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Autoridades de Moçambique anunciaram, nesta terça-feira (2), que o número de mortes mortes provocadas pelo Ciclone Idai e as cheias que se seguiram no centro do país chegam a 598.

O novo balanço foi divulgado pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) e acrescenta 80 mortes ao relatório divulgado ontem.

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O número de famílias afetadas pelo desastre também subiu para 195.287, assim como o número de pessoas atingidas: de 843.729 para 967.014, segundo dados do boletim do INGC. Em relação ao número de feridos, foram mantidos os 1.641 divulgados no balanço anterior.

Na semana passada, o governo anunciou o fim das operações de salvamento e resgate. O foco agora é a ajuda humanitária. Atualmente, mais de 32 mil famílias recebem assistência do governo e de organizações nacionais e internacionais .

Nos 136 abrigos em funcionamento estão acomodadas 131.136 pessoas e o número daqueles que são considerados vulneráveis é de 7.422, o que inclui os que perderam as casas, precisam de alimentos ou de algum tipo de assistência. 

As autoridades atualizaram também o número de casas totalmente destruídas, que chega a 62.153 (59.910 no último balanço), parcialmente destruídas (34.139, 33.925 segundo os dados anteriores) e 15.784 inundadas, sendo que a maioria é formada por habitações de construção precária.

*Com informações da Deutsche Welle (agência pública da Alemanha)

Bombeiros que trabalharam no resgate das vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho chegaram hoje (1º) a Moçambique para auxiliar as vítimas do ciclone Idai. A missão humanitária, batizada de “Operação África” conta com 20 militares do corpo de bombeiros e 20 homens da Força Nacional Brasileira, que devem permanecer em solo africano durante 15 dias.

O ciclone chegou a Moçambique em 14 de março, e passou pelo continente até perder força, atingindo também Malaui e Zimbábue. Morreram ao todo 815 pessoas, 501 em Moçambique.  

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Por Thiago Apelbaum

 

Assim como a UFPE, o Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) está recebendo doações para as vítimas do ciclone Idai, que atingiu os países de Moçambique, Zimbábue e Malawi. Itens de higiene pessoal estão sendo arrecadados.

Os produtos podem ser entregues até 12h do dia 2 de abril na Coordenação de Eventos da Reitoria (sala A-22), no Campus Recife do IFPE. Creme dental, escova de dente, sabonetes e absorventes são algumas das doações que podem ser feitas.

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De acordo com o IFPE, as arrecadações serão encaminhadas à UFPE e a Universidade ficará responsável por levá-las às vítimas. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 2125-1622. O Instituto fica na Avenida Professor Luís Freire, 500, bairro da Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife.

 

Pouco mais de 10 dias depois de o Ciclone Idai passar por Moçambique, o país está sob alerta do cólera. Segundo as autoridades estrangeiras, há vários registros de mortes em decorrência da doença nos centros de acolhimentos.

Na região da cidade de Beira, a mais atingida pelo desastre, há 228 mil pessoas abrigadas em ambientes sem condições de higiene. A Cruz Vermelha Internacional advertiu que Moçambique enfrenta momento delicado e cercado de ameaças. A comida é escassa.

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O cólera, o tifo e a malária são doenças transmitidas através da ingestão de água ou alimentos contaminados e alastram-se em ambientes de pouca higiene.

Pelos últimos dados, morreram 446 pessoas em Moçambique. Para as agências humanitárias, o desastre em Moçambique tem semelhanças com as tragédias humanitárias do Iêmen e da Síria.

Prevenção

A Cruz Vermelha informou que adotou uma série de medidas para impedir os surtos no país, inclusive com a instalação de dois hospitais de campo de emergência seguirão. Os hospitais podem fornecer serviços médicos, cirurgias de emergência, bem como internação e atendimento ambulatorial para pelo menos 30 mil pessoas.

Um vôo de carga deve desembarcar, nos próximos dias, em Moçambique com voluntários e água tratada para atender 15 mil pessoas por dia.

Fundos de emergência devem fornecer assistência para cerca de 200 mil pessoas, enviando água, saneamento e higiene, abrigo, saúde, meios de subsistência e serviços de proteção nos próximos 24 meses.

O ciclone Idai afetou mais de 1,85 milhão de pessoas em Moçambique, de acordo com as Nações Unidas. A estimativa é que 483 mil pessoas tenham sido deslocadas pelas inundações, que destruíram e submergiram uma área de mais de 3mil quilômetros quadrados.

*Com informações da Cruz Vermelha Internacional e da RTP, emissora pública de televisão de Portugal.

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