas caíram em torno de 60% a 70%”, afirmou Vieira, cuja família está no ramo há cerca de 40 anos. “Esta é uma situação totalmente nova para todo mundo, incluindo os clientes. Muitos, que comem peixe sempre e são nossos fregueses há tempos, nos telefonaram e anteciparam seus pedidos, mas há também aqueles que gostam de vir ao mercado, de ver o peixe, escolher. Desses, parte não compra sem olhar o produto, não tem uma relação de confiança já estabelecida”, acrescentou o comerciante santista.

O presidente da Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe BR), Francisco Medeiros, destacou que o comércio de pescados comporta diferentes realidades. Segundo ele, para os produtores de peixes cultivados (piscicultores), cujos principais clientes são os supermercados (autorizados a funcionar mesmo onde o lockdown foi adotado), as boas expectativas já se concretizaram.

“Os supermercados não estão sofrendo grandes restrições. Pelo contrário. Estão vendendo muito bem. E, ao contrário da indústria pesqueira marítima, afetada pela pandemia, a piscicultura também não parou. Mantivemos a regularidade, entregando aos compradores as quantidades previamente estabelecidas em contratos e sem aumento nos preços”, comentou Medeiros, estimando que o segmento vendeu cerca de 100 mil toneladas ao longo do último mês.

“Mais uma vez, não voltamos a registrar uma explosão das vendas como as de 2018 e 2019, quando, em alguns locais, chegaram a crescer 300%. Isso não aconteceu, mas, neste ano, também não perdemos vendas. Ao contrário de 2020, quando aí sim, fomos afetados negativamente”, afirmou Medeiros.

HOTELARIA

Outro ramo de atividade que costuma aguardar pelo feriado de Páscoa, o setor hoteleiro é o mais afetado dos três. Segundo o presidente nacional da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH Nacional), Manoel Linhares, a taxa de ocupação dos hotéis de todo o país não deve chegar a 10%, agravando a crise decorrente da pandemia.

"A hotelaria está preparada para receber os hóspedes, adotando todos os protocolos recomendados pelas autoridades sanitárias, mas com parques, restaurantes e outras atrações fechadas em quase todo o país. A situação está muito difícil. Só em São Paulo, 27 hotéis já fecharam as portas, demitiram funcionários e os responsáveis estão decidindo o que fazer com os imóveis", disse Linhares. 

Para ele, o setor precisa urgentemente da promulgação de uma iniciativa semelhante à Medida Provisória 936, de abril de 2020, posteriormente transformada na Lei nº 14.020, que permitiu acordos de redução temporária de jornada de trabalho e salários ou a suspensão de contratos trabalhistas até 31 de dezembro do ano passado.

"Se algo assim não for feito, muitos outros hotéis terão que encerrar as atividades. Atualmente, a hotelaria não tem recursos nem para arcar com os salários e encargos dos cerca de 1,1 milhão de profissionais que emprega em todo o país", disse o presidente da ABIH Nacional.

Ele pediu que o Poder Público promova campanhas para estimular os brasileiros a viajar pelo país depois que a pandemia estiver sob controle, e que governos estaduais e municipais ajudem o setor reduzindo impostos e taxas, mesmo que temporariamente, e renegociando tarifas de serviços essenciais. "Neste momento difícil, um desconto no IPTU [Imposto Predial e Territorial Urbano, cobrado pelas prefeituras] ou no ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, estadual] cobrado na conta de luz pode ajudar a manter negócios e preservar empregos", concluiu.

Levantamento divulgado nesta semana pela Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Amendoim e Balas (Abicab) mostra detalhes sobre a geração de trabalho para a Páscoa deste ano. De acordo com a entidade, as fábricas brasileiras de chocolates criaram 14 mil vagas temporárias diretas e indiretas.

A Abicab informa que o planejamento para a produção de produtos focados na Páscoa começa, geralmente, 18 meses antes do período. Já no que diz respeito às contratações, os processos seletivos para as vagas temporárias foram iniciados em setembro de 2019.

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“As posições temporárias contemplam tanto a linha de produção quanto os pontos de venda. Só nas fábricas há um incremento de cerca de 16% no volume de mão de obra no período. A produção de 2020 está em andamento”, analisa a Associação.

Para o presidente da Abicab, Ubiracy Fonsêca, o costumeiro consumo de chocolate por parte dos brasileiros pode explicar as contratações momentâneas. “Presentear com chocolate na Páscoa é uma tradição no Brasil, por isso, as indústrias investem constantemente em inovação para fazer frente a esta demanda e contribuir, durante este período, para o aquecimento da economia e a movimentação do varejo”, explica o presidente, conforme informações da assessoria de imprensa da Associação.

A Itália deu nesta quinta-feira (28) o primeiro passo para reverter - ao menos em parte - uma regra que não considera absorventes femininos como itens de primeira necessidade e faz com que eles paguem mais impostos do que produtos como cerveja, chocolate, folhetos eleitorais e selos de coleção.

Atualmente, o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) contra absorventes é de 22%, a maior alíquota cobrada na Itália, mas o governo chegou a um acordo para reduzir essa cifra para 5%, porém apenas no caso de produtos biodegradáveis.

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A medida será inserida no Decreto Fiscal, projeto do governo para reformular parcialmente o sistema tributário do país. "É um primeiro sinal de atenção para milhões de jovens e mulheres no Decreto Fiscal, no qual trabalhamos muito com as deputadas", disse no Twitter o ministro da Economia da Itália, Roberto Gualtieri.

Já sua vice, Laura Castelli, afirmou que a medida é um "sinal civilizatório e com uma visão 'verde'". Nos últimos anos, diversas tentativas de reduzir o imposto sobre absorventes foram barradas no Parlamento italiano, que tem dois terços de seus assentos nas mãos de homens.

O Decreto Fiscal deve ser apresentado pelo governo nas próximas semanas e entrará em vigor imediatamente, mas o Parlamento terá até 60 dias para validá-lo. 

Da Ansa

Nesta Páscoa, os chocolates estão, em média, 5,7% mais caros, conforme aponta o levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que foi divulgado nesta terça-feira (2).

O aumento do preço se deve ao dólar mais alto, que também elevou o custo de importação de outros produtos típicos do feriado da Semana Santa, como o azeite de oliva e peixes, como o bacalhau.

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Segundo a pesquisa, nos 12 meses encerrados em março, os bens e serviços tipicamente mais demandados pela Páscoa acumulou oscilação média de preços de 4,6%, taxa inferior a observada às vésperas do feriado do ano passado, que foi de 5,9%.

Contudo, a confederação prevê um crescimento de 1,5% nas vendas do varejo voltadas para a data. Se confirmada a previsão, este será o terceiro ano seguido de aumento real das vendas. A estimativa é de que os estabelecimentos do varejo alimentício lucrem em torno de R$ 2,4 bilhões com as vendas relacionadas à Semana Santa.

O estudo indica ainda que nesta Páscoa aproximadamente 10,7 mil novos postos de trabalho temporário devem ser gerados por supermercados, que respondem por cerca de 65% do total de vagas a serem oferecidas. O salário médio de admissão, de acordo com a CNC, é de R$ 1.267.

A Mondelez International, empresa que está entre as maiores produtoras de snacks do mundo, está expandindo sua distribuição na América Latina com o lançamento de uma linha exclusiva de chocolates Oreo para o México. Os novos produtos serão fabricados no Brasil. A novidade faz parte da estratégia da empresa de investir para desenvolver o mercado de chocolates e impulsionar o consumo na região.

No México, o consumo de chocolate é de cerca de 600g enquanto os brasileiros consomem cerca de 2kg por ano. "Temos uma longa história de sucesso e expertise em formatos de impulso, a exemplo de Sonho de Valsa e Ouro Branco, produtos que estão no coração dos brasileiros. Estamos usando essa experiência para estimular crescimento da categoria na América Latina", conta Flavio Ackel, diretor de Inovação em Chocolate para Mondelez International na América Latina. 

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Ao todo, quatro novos produtos serão fabricados na planta paranaense: uma bolinha coberta com chocolate, recheada com creme suave e pedaços crocantes de biscoitos Oreo; uma barra de chocolate de formato diferenciado recheada com creme suave e pedaços crocantes de biscoitos Oreo; e duas versões de barras crocantes – o tradicional tablete de chocolate – uma com chocolate branco, outra com chocolate ao leite, ambas recheadas com pedaços crocantes de biscoitos Oreo.

Nos últimos três anos, a fábrica de Curitiba recebeu um investimento de US$ 180 milhões em tecnologias, inovação e estrutura. A planta vem se consolidando cada vez mais como centro de excelência na produção de snacks não apenas na América Latina, mas mundialmente, exportando produtos para 11 países: Estados Unidos, México, Costa Rica, Colômbia, Peru, Chile, Argentina, Paraguai, Uruguai, Espanha e Marrocos.

Com informações da assessoria

A empresa de segurança PSafe emitiu um alerta nesta quarta-feira (14) sobre um novo golpe do WhatsApp que promove uma falsa promoção de Páscoa prometendo um vale-presente no valor de R$ 800 para a compra de chocolates. O objetivo dos cibercriminosos, segundo a PSafe, é tentar conseguir informações pessoais das vítimas. De acordo com a companhia, 300 mil pessoas já receberam o link falso.

Como em outras fraudes, o golpe está sendo disseminado através de um link malicioso pelo WhatsApp. A mensagem promete supostos vale-presentes no valor de R$ 800 para os usuários. Ao clicar no link, o usuário é levado a uma página falsa para responder algumas perguntas.

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Para prosseguir, após responder as perguntas, é necessário dar uma permissão para receber o falso presente. Mas, na verdade, a vítima estará autorizando o recebimento de notificações enviadas por hackers em seu celular.

"Tanto a URL que está circulando pelo WhatsApp quanto os falsos e-commerces têm como objetivo roubar dados pessoais e financeiros para depois utilizá-los em outros golpes, como inscrição em serviços pagos de SMS e compras nos cartões de crédito das vítimas", explica o diretor do laboratório DFNDR Lab, que pertence à PSafe, Emilio Simoni.

Para não cair em armadilhas como esta, o especialista ressalta a importância de manter um antivírus instalado no celular, de preferência, com funções anti-hacking e anti-phishing. Além disso, é importante que o usuário crie o hábito de se certificar se as páginas de promoção realmente foram criadas pelas marcas que elas indicam pertencer.

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A Vigilância Sanitária do Recife intensificará as fiscalizações para a Semana Santa. A Operação Pescado passará por mercados públicos, supermercados e feiras livres, de forma definitiva, na quinta (24) e sexta-feira (25), das 7h às 15h. A ação de vistoria foi iniciada na última semana. 

De acordo com o órgão, a meta é garantir a venda de produtos em bom estado de higiene e conservação, sem risco à saúde do consumidor. Maísa Belfort, gerente interina da Vigilância Sanitária, elucida que as penas vão “desde a apreensão do produto até a aplicação de processo administrativo-sanitário, podendo resultar em pagamento de multa”. 

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Além da venda de peixes, o órgão também recorda a necessidade da comercialização devida de chocolates, em local fresco e arejado, longe da exposição direta da luz solar. Os clientes devem estar atentos se as embalagens estão sem furos, nem amassadas, além de conter a data de validade e informações nutricionais. 

A gigante dos chocolates Mars ordenou nesta terça-feira a retirada de suas barras Mars, Snickers e Milky Way Mini das lojas da Alemanha, depois de ser localizado um elemento plástico em um dos produtos do grupo.

O recall de todos os produtos com data de vencimento entre 19 de junho de 2016 e 8 de janeiro de 2017 também diz respeito aos bombons Celebrations.

Com a chegada da 24° edição do Festival de Inverno de Garanhus nesta quinta-feira (17), os fornecedores de chocolates estão otimistas. Todo ano, o setor chega a faturar 30% a mais no período que o evento é realizado. O festival segue até o dia 26 de julho. 

Muitos atelês já começaram a produção dos doces. Um dos mais tradicionais fabricantes de chocolate da região, Flávio Murilo, começou a fabricar o produto no ano de estreia do Festival, em 1990. Para este ano, as duas lojas do empresário vão fornecer mais de 250 variedades de chocolates. "De vendas o festival de inverno é sem dúvida o melhor período. Como se fosse uma feira pra gente, é a nossa época de faturar. Esse ano temos 250 produtos diferentes. A gente tem sempre se dado bem", acrescentou Murilo. 

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De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do município de Garanhuns, vários setores do comércio da cidade devem ter o faturamento de 30% a mais em relação a períodos normais e uma movimentação econômica de 10% a mais em relação ao ano de 2013.

Quanto mais chocolate consumir a população de um país, mais prêmios Nobel vai conquistar, o que prova que o cacau pode aumentar a capacidade mental de seus consumidores, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira na respeitada revista médica New England Journal of Medicine.

Os flavonoides, poderosos antioxidantes presentes nos grãos de cacau, o chá verde e o vinho tinto demonstraram a capacidade de reduzir o risco de demência e melhorar a função mental nos idosos, explica Franz Messerli, da Universidade de Columbia (Nova York) e autor da pesquisa.

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"Dado que o chocolate hipoteticamente pode melhorar a função cognitiva nos indivíduos e, por isso, a população em seu conjunto, me perguntava se poderia existir uma correlação entre o consumo de cacau em um país e a capacidade mental de sua gente", disse ainda, com um toque de humor.

"Que eu saiba, não há dados disponíveis que meçam as funções mentais de toda uma nação", acrescentou. "Portanto, é concebível que o número total de prêmios Nobel per capita possa dar alguma medida da função cognitiva geral de um país", acrescentou.

Segundo suas observações, "há uma correlação significativa surpreendente entre o consumo de chocolate per capita e o número de prêmios Nobel por cada dez milhões de pessoas em um total de 23 países".

A Suíça encabeça tanto o número de prêmios Nobel como a quantidade consumida de chocolate, afirma Messerli, que diz ter utilizado as estatísticas de consumo fornecidas por diferentes fabricantes.

Estados Unidos, França e Alemanha se encontram no meio, enquanto a China, o Japão e o Brasil estão no final da classificação.

A Suécia é a exceção. Enquanto, segundo os cálculos, com 6,4 quilos de chocolate consumidos por habitante por ano os suecos deveriam ter conquistado cerca de 14 prêmios Nobel, na realidade acabaram levando 32 ao todo.

Há duas explicações possíveis, ironizou o pesquisador: "O Comitê Nobel de Estocolmo pode ter favorecido os suecos, ou os suecos podem ser particularmente sensíveis aos efeitos do chocolate".

O cientista acrescentou que estes dados se baseiam no consumo médio por país e que a quantidade de chocolate consumida individualmente pelos ganhadores do Nobel "é desconhecida", da mesma fomra que as doses acumuladas de cacau necessárias para aumentar as possibilidades de ganhar um Nobel.

O Centro de Hotelaria e Turismo do Senac Recife oferece o curso de chocolates e doces finos. A turma inicia no dia 30 de julho e segue até 8 de agosto, das 14h às 17h. As aulas serão demonstrativas e com degustação.

Durante o curso, os alunos vão aprender a preparar receitas de chocolates e doces finos tipo Gianduia, surpresa de damasco, doce caramelizado, doce trufado, entre outros.

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As inscrições devem ser realizadas na Central de Atendimento do Senac, localizada na avenida Visconde de Suassuna, 500, em Santo Amaro. Mais informações pelos telefones 0800-081-1688 / 3413-6728 / 3413-6729 / 3413-6730.

Os alimentos mais consumidos durante o período da quaresma (principalmente na Semana Santa), como azeite, pescados, crustáceos, chocolate e bombons, estão sendo fiscalizados rigorosamente pela Vigilância Sanitária. A iniciativa pretende assegurar a qualidade do que é vendido à população duarnte o período. 

Segundo a Vigilância Sanitária do Recife, a falta de espaço para guardar os produtos e o acondicionamento inadequado foram os maiores problemas encontrados nos anos anteriores. O órgão também chama atenção para as condições de estocagem desses alimentos, principalmente com o setor de pescados, que devem estar sob refrigeração ou mantidos sob uma espessa camada de gelo, enquanto os congelados não podem ser descongelados e depois congelados novamente. Já para os pescados industrializados, a temperatura deve ser de acordo com o escrito no rótulo da embalagem.

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Já em relação aos chocolates, especificamente os ovos de Páscoa, o consumidor deve ficar atento ao prazo de validade do produto, a integridade da embalagem e ao seu acondicionamento. A atenção deve ser redobrada caso o doce seja de fabricação caseira, já que a maioria não apresentam informações necessárias na embalagem, como o endereço do fabricante.

Alimentos como crustáceos, pescados e chocolate, se contaminados e ingeridos, podem causar problemas gástricos e intestinais. Entre os principais sintomas estão náuseas, vômito, diarréia, febre, dores abdominais e de cabeça, podendo em alguns casos levar a morte.


Serviço - Para quem quiser tirar dúvidas ou denunciar irregularidades no comércio de alimentos como pescados e chocolates, pode telefonar para a Ouvidoria Municipal de Saúde no 0800 281 1520. O serviço funciona de segunda a sexta, das 7h às 19h. A ligação é gratuita.

Enquanto o período carnavalesco chega ao fim, um novo momento festivo se aproxima com grande força: a Páscoa. De olho nos consumidore se também nos investidores, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) está oferecendo uma oportunidade para os interessados no setor - trata-se da oficina “Novas tendências de Páscoa”, que será realizado nos dias 5 e 6 de março, das 14h às 17h.

Segundo a instituição, os alunos aprenderão na oficina técnicas para fazer bombons, ovos de chocolate além de lembrancinhas que envolvam uma das guloseimas favoritas mundialmente. A oficina é direcionada para pessoas interessadas em abrir seu próprio negócio sazonal, a alunos e profissionais do ramo. A carga horária é de 6h/aula e as inscrições devem ser feitas na Central de Atendimento do Senac, que fica na avenida Visconde de Suassuna, n°500, bairro de Santo Amaro, no Recife.

Mais detalhes informativos podem ser verificados através do telefone 81 3413-6723.

Um caminhão, que transportava chocolate na BR-101, pegou fogo na manhã desta terça-feira (31). Confira as imagens exclusivas do LeiaJá.

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